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IESC - N2 
Regionalização do SUS - ORGANIZAÇÃO 
ESTADO - macro - micro 
Onde está o SUS? em todo lugar: motéis (obrigatoriedade da disponibilização de 
camisinhas), cachorro quente (vigilância sanitária), pizzaria, shampoo, etc. 
 
MODELOS DE SAÚDE NO MUNDO 
Com relação aos modelos de gestão: nenhum país tem um modelo puro, único, porém em 
alguns se observa uma grande hegemonia de determinada forma de organização e 
financiamento de saúde que caracteriza o modelo. Assim, quando se diz que um país adota 
um determinado tipo de sistema, está se falando, na verdade, do sistema que predomina 
naquele país. 
A. Liberal ou Modelo de Seguros Privados: tem uma organização tipicamente 
fragmentada, descentralizada e com escassa regulação pública , tendência que está 
sendo mudada. A situação que mais se aproxima neste modelo é a dos Estados 
Unidos, onde há mais de 1.500 seguros privados. Em comparação com os outros 
modelos, este limita a ação do estado a uma escassa regulação. 
B. Modelo do Seguro Social: O conceito de seguro social implica num seguro no qual 
a participação é obrigatória. É o que ocorre com o sistema desenvolvido na 
Alemanha. O financiamento é por aporte e contribuições dos empresários e 
trabalhadores. Por definição, só cobrem os contribuintes e seu grupo familiar, 
embora ultimamente exista uma tendência de universalização de cobertura. Todas 
as obras sociais da Argentina são exemplos deste modelo. 
C. Modelo Universalista: Este modelo é caracterizado por financiamento público com 
recursos dos impostos e acesso universal aos serviços que são prestados por 
fornecedores públicos; Os trabalhadores profissionais e não profissionais dependem 
do Estado; Pode existir outras fontes de financiamento além dos impostos, tais como 
pagamentos diretos de usuários e outros insumos. Porém, a maior parte do 
financiamento e gestão é por conta do Estado. 
D. Modelo Assistencialista ou Social democrata: De forma inversa ao modelo 
Universalista a saúde não é um direito do povo, mas sim uma obrigação dos 
cidadãos. O Estado só daria assistência às pessoas incapazes de assumir a 
responsabilidade individual de cuidar da saúde. As ações seriam direcionadas às 
pessoas mais vulneráveis e carentes. Porém, as ações seriam limitadas qualitativa e 
quantitativamente, pois do contrário, poderia contribuir para incentivar as pessoas a 
não se responsabilizarem pela própria saúde. 
 
INVESTIMENTOS EM SAÚDE PÚBLICA: 
Americanos: alto investimento em saúde - preparados para guerra - urgência 
Brasil: abaixo do ideal 
 
DESAFIOS PARA O SUS 
 
Concorrência com o setor privado (trocas de exames e receitas) 
Valorização dos profissionais 
Número elevado de exames “negativos” x desperdícios 
Estrutura inadequada 
Falta de conhecimento 
Fixação de médicos em postos de Assistência Primária da Saúde x questões loco-regionais 
 
ALGUNS RESULTADOS DO SUS 
Maior número de transplantes do mundo 
Maior programa de combate à ISTs 
 
PENSE SUS 
PÚBLICO X PRIVADO 
● Restrições dos serviços e recursos investidos pelo Estado para atender as 
demandas de saúde da população brasileira - setor privado vem atuando sob a 
forma de planos e seguros de saúde, bem como de hospitais, clínicas, laboratórios, 
e consultórios particulares. 
● Contradição entre a proposta de universalidade do SUS e a atuação da rede privada 
● Gestão de unidades de saúde - críticas apontam para a ocorrência de desvios de 
recursos públicos, problemas relacionados ao acesso, relação precária com o 
trabalhador, entre outras questões. 
SAÚDE DA FAMÍLIA 
● Primeiro nível de atenção primária 
● Ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e 
agravos mais frequentes. 
● Equipes multiprofissionais 
● Prestar assistência integral, organizando o fluxo de encaminhamento para os demais 
níveis de atendimento, quando se fizer necessário. 
 
ORGANIZAÇÃO DO SERVIÇO EM REDES 
Integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão de atenção contínua, 
integral, de qualidade, responsável e humanizada, bem como incrementar o desempenho 
do Sistema, em termos de acesso, equidade, eficácia clínica e sanitária; e eficiência 
econômica. 
Funções – Resolubilidade, Organização e Responsabilização. A Atenção Primária à Saúde 
deve cumprir três funções essenciais (MENDES, 2002): 
Resolução: visa resolver a grande maioria dos problemas de saúde da população (85%); 
Organização: visa organizar os fluxos e contra-fluxos dos usuários pelos diversos pontos 
de atenção à saúde, no sistema de serviços de saúde; 
Responsabilização: visa responsabilizar-se pela saúde dos usuários em qualquer ponto de 
atenção à saúde em que estejam. 
Previne doenças evitáveis, evita internações desnecessárias, melhora a qualidade de vida 
da população, previne agravos, propõe tratamento e reabilitação 
 
TRANSIÇÃO EPIDEMIOLÓGICA E DEMOGRÁFICA: mudança na expectativa de vida, 
inversão da pirâmide etária, fatores preponderantes, taxa de natalidade 
Atual perfil epidemiológico brasileiro: caracterizado por uma tripla carga de doença que 
envolve a persistência de doenças parasitárias, infecciosas e desnutrição características de 
países subdesenvolvidos, importante componente de problemas de saúde reprodutiva com 
mortes maternas e óbitos infantis por causas consideradas evitáveis, e o desafio das 
doenças crônicas e seus fatores de risco como sedentarismo, tabagismo, alimentação 
inadequada, obesidade e o crescimento das causas externas em decorrência do aumento 
da violência e dos acidentes de trânsito, trazendo a necessidade de ampliação do foco da 
atenção para o manejo das condições crônicas, mas atendendo, concomitantemente, as 
condições agudas. 
 
PLANO DE CUIDADO - GOVERNABILIDADE 
 
PROJETO TERAPÊUTICO SINGULAR : toda a equipe – NASF e ESFs – envolvida, em 
que todas as opiniões são importantes para ajudar a entender o indivíduo e/ou 
família com alguma necessidade complexa de saúde. 
 
BOLETIM DE ENCAMINHAMENTO (referência e contrarreferência) 
 
MODELO DE ATENÇÃO À SAÚDE NO BRASIL E O SETOR PRIVADO 
SETOR PRIVADO: 
Significativa complexidade - seja pelos diversos subsetores e modalidades: 
Não lucrativo: instituições filantrópicas (Santa Casa de Misericórdia), vinculadas ao SUS 
Lucrativo: exceto as altamente especializadas (ambulatorial e hospitalar), não mantémvínculo com o SUS - medicina supletiva: planos de saúde 
A) Cooperativa médica 
A cooperativa médica mais conhecida é a Unimed 
Uma cooperativa é uma sociedade de pessoas, constituída para prestar serviços aos 
associados. 
Repartição dos resultados entre os associados 
É possível que o cooperado participe da gestão - gestão democrática. 
Não existe vínculo empregatício entre a Cooperativa e seus associados, nem entre a 
cooperativa e os tomadores de serviços dela 
Formadas por médicos cooperados, responsáveis pelo atendimento aos usuários em 
consultórios, hospitais, clínicas ou laboratórios. 
Pré-pagamento dos serviços por meio de mensalidade ou custo operacional das 
despesas por atendimentos efetivamente realizados. 
Algumas cooperativas comercializam e operam planos de saúde. 
Normalmente o usuário não escolhe o médico que irá lhe atender. 
 
B) Autogestão 
 
Administração de planos de saúde na qual a própria empresa ou outro tipo de 
organização institui e administra, sem finalidade lucrativa , o programa de assistência à 
saúde de seus beneficiários, configurando-se como forma de organização social fundada 
nos princípios de solidariedade, cooperação, apoio mútuo, autonomia e auto-organização e 
representa uma mobilização social que nasce da consciência comunitária em determinado 
contexto. 
Os planos de saúde, na modalidade de autogestão, possibilitam maior facilidade de 
comunicação entre beneficiários e gestores do plano. 
Oferecem uma cobertura adequada ao perfil de seus beneficiários a um custo de 
acordo com suas possibilidades, além de garantir a participação dos beneficiários na gestão 
de seu próprio plano de saúde. 
1) Gestão Participativa – participação dos beneficiários nas decisões, sejam 
operacionais, sejam estratégicas. 
2) Custo – como as autogestões não visam lucro, o controle dos custos torna-se 
fator importante para a gestão do plano. Com o contato direto com os prestadores é mais 
fácil administrar os custos, negociar preços e serviços. 
3) Flexibilidade – como é administrado em conjunto com seus beneficiários, o plano 
de autogestão apresenta maior flexibilidade que as operadoras de mercado seja na 
contratação da rede credenciada, seja na relação com o beneficiário. 
4) Rede Credenciada - devem operar por meio de rede de profissionais e 
instituições diretamente credenciadas; 
5) Promoção à saúde – é mais fácil o mapeamento de riscos e o desenvolvimento 
de programas de promoção da saúde e prevenção de doenças voltadas às características e 
necessidades da população assistida. 
Plano médico de uma Autarquia Federal . 
● vinculadas a entidades públicas ou privadas patrocinadoras, instituidoras ou 
mantenedoras; 
● sob a forma de associação ou fundação, definida para uma categoria profissional 
específica e dependentes, sem necessidade de nenhum tipo de financiamento; 
● modelo de autogestão que pode operar planos de saúde, tendo essa função sendo 
exercida pelo seu setor próprio de recursos humanos. 
 
C) Filantropia 
 
São entidades hospitalares sem fins lucrativos e que operam planos de saúde. O 
grande diferencial deste modo de serviço é que é necessário obter um certificado de 
entidade beneficente de assistência social para exercê-lo. 
Esse costuma ser a modalidade das Santas Casas de Misericórdias , associações, 
hospitais de congregação ou sociedades beneficentes. Os locais, além de manterem seu 
viés filantropo, operam planos de saúde. 
Parte do lucro obtido com a venda de planos é revertida para a manutenção da 
estrutura hospitalar, pagamento de profissionais médicos e manutenção dos atendimentos e 
tratamentos gratuitos. 
D) Administradora de benefícios 
Neste tipo de serviço, a pessoa jurídica trabalha contratando planos coletivos para 
oferecê-los a empresas que desejam contar com esse tipo de assistência médica, mas 
optam por não fazer tudo diretamente com as operadoras. 
As administradoras de benefícios são responsáveis por toda a gestão do plano, tais 
como reajuste de valores, manutenção da rede assistencial e toda e qualquer tratativa que 
necessita ser feita com a operadora de plano de saúde. 
Este modelo de negócio funciona oferecendo toda a intermediação de atividades 
necessárias entre a empresa que deseja contratar um plano coletivo e as operadoras de 
planos de saúde. 
E) Seguradoras de saúde 
As seguradoras não possuem rede própria 
Contratante tem a liberdade de realizar qualquer procedimento, consulta ou exame, 
e a seguradora reembolsa este valor posteriormente. 
O prazo máximo para o pagamento ao associado é de 30 dias após a apresentação 
de todos os documentos estipulados em contrato. Estes registros comprovam tudo que foi 
preciso fazer quanto às consultas e procedimentos médicos. 
Essas escolhas são livres, mas devem seguir as cláusulas do contrato assinado 
entre seguradora e cliente. 
As seguradoras também podem atuar oferecendo serviços médicos e hospitalares 
indicados, mesmo que não façam parte de sua rede de associados. 
A operadora do plano paga diretamente a esses referenciados e se livra do risco de 
livre escolha dos contratantes do plano. 
● Vantagens: 
operadora: pode oferecer profissionais de confiança e com preços vantajosos à ela 
associado do plano : tem a certeza da indicação de serviços e médicos capacitados 
- importante quando não se têm preferência ou conhecimento sobre o assunto. 
 
http://www.amigaosaude.com.br/blog/por-que-os-empresarios-estao-adotando-os-planos-de-saude-coletivos/?utm_source=blog&utm_campaign=rc_blogpost

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