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CALDEIRAS Senai/Lauro de Freitas– Automação Industrial Carlos Eduardo Oliveira da Silva Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial As Caldeiras são sistemas projetados para aquecer ar ou água para produzir calor ou energia. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial As Caldeiras podem ser classificadas de acordo com: • Classes de Pressão; • Grau de Automação; • Tipo de Energia Empregada; • Tipo de Troca Térmica; • Tipo de montagem; • Circulação de água; • Sistema de tiragem; • Tipo de sustentação. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial O mercado contemporâneo conta com diferentes Tipos de Caldeiras à disposição das indústrias – cada uma com características e peculiaridades especialmente desenvolvidas para sanar demandas específicas de operação. Flamotubular Elétrica Aquatubular Cornuália Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial As Caldeiras Flamotubulares são aquelas com tubos de fogo ou fumaça circundados de água. • Baixo rendimento térmico; • Maior espaço ocupado; • Ideal para pequenas instalações; • Simples construção. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial https://www.fimaco.com.br/energia-termica.php As Caldeiras Flamotubulares podem ser dividias em Horizontais ou Verticais. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Nos modelos verticais • Os tubos são verticalmente dispostos em um cilindro que tem suas extremidades fechadas por placas chamadas de espelhos. Neles, a fornalha fica localizada abaixo do espelho inferior. Por meio dessa disposição, os gases resultantes da combustão sobem pelos tubos, garantindo que a água que os envolve seja aquecida e vaporizada. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Já nas caldeiras flamotubulares horizontais • Os gases quentes passam por tubulações internas horizontais. • No tambor de vapor, esses tipos de caldeiras podem contar de 1 a 2 passes de gases. A fornalha conta com paredes de tubos aletados, que contam com água em seu interior e são interligados no tambor de vapor. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial As principais caldeiras horizontais apresentam tubulões internos nos quais ocorre a combustão e através dos quais passam os gases quentes. Podem ter de 1 a 4 tubulões por fornalha. • Cornuália; • Lancaster; • Multitubular; • Locomóvel; • Escocesa. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Horizontal Cornuália É constituída de um tubulão horizontal ligando a fornalha ao local de saída de gases; Funcionamento simples; Rendimento Baixo; Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Horizontal Lancaster É de construção idêntica à anterior, porém tecnicamente mais evoluída; É constituída de dois a quatro tubulões internos; Algumas delas apresentam tubos de fogo e de retorno. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Horizontal Multitubular A queima de combustível é efetuada em uma fornalha externa; Os gases quentes passam pelos tubos de fogo; Queima de qualquer tipo de Combustível. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Horizontal Locomóvel Apresenta uma dupla parede em chapa na fornalha, pela qual a água circula; Fácil transferência de Local; Utilizada em Serrarias e em Campos de Petróleo. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeiras Flamotubular Horizontal Escocesa O modelo de caldeira industrial mais difundido no mundo; É destinada à queima de óleo ou gás; Criada basicamente para uso marítimo. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Ao contrário das caldeiras flamotubulares, nos modelos aquatubulares é a água que circula dentro dos tubos. • O calor adquirido da queima na fornalha passa em volta da tubulação, que é aquecida e transfere o calor para a água ali contida, fazendo com que o vapor seja gerado. • Entre os tipos de caldeiras, esse é o mais indicado quando a finalidade é garantir uma maior produção de vapor. Seu uso se dá principalmente em usinas termoelétricas. • Maior Rendimento; • Maior produção de Vapor; • Maior Superfície de Aquecimento. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial https://www.fimaco.com.br/energia-termica.php Caldeira Aquatubular Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Esquema Básico de uma Caldeira Aquatubular Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Grelha Fixa Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial • Destinam-se a indústrias que precisam de menor geração de vapor. • São utilizadas para geração de vapor saturado no processo e geração de energia e utilizam como combustíveis a biomassa, como lenha em toras, cavaco de madeira, serragem, casca de arroz, resíduos agrícolas, entre outros. • Apresentam também, grelha em escada refrigerada e inclinada, obtendo perfis fluído dinâmicos que garantem maior transferência de calor. Por fim, apresentam facilidade na inspeção e manutenção. Caldeira Flamotubular Grelha Móvel • Apresentam como vantagem, um sistema de combustão do tipo grelha avanço contínuo, que é próprio para a queima de material picado. Em razão disso, os principais combustíveis utilizados são: cavaco de madeira, serragem, maravalha, casca de arroz, resíduos agrícolas entre outros. • A injeção do combustível é feita através de silos dosadores que dosam sobre a grelha a quantidade necessária de combustível, onde as grelhas se movem de forma oscilante, fazendo com que o combustível se mova em três seções distintas, assim dispostas: • A primeira seção promove a secagem do combustível; • A segunda promove a queima dos voláteis; • A terceira, promove a queima do carbono fixo. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Flamotubular Grelha Móvel Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Caldeira Elétrica • É um equipamento cuja função é basicamente a produção de vapor por meio do aquecimento de água, através de resistências elétricas em cobre ou aço inoxidável, roscadas ou flangeadas, removíveis, facilitando sua manutenção. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controles típicos na Caldeira - Variáveis de Processo Para um perfeito funcionamento as caldeiras precisam ter algumas variáveis bem controladas e as mais importantes encontrados nas caldeiras são os enumerados abaixo: Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial • Controle de nível do tubulão; • Controle de vazão de água para a caldeira; • Controle de vazão de vapor saindo da caldeira; • Controle de pressão do vapor produzido; • Controle de vazão de ar; • Controle de vazão de combustível; • Controle de excesso de ar. Representação dos principais controles de uma caldeira • No esquema aparecem os principais controles de uma 29 caldeira e o sistema de controle distribuído (SDCD) de uma usina geradora de energia. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial O controle de nível do tubulão • O controle de nível do tubulão tem como objetivo manter o nível da água da caldeira dentro dos limites operacionais desejados. Este controle é feito variando a vazão de água de alimentação do tubulão (HOUTZ, 2006) Os principais problemas relacionados ao controle de nível são os fenômenos de expansão e contração e as variações na pressão da água de alimentação. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Nível- A um Elemento • Este sistema de controle terá sua utilização limitada aos casos de caldeiras pequenas, onde o nível não é uma variável muita crítica. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Nível – Controle a Dois Elementos • Controle antecipatório com realimentação: a vazão de vapor fará a correção antecipadado nível e a realimentação será feita pelo transmissor e pelo controlador de nível. Neste tipo de malha, a água de alimentação deve ter pressão constante! Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Nível – Controle a três Elementos • Esta malha utiliza controle antecipatório (vazão de vapor) com realimentação (controlador de nível), combinando com controle cascata A vazão de água será mantida pela malha escrava de controle de água, em função do ponto de ajuste recebido do somador. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Vazão do Ar de combustão • A vazão de Ar pode ser controlada alterando-se a a rotação do ventilador ou, no caso de ventilador que opera com velocidade constante alterando se uma das características do sistema de ventilação. • Os sistema de ventilação que operam com rotação variável são mais eficientes (controlam a vazão sem introduzir perda de carga no processo) em menos ruidosos, porém em função do custo relativamente alto de implantação deste tipo de sistema, sua utilização tem se restringido a aplicações específicas/particulares. • O sistema de vazão constante são mais utilizados, pela sua simplicidade e custo beneficio. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Combustão de Combustíveis líquido/gasoso As malhas de controle de combustão de caldeiras utilizando combustível liquido e ou gasoso mantém a pressão do vapor, variando a vazão de combustível e do ar de combustão injetado no(s) queimador(es). Ou seja, quanto maior a vazão do combustível e do ar de combustão, maior a troca de calor, maior a produção de vapor, grandezas diretamente proporcionais. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle Simplificado de combustão com acionamento mecânico • Utiliza apenas um contrilador (PRC). • Este controlador controla a pressão do vapor atuando no acionador mecânico, que por sua vez posicionou damper de ar e a válvula de combustível através de alavancas. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle Simplificado de combustão com acionamento independente • O sistema de controle pode ser melhorado se a válvula de combustível e o acionador do damper de ar forem acionados de forma independente pelo controlador de Pressão. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle Simplificado de combustão com medição de vazão do ar e do combustível • Neste caso se utiliza a medição e controle se da através de transmissores e controladores específicos para o ar de combustão e combustível. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle Simplificado de combustão com medição de vazão do ar e do combustível com ajuste de razão • Neste caso se utiliza um rele de razão(FY) entre os transmissor e o controlador de vazão do ar de combustível. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de combustão em Série com combustível Seguindo o Ar • O (PRC) dá o ponto de ajuste do (FIC), enquanto a vazão do ar de combustão medida pelo (FT), após passar pelo extrator(FY) e pelo relé de razão (FY), é enviado como ponto de ajuste do (FIC). Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de combustível em Série com o Ar Seguindo combustível • O (PRC) dá o ponto de ajuste do (FIC), enquanto a vazão do combustível medida pelo (FT), após passar pelo extrator (FY), é enviada como ponto de ajuste do (FIC). Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Combustão Paralelo • São utilizadas duas malhas de controle de vazão independentes, sendo uma para o ar de combustão e outra para combustível. • O ponto de ajuste dos dois controladores de vzão é variado paralela e simultaneamente pelo (PRC). Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Combustão por limite cruzado • São utilizados dois relés seletores, sendo um seletor de sinal baixo e outro de sinal alto. A utilização destes relés permite operar com baixos valores de excesso de ar, sem que ocorram problemas de combustão. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Controle de Temperatura do Vapor Super Aquecido • No controle de temperatura a um elemento, o (TRC) atua diretamente na válvula de adição de água de dessuperaquecimento (TV), de forma a manter a temperatura do vapor na saída do superaquecedor secundário, de acordo com o ponto de ajuste. • Além deste existe ainda o controle de temperatura a dois e três elementos. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial Outros Controles típicos na Caldeira - Variáveis de Processo Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial • Podemos citar ainda outros tipos de controles de variaveis CONTROLE DE PRESSÃO NA CAMARA DE COMBUSTÃO SISTEMA DE SEGURAÇA – MANUA, SEMI-AUTOMATICO E AUTOMATICO. CONTROLE DE TEMPERATURA DO PRÉ-AQUECEDOR DE AR Referências • CEFET-MG. IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE AUTOMAÇÃO, CONTROLE E SUPERVISÃO DA COMBUSTÃO EM UMA CALDEIRA. <http://www2.dee.cefetmg.br/wp- content/uploads/sites/18/2017/11/TCC_2017_1_TLQueiroz.pdf>. Acesso 09, de junho de 2020. • sistema-de-instrumentacao-e-automacao-de-caldeira-com-combustiveis- alternativos. <http://186.202.79.107/download/sistema-de-instrumentacao-e- automacao-de-caldeira-com-combustiveis-alternativos.pdf>. Acesso 09, de junho de 2020. • Egidio Alberto Bega. LIVRO. Instrumentacao Aplicada Ao Controle de Caldeiras. Carlos Eduardo - Senai LF - Técnico em Automação Industrial http://www2.dee.cefetmg.br/wp-content/uploads/sites/18/2017/11/TCC_2017_1_TLQueiroz.pdf http://186.202.79.107/download/sistema-de-instrumentacao-e-automacao-de-caldeira-com-combustiveis-alternativos.pdf
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