Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Controle Químico de Pragas Prof. Geraldo Carvalho E-mail: gacarval@den.ufla.br Mecanismo de Ação dos Inseticidas Geraldo Carvalho O que é inseticida? São compostos químicos que aplicados direta ou indiretamente sobre os insetos, em concentrações adequadas, provocam a sua morte. Geraldo Carvalho Agroquímico Ideal: Ilusão ou Realidade? EFETIVO Excelente eficácia biológica Compatível com programas de MIP Efeito residual adequado COMPATÍVEL COM O AMBIENTE Baixa toxicidade para organismos benéficos (seletividade) SEGURO PARA O USUÁRIO Baixa toxicidade Formulações adequadas Estabilidade em armazenamento RENTÁVEL Relação custo/benefício Amplo espectro Capacidade competitiva Defensivo Ideal Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Grupos de Inseticidas ◦ Neurotóxicos ◦ Reguladores de Crescimento de Insetos ◦ Inibidores da Respiração Celular ◦ Outros Fagodeterretes Desintegradores do mesêntero Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam no sistema nervoso dos insetos 1. Elementos do sistema nervoso de insetos Elemento básico: célula nervosa (= neurônio) Corpo celular Dendritos Axônio Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Transmissão de impulso nervoso •Processos Elétricos: Transmissão Axônica •Processos Químicos: Transmissão Sináptica SINÁPSE: A fenda que separa dois neurônios Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotóxicos ◦ Atuam na Transmissão Sináptica Inibidores da enzima acetilcolinesterase ◦ organofosforados e carbamatos Agonistas da acetilcolina ◦ nicotina, neonicotinoides e spinosinas Antagonistas da acetilcolina ◦ cartap Agonistas do GABA ◦ avermectinas e milbemicinas Antagonistas do GABA ◦ ciclodienos e fenil-pirazois Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Fonte: Celso Omoto Geraldo Carvalho Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Sinapse Axônio Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima acetilcolinesterase (Acetilcolina Ác. Acético e Colina) Canais de Na+ Canais de Cl- Transmissão do Impulso Geraldo Carvalho Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Fosforados e Carbamatos ligam-se à Acetilcolinesterase, inibindo a sua ação excitação - tremores - morte! Inibidores de Acetilcolinesterase Enzima: Acetilcolinesterase Geraldo Carvalho Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Neonicotinoides imitam a (acetilcolina) – imidacloprid Provado 200 SC: insetos sugadores excitação - tremores - morte! Enzima: Acetilcolinesterase Agonistas da Acetilcolina Ex.: imidacloprid Acetilcolinestarase não consegue degradar as moléculas de neonicotinoides. Membrana Pós-sináptica Membrana Pré-sináptica Receptor de ACh Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina O spinosad liga-se ao receptor nicotínico ou nicotinérgico de acetilcolina (em sítio distinto da ligação por neonicotinoides) provocando uma mudança na conformação excitação - tremores - morte! Tracer (lagartas), Success (moscas das frutas Agonistas de Acetilcolina Ex.: spinosad Enzima: Acetilcolinesterase Mecanismo de Ação dos Inseticidas Antagonistas da acetilcolina ◦ Cartap Cartap tem ação contrária à da acetilcolina Compete com a acetilcolina pelos seus receptores Conhecidos também como bloqueadores dos receptores nicotínicos da acetilcolina A intoxicação é observada a partir da interrupção da transmissão de impulso nervoso. Principais sintomas: paralisia e eventual morte. Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotransmissores Acetilcolina: Excitatório, presente no sistema nervoso central Glutamato: Excitatório, presente em junções neuromusculares Octapamina: Excitatório, associados a neurônios dorsal mediano despareado GABA: Inibitório, presente no sistema nervoso central de insetos e junções neuromusculares Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas •Processo Normal: Após a ligação normal de GABA ao seu receptor pós-sináptico, há um aumento na permeabilidade da membrana aos íons cloro (Fluxo de Cl- para dentro da célula nervosa), o que desencadeia o mecanismo inibitório do sistema nervoso. Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Antagonistas do GABA - Fenilpirazóis (Fripronil; Ethiprole) •Antagonizam a ação do neurotransmissor inibitório GABA (ácido γ-amino butírico). • Impedem que, após a transmissão normal de um impulso nervoso, se desencadeie o processo normal de inibição que restabelece o estado de repouso do sistema nervoso central. •Os ciclodienos e fenilpirazois afetam este mecanismo fisiológico, impedindo a entrada de ions Cl- no neurônio e assim antagonizando o efeito “calmante” do GABA. •Sintomas de intoxicação: tremores, convulsões e, eventualmente, colapso do sistema nervoso central e morte. Mecanismo de Ação dos Inseticidas Agonistas do GABA ◦ avermectinas e milbemicinas • Agem de forma diferente dos antagonista do GABA. • As avermectinas competem com o GABA, ligando-se ao seu receptor específico na membrana pós-sináptica e estimulando o fluxo de Cl- para o interior da célula nervosa, desta forma “imitando” o efeito calmante do GABA. • Ligação irreversível. • Sintomas: Ataxia e paralisia • Alimentação e oviposição cessam pouco tempo após a exposição, mas a morte propriamente dita ocorre depois de alguns dias. • Ex. abamectina; benzoato de emamectina Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Transmissão de impulso nervoso •Processos Elétricos: Transmissão Axônica •Processos Químicos: Transmissão Sináptica SINÁPSE: A fenda que separa dois neurônios Na + Canal de Sódio Corte transversal de uma célula nervosa Condição normal: Na+ entra na célula, desencadeando a transmissão do impulso nervoso K + Canal de Potássio Membrana do Axônio Canal de Cloro Transmissão Axônica Geraldo Carvalho Na + Condição alterada: Na+ continua entrando na célula nervosa, causando impulsos repetitivos exaustão e morte Moduladores de canais de Na + PIRETRÓIDES e DDT Canal de Sódio Membrana do Axônio Corte transversal de uma célula nervosa Geraldo Carvalho Na + Condição alterada: os canais de Na+ ficam fechados, bloqueando o fluxo de Na+ para o interior da célula, impedindo a transmissão dos impulso nervosos paralisia e morte Bloqueadores de canais de Na + OXADIAZINAS (Indoxacarb: Rumo; Avaunt) Canal de Sódio Membrana do Axônio Corte transversal de uma célula nervosa X Mecanismo de Ação dos Inseticidas Neurotóxicos ◦ Atuam na Transmissão Axônica Moduladores de Canais de Na ◦ piretroides e DDT Bloqueadores de Canais de Na ◦ oxadiazinas Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Membrana Pré-sináptica receptores Sinapse Axônio Síntese & liberação de neurotransmissor : Acetilcolina Enzima : Acetilcolinesterase Ciclodienos, Fiproles Neonicotinóides, spinosinas OP s, Carbamatos Canais de Na+ Canais de Cl- Piretróides, DDT, Indoxacarb Abamectina Membrana Pós-sináptica Indoxacarb= oxadiazinas Inibidores da enzima acetilcolinesterase Agonistas de acetilcolina Moduladores de canais de sódio Agonistas de GABA Antagonistas de canais de sódio mediados por GABA Muscle Cell Membrane lumen cytosol RyR RyR Internal calcium ions store (Clorantraniliprole) – Ampligo, Premio RyR Ryanodine Receptor Calcium ions - saída Antagonistados Receptores de Rianodina (Grupo 28) – Cyazypyr e Rynaxypyr Modo de Ação no Sistema Muscular – transm. axônica =paralisia alimentar, paralisia e morte pelo acúmulo de cálcio nas células musculares das lagartas - Cyantraniliprole = Benevia (diamidas antranílicas) Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos • QUITINA: principal componente do exosqueleto dos insetos, só é produzida por insetos e por alguns organismos aquáticos – interferência na produção de quitina - um alvo seletivo para inseticidas • Os sintomas se manifestam na muda de pele • Diflubenzuron (Dimilin) foi o primeiro exemplo • Outros: Lufenuron (Match), Hexaflumuron (Trueno), Gallaxy 100 EC, Rimon 100 EC Inibidores da Síntese de Quitina Mecanismo de Ação dos Inseticidas Fonte: Celso Omoto Reguladores de Crescimento de Insetos Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos • Os juvenóides imitam a ação do Hormônio Juvenil (HJ), impedindo que as lagartas empupem (metamorfose incompleta). Ex. Metoprene, piriproxifen (Cordial) Juvenóides (agonistas do HJ) Anti-Juvenóides (antagonistas do HJ) • Os anti-HJ interferem na síntese de HJ. Ex. precocenos Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Que atuam como Reguladores de Crescimento de Insetos Agonistas de Ecdisteroides • Provocam uma aceleração no processo da ecdise. Ex. tebufenozide (Mimic 240 SC) e methoxyfenozide (Intrepid 240 SC) Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas MUDA TÍPICA (LARVA / LARVA) EM LEPIDOPTERA Síntese da nova cuticula (cont.) Deslocamento da cápsula da cabeça (apólisis) Reabsorção do fluído da muda Síntese da nova cutícula Escape da cutícula anterior (ecdise) Pára de comer Alimentação normal se reinicia a alimentação Tempo N iv el re la ti vo d e 2 0 -O H ec d is o na na he m o li nf a Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas MAC MODO DE AÇÃO EM LEPIDOPTERA Deslocamento prematuro da cápsula da cabeça (apólise: 15-20 h) Declinação lenta inibe síntese da nova cutícula, reabsorção do fluido de muda, e liberação do hormonio da eclosão. Fracasso de escapar da cutícula anterior (ecdise) pára de comer (12-24 h) Dose oral Alimentação normal Morte (24-72 h) Tempo N iv el re la ti v o d e M et o x if en o zi d e n a h em o li n fa Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Reguladores de Crescimento de Insetos Inibidores da Síntese de Quitina ◦ benzoilfenilureias, buprofezin1 e ciromazina1 1 = possuem mecanismos diferenciados Agonistas do Hormônio Juvenil ◦ Juvenoides (p.ex. Piriproxifen, metoprene , fenoxicarb) Antagonistas do Hormônio Juvenil ◦ anti-juvenoides (precocenos) Agonistas de Ecdisteroides ◦ MACs (p.ex. tebufenozide e methoxyfenozide) Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Inibidores da Respiração Celular ◦ Inibidores do Transporte de Eletrons - MET ◦ p.ex. rotenona, fenazaquin, piridaben, fenpiroximate, dicofol** ◦ Inibidores da Síntese de ATP ◦ dinitrofenóis (dinocap, binapacril, etc.) ◦ organoestânicos (cihexatin, oxido de fenbutatin, etc.) ◦ pirroles (chlorfenapyr) ◦ Inibidores da ATPase ◦ p.ex. propargite e diafentiuron ** sítio II Geraldo Carvalho Mecanismo de Ação dos Inseticidas Outros ◦ Pimetrozine ◦ fagodeterrentes - causa bloqueio na alimentação de insetos sugadores, paralisando a glândula salivar dos afídeos (Plenum WG; Chess 500 WG). ◦ Azadirachtina ◦ ação fagodeterrente e hormonal ◦ Bacillus thuringiensis - Bts ◦ as endotoxinas de Bt atuam como desintegradores das células epiteliais do mesêntero. Geraldo Carvalho Geraldo Carvalho Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Geraldo Carvalho Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Preparo da Calda Aplicação Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Rótulo de Defensivo Agrícola Classificação Toxicológica dos Defensivos Agrícolas Geraldo Carvalho TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE INSETICIDAS Geraldo Carvalho ALVOS BIOLÓGICOS INSETOS PRAGAS FUNGOS, BACTÉRIAS PLANTAS INVASORAS OBJETIVOS DA TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO - Aplicação na quantidade necessária; - Aplicação com economia; - Mínimo de contaminação ambiental. TIPOS DE APLICAÇÃO - VIA SÓLIDA • Pós. Ex. K-Othrine 2 P • Granulado: Ex. isca formicida - VIA GASOSA • Expurgo: Ex. Gastoxin, pastilha (ambiente fechado) - VIA LÍQUIDO • Ex. Regente 800 WG; Alsystin 250 WP; Decis 25 CE. GOTAS PULVERIZADORES E ATOMIZADORES: - HIDRÁULICO: pulverizador costal manual; - ENERGIA PNEUMÁTICA: Pulverizador costal motorizado; - TERMONEBULIZADOR: Pneumático e hidráulico. DILUENTES - Água: principal; óleo (90%) - ph da calda: 5,0 a 6,5 (ideal) COBERTURA Maior cobertura: aumento de volume/ha Gotas mais finas - Gotas finas: alvos no interior das plantas. Ex. para o controle da mosca branca usar cone vazio. - Gotas médias: alvos na superfície das plantas. Ex. lagarta da soja. - Gotas grandes: superfícies planas (bico leque ou plano). - Bicos Cônicos: D ou X; Teejet Ex. Spodoptera spp.: ovos + lagarta na folha = jato cônico - No cartucho: tipo leque em ângulo invertido DOSAGEM/VOLUME DE CALDA/ha PERGUNTAS: - QUAL O VOLUME DE CALDA? • Depende do desenvolvimento da cultura - QUAL A DOSAGEM? • depende da densidade populacional da praga CÁLCULO DE QUANTIDADE DE PRODUTO Ex. 1) Pulgão em batatateira: Pulverizador de barras com 20 bicos espaçados de 80 cm e capacidade de tanque de 1000 litros. a) Alta densidade de pulgões - Agrofit: veja o inseticida “X”, na dosagem de 50 a 100 mL/100 L de água Pergunta: quantos do inseticida “X” por tanque? 100 mL de “X”-------------------------100 L água Z---------------------------------- 1000 L água Z = 1 L do inseticida “X”/tanque b) Mesma cultura e inseto em baixa infestação Agrofit: inseticida “y”, na dosagem de 1 a 2 kg/ha Quantos por tanque? Falta o volume de calda/ha (perguntar ao agricultor) Ex.: 200 L/ha Então: 1 kg inseticida/ha ----------------------- 200 L água/ha X ------------------------------ 1000 L de água/tanque X= 5 kg/tanque Ex. 2: Inseticida “Y” recomendado na dosagem de 50 a 100 mL/100 L de água e volume de 300 L/ha. Tanque de 1000 L. 100 mL----------------100 L de água x------------------------- 1000 L de água x= 1L do inseticida Y por tanque Para uma área de 10h, quanto e “Y” adquirir? 1000 mL de “Y”--------------------------- 1000 L z----------------------------------------------300L/ha Z = 3L Ex. 3: Regent 800 WG para controle de Diabrotica speciosa - Dosagem: 120 + 160 g de i.a./ha (plantio e amontoa) - Qual a dosagem do p.c.? 1000 g p.c. --------------------- 800 g i.a. x----------------------------120 ou 160 g i.a. X = 150 g p.c. (plantio) X = 200 g p.c. (amontoa) DICAS PARA RECOMENDAÇÃO DE INSETICIDAS 1. LAGARTAS a) Sobre as folhas e pequenas (até terceiro ínstar) = Bt, Acilureias b) Lagartas grandes = piretroides; metomil c) Dentro das folha e ponteiros: cartap, clorpirifós 2. Vaquinhas a) Adultos: piretroides. Ex. lambdacialotrina 3. Mosca minadora - ciromazina; cartap; abamectina 4. Sugadores - Neonicotinoides (imidaclopride; tiaclopride; tiametoxam; acetamiprido); Neo + piretroides (Engeo Pleno) - Para mosca branca na fase de ninfa: Oberon; Tiger 5. Tripes: Neo; Neo + piretroides;Pirate 6. Insetos de Solo: fipronil; Ethiprole (Curbix); pragas de solo + sug. = Neo 7. Ácaros: Envidor; Enxofre; Vertimec EQUIPAMENTOS Polvilhadeira São máquinas providas de um depósito com agitador mecânico, uma moega de alimentação e um regulador de saída do pó que é impulsionado pela corrente de ar, produzida por diversos processos, dependendo do tipo de máquina. Classificação: 1. Manual 2. Motorizada 3. Tratorizada 4. Avião Geraldo Carvalho Polvilhadeira Geraldo Carvalho http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.jacto.com.br/imagens/motorizada.jpg&imgrefurl=http://www.jacto.com.br/perfil.asp&usg=__PZ8BjYLiRcufkcIOkb1cbyK1lDM=&h=109&w=160&sz=9&hl=pt-BR&start=14&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=WCn4jxGR2BBoJM:&tbnh=67&tbnw=98&prev=/images?q=Polvilhadeira&um=1&hl=pt-BR&sa=X&tbs=isch:1 http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.jacto.com.br/imagens/motorizada.jpg&imgrefurl=http://www.jacto.com.br/perfil.asp&usg=__PZ8BjYLiRcufkcIOkb1cbyK1lDM=&h=109&w=160&sz=9&hl=pt-BR&start=14&zoom=1&um=1&itbs=1&tbnid=WCn4jxGR2BBoJM:&tbnh=67&tbnw=98&prev=/images?q=Polvilhadeira&um=1&hl=pt-BR&sa=X&tbs=isch:1 Polvilhadeira Geraldo Carvalho Polvilhadeira Geraldo Carvalho Polvilhadeira Geraldo Carvalho Polvilhadeira Vantagens: 1. Baixo custo na operação. 2. Alto rendimento. 3. Facilidade de adaptação as várias culturas e estádios da mesma cultura. 4. Mão-de-obra menos qualificada. Desvantagens: 1. Maior consumo de inseticida (gasto). 2. Mais facilmente lavado (perda= menos eficiente). 3. Deposição irregular (ineficiência). 4. Sensível à ação do vento (deriva= perda= contaminação). Geraldo Carvalho Granuladeira Constam de depósito com moega de alimentação e regulador de saída, podendo ter agitador ou não. Classificação: 1. Manual 2. Tração animal 3. Tratorizada 4. Avião Geraldo Carvalho Granuladeira Geraldo Carvalho Granuladeira Geraldo Carvalho Fotos: Dr. Wilson Novaretti Granuladeira tratorizada Granuladeira tratorizada Granuladeira tratorizada Granuladeira Vantagens: 1. Deposição mais uniforme que os pós. 2. Facilidade de manuseio. 3. Pequena influência do vento. 4. Maior segurança ao aplicador. 5. Menor gasto com inseticida. Desvantagens: 1. Emprego limitado. 2. Dificuldade de obtenção. 3. Escassez de inseticidas nessa forma de aplicação. Geraldo Carvalho Pulverizadores São máquinas nas quais o líquido é bombeado sob alta pressão para o bico e parte-se ao ser lançado ao ar, por descompressão. Constam de tanque ou depósito, bomba, câmara de ar, tubulações, bico e registro, contendo reguladores de pressão ou não. Classificação: 1. Manual 2. Motorizado 3. Tratorizado Geraldo Carvalho Pulverizadores Manuais e Motorizados Geraldo Carvalho Pulverizadores Tratorizados Geraldo Carvalho Pulverizadores Automotrizes Geraldo Carvalho Pulverizadores Vantagens: 1. Menor gasto de inseticida. 2. Maior adesão do inseticida à planta. 3. Menor influência do vento. 4. Facilidade de aquisição de inseticida. Desvantagens: 1. Aparelhos mais caros. 2. Menor rendimento. 3. Maior consumo de água. 4. Exigência de mão-de-obra especializada. 5. Maior perigo de intoxicação. Geraldo Carvalho Atomizadores As partículas produzidas pelos atomizadores não enfrentam o ar, mas são carregados em turbilhonamento até o local de sua deposição, pela corrente de ar produzida pela ventoinha. As partículas, em revolução no ar, atingem uma superfície foliar maior do que a conseguida com outro aparelho, atingindo melhor a face inferior da folha. Geraldo Carvalho Atomizadores Geraldo Carvalho Atomizadores Geraldo Carvalho Atomizadores Geraldo Carvalho Atomizadores Geraldo Carvalho Atomizadores Vantagens: 1. Fácil operação. 2. Pequeno desgaste. 3. Alto rendimento. 4. Baixo volume de água. 5. Maior adesividade da partícula. 6. Menos mão-de-obra. 7. Menor gasto com inseticidas. 8. Menor influência do vento. 9. Maior facilidade de aquisição dos inseticidas. Desvantagens: 1. Aparelhagem cara. 2. Necessidade de mão-de-obra especializada. 3. Assistência mecânica. 4. Não aplicável a qualquer cultura. Geraldo Carvalho (Termo) Nebulizadores O tipo mais comum consiste no aquecimento de óleo mineral e arraste da partícula por uma corrente de ar quente. Consiste na divisão do líquido a um diâmetro na ordem de 50µ denominada ultra baixo volume (UBV), e, devido as características do aparelho aplicador, as gotas ficam mais afastadas entre si, em comparação com as aplicações convecionais. Geraldo Carvalho Termonebulizadores Geraldo Carvalho Nebulizadores Vantagens: 1. Eficiente capacidade de penetração. 2. Baixo volume de líquido empregado. 3. Alto rendimento. 4. Melhor distribuição dos inseticidas. Desvantagens: 1. Decomposição da partícula pelo calor. 2. No caso de UBV, limitação em determinadas situações. 3. Baixo período de controle (sem resíduo). Aplicação Aérea Utilização de avião ou helicóptero para aplicação do inseticida nas diferentes formulações. O produto deve ser registrado para a aplicação aérea. Geraldo Carvalho Aplicação Aérea Geraldo Carvalho Aplicação Aérea Geraldo Carvalho Vantagens: 1. Proteção mais rápida. 2. Alto rendimento. 3. Não prejudica e planta e compacta o solo. 4. Pode ser utilizado após chuvas, que dificulta entrada de máquinas. Desvantagens: 1. Viável somente em grandes áreas. 2. Sofre maior influência de fatores climáticos. 3. Os perigos de deriva são maiores. 4. Só trabalha durante o dia. Aplicação Aérea Geraldo Carvalho Aplicadores em Drench Aplicadores em Drench Aplicadores em Drench Geraldo Carvalho Aplicadores de Inseticidas Puros Geraldo Carvalho Resistência dos insetos aos inseticidas (mais de 500 pragas resistentes) Aparecimento de novas pragas (antes secundárias) = surto de pragas secundárias Ressurgência de pragas Desequilíbrios biológicos Efeitos prejudiciais ao homem, inimigos naturais, peixes, outros animais Resíduos nos alimentos, água e solo Devem ser utilizados de forma criteriosa, senão: S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Produto A Produto A Produto A Após Aplicação Após Aplicação Após Aplicação Falhas no Controle !!! R S S S S S S S S S Imigração de indivíduos suscetíveis de áreas não- tratadas ou de hospedeiros alternativos Desvantagem adaptativa dos indivíduos resistentes S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R R Ausência de Pressão de Seleção S S Estágio 1 Estágio 2 S S S S Reestabelecimento da Susceptibilidade ROTAÇÃO S S S S S S R R R R R R R Produto A Produto B Produto C Após a Aplicação Após a Aplicação Após a Aplicação R R R R R R R R R R R S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S S Geraldo Carvalho Sistema Nervoso a. Moduladores de Canais de Na+ Piretróides/Éster Nor-Pirétrico b. Inibidores da Acetilcolinesterase Organofosforados e Carbamatos c.Ativadores de Canais de Cl- Abamectin d. Agonistas da Octopamina Amitraz Respiração Celular a. Inibidores da fosforilação oxidativa (impede formação de ATP) Organoestânicos Dinitrofenóis b. Inibidores da fosforilação oxidativa (desacoplamento de prótons) Clorfenapir c. Inibidores do transporte de elétrons Fenpyroximate, Pyridaben (Sítio I) d. Inibidores da ATPase Propargite Reguladores de Crescimento de Ácaros a. Inibidores da biosíntese de quitina (?) Hexythiazox, Flufenoxuron Efeito na Lipogênese (?!) O O O O Cl Cl O O O O Cl Cl Spirodiclofen Mistura de Produtos Os indivíduos resistentes ao produto A serão controlados pelo produto B. Os indivíduos resistentes ao produto B serão controlados pelo produto A. Produto A + Produto B Geraldo Carvalho Mistura de Produtos Algumas condições básicas para o uso da mistura no manejo da resistência: Baixa freqüência de resistência Persistência semelhante para os dois produtos Alta mortalidade da praga Produto A + Produto B Geraldo Carvalho Curvas de Degradação da Atividade Biológica de Pesticidas Tempo 100 0 50 Produto A Produto B Seleção a favor de indivíduos resistentes ao produto B % M o r ta li d a d e Recomendações Básicas para o Manejo de Resistência Utilizar os AGROQUÍMICOS dentro das recomendações de MIP/MEP/PIF; Realizar a rotação ou mistura de AGROQUÍMICOS com mecanismos de ação distintos; Incentivo às pesquisas e treinamentos técnicos; Realizar o monitoramento da resistência. Geraldo Carvalho Seletividade de Agroquímicos Conceito: 1. Propriedade que um produto fitossanitário apresenta de controlar a praga visada, com menor impacto possível sobre os componentes do agroecossistema; Ou 2. A propriedade que um produto tem de apresentar baixo efeito sobre inimigos naturais, nas mesmas condições de aplicação em que a praga visada é controlada. Seletividade Fisiológica – Inseticidas seletivos (inerente ao produto) Ecológica – Uso Seletivo de Inseticidas (formas de aplicação do produto) Devido as diferenças fisiológicas entre pragas e demais organismos não alvo da aplicação, provoca a morte das espécies pragas em determinada dose do agroquímico, a qual não afeta as espécies benéficas. Resulta da separação dos efeitos dos agroquímicos da ocorrência inimigos naturais suscetíveis. O tempo ou espaço pode ser o fator de separação. Geraldo Carvalho Uso Apropriado de Agroquímicos em MIP Seletividade ecológica (Aplicações seletivas): a) Tratamento de sementes e no sulco com inseticidas sistêmicos b) Aplicação de granulados no plantio c) Aplicação em faixa no solo (aplicação de uma estreita faixa de solo próxima a rua) d) Aplicação local de inseticidas (hot spot) - reboleiras e) Aplicação em ruas alternadas em frutíferas f) Esquemas de aplicação de doses reduzidas g) Seletividade pela não-persistência h) Seletividade por inseticidas sistêmicos i) Tratamento de espiga ou fruto j) Aplicação no momento que a praga está presente, mas ainda não houve colonização dos inimigos naturais. Geraldo Carvalho Conclusões 1. As pragas devem ser controladas somente quando for necessário, levando-se em consideração níveis; 2. O agroquímico deve ser a última alternativa para controle de pragas; 3. Se for imprescindível, utilizar aqueles que apresentam seletividade (Seletividade Fisiológica) ou aplicá-los de forma seletiva (seletividade ecológica). 4. Ressurgência, surtos de pragas secundárias e seleção de população resistente é uma realidade e devem ser evitadas. Geraldo Carvalho
Compartilhar