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1 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F 1 Ferramentas de corte F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F 2 2 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � Generalidades � ● Há mais de 100 anos - W.H.Northcott - primeira publicação a respeito do aumento de produtividade em usinagem devida ao uso de fluidos de corte � ● 1868 - W.H.Northcott - "A Treatise on Lathes and Turning” � ● 1894 - F.W.Taylor – uso de água na região de corte permite um aumento de vc entre 30 – 40% F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F 4 3 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � Desvantagens do Uso de Fluidos de Corte � Alto custo; � Legislação ambiental; � Quando do emprego de ferramentas que não resistem a � choques térmicos (cerâmicas de corte); � " Relativo à aquisição do fluido; � " Relativo ao tratamento e eliminação deste; F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � " Relativo à limpeza do cavaco; Reciclagem dos cavacos (operação de limpeza); � " Varia de 7,5 a 17% do custo de produção. � Toxidade � " Poluição; � " Doenças de pele e pulmonares 4 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � Meios Lubri-refrigerantes � A busca por valores maiores de vc sempre foi almejado em virtude de uma maior produção de peças, e isso foi possível devido ao surgimento de novos materiais de corte (metal duro, cerâmicas, ultra-duros “PCB” e “PCD”) capazes de usinar os materiais com altíssimas vc, em contrapartida grandes valores de temperaturas foram geradas na região de corte devido a um grande atrito entre a peça e a ferramenta. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � O calor excessivo prejudica a qualidade do trabalho por várias razões: • Diminui a vida útil da ferramenta; • Aumenta a oxidação da superfície da peça e da ferramenta; • Aumenta a temperatura da peça, provocando dilatação, erros de medidas e deformações. 5 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte � Para resolver estes problemas surgiram fluidos de corte, que são agentes de melhoria na usinagem. � Os fluidos de corte podem se sólidos, gases e , na maioria das vezes, líquidos. Freqüentemente são chamados de lubrificantes ou refrigerantes em virtude das suas principais funções na usinagem.: • F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F FUNÇÕES DOS FLUIDOS DE CORTE Principais funções dos fluidos de corte são: • Refrigeração a altas velocidades; • Lubrificação a baixas velocidades. � Como refrigerante o fluido de corte evita que a ferramenta atinja uma temperatura elevada, tanto pela dissipação do calor (refrigeração), como também pela redução da geração de calor (lubrificação). : 6 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Objetivos � Aumento da vida da ferramenta pela lubrificação e refrigeração (diminuição da temperatura); • Redução das forças de corte devido a lubrificação, portanto redução de potência; • Melhora do acabamento superficial; • Fácil remoção do cavaco da zona de corte; • Menor distorção da peça pela ação da ferramenta (controle dimensional da peça). F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Outras funções � – Caráter Econômico � ● Redução do consumo de energia - diminuição do grau de recalque e consequentemente da força de usinagem � ● Redução dos custos de ferramenta - redução do desgaste aumento da vida � ● Diminuição ou eliminação da corrosão na peça - proteção do filme de fluido da umidade, vapores, etc 7 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Qualidades acessórias � Resistência a infectação por bactérias e fungos. � Não ter tendência ao envelhecimento (formação de borras, espumas, oxidação, perda de estabilidade). � Não afetar a saúde, quer pelo contato direto, quer pelos seus vapores e névoas. � Facilidade de preparação e manutenção. � Não atacar metais, plásticos, tintas, borrachas, elementos de vedação e outras peças da máquina. � Não atacar ligantes dos rebolos (na retificação). F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados � Fluidos de Corte � Classificação segundo a norma DIN 51385 � ● Não miscíveis em água (óleos) � ● Miscíveis em água (emulsões) 8 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados � Principais Fluidos de Corte � ● Água - redução da temperatura � ● Óleos graxos - redução do atrito � ● Óleos minerais - inicialmente na usinagem de latão, ligas não ferrosas e operações leves com aço � ● Óleos minerais com óleos de toicinho - operações mais severas F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados � Principais Fluidos de Corte � ● Surgimento de novos materiais de ferramentas, possibilitando � maiores vc‘s - desenvolvimento dos fluidos � ● Combinações de óleos minerais , óleos graxos e aditivos ( enxofre , cloro , fósforo, etc) 9 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados Água � Primeiro fluido de corte utilizado; � Excelente capacidade de refrigeração; � Preço baixo; � Abundante na natureza; � Baixa viscosidade; � Não inflamável; � Pouca ou nenhuma capacidade lubrificante; � Baixo poder humectante; � Provoca corrosão de materiais ferrosos. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tipos de meios lubri-refrigerantes empregados Meios lubri-refrigerantes miscíveis com a água: � Soluções aquosas (representam poucos % do consumo) � Emulsões (representam 40% do consumo) 10 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Meios lubri-refrigerantes não miscíveis com a água: (representam, em conjunto, 60% do consumo) � óleos minerais puros � óleos graxos � óleos mistos � óleos com aditivos polares � óleos com aditivos de extrema pressão (ativos e inativos). � Gases e névoas. � Sólidos. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F GRUPO DOS FLUIDOS DE CORTE Podemos ainda subdividir o grupo dos fluidos refrigerantes em três grandes grupos: � Óleos de corte integrais (puros): óleos minerais (derivados de petróleo), óleos graxos (de origem animal ou vegetal), óleos sulfurados (enxofre) e clorados (cloro) que são agentes EP; 11 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F GRUPO DOS FLUIDOS DE CORTE � Óleos emulsionáveis ou solúveis: são fluidos de corte em forma de emulsão composto por uma mistura de óleo e água na proporção de 1:10 a 1:1000. Sua composição é à base de óleos minerais, óleos graxos, emulsificados, agentes EP (enxofre, cloro, fósforo ou cálcio) e água. � Fluidos químicos ou sintéticos: não contêm óleo mineral em sua composição, formam soluções transparentes (boa visibilidade no processo de corte). Composto por misturas de água e agentes químicos (aminas e nitritos, fosfatos e boratos, sabões e agentes umectantes, glicóis e germicidas). F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE Não existe um fluido universal, a escolha do fluido com determinada composição depende do material a ser usinado, do tipo de operação e da ferramenta usada. � Os fluidos de corte solúveis e os sintéticos são indicados quando a refrigeração for mais importante; � Os óleos minerais e graxos usados juntos ou separados, puros ou contendo aditivos especiais, são usados quando a lubrificação for o fator maisdeterminante.. 12 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE � Óleos emulsionáveis � Óleos solúveis (Água , agentes emulsificantes e aditivos) � Vantagens: - grande redução de calor � - remoção de cavacos � - mais econômico � - melhor aceitação pelo operador � - menos agressivo à saúde e mais benefícios a segurança F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F SELEÇÃO DO FLUIDO DE CORTE � Fluidos Sintéticos � Não contém óleos de petróleo, sendo seu uso mais apropriados como � fluido refrigerante � Vantagens: � - alta capacidade de refrigeração � - vida útil do fluido bastante grande � - filmes residuais pequenos e de fácil remoção � - fáceis de misturar � - relativa facilidade no controle da concentração desejada 13 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F � Fluidos Gasosos � Ar comprimido � - Retirada de calor e expulsão dos cavacos da zona de corte � - Menor viscosidade ==> melhor penetração na zona ativa da ferramenta � - Principais gases utilizados: Argônio , Hélio , Nitrogênio e Dióxido de � Carbono garantem proteção contra oxidação e refrigeração mas proporcionam altos custos F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F � Meios sólidos � ● Bissulfeto de Molibdênio, Sulfeto de zinco 14 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DICAS TECNOLÓGICAS � Fofo cinzento: são normalmente usinados a seco, porém um óleo emulsionável pode ser útil para ajudar a remover o cavaco que é o tipo de ruptura; • O alumínio e suas ligas podem ser usinados a seco. Para algumas ligas é necessário o fluido de corte, que pode ser uma emulsão com mistura de óleo mineral e graxo e a maioria das emulsões solúveis. Não requer aditivos EP e o enxofre ataca o metal instantaneamente; 15 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DICAS TECNOLÓGICAS • Magnésio e suas ligas normalmente são usinados secos e a altíssimas velocidades de corte, entretanto, um refrigerante pode ser usado. Emulsões são proibidas, pois a água reage com o cavaco para liberar hidrogênio, que apresenta riscos de ignição. O enxofre ataca o metal; • O cobre e suas ligas geralmente usam óleos solúveis. O enxofre causa descoloração das peças; • Devido a altas fragilidades das ferramentas cerâmicas, deve-se tomar cuidado ao aplicar um refrigerante, porque os choques térmicos podem causar trincas superficiais. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DICAS TECNOLÓGICAS � Seleção do Fluido de Corte � Existem 4 fatores a serem considerados na seleção de fluidos de corte � Material da peça; � Material da ferramenta; � Condição de usinagem; � Processo de usinagem. 16 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DICAS TECNOLÓGICAS � Material da Ferramenta � Diretamente ligado às condições de usinagem (e às tensões e temperaturas � observadas nestas); � Aço rápido – possui baixa dureza a quente. � Boa refrigeração é necessária. � Apresenta corrosão na presença de água (aditivos antiferrugem devem ser usados). � Aditivos anti-solda devem ser usados na usinagem de materiais tenazes. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DICAS TECNOLÓGICAS � Metal duro – suporta qualquer tipo de fluido de corte. � Ferramentas cerâmicas, CBN, PCD – muito resistentes ao calor. Geralmente não � suportam o uso de fluido de corte (devido à pouca resistência ao choque térmico) ou � não necessitam deste para fins de aumento de vida. � Usa-se fluido (quando possível) com o objetivo de diminuir a distorção causada � pelas altas temperaturas nas peças produzidas. 17 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F �Regiões de ação do fluido de corte �Zona A - diminuição do atrito na interface ferramenta-cavaco (diminuição do calor gerado) �Zona B - diminuição do atrito na interface peça-ferramenta (diminuição do calor gerado) �Zona C - diminuição do atrito entre a ferramenta e o cavaco (aumento do ângulo de cisalhamento f e, diminuição de na taxa de deformação) 18 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F DIREÇÕES DE APLICAÇÃO DO FLUIDO Direção A: Aplicação convencional de fluido na forma de jorro à baixa pressão (sobre- cabeça); Direção B: Aplicação de fluido entre a superfície de saída da ferramenta e a parte inferior do cavaco. Nesta aplicação, estudada em algumas pesquisas, o fluido é aplicado sob alta pressão; Direção C: Aplicação do fluido entre a superfície de folga da ferramenta e a peça. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F �As condições na interface ferramenta-cavaco favorecem a difusão metálica (enfraquecimento �da superfície ativa) �➔ tendência à difusão é diretamente proporcional à variação da temperatura Refrigeração da região de corte – efeito sobre a vida da ferramenta 19 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Jato de fluido à baixa pressão (torneira à pressão normal); • Pulverização; • Sistema à alta pressão. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Nos últimos tempos, na tentativa de reduzir custos e atender as normas ambientais, tem-se observado uma necessidade de reduzir o consumo de fluido de corte. A técnica de aplicação de Mínima Quantidade de Fluido de Corte (MQF) tem sido objeto de pesquisas nos últimos anos. Nesta técnica o fluido é aplicado em volumes muito baixos chegando a 10 ml/h. Normalmente, eles são aplicados juntamente com um fluxo de ar (método da pulverização), e direcionados contra a saída do cavaco, ou entre a superfície de folga da ferramenta e a peça. 20 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Aplicação direta, com tubeiras direcionadas para a região de corte F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Aplicação de fluido próximo a região de fixação da ferramenta. 21 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Aplicação de fluido internamente pela ferramenta. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MÉTODOS DE APLICAÇÃO DOS FLUIDOS DE CORTE � Aplicação em mínima quantidade de fluido lubri- refrigerante 22 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F ADITIVOS � Conferem propriedades especiais aos fluidos de corte. Os aditivos mais usados são: • Antiespumantes: evitam a formação de espuma que poderia impedir a boa visão da região de corte e comprometer o efeito de refrigeração do fluido; • Anticorrosivos: protegem a peça, a ferramenta e a máquina-ferramenta da corrosão (são produtos à base se nitrito de sódio); F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte • Antioxidantes: tem a função de impedir que o óleo se deteriore quando em contato com o oxigênio no ar; • Detergentes: reduzem a deposição de iôdo, lamas e borras (composto de magnésio, bário, cálcio, etc); • Emulgadores: são responsáveis pela formação de emulsões de óleo na água; 23 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Fluidos de Corte • Biocidas: substâncias ou misturas químicas que inibem o crescimento de microorganismos; • Agentes EP (extrema pressão): para operações mais severas de corte, eles conferem aos fluidos de corte uma lubricidade melhoradapara suportarem elevadas temperaturas e pressões de corte, reduzindo o contato da ferramenta com o material. Os principais agentes EP são à base de enxofre, cloro e fósforo. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Efeitos do uso de fluidos de corte � ● Desgaste de adesão - efeito de lubrificação - eliminação de pequenos gumes postiços dentro de uma certa faixa de vc � ● É desejável a formação de graxas resistentes à alta pressão e com baixa resistência ao cisalhamento (aditivos EP) � ● A ação de alguns componentes (enxofre, cloro e fósforo) começa somente a partir de uma certa temperatura 24 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MANUSEIO DOS FLUIDOS E DICAS DE HIGIENE � Providências e cuidados no manuseio de fluidos de corte: • Armazenamento: local adequado sem variações de temperaturas, limpos e livres de contaminação; • Alimentação: deve-se aplicar diretamente sobre a aresta de corte, a alimentação deve ser iniciada antes do início do corte; F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MANUSEIO DOS FLUIDOS E DICAS DE HIGIENE � Purificação e recuperação: por meio de decantação e filtragem; � Controle de odor: contornado por meio de limpeza do local e pelo uso de bactericida da emulsão; 25 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MANUSEIO DOS FLUIDOS E DICAS DE HIGIENE � O contato do operador com os fluidos de corte mais os resíduos da usinagem formam compostos que aderem à pele das mãos e dos braços. � Essas substâncias entopem os poros e os folículos capilares, impedindo a formação normal do suor e a ação da limpeza natural da pele, o que causa a dermatite. F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F MANUSEIO DOS FLUIDOS E DICAS DE HIGIENE � O controle desse problema é mais uma questão de higiene pessoal (vestir um avental a prova de óleo, lavar as áreas da pele que entram em contato com o fluido, sujeiras e partículas metálicas ao menos duas vezes ao dia. Tratar e proteger imediatamente os cortes e arranhões, aplicar cremes adequados as mãos e aos braços antes do início do trabalho e depois de lavá-los, instalar nas máquinas protetores contra salpicos, etc.). 26 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Aspectos Nocivos dos Fluidos de Corte � ● Grande parte dos fluidos possui componentes que podem causar, além do impacto ambiental, doenças ao ser humano. � ● Contato do fluido com o operário pode ser direto ou através de vapores, névoa ou subprodutos formados durante a usinagem. � ● Doenças causadas pela ação direta com o fluído de corte – Problemas de pele (irritações, dermatites, erupções, ...) F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Aspectos Nocivos dos Fluidos de Corte � – Câncer (pele, reto, cólon, bexiga, estômago, esôfago, pulmão, próstata, pâncreas,...) � – Doenças pulmonares (asma, bronquite, pneumonia, fibroses, redução da capacidade respiratória,...) 27 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Aspectos econômicos � Custos com tratamento dos fluidos podem ser o dobro do custo com ferramentas de corte � A redução da utilização de fluidos e otimização dos parâmetros de corte traz benefícios F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Aspectos tecnológicos � Aumento de produtividade sem o uso de fluido � Novos materiais de ferramentas (mais resistentes) implicam na diminuição da necessidade dos fluidos 28 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Aspectos ecológicos � Agente nocivo ao homem e ao meio ambiente � Doenças de pele, câncer, doenças pulmonares � Descarte de fluidos - agressão ao meio ambiente � Novas leis (rígidas) - diminuição do impacto ambiental � Desenvolvimento de processos alternativos F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Qual é a tendência? REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DO EMPREGO DE FLUIDOS LUBRI-REFRIGERANTES NA USINAGEM � – Necessidade de alternativas para suprir a ausência de fluido � ALTERNATIVAS ECOLÓGICAS � – Pesquisas na área de redução ou eliminação de fluido de corte vêm � crescendo muito nos últimos anos. 29 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Usinagem com quantidade mínima de fluidos de corte � ● Onde não é possível a eliminação minimização � ● Exige adaptação das características técnicas dos fluidos � ● Definição dos volumes empregados F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � ● QRFC - quantidade reduzida de fluido de corte � – Vazão menor que 2 l/min - geometria definida � – Vazão menor que 1 l/min – retificação � ● QMFC - quantidade mínima de fluido de corte � – Vazão menor que 50 ml/h � – Substituição dos processos por processos alternativos 30 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Alternativa ecológica � – Usinagem a seco � ● Usinagem extensiva a seco já é empregada no torneamento e fresamento de aços e ferros fundidos com ferramentas de metal-duro revestido, CERMETS, ferramentas cerâmicas e de � CBN; F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � ● Ausência de fluido de corte exige introdução de medidas adequadas que compensem a falta das funções primárias: � – Sistema de refrigeração da máquina- ferramenta; � – Sistema de retirada dos cavacos da região de trabalho; � – Adequação da geometria da ferramenta, entre outras. 31 F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Tendências no uso de Fluidos de Corte � Alternativa ecológica � – Usinagem a seco F er ra m en ta s de C or te . P ro f. H E IN Z SC H A A F Aplicação por jato do fluido de corte semi-sintético, vazão total de 1230 l/h.
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