Auditoria e Gestão Ambiental em Empresas

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE FORMIGA
ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA
ARTEMIO SANTOS DA SILVA
ERICK LEAL FRAZÃO
MATEUS AUGUSTO RICARDO
PATRICK SILVA REIS
RANNER RODRIGUES COSTA
SAULO HENRIQUE SOARES
WEILLER MELLO
AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL
Professor: Dr. Roger A. N. Gontijo
FORMIGA – MG
NOVEMBRO 2015
ARTEMIO SANTOS DA SILVA
ERICK LEAL FRAZÃO
MATEUS AUGUSTO RICARDO
PATRICK SILVA REIS
RANNER RODRIGUES COSTA
SAULO HENRIQUE SOARES
WEILLER MELLO
AUDITORIA E GESTÃO AMBIENTAL
Trabalho como pré-requisito para aprovação na disciplina Auditoria e Gestão Ambiental 10º Período 
Prof. Dr. Roger Alexandre Nogueira Gontijo
FORMIGA – MG
NOVEMBRO 2015
1. INTRODUÇÃO
Nos dias atuais, a questão ambiental vem ganhando força cada dia mais, uma vez que a qualidade de vida e preocupação ambiental torna-se prioridade mundial. Todas as organizações ligadas aos mais diversos setores, sejam elas públicas ou privadas, geradoras de impactos ambientais onde lidam com aspectos que podem ser mal gerenciados, podendo causar sérios efeitos e alterações ao meio ambiente, sociedade e economia.
Segundo a norma NBR ISSO 14001 (ABNT, 2004), aspecto ambiental é definido como um elemento da atividade produtos e/ou serviços de uma organização que possa interagir com o meio ambiente. Fica a cargo da organização, identificar os aspectos ambientais de seus produtos, processos e serviços ao estabelecer um Sistema de Gestão Ambiental. Desta maneira, o aspecto tanto pode ser uma atividade executada, como uma máquina ou equipamento, os quais geram ou possam gerar algum efeito sobre o meio ambiente, o chamado impacto ambiental. 
	Segundo a definição trazida pela resolução CONAMA001/86, Artigo 1º, considera-se impacto ambiental qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam: I – a saúde, a segurança e o bem-estar da população; II – as atividades sociais e econômicas; III – a biota; IV – as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; V – a qualidade dos recursos ambientais. Dentro de uma organização, pode-se dizer que impactos ambientais são as alterações causadas por esta, sejam elas maléficas ou não.
	A gestão ambiental envolve alguns valores como: planejamento, organização, e orientação a alcançar algumas metas ambientais. A gestão ambiental é de fato uma grande ferramenta, instrumento para as organizações ao um público em geral. As empresas têm se defrontado com um processo crescente de cobranças de competência dos responsáveis do meio ambiente. Esta cobrança tem influencia do mercado, consumidores, legislação junto aos órgãos competente.
Christie et al (1995) conceituam gestão ambiental como um conjunto de técnicas e disciplinas que dirigem as empresas na adoção de uma produção mais limpa e de ações de prevenção de perdas e de poluição. Os autores do sistema de gestão ambiental devem envolver algumas áreas de atividades das empresas como: elaboração de estratégias, auditorias, administração de mudanças, comunicação e aprendizagem dentro e fora da empresa. “A gestão ambiental, enfim, torna-se um importante instrumento gerencial para capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações, qualquer que seja o seu segmento econômico” (Tachizawa, 2002).
A gestão ambiental envolve alguns valores como: planejamento, organização, e orientação a alcançar algumas metas ambientais. A gestão ambiental é de fato uma grande ferramenta, instrumento para as organizações ao um público em geral. As empresas têm se defrontado com um processo crescente de cobranças de competência dos responsáveis do meio ambiente. Esta cobrança tem influencia do mercado, consumidores, legislação junto aos órgãos competente.
	Portanto, este trabalho se propõe a fazer uma analise do Sistema de Gestão Ambiental da empresa Cal Ferreira LTDA em Pains – MG, onde foi realizada uma visita técnica junto a empresa para a elaboração do trabalho. 
1.1 Auditoria
Auditoria é um processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos.
Existem basicamente dois tipos de auditoria: internas e externas. Auditorias internas, também chamadas de auditoria de primeira parte, são conduzidas pela própria organização, para análise crítica pela direção e outros propósitos internos, e podem formar a base para uma autodeclaração de conformidade da organização. Em muitos casos, particularmente em pequenas organizações, a independência pode ser demonstrada pela liberdade de responsabilidades pela atividade sendo auditada. Auditorias externas incluem aquelas geralmente chamadas de auditorias de segunda parte e de terceira parte. Auditorias de segunda parte são realizadas por partes que têm um interesse na organização, tais como clientes, ou por outras pessoas em seu nome. Auditorias de terceira parte são realizadas por organizações externas de auditoria independente, tais como organizações que preveem certificados ou registros de conformidade com os requisitos da NBR ISO 9001 ou NBR ISO 14001.
A auditoria é caracterizada pela confiança em alguns princípios. Eles fazem da auditoria uma ferramenta eficaz e confiável em apoio a políticas de gestão e controles, fornecendo informações sobre as quais uma organização pode agir para melhorar seu desempenho. A aderência a estes princípios é um pré-requisito para se fornecer conclusões de auditoria que são relevantes e suficientes, e para permitir que auditores que trabalhem independentemente entre si cheguem a conclusões semelhantes em circunstâncias semelhantes. 
1.2 Iso 9001 
Aumentar da qualidade para se diferenciar da concorrência.
As empresas bem sucedidas são movidas para oferecer serviços de qualidade - a partir da forma como operam, nos padrões estabelecidos para atendimento aos clientes e nos produtos e serviços que elas fornecem. Esta é uma visão estratégica para melhorar a marca e a imagem da empresa e garantir que você está mais bem preparado para ganhar novas oportunidades de negócios em um mercado global cada vez mais competitivo.
A ISO 9001 é uma norma internacional relacionada à Gestão da Qualidade, aplicável a qualquer organização, de todos os tipos de atividades e setores. Ela é baseada em oito princípios de gestão da qualidade (todos fundamentais para as boas práticas de negócios):
· Foco no Cliente;
· Liderança;
· Envolvimento de Pessoas;
· Abordagem de Processos;
· Abordagem Sistêmica;
· Melhoria Contínua;
· Abordagem Factual;
· Relacionamento mutuamente benéfico com fornecedores.
Quais são os principais benefícios?
· Demonstra seu compromisso com a qualidade e satisfação do cliente;
· Garante que seus produtos e serviços atendam efetivamente seus clientes e regulamentos, legislação e requisitos aplicáveis;
· Permite medir o progresso contínuo em direção à melhoria do desempenho do negócio criando uma referência;
· Ajuda a melhorar o desempenho organizacional.
Por que minha organização deve implementar a ISO 9001?
Os clientes são a alma do negócio! Para manter clientes – e mantê-los satisfeitos – o seu produto ou serviço deve satisfazer as suas necessidades. A ISO 9001 fornece uma estrutura para a tomada de uma abordagem sistêmica para gerenciamento dos processos do seu negócio para atender esses requisitos. 
1.3 SGA – Sistema de Gestão Ambiental
Organizações de todos os tipos estão cada vez mais preocupadas com o atingimento e demonstração de um desempenho ambiental correto, por meio do controle dos impactos de suas atividades, produtos e serviços sobre o meio ambiente, coerente com sua política e seus objetivos ambientais. Agem assim dentro de um contexto de legislação cada vez mais exigente, do desenvolvimento de políticas econômicas e outras medidas visando adotar a proteção ao meio ambiente e de uma crescente preocupação expressa pelas partes interessadas em relação às questões ambientais e aodesenvolvimento sustentável.
Muitas organizações têm efetuado “análises” ou “auditorias” ambientais para avaliar seu desempenho ambiental. Por si só, entretanto, tais “análises” ou “auditorias” podem não ser suficientes para proporcionar a uma organização garantia de que seu desempenho não apenas atenda, mas continuará a atender, aos requisitos legais e aos de sua política. Para que sejam eficazes, é necessário que esses procedimentos sejam realizados dentro de um sistema da gestão estruturado que esteja integrado na organização.
As normas de gestão ambiental têm por objetivo prover as organizações de elementos de um sistema da gestão ambiental (SGA) eficaz que possam ser integrados a outros requisitos da gestão, e auxiliá-las a alcançar seus objetivos ambientais e econômicos. Não se pretende que estas Normas, tais como outras Normas, sejam utilizadas para criar barreiras comerciais não tarifárias, nem para ampliar ou alterar as obrigações legais de uma organização.
2. OBJETIVOS 
2.1 Objetivo Geral
	
O objetivo do presente trabalho é elaborar um questionário de auditoria junto a uma avaliação no Sistema de Gestão Ambiental na empresa Cal Ferreira Ltda, localizada no município de Pains – MG, 
2.2 Objetivos específicos
· Apresentar características da empresa, apresentando principalmente seus aspectos ambientais;
· Realizar o Questionário de Auditoria ou Avaliação.
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA E DO PRODUTO
3.1 Características da organização
	A organização em questão tem como produto final a Cal, os principais objetivos em seu processo produtivo é a qualidade para o cumprimento das exigências de seus clientes e também o cumprimento das leis ambientais da melhor forma possível. A empresa está localizada na zona do munícipio de Pains que se localiza na região Centro-Oeste de Minas Gerais, a área de ocupação da organização é de aproximadamente de 40.000 m² sendo parte dessa área destinada para o plantio de eucalipto para o uso em suas cadeiras.
Figura 1 – Visão área da empresa
Fonte: Google Earth, 2015.
3.2 Características do produto final
	O calcário, depois de extraído, selecionado é moído, é submetido a elevadas temperaturas em fornos industriais em um processo conhecido como 	Calcinação, que da origem ao CaO (oxido de cálcio: cal) e CO2 gás carbônico. Para essa reação ocorrer, a temperatura do forno da cadeira (indústria de produtora de cal) deve ser de no mínimo 850º C, mas a eficiência total da calcinação se dá a temperatura de 900 a 1000º C.
	Portanto, o processo demanda queima de combustível, que podem ser usados, a lenha de madeira reflorestada , gás natural, gás de coqueira, carvão mineral ou material reciclado. Para a obtenção da cal hidratada é necessário promover a reação da cal virgem com água, o que resulta em Hidróxido de cálcio, a temperatura de calor gerado no processo é tão alto que parte da água utilizada evapora e parece uma “fumaça densa”.
3.3 Principais aplicações
	Na construção civil, a cal hidratada é utilizada como componente fundamental no preparo de argamassas de assentamento de revestimento de grande durabilidade e ótimo desempenho. É utilizada também no preparo de tintas alcalinas de alta alvura, atribuindo à pintura propriedades fungicidas e bactericidas que favorecem a saúde e o conforto dos usuários que optem pelo seu uso.
	No estado fresco, a cal propicia maior plasticidade à argamassa, permitindo melhor trabalhabilidade e, consequentemente, maior produtividade na execução do revestimento. Outra propriedade no estado fresco é a retenção de água, importante no desempenho da argamassa, relativo ao sistema alvenaria/ revestimento, por não permitir a sucção excessiva de água pela alvenaria.
	No estado endurecido, a cal apresenta a capacidade de absorver deformações devidas ao seu módulo de deformação. Esta propriedade é de extrema importância no desempenho da argamassa, que teve acompanhar as movimentações da estrutura. A cal possibilita a diminuição da retração gerando menor variação dimensional, além de carbonatar lentamente ao longo do tempo, tamponando eventuais fissuras ocorridas no endurecimento, no caso de argamassa mista.
	No entanto, a cal, seja virgem ou hidratada, tem pH entre 12 e 13, o que significa que se trata de uma substancia básica, que queima ao contato.
Atualmente, com o uso de aditivos cada vez mais difundidos, a cal tem sido, a cal tem sido abandonada em muitos casos. No entanto, sabe-se que essa prática afeta a durabilidade de revestimento.
	A cal é utilizada há mais de 4000 anos na construção civil. Os indícios mais antigos de seu uso são as chamadas “casbás” construções erguidas por tribos nômades de savanas africanas. E na construção das pirâmides egípcias usou-se cal para assentamento das pedras. No Brasil as primeiras “caieiras” surgiram ainda no século XVI.
4. QUESTIONÁRIO DE AUDITORIA E AVALIAÇÃO
4.1 Descrição do Local Auditado
Nome do empreendimento: Cal Ferreira Ltda.
Nome da fábrica ou unidade: Cal Ferreira Ltda.
Endereço: Rod MG-439, Km 7,5 – Zona Rural
Contatos: Junior	Nome: Edson Junior – Engenheiro de Produção
Telefone: (37) 3323-5060
4.2 DESCRIÇÃO DA UNIDADE / PROPRIEDADE (Anexar mapa, fotos, plantas, etc.)
Rio mais próximo:	 (ZEE MG)	Distância: (650 metros aproximadamente).
Classe: Empreendimento classe 3.
Direção dos ventos: (“Pelo estudo foi concluído que, a direção predominante dos ventos, durante o período de pesquisa foi de 29,45% de Sudoeste, 25,23% de Sul e 17,83% Oeste, os 3,77% restantes referiram-se a ventos calmos” – Fonte: PARECER ÚNICO Nº 0368803/2013 COPAM).
Área do imóvel: 4 hectares (40.000,00 m²)
Área construída: Aproximadamente 2.000,00 m²
Área pavimentada (%): 90%
Vizinhança:
	(O empreendimento está localizado em zona rural, e toda área ao redor da empresa é composta por pastagens e atividades agrossilvipastoris. Ao norte, dar-se acesso à MG-439, que liga a cidade de Pains à BR-354. Ao norte também está localizado a empresa Uau Cimentos).
Figura 1: Localização do empreendimento.
BR-354
PAINS MG
Fonte: Google Earth, 2015.
A área da unidade sofre alguma restrição de uso do ponto de vista de zoneamento? Em caso afirmativo, explique. 
Não.
Existem áreas sensíveis nas proximidades, tais como áreas remanescentes de vegetação original ou secundária, várzea, manguezal, nascentes ou outras? Em caso afirmativo, explique.
Sim. (Existe vegetação nativa na circunvizinhança da organização. De acordo com o ZEE, o Cerrado é o bioma predominante da região).
A área está sujeita a alagamento/inundação no período das chuvas? Em caso afirmativo, explique. 
Não. (Existem canaletas construídas para escoamento da água pluvial).
Em caso de aterro durante a obra civil, sabe-se da procedência da terra utilizada? Em caso afirmativo, explique. 
Não houve necessidade de aterro significativo.
O negócio em análise possui operações em outra localidade? 
Não. Unidade única.
Numero de empregados nesta unidade: 35
Horistas: - 
Mensalistas: 35 
Contratados: 35
Nº de turnos: 2.
Horário de trabalho: Administrativo: 7 às 17hs / Produção: 24hs (turno 12hs trabalho por 36hs folga).
Ano em que as atuais operações se iniciaram: 1974
A companhia teve outros nomes anteriormente? 
Não.
Esta companhia possui atualmente, ou teve no passado empresas subsidiárias? 
Não.
Esta companhia, em alguma época, operou em outro local, ou utiliza outro local para estocagem?
 Não.
Foi feita anteriormente alguma revisão-ambiental, auditoria ou avaliação desta companhia ou propriedade? 
Sim. Além do pedido de revalidação da L.O., houve uma auditoria externa.
Quando? 2013.
Por quem? Gerdau Açominas.
Para que finalidade? Auditoria para atender requisitos do cliente.
Quais eram os usos anteriores, industriais, desta propriedade? Anteriormente, a propriedade era explorada por produtores rurais, com atividades agrossilvipastoris. 
Uma pesquisa no mínimo 50(cinquenta) anos de registros dos usos anteriores da propriedade revela algum uso anterior que possa ter contribuído para contaminar o local? 
Não.
Descreva as atuais operações nesta propriedades (anexe fluxogramade todos os processos industriais significativos).
Figura 3: Fluxograma do processo de calcinação calcário dolomítico.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
5. ITENS DE CONTROLE
6. GESTÃO AMBIENTAL
A localidade em um plano de gestão ambiental que atenda as exigências abaixo?
	
	Sim
	Não
	Não sabe
	Existência de política ambiental
	X
	
	
	Comprometimento com a política ambiental
	X
	
	
	Objetivos e metas na área ambiental
	X
	
	
	Estrutura de responsabilidades
	X
	
	
	Treinamento
	X
	
	
	Comunicação
	X
	
	
	Documentação
	X
	
	
	Controle de documentos
	X
	
	
	Preparação para o atendimento de emergências
	X
Obs.: vide apêndice
	
	
	Auditorias ambientais periódicas
	X
	
	
Figura 4: Política de Gestão de Qualidade.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
	Política ambiental integrada à gestão de qualidade do produto:
	“...Respeitar o meio ambiente, cumprindo a legislação, prevenindo a poluição e operando de maneira responsável”.
Qual é a impressão geral sobre as políticas e práticas da localidade para o manuseio de produtos ambientalmente sensíveis? 
A empresa faz o bom uso da sua política ambiental. Os profissionais são capacitados para que possam desenvolver suas atividades de forma harmoniosa com as leis e exigências ambientais. Existe coleta seletiva de matérias, e os recicláveis são separados para doação.
- Como você avaliaria:
A organização e limpeza da fábrica:
Satisfatória. (Área dos fornos que apresenta cal, porém essa é impossível de controlar).
A conscientização dos empregados nos assuntos ambientais:
Satisfatória. (Todos conhecem e respeitam a política da empresa).
O sistema e proteção ao patrimônio:
Satisfatório. (Os colaboradores preservam as estruturas da organização).
- Observações da inspeção às instalações:
Odores no interior e ao redor da fábrica?
Não
Odores na linha da divisa da fábrica?
Não
Vegetação apresentando danos devido à poluição?
Não
Qual é a aparência das chaminés? Emissões e vapores visíveis?
Satisfatória
Alguma evidência de lixo jogado na propriedade?
Não
Figura 4: Coleta seletiva.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
Alguma evidência visual de derramamentos e vazamentos crônicos?
Não. (Todos os líquidos gerados na produção da cal ou oficina é canalizada para o destino correto).
A localidade utiliza boas práticas de manuseio de produtos perigosos?
Sim.
6.1 Licenciamento e Aspectos Legais 
A localidade possui alguma licença ambiental? Sim
	Tipo de licença
	Órgão emissor
	Nº
	Data de emissão
	Área e processos cobertos pela licença
	Exigências técnicas e condicionantes da licença
	As exigências foram cumpridas?
	L.O.
	FEAM
	196
	20/04/2006
	
	
	Sim
	(A Licença de Operação da empresa encontra-se vencida, porém já foi encaminhado o pedido de revalidação).
Figura 5: Certificado de Licença de Operação.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
Há autorizações para disposição de resíduos (CADRIs para o Estado de SP)? Estão disponíveis para todos os resíduos dispostos fora da unidade?
-
No caso de existência de poços de água subterrânea, estes estão devidamente licenciados pelo órgão responsável?
Sim. (O poço artesiano da empresa possui outorga – em fase de revalidação).
A localidade encontra-se em não-conformidade com alguma das licenças?
Não.
A localidade teve no passado notificação relacionada a infrações aos padrões e requisitos ambientais?
Não.
Existe algum relatório de inspeção ambiental da agência de controle ambiental disponível na unidade?
Sim. (Fazem monitoramento do efluente gerado na produção da Cal virgem. Controle dos particulados gerados na queima do calcário).
Existe algum relatório de inspeção ambiental da agência de controle ambiental disponível na unidade?
Sim. (Sem acesso).
Existe algum processo ou ação legal contra a empresa envolvendo assuntos ambiental originados de reclamações, ações civis públicas, ou acionadas pelo Ministério Público?
Não.
A localidade alguma vez recebeu reclamações da vizinhança em relação a assuntos ambientais? Não.
6.2 Emissões Atmosféricas
Quais são as fontes de poluição doa ar da localidade e as emissões associadas?
	Fonte de emissão
	Processo gerador
	Tipo de emissão
	Quantidade
	Lavador de gases
	Produção da Cal
	Material Particulado
	< 100mg
Liste as emissões fugitivas: -
Existe e exigência de relatórios de medição de emissões por alguma agência de controle?
Sim. Condicionante para Licença de Operação.
Figura 6: Lavador de gás.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
Os resultados das medições de emissões estão em conformidade com os limites legais, ou requisitos das licenças?
Sim.
Existirão restrições a faturas expansões ou amentos de produção?
Não.
Há alguma restrição relacionada a limites máximos permitidos da degradação da qualidade do ar, ou restrições relacionadas a aumento das emissões na área?
Não. (Existe um limite máximo permitido para emissão de particulados - < 100mg.)
Existe alguma emissão ou fonte potencial de emissão, solventes clorados, ou Clorofluorcarbonos (CFCS)?
Não.
Quais são as fontes de água de processo da unidade e seu consumo médio?
	Fonte
	Uso
	Consumo médio mensal
	Poço Artesiano
	Produção de CAL
	Aprox. 240m³/mês
 
Figura 7: Local de perfuração do poço artesiano.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
Existe algum sistema de monitoramento das águas subterrâneas no local?
Não. 
Existe alguma contaminação das águas subterrâneas no local?
Não.
A localidade encontra-se sobre um aquífero de águas subterrâneas que é a única fonte de suprimento de água da região?
Não.
6.3 Águas Pluviais, Efluentes Sanitários E Industriais.
A fábrica possui descarga para a rede pública de esgotos?
Não. (Efluentes sanitários gerados são encaminhados para a fossa séptica).
Em caso afirmativo, identificar a estação de tratamento de esgotos (ETE) (nome, localidade, tamanho) ou o rio que recebe os efluentes assim dispostos.
Existem descargas diretas em rios, lagos?
Não.
Em alguma época, houve fossa séptica no local?
Sim. 01 fossa, na própria fábrica.
Figura 7: Fossa séptica.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
Em que período a fossa foi utilizada?
Ainda é utilizada. (Fazem monitoramento da eficiência da mesma mensalmente).
As tubulações de esgoto ainda estão conectadas?
Sim.
Houve no passado conexão de efluentes industriais às fossas e sumidouros?
Não. (Os efluentes são direcionados a dolina).
Existe conexão de efluentes industriais ou sanitários às linhas das águas pluviais?
Não. 
Para onde estão direcionadas as águas pluviais da propriedade
Dolina. (A dolina hoje se encontra praticamente vazia devido à escassez de chuva. Em épocas chuvosas, a volume de água aumenta. Uma das condicionantes do Licenciamento Ambiental da empresa foi que fosse recomposto a vegetação das encostas da dolina, para evitar o carreamento de sedimentos).
Figura 8: Dolina para efluentes líquidos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
7. DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Existe um inventário de resíduos?
Sim. (É feito pela empresa Pró Ambiental, responsável pela coleta e destinação dos resíduos perigosos. O lixo comum é separado e o lixo reciclável é doado).
Como a localidade faz a disposição de seu lixo comum (escritório, restaurante, varredura, resíduos industriais classe II)?
Separado em caçambas depois o material é doado
A localidade gera algum resíduo perigoso?
Sim. (Principalmente a lama gerada na caixa de areia e óleo).
A localidade possui um plano de análise de resíduos?
Não.
Alguma vez, resíduos foram dispostos na propriedade da unidade?
Não.
A empresa foi notificada, por alguma agência de governo, de que a mesma é um responsável potencial pela recuperação ou remediação de alguma área de solo ou águas subterrâneas contaminadas?
Não.
Os manifestos de resíduos foram preparados apropriadamente?
A empresa Pró Ambiental é responsável pelos mesmos.
Figura 9: Manifesto para transporte de produtos perigosos.
Fonte: Arquivo pessoal, 2015.
A empresa está em conformidade com as regulamentações de manuseio de resíduos perigosos (NBR 12235)?
Sim.
8. INVENTÁRIO DE PRODUTOS QUÍMICOS E CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO
A localidade teve algum derramamento ou liberaçãode produtos que teve de ser reportado oficialmente de acordo com alguma regulamentação ambiental, ou que tenha acionado ações do órgão de controle, bombeiros, vizinhança?
Não
A localidade necessita de um plano de ações de emergência para caso derramamento de produtos perigosos?
Sim. (Ela possui o Plano de Emergência – vide apêndice).
A localidade possui tanques de armazenamento acima de superfície do solo?
Sim. 
Os tanques enterrados foram testados em relação a estanqueidade (vazamentos)?
Não existem tanques enterrados.
Existe algum tanque desativado na localidade?
Não.
Existiram em alguma época tanques subterrâneos com vazamentos na localidade? Como e quando o vazamento foi descoberto?
Não.
Existe área especifica para o armazenamento de tambores?
Não.
9. PCB
A localidade atualmente possui algum item contendo PCBs?
Não.
Já foi realizada alguma análise no óleo deste equipamento?
Não.
O óleo deste equipamento já foi recuperado?
Não.
Reatores de lâmpadas fluorescentes em vazamento?
Não.
A localidade teve anteriormente algum item contendo PCRs?
Não.
10. MATERIAIS CONTENDO ASBESTOS
A localidade possui atualmente algum material contendo asbestos?
Não.
Asbestos foram removidos ou estão contido e/ou armazenamentos na localidade?
-
11. POLUIÇÃO SONORA
Foi feito algum monitoramento?
Sim. (Existe monitoramento do ruído. Uso de EPIs é obrigatório na área de produção).
12. MATERIAIS RADIOATIVOS
A unidade possui alguma fonte radioativa?
Não.
A unidade possui para-raios radioativos?
Não.
Existem plano para a remoção destes para-raios?
-
CONCLUSÃO
	Este trabalho permitiu concluir que a implantação de um Sistema de Gestão Ambiental em empresas é de extrema relevância, pois se trata de um diferencial para o mercado concorrente e consumidor, bem como para o bem estar	 das	 populações	 envolvidas. 		 Através da visita e pesquisas realizadas, podemos concluir que a responsabilidade com o meio ambiente já é uma preocupação real desta geração, que procura influenciar as novas gerações para dar continuidades no processo de sustentabilidade e de serem responsáveis pelo meio em que se vive incorporando atitudes diárias. 											A empresa Cal Ferreita Ltda faz um trabalho excelente no quesito ambiental, segue a maioria dos princípios propostos pela norma ISO 9001 e seu Sistema de Gestão Ambiental.
REFERÊNCIAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR ISO 14001: Sistemas de gestão ambiental- Especificação e diretrizes para uso. Rio de Janeiro: ABNT, dez. 2004]
CHRISTIE, I.; ROLFE, H.; LEGARD, R. Cleaner production in industry: integrating business goals and environmental management. London: Policy Studies Institute, 1995.
TACHIZAWA, T. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa: estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Ed. Atlas, 2002.
APÊNDICE