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Fundamentos da Ética: Filosofia Estoica

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Questão 1/10 - Ética
Leia o seguinte fragmento de texto:
“O valor da filosofia está [...] inteiramente em dar ao homem um ‘quádruplo remédio’: 1. O Libertar os homens do temor dos deuses, demonstrando que, pela sua natureza feliz, não se ocupam das obras humanas. 2. Libertar os homens do temor da morte, demonstrando que ela não é nada para o homem: ‘quando nós existimos, não existe a morte; quando a morte existe, não existimos nós’ [...] 3. Demonstrar a acessibilidade do limite do prazer, isto é, o alcançar fácil do próprio prazer; 4. Demonstrar a distância do limite do mal, isto é, a brevidade e a provisoriedade da dor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Trad. Antônio Borges Coelho. v. 2. Lisboa: Presença, 1969. p.39,40.
Conforme os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre o tetrapharmakon epicurista, o qual figura como um dos elementos específicos dessa filosofia helenista, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	Refere-se aos três tipos de prazeres hierarquicamente estabelecidos pelo epicurismo.
	
	B
	Trata-se de mostrar que o medo da morte é racional, e devemos buscar explicá-la.
	
	C
	Mostra a importância das religiões em enfatizar o temor dos deuses como valor.
	
	D
	Evidencia a criação da felicidade como uma ilusão, de modo que ninguém é feliz.
	
	E
	Serve como caminho ou meio de guiar o homem na busca e na vivência do prazer.
Você acertou!
“Como modo ou método seguro para a busca e a vivência dos prazeres, Epicuro e seus discípulos elaboraram o tetrapharmakon (o quádruplo remédio)” (livro-base, p. 83). São quatro meios ou métodos para vivência dos prazeres, mostrando a irracionalidade do medo da morte, a falta de razão no temor aos deuses, pois eles operam em planos distintos daquele da humanidade, e, se resolverem praticar algo contra ou a favor dos humanos, estes últimos (nós) nada poderíamos fazer para impedir, por isso é irracional teme-los. Mas, também, um dos remédios aponta para a felicidade como sendo possível de ser alcançada por qualquer ser humano, desde que busque viver moderadamente os prazeres (livro-base, p. 83,84).
Questão 2/10 - Ética
Considere a seguinte citação:
“O cristianismo, em seu surgimento e desenvolvimento, muda o paradigma global do modo de pensar e de fazer filosofia. Por conseguinte, já ao ler as obras dos primeiros pensadores cristãos se tem a impressão de passar para um mundo cultural totalmente diferente do pagão antigo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REALE, G.; ANTISERI, D. História da filosofia: Patrística e Escolástica. v. 2. Trad. Ivo Storniolo. São Paulo: Paulus, 2003. p. 119.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética medieval, importante período de transformação nos valores éticos ocidentais, assinale a alternativa que descreve seu caráter principal:
Nota: 10.0
	
	A
	Rejeita a ideia de indivíduo, destacando que o coletivo é mais importante para a fé.
	
	B
	Aprova a noção de felicidade terrena, desde que seja vivida de acordo com a fé.
	
	C
	A verdadeira felicidade está neste mundo quando o indivíduo é perfeito moralmente.
	
	D
	O cristianismo sustenta que o mundo deve ser vivido e aproveitado mesmo sem fé.
	
	E
	Ela tem como marca o agir fundamentado na vivência do cristianismo.
Você acertou!
“Marcada essencialmente pela conduta embasada na religiosidade cristã (livro-base, p. 98). É sob a filosofia cristã e principalmente sua ética, que a ideia de indivíduo se estabelece como parte central do agir, junto da noção de que neste mundo não se encontra a felicidade de nenhum modo. O atributo da perfeição cabe, segundo o cristianismo, somente a Deus. Não há qualquer possibilidade de a ética cristã abrir mão da exigência do critério de fé, que é a própria essência ou pilar de toda sua filosofia, por conseguinte, também de sua ética (livro-base, p. 98).
Questão 3/10 - Ética
Considere a seguinte informação:
“O estoicismo foi fundado por Zenão de Citium, ilha de Chipre (336-264). Em Atenas, para onde foi ainda jovem, foi discípulo dos cínicos e no início do 3º século fundou uma escola filosófica. O nome estoico é uma referência ao local onde Zenão ensinava: perto do pórtico (stoa) Poecile. Além de Zenão, nesse período de fundação, temos Cleanto (331-232) que compôs o ‘Hino a Zeus’ e Crisipo (280-210) nascido em Tarso, que deu o caráter sistemático à doutrina estoica”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CÂMARA, Uipirangi F. S. A porta e o jardim: uma introdução ao epicurismo e estoicismo da Grécia pós-socrática. Ensaios Pedagógicos. Revista eletrônica do curso de pedagogia das faculdades OPET. Curitiba, jul. 2014. p. 6-7. <http://www.opet.com.br/faculdade/revista-pedagogia/pdf/n7/ARTIGO-UIPIRANGI.pdf>. Acesso em 07 jul. 2017.
Levando em consideração esse fragmento de texto e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a filosofia do estoicismo e a peculiaridade do nome que essa escola recebe, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A filosofia do pórtico recebe seu nome devido ao local ocupado para reunião dos discípulos de Zenão de Cício.
Você acertou!
A “expressão filosofia estoica deriva de filosofia do pórtico (stoa, em grego) [...]. A tradição filosófica atribui a criação da Escola do Pórtico a Zenão de Cício [...], que utilizava o espaço de entrada da cidade para reunir seus discípulos” (livro-base, p. 85). Zenão é tido como fundador, mas não empresta seu nome à escola (como acontece, por exemplo, com o platonismo e o aristotelismo, se bem que o espaço que esses filósofos ensinavam eram, respectivamente, a Academia e o Liceu). Os estoicos se reuniam na stoa, ou entrada da cidade, como fora afirmado. Considerado um aperfeiçoamento do estoicismo grego, o estoicismo romano não é mais importante que seu antecessor. Apesar de estar datada no início do século IV, não é desta datação que deriva seu nome, mas sim do local que os filósofos dessa escola ocupavam em suas reuniões, ou seja, a stoa – entrada da cidade, pois, como seu fundador não era cidadão de Atenas, eles somente podiam se reunir nesse local (livro-base, p. 85).
	
	B
	Essa escola deriva seu nome da etimologia do nome de seu criador Zenão de Cício.
	
	C
	Os estoicos se reuniam na ágora (praça pública) da cidade e daí tiraram seu nome.
	
	D
	O estoicismo romano é mais importante que o estoicismo grego, e daí surge seu nome.
	
	E
	A filosofia estoica teve início no século IV a.C., e é dessa data que deriva seu título.
Questão 4/10 - Ética
Considere a seguinte citação:
“As considerações dos fundadores da Stoa apontam para a construção de um novo homem que possa estar em consonância com o cosmo e seja um ser cosmopolita, cidadão do cosmo. Sua cidade será, então, a Cosmópolis, o mundo sem fronteiras individualizadas. Modifica-se a teoria sobre a cidadania em função de uma reflexão ímpar sobre o modo de ser do cosmo e do homem”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GAZOLLA, Raquel. O ofício do filósofo estoico: O duplo registro do discurso da Stoa. São Paulo: Loyola, 1999. p. 47.
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a natureza e as virtudes estoicas em se tratando daquilo que cabe à nossa racionalidade definir como ação digna de sabedoria, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Devemos agir por impulso, enfrentando as consequências do agir e buscando o melhor.
	
	B
	Precisamos raciocinar sobre as ações que não nos cabe, para realizá-las bem.
	
	C
	Faz-se necessário delegarmos as ações que dependem de nós ao plano cósmico.
	
	D
	Cabe à vontade promover a decisão em bem agirmos de modo a mantermos harmoniosamente o cosmos.
Você acertou!
“A tarefa da vontade é a de nos apresentar [...], suscitar nossa escolha por agirmos bem para darmos continuidade à harmonia cósmica” (livro-base, p. 87). Pois, essa vontadenos permite escolher com reflexão, e não por impulso, escolher harmoniosamente, de modo que deixemos de lado as ações que não nos cabe para realizarmos as ações que dependem de nós, para continuarmos o plano harmônico do cosmos. Plano este que é sempre um bem, porém, nos resta (a nós humanos) manter com boas ações tal harmonia (livro-base, p. 87).
	
	E
	Cabe ao cosmos e à harmonia, que devemos manter com ele, realizar bem ou mal uma ação.
Questão 5/10 - Ética
Considere a seguinte citação:
 
“Quando dizemos, então, que o prazer é fim, não queremos referir-nos aos prazeres dos intemperantes ou aos produzidos pela sensualidade, como creem certos ignorantes, que se encontram em desacordo conosco ou não nos compreendem, mas ao prazer de nos acharmos livres de sofrimentos do corpo e de perturbações da alma”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: EPICURO. Antologia de textos. Trad. Agostinho da Silva. In: Os Pensadores: Antologia de Textos. 3ª ed. p.28-64. São Paulo: Abril cultural, 1973. p.57.
 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a virtude e os estados da alma na acepção materialista da escola filosófica epicurista, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Na autarquia, o sujeito se encontra sob governo da vontade dos outros.
	
	B
	No estado de ataraxia, os átomos encontram-se dispostos adequadamente na alma racional.
Você acertou!
“No que diz respeito à alma racional, [...] a disposição adequada da composição dos átomos permite a ela encontrar-se em estado de tranquilidade. [...] estamos diante do estado de ataraxia” (livro-base, p. 81). Autarquia, que é o governo de si próprio, corrobora na regulamentação da razão do sujeito, permitindo-lhe o autocontrole para obtenção da ataraxia, que é, por sua vez, o que busca alcançar, na ética epicurista, o estado no qual os átomos se encontram ordenados em sua disposição adequada (livro-base, p. 81).
	
	C
	A dor, apesar de ruim, promove, após algum tempo, o estado de prazer desejado.
	
	D
	Para fruir os prazeres, a autarquia prescinde da razão.
	
	E
	Na indisposição dos átomos, temos o estado de ataraxia, o qual deve ser evitado.
Questão 6/10 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“Com efeito, o prazer é o critério da eleição e da aversão: tende-se para o prazer, foge-se da dor. Ele é também o critério com que avaliamos todos os bens. Mas há duas espécies de prazeres: o prazer estável que consiste na privação da dor e o prazer em movimento que consiste no gozo e na alegria”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABBAGNANO, Nicola. História da Filosofia. Trad. Antônio Borges Coelho. v. 2. Lisboa: Presença, 1969. p. 46.
Considerando o dado fragmento de texto e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética epicurista, naquilo que lhe é próprio e que permite distingui-la dos demais sistemas éticos, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os epicuristas buscam a dor como meio para a vida ética.
	
	B
	Para o epicurismo, o prazer individual é um mal.
	
	C
	Para os epicuristas, o prazer e o instinto permitem o conforto do sujeito que busca a virtude.
	
	D
	A ética epicurista tem como propósito principal a busca e a vivência dos prazeres do indivíduo.
Você acertou!
“Como o principal objetivo da filosofia moral epicurista está focado nos prazeres do indivíduo, [...] o prazer individual é um bem” (livro-base, p. 79). A dor é contrário do prazer, sendo este último o objetivo principal da ética no epicurismo, logo também a virtude específica desta escola não é meio termo aristotélico. O instinto é motivo de desconforto, pois, sempre na ânsia de saná-lo, cria-se a dor, ou seja, o contrário do prazer que os epicuristas buscavam. Embora dominados pela Macedônia, todos os gregos (incluindo-se então os epicuristas) eram tomados como exemplo de civilização, assim os bárbaros eram considerados os não gregos (livro-base, p. 79).
	
	E
	Considerados bárbaros pelos macedônios, os epicuristas buscaram o melhor agir.
Questão 7/10 - Ética
Atente para trecho de texto a seguir:
“[Sobre a lei eterna como sendo] o plano do mundo ou a vontade de Deus, que manda, se observe a lei da natureza e proíbe que a perturbem. [...] O conceito da lei eterna, infuso em nós, significa, em suma, aquela retidão em virtude da qual tudo se dispõe do melhor modo. [...] Agostinho dá, especialmente e de preferência, o nome de lei eterna à lei moral, [..] a lei eterna, como expressão ideal da ordem do universo, constitui o princípio da moralidade [...], coincide com a sabedoria divina como [razão]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Idade Média. Trad. Alexandre Correia. São Paulo: Herder, 1966. p. 52.
Tendo em vista a dada citação e os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética medieval e a característica especifica da melhor possibilidade da ação no que se refere aos seres humanos, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A virtude, em todo o período Medieval, é a santidade.
Você acertou!
“No período medieval (todo ele), a virtude é a santidade” (livro-base, p. 98). A virtude é algo que podemos buscar desde que conhecemos o bem e o praticamos. Nesse sentido, o virtuoso é aquele que não apenas conhece o bem, mas almeja o bem e o pratica. Não basta apenas não querer praticar o mal, é preciso não realizá-lo, tendo em vista que, diante disso tudo, se serve a Deus, buscando agir de acordo com a vontade dele, e não do próprio sujeito. Nessa acepção, jamais se alcançará a igualdade perante Deus – o agir bem decorre, nessa ética, do temor a ele (livro-base, p. 98,99).
	
	B
	Agir virtuosamente é algo que compete somente a Deus.
	
	C
	Basta que o ser humano acredite que pode agir bem, para que ele seja virtuoso.
	
	D
	Virtuosos são todos aqueles que não querem praticar mal à comunidade.
	
	E
	A santidade nas ações significa ser igual a Deus em vontade de melhorar.
Questão 8/10 - Ética
Leia a passagem de texto a seguir:
“Ora, nem as virtudes nem os vícios são paixões, porque ninguém nos chama bons ou maus devido às nossas paixões, e sim devido às nossas virtudes e vícios, e porque não somos louvados nem censurados por causa das nossas paixões (o homem que sente medo ou cólera não é louvado, nem é censurado o que simplesmente se encoleriza, mas sim o que se encoleriza de certo modo); mas pelas nossas virtudes e vícios somos efetivamente louvados e censurados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. In. ARISTÓTELES. Os pensadores: Aristóteles. p. 44-236. São Paulo: Abril Cultural, 1984. p. 71.
Considerando o dado fragmento de texto e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a ética e a composição ou a elaboração do agir virtuoso na filosofia de Aristóteles, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A razão cede espaço para os instintos e desejos acatarem o melhor tipo de agir.
	
	B
	Os instintos auxiliam a razão na decisão da ação virtuosa contra os desejos.
	
	C
	Desejos e instintos desempenham papéis relevantes na ação virtuosa.
Você acertou!
“[...] além da razão, os apetites e os instintos ligados à alma sensitiva detêm um papel considerável na elaboração do agir virtuoso de Aristóteles” (livro-base, p. 75). Por mais que os desejos e instintos tenham um papel considerável na elaboração do agir, a razão não pode ceder espaço a eles, mas sim ambos (desejo e instintos) devem ser dominados pela razão, tendo em vista a melhor agir. Vê-se, então, que não se trata da eliminação, mas sim da regulação e domínio dos instintos por parte da razão que é a capacidade e habilidade de regulamentar as ações (livro-base, p. 75).
	
	D
	Na ética de Aristóteles, a razão elimina os instintos e desejos na hora do melhor agir.
	
	E
	Nem mesmo a razão, na buscada virtude, tem a capacidade de regular as ações.
Questão 9/10 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“Não foi sem razão que se assentou, com o tempo, a ideia de que o estoicismo é uma filosofia cujo fim último é desumano porque excessivamente rígido. É na paixão como impulso desmedido, e levando em conta a autarquia como estado de domínio de si – daí a noção de apatia (sem afecções) do sábio –, que o outro deve ser negado como fonte de servidão [...]”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GAZOLLA, Raquel. O ofício do filósofo estoico: O duplo registro do discurso da Stoa. São Paulo: Loyola, 1999. p. 164.
Considerando o dado fragmento de texto e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a natureza e a virtude estoicas, é correto afirmar que a apatia:
Nota: 10.0
	
	A
	Refere-se ao sentimento que devemos assumir em favor das paixões.
	
	B
	Trata-se de eliminar as paixões em favor de atingir a imperturbabilidade da alma.
Você acertou!
“[...] a apatia (eliminação das paixões) é o que se deve buscar [...] para alcançar a paz interior – a ataraxia. O estado de imperturbabilidade da alma” (livro-base, p. 88). Como posição racional e não sentimental, a apatia destina-se então ou uso da razão para eliminar as paixões, buscando alcançar a ataraxia que equivale à paz interior, porém, não há a necessidade antes de se produzir a guerra, pelo contrário, trata-se da inexistência de qualquer tipo de sentimento, apresentando a alma de maneira imperturbável (livro-base, p. 88).
	
	C
	Destina-se ao uso da razão para promover as paixões contra os outros.
	
	D
	Refere-se ao desprezo de se produzir a guerra para, depois, construir a paz interior.
	
	E
	Trata-se da ansiedade frente aos outros para não revelar o interior da alma.
Questão 10/10 - Ética
Atente para a seguinte citação:
“[...] o homem estoico, em acordo coma natureza e fortalecido em sua razão, tem a compreensão de que não deve escolher entre os bens e os males para que sua ação possa ser dita moral. [...] Para o Pórtico, a escolha se dará entre os chamados indiferentes. Entre eles, há os indiferentes a preferir e os que não se devem preferir. [...] Ora, é exatamente no domínio dos indiferentes que o bom ou mau uso do lógos (razão) pode efetivar-se, pois escolher entre bens e males não configura o campo dos valores éticos, uma vez que ninguém preferirá os males aos bens”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GAZOLLA, Raquel. O ofício do filósofo estoico: O duplo registro do discurso da Stoa. São Paulo: Loyola, 1999. p. 100.
Considerando esse fragmento de texto e de acordo com os conteúdos do livro-base Fundamentos da ética sobre a natureza e a virtude estoicas no que tange às possibilidades no campo da ação, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Sabe-se que temos a força para realizar tudo aquilo que queremos verdadeiramente.
	
	B
	É prova de sabedoria saber que tudo está predeterminado e que cabe ao ser humano esperar que as coisas aconteçam.
	
	C
	O estoico virtuoso conhece que há dois tipos de acontecimentos: aqueles que dependem das ações dos indivíduos e os que não dependem delas.
Você acertou!
“Com efeito, o homem de virtude sabe que existem eventos que dependem de suas ações, porém há outros tantos que independem da ação dos indivíduos” (livro-base, p. 86). Saber que, independentemente de nossa vontade, há coisas, uma série de coisas, que jamais podemos realizar e saber que, apesar de tudo estar predeterminado, nossa sabedoria é buscar agir ativamente em favor do destino, e não ficar esperando para que ele nos chegue, eis a sabedoria proposta como virtude pelo estoicismo, qual determina que não podemos mudar o destino e é irracional, portanto, longe da virtude (melhor agir possível), preocupar-se, pois nada se pode mudar no plano da natureza (livro-base, p. 85,86).
	
	D
	A virtude estoica conhece o plano do destino, mas mostra que podemos mudá-lo.
	
	E
	Virtude, no estoicismo, é preocupar-se com o que se pode mudar.

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