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PEÇAS DIGITADAS 9 SEMESTRE

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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da ___ Vara Empresarial da Comarca de Recife/PE
 Lucas de Jesus, grande empresário Local ____________, qualificação e endereço na forma do art 319 CPC, vem a presença de Vossa Excelência, por seu advogado infra-assinado ( procuração em anexo), com escritório no endereço____________, vem respeitosamente em sua presença, requerer:
*SUSTAÇÃO DE PROTESTO COM PEDIDO LIMINAR DE TUTELA DE URGÊNCIA*
 Em face de Ximenes Móveis Funcionais S.A, sociedade anônima, representada na forma da lei (documentos societários em anexo), qualificação e endereço na forma do art 319 CPC, pelos fatos e fundamentos abaixo expostos.
Dos fatos:
 A requerente recebeu no dia ____, notificação expedida pelo __ Cartório de Protestos e Títulos de Recife, noticiando a existência de duplicata apontada para protesto no valor correspondente a R$ 28.000.00 mil reais, tendo como credor o requerente.
 O título de crédito apontado a protesto consiste em uma duplicata mercantil, que se se originou de um ajuste entre o socio ostensivo e o administrador da sociedade em conta de participação, Praiano Business Center Part Hotel LTDA, que adquiriu da Requerida, vasto imobiliário para guarnecer os apartamentos do empreendimento.
 Na ocasião foi combinado o preço que seria pago pelo praiano no dia __de__de 2013, mediante apresentação de nota de entrega de mercadorias.
 A requerente recusou-se a pagar o título ilegal no valor de R$ 28.000,00 mil o qual foi apresentado a protesto. O requerente não deseja ter seu nome vinculado ao sistema de mal pagador e tem como única alternativa ajuizar a presente medida judicial, já que está sendo ameaçado pela requerida.
Dos Fundamentos:
1. Ilegitimidade da cobrança ao autor e responsabilidade pela Administração na Sociedade em conta da Participação:
O arranjo societário tem a seguinte formação; o praiano é o sócio ostensivo e o caso do requerente que é o dono de três unidades do praiano são os sócios participantes
a) Sócio ostensivo é aquele previsto no art.991 CC
b) Sócio participante não participa da administração da sociedade em conta de participação, todavia não mantém qualquer relação jurídica com os credores, respondem apenas perante os sócios ostensivos.
2. Da expedição de Duplicatas Simulada pela Requerida
 Tem-se o vício na relação jurídica, pois, a duplicata é espécie de título de crédito. Destinguindo-se das demais por pertencer a categoria dos títulos casuais, o que significa que haja efetivamente a transação que lhe deu origem.
Do pedido:
1. O deferimento do pedido liminar por estarem presentes o fumus bônus iuris in mora nos termos do artigo 804 CPC;
2. A citação do réu para vir defender-se da presente no prazo de 3 dias, sob as penas da lei;
3. O pagamento do ônus e da sucumbência
4. Prepara oportunamente dentre de 30 dias após o deferimento da liminar, a Ação Anulatória de Titulo de Duplicata indenizatória, Art 806 CPC.
Protesto por todos os tipos de provas admitidas em direito, em especial a documental.
Deu-se valor a causa de R$ 28.000,00 mil reais.
Termos em que,
Pede deferimento
Data e local
Nome / OAB
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz da Vara de Execução Penal da comarca do Rio de Janeiro/RJ 
Execução Criminal ______________________
 Gilberto____ , já qualificado nas fls ___ do autos do processo execução n.º _______, cumprindo pena restritiva de liberdade, conforme certidão de sentença condenatória em anexo, encontrando-se preso no Presídio da ____, no endereço____, município /Estado, venho diante deste respeitável e justo juízo de execuções penais, devidamente representado pelo advogado, que abaixo firma e subscreve esta peça, constituído através de procuração ad judicia com amplos, gerais, totais e irrestritos poderes de fórum, que segue em anexo, interpor recurso de agrava execução, na forma do artigo 195 da LEP, contra a respeitável decisão que indeferiu o pedido de liberdade condicional em desfavor ao agravante.
 Outrossim, caso o MM Doutor Juiz não reconsidere sua decisão, sejam os autos acimados sejam processados e transladados na integral para o tribunal de teto, bem como as razões de fato e direito que passo a vogar. Nestes termos, peço respeitosamente o deferimento 
(Local, DATA)
Nome/OAB - n.
Origem: Rio de Janeiro
Execução Criminal Nº __________________-
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Dignos Desembargadores
Colenda Turma
Doutor Procurador de Justiça
 Venho diante desta Egrégia e Justa Corte Magistral, na qualidade de Agravante em sede de Agravo de Execução, no autos de processo de execução penal n. ______, através de meu defensor constituído, que abaixo firma e subscreve, inconformado com a decisão do Meritíssimo Juiz de piso, que denegou o pedido de liberdade condicional em favor do agravante, das decisão contando nas fls._____ do presente, pelas razões de fato e direito que seguem. 
Dos fatos :
 
 Gilberto, quando primário, apesar de portador de maus antecedentes, praticou um crime de roubo simples, pois, quando tinha 20 anos de idade, subtraiu de Renata, mediante grave ameaça, um aparelho celular. Apesar de o crime restar consumado, o telefone celular foi recuperado pela vítima. Os fatos foram praticados em 12 de dezembro de 2011. Por tal conduta, foi Gilberto denunciado e condenado como incurso nas sanções penais do Art. 157, caput, do Código Penal a uma pena privativa de liberdade de 04 anos e 06 meses de reclusão em regime inicial fechado e 12 dias multa, tendo a sentença transitada em julgado para ambas as partes em 11 de setembro de 2013. Gilberto havia respondido ao processo em liberdade, mas, desde o dia 15 de setembro de 2013, vem cumprindo a sanção penal que lhe foi aplicada regularmente, inclusive obtendo progressão de regime. Nunca foi punido pela prática de falta grave e preenchia os requisitos subjetivos para obtenção dos benefícios da execução penal.
Do direito :
 O agravante primário faz jus ao livramento condicional na forma do artigo 83, I do CP, uma vez que cumpriu mais de 1/3 da pena de reclusão de 1 ano e 06 meses de reclusão, considerando a data do início do cumprimento da pena em 15/09/2013, faz jus ao benefício a partir de 15/03/2015, cumprido todos os requisitos subjetivos do artigo 83, & único do CP, e assumirá as demais condições legais do artigo 132, &1 da LEP, sem prejuízo de demais condições impostas pelo magistrado, desde que pertinentes a individualização da pena, art. 132, caput da LEP, e Art.5, XLIV da CF. 
 Trata-se de direito público subjetivo do acusado gozar do benefício a partir de 15/03/2015, como se vê na leitura do artigo 137, III da LEP, havendo necessidade de seu aceite. Devendo eventual constrangimento a concessão do benefício ser motivado pela autoridade judiciária, conforme previsão no artigo 93, IX da CF, que na espécie impugnou o pedido do agravante de liberdade condicional, pelos seguintes motivos, que passam a ser combatidos:
 “o crime de roubo é crime hediondo, não tendo sido cumpridos, até o momento do requerimento, 2/3 da pena privativa de liberdade;”
 Não se trata de crime hediondo, pois não há previsão do cometimento de roubo simples na lei de crimes hediondo, em seus artigo 01 e 02. O critério para aferição da hediondez do crime é o legal, art. 5, XLIII, não podendo ser considerada sua gravidade em abstrato – Súmulas 718 STF e 440 STJ. 
 “não estariam preenchidos os requisitos objetivos para o benefício, tendo em vista que Gilberto, por ser portador de maus antecedentes, deveria cumprir metade da pena imposta para obtenção do livramento condicional” 
 Ofensa ao princípio da legalidade e restrita tipicidade do direito penal, sendo ofensiva ao art. 1 do CP e artigos 5, XXXIV e XL da CF, uma vez que não se pode equiparar portador de maus antecedentes ao reincidente, na interpretação ampliativa do conceito de reincidência, em desfavor do agravante, do artigo 83,II do CP. 
 Os maus antecedentes, são circunstância judicial do crime, devem ser considerados no momento a individualização da pena do artigo 59 do CP, incidindo na aferição da pena base, e a reincidência é instituto distinto, tratando-se de circunstância agravante do crime, prevista nos artigos 63 e 64, incidindo na segunda fase de aplicação da pena.
 “indispensabilidade da realização de exame criminológico, tendo em vista que os crimes de roubo, de maneira abstrata, são extremamente graves e causam severos prejuízos para a sociedade.”
 Como já supramencionado, a gravidade abstrata do crime não tem o condão de criar presunções de quaisquer espécies ao réu, sendo ofensiva ao princípio constitucional da dignidade e da inocência, e ofensiva as Súmulas 718 STF e 440 STJ.
 Na mesma ordem exame criminológico deve ser aplicado de acordo com a individualização da pena – Súmula 439 do STJ, e não diante da gravidade do delito, que já foi objeto de punição, quando da quantificação da pena, sob pena de incorre em bis in idem – STJ 241. Novo ônus, exame criminológico, previsto em sede de execução penal, deverá ser fundamentado diante fatos devidamente apurados na execução penal, sendo neste caso oportunizado o contraditório regular e a ampla defesa do apenado, em conformidade com a Súmula Vinculante 26 do STF.
 Finalmente, não há base legal para a exigência do exame, ofendendo o art 1 do CP.
Do pedido:
a. As razões de fato e direito assim apresentada, rogo para que esta Magistral Corte que: 
declare que o crime de roubo não seja hediondo;
b. Dispensabilidade, em face do princípio da inocência, e da SV 26 do STF, do exame criminológico, faltando justa causa sua aplicação em sede de execução penal, uma vez não prevista em lei, 
c. Declare o agravado primário para todos os fins legais, e que lhe seja aplicado o benefício da liberdade condicional do artigo artigo 83, I do CP, fazendo jus ao benefício a partir de 15/03/2015; e 
d. Seja imediatamente promovida pelo juízo de piso a imediata liberdade do agravante, uma vez que o mesmo concorde com as condições legais do benefício, assumindo o compromisso, deve ser posto imediatamente em liberdade após cumprimento dos requisitos procedimentais de praxe.
 Assim apresentado no quinquíduo da Súmula 700 do STF, peço o deferimento do presente agravo
Local, data.
Nome Advogado/OAB
Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da Vara Cível da Comarca de ________
(TRAMITAÇÃO COM PRIORIDADE ART 152 LEI 8069/90)
 Helena ( Representada por Maria), qualificação completa conforme art 3019, II, do CPC, com base no artigo 5º, LXIX, e Lei 12016/2009, impetra:
MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO LIMINAR
 em face da autoridade coatora, Sr._______________, (qualificação completa) Secretário da educação do Mnicípio Y, estabelecido à __________(endereço), pelos motivos abaixo expostos :
Dos Fatos:
 Maria, domiciliada no Município Y, é operária em uma fábrica de panelas, laborando das 8.00h às 17.00h , com intervalo de uma hora para o almoço. Recebe, por seu trabalho, a quantia mensal de R$ 900,00 (novecentos os reais). É mãe de Helena, que hoje conta com 02 (dois) anos e não dispõe de ninguém que possa auxiliá-la a nos cuidados de sua filha. Em razão do baixo salário que recebe, não dispõe de recursos para contratar alguém para cuidar de sua filha, tampouco possui condições de matriculá-la em uma creche particular. Necessita, portanto, deixá-la em uma creche pública para que possa trabalhar durante o dia e, dessa forma, prover a mantença de sua família.
 Diante disso, procurou todos os órgãos municipais de sua cidade para conseguir uma vaga em uma creche pública. Entretanto, suas investidas restaram infrutíferas, sempre obtendo como justificativa, para a inexistência de vaga, que o Município Y não disponibilizou mais vagas nas creches já existentes e não há qualquer indicativo de  que novas vagas serão criadas ainda este ano.
 Em sua última tentativa de alocar sua filha em uma creche, Maria protocolizou um requerimento direcionado ao Secretário Municipal de Educação, obtendo, em 29 de agosto de 2016, a resposta, por escrito, de que não existe mais vaga disponível em nenhuma creche municipal.
Do Direito:
a. De acordo com o artigo, 208, IV, da Constituição federal, o dever do Estado com a educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade.
b. Do descumprimento do artigo 211 § 2º CF, que, diz que a união, os estados, o Distrito Federal e os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil.
c. A necessidade da Liminar se da pela afronta do direito liquido e certo do impetrante, pois se trata de um preceito fundamental de 2ª geração, que diz que a educação é um direito social, artigo 6º CF.
d. Da demora da decisão poderá resultar da impossibilidade de maria trabalhar, por consequência de restar impedida de manter o sustento da família “ periculum in mora”
Do Pedido:
a. A concessão de medidida liminar determinando a autoridade coatora a imediata disponibilização á impetrante de vaga em creche pública municipal
b. A concessão final da Segurança garantindo a impetrante o gozo de educação infantil em creche, com disponibilização pela autoridade coatora, de vaga em creche municipal.
c. Que as intimações ao impetrante (advogado) deverão ser encaminhadas ao seu escritório na rua __________.
d. Requer a Impetrante a Notificação da Autoridade Coatora e que se dê ciência do feito ao órgão de representação jurídica interessada.
e. A tramitaçãp sob prioridade vide art. 152, Lei 8069/90.
Dá-se presente valor a causa de ______________
Termos em que,
Pede deferimento
Local/Data
Nome/OAB

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