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Estatísticas Globais sobre HIV 2019

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ESTATÍSTICAS GLOBAIS SOBRE HIV 2019 
( informações tiradas do UNAIDS Brasil )
	24,5 milhões [21,6 milhões—25,5 milhões] de pessoas com acesso à terapia antirretroviral (*até o final de junho de 2019).
	37,9 milhões [32,7 milhões—44,0 milhões] de pessoas em todo o mundo vivendo com HIV (até o fim de 2018).
	1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] de novas infecções por HIV (até o fim de 2018).
	770 000 [570 000—1,1 milhão] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS (até o fim de 2018).
	74,9 milhões [58,3 milhões—98,1 milhões] de pessoas foram infectadas pelo HIV desde o início da epidemia (até o fim de 2018).
	32 milhões [23,6 milhões—43,8 milhões] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia (até o fim de 2018).
Pessoas vivendo com HIV
	Em 2018, havia 37,9 milhões [32,7 milhões—44,0 milhões] de pessoas vivendo com HIV.
	36,2 milhões [31,3 milhões– 42,0 milhões] de adultos.
	1,7 milhão [1,3 milhão–2,2 milhões] de crianças (menos de 15 anos).
	79% [67–92%] de todas as pessoas vivendo com HIV conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
	Cerca de 8,1 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV.
Pessoas vivendo com HIV com acesso à terapia antirretroviral
	Até o fim de junho de 2019, 24,5 milhões [21,6 milhões—25,5 milhões] de pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral.
	Em 2018, 23,3 milhões [20,5 milhões—24,3 milhões] de pessoas vivendo com HIV tinham acesso à terapia antirretroviral, mais do que 7,7 milhões [6,8 milhões–8,0 milhões] em 2010.
	Em 2018, 62% [47–74%] de todas as pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento.
	62% [47–75%] dos adultos com 15 ou mais anos vivendo com HIV tinham acesso ao tratamento, assim como 54% [37–73%] das crianças de 0 a 14 anos.
	68% [52-82%] das mulheres com 15 ou mais anos tinham acesso ao tratamento. Entretanto, apenas 55% [41-68%] dos homens com 15 ou mais anos tinham acesso.
	82% [62–>95%] das mulheres grávidas vivendo com HIV tinham acesso a medicamentos antirretrovirais para prevenir a transmissão do HIV para seus bebês em 2018.
Novas infecções por HIV
	Novas infecções por HIV foram reduzidas em 40% desde o pico em 1997.
	Em 2018, cerca de 1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] de novas infecções por HIV, em comparação com 2,9 milhões [2,3 milhões—3,8 milhões] em 1997.
	Desde 2010, as novas infecções por HIV diminuíram cerca de 16%, de 2,1 milhões [1,6 milhão—2,7 milhões] para 1,7 milhão [1,4 milhão—2,3 milhões] em 2018.
	Desde 2010, novas infecções por HIV entre crianças diminuíram em 41%, de 280.000 [190.000—430.000] em 2010 para 160.000 [110.000—260.000] em 2018.
Mortes relacionadas à AIDS
	As mortes relacionadas à AIDS foram reduzidas em mais de 55% desde o pico em 2004.
	Em 2018, cerca de 770.000 [570.000—1,1 milhão] de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS em todo o mundo, em comparação com 1,7 milhão [1,3 milhão—2,4 milhões] em 2004 e 1,2 milhão [860.000—1,6 milhão] em 2010.
	A mortalidade relacionada à AIDS diminuiu 33% desde 2010.
90–90–90
	Em 2018, 79% [67-92%] das pessoas vivendo com HIV estavam diagnosticadas e conheciam seu estado sorológico positivo para HIV.
	Entre as pessoas diagnosticadas com HIV, 78% [69—82%] tinham acesso ao tratamento.
	Entre as pessoas com acesso ao tratamento, 86% [72—92%] tinham carga viral suprimida ou indetectável.
	De todas as pessoas que vivem com HIV, 79% [67—92%] conheciam seu diagnóstico positivo, 62% [47—74%] tinham acesso ao tratamento e 53% [43—63%] estavam com carga viral suprimida ou indetectável em 2018.
	HIV é a sigla em inglês de vírus da imunodeficiência humana, causador da AIDS,  também uma sigla que vem do inglês (Acquired Immune Deficiency Syndrome) e que em português quer dizer Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O HIV ataca o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo frente a microrganismos. 
	As células mais atingidas são os linfócitos TCD4+. Por meio de alterações do DNA dessa célula, o HIV produz cópias de si mesmo, depois de se multiplicar, rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção. Ter o HIV não é a mesma coisa que ter a AIDS. Há muitos soros positivos que vivem anos sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença.
	Mas podem transmitir o vírus a outros por meio de relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de seringas contaminadas ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação. Por isso, é sempre importante fazer o teste se proteger em todas as situações. A pessoa infectada pelo HIV fica sujeita a adquirir outras doenças que são chamadas oportunistas, e são na maioria das vezes, essas doenças que acabam causando a morte do paciente. 
	O HIV surgiu a partir do vírus SIV (Vírus da Imunodeficiência Símia), encontrado no sistema imunológico dos chimpanzés e do macaco-verde africano. O SIV não causa danos consideráveis aos macacos, porém ao ser transmitido para o homem, o vírus que é altamente mutante, deu origem ao HIV. Acredita-se que os primeiros seres humanos contaminados, foram caçadores que entraram em contato com o sangue contaminado dos animais no momento da caça. O SIV transmitido pelo chimpanzé deu origem ao HIV1, a forma mais mortal e transmissível do vírus. O SIV transmitido pelo macaco-verde deu origem ao HIV2, uma versão menos agressiva, que demora mais tempo para provocar a AIDS. 
Início da Epidemia e Agente Causador 1981 – Surgem os primeiros casos da doença em homossexuais masculinos nos Estados Unidos, seguidos de relatos da doença em hemofílicos, hemotransfundidos, usuários de drogas e outros. Porém não se sabia a causa. 
1983 – Cientistas isolam um vírus com atividade de transcriptase reversa, a partir do linfonodo de um paciente com aids. Surge à primeira indicação que a aids seria causada por um retrovírus. Inicialmente chamado de LAV e posteriormente de HIV1.
1986 – Outro retrovírus diferente foi isolado de dois pacientes com aids, originários da África Ocidental, e foi chamado de HIV 2.
 
Estrutura 
O HIV é uma particula esférica, que mede de 100 a 120 nm de diâmetro.
Constituição:
2 Copias de RNA 
3 Enzimas Protease Transcriptase reversa Integrase
P24 capsideo, Agente mais facilmente detectável no diagnostico.
P17 proteina da matriz que rodeia o core.
Gp 120 (externa) e GP 41 (transmembranar) involucro - fundamental para a infecção. 
Características: 
Apresenta dois tipos antigênicos, HIV-1 e HIV-2 O HIV 1 é o tipo mais virulento e disseminado pelo mundo. 
Grande capacidade de mutação; 
Infecta células do sistema imune; 
Preferência por linfócitos T CD 4; 
É bastante lábil em meio externo; 
Inativado por agentes químicos e físicos; 
Não sobrevivendo fora de células vivas. 
Populações-chave
	A epidemia brasileira é concentrada em alguns segmentos populacionais que, muitas vezes, estão inseridos em contextos que aumentam suas vulnerabilidades e apresentam prevalência para o HIV superior à média nacional, que é de 0,4%. Essas populações são:
	Gays e outros HSH.
	Pessoas trans.
	Pessoas que usam álcool e outras drogas.
	Pessoas privadas de liberdade.
	Trabalhadoras do sexo
Populações prioritárias
São segmentos populacionais que possuem caráter transversal e suas vulnerabilidades estão relacionadas às dinâmicas sociais locais e às suas especificidades. Essas populações são:
	População de adolescentes e jovens.
	População negra.
	População indígena.
	População em situação de rua
No Brasil, o diagnóstico da infecção pelo HIV é regulamentado por meio da Portaria 29, de 17 de dezembro de 2013, que aprova o Manual Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV em Adultos e Crianças. Uma vez diagnosticado como portador da infecção pelo HIV, o indivíduo deve ser encaminhado prontamente para atendimento em uma Unidade Básica de Saúde do Sistema Único de Saúde ou para um Serviço de Assistência Especializada. 
	Os testes para diagnóstico da infecção por HIV são produzidos pela Fundação Oswaldo Cruz, do Ministério da Saúde, e realizados gratuitamente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e em outras unidadesdas redes públicas de saúde, incluindo um grande número de maternidades. 
Pré-natal
Durante a gestação e no parto, pode ocorrer a transmissão do HIV (vírus causador da aids), e também da sífilis e da hepatite B para o bebê. O HIV também pode ser transmitido durante a amamentação. Por isso as gestantes, e também suas parcerias sexuais, devem realizar os testes para HIV, sífilis e hepatites durante o pré-natal e no parto.
O diagnóstico e o tratamento precoce podem garantir o nascimento saudável do bebê. Informe-se com um profissional de saúde sobre a testagem.
Que testes a gestante deve realizar no pré-natal?
Nos três primeiros meses de gestação: HIV, sífilis e hepatites.
	Nos três últimos meses de gestação: HIV e sífilis.
	Em caso de exposição de risco e/ou violência sexual: HIV, sífilis e hepatites.
	Em caso de aborto: sífilis.
	Os testes para HIV e para sífilis também devem ser realizados no momento do parto, independentemente de exames anteriores. O teste de hepatite B também deve ser realizado no momento do parto, caso a gestante não tenha recebido a vacina.
Diagnóstico do vírus HIV Mulheres Grávidas: A taxa de transmissão do HIV de mãe para filho durante a gravidez, sem qualquer tratamento, pode ser de 20%. Mas em situações em que a grávida segue todas as recomendações médicas, a possibilidade de infecção do bebê reduz para níveis menores que 1%. As recomendações médicas são: o uso de remédios antirretrovirais combinados na grávida e no recém-nascido, o parto cesáreo e a não amamentação.
Diagnóstico do vírus HIV Idosos: A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. 
Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas da AIDS podem ser confundidos com os dessas outras infecções.
Diagnóstico do vírus HIV Crianças e Adolescentes: Quando a criança ou o adolescente não sabem da doença, o atendimento médico pode ficar prejudicado, pois a equipe médica não conversa abertamente sobre a AIDS e suas implicações na vida. 
Além disso, compromete a adesão e o autocuidado, já que o paciente não se cuida corretamente. Os adolescentes precisam conhecer sua sorologia e ser informados sobre os diferentes aspectos e consequências da infecção para se tratar de uma forma adequada. É importante nesse processo o apoio da família, amigos e dos médicos, porque ajuda o jovem a compreender sua condição e se fortalecer apesar da nova realidade.
Diagnóstico do vírus HIV Teste rápido: Possui esse nome, pois permitem a detecção de anticorpos anti-HIV na amostra de sangue do paciente em até 30 minutos. Por isso, pode ser realizado no momento da consulta. Os testes rápidos permitem que o paciente, no mesmo momento que faz o teste tenha conhecimento do resultado e receba o aconselhamento pré e pós-teste. O teste rápido é preferencialmente adotado em populações que moram em locais de difícil acesso, em gestantes que não fizeram o acompanhamento no pré-natal e em situações de acidentes no trabalho.
Diagnóstico do vírus HIV Teste Elisa: É o mais realizado para diagnosticar a doença. Nele, profissionais de laboratório buscam por anticorpos contra o HIV no sangue do paciente. Se uma amostra não apresentar nenhum anticorpo, o resultado negativo é fornecido para o paciente. O Elisa é feito com uma placa de plástico que contém proteínas do HIV absorvidas ou fixadas nas cavidades em que cada amostra de soro ou plasma (que são frações do sangue) será adicionada. Após uma sequência de etapas, em que são adicionados diferentes tipos de reagentes, o resultado é fornecido por meio de leitura óptica, em um equipamento denominado leitora de Elisa.
Diagnóstico do vírus HIV Fatores que causam o falso-positivo: 
	Vacina contra influenza H1N1; 
	Artrite Reumatoide; 
	Aquisição passiva de anticorpos anti-HIV(de mãe para filho); 
	Múltiplas transfusões de sangue; 
	Algumas doenças autoimunes; 
	Outras retroviroses.
Janela imunológica
	É o intervalo de tempo decorrido entre a infecção pelo HIV até a primeira detecção de anticorpos anti-HIV produzidos pelo sistema de defesa do organismo. Na maioria dos casos, a duração da janela imunológica é de 30 dias. Porém, esse período pode variar, dependendo da reação do organismo do indivíduo frente a infecção e do tipo do teste (método utilizado e sensibilidade).
Se um teste para detecção de anticorpos anti-HIV é realizado durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de gerar um resultado não reagente, mesmo que a pessoa esteja infectada. Dessa forma, recomenda-se que, nos casos de testes com resultados não reagentes em que permaneça a suspeita de infecção pelo HIV, a testagem seja repetida após 30 dias com a coleta de uma nova amostra.
	É importante ressaltar que, no período de janela imunológica, o vírus do HIV já pode ser transmitido, mesmo nos casos em que o resultado do teste que detecta anticorpos anti-HIV for não reagente.
Formas de Transmissão do HIV / Há três vias principais de transmissão do HIV, sendo: 
Transmissão horizontal: Através do contato sexual e exposição a fluidos ou tecidos corporais contaminados. 
Transmissão vertical: Da mãe infectada para o filho durante a gestação, parto ou a amamentação.
Transmissão do HIV pelo contato sexual: A maior parte das infecções por HIV é via relações sexuais sem proteção. A transmissão ocorre no contato com secreções sexuais nas genitais, reto e mucosa da boca. O sexo anal apresenta mais risco que os demais, seguido do sexo vaginal. O sexo oral é considerado de menor risco, porém, o risco aumenta se há ejaculação na boca por causa da exposição ao sêmen. 
	A via de transmissão por exposição a fluidos corporais infectados que é maior entre usuários de drogas injetáveis, devido ao compartilhamento e reutilização de seringas. O risco de contaminação por HIV em transfusões de sangue é extremamente pequeno em países onde são feitos a seleção do doador e testes. Se encaixa aqui também o acidente ocupacional, por exemplo, os profissionais de saúde, que podem contrair o vírus ao se ferir manipulando material contaminado. 
Transmissão por meio da mãe infectada para o filho. Na falta de tratamento, a taxa de transmissão da mãe para filho durante a gravidez, parto e amamentação, é de 25%. 	Porém, quando a mãe tem acesso à terapia antirretroviral e o parto é por cesariana, a taxa de transmissão é de apenas 1%. Denominada transmissão vertical a infecção passa da mãe para o filho no útero durante a gravidez, no momento do parto e na amamentação.
É importante quebrar mitos e tabus, esclarecendo que a pessoa infectada com HIV ou que já tenha manifestado a AIDS não transmitem a doença das seguintes formas:
	Sexo, desde que se use corretamente a camisinha.
	Masturbação a dois.
	Beijo no rosto ou na boca.
	Suor e lágrima.
	Picada de inseto.
	Aperto de mão ou abraço.
	Sabonete/toalha/lençóis.
	Talheres/copos.
	Assento de ônibus.
	Piscina.
	Banheiro.
	Doação de sangue.
	Pelo ar.
	Após se infectar com o HIV o indivíduo passa por diferentes estágios clínicos da infecção até chegar ao estágio de AIDS. 
Infecção aguda: Surge logo após a contaminação e o portador apresenta sintomas como febre alta, cefaleia, dor na garganta e crescimento dos gânglios linfáticos, que desaparecem após alguns dias. 
Fase assintomática: marcada pela forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas mutações do vírus. O portador não apresenta nenhum sintoma da doença. Essa fase tem duração variável. 
Fase sintomática inicial: ocorre a alta redução dos linfócitos T CD4 que chegam a ficar abaixo de 200 unidades por mm³ de sangue. 
Fase AIDS: Nesta fase as infecções provenientes da AIDS aparecem, porém são as infecções por doenças oportunistas que põem em risco a vida. 
Quem chega a essa fase, por não saber da sua infecção ou não seguir o tratamento indicado pela equipe de saúde, pode sofrer de hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de câncer. Por isso, sempre que você transar sem camisinha ou passarpor alguma outra situação de risco, procure uma unidade de saúde imediatamente, informe-se sobre a Profilaxia Pós-Exposição (PEP) e faça o teste. 
Prevenção:
	O preservativo( camisinha ) em todas as relações sexuais, ainda é o método de prevenção mais usado, sendo o mais barato e de fácil acesso. O Ministério da Saúde mantém a distribuição dos preservativos masculinos e femininos, em todo o Brasil. O preservativo é uma excelente e prática estratégia de prevenção ao HIV/aids e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). No entanto, existem outras formas importantes de prevenção, como o uso de seringas e agulhas descartáveis, uso de EPIs para os profissionais de saúde, o tratamento da AIDS durante a gravidez, em mães soro positivo para evitar a contaminação do bebê e não amamentar o bebê.
	A melhor técnica de evitar a Aids / HIV é a prevenção combinada, que consiste no uso simultâneo de diferentes abordagens de prevenção, aplicadas em diversos níveis para responder as necessidades específicas de determinados segmentos populacionais e de determinadas formas de transmissão do HIV.
	A Prevenção Combinada associa diferentes métodos (ao mesmo tempo ou em sequência) conforme as características e o momento de vida de cada pessoa. 
	Entre os métodos que podem ser combinados, estão: a testagem regular para o HIV, que pode ser feita gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS); a prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez); o tratamento de infecções sexualmente transmissíveis e das hepatites virais; a imunização para as hepatites A e B; programas de redução de danos para os usuários de álcool e outras substâncias; a profilaxia pré-exposição (PrEP); profilaxia pós-exposição (PEP); e o tratamento de pessoas que já vivem com HIV. É bom lembrar que uma pessoa em tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chances dela transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente, não adoece e mantém a sua qualidade de vida. Todas esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados. 
Intervenções biomédicas
	São ações voltadas à redução do risco de exposição, mediante intervenção na interação entre o HIV e a pessoa passível de infecção. Essas estratégias podem ser divididas em dois grupos: intervenções biomédicas clássicas, que empregam métodos de barreira física ao vírus, já largamente utilizados no Brasil; e intervenções biomédicas baseadas no uso de antirretrovirais (ARV).
Como exemplo do primeiro grupo, tem-se a distribuição de preservativos masculinos e femininos e de gel lubrificante. Os exemplos do segundo grupo incluem o Tratamento para Todas as Pessoas – TTP; a Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP.
Intervenções comportamentais
	São ações que contribuem para o aumento da informação e da percepção do risco de exposição ao HIV e para sua consequente redução, mediante incentivos a mudanças de comportamento da pessoa e da comunidade ou grupo social em que ela está inserida.
	Como exemplos, podem ser citados: incentivo ao uso de preservativos masculinos e femininos; aconselhamento sobre HIV/aids e outras IST; incentivo à testagem; adesão às intervenções biomédicas; vinculação e retenção nos serviços de saúde; redução de danos para as pessoas que usam álcool e outras drogas; e estratégias de comunicação e educação entre pares.
Intervenções estruturais
	São ações voltadas aos fatores e condições socioculturais que influenciam diretamente a vulnerabilidade de indivíduos ou grupos sociais específicos ao HIV, envolvendo preconceito, estigma, discriminação ou qualquer outra forma de alienação dos direitos e garantias fundamentais à dignidade humana.
	Podemos enumerar como exemplos: ações de enfrentamento ao racismo, sexismo, LGBTfobia e demais preconceitos; promoção e defesa dos direitos humanos; campanhas educativas e de conscientização.
Como forma de subsidiar profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde para o planejamento e implementação das ações de Prevenção Combinada, o Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais apresenta um conjunto de recomendações, expressas na publicação “ Prevenção Combinada do HIV: Bases conceituais para profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde".
	Espera-se que, a partir da leitura do documento, tenham-se mais elementos para responder às necessidades específicas de determinados públicos a determinadas formas de transmissão do HIV.
	Uma das maneiras de pensar a Prevenção Combinada é por meio da "mandala". O princípio da estratégia da Prevenção Combinada baseia-se na livre conjugação dessas ações, sendo essa combinação determinada pelas populações envolvidas nas ações de prevenção estabelecidas (população-chave, prioritária ou geral) e pelos meios em que estão inseridas. 
PEP (Profilaxia Pós-Exposição ao HIV)
A PEP é uma medida de prevenção de urgência à infecção pelo HIV, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST), que consiste no uso de medicamentos para reduzir o risco de adquirir essas infecções. Deve ser utilizada após qualquer situação em que exista risco de contágio, tais como:
	Violência sexual.
	Relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha).
	Acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou contato direto com material biológico).
	A PEP é uma tecnologia inserida no conjunto de estratégias da Prevenção Combinada, cujo principal objetivo é ampliar as formas de intervenção para atender às necessidades e possibilidades de cada pessoa e evitar novas infecções pelo HIV, hepatites virais e outras IST.
Como funciona a PEP para o HIV?
	Como profilaxia para o risco de infecção para o HIV, a PEP consiste no uso de medicamentos antirretrovirais para reduzir o risco de infecção em situações de exposição ao vírus.
Trata-se de uma urgência médica, que deve ser iniciada o mais rápido possível - preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição e no máximo em até 72 horas. A duração da PEP é de 28 dias e a pessoa deve ser acompanhada pela equipe de saúde.
	Recomenda-se avaliar todo paciente com exposição sexual de risco ao HIV para um eventual episódio de infecção aguda pelos vírus das hepatites A, B e C.
A PEP é oferecida gratuitamente pelo SUS.
Tratamento: 
	O tratamento da AIDS é feito com medicamentos antirretrovirais.
Estes medicamentos combatem o virus e fortalecem o sistema imune, mas não curam a doença. É muito importante seguir corretamente o tratamento para diminuir a carga viral, aumentando o tempo de vida, e também para diminuir o risco de desenvolver as doenças relacionadas a AIDS como por exemplo, Tuberculose e Pneumonia.
	O tratamento da AIDS deve ser iniciado imediatamente nas pacientes grávidas ou quando o individuo apresentar no exame de sangue:
Carga viral maior que 100.000/ml Taxa de CD4 menor que 500mm de sangue.
Se o tratamento antirretroviral for iniciado quando o paciente encontra-se numa fase mais avançada da doença é possível que haja uma inflamação chamada Sindrome inflamatória de reconstituição imune (SIR).
	O tratamento da AIDS pode ser feito no SUS, onde a pessoa recebe os medicamentos e tem acesso ao teste de HIV, que deve ser realizado cerca de três vezes ao ano, para o controle da doença.
	Os medicamentos antirretrovirais (ARV) surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do HIV no organismo. Esses medicamentos ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, o uso regular dos ARV é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações e infecções por doenças oportunistas. 
	O tratamento medicamentoso da AIDS é feito com o uso de um coquetel de medicamentos composto por:
AZT – Zidovudina
 DDI - Didanosina 
DDC - Zalcitabina 
3 TC - Lamivudina 
D4T - Estavudina
O tratamento da AIDS na gravidez deve ser orientado pelo obstetra e pode ser diferente porque alguns remédios para AIDS podemcausar má formações no bebê. 
Cuidados de Enfermagem
	Um paciente portador do vírus HIV possui uma imunidade muito baixa, portanto, a probabilidade do desenvolvimento de doenças oportunistas e infecções se tomam muito maior. Diante de tais fatores é imprescindível que a enfermagem integre os cuidados específicos da rotina médica com a prevenção de doenças oportunista tanto em ambiente hospitalar como na atenção básica. As possibilidades de intervenções da enfermagem a pacientes portadores de HIV/AIDS são vastas e têm como propósito o prolongamento da vida, uma vez que o curar não representa uma alternativa no cenário atual.
	O amar ao próximo como a ti mesmo, faz toda diferença nesse cenário, podendo prolongar ou diminuir os dias e a qualidade desses dias.
Dada a importância de uma assistência especializada ao paciente portador do HIV, tornam se indispensáveis os seguintes cuidados de enfermagem.
Promover um bom estado nutricional.
- Histórico alimentar do paciente; Fatores como, anorexia, vômitos, dificuldade para deglutição:
- Pesar e medir o paciente regularmente (medidas antropométricas).
- Realizar a inspeção na pele e mucosas.
- Observar a pele e mucosas do paciente e instruí-lo para que faça o mesmo em casa diariamente.
- Inspecionando quanto à presença de vermelhidão, ulcerações e infecções Observar e avaliar a região perianal quanto à presença de lesões e ulcerações advindas da diarreia.
Avaliar estado respiratório
- Observar presença de tosse produtiva, respiração curta, ortopneia, taquipneia e dor torácica.
- Aspirar paciente quando necessário.
Avaliar estado hidroeletrolítico
- Observar turgor e ressecamento da pele:
- Sede aumentada, débito urinário reduzido:
- Pressão arterial baixa ou redução pressão arterial sistólica com aumento da freqüência respiratória, pulso rápido e fraco.
Avaliar sinais e sintomas de depleção de eletrólitos
- Estado mental reduzido, contração muscular involuntária, câimbras, pulso irregular, náuseas e vômito, respirações superficiais:
Manter integridade da pele:
- Os pacientes que não tem possibilidade de movimentação, mudar de decúbito a cada duas horas, 
- Realizar curativos nas áreas lesionadas conforme prescrição médica:
- Manter sempre a área perianal limpa e seca após cada evacuação.
Direitos das PVHIV
	Pela Constituição brasileira, as pessoas vivendo com HIV, assim como todo e qualquer cidadão brasileiro, têm obrigações e direitos garantidos; entre eles, estão a dignidade humana e o acesso à saúde pública e, por isso, são amparadas pela lei. O Brasil possui legislação específica quanto aos grupos mais vulneráveis ao preconceito e à discriminação, como homossexuais, mulheres, negros, crianças, idosos, portadores de doenças crônicas infecciosas e de deficiência. 
Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids 
	Em 1989, profissionais da saúde e membros da sociedade civil criaram, com o apoio do Departamento de IST, HIV/Aids e Hepatites Virais, a Declaração dos Direitos Fundamentais da Pessoa Portadora do Vírus da Aids. O documento foi aprovado no Encontro Nacional de ONG que Trabalham com Aids (ENONG), em Porto Alegre (RS):
I - Todas as pessoas têm direito à informação clara, exata, sobre a aids.
II – Os portadores do vírus têm direito a informações específicas sobre sua condição.
III - Todo portador do vírus da aids tem direito à assistência e ao tratamento, dados sem qualquer restrição, garantindo sua melhor qualidade de vida.
IV - Nenhum portador do vírus será submetido a isolamento, quarentena ou qualquer tipo de discriminação.
V - Ninguém tem o direito de restringir a liberdade ou os direitos das pessoas pelo único motivo de serem portadoras do HIV/aids, qualquer que seja sua raça, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.
VI - Todo portador do vírus da aids tem direito à participação em todos os aspectos da vida social. Toda ação que visar a recusar aos portadores do HIV/aids um emprego, um alojamento, uma assistência ou a privá-los disso, ou que tenda a restringi-los à participação em atividades coletivas, escolares e militares, deve ser considerada discriminatória e ser punida por lei.
VII - Todas as pessoas têm direito de receber sangue e hemoderivados, órgãos ou tecidos que tenham sido rigorosamente testados para o HIV.
VIII - Ninguém poderá fazer referência à doença de alguém, passada ou futura, ou ao resultado de seus testes para o HIV/aids, sem o consentimento da pessoa envolvida. A privacidade do portador do vírus deverá ser assegurada por todos os serviços médicos e assistenciais.
IX - Ninguém será submetido aos testes de HIV/aids compulsoriamente, em caso algum. Os testes de aids deverão ser usados exclusivamente para fins diagnósticos, controle de transfusões e transplantes, estudos epidemiológicos e nunca qualquer tipo de controle de pessoas ou populações. Em todos os casos de testes, os interessados deverão ser informados. Os resultados deverão ser transmitidos por um profissional competente.
X - Todo portador do vírus tem direito a comunicar apenas às pessoas que deseja seu estado de saúde e o resultado dos seus testes.
XI - Toda pessoa com HIV/aids tem direito à continuação de sua vida civil, profissional, sexual e afetiva. Nenhuma ação poderá restringir seus direitos completos à cidadania.
Lei antidiscriminação 
	Em 2014, foi publicada a Lei nº 12.984, de 2 de junho de 2014, que define o crime de discriminação aos portadores do vírus da imunodeficiência humana (HIV) e doentes de aids. 
Demais proteções aos direitos das PVHIV 
Auxílio-doença
	Esse benefício é concedido a qualquer cidadão brasileiro que seja segurado (pague o seguro em dia) e que não possa trabalhar em razão de doença ou acidente por mais de 15 dias consecutivos. A pessoa que vive com HIV/aids ou com hepatopatia grave terá direito ao benefício sem a necessidade de cumprir o prazo mínimo de contribuição e desde que tenha qualidade de segurado, conforme o art. 152, inciso III, alíneas m e o da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010. O auxílio-doença deixa de ser pago quando o segurado recupera a capacidade e retorna ao trabalho ou quando o benefício se transforma em aposentadoria por invalidez. Nesses casos, a concessão de auxílio-doença ocorrerá após comprovação da incapacidade em exame médico pericial da Previdência Social.
	Todo o procedimento administrativo relativo ao benefício está regulado pelos artigos 274 a 287 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010.
Aposentadoria por invalidez
	As pessoas que vivem com HIV/aids ou com hepatopatia grave têm direito a esse benefício, mas precisam passar por perícia médica de dois em dois anos, senão o benefício é suspenso. A aposentadoria deixa de ser paga quando o segurado recupera a capacidade e volta ao trabalho. Para ter direito ao benefício, o trabalhador tem que contribuir para a Previdência Social por no mínimo 12 meses, no caso de doença. Se for acidente, esse prazo de carência não é exigido, mas é preciso estar inscrito na Previdência Social. Não tem direito à aposentadoria por invalidez quem, ao se filiar à Previdência Social, já tiver doença ou lesão que geraria o benefício, a não ser quando a incapacidade resultar no agravamento da enfermidade.
	Todo o procedimento administrativo relativo ao benefício está regulado pelos artigos 201 a 212 da Instrução Normativa INSS/PRES nº 45, de 6 de agosto de 2010.
Benefício de Prestação Continuada
	É a garantia de um salário-mínimo de benefício mensal à pessoa incapacitada para a vida independente e para o trabalho, bem como ao idoso com 65 anos ou mais, que comprove não possuir meios de prover a própria manutenção e nem tê-la provida por sua família. Esse benefício independe de contribuições para a Previdência Social. Para recebê-lo, a pessoa deve dirigir-se ao posto do INSS mais próximo e comprovar sua situação. Essa comprovação pode ser feita com apresentação de Laudo de Avaliação (perícia médica do INSS ou equipe multiprofissional do Sistema Único de Saúde). A renda familiar e o não exercíciode atividade remunerada deverão ser declarados pela pessoa que requer o benefício.
Legislação: Lei 8.742/1993 e Decreto 3.048/1999.
Referências: 
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/direitos-das-pvha 
http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/o-que-sao-ist 
https://unaids.org.br/informacoes-basicas/

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