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0 TEORIA DAS ESTRUTURAS I São peças que recebem e transmitem esforços. Estrutura é o conjunto de elementos estruturais. Estrutura simples de concreto armado: LAJES: São elementos estruturais planos onde as dimensões em duas direções prevalecem sobre uma terceira. Normalmente se apresentam na posição horizontal, e são elas que recebem as cargas que agirão sobre a estrutura. As lajes podem ser tetos e pisos. VIGAS: São elementos longitudinais da estrutura onde existe 1 direção predominante, o comprimento. Assim como as lajes, também as vigas se apresentam normalmente na posição horizontal e sua principal função é receber as cargas transmitidas pelas lajes. As vigas também podem transmitir cargas sobre outras vigas, mas a transmissão final das cargas das vigas se dará para o terceiro elemento básico da estrutura, que é o pilar. O vão econômico das vigas é de 4 a residenciais e comerciais; As vigas podem ser normais, semi a posição da sua alma (face de altura) em relação à laje. Assim, uma viga com alma totalmente abaixo da laje configura ELEMENTOS ESTRUTURAIS: São peças que recebem e transmitem esforços. Estrutura é o conjunto de elementos estruturais. Estrutura simples de concreto armado: LAJES + VIGAS + PILARES São elementos estruturais planos onde as dimensões em duas direções prevalecem sobre uma terceira. Normalmente se apresentam na posição horizontal, e são elas que recebem as cargas que agirão sobre a estrutura. As lajes podem ser São elementos longitudinais da estrutura onde existe 1 direção predominante, o comprimento. Assim como as lajes, também as vigas se apresentam normalmente na posição horizontal e sua principal função é receber as cargas transmitidas pelas lajes. As vigas também podem transmitir cargas sobre outras vigas, mas a transmissão final das cargas das vigas se dará para o terceiro elemento básico da estrutura, que é o pilar. O vão econômico das vigas é de 4 a 5 metros nas construções residenciais e comerciais; As vigas podem ser normais, semi-invertidas ou invertidas, conforme a posição da sua alma (face de altura) em relação à laje. Assim, uma viga com alma totalmente abaixo da laje configura-se como uma viga 1 São peças que recebem e transmitem esforços. Estrutura é o LAJES + VIGAS + PILARES São elementos estruturais planos onde as dimensões em duas Normalmente se apresentam na posição horizontal, e são elas que recebem as cargas que agirão sobre a estrutura. As lajes podem ser São elementos longitudinais da estrutura onde existe 1 direção predominante, o comprimento. Assim como as lajes, também as vigas se apresentam normalmente na posição horizontal e sua principal função é receber as cargas transmitidas pelas lajes. As vigas também podem transmitir cargas sobre outras vigas, mas a transmissão final das cargas das vigas se dará para o terceiro 5 metros nas construções invertidas ou invertidas, conforme a posição da sua alma (face de altura) em relação à laje. Assim, uma se como uma viga normal, ao passo que uma viga com alma parcialmente acima da laje, configura invertida respectivamente. Na maioria dos casos as vigas possuem pilares em suas extremidades, caracterizando como vigas bi algumas situações ocorre a continuação extremo de apoio, dando origem a um trecho que possui somente um ponto de apoio, sendo este trecho considerado "em balanço" PILARES: São elementos da estrutura que têm, como as vigas, uma dimensão predominante sobre as outras, às vezes, na posição inclinada. Os pilares recebem as cargas das vigas e as transmitem verticalmente para outros elementos que comporão a infra-estrutura. Esta infra cargas ao solo, compondo assim todo o apoio da estrutura. São, normalmente, de seção retangular posicionados nos cruzamentos das vigas, permitindo apoio direto das mesmas, e nos cantos da estrutura da edificação. normal, ao passo que uma viga com alma parcialmente ou totalmente acima da laje, configura-se como uma viga semi- invertida respectivamente. Na maioria dos casos as vigas possuem pilares em suas extremidades, caracterizando como vigas bi-apoiadas, Porem em algumas situações ocorre a continuação da viga após o pilar mais extremo de apoio, dando origem a um trecho que possui somente um ponto de apoio, sendo este trecho considerado "em balanço" São elementos da estrutura que têm, como as vigas, uma dimensão predominante sobre as outras, mas sendo esta na direção vertical e, às vezes, na posição inclinada. Os pilares recebem as cargas das vigas e as transmitem verticalmente para outros elementos que estrutura. Esta infra-estrutura irá transmitir aquelas pondo assim todo o apoio da estrutura. São, normalmente, de seção retangular posicionados nos cruzamentos das vigas, permitindo apoio direto das mesmas, e nos cantos da estrutura da edificação. 2 ou totalmente -invertida ou Na maioria dos casos as vigas possuem pilares em suas apoiadas, Porem em da viga após o pilar mais extremo de apoio, dando origem a um trecho que possui somente um ponto de apoio, sendo este trecho considerado "em balanço" São elementos da estrutura que têm, como as vigas, uma dimensão mas sendo esta na direção vertical e, às vezes, na posição inclinada. Os pilares recebem as cargas das vigas e as transmitem verticalmente para outros elementos que estrutura irá transmitir aquelas pondo assim todo o apoio da estrutura. São, normalmente, de seção retangular posicionados nos cruzamentos das vigas, permitindo apoio direto das mesmas, e nos Os espaços entre os pilares, constituem os vãos das vigas, resultando, em geral nas estruturas de edifícios residenciais e comerciais, em valores entre 2,5 e 6 metros. No posicionamento dos pilares, devem ser compatibilizados os diversos pisos, procurando manter a continuidade vertical dos mesmos até a fundação de apoio de pilares em vigas (chamadas vigas de transição). ELEMENTOS ARMADOS Todos estes elementos (lajes, vigas, pilares, blocos e sapatas) devidamente armados, com uma disposição adequada das barras de armadura, irão compor um conjunto rígido, indeformável, que recebe as cargas transmitindo Estas peças são todas projetadas no escritório e executadas na obra. A única maneira de se transmitir as idéias do projetista com a maior precisão possível ao exec objeto do nosso estudo. DESENHO ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO DESENHO DE FORMAS: O desenho de formas representa as peças estruturais em um plano horizontal com suas dimensões e posições. Todas as formas da estrutura são formadas de diversas lajes, vigas e pilares dispostos em planta, devidamente cotados. Na planta da forma, ao contrário da planta da arquitetura, é passado um plano horizontal à meia altura do pé direito e olhamos para cima. O desenho a seguir representa a planta de forma de uma estrutura. Os espaços entre os pilares, constituem os vãos das vigas, resultando, em geral nas estruturas de edifícios residenciais e comerciais, em valores entre 2,5 e 6 metros. No posicionamento dos pilares, devem ser compatibilizados os diversos pisos, procurando manter a continuidade vertical dos mesmos até a fundação de modo a se evitar, o quanto possível, o apoio de pilares em vigas (chamadas vigas de transição). ELEMENTOS ARMADOS Todos estes elementos (lajes, vigas, pilares, blocos e sapatas) devidamente armados, com uma disposição adequada das barras de irão compor um conjunto rígido, indeformável, que recebe as cargas transmitindo-as ao solo. Estas peças são todas projetadas no escritório e executadas na obra. A única maneira de se transmitir as idéias do projetista com a maior precisão possível ao executor da obra é através do desenho que é o objeto do nosso estudo. DESENHO ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO DESENHO DE FORMAS: O desenho de formas representa as peças estruturais em um plano horizontal com suas dimensões e posições. Todasas formas da tura são formadas de diversas lajes, vigas e pilares dispostos em planta, devidamente cotados. Na planta da forma, ao contrário da planta da arquitetura, é passado um plano horizontal à meia altura do pé direito e olhamos para cima. representa a planta de forma de uma estrutura. 3 Os espaços entre os pilares, constituem os vãos das vigas, resultando, em geral nas estruturas de edifícios residenciais e No posicionamento dos pilares, devem ser compatibilizados os diversos pisos, procurando manter a continuidade vertical dos modo a se evitar, o quanto possível, o apoio de pilares em vigas (chamadas vigas de transição). Todos estes elementos (lajes, vigas, pilares, blocos e sapatas) devidamente armados, com uma disposição adequada das barras de irão compor um conjunto rígido, indeformável, que recebe Estas peças são todas projetadas no escritório e executadas na obra. A única maneira de se transmitir as idéias do projetista com a maior utor da obra é através do desenho que é o O desenho de formas representa as peças estruturais em um plano horizontal com suas dimensões e posições. Todas as formas da tura são formadas de diversas lajes, vigas e pilares dispostos em planta, devidamente cotados. Na planta da forma, ao contrário da planta da arquitetura, é passado um plano horizontal à meia altura do representa a planta de forma de uma estrutura. 4 5 ESTÁTICA DAS CONSTRUÇÕES Uma estrutura pode estar em equilíbrio ou movimento. Existem estruturas que são dimensionadas para estar em equilíbrio como: edifícios, pontes, pórticos, etc. E as que são dimensionadas para não estar em equilíbrio como: eixos de motores, bicicletas, patins, etc. Enquadram-se nas estruturas em equilíbrio, ou seja, as que estão estáticas, as construções. TIPOS DE APOIOS APOIO DO 1º GÊNERO Existe somente 1 reação:vertical ou horizontal APOIO DO 2º GÊNERO Existem 2 reações:vertical e horizontal APOIO DO 3º GÊNERO Existem 3 reações:vertical, horizontal e momento 6 CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS De acordo com o número de vínculos aplicados, sejam eles apoios ou restrições ao movimento, as estruturas são classificadas em: isostáticas, hiperestáticas e hipostáticas. Estruturas Isostáticas · Não permitem movimento na horizontal nem na vertical, ou seja, o número de incógnitas à determinar é igual ao número de equações de equilíbrio. · Se for tirado um dos apoios ou vínculos, a estrutura se torna hipostática, ou seja, se movimenta. Estruturas Hipostáticas · O número de vínculos é insuficiente para manter a estrutura em equilíbrio. · O número de incógnitas é inferior ao número de equações da estática. Estruturas Hiperestáticas · Pode-se retirar um vínculo que dependendo da situação, o corpo ainda permanece em equilíbrio. · O número de incógnitas é superior ao número de equações da estática. · O corpo fica imobilizado, porém as equações da estática são insuficientes para resolver o problema. 7 ESFORÇOS NAS ESTRUTURAS Devido aos esforços ativos e reativos a estrutura está em equilíbrio, ou seja, não se movimenta. Apesar de a estrutura estar em equilíbrio, ela poderá se romper se os efeitos dos esforços ativos e reativos levarem à desintegração do material. A desintegração da estrutura ocorrerá se algumas partes constituintes da estrutura sofrerem valores extremos em face das tensões internas que são geradas, conforme segue. Forças normais de tração e compressão a uma seção Força tangencial a uma seção Forças que atuam no plano perpendicular ao eixo de uma barra que vence um vão 8 EFEITOS RELACIONADOS A CADA UM DOS ESFORÇOS INTERNOS tração ou compressão Esforços internos em vigas Viga é um elemento estrutural longo e delgado que se apoia em determinadas posições ao longo do seu comprimento e é submetido principalmente a cargas perpendiculares ao eixo formado pelo eixo central, provocando sua flexão. 9 Classificação das vigas quanto aos apoios CÁLCULO DOS ESFORÇOS EM VIGAS ISOSTÁTICAS Cálculo das reações nos apoios A determinação das reações nos apoios, em oposição as cargas ativas, é feita a partir das equações de equilíbrio das estruturas, conforme abaixo. 10 Em se tratando do dimensionamento de uma estrutura, os esforços ativos são representados por carregamentos que podem assumir diferentes configurações. Diagramas É a representação geométrica das variações dos esforços internos ao longo do eixo do elemento. Esses valores em cada seção são representados perpendicularmente ao longo do eixo do elemento. São eles: DMF(Diagrama de Momento Fletor), DEC(Diagrama de Esforço Cortante) e DEN(Diagrama de Esforço Normal). 11 EXEMPLOS PARA VIGAS BI-APOIADAS Carga concentrada Carga distribuída 12 VIGAS GERBER São vigas formadas pela associação de vigas isostáticas com algumas se apoiando em outras através de articulações fixas ou móveis. Surgiram por motivos de ordem estrutural e de ordem construtiva, sendo aplicadas, principalmente em pontes. 13 Vigas Gerber são decompostas nas diversas vigas isostáticas que as constituem Exemplos de Decomposição: Os algarismos romanos I, II, III e IV indicam a ordem de resolução, para obtenção das reações de apoio. Começa-se a resolver as vigas sem estabilidade própria; 14 TRAÇADO DOS DIAGRAMAS DE ESFORÇOS INTERNOS As vigas que dão suporte são acrescidas de cargas pontuais devido à reação de apoio das vigas suportadas pelas rótulas. As rótulas transmitem forças verticais e horizontais, mas não transmitem momento, bastando que um dos apoios resista a forças horizontais. Apenas as cargas verticais provocam esforço cortante e momento fletor nas vigas, portanto, na decomposição não é necessário distinguir apoios do 1º ou 2º gênero, usando-se apenas Δ. Os diagramas são traçados como se fosse para uma viga contínua observando-se que as articulações não transmitem momentos fletores e que o esforço cortante é contínuo. 15 PÓRTICOS DEFINIÇÃO: Estrutura linear plana constituída por barras retas ligadas entre si. 16 17 CONVENÇÕES DE SINAIS 18 19 TRELIÇAS Treliças são estruturas compostas por barras com extremidades articuladas. São usadas para vários fins, entre os quais, vencer pequenos, médios e grandes vãos. Pelo fato de usar barras articuladas e de se considerar pesos suportados colocados apenas nos seus nós, essas barras funcionam principalmente à tração e compressão. Estruturas do século passado e do início deste século como pontes ferroviárias — usaram ao máximo esse estratagema. As treliças são usadas hoje também como estrutura de coberturas, torres de transmissão elétrica e equipamentos, tais como lanças de guindastes. Costumam ser executadas em barras de madeira, aço, alumínio e de concreto armado. Formas das treliças 20 21 22 23 24 25 26 Processo Cremona Além dos processos analíticos, as forças normais nas barras de uma treliça isostática podem ser determinadas graficamente através de um procedimento no qual o equilíbrio de cada nó é verificado pelo fechamento do polígono dos forças nele aplicadas. Este processo foi introduzido por Cremona (Itália) e também foi desenvolvido por Maxwell (Inglaterra) de forma independente. A notação usada no procedimento é devida a Bow. Por ser um processo gráfico, é mais rápido que o método dos nós, principalmente nas treliças maiores, nãoobstante possa apresentar as imprecisões que sempre acompanham os procedimentos gráficos. Deve-se trabalhar com cuidado e material de boa qualidade. ROTEIRO 01) Dado a treliça (desenhada em escala), determinam-se as reações de apoio. 02) Adota-se um sentido positivo para giro (horário). 03) Associa-se urna letra minúscula para cada uma das regiões externas da treliça (as forças separam as regiões) percorrendo-a externamente no sentido positivo. Associa-se também letras minúsculas para as regiões internas de treliça (notação de Bow). 04) Adota-se uma escala conveniente para o traçado gráfico das forças. 05) Percorrendo a treliça no sentido positivo, desenha-se na escala adotada para as forças o polígono das forças externas - que deve ser fechado - usando no traçado letras maiúsculas nos vértices do polígono. 06) Passa-se então ao desenho de um polígono de forças para cada nó, estudando-se sucessivamente aqueles submetidas à apenas duas forças incógnitas. Todas as linhas traçadas previamente podem e devem ser utilizadas. Assim, será necessário traçar somente duas retas adicionais para completar cada um dos novos polígonos. Esse procedimento segue sucessivamente até que todos os polígonos estejam desenhados na escala. 07) O módulo de cada força normal nas barras é, na escala considerada, o comprimento do segmento correspondente. O sentido (sinal) da força pode ser determinado diretamente nas barras, tomando-se o segmento respectivo no Cremona e aplicar uma rotação de 90° no sentido positivo. Caso as letras das extremidades do segmento girado coincidam com as letras das regiões da treliça quando o segmento for colocado perpendicular a barra (nas vizinhanças dos pontos médios) a força é positiva, isto é, de tração. Caso contrário, negativa ou de compressão. 27 ARCOS Definição: Arco é uma estrutura linear de eixo curvo, situada em um plano vertical, vinculada em suas extremidades de modo a que estas não sofram translações, solicitada por cargas contidas no plano referido, provocando esforços de compressão, flexão e cisalhamento. Arco Triarticulado : arco isostático, com apoios fixos e descontinuidade interna do tipo rótula. Objetivo dos arcos: vencer grandes vãos com a redução dos esforços de flexão. 28 Exemplos de arcos Arco semi-circular conhecido também como arco romano, é um arco bi-apoiado e não é aconselhável para grandes vãos uma vez que a relação entre a largura e a altura (2 : 1) o torna inviável. Arco elíptico pode ter dois ou mais apoios, tendo condições de ser utilizado tanto para pequenos vãos (arco elíptico estreito) como para grandes vãos (arco elíptico largo). Arco parabólico o arco parabólico é um dos mais adequados do ponto de vista estrutural, pois tem a mesma forma parabólica do diagrama de momentos fletores o que faz com que as tensões de flexão sejam eliminadas. 29 Modelos Estruturais Nomeclatura
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