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ESPE - Escola Profissional Espinho Sebenta / Módulo Turma: ESPE - CP Técnico/a de Mecatrónica - 1º Ano - 2019/2020 Disciplina: Eletricidade e Eletrónica Módulo: 5 - Instalações elétricas - generalidades Docente: André Tiago Marques dos Reis Modelo 154-DP 2 Objetivos • Materiais utilizados na industria elétrica e eletrónica: Identificar os materiais mais usados na indústria elétrica e eletrónica e respetivas aplicações. Caracterizar os diversos tipos de materiais mais usados na I.E.E. pelas suas propriedades elétricas e mecânicas. Relacionar as características dos materiais com as suas aplicações. • Representação esquemática: Identificar os diversos tipos de esquemas de instalações elétricas. Interpretar e desenhar esquemas elétricos, respeitando as normas do desenho esquemático. • Instalações elétricas: Escolher o tipo de canalização em função do local. Interpretar o conceito de potência instalada. Reconhecer da necessidade na subdivisão das instalações de utilização. Descrever uma canalização a partir da sua designação simbólica pela consulta de tabelas. • Proteção de instalações e pessoas: Anomalias de funcionamento dos circuitos e os efeitos que produzem. Identificar os diferentes tipos de aparelhos de proteção e suas aplicações. • Circuitos de iluminação, sinalização e alarme: Interpretar e montar esquemas elétricos de circuitos de iluminação, sinalização e alarme. Aplicar regras e normas na execução dos trabalhos, ligando corretamente a aparelhagem no circuito. Bibliografia FREITAS, Coelho; FREITAS, Castro, Aplicações Tecnológicas de Eletrotecnia e Eletrónica, 10.º Ano. Curso Tecnológico de Eletrotecnia e Eletrónica. Edições ASA. (s.d.). MATIAS, José, Aplicações Tecnológicas de Eletrotecnia e Eletrónica, 10º Ano. Curso Tecnológicode Eletrotecnia e Eletrónica. Didática Editora. (s.d.). 3 MATIAS, José, Tecnologia da Eletricidade, 10.º Ano. Didática Editora. (s.d.). PINTO, António; ALVES, Vítor, Tecnologias, 10.º Ano. Curso Tecnológico de Eletrotecnia e Eletrónica. Porto Editora. (s.d.). Regulamento de Segurança de Instalações de Energia Elétrica e Telefones. Porto Editora. (s.d.). Webgrafia http://www.prof2000.pt/ http://www.prof2000.pt/ 4 Índice de Conteúdos Materiais elétricos e sua utilização ................................................................................... 5 A escolha dos materiais ................................................................................................ 5 Propriedades e grandezas características dos materiais elétricos ................................. 6 Materiais condutores e Isolantes................................................................................. 10 Materiais semicondutores ........................................................................................... 10 Semicondutor Intrínseco ......................................................................................... 11 Semicondutor Extrínseco ........................................................................................ 11 Semicondutor do Tipo N ........................................................................................ 12 Semicondutor do Tipo P ......................................................................................... 13 Especificação geral dos condutores e cabos elétricos .................................................... 14 Indicações para a escolha correta da especificação .................................................... 14 Regulamentação e normas .......................................................................................... 15 Constituição dos condutores e cabos .......................................................................... 17 Características particulares dos condutores e cabos ................................................... 19 Nomenclatura de condutores e cabos elétricos ........................................................... 19 Identificação e utilização dos condutores e cabos elétricos ....................................... 20 Esquemas elétricos de iluminação .................................................................................. 22 Interrupção simples com lâmpada de incandescência ................................................ 22 Interrupção simples com lâmpada fluorescente.......................................................... 22 Comutação de lustre ................................................................................................... 23 Comutação de escada.................................................................................................. 23 Comutação de escada com inversor ........................................................................... 23 Telerruptor .................................................................................................................. 24 Automático de escada ................................................................................................. 24 Esquemas elétricos de sinalização .................................................................................. 25 Montagem de campainha ............................................................................................ 25 Quadro de alvos .......................................................................................................... 25 Simbologia ...................................................................................................................... 28 5 Materiais elétricos e sua utilização A escolha dos materiais Na escolha dos materiais temos que ter sempre em atenção onde vão ser usados e a que tipo de riscos podem estar sujeitos. Nas tabelas seguintes estão representados os índices de proteção contra penetração de corpos sólidos contra água (IP) e os índices de proteção contra impactos mecânicos (IK). ÍNDICE DE PROTEÇÃO CONTRA PENETRAÇÃO DE CORPOS SÓLIDOS CONTRA ÁGUA (IP) Graus de proteção dos invólucros de equipamentos elétricos segundo as normas EN 60529, IEC 60529 6 ÍNDICE DE PROTEÇÃO CONTRA IMPACTOS MECÂNICOS (IK) Graus de proteção dos invólucros de equipamentos elétricos segundo a norma EN 50102 Propriedades e grandezas características dos materiais elétricos • Condutibilidade elétrica Propriedade que os materiais têm de conduzirem a corrente elétrica com maior ou menor facilidade. O material com melhor condutibilidade é a prata. • Rigidez dielétrica É a tensão máxima, por unidade de comprimento, que se pode aplicar aos materiais isolantes sem romper as suas características isolantes (expressa-se em KV/cm). O material com melhor rigidez é a mica. 7 • Condutibilidade térmica É a propriedade que os materiais têm de conduzirem com maior ou menor facilidade o calor. Como bons condutores térmicos temos a prata e o cobre. • Maleabilidade É a propriedade que os materiais têm de se deixarem reduzir a chapas. Exemplos: Ouro, prata. • Ductilidade É a propriedade que os materiais têm de se deixarem reduzir a fios, nas fieiras. Exemplos: Ouro, prata, cobre, ferro. • Tenacidade È a propriedade que os materiais têm de resistirem à tensão de rotura, por tração (a) ou compressão (b), expressa-se em kg/mm2. Exemplos de materiais tenazes: bronze silicioso, cobre duro. • Maquinabilidade É a propriedade de os materiais se deixarem trabalhar através de máquinas-ferramentas. Exemplo: ferro. 8 • Dureza Propriedade dos materiais riscarem ou se deixarem riscar por outros. Exemplos de materiais duros: diamante, quartzo. • Densidade É a relação entre o peso da unidade de volume de um dado material e o peso de igual volume de água destilada a 4,1ºC, à pressão normal. Materiais condutores mais pesadossão o mercúrio e a prata. • Permeabilidade magnética È a propriedade dos materiais conduzirem com maior ou menor facilidade as linhas de força do campo magnético. Exemplos: ferro-silício, aço, ferro fundido. • Elasticidade Propriedade que os materiais têm de retomarem a forma primitiva, depois de deformados por ação de um esforço momentâneo. • Dilatabilidade Propriedade dos materiais aumentarem em comprimento, superfície ou volume por ação do calor. 9 • Resiliência Propriedade de que são dotados alguns materiais, de acumular energia quando submetidos a esforços sem ocorrer a rutura. Após a tensão cessar poderá ou não haver uma deformação. • Resistência à fadiga É um valor limite do esforço sobre um material, resultante da repetição de manobras. Cada manobra vai, progressivamente, provocando o “envelhecimento” do material, perdendo progressivamente as suas propriedades. • Fusibilidade Propriedade dos materiais passarem do estado sólido ao estado líquido, por ação do calor. • Resistência à corrosão Propriedade que os materiais têm de manterem as suas propriedades químicas, por ação de agentes exteriores (atmosféricos, químicos, etc.). 10 Materiais condutores e Isolantes Como já vimos, qualquer corpo pode possuir no seu interior um determinado número de eletrões livres. Esses eletrões livres podem existir em grande quantidade ou serem em número muito reduzido, dependendo do tipo de material que constitui o corpo. Esses eletrões movem-se desordenadamente no interior do material, como veremos em seguida. Quando se aplica um Campo Elétrico exterior a um dado corpo, as forças do Campo Elétrico vão atuar sobre os eletrões livres desse corpo, deslocando-os todos no mesmo sentido e então dois casos podem ocorrer: • Ou temos um material (corpo) condutor, que é um material no interior do qual há eletrões livres que se movem contínua e ordenadamente por ação de um Campo Elétrico exterior. Exemplos: prata, cobre, alumínio, etc. • Ou temos um material (corpo) isolante, que é um material no interior do qual ou não existem eletrões livres ou existem em muito pequena quantidade; portanto, quando se aplica a esse material um Campo Elétrico exterior muito poucas cargas se podem movimentar. Exemplos: mica, certos plásticos, certas resinas, etc. Um qualquer isolante pode passar a comportar-se como condutor, se a intensidade de Campo Elétrico a que estiver sujeito, ultrapassar certos limites, dá-se então a perfuração do isolante. Haverá eletrões que deixam de estar ligados ao núcleo e que passam a comportar-se como eletrões livres. Rigidez dielétrica – é o máximo valor da intensidade de Campo Elétrico a que um isolante pode estar sujeito sem perder as suas propriedades de isolante. Materiais semicondutores Quando os átomos se unem para formarem as moléculas de uma substância, a distribuição e disposição desses átomos pode ser ordenada e organizada e designa-se por estrutura cristalina. O Germânio e o Silício possuem uma estrutura cristalina cúbica como é mostrado na seguinte figura. 11 Semicondutor Intrínseco Um semicondutor intrínseco é um semicondutor no estado puro. À temperatura de zero graus absolutos (-273ºC) comporta-se como um isolante, mas à temperatura ambiente (20ºC) já se torna um condutor porque o calor fornece a energia térmica necessária para que alguns dos eletrões de valência deixem a ligação covalente (deixando no seu lugar uma lacuna) passando a existir alguns eletrões livres no semicondutor. Semicondutor Extrínseco Há diversas formas de se provocar o aparecimento de pares eletrão lacuna livres no interior de um cristal semicondutor. Um deles é através da energia térmica (ou calor). Outra maneira consiste em fazer com que um feixe de luz incida sobre o material semicondutor. Na prática, contudo, necessitamos de um cristal semicondutor em que o número de eletrões livres seja bem superior ao número de lacunas, ou de um cristal onde o número de lacunas seja bem superior ao número de eletrões livres. Isto é conseguido tomando-se um cristal semicondutor puro (intrínseco) e adicionando-se a ele (dopagem), por meio de técnicas especiais, uma determinada quantidade de outros tipos de átomos, aos quais chamamos de impurezas. 12 Quando são adicionadas impurezas a um semicondutor puro (intrínseco) este passa a denominar-se por semicondutor extrínseco. Semicondutor do Tipo N A introdução de átomos pentavalentes (como o Arsénio) num semicondutor puro intrínseco) faz com que apareçam eletrões livres no seu interior. Como esses átomos fornecem (doam) eletrões ao cristal semicondutor eles recebem o nome de impurezas dadoras ou átomos dadores. Todo o cristal de Silício ou Germânio, dopado com impurezas dadoras é designado por semicondutor do tipo N (N de negativo, referindo-se à carga do eletrão). Num semicondutor extrínseco do tipo N os eletrões estão em maioria designando-se por portadores maioritários da corrente elétrica. As lacunas (que são a ausência de um eletrão), por sua vez, estão em minoria e designam-se por portadores minoritários da corrente elétrica. Num cristal semicondutor tipo N o fluxo de eletrões será muito mais intenso (sete larga) que o fluxo de lacunas (sete estreita) porque o número de eletrões livres (portadores maioritários) é muito maior que o número de lacunas (portadores minoritários). A lacuna comporta-se como se fosse uma partícula semelhante ao eletrão, porém com carga elétrica positiva. Isto significa que, quando o semicondutor é submetido a uma diferença de potencial, a lacuna pode mover-se do mesmo modo que o eletrão, mas em sentido contrário, uma vez que possui carga elétrica contrária. Enquanto os eletrões livres se deslocam em direção ao pólo positivo do gerador, as lacunas deslocam-se em direção ao pólo negativo. 13 Semicondutor do Tipo P A introdução de átomos trivalentes (como o Índio) num semicondutor puro (intrínseco) faz com que apareçam lacunas livres no seu interior. Como esses átomos recebem (ou aceitam) eletrões eles são denominados impurezas aceitadoras ou átomos aceitadores. Todo o cristal puro de Silício ou Germânio, dopado com impurezas aceitadoras é designado por semicondutor do tipo P (P de positivo, referindo-se à falta da carga negativa do eletrão). Num semicondutor extrínseco do tipo P as lacunas estão em maioria designando-se por portadores maioritários da corrente elétrica. Os eletrões, por sua vez, estão em minoria e designam-se por portadores minoritários da corrente elétrica. Num cristal semicondutor tipo P o fluxo de lacunas será muito mais intenso (sete larga) que o fluxo de eletrões (sete estreita) porque o número de lacunas livres (portadores maioritários) é muito maior que o número de eletrões livres (portadores minoritários). A lacuna comporta-se como se fosse uma partícula semelhante ao eletrão, porém com carga elétrica positiva. Isto significa que, quando o semicondutor é submetido a uma diferença de potencial, a lacuna pode mover-se do mesmo modo que o eletrão, mas em sentido contrário, uma vez que possui carga elétrica contrária. Enquanto os eletrões livres se deslocam em direção ao pólo positivo do gerador, as lacunas deslocam-se em direção ao pólo negativo. 14 Especificação geral dos condutores e cabos elétricos Indicações para a escolha correta da especificação 15 Regulamentação e normas Os condutores utilizados nas instalações elétricas são geralmente de cobre, ou de alumínio. O condutor elétrico pode ser dividido em: • Condutor nu: é um condutor que não possui qualquer isolamento elétrico contínuo. • Condutor isolado: é o conjunto constituído pela alma condutora (*) revestida de uma ou mais camadas de material isolante, que garantem o seu isolamentoelétrico. • Cabo isolado é o condutor isolado que tem uma bainha, ou o conjunto de condutores isolados devidamente agrupados, providos de uma bainha, trança ou outra envolvente comum. As instalações elétricas de corrente alternada (AC) podem ser monofásicas ou trifásicas. As cores normalizadas do isolamento para identificação dos condutores são as seguintes: Alma multissectorial multifilar de alumínio Alma multissectorial maciça de alumínio Isolamento de PVC Baínha interior de PVC Baínha exterior de PVC Armadura de fita de aço Alma multissectorial multifilar de alumínio Alma multissectorial maciça de alumínio Isolamento de PVC Baínha interior de PVC Baínha exterior de PVC Armadura de fita de aço 16 • Azul claro para o neutro • Castanho, preto ou cinzento para a fase • Verde e amarelo para o condutor de proteção (PE) Nas instalações de corrente contínua (DC), as cores mais utilizadas são o vermelho, associado ao condutor positivo, e o preto, ao condutor negativo. Segundo as R.T.I.E.B.T as secções dos condutores dos circuitos das instalações de locais de habitação devem ser determinadas em função das potências previsíveis, com os valores mínimos indicados no quadro seguinte: A secção que se utiliza nos condutores para ligação de aparelhos móveis ou portáteis de baixa potência poderá ser de 0,75 mm2 ou mesmo de 0,5 mm2 no caso de condutores extraflexíveis (as pontas de prova dos multímetros utilizam condutores extraflexíveis). Secções mínimas dos condutores dos circuitos em locais de habitação 2,5Climatização ambiente 4Fogões 2,5Máquina de lavar e de secar roupa ou lavar loiça 2,5Termoacumuladores 2,5Tomadas 1,5Iluminação Secção (mm2)Natureza dos circuitos Secções mínimas dos condutores dos circuitos em locais de habitação 2,5Climatização ambiente 4Fogões 2,5Máquina de lavar e de secar roupa ou lavar loiça 2,5Termoacumuladores 2,5Tomadas 1,5Iluminação Secção (mm2)Natureza dos circuitos 17 Correntes admissíveis, em amperes para dois condutores carregados isolados a policloreto de vinilo (PVC). Constituição dos condutores e cabos A utilização da eletricidade pressupõe a existência de canais de ligação entre uma fonte de energia elétrica e os aparelhos de utilização. Esses canais constituem as canalizações elétricas e são uma parte fundamental das instalações elétricas, concorrendo de forma relevante para a qualidade e segurança da distribuição de eletricidade. Os condutores isolados e os cabos são constituintes relevantes das canalizações, assumindo uma diversidade significativa para responder às inúmeras situações de estabelecimento e de utilização. Canalizações elétricas são os conjuntos constituídos por um ou mais condutores elétricos e pelos elementos que garantem a sua fixação e, em regra, a sua proteção mecânica. Condutores isolados são os conjuntos constituídos pela alma, pelo invólucro isolante e pelos eventuais ecrãs (blindagens). Cabos são os conjuntos constituídos por um ou mais condutores isolados, o seu eventual revestimento individual, os eventuais revestimentos de proteção e eventualmente um ou mais condutores não isolados. 23295 269120 19270 15150 12535 10125 7616 5710 416 324 242,5 17,51,5 Intensidade da corrente (A) Secção do condutor (mm2) 23295 269120 19270 15150 12535 10125 7616 5710 416 324 242,5 17,51,5 Intensidade da corrente (A) Secção do condutor (mm2) Condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebidas nos elementos da construção, em alvenaria. Condutores isolados em condutas circulares (tubos) embebidas nos elementos da construção, em alvenaria. 18 Os condutores e cabos são constituídos por: • Almas condutoras – Os metais constituintes são geralmente o cobre ou o alumínio, este com maior resistividade. As almas podem ser constituídas por um só fio (maciças), situação habitual para as secções mais baixas (até 4 mm2) ou por vários fios cableados (multifilares). As almas multifilares podem ser realizadas com diversos graus de flexibilidade. As secções das almas são geralmente circulares (dispostas em camadas concêntricas) ou sectoriais (dispostas em setores). • Invólucro isolante – A natureza e a espessura deste invólucro determinam: ➢ As qualidades dielétricas e o limite da tensão estipulada de serviço; ➢ A resistência à combustão e à propagação da chama; ➢ O comportamento contra a corrosão (óleos, ácidos e seus vapores). • Bainhas – Podem ser do tipo isolante (constituídas por materiais do mesmo tipo dos invólucros, neste caso reforçando o isolamento principal do condutor ou do cabo) ou metálico (em fitas de alumínio, chumbo ou aço, com a função de proteção mecânica). • As bainhas interiores asseguram a estanqueidade dos cabos. Para proteção específica contra roedores, micro-organismos e térmitas poderão ser previstas bainhas exteriores com características adequadas. • Ecrãs – São geralmente de cobre (nú ou estanhado) ou de alumínio, revestindo a forma de fitas, malhas ou tranças. 19 Características particulares dos condutores e cabos Nomenclatura de condutores e cabos elétricos Os condutores isolados e cabos são constituintes das canalizações elétricas, assumindo uma diversidade significativa para responder às inúmeras situações de estabelecimento e de utilização. Por isso, são objeto de um conjunto significativo de normas e publicações nacionais e internacionais, que definem as suas características e ensaios. Entre essas normas, as que dizem respeito à sua designação são fundamentais para a identificação dos condutores. A norma NP 2361 é a norma que segue o Documento de Harmonização HD 361 do CENELEC (Comité Europeu de Normalização Elétrica). 07 - U 1 X 1,5 * * PT-N (Tipo nacional não reconhecido) 07 - U 1 X 1,507 - U 1 X 1,5 * * PT-N (Tipo nacional não reconhecido) 20 Identificação e utilização dos condutores e cabos elétricos Na tabela seguinte estão descritos os principais cabos e condutores existentes, bem como onde são utilizados. 21 22 Esquemas elétricos de iluminação Interrupção simples com lâmpada de incandescência É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar um único circuito, com uma ou mais lâmpadas. Esquema unifilar Esquema multifilar Interrupção simples com lâmpada fluorescente Ao contrário das lâmpadas de incandescência, as lâmpadas fluorescentes necessitam de um balastro e arrancador para arrancarem. Esquema unifilar Esquema multifilar 23 Comutação de lustre É empregue sempre que se deseja comandar de um só lugar dois circuitos, com uma ou mais lâmpadas. Esquema unifilar Esquema multifilar Comutação de escada Montagem que tem por objetivo o comando de um só circuito elétrico de dois sítios diferentes. Esquema unifilar Esquema de princípio Esquema multifilar Comutação de escada com inversor Montagem que tem por objetivo o comando de um só circuito elétrico de mais de dois sítios diferentes. Esquema unifilar Esquema de princípio Esquema multifilar 24 Telerruptor As instalações com comando por telerruptor substituem os comutadores/inversores por botões de pressão, originando uma redução do número de condutores e de custos. Tem como função comandar um circuito de vários sítios, através de botões de pressão. Esquema unifilar Esquema multifilar Automático de escada Tem como função evitar que as lâmpadas das escadas de imóveis com vários andares fiquem, por esquecimento, constantemente ligadas. O automático de escada é um aparelho comandado à distância, por botões de pressão, que estabelecendo um circuito o faz de seguida abrir automaticamente ao fim de um tempo determinado. 25 Esquema unifilarEsquema de principio Esquema multifilar Esquemas elétricos de sinalização Montagem de campainha A função desta montagem é comandar com tensão reduzida uma campainha de dois sítios diferentes, através de dois botões de pressão. Esquema unifilar Esquema multifilar Quadro de alvos Quando há necessidade de chamar de vários locais, deve ter-se a possibilidade de saber donde provém a chamada. Recorre-se por isso em escolas, hospitais, hotéis, etc., aos quadros indicadores de chamada ou quadro de alvos que podem ser de identificadores mecânicos ou luminosos. 26 Esquema unifilar Esquema multifilar Circuito de telefone de porta com vídeo 27 Quadro elétrico de uma habitação 28 Simbologia 29 30 31 32 33 34
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