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Filo Arthropoda SUBFILO CHELICERIFORMES (Chelicerata) † Subfilo Trilobitomorpha Representantes dos quelicerifomes atuais no ambiente. A. Pycnogonida. B. Xiphosura. C. Acari. D. Araneae. E. Amblypygi. F. Uropygi . G. Solifugae. H. Opiliones. I. Schizomida. J. Pseudoscorpionida. K. Ricinulei. L. Scorpione SUBFILO CHELICERIFORMES (Chelicerata) De acordo com Brusca & Brusca (2007) Classe Chelicerata Sub Classe Merostomata Sub Classe Arachnida De acordo com Pechenik (2016) Sub Filo Chelicerata Super Classe Merostomata Classe Merostomata Ordem Eurypterida (†) Ordem Xiphosura (Limulus sp) Classe Arachnida Sub Filo Chelicerata Características diagnósticas: 1) ausência de antenas; 2) corpo dividido em duas partes distintas (o prossoma e o opistossoma), sem uma cabeça distinta; 3) o primeiro par de apêndices (as quelíceras) no prossoma é adaptado para a alimentação. * Quelicerados são os únicos artrópodes sem antenas; o primeiro segmento anterior não contém apêndice algum; o segundo segmento anterior tem um par de apêndices com garras quelíceras, adjacentes à boca, para agarrar e cortar o alimento. * também não apresentam mandíbulas, apêndices junto à boca (como outros grupos de artrópodes e utilizados para mastigar e moer o alimento durante a ingestão) Superclasse Merostomata Características diagnósticas: 1) apêndices, no opistossoma, achatados e modificados para a troca gasosa como folhas de um livro (“brânquias-livro”); 2) a porção terminal do corpo (télson) prolongada como um longo espinho Classe Merostomata Ordem Eurypterida (†) Ordem Xiphosura (Limulus sp) Classe Arachnida (ou subclasse) * Terrestres Diversidade de Arachnida. (a) Escorpião. (b) Pseudoescorpião. (c) Ácaro vermelho. (d) Micrografia eletrônica de varredura do carrapato-de-pernas-pretas, Ixodes scapularis (anteriormente L. dammini), o carrapato que transmite a doença de Lyme para seres humanos em boa parte dos Estados Unidos e em algumas partes do Canadá. O vetor da doença de Lyme no oeste dos Estados Unidos e oeste do Canadá é o ácaro-de-pernas-pretas-do- oeste, I. pacificus. (e) Dermacentor andersoni, o carrapato que transmite a febre das Montanhas Rochosas. (f) Um solpúgido, Galeodes dastuguei. As enormes quelíceras são usadas para partir a presa. (g) Uma aranha saltadora (família Salticidae). (h) Uma aranha comum de jardim, Argiope sp., (i) Um opilião Tagmatização Prossoma cefalotórax 6 segmentos fusionados, recobertos por uma carapaça quitinosa de espessura variável nos diversos grupos da classe. apêndices pares e multiarticulados ( 1 par de quelíceras, 1 par de pedipalpos e 4 pares de pernas locomotoras Opistossoma abdome (posterior) até 12 segmentos geralmente, não apresenta apêndices Exceção : lamelas branquiais dos xifosuros, do opérculo genital e pentes dos escorpiões, e das fiandeiras das aranhas. Vista ventral dos segmentos homólogos (numeração romana) de ordens de Arachnida (menos Aranae) A. Scorpiones. B. Palpigradi. C. Solifugae. D. Solifugae. E. Pseudoscorpionida. F. Opiliones. G. Amblypygi. H. Uropygi. T = télson. (Adaptada de Grassé, 1949.) (a)Aranha ti ́pica em vista dorsal. (b)Vista ventral esquemática de uma aranha. As pernas foram removidas para mais clareza. ( (c)Anatomia interna de uma ti ́pica fêmea de aranha construtora de teia, vista lateralmente. Cada glândula secretora produz um diferente tipo de seda, cada uma especializada para uma função. Ordem Amblypygi Cavernícolas(ambientes com pouca ou nenhuma luminosidade) *170 espécies, 17 gêneros e 5 famílias * região tropical. * Caracteristicas adaptadas ao hábito predador: corpo achatado dorsoventralmente, (possibilita esconderem-se em frestas nas rochas ou árvores) quelíceras grandes e biarticuladas, (sem glândulas de veneno); pedipalpos com espinhos grandes e fortemente quitinizados, terminados por ganchos móveis apreensão segura das presas capturadas. O 1º par de pernas multiarticulado, bastante alongado e flexível (não locomotoras, sim sensoriais) Demais pares de pernas muito longos, para locomoção (com os tarsos são pluriarticulados, terminados em 2 garras, frequentemente com uma ventosa ou pulvillus, o que facilita a sua locomoção nas paredes íngremes das rochas. ol = olhos laterais; om = olhos medianos; Op = opistossoma; pa = perna anteniforme;pd = pedipalpo; Pr = prossoma; qc = quelicera. C. Cuidado parental de uma fêmea encontrada na Bahia, Brasil. B. Registro fotográfico da disputa de território entre machos de Heterophrynus longicornis, em Manaus, Brasil. Ordem Palpigradi não têm olhos nem ocelos, são fotofóbicos e têm necessidades higrométricas bem precisas: evitam lugares muito úmidos e também, os muito secos (nos quais eles desidratariam facilmente). O corpo é totalmente despigmentado, esbranquiçado, quase translúcido. * apenas 78 espécies, agrupadas em 6 gêneros e 2 famílias * Entre 0,5 – 3mm • habitam a região intersticial do solo, principalmente de ambientes tropicais e subtropicais • ambiente restritivo, em espaço e microclima, acarreta necessidades adaptativas: ORDEM PSEUDOSCORPIONES < 10 mm de comprimento. Vivem no solo, em folhiço, sob rochas ou troncos, nas freStas de cascas de árvores e podem também ser encontrados em ninhos de aves e mamíferos. Poucas espécies são encontradas em cavernas e algumas podem viver nas zonas entremarés. Cerca de 3000 espécies, 437 generos e 25 familias descritas para todas as regiões geográficas, Vistas dorsal (A) e ventral (B) de pseudoescorpião. ep = espiráculo; Op = opistossoma; ol = olhos laterais; pd = pedipalpo; Pr = prossoma; qc = quelícera. (Adaptada de Ruppert et al., 2005.) Não apresentam cauda, consequentemente o aguilhão está ausente. Alimentam-se de pequenos artrópodes: ácaros proturos, colembolos e ovos de insetos. A transferência de esperma durante a reprodução é indireta. O macho pode deixar o espermatóforo no substrato e a fêmea pode ser atraída até ele quimicamente ou por meio de fios de seda. ORDEM UROPYGI * escorpião-vinagre¹ * 119 espécies, em 18 gêneros e apenas uma família (Thelyphonidae), * distribuídas na faixa trópico- equatorial. * 80 mm de comprimento * vivem em lugares escuros e úmidos, sob troncos de árvores, em pilhas de tijolo ou madeira, fendas de rochas ou algumas vezes, dentro de formigueiros. * São essencialmente de hábito noturno e todos são predadores de pequenos artrópodes, mas as espécies maiores chegam a predar pequenos anfíbios. ¹ Quando ameaçados exalam uma substância com odor de ácido acético de suas glândulas repugnatórias Ordem Solifugae *carnívoros, predadores, que habitam regiões quentes e secas, tropicais e subtropicais. * grupo homogêneo cuja estrutura do corpo é muito característica, devido ao porte avantajado das quelíceras, que se projetam à frente do prossoma, tamanho esse que pode alcançar ou mesmo ultrapassar o próprio comprimento desta região do corpo. Solifugae em vista dorsal e vista lateral da parte anterior fl = flagelo; ol = olhos laterais;Ms = mesossoma; mt = metassoma; Op = opistossoma; om = olhos medianos; Pa = ponto de articulação do prossoma; Pra = prossoma anterior; Prp = prossoma posterior; pd = pedipalpo; pe = perna; Pr = prossoma; qc = quelícera; Cxpd = coxa do pedipalpo; Cxpe = coxa da perna. (Adaptada de: A e B. Brusca e Brusca, 2007; C. Ruppert et al., 2005.) * 1.116 espécies em 112 gêneros , 12 famílias * poucos milímetros até cerca de 7 cm ORDEM OPILIONES * Constituem a 3ª maior ordem dos aracnídeos * 6.000 espécies , 1.500 gênerose 45 famílias * são especialmente diversos nas regiões tropicais, * onde são abundantes na vegetação, serapilheira e no solo de florestas úmidas de todos os continentes em que fazem parte da microfauna, junto aos outros pequenos aracnídeos. * maioria é predadora, mas muitos são herbívoros ou saprófagos. * O comprimento do corpo destes animais (sem as pernas) varia entre 0,5 e 1 cm, mas alguns podem chegar a pouco mais de 2 cm. * Não há separação entre o prossoma e opistossoma, ou seja, não há pedicelo e esta é uma importante característica diagnóstica entre os opiliões e as aranhas. * 3-9cm (No período Carbonifero 80cm) * Longa cauda com ferrão (telson) * Pedipalpos modificados em pinças Minoria são mortais aos humanos Noturnos , Comuns em clima quente Alimentação: outros animais * 1 aguilhão posterior que apresenta em sua base uma glândula de veneno * 2.045 espécies de escorpiões atuais agrupadas em 184 gêneros e 21 famílias * A família Buthidae é, mundialmente, a mais numerosa, com 56 gêneros e 938 espécies, ORDEM SCORPIONES Centruroides vittatus Pedipalpos aumentados apresentando uma quela (garra) Quelíceras pequenas e com garras Abdômem (mesossomo) com 7 segmentos , Cauda (metassomo) com 5 segmentos 1 par de pectinas (pente, plastrão): apêndice sensorial Espiráculos ventrais se abrem nos pulmões laminares Transferência espermática pelo espermatóforos Escorpião (Tityus aba, família Buthidae): vistas dorsal (A) e ventral (B). Barra: 1 cm. et = esterno; ms = mesossoma; mt = metassoma; om = olhos medianos; op = opérculo genital; pd = pedipalpo; pe = perna; pn = pente; Pr = prossoma; qc = quelícera; te = télson. (Adaptada de Candido et al., 2005.) . Pode ser dividido basicamente em 3 fases: 1ª) iniciação relativamente rápida, o casal se encontra e ocorre o reconhecimento específico e sexual, somente prosseguindo se a fêmea, geralmente maior que o macho, estiver receptiva. 2ª) dança pode durar até 2 dias; o macho estimula a fêmea e reduz a agressividade dela, conduzindo-a em várias direções, segurando seus pedipalpos, explorando o ambiente à procura da superfície adequada a fim de efetuar a deposição do espermatóforo. Comportamento de corte dos escorpiões 3ª transferência de espermatozoides o macho abaixa o mesossoma dela até que o gonóporo feminino toque o substrato escolhido, deposita o espermatóforo e puxa a fêmea, posicionando-a adequadamente sobre ele. O opérculo genital da fêmea abre-se enquanto ela se abaixa sobre o espermatóforo, fazendo com que a massa espermática entre em seu trato reprodutivo e ocorra a fecundação. Os escorpiões são vivíparos, os filhotes nascem pelo opérculo genital e sobem no dorso da mãe (cuidado parental), região do corpo na qual permanecem por volta de 2 a 3 semanas antes de se dispersarem. Alguns escorpiões reproduzem- se assexuadamente por partenogênese, como o Tityus serrulatus (família Buthidae). Escorpiões de importância médica no Brasil. A. Tityus bahiensis. B. T. serrulatus. C. T. stigmurus. D. T. paraensis. (Fotografias de: A. T. V. D. Ende. B e C. T. J. Porto. D. M. Cozijn.) Hadrurus spadix Pandinus imperator Centruroides exilicauda E. Tenczar Vaejovis spinigerus Tityus serrulatus E. Tenczar Tityus serrulatus Partenogênese Vivem cerca de 5 anos Maturidade sexual – 1 ano Habitante de Cerrado e Campos abertos Adaptou-se ao ambiente doméstico OBS . Espécie de interesse médico. E. Tenczar E. Tenczar Parabuthus transvaalicus, originário da África do Sul veneno extremamente poderoso Específico Geral TRATAMENTO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CLASIFFICAÇÃO DO ESCORPIONISMO Utilizar soro antiescorpiônico na dose de 05 a 10 ampolas pela via intravenosa tanto para adultos como para crianças Combate à dor com Lidocaína a 2%.Internação hospitalar. Cuidados intensivos, monitorização das funções vitais. Cuidados com Unidade de Terapia Intensiva Manifestações sistêmicas: vômitos, náuseas, sudorese, agitação, taquicardia, hipertensão arterial, tremores, espasmos, edema agudo de pulmão, choque, coma e morte Grave Em crianças abaixo de 07 anos está indicado o soro antiescorpiônico 02 a 04 ampolas pela via intravenosa Combate à dor com Lidocaína a 2%. Observação clínica em ambiente hospitalar durante pelo menos 24 horas. Manifestações locais e alguma sintomatologia sistêmica como agitação, sonolência, sudorese, náuseas, alguns vômitos, hipertensão arterial, taquicardia e taquipnéia Moderado Combate à dor: analgèsicos e/ou anestésicos locais (Lidocaína a 2%). Observação em ambiente hospitalar durante pelo menos 06 a 12 horas, especialmente crianças abaixo de 07 anos Somente presente as manifestações locais, dor em 100% dos casos. Ocasionalmente vômitos, taquicardia e agitação de pequena intensidade Leve CLASSIFICAÇÃO E TRATAMENTO DO ACIDENTE COM ESCORPIÕES https://www.youtube.com/watch?v=289VpDuAvCU Picada de Escorpião - Aprenda o que Fazer! (Butantan)
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