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O Estado de Rondônia foi criado pela Lei nº 41, de 22 de dezembro de 1981, pelo então governador nomeado, Coronel Jorge Teixeira de Oliveira. Essa mesma lei, também, criou o Poder Judiciário, instalado no dia 4 de janeiro de 1982.
Para questionarmos a criação do poder judiciário no estado de Rondônia, se e necessário aprofundar na história desse território. Existem dois termos a serem empregados na data de 1982, que seria o ano de “criação” do poder judiciário do estado, más existem estudiosos que empregam o termo de “reestruturação”, termo este empregados pela existência de documentos verídicos onde evidenciam que a trajetória da Justiça em Rondônia acompanha os eventos históricos da região e ganha destaque a partir da inauguração da estrada de Ferro Madeira Mamoré, em 1912, quando se tem registros da primeira atividade judicial, a instalação da Comarca de Santo Antônio do Rio Madeira, que se deu no dia 8 de agosto daquele ano. A localidade pertencia ao Estado do Mato Grosso.
Com isso, fica explicito que as ações jurídicas do estado eram realizadas muito antes do que se imaginava começando pela exploração da borracha, passando pela construção da ferrovia, pelas mudanças geográficas e políticas, e chegando na criação do Estado, o caminho percorrido pela justiça foi traçado no tempo imposto pela economia e pela política utilizada na região.
 As fases políticas causaram algumas mudanças que marcaram a história da Justiça, no momento considerado auge da produção da goma. Para alguns autores o auge da produção da borracha aconteceu em 1910, mas esse pico foi mantido até 1913. É a partir daí que começa a ser percebido o declínio; porém a luta pela borracha vai ser uma constante que alcança a década de 70.
 Assim com o fim do ciclo da borracha acarretando um desinteresse pela região. Esse desinteresse político, por não estar a região, digamos assim, valendo a pena não estar gerando lucros como antes, vai resultar na desatenção do Estado e na quase desativação da Justiça. 
Nesse momento, Guajará-Mirim passou quase de dez anos sem juiz.
 Esse é o período em que se percebe o enfraquecimento do Judiciário, pois o seu quase desaparecimento em Guajará-Mirim após a década de 30, e a mantença frágil em Porto Velho. Coincidindo esses acontecimentos com o período em que também ficaram fechadas as representações políticas locais. As câmaras municipais que foram fechadas com a revolução de 1930, só voltaram a funcionar em janeiro de 1969, com um decreto-lei do governo federal, na administração do Presidente Costa e Silva.

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