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Manual_Aluno_CMR_2020

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Edição – 2020 
 
3 
 
 
 
PALAVRAS DO COMANDANTE 04 
O SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL 05 
JURAMENTO DO ALUNO 07 
O COLÉGIO MILITAR DO RECIFE 07 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 09 
CARREIRA MILITAR 11 
O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO 13 
AVALIAÇÕES DA APRENDIZAGEM 14 
DEVERES E DIREITOS DOS ALUNOS 16 
BATALHÃO ESCOLAR 19 
POSTOS/ GRADUAÇÕES/ EFETIVOS E FUNÇÕES DO BATALHÃO ESCOLAR 21 
LEGIÃO DE HONRA 22 
O REGIME DISCIPLINAR 24 
FALTAS DISCIPLINARES 25 
COMPORTAMENTO 25 
PRINCIPAIS FALTAS DISCIPLINARES 27 
FREQUÊNCIA ÀS ATIVIDADES DE ENSINO 28 
SERVIÇO DE SAÚDE DO CMR 29 
ATRIBUIÇÕES DO CHEFE E SUBCHEFE DE TURMA 29 
APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL 31 
CORTE DE CABELO 32 
APARELHOS ELETRÔNICOS 35 
UNIFORMES 35 
DIREITO DE IMAGEM 52 
HORÁRIO DO CORPO DE ALUNOS 53 
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 53 
SAUDAÇÃO ESCOLAR 54 
PARCERIA: FAMÍLIA / CMR / ALUNO 55 
CONTRIBUIÇÕES 57 
ASSOCIAÇÃO DOS PAIS E MESTRES 58 
CLUBES E GRÊMIOS 59 
HINOS E CANÇÕES 60 
TELEFONES DO CMR 65 
PÁGINAS ELETRÔNICAS 66 
 
ÍNDICE 
 
4 
 
 
 
 
Prezados alunos, pais e/ou 
responsáveis, sejam bem vindos! 
 
Em primeiro lugar, cabe 
cumprimentá-los pelo êxito alcançado e por 
ombrearem conosco numa desafiadora e 
gratificante jornada educacional. Nosso 
projeto contempla muito mais do que a 
transmissão de conhecimento e 
informações, pois trabalhamos diariamente 
com valores essenciais ao exercício da 
cidadania tais como responsabilidade, 
lealdade, camaradagem, disciplina e 
determinação. 
 
Este manual tem por objetivo 
apresentar o Colégio Militar do Recife, sua 
história, organização e proposta pedagógica, 
ainda que sucintamente, de modo a 
contribuir para a adaptação à nova jornada 
que empreenderão a partir da matrícula 
neste tradicional estabelecimento de ensino. 
 
Nosso colégio integra o Sistema Colégio Militar do Brasil (SCMB), um modelo que completou 
recentemente 130 anos de existência, incorporando modernos recursos tecnológicos e metodologias, sem 
abrir mão dos valores essenciais à construção de uma sociedade justa e em prol do Brasil. 
 
É importante salientar que o cuidado e esmero com a apresentação individual, o correto uso dos 
uniformes, a hierarquia e a disciplina são características do nosso modelo, o que não exclui sua relevância 
num contexto mais amplo de formação cidadã, na qual os direitos caminham ao lado dos deveres, baseados 
num compromisso com a ética e a moral. 
 
 Por fim, desejo que sejam muito felizes nesta caminhada, lembrando-os que, a partir deste momento, 
também passam a ser responsáveis pela preservação do legado do nosso Exército Brasileiro e do SCMB, na 
solidez de seus princípios, crenças e valores. 
 
 
 
 
PALAVRAS DO COMANDANTE 
 
5 
 
 
 
 
A ORIGEM 
A criação do primeiro Colégio Militar remonta ao Segundo Império, no Rio de Janeiro. Em 9 de 
março de 1889, por proposta do Ministro da Guerra, Conselheiro Thomaz José Coelho de Almeida, D. 
Pedro II assinou o Decreto Imperial nº 10.202, que criou e aprovou o primeiro regulamento do “Imperial 
Colégio Militar”. Concretizava-se, assim, um projeto do Duque de Caxias que, anteriormente, em 1853, 
defendia a ideia de sua criação. 
Ao longo de sua existência secular, o Colégio Militar (CM) construiu sólida e reconhecida 
competência na arte de ensinar, conquistando a confiança e o respeito da sociedade brasileira. Expandiu-se 
no século XX das terras cariocas para as nordestinas, e destas às coxilhas gaúchas e do litoral leste ao 
pantanal mato-grossense e Amazônia brasileira, passando a constituir um Sistema de Ensino de âmbito 
nacional. 
 
O SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL (SCMB) 
É constituído pelos Colégios Militares de todo o Brasil, compondo um dos subsistemas do Sistema 
de Ensino do Exército. Sua regulamentação está em consonância com a Legislação Federal relativa aos 
Ensinos Fundamental e Médio e com as Diretrizes e Normas do Departamento de Educação e Cultura do 
Exército (DECEx), sendo diretamente subordinado à Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial 
(DEPA). Peculiaridades e características exclusivas, a seguir descritas, identificam-no como o Sistema 
Colégio Militar do Brasil, conforme consta nos documentos de referência relativos ao Exército, em especial 
o Regulamento dos Colégios Militares (R-69), que tem a finalidade de estabelecer preceitos aplicáveis a 
todos os Colégios Militares. 
O SCMB ministra o Ensino Preparatório e Assistencial. Prioritariamente, habilita candidatos para 
ingresso na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), abre oportunidades para pretendentes ao 
Instituto Militar de Engenharia (IME) e outras escolas de nível superior das Forças Armadas. A educação 
assistencial compreende as séries dos ensinos fundamental II e médio. 
Em todas as séries, os Colégios Militares ministram Instrução Cívica e Militar, com os objetivos de 
contribuir para o desenvolvimento dos atributos da área afetiva, despertar vocações para a carreira militar, 
em especial no Exército, e permitir enquadramento disciplinar e hierárquico coerente com a sua proposta 
pedagógica. 
No ano em que o aluno completar 18 anos, os Colégios Militares oferecem oportunidades para a 
prestação do Serviço Militar Inicial, por meio de Curso de Formação de Reservista (CFR), conforme o 
anexo H, das Normas de Planejamento e Gestão de Ensino da DEPA (NPGE/2019). 
O SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL 
 
6 
 
O aluno do Sistema Colégio Militar do Brasil é educado segundo as tradições, a memória e os 
valores morais, culturais e históricos praticados pelo Exército Brasileiro. 
 
 
REGIME JURÍDICO 
Os Colégios Militares são Organizações Militares do Exército Brasileiro que têm a missão de 
ministrar o ensino básico, nos níveis Fundamental e Médio. São regidas por normas internas próprias, 
conforme preconiza a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei Nr 9.394/96, em seu Artigo 83. 
Para fins de avaliação da qualidade de ensino e progressão de seus alunos, os formandos no CM e os 
transferidos do CM, na rede de ensino Fundamental, Médio e Superior do Brasil, são considerados como 
egressos de instituição pública. 
Conforme já mencionado, a Lei Nr 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional prevê no seu Art. 83 – “O ensino militar é regulado por lei específica, admitida 
à equivalência de estudos, de acordo com as normas fixadas pelos sistemas de ensino”. 
A Lei Nr 9.786, de 8 de fevereiro de 1999, que dispõe sobre o Ensino no Exército Brasileiro, no seu 
Art. 7° - prevê que o Sistema de Ensino do Exército mantém, de forma adicional às modalidades militares 
propriamente ditas, o ensino preparatório e assistencial de nível Fundamental e Médio, por intermédio dos 
Colégios Militares, na forma da Legislação Federal pertinente, ressalvadas suas peculiaridades. 
O Decreto Federal Nr 3.182, de 23 de setembro de 1999, que regulamenta a Lei Nr 9.786, de 08 de 
fevereiro de 1999, dispõe sobre o Ensino no Exército Brasileiro e dá outras providências, no seu Art. 5º 
prevê que as atividades de ensino e de Instrução Cívico-Militar (ICM) devem estar integradas, observadas a 
doutrina militar, a valorização dos recursos humanos e a busca constante do aperfeiçoamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
Conforme prevê o Art 93 do Regimento Interno dos Colégios Militares (RICM), será realizada uma 
solenidade de início do ano letivo que engloba a cerimônia da incorporação dos alunos recém-matriculados 
no Sistema Colégio Militar do Brasil. Sob o seguinte juramento solene, perante o estandarte do CM, o novo 
aluno será integrado ao Corpo de Alunos: 
“Incorporando-me ao Colégio Militar 
e perante seu nobre estandarte, 
assumo o compromisso 
de cumprir com honestidade 
meus deveres de estudante, 
de ser bom filho e leal companheiro, 
de respeitar os superiores, 
de ser disciplinado, 
de cultivar as virtudes morais, 
para tornar-me digno herdeiro de suasgloriosas tradições 
e honrado cidadão da minha Pátria”. 
 
 
HISTÓRICO 
Os Colégios Militares de todo o Brasil tem origem no Colégio Militar do Rio de Janeiro, criado em 
06 de maio de 1889, sob a denominação de Imperial Colégio Militar. Idealizado pelo conselheiro Thomaz 
José Coelho, sua destinação precípua era a de, no dizer do Duque de Caxias, ‘‘amparar os órfãos, filhos de 
militares da Armada e do Exército, que participaram na defesa da Independência, da Honra Nacional e das 
Instituições’’, ministrando-lhes educação secundária, profissional e cívica. 
O Colégio Militar do Recife (CMR), fundado em 11 de dezembro de 1959, pelo Decreto nº 47.416, 
iniciou seu primeiro ano letivo em 25 de abril de 1960. O Cel Mário Libório Pereira foi o primeiro 
comandante. 
O CMR nasceu no bairro do Derby, às margens do rio Capibaribe, no prédio onde havia funcionado 
por muitos anos a Faculdade de Medicina de Pernambuco. A sua natural evolução levou à construção de 
uma nova sede, na Av. Prof. Luís Freire, no bairro do Engenho do Meio. Em 17 de julho de 1978, o Colégio 
Militar do Recife transferiu-se para a nova sede, na qual funcionou até 31 de Dezembro de 1988, data de sua 
desativação, por determinação do Comando do Exército. 
Pela Portaria Ministerial n° 152-A, em 31 de março de 1993, foi reativado e instalado, 
provisoriamente, no aquartelamento do Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, no bairro de Casa 
Forte e, posteriormente, deslocado para as instalações do Comando da 7ª RM – 7ª DE. Ainda em 1994, teve 
início a construção da sede atual, sendo inaugurada e ocupada efetivamente no ano letivo de 1996. 
Dessa forma, fruto dessa congregação de esforços do Exército Brasileiro e da sociedade 
pernambucana, o Colégio Militar do Recife foi reinaugurado, mantendo o dia de 25 de abril como a data 
comemorativa de seu aniversário de criação. Nessa data comemora-se, entre outros aspectos, o sucesso do 
JURAMENTO DO ALUNO 
O COLÉGIO MILITAR DO RECIFE 
 
8 
 
cumprimento da missão de formar dignos cidadãos brasileiros, segundo uma sistemática educacional que 
concilia o ensino de qualidade e de excelência com a disciplina rigorosa e com os valores e tradições do 
Exército Brasileiro. 
O Colégio Militar do Recife tem como lema: CMR, um sonho feito realidade! 
HERÁLDICA 
Escudo peninsular, português, filetado de ouro, chefe cortado de duas faixas (sendo a superior 
vermelha e a inferior de azul-celeste), cores representativas do Exército, sobre as quais está inscrito, em 
caracteres de cor branca, a designação da OM. Campo de azul-turquesa com duas diagonais em forma de 
faixa, nas cores verde e amarela, sendo a interna a soma das externas, em cujo centro assenta-se uma Cruz 
de Avis, na cor branca, sobreposta por uma estrela de cinco pontas na cor vermelha, filetada na cor prata, 
símbolo do Colégio Militar. 
 
MISSÃO 
Ministrar a educação básica, nos níveis fundamentais, do 6º ao 9º ano, e médio, do 1º ao 3º ano, em 
consonância com a legislação federal da educação nacional, obedecendo às leis e os regulamentos em vigor, 
segundo valores, costumes e tradições do Exército Brasileiro, com o objetivo de assegurar a formação do 
cidadão e de despertar vocações para a carreira militar. 
 
VISÃO DE FUTURO 
Ser reconhecido como o melhor Estabelecimento de Ensino do Sistema Colégio Militar do Brasil e 
da sociedade pernambucana pela alta qualidade dos serviços prestados e eficiência no gerenciamento dos 
recursos a ele disponibilizados. 
 
VALORES MILITARES 
O Estatuto dos Militares, Lei nº 6.880, de 9 de dezembro de 1980, prevê, no seu Art. 27, que são 
manifestações essenciais do valor militar: 
I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever militar e pelo solene 
juramento de fidelidade à Pátria até com o sacrifício da própria vida; 
II - o civismo e o culto das tradições históricas; 
III - a fé na missão elevada das Forças Armadas; 
IV - o espírito de corpo, orgulho do militar pela organização onde serve; 
V - o amor à profissão das armas e o entusiasmo com que é exercida; e 
VI - o aprimoramento técnico-profissional. 
 
9 
 
 
 
Os pais e os responsáveis que optam pelo Colégio Militar 
do Recife para realizar a educação de seus filhos acreditam nos 
valores que orientam o Colégio e deseja que seus filhos absorvam a 
cultura, a tradição, o modo de fazer e de agir do Exército Brasileiro 
num ambiente hierarquizado e disciplinado. 
O aluno do CMR deve se destacar pela consciência que tem 
de sua dignidade como pessoa, por sua postura de respeito para 
com os mais velhos, superiores e semelhantes por sua conduta no 
Colégio e em vias públicas, por sua solidariedade, por seu espírito 
patriótico e por sua participação cívica. 
Mais do que facilitar o acesso ao conhecimento, o CMR 
objetiva à formação integral de cidadãos autônomos, éticos, 
solidários e atuantes social e politicamente, por intermédio do 
trabalho e do desenvolvimento dos campos afetivo, cognitivo e psicomotor. A construção do saber em um 
sentido bastante amplo só será significativa à medida que o discente conseguir estabelecer uma relação 
racional e substantiva entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos por eles, 
num processo de articulação dos significados. 
 
OBJETIVOS GERAIS 
São objetivos gerais do SCMB: 
Permitir ao aluno desenvolver atitudes e incorporar valores familiares, sociais e patrióticos que lhe 
assegurem um futuro como digno cidadão patriota, cônscio de seus deveres, direitos e responsabilidades, 
qualquer que seja o campo profissional de sua preferência; 
Propiciar ao aluno a busca e a pesquisa continuadas de informações relevantes; 
Desenvolver no aluno a visão crítica dos fenômenos políticos, econômicos, históricos, sociais e 
cientifico tecnológicos, ensinando-os, pois, a aprender para a vida e não mais, simplesmente, para fazer 
provas; 
Preparar o aluno para refletir e compreender os fenômenos e não meramente memorizá-los; 
Capacitar o aluno à absorção de pré-requisitos fundamentais ao prosseguimento dos estudos 
acadêmicos e não de conhecimentos supérfluos que se encerrem em si mesmos; 
Estimular o aluno para a saudável prática de atividade física, buscando o seu desenvolvimento físico 
e incentivando a prática habitual do esporte; 
Despertar vocações para a carreira militar. 
PROPOSTA PEDAGÓGICA 
 
10 
 
FUNDAMENTOS EDUCACIONAIS 
Os fundamentos educacionais do SCMB são: 
Oferecer ao aluno ambiente sadio e agradável para proporcionar o acesso ao conhecimento 
sistemático universal, considerando a realidade de sua vida; 
Capacitar o aluno à absorção de conteúdos programáticos qualitativos e de pré-requisitos essenciais 
ao prosseguimento de seus estudos, com base no domínio da leitura da escrita e das diversas linguagens 
utilizadas pelo homem, permitindo-lhe analisar, sintetizar e interpretar dados, fatos e cálculos, para resolver 
situações problemas simples ou complexas, valorizando o seu desenvolvimento pessoal; 
Utilizar procedimentos didáticos e técnicas metodológicas que conduzam o aluno a ocupar o centro 
do processo ensino-aprendizagem e a construir com a mediação do professor (facilitador da aprendizagem), 
o próprio conhecimento, fruto de abordagens seletivas, contextuais, interdisciplinares, contínuas e 
progressistas; 
Estimular no aluno o desenvolvimento de atitudes crítico-reflexivas, espírito de investigação, 
criatividade, iniciativa e respeito às diferenças individuais, conduzindo-os a aprender e aprender a pensar; 
Conduzir o aluno a compreender o significado das áreas de estudo e das disciplinas, enquanto 
participante do processo histórico da transformação da sociedade e da cultura, desenvolvendo a sua 
autonomia, valorizando o conhecimento prévio, suas experiências e as relações professor-aluno e aluno-
aluno, conscientizando-os de que a aprendizagem adquirida é mais importante que a avaliação educacional 
de aferição escolar;Desenvolver no aluno atitudes, valores e hábitos saudáveis à vida em sociedade, num ambiente no 
qual todos possam: 
- compreender e respeitar os direitos e deveres da pessoa humana, do cidadão patriota, da família, 
dos grupos sociais, do estado e da nação brasileira; 
- acessar e dominar recursos científicos relevantes que lhes permitam situar-se criticamente diante da 
realidade, assumindo responsabilidades sociais; 
- preparar-se para participar produtivamente da sociedade, no exercício responsável de sua futura 
atividade profissional; e 
- praticar a atividade física buscando o seu desenvolvimento físico e a criação de hábitos saudáveis 
para o corpo, inclusive com a prática de esporte. 
A esta proposta pedagógica conecta-se a execução de projetos educacionais aprovados pela Diretoria 
de Educação Preparatória e Assistencial (DEPA) e são desenvolvidos em todos os Colégios Militares. 
 
 
 
 
"O dever como cidadão, a necessidade, a vocação, e uma grande admiração pelos valores que 
norteiam uma Instituição alicerçada na hierarquia e na disciplina, dos quais eu faço questão de 
destacar: O PATRIOTISMO; O CIVISMO; E O AMOR À PROFISSÃO. É esse conjunto de 
expressões, seguindo rigorosamente nesta ordem, que caracteriza a minha relação com o nosso 
glorioso Exército". 
2º Sargento Francisco Ernandes Furtado Silva, em despedida do Serviço Ativo 
 
 
11 
 
 
 
 
Um dos objetivos dos Colégios Militares é despertar o amor à carreira militar nas Forças Armadas 
Brasileiras e, com isso, renovar seus quadros com o que há de melhor entre os jovens de ambos os sexos. 
Para tal, orienta e dirige os estudos dos alunos que desejam prestar concurso para as principais escolas de 
formação de oficiais e sargentos, a saber: 
 
EXÉRCITO 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
MILITAR 
ESCOLARIDADE OBSERVAÇÕES 
 
Escola Preparatória de Cadetes do 
Exército (EsPCEx) 
 
 
Ensino Médio Completo 
- Acesso direto à Academia 
Militar das Agulhas Negras 
(AMAN) 
- Ambos os sexos. 
 
 
Escola de Formação Complementar 
do Exército (EsFCEx) 
Ensino Superior Completo em 
Administração, Ciências Contábeis, 
Direito, Magistério, Informática, 
Economia, Psicologia, Estatística, 
Pedagogia, Veterinária, 
Enfermagem, Comunicação Social, 
Odontologia e Farmácia 
 
 
 
 
- Ambos os sexos. 
Escola de Saúde do Exército 
(EsSEx) 
Superior Completo de Medicina - Ambos os sexos. 
 
Instituto Militar de Engenharia 
(IME) 
 
Ensino Médio Completo 
- Acesso com cursos de 
Engenharia em suas diversas 
especialidades. 
- Ambos os sexos. 
Escola de Sargento das Armas 
(EsSA) 
Ensino Médio Completo - Sexo masculino 
CARREIRA MILITAR 
 
12 
 
 
MARINHA 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
MILITAR 
ESCOLARIDADE OBSERVAÇÕES 
 
Colégio Naval (CN) 
 
Ensino Fundamental Completo 
- Acesso direto à Escola 
Naval (EN). 
- Sexo masculino 
 
Escola Naval (EN) 
 
Ensino Médio Completo 
- Forma os Oficiais do 
Corpo Naval Brasileiro, 
- Ambos os sexos. 
 
AERONAÚTICA 
INSTITUIÇÃO DE ENSINO 
MILITAR 
ESCOLARIDADE OBSERVAÇÕES 
 
Escola preparatória de Cadetes do 
Ar (EPCAr) 
 
Ensino Fundamental Completo ou 1º 
ano do Ensino Médio. 
- Acesso direto à Academia 
da Força Aérea (AFA). 
- Sexo masculino. 
 
Academia da Força Aérea (AFA) 
 
 
Ensino Médio Completo 
- Formam Oficiais Aviadores 
e Intendentes (ambos os 
sexos) e Infantaria (sexo 
masculino). 
 
Instituto Tecnológico da 
Aeronáutica (ITA) 
 
 
Ensino Médio Completo 
- Forma Oficial Engenheiro 
nas diversas especialidades. 
- Ambos os sexos. 
Escola de Especialistas de 
Aeronáutica (EEAER) 
 
Ensino Médio Completo 
- Forma Sargento 
Especialista em Aeronáutica. 
- Ambos os sexos. 
FORÇAS AUXILIARES 
Academia da Polícia Militar de 
Paudalho (APMP) 
 
Ensino Médio Completo 
- Forma Oficial Policial e 
Bombeiro Militar 
- Ambos os sexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Somos instituições permanentes também pela razão fundamental de que damos aplicação aos 
valores internalizados e os mantemos ativados. Nós realmente praticamos os valores militares. 
E, assim, pelo uso permanente, os fortalecemos. Não permitimos que se tornem letra morta de 
nosso Estatuto. As gerações de militares que se sucedem fizeram e continuam fazendo com que 
os valores “peguem” e não fiquem apenas posando como ideário, sem nunca virem a ser”. 
General-de- Exército Alberto Mendes Cardoso 
Oficial General da Reserva do Exército e Ex-Ministro do Gabinete de Segurança Institucional 
da Presidência da República 
 
 
13 
 
 
 
O Serviço Militar Obrigatório, antes de um dever, é 
um exercício de cidadania e amor à Pátria. Seguem, 
abaixo, alguns itens retirados da Lei do Serviço 
Militar (LSM), Lei nº 4.375 de 17 de Agosto de 
1964: 
“Art 2º Todos os brasileiros são obrigados ao 
Serviço Militar, (...)§ 2º As mulheres ficam isentas do 
Serviço Militar em tempo de paz... 
Art 3º - O Serviço Militar inicial será prestado por classes constituídas de brasileiros nascidos entre 
1º de janeiro e 31 de dezembro, no ano em que completarem 19 (dezenove) anos de idade”. 
Do Regulamento da Lei de Serviço Militar (Dec.Nº57.654,de Janeiro de 1996), extrai-se: 
Art 40. Todos os brasileiros deverão apresentar-se obrigatoriamente, para fins de seleção ou de 
regularização de sua situação militar, no ano em que completarem 18 (dezoito) anos de idade. 
Art 41. O alistamento constitui o ato prévio, e obrigatório à seleção. 
§ 1º A apresentação obrigatória para o alistamento será feira dentro dos primeiros seis meses do 
ano que o brasileiro completar 18 (dezoito) anos de idade. 
 
CURSO DE FORMAÇÃO DE RESERVISTAS (CFR) REALIZADO NO CM 
O Curso de Formação de Reservistas (CFR) funciona nos Colégios Militares e destina-se a formar 
reservistas de 2ª categoria de acordo com a Lei do Serviço Militar. 
A duração do CFR é de meio ano letivo, com funcionamento previsto para o primeiro semestre 
letivo e sempre que houver um efetivo mínimo de 25 candidatos, conforme anexo H, das NPGE/2019. 
As vagas para matrícula no CFR destinam-se aos alunos do SCMB, voluntários, brasileiros da classe 
convocada para prestar o serviço militar inicial, conforme o Plano Regional de Convocação, e aos alunos 
que embora não estejam na classe convocada, sejam voluntários e satisfaçam às condições da Lei do Serviço 
Militar e do Regulamento da Lei do Serviço Militar. 
 
 
 
 
 
 
 
O SERVIÇO MILITAR OBRIGATÓRIO 
“O Exército foi de longe, a experiência mais fantástica que eu tive na minha vida, quer seja no 
lado profissional quer seja no lado pessoal. Aqui aprendi que a palavra tem um valor que não é 
apenas simbólico, aprendi que o exemplo ensina muito mais do que a instrução, aprendi que a 
farda não é uma mera vestimenta e sim, um estilo de vida, que está cada vez mais escasso, por 
falta dos valores que “graças a Deus” são cultivados aqui dentro”. 
Sd Daniel Santos - Soldado do Exército Brasileiro 
 
 
14 
 
 
 
a. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA (AD) 
A AD nas disciplinas Língua Portuguesa e Matemática tem a finalidade de verificar o nível de 
conhecimento dos novos alunos amparados, não oriundos do Sistema Colégio Militar do Brasil. 
A AD deve versar sobre os conteúdos e competências considerados pré-requisitos para a 
continuidade dos estudos, no ano escolar pleiteado, no Colégio Militar e, abrange as séries anteriores àquela 
em que o aluno pretende ser matriculado. 
O resultado da AD não será computado para fins de aprovação do aluno, somente verifica a bagagem 
educacional trazida pelo discente. 
Os alunos considerados “aptos” serão matriculados nas séries pretendidas. Os alunos que obtiverem 
rendimento “apto com restrição” ou “inapto” serão encaminhados para assistir, durante todo o 1º trimestre, 
às aulas de absorção de pré-requisitos ou até quando persistirem suas dificuldades. Os alunos que obtiverem 
rendimento “inapto” serão propostos para matrícula em série anterior à pretendida, com a anuência de seu 
Responsável Legal. Caso o Responsável insista em manter o pleito da sériepretendida, assumirá perante ao 
CMR a responsabilidade por recuperar as carências de seu dependente. 
b. TESTE DE NIVELAMENTO (TN) 
É um instrumento de avaliação de conhecimentos e competências linguísticas que visa verificar o 
nível de conhecimento em Língua Estrangeira necessário para a distribuição dos alunos pelas salas de aula 
do Sistema de Ensino e Aprendizagem por Níveis (SEAN). O teste será obrigatório para os alunos novos 
não oriundos do Sistema Colégio Militar do Brasil. 
O resultado do TN visa, somente, a alocação dos alunos por nível de aprendizagem, o mesmo não 
será computado na nota final de aprovação do aluno. 
 
c. AVALIAÇÃO PARCIAL (AP) 
As avaliações parciais permitem imediata retificação da aprendizagem, ensejam pronta recuperação 
de conteúdos significativos, constituem instrumentos preciosos para aplicação dos princípios da avaliação 
contínua (ao longo do processo). Serão computadas, juntamente, com a avaliação final (Avaliação de 
Estudo) para cálculo da média no trimestre. 
Por sua continuidade, permitem despertar no aluno a responsabilidade pelo estudo diário e, assim, 
melhor prepará-lo, intelectual e psicologicamente para as Avaliações de Estudo (AE). 
No contexto das AP, inúmeros instrumentos podem ser utilizados, a critério exclusivo do professor. 
AVALIAÇÕES DA APRENDIZAGEM 
 
15 
 
 
d. AVALIAÇÃO DE ESTUDO (AE) 
As AE serão centralizadas e com duração 
máxima de 120minutos. 
Quando possível, deverão ser programadas 
para o primeiro tempo de aula do dia previsto para 
a sua realização. 
Após a sua realização, poderá haver aula, 
conforme planejamento específico. 
 
e. RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM (RA) 
Os estudos de recuperação serão proporcionados, obrigatoriamente, pela Divisão de Ensino. Deve-se 
entender a recuperação como um instrumento indispensável para corrigir desvios ou insucessos constatados 
na avaliação. 
A recuperação ocorrerá: 
- ao longo do trimestre, após a realização das AP, no contexto de cada disciplina do ano letivo 
cursado pelo aluno. 
- as avaliações de recuperação comporão a nota parcial do aluno. 
 
f. FÓRMULAS PARA CALCULAR MÉDIAS 
A média AP será calculada segundo a fórmula: 
AP = (AP1+AP2+AP3+…+APn)/n) 
A Nota Parcial (NP), para alunos que não frequentaram a RA, será 
obtida pela fórmula: 
NP = [(AP1+AP2+AP3+…+APn)/n+AE]/2 
A Nota Parcial Recuperada (NPR) será obtida pela fórmula: 
NPR ={[(AP1+AP2+…+APn+APR1+APR2+…+APRm)/n+m]+AE}/2 
 Onde n= número total de AP e m= número total de APR 
A Nota Final (NF) será obtida pela fórmula: 
NF= (NP1+NP2+NP3) / 3 (NP ou NPR, conforme o caso). 
O aluno que não obtiver grau igual ou superior a cinco (considerada a aproximação), será submetido 
a uma Prova Final de Recuperação (PFR), para a obtenção de uma Nota Final Recuperada (NFR), que 
seguirá a fórmula: 
NFR= (NF + PFR) / 2 
Observação: Essas inclusões são extrato da NAEB e NPGE/SCMB. 
 
16 
 
 
 
 
SÃO DEVERES DO ALUNO DO CM 
a.Cumprir os dispositivos regulamentares, normas e 
determinações superiores; 
b. Empenhar-se em práticas sadias de higiene individual e 
coletiva, zelando pela sua boa apresentação pessoal; 
c. Acatar as normas de disciplina e de serviço existentes; 
d. Trajar uniforme do colégio de acordo com o prescrito 
no Regulamento de Uniformes do Exército/Colégio Militar e nas normas existentes, não sendo permitido 
o uso do abrigo esportivo nas atividades de ensino regular e de recuperação do CM; 
e. Cultivar os preceitos de sã camaradagem e disciplina consciente; 
f. Ter o perfeito conhecimento dos regulamentos, normas, diretrizes e ordens que orientam as 
atividades do corpo discente; 
g. Zelar pela conservação do material, dos equipamentos e das instalações do CM; 
h. Manter seus pais ou responsáveis cientes das atividades escolares, bem como das solicitações do 
Colégio, particularmente das que se referem às necessidades de suas presenças e ao cumprimento de 
compromissos; 
i. Apresentar-se corretamente e ter conduta exemplar no seu relacionamento com a comunidade; e 
j. Participar de representações externas, quando determinado. 
 
SÃO DIREITOS DO ALUNO DO CM 
a. Gozar de 01 (um) ano de tolerância, em cada nível de ensino, como repetente, no caso de não 
poder concluir os cursos dentro dos períodos fixados no R- 69; 
b. Ser apoiado pelo sistema de ensino; 
c. Receber orientação vocacional; 
d. Receber orientação psicológica e educacional; 
e. Receber apoio de assistência médica-odontológica, emergencial e de orientação; 
f. Receber da Coordenação de Educação Física, além da instrução normal, as seguintes orientações, 
quando for ocaso: 
- de regime dietético; 
- de exercícios específicos; e 
- de exercícios corretivos. 
DEVERES E DIREITOS DOS ALUNOS 
 
17 
 
g. Ser matriculado no Curso de Formação de Reservista (CFR), de acordo com o Regulamento da 
Lei do Serviço Militar, o Regulamento dos Colégios Militares 
(R-69) e o Regimento Interno dos Colégios Militares 
(RICM/2011); 
h. Frequentar a biblioteca (centro de informação), os 
gabinetes, os laboratórios, as instalações desportivas, a 
cantina e outros locais de seu interesse e necessidade, 
segundo as condições previstas na NGA/CM; 
i. Realizar a segunda chamada de provas, preenchidas 
as exigências constantes das normas vigentes; 
j. Concorrer à promoção no Batalhão Escolar e na 
Banda de Música, conforme as normas em vigor; 
k. Usar as condecorações, distintivos e complementos, 
observado o Regulamento de Uniformes do Exército e de 
acordo com as normas que regulam o assunto; 
l. Concorrer à representante de sua turma no conselho 
de classe; 
m. Manifestar-se, em ocasiões propícias e de acordo 
com as regras disciplinares, por meio da “SAUDAÇÃO COLEGIAL”; e 
n. As recompensas concedidas ao aluno visam a distinguir aquele que, por seus méritos e esforços 
próprios, destaca-se entre seus pares. Os critérios para a concessão serão baseados nos regulamentos, no 
RICM e nas normas específicas sobre o assunto. 
 
OUTRAS FORMAS DE RECOMPENSA 
a. Integrar o Pantheon de ex-alunos, segundo estatuto próprio aprovado pelo Cmt CM; 
b. Integrar a Legião de Honra, conforme o Anexo “D” do RICM/2011; 
c. Ser “aluno-destaque”; 
d. Receber diploma os concludentes do 3º Ano/EM e elogio por assiduidade para os demais anos; 
e. Ser promovido no Batalhão Escolar; 
f. Assinar o Livro de Honra; e 
g. Receber prêmios e medalhas, conforme estabelecido no Anexo “F”do RIM/2011. 
 
ESTÍMULOS ADICIONAIS 
É considerado “ALUNO-DESTAQUE” aquele que obtiver Nota Periódica (NP) igual ou superior a 
8,0 (oito vírgula zero ou menção MB) em todas as áreas de estudo ou disciplinas do seu ano e no bimestre 
 
18 
 
considerado, bom como em Educação Física demonstrando alto rendimento nos estudos e tornando-se 
exemplo para seus pares: 
Para a sua identificação e controle, é assegurado o uso do ALAMAR a partir da 1ª NP e durante o 
ano letivo considerado, conforme modelo previsto no inciso II do Art 18 no anexo “B” do RUE. 
O aluno que obtiver a referida distinção, não a perderá durante o ano letivo em que conquistou o 
direito, salvo se baixar do comportamento BOM, quando terá seu uso suspenso; 
O “aluno-destaque” deverá estar classificado, no mínimo, no comportamento “BOM”; 
O “aluno-destaque”, desde que voluntário e com o consentimento de seu responsável, poderá ser 
empregado como “ALUNO MONITOR ou ALUNO TUTOR” nas aulas de recuperação; 
O ALAMAR será concedido a partir do oitavo ano do ensino fundamental (inclusive) entregue 
em formatura no âmbito da sua companhia ou formatura geral conforme a disponibilidade de datas; e 
O “aluno-destaque” transferido mantém suas prerrogativas no CM de destino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“O Exército foi de longe, a experiência mais fantástica que eu tive na minha vida, quer seja no 
lado profissional quer seja no lado pessoal. Aqui aprendi que a palavra tem um valor que não é 
apenas simbólico, aprendi queo exemplo ensina muito mais do que a instrução, aprendi que a 
farda não é uma mera vestimenta e sim, um estilo de vida, que está cada vez mais escasso, por 
falta dos valores que “graças a Deus” são cultivados aqui dentro”. 
Sd Daniel Santos - Soldado do Exército Brasileiro 
 
 
19 
 
 
 
 
O Colégio Militar, como Estabelecimento de 
Ensino (EE) subordinado ao Sistema de Ensino 
Exército Brasileiro, tem seu alicerce, também, na 
hierarquia militar. 
A graduação do aluno nos diversos níveis da 
hierarquia escolar constitui recompensa pela 
aplicação aos estudos e pelo exemplar 
comportamento escolar, tornando-se estímulo à 
formação integral do aluno e à escolha pela 
carreira militar. 
Os graus da hierarquia escolar definem-se entre o posto de coronel-aluno e a graduação de cabo-
aluno, de acordo com o prescrito no item “Organização do Batalhão Escolar do Colégio Militar do Recife”, 
na folha 21, deste manual. 
Para efeito da hierarquia, os alunos dos anos escolares de maior nível escolar têm a precedência, 
exceto no âmbito do Batalhão Escolar, onde prevalecerá a precedência de postos e graduações. 
As promoções constituem atribuição do Cmt CMR, por indicação do Cmt CA, e serão publicadas no 
boletim interno do colégio. 
O efetivo a ser promovido será equivalente a 10% (dez por cento) do efetivo de alunos existente no 
CM. 
As promoções serão efetivadas até a 4ª semana do ano letivo subsequente ou em solenidade do 
Colégio Militar e terão validade até a solenidade de promoção do ano seguinte. 
Os postos / graduação obtidos pelos alunos no ano A-1 não serão mantidos no ano A, havendo nova 
promoção escolar no início do ano A, independente de promoções anteriores. 
Só concorrerão às promoções os alunos que, no ano letivo considerado, não tenham atingido o limite 
de pontos perdidos por falta aos trabalhos escolares, tenham obtido Nota Global do Ano Escolar (NGAE) 
igual ou maior que 7,0 (sete) e que estejam classificados no comportamento “excepcional” ou “ótimo”. 
A promoção no 6º ano do ensino fundamental será referida na nota final do concurso de admissão, 
sendo promovido somente o aluno que tiver obtido o primeiro lugar. 
Para os outros anos, a nota para a promoção será calculada, com aproximação até milésimo, 
da seguinte forma: 
- nota global do ano (NGA), com peso 06 (seis); 
- nota de comportamento, com peso 03 (três); e 
BATALHÃO ESCOLAR 
 
20 
 
- nota de conceito do Cmt CA, com peso 01 (um). O Comandante do Corpo de Alunos proporá 
para aprovação do Cmt CMR os critérios a serem avaliados. 
A classificação para as promoções será apreciada dentro de cada ano escolar, independente do 
sexo do aluno. 
Em caso de empate, serão utilizados critérios de desempenho, na sequência abaixo: 
- maior NGA; 
- maior nota de comportamento; 
- maior posto ou graduação anterior; e 
- maior idade. 
Os alunos transferidos de outros CM, e por eles já graduados, conservam os postos ou graduações de 
que estiverem investidos, até o final do ano letivo vigente, com exceção do Coronel-Aluno e do Tenente-
Coronel Aluno. 
Os alunos investidos em graus da hierarquia escolar perderão essa honraria, quando: 
- por faltas disciplinares, ingressarem no comportamento “BOM”; e 
- por falta disciplinar grave, a critério do Comandante do Colégio, sejam julgados incompatíveis com 
a condição de aluno graduado. 
A perda da honraria, nas condições do número 2), letra “g” acima, será considerada como critério de 
desempate, no caso de nova promoção do aluno. 
Os alunos graduados estão submetidos a deveres específicos e gozam de direitos peculiares. 
 
a. SÃO SEUS DEVERES 
- Cooperar na instrução cívica e militar e na educação física, quando necessário; 
- Auxiliar o comando, particularmente pelo exemplo, na manutenção do asseio e da conservação 
das instalações do CM; e 
- Primar por irrepreensível conduta disciplinar e prática de virtudes que o tornem exemplo para os 
demais alunos. 
b. SÃO SEUS DIREITOS 
- Usar as insígnias correspondentes ao seu posto ou à sua graduação; 
- Preceder, nos termos prescritos no item “Organização do Batalhão Escolar do Colégio Militar do 
Recife”, sobre os demais alunos, nas formaturas, representações e solenidades; 
- Ajudar, desde que voluntário e com o consentimento do seu responsável, como “ALUNO 
MONITOR” em todas as disciplinas para as quais for convocado, desde que tenha média superior a 8,0 
(oito vírgula zero) na disciplina considerada. 
 
 
 
21 
 
 
 
Os postos e graduações distribuem-se pelas séries da seguinte forma: 
ENSINO ANO Posto/Graduação FUNÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
3º 
Coronel Cmt Gpt/Batalhão 
Ten Cel SCmt Gpt/Batalhão 
Major Cmt Companhia 
Major EM/Btl e P. Bandeira 
Major Cmt 3º Ano 
Capitão Porta-estandarte 
1º Tenente Oficiais Subalternos 
 
2º 
Major Cmt 2º Ano 
Capitão Cmt Companhia 
1º Tenente Oficiais Subalternos 
2º Tenente Oficiais Subalternos 
 
 
1º 
Capitão Cmt 1º Ano 
1º Tenente Oficiais Subalternos 
2º Tenente Oficiais Subalternos 
Aspirante Oficiais Subalternos 
Subtenente Praça Auxiliar 
1º Sargento Praça Auxiliar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENSINO 
FUNDAMENTAL 
 
 
9º 
1º Tenente Cmt 9º Ano 
2º Tenente Oficiais Subalternos 
Aspirante Oficiais Subalternos 
Subtenente Praça Auxiliar 
1º Sargento Praça Auxiliar 
2º Sargento Praça Auxiliar 
 
 
8º 
2º Tenente Cmt 8º Ano 
Aspirante Oficiais Subalternos 
Subtenente Praça Auxiliar 
1º Sargento Praça Auxiliar 
2º Sargento Praça Auxiliar 
3º Sargento Praça Auxiliar 
 
 
7º 
Aspirante Cmt 7º Ano 
Subtenente Praça Auxiliar 
1º Sargento Praça Auxiliar 
2º Sargento Praça Auxiliar 
3º Sargento Praça Auxiliar 
Cabo Praça Auxiliar 
6º Cabo Cmt 6º Ano 
POSTOS/ GRADUAÇÕES/ EFETIVOS E 
FUNÇÕES DO BATALHÃO ESCOLAR 
 
 
22 
 
 
 
 
 
A Legião de Honra, integrada por alunos 
exemplares que praticam o seu “Código de 
Honra”, tem por finalidade incentivar os 
alunos do Colégio Militar ao cultivo e à 
prática dos salutares princípios de lealdade, 
honestidade, iniciativa, nobreza de atitude, 
disciplina, camaradagem, estudo e amor à 
cultura, segundo os valores, os costumes e 
as tradições do Exército Brasileiro. 
 
 
ADMISSÃO 
A admissão na Legião como legionário será feita da seguinte forma: 
Os Comandantes de Companhia, por intermédio do Cmt CA, indicarão à Assembleia Geral uma lista 
dos alunos que satisfaçam às condições de ingresso; 
Os propostos deverão estar cursando o CM desde o início do ano letivo; 
Todos os indicados, verificados os pré-requisitos e outras informações, deverão ter seus nomes 
aprovados por maioria absoluta dos presentes à Assembleia Geral; 
A pré-indicação dar-se-á no final do mês de novembro ou de acordo com a divulgação da 3ª NP; 
A solenidade de admissão será realizada na 1ª formatura geral do Batalhão Escolar, após a 
Assembleia Geral de aprovação dos novos legionários. 
 
O PROCEDIMENTO DE JULGAMENTO 
Será convocada a Assembleia Geral, até o final do primeiro mês do ano letivo A, para decidir sobre 
as propostas de admissão e dar posse à nova diretoria da Legião; 
A relação de alunos propostos deve ser do conhecimento dos legionários, 48 (quarenta e oito) horas 
antes da Assembleia Geral; 
A análise do aluno deve estar embasada nos parâmetros preconizados no Código de Honra do 
Colégio Militar do Recife. 
São condições indispensáveis para o aluno ser proposto: 
- Estar no comportamento “Excepcional”; 
LEGIÃO DE HONRA 
 
23 
 
- Ter obtido NF superior a 5,0 (cinco) em todas as disciplinas; e 
- Estar cursando o CM desde o início do ano letivo considerado. 
 
CÓDIGO DE HONRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Solenemente e perante o estandarte do CMR, o novo legionário prestará seu compromisso, traduzido 
no CÓDIGO DE HONRA, que encerra o juramento de Legionário: 
 
 
“AO INGRESSAR NA LEGIÃO, PROMETO CUMPRIR O LEMA: 
- LEALDADE E HONESTIDADE 
- INICIATIVA E NOBREZA DE ATITUDE 
- DISCIPLINA E CAMARADAGEM 
- ESTUDOE AMOR À CULTURA 
- RESPEITO ÀS NORMAS DO COLÉGIO” 
 
 
 
 
 
24 
 
 
 
 
O regime disciplinar, com suas 
consequências na formação do adolescente, 
influindo na conduta do aluno, dentro e 
fora do universo escolar, deve criar 
condições para que o desenvolvimento de 
sua personalidade se processe em 
consonância com os padrões éticos da 
sociedade brasileira, incorporando-lhe os 
atributos indispensáveis ao seu crescimento 
social. 
As Normas Reguladoras do Regime 
Disciplinar (NRRD), um dos anexos ao RICM/2011, sistematizam as relações disciplinares a que está 
submetido o corpo discente do CM. 
Os dispositivos disciplinares devem ser aplicados sem perder de vista o objetivo fundamental do 
ensino - “proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas potencialidades, 
como elementos de autorrealização, qualificação para o trabalho e preparação para o exercício constante da 
cidadania”. As normas disciplinares devem ser encaradas como instrumento a serviço da formação integral 
do aluno, não sendo tolerável o rigor excessivo, que a desvirtua e a deforma, tampouco a benevolência, que 
a compromete e degenera. 
O PERFIL DO ALUNO 
O perfil do aluno do SCMB pressupõe para o mesmo: 
- Ter boa apresentação individual; 
- Apresentar boa educação doméstica; 
- Aceitar as normas e regras exigidas pelo Colégio; 
- Cumprir, adequadamente, com as instruções; 
- Cumprir, da melhor maneira possível, com hábitos de estudo para favorecer a aprendizagem; 
- Cultivar o hábito de estudo diário; 
- Conhecer e respeitar, hierarquicamente, seus superiores; 
- Participar, efetivamente, das atividades extraclasses; e 
- Engajar-se no programa de leitura realizado pelo CM. 
Para que o aluno do SCMB desenvolva esse perfil, vale ressaltar que é necessário que haja uma 
integração entre a escola, a família e o aluno. Somente o esforço conjunto produzirá o resultado desejado. 
O REGIME DISCIPLINAR 
 
25 
 
 
 
Falta disciplinar é qualquer violação dos preceitos de ética, dos deveres e obrigações escolares, das 
regras de convivência social e dos padrões de comportamento impostos aos alunos, em função do sistema de 
ensino peculiar aos colégios militares. 
A medida disciplinar é um instrumento de caráter sócio educativo para a preservação da disciplina 
escolar, elemento básico indispensável à formação integral do aluno e são as seguintes, em ordem de 
gravidade crescente: 
- Advertência; 
- Repreensão; 
- Atividade de orientação educacional; 
- Retirada do Colégio; e 
- Exclusão disciplinar. 
São consideradas faltas gravíssimas, passíveis de desligamento do SCMB, após obrigatoriamente 
comprovadas por competente sindicância: 
- A falta que afete, gravemente, honra pessoal, o pudor e o decoro social; 
- A falta ou faltas disciplinares que tornem o aluno incompatível com o bom nome do colégio e a 
dignidade do corpo discente; 
- A participação em greve e outros movimentos reivindicatórios; 
- O aluno que portar, tentar utilizar, usar, executar e/ou valer-se de meios ilícitos ou fraudulentos 
para a realização de qualquer tipo de avaliação da aprendizagem ou resolução de trabalhos escolares; 
- Portar o aluno substâncias de natureza tóxica, ou delas fizer uso, no interior do Colégio ou em 
suas imediações; 
- Destruir ou danificar, deliberadamente, com requintes de vandalismo, instalações, equipamentos 
e/ou material pertencente ao colégio militar ou a terceiros; 
- Constranger, ofender, intimidar, perseguir ou coagir a outrem, por meio de palavras impróprias, 
apelidos, piadas, brincadeiras ou quaisquer atitudes que afetem outros em sua honra, moral, equilíbrio 
emocional e/ou psicológico e integridade física; e 
- Veicular material obsceno ou atentatório à moral e bons costumes, por quaisquer meios, 
impressos ou não, inclusive pela internet ou qualquer outro meio eletrônico. 
 
 
O comportamento dos alunos é classificado por grau numérico, de acordo com o seguinte critério: 
CONCEITO EXCEPCIONAL ÓTIMO BOM REGULAR INSUFICIENTE MAU 
GRAU 10 a 9,4 9,39 a 8 7,99 a 6 5,99 a 5 4,99 a 3 2,99 a 0 
FALTAS DISCIPLINARES 
 
COMPORTAMENTO DOS ALUNOS 
 
26 
 
O grau de comportamento se estenderá por todo o curso e, em cada ano, sua avaliação abrangerá 
todo o ano letivo. 
O aluno, ao ser matriculado no Colégio, será classificado no comportamento BOM, com grau 
numérico 7,99 (sete vírgula noventa e nove). 
O aluno, transferido de um CM para outro, será classificado de acordo com o grau de 
comportamento que tinha no CM de origem. 
Ao ser rematriculado, o aluno será classificado com o grau de comportamento que tinha 
anteriormente. 
As alterações disciplinares acompanharão, obrigatoriamente, os alunos, quando transferidos de um 
para outro CM. 
 
VALOR NUMÉRICO DAS PUNIÇÕES 
As punições, a seguir discriminadas, recebem determinados valores numéricos, de acordo com a 
tabela abaixo, que deverão ser computados no cálculo da classificação do comportamento: 
Medidas disciplinares PONTOS 
- Repreensão - 0,30 
- Atividade de Orientação Educacional - 0,50 
- Retirada do Colégio (por dia) - 0,50 
 
MELHORIA DECOMPORTAMENTO 
Constituem fatores de melhoria de comportamento e recebem valores que irão influir no cômputo do 
grau do comportamento, conforme a tabela abaixo: 
FATORES DE MELHORIA DE COMPORTAMENTO PONTOS 
- Elogio coletivo em Boletim Interno +0,10 
- Elogio individual em Boletim Interno + 0,30 
- Aluno aprovado + 0,50 
- Aluno aprovado com recuperação + 0,20 
Transcurso de tempo sem medida disciplinar: 
Decorridos 03 (três) meses consecutivos, inclusive no período de férias escolares, sem que o aluno 
tenha sofrido qualquer medida, será computado 0,01 ponto por dia que exceder a este prazo, até atingir o 
comportamento EXCEPCIONAL (grau 10). 
A contagem dos pontos ocorrerá automaticamente a partir dos lançamentos efetuados no Sistema 
Eletrônico de Gestão Escolar (SGE). 
 
EXCLUSÃO DISCIPLINAR 
Constituem causas de exclusão disciplinar do aluno e consequente desligamento, cometer falta 
eliminatória e/ou ingresso no mau comportamento (grau < 3,0). 
Caso o aluno ingresse no comportamento REGULAR (< 6,0), pela primeira vez no ano letivo, os 
seus pais e responsáveis serão convidados para conversar com o Cmt Cia acerca dessa condição 
disciplinar, podendo ser encaminhado à Seção Psicopedagógica, conforme o caso; 
Caso o aluno ingresse no Comportamento INSUFICIENTE (<5,0), pela primeira vez no ano letivo, 
os seus pais e responsáveis serão convidados para conversar com o Cmt CA acerca dessa condição 
disciplinar, podendo ser encaminhado a Seção Psicopedagógica, conforme o caso; e 
Caso o aluno ingresse no Comportamento INSUFICIENTE (<4,0), pela primeira vez no ano letivo, 
os seus pais e responsáveis serão convidados para conversar com o Cmt CMR acerca dessa condição 
disciplinar, sendo notificados por escrito dessa situação, e alertados que se avizinha de uma possível 
exclusão disciplinar. 
 
 
27 
 
 
1. Faltar ou omitir a verdade. 
2. Utilizar-se do anonimato. 
3. Comportar-se de maneira inadequada, desrespeitando ou desafiando pessoas, descumprindo 
normas vigentes ou normas de boa educação. 
4. Deixar de comparecer ou chegar atrasado às atividades programadas ou delas ausentar-se sem 
autorização. 
5. Portar-se de modo inconveniente nas atividades escolares, nas instruções ou em formaturas, 
perturbando o desenvolvimento dessas atividades. 
6. Simular doença para esquivar-se ao atendimento de obrigações e atividades escolares. 
7. Deixar de comunicar ao superior a execução de tarefa dele recebida. 
8. Retardar a execução de qualquer atividade escolar, ou para ela contribuir, sem justo motivo. 
9. Representar o Colégio ou por ele tomar compromisso, sem estar para isso autorizado. 
10. Portar objetos que ameacem a segurança individual e/ou da coletividade. 
11. Causar danos físicos e materiais de qualquer natureza. 
12. Portar, usar e/ou distribuir drogas lícitasou ilícitas nas dependências do colégio ou fora dele. 
13. Ter em seu poder, introduzir, ler ou distribuir, dentro do colégio, cartazes, panfletos, jornais ou 
publicações, de cunho político-partidário ou que atentem contra a disciplina ou a moral. 
14. Propor ou aceitar transação pecuniária de qualquer natureza, no interior do colégio. 
15. Praticar jogos de azar e outros proibidos pela legislação em vigor, assim como aqueles 
atentatórios e/ou inadequados ao ambiente educativo. 
16. Esquivar-se a satisfazer compromissos de ordem moral ou pecuniária que houver assumido. 
17. Frequentar lugares incompatíveis com o decoro da sociedade e de sua situação de aluno. 
18. Apresentar-se com uniforme diferente do que foi previamente estabelecido. 
19. Trocar de uniforme em locais não apropriados. 
20. Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo e com sua apresentação individual. 
21. Deixar de usar ou usar de maneira irregular, peças de uniforme previstas no RUE/ CM ou nas 
normas vigentes. 
22. Deixar material ou dependência sob sua responsabilidade, desarrumada ou com má apresentação, 
ou para tal contribuir. 
23. Retirar ou tentar retirar de qualquer dependência do colégio, qualquer tipo de material, viatura ou 
animal, ou mesmo deles servir-se sem ordem do responsável ou do proprietário. 
24. Deixar de apresentar material, documento ou trabalhos escolares de sua responsabilidade, nas 
atividades escolares ou quando solicitado, em dia e em ordem. 
 
PRINCIPAIS FALTAS DISCIPLINARES 
 
 
28 
 
25. Deixar de devolver à subunidade, dentro do prazo estipulado, qualquer documento, devidamente 
visado pelo pai ou responsável. 
26. Utilizar de processos fraudulentos na realização de provas e trabalhos escolares, bem como a 
adulteração de documentação. 
27. Entrar no colégio ou dele sair, não estando para isso autorizado, bem como entrar ou sair por 
locais e vias não permitidos. 
28. Ir a qualquer dependência do colégio sem autorização, bem como nela penetrar sem permissão 
ou ordem da autoridade que nela estiver presente. 
29. Deixar de acatar as ordens e instrução emanada de autoridades civis, que não colidam com o 
regime disciplinar do Colégio, particularidade se emanadas do Juizado de Menores. 
30 - Apresentar parte ou recursos sem seguir as normas e preceitos regulamentares, em termos 
desrespeitosos, com argumentos falsos ou de má fé, ou mesmo sem justa causa ou razão. 
31. Deixar de cumprir o prescrito nos regulamentos, normas e orientações, ou contribuir para tal. 
32. Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não lhe couber 
reprimir, ao conhecimento de autoridade competente. 
33. Deixar de participar em tempo, à autoridade imediatamente superior, a impossibilidade de 
comparecer ao CM ou a qualquer ato de serviço para o qual tenha sido escalado ou a que deva assistir. 
34. Publicar ou contribuir para que sejam publicadas mensagens, fotos ou qualquer outro documento, 
na Internet, que possam concorrer integrante do colégio. 
35. Promover ou envolver – se em rixa, inclusive luta corporal, com outro aluno; 
36. Utilizar sem devida autorização telefones celulares e/ou aparelhos eletrônicos nas atividades 
escolares, nas instruções ou em formaturas, perturbando o desenvolvimento das atividades. 
37. Fazer uso de tecnologias da informação e comunicação para dar apoio a comportamentos 
deliberados, repetidos e hostis para prejudicar outrem (cyberbullying). 
 
 
 
É obrigatória a frequência aos trabalhos escolares, isto é, a todas as atividades programadas para 
alunos. 
A falta a uma Avaliação Parcial (AP) ou Avaliação de Estudo (AE) deverá ser justificada por 
escrito no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, ainda que seja por motivo de saúde. Haverá apenas uma 
prova de 2ª chamada para os alunos que faltarem às AP e AE por motivo devidamente justificado. A não 
justificação ou a falta à 2ª chamada na data marcada pela STE acarretará nota zero na prova considerada. 
FREQUÊNCIA ÀS ATIVIDADES DE ENSINO 
 
29 
 
O limite máximo de faltas que o aluno pode ter, durante cada ano letivo, para efeito de 
reprovação escolar, é de 25% (vinte e cinco por cento) do total da carga horária prevista na grade 
curricular do ano que estiver cursando. 
A quantidade de pontos perdidos pode ser consultada pelos pais e responsáveis no SIGAWEB. 
O aluno perde (01) um ponto a cada tempo de aula ou sessão que faltar ou não assistir integralmente, 
desde que tenha sua falta justificada e (03) três pontos a cada tempo de aula ou sessão, para as faltas não 
justificadas. O atraso de até 05 (cinco) minutos, desde que justificado, é tolerado e não acarreta perda de 
pontos. 
O Colégio deverá informar ao responsável pelo aluno, notificar ao Conselho Tutelar do Município, 
ao juiz competente da comarca e ao representante do Ministério Público quando o aluno atingir acima 
12,5% de faltas injustificadas constantes da grade curricular. 
 
 
 
O Colégio Militar do Recife possui um serviço médico-odontológico 
que atende aos alunos somente em casos de urgência e emergência (mal 
súbito e acidentes). 
Todos os alunos deverão ser aprovados na revisão médica (RM) 
antes do ato da matrícula e sofrerão revisões previstas nos 
anos subsequentes, a fim de serem acompanhados quanto a 
sua capacidade de executarem as exigências físicas do 
Colégio e manter atualizado o prontuário médico com os 
dados necessários em casos de emergência. 
Casos de consultas médicos-odontológicos devem 
ser resolvidos pelos responsáveis com seus planos próprios 
de saúde. 
 
 
 
Os chefes e subchefes de turma serão escalados pelo comandante da companhia em Aditamento ao 
Boletim Interno, pelo prazo de 15 (quinze) dias e terão precedência hierárquica sobre os demais alunos da 
turma. 
O chefe de turma é o responsável pela apresentação da mesma no lugar determinado e na hora 
fixada, bem como pelo procedimento dos alunos que a integram durante os intervalos e os deslocamentos. 
SERVIÇO DE SAÚDE DO CMR 
ATRIBUIÇÕES DO CHEFE E SUBCHEFE DE TURMA 
 
30 
 
A entrada nas salas de aula deve ser feita em ordem e em silêncio. Se a sala de aula a ser ocupada 
não estiver livre, a turma permanecerá no passadiço, em silêncio, aguardando o momento da entrada. 
No intervalo entre duas aulas, somente será permitido aos alunos abandonarem o local em que se 
encontram e onde deverão ter a aula seguinte, quando este intervalo for superior a 10 (dez) minutos ou para 
satisfação de necessidade fisiológica. As turmas permanecerão à vontade, mantendo a conversação em tom 
moderado. 
 
AO CHEFE DE TURMA COMPETE: 
1. Apurar as faltas verificadas na turma por ocasião de aulas, instrução ou formatura; 
2. Receber documentos destinados à turma e distribuí-los aos interessados e recolhê-los, 
quando for o caso, para restituí-los a quem de direito, tudo dentro dos prazos estipulados; 
3. Retransmitir ordens gerais aos alunos da turma, zelando pelo cumprimento das mesmas no que for 
de sua alçada; 
4. Verificar, por ocasião das AE, se os alunos de sua turma conduzem apenas os documentos e o 
material previamente permitido pelo professor; 
5. Fiscalizar a entrada e a saída da turma na sala de aula e comandar “sentido” à chegada e retirada 
do professor ou instrutor; 
6. Diariamente, por ocasião das vistorias realizadas pelos monitores nas salas de aulas de suas 
respectivas turmas, devem os chefes de turma apresentar o responsável ou responsáveis por danos ocorridos 
no material da sala de aula, etc.; 
7. Dar conhecimento das presentes normas ao subchefe de turma, a quem cabe substituí-lo em todas 
as eventualidades em que estiver ausente; 
8. Não permitir que fumem dentro da sala de aula ou do auditório; 
9. Revezar-se com o subchefe para que haja sempre um dos membros da chefia em sala durante os 
intervalos; 
10. Dar ciência ao monitor de alunos de todas as alterações ocorridas; 
11. Deverá ser o primeiro aluno a chegarao local da formatura, colocando a turma em forma por 
própria iniciativa, nos horários previstos ou determinados e fazendo a chamada para apurar as faltas, 
cuidando para que isso não implique atraso para apresentação da mesma; 
12. Exigir perfeita correção de atitudes; 
13. Apresentar a turma ao monitor, comunicando-lhe as faltas e informando-lhe se possível os 
motivos; 
14. Em caso de deslocamento da turma, fazê-lo sempre em forma, em passo ordinário, salvo ordem 
em contrário, atendendo sempre para todos os detalhes apreendidos na ordem unida; 
 
31 
 
15. Constituir-se num exemplo para seus colegas, enquadrando-se nas normas e regulamentos do 
Colégio militar, sem descuidar dos elevados princípios de educação e moral; e 
16. Poder ser escalado novamente, em caráter educativo, caso não tenha exercido bem suas funções. 
 
AO SUBCHEFE DE TURMA COMPETE: 
1. Substituir o chefe de turma na sua ausência, devendo inteirar-se das atribuições normais da 
mesma; 
2. Zelar pela manutenção da limpeza e conservação da sala de aula, fiscalizando-a nos intervalos e 
no final do turno; 
3. Manter a adequada disposição das carteiras em sala de aula; 
4. Acionar os alunos para que se dirijam ao local de formatura matinal, logo que tenham deixado o 
material na sala de aula; 
5. Providenciar, qualquer material solicitado pelo professor e que deverá ser procurado na sala de 
meios ou sargenteação de sua companhia; 
6. Poder ser escalado novamente, em caráter educativo; 
7. Recolher ao encarregado de material do CA, diariamente, ao término das aulas, o material 
esquecido pelos alunos; 
8. Entregar a papeleta de faltas ao monitor ou ao sargenteante, cuidando para que todos os períodos 
tenham sido assinados pelos professores; e 
9. Manter a sala trancada nos instantes em que não há alunos em sala e apenas material individual 
(horários de educação física, grande intervalo, aulas nos laboratórios, formaturas), devendo dirigir-se ao 
monitor para solicitar o trancamento da sala. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Constitui obrigação de todo aluno zelar por seus uniformes. O zelo e o capricho do aluno com as 
peças dos uniformes são uma demonstração de respeito e amor à farda que veste e, mais do que isso, 
externam o seu ânimo e o seu entusiasmo em pertencer ao Colégio Militar do Recife. 
Será considerada falta disciplinar o não cumprimento de qualquer das atribuições 
conferidas aos chefes e subchefes de turma. 
 
APRESENTAÇÃO INDIVIDUAL 
 
32 
 
Torna-se imperativo observar a limpeza, a manutenção no brilho dos metais, o polimento dos 
calçados, a manutenção das cores originais frente ao desbotamento natural pelo uso e a apresentação 
impecável de cada peça do uniforme. 
A participação direta dos pais e responsáveis é imperiosa para que o aluno desenvolva o desejo em 
estar sempre bem uniformizado. Para tanto, a cada manhã, os pais e responsáveis devem ser os primeiro a 
inspecionarem os seus filhos, para que eles já cheguem prontos e bem uniformizados no CMR. 
A apresentação individual é um dos pontos considerados de grande importância dentro do Sistema 
Colégio Militar, tendo em vista os aspectos educacionais. Bem como a higiene, boa apresentação, 
sociabilidade, postura, marcialidade, dentre outros, preconizados na Proposta Pedagógica do Sistema 
Colégio Militar do Brasil. 
 
SEGMENTO MASCULINO 
 
CORTE DE CABELO: 
Cortado à máquina nº 3, nas partes parietais e occipitais do crânio, isto é, na transição do couro 
cabeludo, mantendo-se bem nítidos os contornos junto às orelhas e ao pescoço. 
Disfarçando o corte, gradativamente, de baixo para cima, com tesoura, até a altura correspondente à 
borda da cobertura. 
Na parte superior da cabeça, o cabelo deverá ser desbastado o suficiente para harmonizar-se com o 
resto do corte e com o uso da cobertura (proporcional a máquina 4). 
O penteado não deverá cobrir a testa, ainda que parcialmente (franja). Não é permitido o uso de 
“topete”. 
A nuca não deverá acabar em linha reta ou arredondada, mas ser desbastada com máquina nº 2. 
As costeletas deverão ter o comprimento até a altura correspondente à metade do pavilhão auricular. 
Para a manutenção do corte de cabelo acima descrito, o mesmo deverá ser efetuado no período 
máximo de 15 (quinze) dias. 
 
 
 
PADRÃO DE CORTE DE CABELO MASCULINO 
 
33 
 
OBSERVAÇÕES: 
- Não é permitido o uso de bigode, barba ou cavanhaque; 
- Não é permitido cortes raspados, artesanais, esculpidos ou pinturas coloridas no cabelo; 
- Serão feitas revistas diárias/semanais, visando à fiscalização e o cumprimento das normas em 
vigor; 
- Não é permitido o uso de brincos, mesmo que seja colocado esparadrapo ou outro tipo de material 
para encobrir o mesmo; 
- Os alunos não podem pintar os cabelos, as unhas ou usar “piercing” ou similar; 
- Relógio de pulso: é permitido o uso de qualquer modelo, desde que discreto e preferencialmente 
na cor preta; 
- Óculos: é permitido o uso de armação discreta. Óculos com lentes escuras, só com receita médica e 
conhecimento do Comandante do CA; (serão tolerados os óculos com lentes de transição para o escuro – 
foto cromáticos); 
- Não é permitido o uso de colares, somente correntes finas e discretas; e 
- Não é permitido uso de fones de ouvido juntamente com o uniforme, especialmente quando 
fardado, em deslocamento para o CM, ou em formaturas. 
 
SEGMENTO FEMININO 
USO DE ADORNOS 
- Brincos: é permitido o uso de 01 (um) brinco em cada orelha, de tamanho pequeno, e em cor 
discreta que não ultrapasse o lóbulo da orelha, sem pêndulo ou pingentes. Se for do tipo argola, o diâmetro 
não pode ultrapassar 1,5 cm; 
- Colar: não é permitido, somente corrente finas e discretas. 
- Pulseira: não é permitida; 
- Tornozeleira: não é permitido; 
- Anéis: é permitido o uso de 01 (um) anel discreto; 
- Presilhas de cabelo: são permitidas as pequenas, da cor do cabelo ou de cores escuras e discretas; 
- Relógio de pulso: é permitido o uso de qualquer modelo, desde que discreto, preferencialmente na 
cor preta; 
- Óculos: é permitido o uso de armação discreta. Óculos com lentes escuras, só com receita médica e 
conhecimento do Comandante do CA; (serão tolerados os óculos com lentes de transição para o escuro –foto 
cromáticos). 
- Piercing e alargador de orelha: não é permitido. 
 
 
 
34 
 
MAQUIAGEM 
Não há restrições ao uso de maquiagem, desde que discreta; 
É permitido o uso de batons de qualquer cor desde que discreta; 
As alunas não podem pintar os cabelos. (Exceção para tinturas nas cores naturais dos cabelos e 
aplicadas de forma homogênea). 
Pintura das unhas deverá ser incolor ou de cores em tons claros e discretos; 
 
CABELO 
Ao utilizar o 1º CM (Túnica Branca) e nas formaturas com o 2º CM (Garança): 
Cabelos curtos podem ser usados soltos (define-se cabelo curto aquele que não ultrapassar a borda 
superior da gola da blusa do uniforme); 
Cabelos médios e longos serão usados presos em coque, com grampos da cor dos cabelos ou discreta 
e a rede de fixação da cor do cabelo; o uso da rede de fixação é obrigatório; 
Não é permitido o uso de franja; e 
Cabelos excessivamente volumosos deverão ser penteados de modo que não atrapalhe o uso da 
boina. 
Os casos omissos serão avaliados pelo Comandante do Corpo de Alunos. 
É permitido o uso de “rabo de cavalo” ou trança presos com elásticos da cor dos cabelos (exceto nos 
dias de formatura ou com o 1º uniforme, quando o cabelo deverá estar conforme previsto no item anterior) 
 
 
 
 
 
 
 
Padrão da aluna com cabelos médios ou longos usando “rabo de cavalo” 
Cabelos médios ou longos usando coque Padrão da aluna com cabelos curtos soltos 
Após a prática da educação física, o cabelo poderá permanecer solto, quando molhado, 
por no máximo um tempo de aula. NÃO PODERÁ FAZER O SEU TRAJETO CASA-
COLÉGIO COM O CABELO SOLTO, MESMO QUE MOLHADO. 
 
Cor do 
Cabelo 
 
35 
 
 
 
 
É proibido portar dentro das salas de aula, e não recomendáveltrazer para o CMR, celulares, 
aparelhos de MP3, Rádio AM/FM, Ipod, Máquinas 
Fotográficas digitais e demais objetos do gênero. Foi 
observado que tais aparelhos atrapalham o bom 
desempenho nas aulas e afetam a disciplina do Colégio. 
O uso de aparelho celular não é recomendado 
durante deslocamentos para o CMR, e proibido 
dentro das salas de aula e durante as atividades 
educacionais previstas. Havendo a necessidade de trazê-
lo, o mesmo deverá estar desligado ou guardado em seu 
armário durante as aulas. 
Não é permitido portar aparelho celular durante a realização das avaliações, mesmo que o aparelho 
esteja desligado. 
Os alunos que descumprirem as determinações serão sancionados disciplinarmente. 
O Colégio não se responsabilizará por eventuais danos, perdas e/ou extravios desses tipos de 
materiais. 
O celular poderá ser utilizado em sala de aula, desde que autorizado pelo professor, para fins 
estritamente pedagógicos. 
Tudo de acordo com a LEI ESTADUAL Nº 15.507, DE 21 DE MAIO DE 2015. 
 
 
 
O uniforme é um elemento formativo na vida do aluno e uma das mais caras tradições do Colégio 
Militar. Serão feitas revistas diárias visando à fiscalização e ao cumprimento das ordens em vigor. 
 
APARELHOS ELETRÔNICOS 
UNIFORMES 
Os primeiros a zelarem pelo uniforme e pela apresentação individual dos alunos SÃO OS 
RESPONSÁVEIS, ao observarem como os estudantes saem de casa. Não é permitida a entrada ou 
permanência no Colégio Militar de estudantes sem o uniforme regulamentar completo e em bom 
estado. Os discentes que estiverem mal apresentados não terão acesso às salas de aula, permanecendo 
na respectiva Companhia à espera da devida providência por parte dos pais e/ou responsáveis. O corte 
de cabelo e a perfeita confecção dos coques femininos fazem parte da apresentação individual 
do(a)aluno(a). 
 
36 
 
Caso o aluno não tiver acesso às salas de aula por encontrar-se mal uniformizado, não lhe será 
autorizada a saída do Colégio Militar antes do horário previsto para o término das aulas, salvo na presença 
dos pais ou responsáveis. O aluno aguardará o horário de saída em local determinado pelo Corpo de Alunos. 
Caso o responsável necessite de prazo para corrigir o uniforme do aluno, como adquirir boina nova 
ou plaqueta, este será concedido, desde que seja feita solicitação por escrito, informando o prazo para a 
solução do problema. Se ao término desse prazo o responsável não tiver solucionado o problema, o 
aluno não terá acesso ao Colégio. 
Cabe ressaltar que o 
Colégio Militar não possui 
convênio com lojas que vendam 
uniformes escolares e alerta os 
responsáveis para que estejam 
atentos à aquisição de 
uniformes de acordo com o 
previsto no Regulamento de 
Uniformes do Exército (RUE), 
que pode ser acessado no 
endereço eletrônico 
http://www.sgex.eb.mil.br, no 
link RUE on-line. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
37 
 
 
UNIFORMES MASCULINOS 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>1º B1 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>1º F 3 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
 
 
Usado somente pelos alunos do Grêmio da 
Cavalaria. 
O uso das esporas somente será permitido após a 
realização do Cross da Espora, evento que marca o início 
das atividades equestres pelo aluno do Grêmio da 
Cavalaria. 
 
 
 
38 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B1 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B2 CM <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigatório para os alunos porta símbolos, Guarda Bandeira e do 
Grêmio de Infantaria): 
 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B3 CM <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
Obrigatório para os alunos porta do Grêmio da Cavalaria 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B1 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
40 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B2 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
Autorizado o uso para os alunos do Grêmio de Infantaria, em 
ocasiões especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B3 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
Autorizado o uso para os alunos do Grêmio de Cavalaria, em 
ocasiões especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
41 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>6ºM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>7º CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
42 
 
 
UNIFORMES FEMININOS 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>1º B1S CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>1º F3 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
Usado somente pelos alunos do Grêmio da Cavalaria. 
O uso das esporas somente será permitido após a realização 
do Cross da Espora, evento que marca o início das atividades 
equestres pelo aluno do Grêmio da Cavalaria. 
 
 
 
 
 
Coque 
Coque 
 
43 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B1 CM <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B2 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
Obrigatório para as alunas porta símbolos, Guarda Bandeira e do Grêmio de Infantaria. 
 
 
 
Coque 
Coque 
 
44 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B1S CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>3º B3 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
 
Obrigatório para os alunos porta do Grêmio da Cavalaria. 
 
 
 
 
 
 
 
Coque 
Coque 
 
45 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B1 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B2 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
 
Autorizado o uso para as alunas do Grêmio de Infantaria, em ocasiões 
especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B1S CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>5º B3 CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
 
 
 
 
 
Autorizado o uso para as alunas do Grêmio de Cavalaria, em ocasiões 
especiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
47 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>6º CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>7º CM<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<< 
 
 
48 
 
 
ABRIGO ESPORTIVO 
- Posse obrigatória; 
- Será utilizado quando for autorizado pelo 
Cmt CMR, CA ou Cmt Cia; 
- O Aluno(a) deverá utilizar este uniforme, 
após a autorização do Cmt Cia, quando não 
puder usar sapatos; 
- Composição: camisa gola de formato em 
“V” com acabamento em fita de poliéster com 
um friso vermelho. Cor azul. Com identificação 
do nome do aluno. Calça 100% poliéster na cor azul Royal; 
- Uso facultativo: agasalho de mangas compridas e fechamento em zíper vertical nas cores azul, 
branco e vermelho com dizeres “COLÉGIO MILITAR DO RECIFE” nas costas. 
 
 
 
OUTROS UNIFORMES E PEÇAS COMPLEMENTARES 
Além dos uniformes citados anteriormente, também está previsto a utilização da jaqueta azul-
marinho com insígnias dos anos nos ombros e sutache de identificação, ambos com inscrições na cor 
vermelha. 
- Posse facultativa 
- Deve ser usada com os 3º e 5º uniformes CM masculinos e femininos; e 
- Descrição geral: confeccionada em tecido de náilon, feitio comum, aberta na frente, fechando por 
um fecho ecler da mesma cor do tecido, gola simples em malha sanfonada, com 40 mm de altura, punhos e 
cinta em malha sanfonada, com 70 mm de largura, com a mesma cor do tecido. Na frente dois bolsos 
embutidos, oblíquos, com aberturas guarnecidas por vistas fixas de aproximadamente 140 mm x 40 mm; 
Forro interno em manta de poliéster e tecido de náilon; Na altura do peito, no lado direito, apresenta um 
cadarço de identificação confeccionado em tecido de brim, poliéster/algodão, na cor azul-marinho, com 25 
mm de largura e de 130 mm a 140 mm de comprimento, tendo a borda e as letras do nome de guerra 
impressas na cor preta pelo processo serigráfico ou similar, com 12 mm de altura. 
 
 
 
 
NÃO É PERMITIDO O USO DO AGASALHO COM QUALQUER OUTRO UNIFORME. 
 
49 
 
RECOMENDAÇÕES SOBRE UNIFORMES DO CMRTodos os uniformes do Colégio militar do Recife deverão seguir a padronização exigida pela 
Diretoria de Educação Preparatória e Assistencial (DEPA), conforme previsto no Regulamento de 
Uniformes do Exército (RUE). Principalmente no que diz respeito à cor e textura dos tecidos. 
Os uniformes não deverão estar desbotados, puídos ou furados. É comum algumas peças estarem 
com manchas permanentes de caneta ou de abrasivos. Marcas de barra modificada na calça ou saia, bem 
como marcas de queimado a ferro, exigirão a substituição imediata do fardamento. 
Mesmo que aproveitadas, de outros alunos, as peças deverão ser ajustadas para o novo “manequim”, 
confeccionando-se barras e pênseis, se for o caso. Com o crescimento rápido e natural dos alunos, as 
camisas deverão ser substituídas por maiores ou então, serem compridas o suficiente para não ficarem 
saindo de dentro da calça ou saia (o que é muito comum e também muito indesejável). 
Especial atenção deverá ser dada ao padrão de uniforme requerido, visando evitar a aquisição de 
peças de uniformes não padronizados para que não ocorram dissabores, principalmente financeiros. 
A experiência tem demonstrado que aquisição de peças usadas ou peças de fornecedores mais 
baratos vem causando prejuízos disciplinares aos alunos (que são anotados pelas irregularidades) e 
financeiros aos pais (que têm que substituir as peças pelas regulamentares). 
A doação ou aquisição de peças usadas, de antigos alunos, deve requerer especial atenção, pois 
algumas alterações de uniformes já ocorreram e estas peças usadas, normalmente, apresentam-se muito 
desgastadas (desbotadas principalmente). 
Nas insígnias, divisas e distintivos, se for utilizado o sistema de fixação com velcro, o mesmo deverá 
ser na cor branca e a parte macia deve ser costurada no uniforme no tamanho exato do distintivo que será 
fixado. 
Todos os materiais dos alunos deverão estar identificados com seus nomes, a boina deverá ser 
identificada no seu forro interno preto usando-se tinta para tecidos branca ou clara que se destaque do fundo. 
A boina deverá ter um bom aspecto, sem furos e com a cor garança “viva”. Debrum de vaqueta 
cromada preta, sem fissuras ou rachaduras e cadarço de náilon na cor preta suficiente para confecção de laço 
padrão na parte de trás da mesma. Sugere-se que o laço seja engomado com cola de papel a base de água 
(cola branca) para que permaneça sempre feito e não venha a desfiar. A mesma deverá ter uma inclinação 
para a esquerda de modo a aparecer a estrela distintivo dos CM e ser substituída quando não estiverem 
nestas condições. 
A jaqueta (feminina) e a túnica branca (masculina) deverão ter seus comprimentos apropriados, ou 
seja, mangas cobrindo cerca de 20 mm do punho do aluno. A barra inferior da jaqueta feminina cobrindo o 
cinto da saia, mas sem ser muito comprida. A túnica masculina terminando junto à parte inferior da 
braguilha da calça. Ambas devem ser substituídas à medida que o (a) aluno(a) adquire maior estatura. 
 
50 
 
O sapato de salto baixo tipo mocassim, de uso diário pelas alunas, de couro, com sola de borracha 
ou material antiderrapante, na cor preta, com acabamento diferenciado, desde que o aspecto geral não seja 
alterado em relação ao constante da figura: 
 
 
 
O sapato preto feminino tipo escarpim, uso com garança ou jaqueta, também deverá ter salto 30 
mm pouco decotado: 
 
 
 
 
A cor do tênis será “PRETA”, sendo tolerável, por exemplo, a logomarca ou outro detalhe na cor 
diferente, desde que discreta. 
A meia-calça deverá ser branca, e não bege-claro. Sugere-se que a aluna possua no mínimo duas 
peças. 
A blusa cáqui meia-manga feminina deve possuir ombreiras no mesmo tecido da blusa (Grafil 704), 
contornadas por rolete na cor garança (Grafil 315). 
A camiseta de Educação Física deverá ter sua identificação AL "FULANO" aplicada e centralizada 
na parte frontal pelo processo serigráfico ou similar na cor preta (tolerado o bordado em linha preta), 
aproximadamente a 60 mm do degolo, tendo as letras 12 mm de altura. 
As túnicas e jaquetas deverão possuir dois passadores do mesmo tecido branco (Terbrim 007), 
colocados um em cada ombro, para fixarem as platinas (dependendo do tamanho do aluno, poderá ser 
utilizada uma platina menor, desde que sejam mantidas as proporções). 
Sugere-se a confecção de duas plaquetas de identificação com várias buchas plásticas (ou de 
borracha) sobressalentes, pois é comum a demora desta confecção, em caso de quebra da mesma. Existe 
 
51 
 
uma plaqueta mais grossa, mais resistente e, portanto, mais durável. É confeccionada em plástico na cor 
garança, medindo 80 mm x 15 mm, com 04 mm de espessura, com o nome de guerra em letras brancas, com 
07 mm de altura, precedidos pelas letras “AL”. À retaguarda dispõe de dois pinos metálicos com pontas, 
para fixação ao tecido por meio de duas buchas plásticas. 
A mochila (ou pasta ou maleta) e a bolsa porta-uniforme de Educação Física deverão ser, 
obrigatoriamente, na cor “PRETA”. 
É proibido o uso, nos uniformes do Colégio, de “bottons”, distintivos e/ou “pins”, seja qual for a 
procedência ou tamanho. 
O aluno que não estiver devidamente uniformizado será observado negativamente pelo monitor. 
Constitui-se falta disciplinar: apresentar-se com uniforme diferente do previsto, bem como a falta de zelo 
com o mesmo. 
 
DIVISAS 
 
ENSINO FUNDAMENTAL 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
ENSINO MÉDIO 
 
 
 
 
 
 
 
Tendo em vista a necessidade do uso da 
imagem do discente por parte do Estabelecimento 
de Ensino para cunho eminentemente 
institucional, será entregue por ocasião do início 
do ano letivo um termo de autorização para que o 
pai/responsável legal possibilite ao Colégio 
Militar do Recife fazer uso da imagem de seu 
dependente para fins de divulgação institucional 
do CMR. Esta autorização é de caráter voluntário. 
 
 
DIREITO DE IMAGEM 
 
53 
 
 
 
- Chegada do Aluno na recepção do CMR (diariamente): Até 06h40 
- Início da Formatura matinal na Cia Al (Seg a Qui): 06h45 
- Início do 1º Tempo de aula: 07h00 
- Início da Formatura Geral (Sex): 07h15 
- Liberação do aluno ao final da manhã (Seg, Qua, Qui e Sex): 12h15 
- Liberação do aluno ao final da manhã (Ter): 12h45 
- Liberação do turno integral: 16h15 
 
 
 
 
 
Compreendem: recuperação da aprendizagem e outras atividades de ensino. Devem ser realizadas 
entre os 7º e 9º tempos, no turno da tarde ou aos sábados pela manhã. 
Reajuste de atividades de aula nas semanas previstas para Inspeções (DEPA) ou Visita (DECEx), 
não deverá haver prejuízos de tempos de aulas planejadas no PGE/CM, havendo apenas necessidade de 
reajuste de atividades de aulas previstas (permuta de tempos de aulas). O tempo destinado à Formatura 
Geral deverá ser o destinado ao tempo de Instrução Cívica e Militar (ICM) do CA. 
Serão desenvolvidas aulas de apoio, atividades esportivas e culturais entre outras atividades 
pedagógicas. 
O horário do turno integral será regulado anualmente no PGE do CMR, conforme orientação da 
DEPA. 
HORÁRIO DO CORPO DE ALUNOS 
ATIVIDADES EXTRACURRICULARES 
 
54 
 
 
 
 
DO SISTEMA COLÉGIO MILITAR DO BRASIL (SCMB) 
Este brado remonta o início do século. Foi inicialmente utilizado pelo Colégio Militar do Rio de 
Janeiro e posteriormente estendido aos demais. É uma saudação que exalta a força e a união e identifica o 
aluno do SCMB. 
 
1) Exortação por um aluno “E AO COLÉGIO, TUDO OU NADA?” 
2) Resposta do Batalhão 
Escolar 
“TUDO!” 
3) Exortação por um aluno “ENTÃO COMO É? COMO É QUE É?” 
4) Resposta do Batalhão 
Escolar 
“ZUM, ZAVARALHO, OPUM, 
ZARAPIM ZOQUÉ, 
OQUÉ-QUÉ 
OQUÉ-QUÉ 
ZUM! 
PINGUILIM, PINGUILIM, PINGUILIM, 
ZUNGA, ZUNGA, ZUNGA 
CATE MARIMBAU, CATE MARIMBAU 
EIXAU, EIXAU, 
COLÉGIO!” 
 
 
DO COLÉGIO MILITAR DO RECIFE 
1) Exortação por um aluno “OS SONHOS!” 
 
2) Resposta do Batalhão Escolar 
3ª Cia Al - “ASSIM COMO A LIBERDADE,” 
2ª Cia Al - “SÓ SÃO PRISIONEIROS

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