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ADMINISTRAÇÃO GERAL PROFESSORA TATIANA DORNELAS AULA 2 CONCEITOS BÁSICOS 1. Administração geral: abordagens ESCOLA CLÁSSICA § Contextualização: § Entrada do capitalismo na fase monopolista, com a consequente adoção de um padrão tecnológico que levava à concentração técnica e financeira e à necessidade de desenvolver novas formas de gestão de trabalho; § Concepções e orientações acerca da natureza, indivíduo e economia. ESCOLA CLÁSSICA § Contextualização: § EUA – produção em massa, redução de custos de transporte (devido a rápida expansão da rede ferroviária) e falta de regulação governamental. Desenvolvimento de grandes organizações monopolistas. ESCOLA CLÁSSICA § O que é MONOPÓLIO? § Situação de concorrência imperfeita, em que uma empresa detêm a totaldade do mercado de um determinado produto ou serviço, impondo preços aos que comercializam esse produto. ESCOLA CLÁSSICA § Até a Revolução Industrial: § Trabalhadores fabris não Mnham qualificação exigida; § Não exisMam métodos padronizados para desempenhar o trabalho; § Maneiras diferentes eram realizadas a parMr de tentaMva e erro ou com sugestões de outros. Quais problemas essas caracterísMcas acarretavam? ESCOLA CLÁSSICA § Principais problemas: § A falta de padronização dificultava o controle e a coordenação do trabalho; § Aumento do desperdício – recursos empregados de maneira irracional. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Surgiu como uma resposta eficiente à questão da existência de uma nova força de trabalho: desqualificada e barata; § Principal representante: Frederick Winslow Taylor (1856-1915); § “Pai da administração cienOfica”. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Provocou uma verdadeira revolução no pensamento administraRvo e no mundo industrial da época; § A preocupação original era eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produRvidade. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA Escola pioneira de pensamento administraMvo que busca sinteMzar um conjunto de princípios de gestão eficiente dos processos operacionais de trabalho, tendo por base a crença de que existe uma única maneira certa de desempenhar cada tarefa, visando maximizar sua eficiência e assegurando o máximo rendimento ou produMvidade. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Estudo dos tempos e movimentos: § Analisar detalhadamente o trabalho em suas diferentes fases e estudar movimentos necessários à sua execução, simplificando e reduzindo-os ao mínimo; § Estudo auxiliado por Frank Gilbreth; § Taylor cronometrava o tempo de execução de cada tarefa e Gilbreth analisava os movimentos executados pelos trabalhadores; § Os movimentos desnecessários seriam eliminados; § Para eles, movimentos desnecessários eram sinônimo de fadiga! ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Propôs separação do processo de planejamento do trabalho da execução; § Para ele, o operário NÃO tem capacidade de analisar cienMficamente o seu trabalho. § Um dos primeiros a reconhecer a importância do processo de seleçao cien:fica do trabalhador; § Para adaptar suas capacidades e apMdões às caracterísMcas de cada função. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Taylor observou que os operários aprendiam a maneira de executar as tarefas do trabalho por meio da observação dos companheiros vizinhos; § Isso levava a diferentes métodos para fazer a mesma coisa; § Como há sempre um método mais rápido, Taylor criou a Organização Racional do Trabalho (ORT). ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Para Taylor, o trabalhador só é moAvado pelos incenAvos materiais: § Elaborou um sistema de remuneração por peça, no qual os operários ganhavam em função do que produziam. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA § Homem econômico: § Toda pessoa é concebida como influenciada exclusivamente por recompensas salariais, econômicas e materiais. § O homem procura trabalho não porque gosta, mas como meio de ganhar a vida pelo salário que o trabalho proporciona. EXEMPLO (FUNCAB/2013) O conteúdo da Administração varia conforme a teoria considerada. Os métodos e processos de trabalho de cada operário fazem parte dos conteúdos da: a) Teoria Clássica b) Estrutura Matricial c) Teoria da Burocracia d) Departamentalização por funções e) Escola da Administração Científica LETRA E ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - FORDISMO § Provavelmente o mais famoso de todos os precursores da Administração Cien6fica, Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida como mecânico; § Henry Ford desenvolveu e aperfeiçoou o sistema de trabalho em linhas de montagem por meio da produção em massa do Ford Bigode preto; § Fabricado em larga escala e a baixo custo. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - FORDISMO § Essa inovação teve um grande impacto sobre a maneira de viver do homem; § Em 1913, já fabricava 800 carros por dia. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - FORDISMO § O sistema baseava-se em plataformas volantes (vagões) que transportavam as peças de um lugar a outro na linha de montagem; § Os operários permaneciam em seus postos de trabalho, movimentando-se menos e ganhando tempo; § Curiosidade: Ford propunha ao cliente escolher a cor que quisesse para seu automóvel...desde que fosse preto; § O sistema era eficiente, mas não favorecia a inovação e a adaptação ao mercado. ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA - FORDISMO § Entende as organizações como se elas exisRssem no vácuo ou como se fossem enRdades autônomas, absolutas e hermeRcamente fechadas a qualquer influência vinda de fora delas; § É uma abordagem de sistema fechado: visualiza somente aquilo que acontece dentro de uma organização, sem levar em conta o meio ambiente em que está inserida. TEORIA CLÁSSICA § Principal pensador: Henry Fayol (1841 – 1925); § Formado em Engenharia de Minas, assumiu em 1888, a direção de uma empresa de aço que passava por dificuldades, tornando-a em pouco mais de 10 anos, lucraRva e uma das maiores empresas públicas da França. TEORIA CLÁSSICA § Fayol salienta que toda empresa apresenta 6 funções básicas: 1. Técnicas: relacionadas com a produção de bens ou de serviços da empresa; 2. Comerciais: relacionadas com compra, venda e permutação; 3. Financeiras: relacionadas com procura e gerência de capitais; 4. De segurança: relacionadas com proteção e preservação dos bens e das pessoas; 5. Contábeis: relacionadas com inventário, registros, balanços, custos e estatísticas; 6. Administrativas: relacionadas com a integração de cúpula das outras cinco funções. TEORIA CLÁSSICA § Escola de pensamento administraIvo que conceituou a administração como um processo de cinco funções e que buscou idenIficar os princípios gerais de uma administração eficiente. TEORIA CLÁSSICA TEORIA CLÁSSICA § Fayol define: § Prever: traçar um plano de ação que permita à organização aRngir seus objeRvos. § Organizar: estruturar o duplo organismo, material e social, da empresa. § Comandar: dirigir o pessoal na direção dos objeRvos. § Coordenar: ligar, unir e harmonizar todo o fluxo de recursos e aRvidades. § Controlar: garanRr que tudo corra de acordo com as regras estabelecidas e as ordens dadas. TEORIA CLÁSSICA § Princípios gerais de administração para Fayol: § Divisão do trabalho; § Autoridade e responsabilidade; § Disciplina; § Unidade de comando; § Unidade de direção; § Subordinação do interesse individual ao interesse geral; § Remuneração do pessoal; § Centralização; § Hierarquia; § Ordem; § Equidade; § Estabilidade de pessoal; § IniciaKva; § Espírito de equipe. Abordagem de sistema fechado. TEORIA CLÁSSICA § Assim como Taylor, Fayol também acreditava em princípios gerais de administração que poderiam ser idenRficados e analisados; § Acreditava também que o sucesso de uma boa administração residia não em habilidades pessoais inatas do gestor, mas sim em na uRlização de métodos cienOficos aplicados à administração; § Curiosidade: até 1916 acreditava-se que a capacidade de gestão era inata ao indivíduo, não podendo ser desenvolvida. TEORIA CLÁSSICA § Desdobramentos: § Gestão pela qualidade total, toyoMsmo, volvismo, abordagem neoclássica e a administraçãopor objeMvos (APO). TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § Com a abordagem humanísMca, a teoria administraMva passou por uma revolução conceitual: § a transferência da ênfase antes colocada na tarefa (pela Administração CienOfica) e na estrutura organizacional (pela Teoria Clássica) para a ênfase nas pessoas que trabalham nas organizações ou que parAcipam delas. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § A Teoria das Relações Humanas (ou Escola HumanísRca da Administração) surgiu nos Estados Unidos como consequência das conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida por Elton Mayo e colaboradores; § Foi um movimento de reação e oposição à Teoria Clássica da Administração. § Fundador da Teoria de Relações Humanas: Elton Mayo. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § O movimento de relações humanas nasce a par4r dos resultados de uma pesquisa de campo na fábrica da Werstern Eletric em Hawtorne – Chicago – EUA, feito entre 1927 e 1932; § A pesquisa gerou bases para o desenvolvimento do movimento das relações humanas, ficando conhecida como experimentos de Hawtorne; TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § Obje4vo inicial da pesquisa: consis4a em verificar os efeitos da iluminação no local de trabalho; § Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários; § Resultados não foram os esperados; § Durante a pesquisa: toda vez que a intensidade da luz era aumentada, a produção aumentava. E quando se diminuía a luz, a produção crescia também. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § Um fator não esperado foi idenVficado: o fator psicológico; § Os funcionários interpretavam a presença e a atenção dos pesquisadores como um aumento de interesse e preocupação com a melhoria de suas condições de trabalho e assim, se julgavam na obrigação de produzir mais. TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § Homem social: § Crença compar4lhada pelos autores do movimento das relações humanas de que o ser humano é um ser mo4vado por fatores de ordem social e psicológica; § O homem é apresentado como um ser cujo comportamento não pode ser reduzido a esquemas simples e mecanicistas; TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS § O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o repertório administraVvo: fala-se agora em moVvação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo, etc; § A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo diferente, pois o homo economicus cede o lugar para o homem social; § Essa revolução na administração ocorreu nos prenúncios da Segunda Guerra Mundial, ressaltando o caráter democráVco da administração; § A ênfase nas tarefas e na estrutura é subsVtuída pela ênfase nas pessoas. EXEMPLO (IF-GO/2019) Elton Mayo é conhecido como “o pai das relações humanas” em especial por seu trabalho em Hawthorne. É uma das conclusões dos estudos de Hawthorne: a) a colaboração nos grupos ocorre acidentalmente, sem necessidade de desenvolvimento. b) o trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficácia são condicionadas pelas demandas sociais, tanto internas quanto externas à organização. c) os grupos formais internos à organização exercem fortes controles sociais sobre os hábitos de trabalho. d) a queixa corresponde a uma relação objetiva de fatos; ela é usualmente uma causa, manifestando uma perturbação. LETRA B BUROCRACIA § Principal pensador: Max Weber. § A teoria sustenta que a burocracia, tendo por base princípios como a impessoalidade e a racionalidade técnica, é o modelo ideal de estruturação das organizações da sociedade capitalista. § Presente em todos os setores: Igreja, Estado, parRdos políRcos, empresas etc. § Para Weber, o capitalismo consRtui a base mais racional para a administração burocráRca, e a organização no sistema capitalista é essencialmente uma burocracia. BUROCRACIA BUROCRACIA § Divisão do trabalho: funções bem definidas, subdivididas racionalmente em tarefas simples e roVneiras; § Impessoalidade: os membros da organização têm direitos e deveres definidos por regras aplicadas de forma UNIFORME a todos; § Hierarquia: cada cargo inferior está sob o controle e supervisão do superior; § Profissionalismo: o recrutamento é feito por regras previamente estabelecidas, garanVndo a igualdade de oportunidades no acesso à carreira; BUROCRACIA § Padronização e formalização: existe um sistema de regras e procedimentos escrito, padronizado e formalizado; § Autoridade: a fonte de autoridade é a regra, a lei. § Separação de domínios público e privado: os membros do quadro administraRvo devem estar completamente separados da propriedade dos meios de produção e administração. Paralelamente, existe completa separação entre o cargo da pessoa e sua vida privada. BUROCRACIA § Weber considerava que a burocracia é capaz de aMngir o mais alto grau de eficiência; § A burocracia é o mais racional e conhecido meio de exercer dominação e controle sobre os trabalhadores. BUROCRACIA § Weber disMngue três Mpos de sociedade: § Tradicional: predominam caracterísRcas patriarcais e patrimonialistas, como família, clã, sociedade medieval, etc; § CarismáAca: predominam caracterísRcas mísRcas, arbitrárias e personalísRcas, como nos grupos revolucionários, nos parRdos políRcos, nas nações em revolução, etc; § Legal, racional ou burocráAca: predominam normas impessoais e racionalidade na escolha dos meios e dos fins, como nas grandes empresas, nos estados modernos, nos exércitos, etc. BUROCRACIA - CARACTERÍSTICAS 1. Caráter legal das normas e regulamentos; 2. Caráter formal das comunicações; 3. Caráter racional e divisão do trabalho; 4. Impessoalidade nas relações; 5. Hierarquia de autoridade; 6. RoEnas e procedimentos padronizados; 7. Competência técnica e meritocracia; 8. Especialização da administração; 9. Profissionalização dos parEcipantes; 10. Completa previsibilidade do funcionamento. TEORIA ESTRUTURALISTA § O movimento estruturalista foi predominantemente europeu e teve um caráter mais filosófico na tentaMva de obter a interdisciplinaridade das ciências; § Ele vem do conceito de estrutura (do grego struo = ordenar) como uma composição de elementos visualizados em relação à totalidade da qual fazem parte; § As partes são reunidas em um arranjo estruturado e tornam-se subordinadas ao todo (estrutura). TEORIA ESTRUTURALISTA O todo organizacional e ́maior do que a soma da parte. TEORIA ESTRUTURALISTA § Para os estruturalistas, a sociedade moderna e industrializada é uma sociedade de organizações das quais o homem passa a depender para nascer, viver e morrer; § Essas organizações são diferenciadas e requerem dos seus parMcipantes determinadas caracterísMcas de personalidade; § Essas caracterísMcas permitem a parMcipação simultânea das pessoas em várias organizações, nas quais os papéis desempenhados variam. TEORIA ESTRUTURALISTA § O estruturalismo ampliou o estudo das interações entre os grupos sociais – iniciado pela Teoria das Relações Humanas – para o das interações entre as organizações sociais; § Da mesma forma como os grupos sociais interagem entre si, as organizações também interagem entre si. TEORIA DOS SISTEMAS § Segunda metade do século XX; § Introdução de complexos modelos matemá8cos na análise de problemas organizacionais; § Obje8vo: auxiliar os gestores na tomada de decisão. Corrente de pensamento que u8liza técnicas matemá8cas e estaDs8cas na análise de modelos complexos, de forma a auxiliar a resolução de problemas organizacionais. TEORIA DOS SISTEMAS § Nova forma de interpretar as organizações e contribui para uma abertura das visões interna e externa; § Vê a organização como um sistema unificado e direcionado de partes inter-relacionadas; § Nova forma de interpretar as organizações, que passam a ser vistas como um SISTEMA ABERTO em conOnua relação com o ambiente em que está inserido; § CUIDADO! A organização não é vista como autossuficiente mais, pois necessitam de insumos do ambiente (matérias-primas, recursos humanos, capital etc.). TEORIA DOS SISTEMAS A palavra “sistema” denotaum conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado. Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes formando um todo unitário. TEORIA DOS SISTEMAS § INFLUÊNCIA DA OBRA DE VON BERTALANFFY § Ludwig von Bertalanffy consolidou a perspecKva sistêmica propondo a teoria geral de sistemas; § Foi o primeiro a conceber o modelo do sistema aberto como um complexo de elementos em interação e intercâmbio conbnuo com o ambiente; § Von Bertalanffy criKcava também o ponto de vista de que o mundo se divide em diferentes áreas de conhecimento, como dsica, química, biologia, psicologia etc; § Ao contrário, sugeria que esses sistemas deveriam ser estudados de uma perspecKva integrada, de forma a envolver todas as suas interdependências; § Elementos que formam um sistema são vistos como um todo, sendo praKcamente impossível estudá-los separadamente. TEORIA DOS SISTEMAS § A TGS não busca solucionar problemas ou tentar soluções práRcas, mas produzir teorias e formulações conceituais para aplicações na realidade empírica; § Pressupostos básicos: § Existe uma tendência para a integração das ciências naturais e sociais; § Essa integração parece orientar-se rumo a uma Teoria de Sistemas; § A Teoria de Sistemas é o modo mais abrangente de estudar os campos não Zsicos do conhecimento cien[fico, como as ciências sociais; § A Teoria de Sistemas desenvolve princípios unificadores que atravessam ver4calmente os universos par4culares das diversas ciências envolvidas, visando ao obje4vo da unidade da ciência; § A Teoria de Sistemas conduz a uma integração na educação cien[fica. TEORIA DOS SISTEMAS TEORIA DOS SISTEMAS § A organização é um sistema complexo composto por diversos subsistemas em conOnua integração; § Outra diferença em relação às teorias anteriores é que a teoria dos sistemas enxerga o trabalhador como um homem funcional; § Homem funcional: crença de que as pessoas funcionam como sistemas abertos em permanente interação com o ambiente e com outras pessoas, e que seu comportamento visa a objeRvos exteriores a elas. TEORIA CONTIGENCIAL • A palavra conMngência significa algo incerto ou eventual, que pode suceder ou não, dependendo das circunstâncias; • Refere-se a uma proposição cuja verdade ou falsidade somente pode ser conhecida pela experiência e pela evidência, e não pela razão. TEORIA CONTIGENCIAL • A abordagem con8ngencial salienta que não se alcança a eficácia organizacional seguindo um único e exclusivo modelo organizacional; • Não existe uma forma única e melhor para organizar no sen8do de se alcançar os obje8vos variados das organizações dentro de um ambiente também variado. TEORIA CONTIGENCIAL § Baseados na concepção da organização como um sistema aberto, em conOnua interação com o ambiente em que ela está inserida; § Taylor, Fayol e pensadores do movimento de relações humanas privilegiaram a ideia de que suas ideias seriam universalmente aceitas; § Na perspecRva conRngencial “tudo depende...”, afinal existem milhares de organizações diversas entre si em termos de tamanho, objeRvos, tarefas, pessoas etc., que podem demandar soluções mais customizadas. TEORIA CONTIGENCIAL § Conjunto de pesquisas empíricas que buscam idenRficar as principais conRgências, isto é, as caracterísRcas (internas e externas) que podem influenciar a estrutura de uma organização; § Princípio: cabe ao administrador adaptar suas organizações às caracterísRcas do ambiente; § Exemplos de conRngências: incerteza e complexidde do ambiente externo, tamanho da organização, tarefas que a empresa realiza, tecnologia. TEORIA CONTIGENCIAL § Outros estudos começaram a quesRonar o “homem social”, evoluindo para outra concepção: O HOMEM COMPLEXO! § Crença comparRlhada pelos autores da abordagem comportamental de que o ser humano tem necessidades relacionadas ao desenvolvimento pessoal, à autorrealização e à autonomia de pensamento; § Considera o homem em conOnua busca de autonomia e autodesenvolvimento. TEORIA CONTIGENCIAL § Outros estudos começaram a quesRonar o “homem social”, evoluindo para outra concepção: O HOMEM COMPLEXO! § Crença comparRlhada pelos autores da abordagem comportamental de que o ser humano tem necessidades relacionadas ao desenvolvimento pessoal, à autorrealização e à autonomia de pensamento; § Considera o homem em conOnua busca de autonomia e autodesenvolvimento. EXEMPLO (FCC/2011) A Teoria da ConKngência, no campo da administração, se caracteriza por: a) privilegiar a relação da empresa com o ambiente em relação às técnicas administrativas. b) enfatizar mais o bem-estar das pessoas do que os papéis sistêmicos. c) opor um modelo de gestão que compatibilize os objetivos pessoais e organizacionais. d) focalizar os fatores emocionais sobre os técnicos e físicos como motivadores do trabalho eficiente. e) valorizar mais a hierarquia de autoridade que a satisfação pessoal como fator de produtividade no trabalho. LETRA A ATÉ A PRÓXIMA AULA!
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