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T1- CONCEITOS GERAIS EXERC ICIOS 1- a) Determine a pressão que exercemos sobre um prato de uma balança de área 1200 2cm , quando sobre ele depositamos uma massa de 4kg. b) Compare com a pressão atmosférica local ( locP ), que é de 0.9 atmosferas. Resolução Por definição: F P A No caso, F é a força gravitacional. Assim: Mg P A Transformando a área dada para as unidades do SI temos: 2 2 2 2 21200 1200 10 0,12cm m m Portanto a pressão é, adotando g=10, 34.10 10 0,12 3 Mg P Pascal A b) Lembramos que 51 10atm Pascal Assim: 50,9 0,9.10atm Pascal Logo: 410 10 3 3 Pascal atm Em termos da pressão local, escrevemos: 5 59.10 3.10 3 loc locP P P Ou seja, essa pressão é uma fração minúscula da pressão atmosférica local. 2-A pressão atmosférica numa determinada região é descrita, aproximadamente, pela equação: , ,P x y z ax by cz d Este plano interliga duas regiões. Uma de alta pressão e outra de baixa pressão (vide figura abaixo). a) Determine o gradiente de pressão. Determine o ângulo formado pelas normais associadas às isobáricas e a normal do plano 0z z . Por exemplo, z=5.600 metros (vide figura). Mostre que a intersecção da equipotencial 0P P com os planos: 1 2 z z z z São retas com inclinações iguais, mas, distando uma da outra. Comente sobre essa distância. Resolução a) A equação: oP ax by cz d Descreve um plano O gradiente da pressão é um vetor constante, dado por P ai bj ck b) A normal a esse plano é: 2 2 2 ax by cz ai bj ck n ax by cz a b c O ângulo é dado por: 2 2 2 cos c n k a b c c) Para 1z z a pressão é função apenas de x e y. 1P ax by cz d Para uma pressão constante, uma isobárica 0P P , a equação resultante descreve uma reta, a qual pode ser escrita de duas formas distintas. A saber: 1 oax by cz d P Ou, analogamente, 1 oP da c y x z b b b Para 2z z A reta agora é descrita pela equação: 2 oP da c y x z b b b Portanto, as duas retas têm a mesma inclinação. No entanto, elas interceptam o eixo y em pontos diferentes. No primeiro caso esse ponto é: 1 1 oP dc y z b b Enquanto que no segundo caso, esse ponto é 2 2 oP dc y z b b Portanto a diferença de coordenadas pose ser escrita como: 2 1 2 1 c y y z z b Essa diferença pode ser interpretada como a distância entre as retas. No entanto, a distância difere dessa pelo cosseno de um ângulo. 3-Considere o campo de velocidades dado por: 2 2 2 2 x y x y x y V V x y x y a) Analise o módulo desse campo de velocidade como função da distância até a origem. b) Qual é a direção e o sentido da velocidade em cada ponto? . 2 2 2 2 22 2 2 22 2 2 V V x y x y x yx y Ou seja, seu módulo depende com o inverso da distância até a origem: 2 2 2 2 V x y Daí inferimos que 0 lim 0 lim V V Em coordenadas polares o vetor V tem duas componentes: V V Assim, em cada ponto o vetor velocidade forma um ângulo de 045 com a vertical, seu sentido indicando sempre para dentro (vide figura). 4-Um gás ideal é confinado num pistão de forma que uma das superfícies é móvel. Seja A a área dessa superfície. Constata-se que à temperatura 1T o volume de gás é V . Qual o peso que devemos colocar sobre essa superfície de forma a manter o mesmo volume a uma temperatura 2 2 1 ?T com T T Obs: a rigor devemos ir aumentando o peso gradativamente à medida que a temperatura aumenta. RESOLUÇÃO Sendo um gás ideal, a equação de estado do mesmo é: PV nRT Portanto, considerando-se diferentes temperaturas, mas mantendo o volume constante, temos: 1 1 2 2 PV nRT PV nRT Logo: 2 2 1 1 T P P T Com o acréscimo de massa sobre a superfície, temos a relação entre as pressões: 2 1 Mg P P A Portanto: 2 2 1 1 1 1 1 1 T T TMg P P P A T T Logo: 1 2 1 1 AP T T M g T 5- a)Mostre que a intersecção de uma superfície isobária com o plano 0z z Define uma curva no espaço. b) O que obteríamos se considerássemos diferentes planos? Exemplifique com: 1 2 3, z , zz z z z Essas curvas são as curvas de nível. c) Exemplifique com o caso de superfícies esféricas Uma superfície é caracterizada pela condição (ver figura) , ,W x y z c Onde W é uma função de , ,x y z . A condição: 0z z Determina um plano. Assim, a intersecção das duas superfícies nos leva à equação: 0, ,W x y z c Que é a equação de uma curva no plano 0z z . Para diferentes valores de z, temos: 1 2 3 , , , , , , W x y z c W x y z c W x y z c Obteremos diferentes curvas. Essas curvas são as linhas de nível. d) Por exemplo: 2 2 2, ,W x y z x y z R Ou ainda, 2 2 2 2x y z R É uma identidade que é satisfeita para todos os pontos localizados sobre uma superfície esférica de raio R. No entanto, equação: 2 2 21 1, ,W x y z x y z R No leva à equação 2 2 2 2 1x y R z Que descreve uma circunferência de raio 2 2 1R z e localizada no plano 1z z As demais, para 2 3 e z z são, igualmente, circunferências de raios 2 2 2 2 2 3 e R z R z para: 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 x y R z x y R z Devemos admitir que 1 2 3, e z R z R z R 6-Uma estrela de raio R e massa M é muito mais densa no núcleo do que na superfície. Consideremos um modelo no qual a densidade de massa varia com a distância até o nuclear (r) da seguinte forma: 0r r Determine o parâmetro 0 uma função da massa M e da área da superfície da estrela. Resolução: A área da superfície da estrela é 24 R . Por definição: 0 R M r dV Em coordenadas esféricas: 2dV r sen d d Portanto: 2 2 0 0 0 22 0 0 0 0 0 4 4 4 2 R R R M r r dr sen d d Rr dr rdr r Portanto: 2 0 0 4 2 2 AR M Logo: 0 2 2 2 4 M M R A 7-Considere um fluido cuja densidade é constante. Admita sua velocidade igualmente constante. a- Mostre que, depois de um tempo t a massa que passa por uma superfície de área A, cuja perpendicular é paralela à velocidade, é dada por: M At Daí obtendo o resultado: . dM A J dS dt b-A partir do resultado acima, interprete o significado da grandeza J . Resolução Numa caixa de área A e comprimento X a massa é dada por: 0M AX Nesse caso o comprimento x é função do tempo pois ele aumenta com o tempo em função do avanço do fluido dotado de velocidade V. Assim, X t Vt Portanto: 0M t AVt A taxa com que o fluido passa pela superfície é: 0 dM V A dt No entanto: 0 0 S J VA J dA Uma vez que: 0 0 0 dA dAk J V V K Inferimos que: dM J dA dt Ou seja, a taxa com que massa passa pela superfície, por unidade de tempo é igual ao fluxo do vetor densidade de corrente associada à massa. Exercícios semana 2-Mecânica dos fluidos Exercícios do portfólio 1 e 6 1-Dado o potencial de velocidades 1 2 2 2, 2 2 r lu r x y lu x y Determine a-A velocidade do fluido em cada ponto b-As superfícies equipotenciais c-Desenhe as linhas de corrente e interprete o sinal do parâmetro . Resolução a) Por definição, em coordenadas cartesianas: , ,V x y x y Portanto: 1/2 1/2 2 22 2, 2 2 V x y lu x y i lu x y j x y Lembrando que 1/ 2 2 2 2 2 x lu x y x x y Obtemos: 2 2 2 22 x yj V i x y x y Ou seja: 2 2 2 2 2 2 x y x V x y y V x y Em coordenadas cilíndricas: 1 , ln ln 2 V x y e e Portanto: 1 2 V e b) As superfícies equipotenciais são dadas pela condição: 1/2 2 2ln ln constantex y Isso implica: 2 2 2x y R ou seja, são circunferências concêntricas de raio R. c) Corresponde a um escoamento típico de uma fonte na origem se 0 Corresponde a um sorvedouro, se 0 . 2-Dado o potencial de velocidades , 2 2 y r arctg x Determine as componentes do vetor velocidade. A seguir desenhe as linhas de corrente componentes do vetor velocidade são: Resolução 2 2 x y V arctg x x x Tendo em vista que: 2 2 2 1 . 1 arctg y y x y x y x x yy x 2 2 y y V arctg y y x Obtemos: 2 2 2 22 y x V i j x y x y Em coordenadas polares, temos: 1 1 2 2 V e e 3-Dada a função de fluxo: , 2 2 y r arctg x Determine suas linhas de corrente Determine o campo de velocidades associada a ela Lembramos que , x yV V y x Resolução Portanto, 2 2 x y y V arctg y x y V arctg x x Donde inferimos que: 2 2 2 2 2 2 x y x V x y y V x y 4-Dada a função de fluxo: 1 2 2 2 2 2 r lu r lu x y Determine o campo de velocidades associada a ela Determine suas linhas de corrente Calcule a circulação desse campo ao longo de uma circunferência de raio no sentido horário. Resolução , x yV V y x Portanto, 1/ 2 2 2 1/ 2 2 2 2 2 x y V lu x y y V lu x y y Logo 2 2 2 2 2 2 x y y V x y x V x y Assim, 2 2 2 22 yi xj V x y x y Em coordenadas polares, temos: cos 2 2 V sen i j e b)A circulação ao longo de uma circunferência de raio R é dada por: circulação= .V dl Mas, no sentido horário dl dle Donde obtemos: Circulação= 1 2 dl R 5- Considere um campo de velocidade da forma ˆ ˆV axi byj Obtenha a equação geral das linhas de corrente e determine aquela que passa pelo ponto 0 0,x y . Resolução Equação das linhas de correntes: x y dx dy v v Nesse caso: ln ln 0 dx dy d x d y ax by a b 11 1 1 ln ln ln 0 a a b b a b d x y d x y x Dy Aquela que passa pelo ponto solicitado, tem um valor especifico de D. Ou seja 0 0 a bD x y 6- Considere um campo de velocidades da forma ˆ ˆV ayi bj Obtenha a equação geral das linhas de corrente e determine aquela que passa pelo ponto 0 0,x y . Resolução x y dx dy v v Nesse caso: dx dy ay b Donde inferimos que: 2 2 a a dx dyy dy b b Ou seja: 2 2 a x y C b A condição de que ela passa pelo ponto 0 0,x y determina o valor de C. Ou seja, 2 0 0 2 a C x y b A solução é 2 20 0 2 a x x y y b 7- Considere um campo de velocidade da forma ˆ ˆV ayti bxj Obtenha a equação geral das linhas de corrente e determine aquela que passa pelo ponto 0 0,x y no instante de tempo t=2 segundos. Resolução dx dy ayt bx 2 2 0 2 2 x b y d at 2 2 x by C at 2bx y C at A constante c pode ser determinada sabendo-se que em t=2 s a linha de corrente passa pelo ponto 0 0,x y , pois podemos determinar a constante C. 2 2 0 0 2 x b C y a Logo, essa linha de corrente é dada por 22 2 0 0 2 bxbx y y at a 8-Obtenha uma expressão para as linhas de corrente para o campo de velocidades 2ˆ ˆV Axyi By j , Resolução As equações para as linhas de corrente, são 22 dx dy Axy By dx dy B A x y ln ln 0 ln 0 B A B Ad x y d x y Portanto, as linhas de corrente são dadas pelas curvas. B Ax y C 9-A distribuição de velocidades para um dado escoamento laminar desenvolvido entre placas paralelas é dada por: 2 0 2 1 y u u h Onde h é à distância separando as placas e 0 u é velocidade máxima do escoamento. O referencial é escolhido de forma que a origem do mesmo se encontra situada na linha mediana entre as placas. Considere o líquido como sendo a água. a) Calcule a tensão de cisalhamento nas placas superior e inferior b) Determina a força sobre uma seção de Área da placa inferior Resolução Calculemos, primeiramente, o gradiente de velocidades. Nesse caso, ele é uma função linear da coordenada y. 2 2 0 0 2 2 8du d y u y u dy dy h h A tensão de cisalhamento é dada por: du dy Nesse caso obtemos 02 8 agua y u h Na placa superior encontramos para o torque: 04 2 agua h y u h Enquanto que na placa inferior, temos: 04 2 agua h y u h A relação entre o torque e a força é F A Na placa inferior, temos F A Portanto, 04 aguaF u h A , 2 2 y r arctg x Exercícios semana 3-Mecânica dos fluidos Exercícios do portfólio 3 e 7 1-Considere uma barragem de uma represa de profundidade h e largura L (vide figura abaixo). Determine a força total agindo sobre ela quando ela contém água atingindo 80 da sua altura. Leve em conta apenas a pressão exercida pela água. Resolução: Considerando-se uma porção de profundidade dz e comprimento L (vide figura), a força é dada por: dF P z dzL Ou seja, dF PdA Adotando-se um referencial no nível do solo, escrevemos: 0 0P z P g h z Levando-se em conta apenas a pressão exercida pela água, temos: odF g h z dzL Mas, 0 2 2 2 0 0 0 2 2 h o o h h h z dz h Portanto: 2 0 2 h F gL No caso, 08oh h Donde inferimos que: 2 2 2 0,8 0,32 2 F gLh gLh 2-Admita que num corpo celeste esférico, de raio R e massa M, tenha sua densidade variando com a profundidade de acordo com a expressão: A r r Onde r é a distância até o centro. a) Calcule a massa contida num volume esférico de raio r e em seguida determine A. b) Determine a diferença de pressão entre um ponto localizado na superfície do corpo celeste e outro localizado a uma distância 0R do seu centro com 0R R . Resolução: A massa contida num volume esférico é: 2' 'm r r sen d d dr r Portanto: 2' 2 0 4 ' 4 ' r r m r A dr Ar r A massa total é dada por: 24M m R R A Logo, 24 M A R Assim: 2 r M r M R c) Cálculo da Pressão 2 rdP gGm r dr r Assim, a diferença de pressão entre esses dois pontos é dada por: 0 2 R R r P Gm r dr r Mas, 2 r m r M R Logo, 0 0 2 2 0 ln R R MG A MG R P P R P R dr A R r R R 2 0 4 0 ln 4 M G R P R P R R R 3- Copiar da Fisica II para engenharia Resolução4-Admita que a densidade da terra ( de massa 24610M kg ) não varie desde a superfície da Terra até o seu centro. O volume da terra é 12 310 km . A partir desses dados, determine a pressão no interior da terra. Todos os dados a seguir estarão dados no SI. Resolução A pressão no centro da terra é dada por dois termos: 0 gravitaçãoP P P Onde 0 P é a pressão na superfície, tomada como sendo igual à pressão atmosférica: 5 0 10 PaP e gravitação P é a pressão gravitacional. Para calculá-la, começamos pela massa no interior de uma esfera de raio r a qual é dada por 2' 'm r r sen d d dr r Portanto, para uma densidade constante, obtemos: 30 4 3 M r r A massa total é dada por 30 4 3 M m R R Logo, 0 3 3 4 M M R V a) Cálculo da Pressão Gravitacional 2 rdP gGm r dr r Assim, a diferença de pressão entre esses dois pontos é dada por: 20 R r P Gm r dr r Mas, 30 4 3 m r r Logo, 20 0 4 0 3 R P P R P G rdr 2 2 0 4 0 3 2 GR P P R Ou seja, 2 200 4 6 atm G P P R Agora devemos substituir os valores: 24 3 3 3 0 12 9 610 / 6 10 / 10 10 kg m kg m 116,6710G 2 14 24 510 mR Obtemos: 11 5 2 6 14 5 116,67100 10 6 10 (510 ) 10 2 10 6 P PA Ou seja, cerca de 2 milhões de vezes maior do que a pressão atmosférica. 5-Um cinegrafista adentra numa câmara cilíndrica, de paredes de aço. A massa do conjunto câmara cinegrafista é 3200m kg e a área da base do cilindro é 21,50A m . A câmara é mantida na profundidade indicada na figura por meio de um cabo de aço preso a uma embarcação. Suponha que a aceleração da gravidade local seja 210,0 /g m s , e que a densidade da água seja constante e dada por 3 310 /kg m . Admita ainda que a pressão atmosférica seja 510atmP Pa . Calcule a intensidade da: a) Força exercida pela água na base superior da câmara; b) Força exercida pela água na base inferior da câmara; c) Força resultante exercida pela água sobre a câmara; d) Força de tração no fio. Resolução: a) Na profundidade 1 20,0h , a pressão 1p é dada por: 1 1 5 3 1 5 2 5 1 10 10 10 20 3 10 / 3 10 atmp p gh p p N m Pa Sendo 21,52A m , a força total exercida na base superior tem intensidade: 1 1 5 2 2 1 5 1 310 / 1,50 4,50 10 F p A F N m m F N Na profundidade 2 22,0h , a pressão é dada por: 2 2 2 1 ou 'atmp p gh p p gh em que ' 2,0h m . Assim: 4 2 1 5 3 2 5 5 5 2 2,00 10 310 10 10 2 3 10 0,20 10 3,20 10 Pa p p gh p p A força total exercida pela água na base inferior tem intensidade: 2 2 5 2 2 2 5 2 3,210 / 1,50 4,80 10 F p A F N m m F N b) Pela simetria da situação (fig. A), na face lateral as forças (horizontais) se cancelam. Assim, a força resultante exercida pela água sobre a câmara AF é a resultante de 1 2 com F F : 1 2AF F F Observando a figura d e lembrando que 2 1F F , temos: 2 1 5 5 5 4 4,80 10 4,50 10 0,30 10 3,0 10 A A A A F F F F F F N c) A câmara está em equilíbrio sob a ação de três forças (fig.e): a tração do fio ,T o peso P e a força total exercida pela água AF : Assim, devemos ter: ou A AT F P T P F Mas: 2 4 3200 10 / 3,2 10 P mg P kg m s P N Portanto: 4 4 3 3,2 10 3,0 10 2 10 AT P F N N T N 6-Dentro de um recipiente fechado é inserido um gás sob pressão de 5 22,3 10 /N m , e um líquido, cuja densidade é 34,0 /g cm . Sendo 210 /g m s determine a pressão num ponto que se situa 3 cm abaixo da superfície de contato entre o gás e o líquido (vide figura). Resolução. De acordo com a teoria, a pressão num fluido varia de acordo com a expressão: dp gdz Portanto, 0p p gz No caso, 5 2 5 0 2 3 3 2,3 10 / 2,3 10 10 / 4 / 4000 / p N m Pa g m s g cm kg m Logo: 5 3 52,3 10 4 10 10 3 3,510p Pa 7-Um tubo em U contém dois líquidos imiscíveis em equilíbrio: a água, cuja densidade é 31,0 /A g cm , e o óleo de oliva, cuja densidade é 3 0 0,90 /g cm (vide figura). Sabendo-se que 0 20h cm , calcule o desnível h entre as superfícies livres dos dois líquidos. Resolução: Os pontos X e Y da figura abaixo pertencem a um mesmo líquido, no caso a água e estão no mesmo nível. Portanto, a pressão no ponto X é igual à pressão no ponto Y. Escrevemos 1x yp p A pressão xp é calculada utilizando o ramo esquerdo do tubo, temos assim: x atm A Ap p g h (2) A pressão yp , por outro lado, é calculada utilizando o ramo direito do tubo. Nesse ramo, temos: 0 0y atmp p g h (3) Substituindo as expressões 2 e 3 em 1, obtemos: 0 0 0 0 atm A A atm A A p g h p g h h h Portanto: 0 0 0,90 20 18 1,0 A A A h h h cm Assim: 0 20 18 2,0Ah h h cm cm h cm 8- Pode-se medir a pressão de um gás contido em um recipiente por meio do uso do arranjo experimental ilustrado na figura abaixo. O gás comprime uma coluna de mercúrio, cuja densidade é 3 313,6 10 /kg m , de modo que o desnível h vale 0,380m. Sabendo que 210,0 /g m s e que a pressão atmosférica vale 51,01 10atmp Pa , Determine a pressão manométrica do gás. Resolução A pressão exercida pelo gás deve equilibrar a soma de duas pressões: A pressão atmosférica 5 0 1,01 10P Pa E a pressão exercida pela coluna de altura h do mercúrio. Assim, a pressão é composta por duas contribuições: 0Gas HgP P gh Donde inferimos que: 5 3 51,01 10 13,510 10 0,38 1,01 0,513 10 GasP Pa Exercícios semana 4-Mecânica dos fluidos Exercícios do portfólio: O último dito ex. 7 cuja solução vocês já têm. Exercícios semana 5 Mecânica dos fluidos Exercícios do Portfólio: 3 e 6 1-Considere o campo de escoamento dado na descrição euleriana pela expressão , Onde A e B são constantes são expressas no sistema SI. Ou seja, as coordenadas são medidas em metros e a velocidade em m/s. a-Obtenha uma expressão algébrica para a trajetória seguida por essa partícula. b-Para A=20m/s e B=5 2/m s , escreva as funções de posição lagrangiana para a partícula fluida que passou pelo ponto , no instante . Resolução a) A compatibilidade das duas formulações requer que identifiquemos o vetor posição da descrição de Euler da partícula 0 ,r r t com a velocidade V de acordo com a expressão: r V t Portanto, x y x t V t y V t No caso, temos: 0 2 0 2 x A x t x At t y Bt Bt y t y t ˆ ˆV Ai Btj , 1,1x y 0t Para determinarmos a trajetória, escrevemos: 0x x t A Substituindo em y , obtém 0 022 B y y x x A Trata-se, portanto de uma parábola b) Da solução, temos: 0 0 2 0 0 20 5 2 2 x x At x t Bt y y y t 0 0 0 1 1 0 1 1 x x y y Portanto, a solução é: 2 1 20 5 1 2 x t t y t t 2-Afigura mostra uma tubulação disposta horizontalmente, por dentro da qual escoa um fluido ideal de densidade . As áreas das seções retas são respectivamente . Sabendo que no ponto 1 a velocidade é calcule a velocidade no ponto 2. 2 36,0.10 /kg m 1 2 e S S 4 2 4 26,0.10 e 2,5.10m m 2,0 /m s Resolução:De acordo com a equação de continuidade, podemos escrever: 3-A figura abaixo representa um menino regando um jardim, segurando uma mangueira na posição horizontal, que tem vazão AV . A altura da mangueira é h. Para que a água na mangueira atinja a planta mais distante no jardim, ele percebe que o alcance inicial deve ser quadruplicado. A mangueira tem em sua extremidade um dispositivo com orifício circular de raio variável. a-Mostre que ele pode regar todo o jardim aumentando a altura e, ou, reduzindo o raio do orifício circular. b-Visando regar todo o jardim, de quanto ele deve reduzir ( ou aumentar?) o raio do orifício circular mantendo a mesma altura? c-E se a altura for reduzida por um fator 4 Arte: Indicar a altura h do chão até o orifício circular. 1 1 1 2 2 2 1 2 4 2 24 2 . 5,0.10 . 2.0 / 4,0 / 2,5.10 A Av A v v v A m m s v m s m Resolução a-O alcance da água é dado por: qa vt Onde qt é o tempo de queda livre o qual é dado por: 2 q h t g Portanto: 2h a V g b-Para quadruplicar o alcance e mantendo a mesma altura ele deve quadruplicar a velocidade. Pode também duplicar a velocidade e quadruplicar a altura produzindo o mesmo efeito. Da equação da continuidade, resulta que a vazão é constante. Portanto: 1 1 1 2 constante 4 V A V A V A Logo, 2 14A A Ou seja, 1 2 4 A A Se 2 1 1 2 2 2 A R A R Devemos reduzir o raio por um fator dois. Ou seja, 1 2 2 R R c-Se reduzirmos a altura por um fator 4 o alcance agora fica reduzido por um fator 2. Assim, para regar todo o jardim, a velocidade tem que aumentar por um fator oito, ou seja, agora: 1 2 1 28 2 2 R A A R 4- Resolução 5- Aos fazermos pequenos orifícios numa garrafa PET, ou num tubo, constatamos que a velocidade do fluído que sai do orifício depende da altura h de acordo com a expressão: 2v gh Explique esse resultado lembrando que no método Lagrangeano devemos considerar o movimento de partículas. Para elas vale a lei da conservação da Energia. Arte: Podem usar essa figura Resolução: Partiremos da conservação da energia de uma partícula de massa m. Escrevemos: 2 2 mv E mgz Onde z agora é medido a partir da superfície do líquido e orientado para baixo. Admitiremos que a velocidade da partícula na superfície é nula. Assim escrevemos: 0E No ponto de coordenada h sua velocidade é v e, portanto, 2 0 2 mv mgh Donde concluímos que: 2v gh Surpreendentemente esse resultado é aquele que obteríamos considerando a partícula em queda livre. Ele pode ser obtido, de forma um pouco mais rebuscada, utilizando a equação de Bernouilli. 6-A figura representa um recipiente contendo água que escoa por um pequeno orifício situado à altura 20H cm e cuja área é 20,10cm . Adote 210 /g m s , despreze a resistência do ar. Admita que 1,8h m , e que o jato de líquido atinge o solo no ponto R. Calcule: a) A velocidade com que a água sai pelo orifício; b) A vazão através do orifício; c) A distância D assinalada na figura. Resolução: a) De acordo com o exercício anterior, a velocidade em que a água sai pelo orifício é: 2v gh Portanto, 210 1,8 36 6 /v m s b) A vazão é dada pelo produto da área do orifício pela velocidade. vazão de volumeAv Tendo em vista que 20,10A cm . Obtemos: 3 4 3 5 0,10.10 .6 6.10 m Av s m Av s Ou seja, durante um segundo o recipiente perde um volume de: 5 3 36.10 60m cm c) O alcance D é dado por: 2H D V g Nesse caso, 2 0,2 4 6.2 6 6 10 100 10 D Portanto; 1,2D m Exercícios semana 6 Mecânica dos fluidos Exercícios do Portfólio: 4 e 10 1-A figura mostra uma tubulação disposta horizontalmente, por dentro da qual escoa um fluido ideal de densidade . As áreas das seções retas são respectivamente . Sabendo que no ponto 1 a velocidade é calcule a velocidade no ponto 2. A seguir, calcule as diferenças de pressão entre o ponto 2 e o ponto 1. De acordo com a equação de continuidade, podemos escrever: Agora utilizamos a equação de Bernoulli para determinar a pressão. Como não existe um desnível entre os pontos 1 e 2 , temos: Ou ainda: 2 2 1 2 1 1 2 1 2 2 V V P gy P gy Portanto, nesse caso 2 21 2 2 1 2 V V P P 2 36,0.10 /kg m 1 2 e S S 4 2 4 26,0.10 e 2,5.10m m 2,0 /m s 1 1 1 2 2 2 1 2 4 2 24 2 . 5,0.10 . 2.0 / 4,0 / 2,5.10 A Av A v v v A m m s v m s m 2 21 2 1 2 2 1 2 P P g y y v v Ou seja, 2 2 2 1 2 2 2 2 1 610 2 4 300(12) 3600 2 2 V V P P Pa 6 2--Fórmula de Torricelli Aos fazermos pequenos orifícios numa garrafa PET, ou num tubo, constatamos que a velocidade do fluído que sai do orifício depende da altura h de acordo com a expressão: 2v gh Explique esse resultado a partir da equação de Bernoulli admitindo a velocidade como sendo nula na superficie do liquido. Arte: Podem usar essa figura Consideremos um reservatório (visto na acima) contendo líquido um líquido vermelho. Na sua parede lateral fazemos dois orifícios através dos quais o líquido escoa. De acordo com a equação de Bernoulli, para três pontos considerados, podemos escrever 2 2 21 1 1 2 2 2 a b c a a b b c c P P P v z g v gz v gz Primeiramente, consideramos um ponto na superfície, o ponto c, e impomos 2 0cv Ademais a pressão nesse ponto é igual à pressão atmosférica ( c atmP P ). Finalmente, tomamos 0cz Temos, portanto, considerando-se que o eixo z está orientado para baixo, 2 21 1 2 2 a b atm a b P P P v Hg v gh Os pontos a e b estão no orifício. Portanto, para eles valem as igualdades: a b atmP P P Logo, para quaisquer dois pontos onde façamos o furo, vale: 2 2 1 1 0 2 2 a bv Hg v gh Assim, concluímos que: 2v gh Que é a Fórmula de Torricelli 3-SIFÃO Um sifão pode ser entendido a partir da figura abaixo. Analise as pressões nos vários pontos e as velocidades do fluido nesses pontos. Os pontos são indicados por 0, 1, 2 e 3 na figura. Para um líquido incompressível e um escoamento irrotacional, podemos usar o teorema de Bernouilli e a equação da continuidade. De acordo com a equação da continuidade, a vazão é constante. O que implica: 1 1 2 2 3 3v A v A v A No caso em que a área seja constante, podemos escrever: 1 2 3v v v Ou seja, a velocidade do fluido será a mesma ao longo do sifão. Para as pressões, vale a equação de Bernoulli 2 1 constante 0,1,2,3 2 i i i P v z g Pontos i Essa constante é facilmente calculada no ponto 0 onde tomamos a origem e orientação do referencial de acordo com a figura. Assim: 2 0 1 constante 2 atmPv Admitindo a velocidade do fluido na superfície igual a zero (válido a rigor apenas para a componente z), temos: constante atm P E, portanto, para os demais pontos, escrevemos: 21 2 i atm i i P P v z g O ponto 3 tem uma pressão igual à pressão atmoférica. Portanto, para ele temos 2 3 3 1 2 atm atmP Pv z g Ou seja, para ele, vale a fórmula de Torricelli: 3 2v gh Donde inferimos que 1 2 eatm atm P P gh P P g H h 4--Mostre que a função: 2 2 , cos 1 a V é solução da equação de Laplace em duas dimensões b)Mostre, ademais, que o campo de velocidades descreve o escoamento de um fluido no qual temos um cilindro de raio a em torno do qual o fluido escoa. c) Considerando o potencial no infinito, Mostre que essaexpressão descreve um fluido com velocidade uniforme ao longo do eixo x com velocidade V . Resolução: 2 2 2 1 1 0 2 2 2 2 2 3 2 1 1 cos 1 cos cos cos 1 cos cos 1 a a V V V V a a V V Enquanto que derivando em relação a 2 2 2 2 2 2 2 1 1 cos 1 cos 1 a a V V Portanto, 2 2 2 1 1 0 B) Nas superfícies, devemos impor a condição bastante geral: superficie , , 0nV x y z Para o cilindro, devemos impor: , 0.V a As componentes são 2 2 1 1 V a V Vsen Portanto, a condição está satisfeita, pois , 0.V a c) no infinito, temos: lim , cosV Vx Que descreve um fluido com velocidade constante ao longo do eixo x 5-Mostre que a função: 2 2 , 1 R V sen é uma solução da equação de Laplace em duas dimensões. b) Mostre que o campo de velocidades descreve o escoamento de um fluido no qual temos um cilindro de raio R em torno do qual o fluido escoa. c) Considerando o potencial no infinito, mostre que essa expressão descreve um fluido com velocidade uniforme ao longo do eixo x com velocidade V . 2 2 2 2 2 3 2 1 1 1 1 1 R R V sen V sen V sen Vsen R R V sen Vsen Enquanto que derivando em relação a 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 R R V sen Vsen Portanto, 2 2 2 1 1 0 b-Nas superfícies, devemos impor a condição bastante geral: superficie , , 0nV x y z Para o cilindro, devemos impor: , 0.V R As componentes são 2 2 1 1 V R V Vsen Portanto, a condição está satisfeita, pois , 0.V R c) no infinito, temos: lim , V sen Vy Que descreve um fluido com velocidade constante ao longo do eixo x 6-Considere um escoamento para o qual o potencial vetor e a função de fluxo são dados, respectivamente por: 1 2 2 2, 2 2 lu x y lu x y , 2 a) Mostre que ambos satizfazem à equação de Bernoulli. b) Descreva esse tipo de escoamento em termos do campo de velocidades. Mostre que as discrições são equivalentes. a)Devemos verificar que 2 2 2 1 1 0 2 2 lu lu E que 2 2 2 1 1 0 2 2 Derivando encontramos que cada termo é nulo, pois 1 1 1 0 2 2 lu Por óbvio, por serem variáveis independentes 2 2 2 1 0 2 lu Por óbvio, por serem variáveis independentes 1 0 2 Finalmente, a última equação satisfaz triviamente 2 2 2 1 0 2 b) Essa questão já foi resolvida nos exercícios 1 e 3 da lista 5 7- Considere um escoamento num canto vivo formando um ângulo 2 (vide figura). Escreva a solução da equação de Laplace que descreve esse escoamento. A condição geral para descrever esses tipos de escoamento: superficie , , 0nV x y z O que nesse caso implica , 0 , 0.V V Escolhemos as funções , cos , A B sen Para qualquer uma delas, obtemos 1 1 cos 1 sen V A V A A condição (1) nos leva ao resultado: 1sen 0 2 A Portanto, 2 2 2 , cos2 , 2 A B sen 8- superficie , , 0nV x y z 10- 11- Considere um escoamento num canto vivo formando um ângulo 3 (vide figura). Escreva a solução da equação de Laplace que descreve esse escoamento. A condição geral para descrever esses tipos de escoamento: superficie , , 0nV x y z O que nesse caso implica , 0 , 0. 3 V V Escolhemos as funções , cos , A B sen Para qualquer uma delas, obtemos 1 1 cos 1 sen V A V A A condição para o canto vivo 1sen 0 3 A Portanto, 3 3 3 , cos3 , 3 A B sen superficie , , 0nV x y z
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