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Expansão Rápida da Maxila como tratamento da respiração oral

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JULIA ANDREOLA RITTER 
 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO TRATAMENTO 
MULTIDISCIPLINAR DA RESPIRAÇÃO BUCAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinop/MT 
2019 
 
JULIA ANDREOLA RITTER 
 
 
 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO TRATAMENTO 
MULTIDISCIPLINAR DA RESPIRAÇÃO BUCAL 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à 
Banca Avaliadora do Departamento de 
Odontologia, da Faculdade de Sinop - FASIPE, 
como requisito para obtenção do título de 
Bacharel em Odontologia. 
 
Orientador: Prof.º Jackson Luiz Urnau 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sinop/MT 
2019 
 
JULIA ANDREOLA RITTER 
 
 
CONTRIBUIÇÕES DO CIRURGIÃO-DENTISTA NO TRATAMENTO 
MULTIDISCIPLINAR DA RESPIRAÇÃO BUCAL 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Banca Avaliadora do Curso de Odontologia - 
FASIPE, Faculdade de Sinop como requisito para a obtenção do título de Bacharel em 
Odontologia. 
 
 
Aprovado em 
 
 
 
 
JACKSON LUIZ URNAU 
Professor(a) Orientador(a) 
Departamento de Odontologia – FASIPE 
 
 
 
MARCOS MASSAHIRO SUZUKI 
Professor(a) Avaliador(a) 
Departamento de Odontologia – FASIPE 
 
 
 
MÁRCIO SOLDATELLI STUDZINSKI 
Professor(a) Avaliador(a) 
Departamento de Odontologia – FASIPE 
 
 
 
RAFAEL ALVES SCHWINGEL 
Coordenador(a) do Curso de Odontologia 
FASIPE - Faculdade de Sinop 
 
 
 
 
Sinop-MT 
2019
 
RESUMO 
 
A respiração é um processo fisiológico, sendo uma função vital e inata ao ser humano. A 
respiração bucal é uma alteração patológica que diminui a capacidade vital, intelectiva e 
psicológica, podendo até mesmo levar o paciente a morte. Através de uma revisão bibliográfica, 
este trabalho teve o objetivo de pesquisar, analisar e relatar como o Cirurgião-Dentista pode 
contribuir no tratamento do paciente respirador bucal. A respiração bucal possui uma etiologia 
multifatorial que pode ser desde uma predisposição anatômica até obstruções físicas. Nesses 
pacientes, durante o processo de inspiração e expiração o ar passa somente pela cavidade bucal, 
causando um aumento da pressão aérea intrabucal. O tratamento deve ser feito através de uma 
equipe multiprofissional e de acordo com a faixa etária do paciente, sendo o mais adequado 
diagnosticar e interromper a presença da respiração bucal o mais cedo possível. A expansão 
transversal da maxila é a principal contribuição que o cirurgião-dentista pode oferecer como 
tratamento. Em pacientes com dentição decídua, mista ou permanente jovem geralmente é 
realizada a disjunção óssea através da Expansão Rápida da Maxila (ERM). Em pacientes 
adultos que não possuem mais crescimento ósseo pode-se optar pela Expansão Rápida da 
Maxila Cirurgicamente Assistida (ERMAC) ou pela Expansão Rápida da Maxila Assistida por 
Mini-Implantes (MARPE). Com relação aos métodos utilizados para realização do presente 
estudo, foi feito um levantamento bibliográfico, através de livros, artigos científicos, teses e 
dissertações durante os meses de fevereiro a outubro do ano de 2019. 
 
Palavras chave: Expansão Rápida da Maxila. Respiração Bucal. Sutura Palatina Mediana. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Breathing is a physiological process, therefore is a vital and innate function to humans. Mouth 
breathing is a pathological alteration that diminishes the vital, intellectual and psychological 
capacity and may even lead the patient to death. Through a bibliographic review, this study 
aimed to research, analyze and report how the dentist can contribute to the treatment of mouth 
breathing patients. Mouth breathing has a multifactorial etiology that can range from anatomical 
predisposition to physical obstruction. In these patients, during the inspiration and expiration 
process, air passes only through the oral cavity, causing an increase in intra oral air pressure. 
The treatment should be done through a multidisciplinary team and according to the age of the 
patient, being the most appropriate diagnose and stop the presence of mouth breathing as early 
as possible. Maxillary transverse expansion is the main contribution that the dentist can offer 
as a treatment. In patients with young deciduous, mixed or permanent dentition, bone 
disjunction is usually performed through Rapid Maxillary Expansion (RME). In adult patients 
who no longer have bone growth, Surgical Assisted Rapid Maxillary Expansion (ERMAC) or 
Mini-Implant Assisted Rapid Maxillary Expansion (MARPE) can be chosen. Regarding the 
methods used to carry out the present study, a bibliographic survey was made through books, 
scientific articles, theses and dissertations during the months of February to October of 2019. 
Keywords: Rapid Maxillary Expansion. Mouth Breathing. Mid Palatal Suture. 
INTRODUÇÃO 
 
A respiração é um processo fisiológico vital e necessário para a sobrevivência humana 
que acontece de forma involuntária e a todo momento. Este processo é tão importante que 
qualquer obstrução na passagem do ar pelo nariz gera muitos desconfortos. Desconfortos estes 
que propiciam o início de uma respiração anormal e patológica na qual o ar passa pela boca ao 
invés do nariz, a denominada respiração bucal.¹ 
Com o passar do tempo o paciente acostumado a respirar pela boca devido a algum 
fator que impede a respiração confortável pelo nariz, começa a desenvolver alterações 
craniofaciais, comportamentais e até mesmo posturais. Isso acontece pois é necessário que na 
cavidade bucal, local onde ocorrem vários processos importantes do organismo como 
respiração, fonação, deglutição e mastigação, todas as funções estejam devidamente 
funcionando em equilíbrio e de forma harmônica. Quando ocorre um desequilíbrio em alguma 
dessas funções, todas as outras funções também se alteram.² 
O cirurgião-dentista especialista, através do tratamento ortodôntico, melhora não apenas 
as desarmonias dentárias mas também a estrutura óssea respiratória. Primeiramente age de 
forma interceptativa ou preventiva, para eliminação dos hábitos deletérios, e posteriormente de 
forma curativa, através da expansão transversal da arcada maxilar. Esse procedimento consiste 
na separação da sutura palatina mediana, que está presente entre os fragmentos ósseos 
maxilares, aumentando o espaço transversal e devolvendo a forma e função adequadas para a 
arcada superior.3,4 
A importância do estudo sobre a mudança do padrão de respiração dos indivíduos, se 
consolida na literatura, sendo um problema de relevância pública, visto que, tendo intensidade, 
gravidade e duração, possa resultar em uma série de desagradáveis consequências para o 
crescimento e desenvolvimento craniofacial, além de ser frequentemente, uma das principais 
causas do desalinhamento dentário e do desenvolvimento mandibular inadequado.5 
Desta forma, questiona-se: como o cirurgião-dentista, em conjunto com os demais 
profissionais da área da saúde, podem resolver de forma efetiva o problema da respiração bucal? 
Assim, o objetivo desse estudo foi, através de uma revisão bibliográfica, pesquisar, analisar e 
relatar como o cirurgião-dentista pode contribuir no tratamento multidisciplinar do paciente 
respirador bucal. 
 
 
 
6 
 
REVISÃO DE LITERATURA 
 
Respiração Nasal 
A respiração se inicia com a passagem do ar pelo nariz, sendo filtrado, aquecido e 
umidificado, e chegando aos pulmões com boa qualidade e com as vias aéreas inferiores 
protegidas. Possui efeito crucial no complexo estomatognático, responsável pelo 
funcionamento harmônico da face, quando em equilíbrio e controlado pelo Sistema Nervoso 
Central.6, 1 
Quando por alguma razão, independente da sua etiologia, o nariz não é mais a principal 
fonte de entrada de ar para o organismo, o paciente recorre a respiração bucal, originando, em 
alguns casos, a Síndrome do Respirador Bucal, reconhecida também como Síndrome da Face 
Longa,sendo estas, representadas por um conjunto de sinais e sintomas característicos de quem 
respira pela boca.3 
De acordo com Moss, que desenvolveu a teoria da “Matriz Funcional de Moss”, a função 
estimula o crescimento ósseo, ou seja, o padrão respiratório nasal adequado leva a um correto 
crescimento e desenvolvimento do complexo craniofacial, interagindo efetivamente com a 
mastigação e a deglutição. Por outro lado, quando ocorre uma alteração na respiração, há 
consequências e alterações mio funcionais no desenvolvimento fisiológico, não somente da 
face, mas em todo o organismo.1 
A respiração bucal é vista atualmente como um problema de saúde pública já que possui 
alta prevalência, interfere na qualidade de vida do paciente e possui custo social elevado. O que 
inicialmente é uma necessidade, pode ao longo do tempo, transformar-se em um hábito 
inconsciente que poderá persistir mesmo quando a causa da obstrução for removida.7, 8 
 
Respiração Bucal: etiologia, sinais e sintomas 
A mudança no padrão respiratório leva a modificações em vários órgãos e sistemas do 
organismo. Quando a respiração bucal substitui ou complementa a respiração nasal, de acordo 
com a sua duração, intensidade e época de instalação, pode ocasionar graves alterações 
morfofuncionais e comportamentais. A respiração pela boca está relacionada a fatores 
genéticos, hábitos bucais inadequados e obstrução nasal de gravidade e duração variáveis. 
Dentre os quadros obstrutivos pode-se destacar a hiperplasia adenoamigdaliana, rinites 
alérgicas e não-alérgicas, hipertrofia de cornetos inferiores, entre outros. A rinite alérgica é a 
causa mais frequente da alteração.9 
 
7 
 
A respiração bucal compromete também a postura do indivíduo. Como fica com a boca 
aberta por longos períodos de tempo, a língua passa a ficar mais baixa, no assoalho bucal, junto 
aos dentes inferiores. Para melhorar as condições da passagem do ar o indivíduo tende a projetar 
a cabeça para a frente, esticando o pescoço e alterando assim toda a postura da coluna.3 
Em pacientes com respiração oral, têm sido observado redução dos diâmetros 
craniofaciais, má oclusão dentária (apinhamento dos dentes anteriores, mordida cruzada 
posterior, protusão da maxila, retrusão da mandíbula) e direção de crescimento vetorial facial 
com predomínio do componente vertical.7 
Geralmente esses pacientes possuem cansaço frequente, sonolência diurna, pouco 
apetite e déficit de aprendizado e atenção. Podem apresentar alterações faciais características 
como aumento do terço inferior da face, maxila atresica, palato ogival, ângulo goníaco obtuso 
e alterações oclusais, sendo as principais, a mordida aberta anterior, vestibularização dos 
incisivos superiores e mordida cruzada posterior. É comum encontrar também lábio superior 
curto; lábio inferior com eversão; falta de selamento labial; hipotonia dos músculos 
levantadores da mandíbula e da língua; alterações da postura de língua em posição habitual, na 
deglutição e na fala; alterações na mastigação, além de adaptações posturais.9 
Os pacientes respiradores bucais geralmente são classificados em três tipos. Orgânicos: 
quando existem obstáculos mecânicos que prejudicam a respiração nasal; Puramente 
funcionais: quando mesmo depois de retirar todos os obstáculos continuam com a boca aberta; 
Com necessidades especiais: quando há uma disfunção neurológica que propicia a alteração da 
respiração.10 
O fluxo de ar que passa através das vias aéreas superiores na respiração nasal, contribui 
para o desenvolvimento das estruturas, principalmente a maxila. Já a respiração bucal altera o 
equilíbrio de forças exercidas pela língua, bochechas e lábios sobre o osso da maxila. Uma 
pressão aumentada ao nível das bochechas e a uma redução de pressão da língua, que se 
encontra no repouso sobre a mandíbula, conduz ao estreitamento da arcada maxilar. Quando 
ocorre a respiração bucal o paciente sente a necessidade de baixar a mandíbula ocorrendo o 
acompanhar da língua e consequente extensão da cabeça. Pelo fato da mandíbula se encontrar 
mais abaixo e aos dentes não se encontrarem em contato, pode ocorrer uma sobre erupção dos 
dentes posteriores, fazendo com que a mandíbula rode para baixo e para trás, abrindo a mordida 
anteriormente, aumentando o overjet e a altura facial. O overjet aumentado pode levar a uma 
necessidade de interposição da língua durante a deglutição, deste modo pode-se desenvolver 
um padrão de deglutição atípica.8 
8 
 
Ao caracterizar a relação entre hábitos orais nocivos e os efeitos que podem ter sobre o 
crescimento e desenvolvimento craniofacial, é possível concluir que a posição de repouso da 
língua é o fator que mais interfere no desenvolvimento da má oclusão.3 
O crescimento e o desenvolvimento do maciço crânio facial e, consequentemente, a 
oclusão dentária sofrem influências do meio ambiente pela respiração, amamentação, 
mastigação, hábitos deletérios e deglutição. Durante o movimento de sucção e movimento 
anteroposterior da mandíbula realizado durante a amamentação é desenvolvido um estímulo ao 
crescimento da mandíbula, que contribui com que haja posteriormente uma relação harmoniosa 
com a maxila.7, 8 
Durante o processo fisiológico adequado da amamentação, o mamilo do seio materno 
sela completamente a boca da criança, impedindo a entrada de ar pela boca e forçando a 
passagem pelo espaço aeronasal. Possibilitando desta forma, o aumento da força de vedamento 
labial, prevenindo o reflexo condicionado indesejável da respiração bucal. Com a utilização 
cada vez mais frequente das mamadeiras substituindo a amamentação materna, os movimentos 
que normalmente deveriam ocorrer são suprimidos acarretando numa falta de desenvolvimento 
da mandíbula, de sincronização da respiração e de desenvolvimento da musculatura oral.11, 8 
A amamentação é a principal forma de prevenir a respiração bucal, pois a criança que 
se alimenta no peito materno mantém os lábios vedados, posiciona a língua corretamente e 
desenvolve as funções do aparelho estomatognático de forma harmônica, estabelecendo um 
padrão adequado de respiração.12 
 
Diagnóstico 
A avaliação clínica da condição nasofaríngea pode ser feita em consulta odontológica 
através de testes simples como por exemplo observar se o espelho clínico embaça quando 
próximo das narinas, observar as fibras do algodão movidas pelo fluxo de ar, ou pela observação 
do tempo que o paciente consegue manter determinada quantidade de água na boca, 
avaliandoassim o tipo de respiração. Muitos profissionais podem realizar a avaliação e o 
tratamento dos indivíduos respiradores orais, mas é atribuição do médico otorrinolaringologista 
definir o fator causal da alteração do padrão respiratório.13 
Um dos recursos mais utilizados pelo cirurgião-dentista ortodontista para analisar as 
alterações craniofaciais que possam ter se desenvolvido é a telerradiografia lateral do crânio 
(Figura 1), sobre a qual se realiza o traçado cefalométrico. A cefalometria é muito importante 
para realização dos diagnósticos, planejamentos e controles de tratamentos, pois é possível 
observar as relações entre as estruturas ósseas craniofaciais, o tecido mole e os dentes.14 
9 
 
 
 FIGURA 1: Telerradiografia Lateral do Crânio. 
 
 Fonte: (PERIN, 2016). 
 
Tratamento 
A interdisciplinaridade atualmente está muito presente e cada vez mais se mostra como 
uma necessidade, possibilitando ao paciente maior segurança e confiabilidade na reabilitação. 
A odontologia e as diversas áreas da saúde vêm a cada dia concretizando as variadas 
possibilidades de atuação conjunta.16, 3 
Para que seja realmente efetivo o tratamento deve começar com a eliminação de todos 
os hábitos nocivos do paciente, desde o uso da chupeta; sucção digital ou quaisquer hábitos 
viciosos. Além disso, deve-se estimular a mastigação correta dos alimentos, visto que 
geralmentedesenvolveram uma deglutição atípica e estimular o consumo de alimentos fibrosos, 
duros e secos para exercitar os maxilares.17 Na maioria dos casos, visto que o problema afeta 
diversos órgãos do sistema estomatognático, o tratamento isolado não resolve efetivamente o 
problema do respirador bucal. Assim, há a necessidade de inter-relacionamento do 
fonoaudiólogo com o otorrinolaringologista, ortodontista e fisioterapeuta.12 
Quanto mais cedo se intervir mais bem sucedido será o tratamento da respiração bucal. 
Após a remoção da causa direta da respiração bucal, o paciente precisa ser submetido a uma 
reeducação da respiração e a readaptação da musculatura, para que o problema não persista 
como um hábito residual. Juntamente com a readaptação muscular, deve ser feito um tratamento 
ortodôntico afim de corrigir os problemas oclusais.18 
10 
 
Cada profissional envolvido no tratamento possui sua importância e é crucial na 
efetividade a longo prazo. O médico otorrinolaringologista normalmente traça um diagnóstico 
e avalia a fonte de obstrução nasal (septo nasal, cornetos, adenóides ou amígdalas 
hipertrofiadas), bem como a sua necessidade de remoção cirúrgica, ou não.3 
O objetivo do tratamento ortodôntico é modificar a estrutura bucal para permitir a 
respiração correta através de aparelhos fixos ou móveis, visando melhorar não só a correção 
dos dentes, mas também a estrutura óssea respiratória. Cabe ao fonoaudiólogo a reeducação da 
respiração, com exercícios de fortalecimento e ajuste da musculatura alterada pela respiração 
bucal. O fisioterapeuta atua através da reeducação da postura corporal. O otorrinolaringologista 
determina se há obstrução nasal ou faríngea na passagem do ar e qual a melhor forma de 
tratamento. Verifica também se o paciente é alérgico e qual a melhor alternativa para tratar, 
além de acompanhar a evolução do caso. O nutricionista pode auxiliar o paciente em relação a 
dificuldade que este enfrenta de se alimentar e respirar pela boca ao mesmo tempo. É 
fundamental que cada especialidade profissional demonstre ter conhecimento das diversas áreas 
atuantes na reabilitação do respirador oral e dos objetivos em comum no tratamento, portanto, 
é importante procurar falar a mesma linguagem e realizar a prevenção conjuntamente, e não 
trabalhar isoladamente com foco restrito a sua área de atuação.18 
 
Expansão Rápida da Maxila (ERM) 
Dentre os métodos terapêuticos para aumentar a largura maxilar, a mais utilizada 
atualmente é a Expansão Rápida da Maxila. Essa é uma técnica caracterizada por utilizar forças 
de elevada magnitude com o intuito de obter resposta esquelética máxima, através da abertura 
da sutura palatina mediana, com movimento dental mínimo.20 
O uso da disjunção maxilar para tratar a deficiência transversa da maxila é conhecido e 
usado há mais de 140 anos, entretanto, somente após as pesquisas do Dr. Andrew Haas, durante 
a década de 60, inúmeras investigações clínicas e experimentais foram relatadas na literatura e 
a expansão começou a ser usada rotineiramente.21 
 Na década de 80, Eysel foi o primeiro rinologista a investigar os efeitos da expansão da 
maxila nas dimensões da cavidade nasal e constatou que, no período após a expansão, várias 
mudanças ocorrem na maxila, como o aumento da largura nasal próximo à sutura palatina 
mediana. O aumento da cavidade nasal poderia diminuir a resistência do fluxo aéreo e melhorar 
a respiração. Entretanto, esses efeitos dependem de alguns fatores como a existência ou não de 
obstruções e de sua localização e gravidade.22 
11 
 
Em casos de deficiência e atresia maxilar, a “Expansão Rápida da Maxila” permite um 
posicionamento mais proporcional entre as bases dentárias superior e inferior, movendo a 
maxila para baixo e para frente, com consequente abertura da mordida anterior e aumento do 
ângulo dos planos mandibular e oclusal.23 
Quando o paciente está em fase de crescimento, durante o período das dentições 
decíduas, mistas e permanente jovem, o tratamento tem um maior efeito ortopédico, quando 
comparado a dentição permanente adulta, pois a resposta óssea e sutural é mais favorável na 
fase de crescimento ósseo.21 
A disjunção palatina tem como principais indicações a correção de mordidas cruzadas 
posteriores de natureza esquelética, além de qualquer situação clínica que beneficie com o 
aumento do perímetro e/ou largura da arcada como respiradores bucais, portadores de 
fendas/fissuras lábio-alvéolo-palatinas, ou existência de discrepâncias dento-alveolares.3 
Existem vários benefícios com a utilização de dispositivos que proporcionam a 
expansão dos arcos dentários superiores, sendo possível observar, expansão transversa das 
narinas, acompanhada do abaixamento do assoalho da cavidade nasal facilitando a respiração 
nasal normal; uma tendência dos dentes inferiores a inclinarem para vestibular, seguindo a 
movimentação dos dentes superiores.23 
Frequentemente, a manifestação clínica mais comum da deficiência transversal da 
maxila é a presença de mordida cruzada posterior, porém, existem situações onde não há 
mordida cruzada posterior e verifica-se a maxila atrésica, isso ocorre devido as compensações 
dentárias. A deficiência transversal da maxila pode levar a desvios funcionais da mandíbula e 
consequente crescimento assimétrico, comprometimento da estética do sorriso, respostas 
periodontais adversas e alterações funcionais decorrentes dessa constrição maxilar.24 
Por ser um procedimento essencialmente ortopédico, o mesmo apresenta limitação de 
idade para sua realização. Após completar a fase de crescimento ativo, o acúmulo de força 
requerida para romper a sutura fica consideravelmente alta, ocasionando dor, possibilidade de 
fenestração radicular ou de necrose da mucosa palatina. Nessas situações pode-se realizar a 
expansão cirurgicamente assistida, que faz a expansão sem o risco dos efeitos colaterais.25 
Para muitos autores, a fase considerada ideal para a realização da expansão é a que 
ocorre o surto de crescimento ou até os 15 anos de idade. O crescimento transverso do osso 
maxilar pela sutura palatina mediana continua até os 16 anos nas meninas e 18 anos nos 
meninos, porém o grau de sinostose da sutura palatina mediana varia para cada indivíduo.3, 21 
A disjunção em pacientes em crescimento pode ser realizada por meio de aparelhos 
expansores como o de Haas, que é um aparelho dentomucosuportado, Hyrax e o Disjuntor de 
12 
 
McNamara, que são classificados como dentosuportados. Em comum eles possuem um 
parafuso expansor, que fica paralelo a sutura palatina mediana e precisa ser ativado diariamente 
a fim de acumular forças suficientes para romper a resistência oferecida pelas suturas 
maxilares.25 
O disjuntor do tipo Haas (Figura 2) é um aparelho que apresenta uma estrutura de metal 
constituída por quatro bandas, que normalmente estão posicionadas, com apoio de resina 
acrílica, nos primeiros molares e primeiros pré-molares superiores permanentes, unidas por um 
parafuso de expansão. Sua principal função é separar as suturas e afastar os ossos maxilares. 
Este tipo de aparelho é indicado principalmente para o uso na dentição permanente.1, 26 
 
 FIGURA 2: Disjuntor de Haas 
 
 Fonte: (CAPELOZZA FILHO; SILVA FILHO, 1997). 
 
Anos depois de uso do aparelho de Haas, sendo questionado por irritar os tecidos moles 
e pelo grande acúmulo de alimentos devido ao acrílico que cobria o palato, foi desenvolvido 
um aparelho com bandas nos 1º molares decíduos e 1º molares permanentes, totalmente 
fabricado em aço inoxidável. O aparelho Hyrax (Figura 3) apresenta a vantagem de permitir 
uma maior facilidade de higienização, além de ter menor volume e ser consequentemente menos 
traumático para o palato. Por outro lado, a ausência do acrílico neste tipo de aparelho é um fator 
que permite mais facilmente a recidiva e torna o aparelho mais flexível,produzindo uma menor 
expansão ortopédica por separação da sutura e maior expansão ortodôntica.28, 26 
 
 
 
 
 
13 
 
 FIGURA 3: Disjuntor Hyrax. 
 
 Fonte: (FRASSON, 2010). 
 
O aparelho de McNamara (Figura 4) é um disjuntor dentossuportado, indicado para 
pacientes que possuem padrão de crescimento facial vertical. É constituído por uma estrutura 
de aço inoxidável, sem bandas, adaptado nos dentes posteriores e na região mediada possui um 
parafuso expansor. Possui uma camada de cerca de 3mm acrílico transparente sobre a face 
oclusal dos dentes posteriores.29, 26 
 
 FIGURA 4: Disjuntor McNamara. 
 
 Fonte: (RODRIGUES, 2014). 
 
Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida 
A Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida (Figura 5) é uma forma 
eficiente de tratamento para pacientes esqueleticamente maduros com deficiências maxilares. 
O tratamento consiste na combinação de procedimentos ortodônticos e cirúrgicos, aumentando 
o espaço no arco dental, além de alinhar os dentes.30 
14 
 
A SARPE age expandindo transversalmente a maxila com a diminuição da resistência 
óssea por meio de osteotomias dos pilares da maxila, com o auxílio de um aparelho expansor 
que libera a força necessária a separação dos suportes ósseos remanescentes. A técnica é 
indicada para pacientes que não possuem mais crescimento ósseo, que o problema seja apenas 
transversal e que pela idade não se consegue um sucesso com a expansão rápida da maxila, 
devido a atresia ser maior que 5 mm, ou quando há atresia maxilar unilateral apresentando 
assimetria maxilar.31 
Este procedimento pode ser realizado com a osteotomia bilateral dos pilares 
zigomáticos e da sutura do palato com ou sem a separação dos processos pterigóides.30 
Após a expansão da maxila necessária ser obtida, o aparelho expansor é travado e 
mantido em posição durante um período de contenção, normalmente entre 3 a 6 meses, de 
acordo com a técnica utilizada e também da neoformação óssea na região da sutura palatina 
mediana que é acompanhada radiograficamente através de radiografias oclusais da maxila.32 
 
 Figura 5: Expansão Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: (EGITO VASCONCELOS et al., 2016). 
 
Expansão Rápida da Maxila Assistida por Mini-Implantes 
A incorporação dos mini-implantes na ortodontia trouxe a possibilidade de ancorar 
aparelhos disjuntores diretamente no osso maxilar, favorecendo a disjunção e eliminando 
15 
 
diversos efeitos colaterais decorrentes das forças ortopédicas sobre tecidos moles e dentários. 
Esta técnica (Figura 6) vem se estabelecendo como uma alternativa de sucesso para o tratamento 
de atresia maxilar e mordidas cruzadas, especialmente em pacientes adultos, com maturação 
óssea. Através da aplicação de forças diretamente sobre os ossos maxilares, é possível obter 
uma disjunção puramente esquelética, evitando a necessidade da cirurgia.33 
Com a evolução dos mini-implantes, uma mudança de paradigma tem-se estabelecido 
no quesito ancoragem. Quando se instala os mini-implantes com auxílio de um disjuntor, nas 
regiões para-suturais, as forças mecânicas são transmitidas diretamente na estrutura óssea, 
diminuindo os efeitos dentários colaterais, aumentando a eficiência da expansão mecânica e 
reduzindo a recidiva, visto que, há menor inclinação dento-alveolar vestibular. Além disso, essa 
nova técnica pode ser utilizada em pacientes com ausências dentais e em pacientes com suporte 
alveolar reduzido e reabsorções radiculares.34 
Diversos aparelhos podem ser utilizados para realização do Marpe, como TPD 
(transpalatal distractor), Magdburg, Distrator Palatal de Rotterdam, MWD (maxillary widening 
device) e Hyrax modificado. A quantidade de mini-implantes que precisam ser utilizados para 
a ancoragem do disjuntor varia de acordo com o tipo de disjuntor e a idade do paciente. 
Normalmente são utilizados entre quatro e seis mini-implantes.33 
A complicação mais frequente desse procedimento é relacionada a inflamação e 
hiperplasia da mucosa ao redor dos mini-implantes, consequente da higienização do local. Não 
há relatos na literatura de complicações mais graves decorrentes do Marpe. Palatos 
demasiadamente atrésicos e profundos podem apresentar dificuldades na adaptação do disjuntor 
na posição correta, reduzindo a taxa de sucesso nesses pacientes.34 
 
 FIGURA 6: Marpe 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Fonte: (PERIN, 2016). 
 
16 
 
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
Com relação aos métodos utilizados para a realização do presente estudo, foi feito um 
levantamento bibliográfico durante os meses de fevereiro a outubro do ano de dois mil e 
dezenove, com informações do acervo da biblioteca da Faculdade Fasipe em conjunto com 
sistemas eletrônicos, como Scielo, Pubmed, Periódicos Capes e Biblioteca Virtual em Saúde. 
Constituem o estudo fontes resgatadas de livros, artigos científicos, monografias e 
artigos de revistas publicados do ano de 1997 à 2018. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com base nos resultados obtidos através deste estudo de revisão bibliográfica é 
possível concluir que os cirurgiões-dentistas, em conjunto com outros profissionais da área da 
saúde, como fisioterapeutas, psicólogos, médicos otorrinolaringologistas, fonoaudiólogos e 
nutricionistas, são aptos e portanto possuem a responsabilidade de traçar o correto diagnóstico, 
além de auxiliar na melhora da condição respiratória do paciente. 
A principal contribuição do cirurgião-dentista no tratamento do paciente respirador 
bucal é através da expansão esquelética da arcada maxilar. Em pacientes em período de 
crescimento ósseo, normalmente até quinze anos de idade, é possível a realização da “Expansão 
Rápida da Maxila”, com aparelhos que realizam a separação da sutura palatina mediana e 
consequentemente disjuntam a maxila. Em pacientes que já possuem maturação óssea o 
procedimento mais utilizado e considerado mais efetivo nos últimos anos, foi a “Expansão 
Rápida da Maxila Cirurgicamente Assistida”, um procedimento mais invasivo, cirúrgico, em 
que é realizada osteotomia bilateral dos pilares zigomáticos e da sutura do palato com ou sem 
a separação dos processos pterigóides. Atualmente, uma nova técnica para realização da 
expansão da arcada maxilar em pacientes adultos vem sendo usada com sucesso, a “Expansão 
Rápida da Maxila Assistida por Mini-Implantes”. Este procedimento apresenta como principais 
vantagens em relação aos outros de não possuir os efeitos colaterais causados pelos aparelhos 
ortopédicos e por ser menos invasivo, não havendo a necessidade do paciente realizar um 
procedimento cirúrgico, visto que possui a ancoragem totalmente esquelética dos mini-
implantes para a realização da disjunção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
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