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Resumo Capítulo I - Da Personalidade e da Capacidade

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BIANCA MARINELLI – DIREITO CIVIL 1º TERMO 
 
Capítulo I - Da Personalidade e 
da Capacidade 
 
PESSOAS NATURAIS 
Art. 1º CC: Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil. 
Pessoas naturais são as pessoas físicas, de excelência visível. As pessoas 
jurídicas, por sua vez, são de criação legal. Ambas possuem direitos e deveres. 
Coisas e semoventes (animais) são bens dos humanos por não terem 
consciência. Estes não têm direitos, são objetos de direitos. 
PERSONALIDADE CIVIL 
Art. 2º CC: A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; 
mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. 
Personalidade civil é a aptidão genérica para se ter direitos e deveres, basta 
ter nascido com vida. 
Concepturo é o embrião ainda não nitado (óvulo não implantado na parede 
uterina). Não possui direitos. 
Nascituro é o feto ainda em gestação, embrião nitado. Ele possui direitos da 
personalidade. 
CAPACIDADE CIVIL 
A capacidade civil é a aptidão para adquirir direitos e os exercer. 
A capacidade de direito/gozo é a aptidão para obtenção de direitos e deveres 
iniciada com o nascimento (personalidade civil). A capacidade de fato/ato que é 
a aptidão de exercer os direitos por si só. 
Quem tem as duas tem capacidade plena, e quem não tem a de fato tem 
capacidade limitada. 
Os incapazes não tem capacidade civil. 
 
BIANCA MARINELLI – DIREITO CIVIL 1º TERMO 
 
Art. 3º CC: São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da 
vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. 
É nulo o negócio jurídico quando celebrado por pessoa absolutamente incapaz 
(Art. 166 – I CC). 
A incapacidade relativa de uma das partes não pode ser invocada pela outra em 
benefício próprio, nem aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste 
caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação comum (Art. 105). 
o A incapacidade somente pode ser alegada pelo próprio incapaz ou seu 
representante legal. 
o https://www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/artigo-105-12 
Art. 4º CC: São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os 
exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
Estes já podem fazer testamentos e serem testemunha. 
O menor, entre dezesseis e dezoito anos, não pode, para eximir-se de uma 
obrigação, invocar a sua idade se dolosamente a ocultou quando inquirido pela 
outra parte, ou se, no ato de obrigar-se, declarou-se maior (Art. 180). 
Deve ter na ausência dos pais uma tutela. 
II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir 
sua vontade; 
Maiores incapazes por caráter mental, são representados por um curador 
em uma finalidade determinada. 
IV - os pródigos. 
Maiores incapazes em razão de causa psicológica, nomeia-se um curador 
para cuidar e gerir seus bens. 
Parágrafo único. A capacidade dos indígenas será regulada por legislação 
especial. 
EMANCIPAÇÃO 
Art. 5º CC: A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a 
pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil. 
https://www.direitocom.com/codigo-civil-comentado/artigo-105-12
 
BIANCA MARINELLI – DIREITO CIVIL 1º TERMO 
 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade: 
I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante 
instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por 
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos; 
Emancipação voluntária pela concessão dos pais. 
Emancipação judicial por sentença do juiz. 
II - pelo casamento; 
É necessário a autorização dos pais. Não se exime de responsabilidade dos 
pais, deve haver pensão. 
Divórcio não exclui emancipação. 
Emancipação legal. 
III - pelo exercício de emprego público efetivo; 
Emancipação legal. 
IV - pela colação de grau em curso de ensino superior; 
Emancipação legal. 
V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de 
emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos 
tenha economia própria. 
Emancipação legal. 
MORTE 
Art. 6º CC: A existência da pessoa natural termina com a morte; presume-
se esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de 
sucessão definitiva. 
Morte real, comprovado pelo atestado de óbito, definida pela morte 
encefálica. 
O fim da personalidade civil se dá com a morte. 
Art. 7º CC: Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de 
ausência: 
I - se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida; 
 
BIANCA MARINELLI – DIREITO CIVIL 1º TERMO 
 
II - se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro, não for 
encontrado até dois anos após o término da guerra. 
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos, somente 
poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo 
a sentença fixar a data provável do falecimento. 
A justificação de morte é feita pela família. O juiz só decreta se houver 
elementos suficientes. 
Art. 8° CC: Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se 
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-
ão simultaneamente mortos. 
A comoriência é a morte simultânea pelo mesmo fato de pessoas herdeiras 
entre si. 
Se difere da premoriência, situação na qual alguém morre depois do outro. 
Neste caso apenas os herdeiros do que morreu depois tem o patrimônio do 
casal. 
REGISTRO 
Art. 9º CC: Serão registrados em registro público: 
I - os nascimentos, casamentos e óbitos; 
II - a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz; 
III - a interdição por incapacidade absoluta ou relativa; 
IV - a sentença declaratória de ausência e de morte presumida. 
Art. 10º CC: Far-se-á averbação em registro público: 
I - das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o 
divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal; 
II - dos atos judiciais ou extrajudiciais que declararem ou reconhecerem a 
filiação; 
As averbações são lançadas à margem do registro que alteram sua 
substância.

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