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(Curso Tubulação)

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TUBULA ÇÃO INDUSTRIAL
Tiago 1:5Tiago 1:5 “ Ora, se algum de vOra, se algum de v óós tem falta de s tem falta de 
sabedoria, pesabedoria, pe ççaa--a a Deus, que a todos da a Deus, que a todos d áá
liberalmente e não censura, e serliberalmente e não censura, e ser --lhelhe --áá dada.dada. ””
TUBULA ÇÃO INDUSTRIAL
TUBULA ÇÃO
Conjunto de tubos e seus acessórios
-Representa 50 a 70% do valor de todos 
equipamentos na industria de processamento.
-15 a 20% do custo total da obra. 
-Tubo: conduto fechado utilizado, 
principalmente, para o transporte de fluidos.
-Rígido = tubo 
-Flexível = mangueira ou mangote
METÁLICOS
Ferrosos : Aços (Carbono, Liga e Inox) e Ferro (Fundido, 
Forjado, Ligado, Nodular)
Não Ferrosos : Alum ínio, Cobre, Latões, Cupro-níquel, Níquel e 
ligas, Metal Monel, Chumbo, Titânio, Zircônio.
PRINCIPAIS MATERIAIS DE TUBOS
NÃO METÁLICOS
PLÁSTICOS : PVC, Polietileno, Acrílicos, Acetato de Celulose, 
Epoxi, Poliésteres, Fenólicos, etc.
CIMENTO AMIANTO, CONCRETO ARMADO, BARRO VIDRADO, 
BORRACHAS, VIDRO, CERÂMICA, PORCELANA, ETC.
FERROSOS C/ REVESTIMENTO DE
Materiais Plásticos, Borrachas, Asfalto, Concreto, Chum bo, 
Porcelana, Grafita, etc.
PROCESSOS DE FABRICA ÇÃO
TUBOS S/ COSTURA
EXTRUSÃO
FUNDIÇÃO
LAMINAÇÃO
TUBOS C/ COSTURA
FABRICAÇÃO POR SOLDA
LAMINA ÇÃO
Mais importante para fabricação de tubos de aço sem costura 
desde 8cm até 65 cm de diâmetro.
EXTRUSÃO
Tubos de pequenos diâmetros de aço ( < 8cm ) e tubos de alum ínio, 
latão, cobre, chumbo, outros metais não ferrosos, e pl ásticos.
FUNDIÇÃO
Tubos de ferro fundido, alguns aços não forjáveis, e a maioria dos 
não-metálicos (barro vidrado, concreto, borrachas, etc.) .
Processo de centrifugação resulta um tubo com textura m ais 
homogênea , compacta e paredes c/ espessuras uniforme s.
SOLDA
Fabricam -se tubos de aço e ferro forjado em toda faixa de diâm etros. 
As costuras da solda podes ser espiral e longitudinal (mais usada)
SOLDA
Tubos de A ço Carbono - Propriedades
- Baixo custo, excelentes qualidades mecânicas, conf ormação e 
soldagem fácil.
- Abrange 80% dos tubos na indústrias, sendo usado em muitos 
fluidos poucos corrosivos, em temperatura desde –45ºC e qualquer 
pressão.
- Resistência mecânica sofre forte redução em tempera turas > 400> 400ººCC
- Fenômeno de fluência observado a partir de 370370ºº CC. 
- Acima de 530530ººCC sofre intensa oxidação superficial (scaling), quando 
exposto ao ar, formando grossas crostas de óxido – em ou tros meios 
pode ocorrer em temperaturas mais baixas. 
- Em exposições prolongadas a temp > 440> 440ººCC causa precipitação do 
carbono (grafitização) tornando-o quebradiço.
- Não recomendado trabalho permanente a temp > 450> 450ººCC , admitindo-se 
picos de curta duração até 550550ººCC, sem grandes esforços mecânicos.
- Maior CMaior C : maior dureza, limites de resistência e escoamento, porém 
menor ductilidade e soldabilidade.
- C limitado até 0,35%0,35%, sendo 0,30%0,30% solda relativamente fácil e 0,25%0,25%
podem ser dobrados a frio.
- Acalmados: 0,1% Si para eliminar gases, estrutura cristalina fina e 
uniforme, recomendado para trabalhos com temperatura < 0< 0ººCC ou 
onde possa ocorrer > 400> 400ººCC (mesmo que por pouco tempo).
- Efervecentes: que não contém Si
- Baixo C : até 0,25%, limite de ruptura 31 a 37 Kg/mm2, escoament o 15 a 
22 Kg/mm2.
- Médio C : até 0,35%, limite de ruptura 37 a 54 Kg/mm2, escoament o 22 a 
28 Kg/mm2.
- Quebradiço – fratura frágil – a temperaturas muito baixas , 
melhorando a resistência baixando-se o C e normalizando para uma 
granulação fina (aço acalmado), com exigência do ens aio Charpy, para 
verificar ductiliade. A ANSI B31 permite o uso até ––5050ººCC (raramente é
empregado)
- Corrosão uniforme quando exposto a atmosfera, sendo m ais intensa 
quanto maior a umidade e poluição. 
Tubos de A ço Carbono - Propriedades
- Em contato com o solo, apresenta corrosão alveolar, se ndo mais 
severa em solos úmidos ou ácidos. 
- Ácidos minerais atacam violentamente, principalmente diluídos ou 
quentes. 
- Pode ser utilizado em serviço com álcalis até 7070ººCC, devendo serem 
tratados termicamente (alívio de tensões) p/ trabal hos > 40> 40ººCC. 
Temperaturas mais elevadas causam corrosão sob tensão.corrosão sob tensão.
Tubos de A ço Carbono - Propriedades
Tubos de A ço Carbono - Especificações
--ASTMASTM-- AA--53:53: Com ou sem costura, Ø 1/8” a 24”, m édia qualidade, não 
sempre acalmado, embora ANSI B.31 permita, não usar em serviço 
permanente > 400ºC. Abrange 2 graus, A e B. Mais barat os que o ASTM -
A-106; com acabamento (galvanizado) ou sem (preto).
--ASTMASTM-- AA--106:106: Sem costura, Ø 1/8” a 24”, alta qualidade, acalmado, u so 
em temperaturas elevadas (quando ocorrer > 400ºC). Abran ge 3 graus, o 
Grau C limitado à uso até 200ºC. Para encurvamento à fr io usar Grau A.
--ASTMASTM-- AA--120:120: Com ou sem, baixa qualidade, Ø 18” a 16”, só permitido o 
uso para fluidos não tóxicos, não inflam áveis até 10 Kg/cm2 e 180ºC.
Com e Sem CosturaCom e Sem Costura
--ASTMASTM-- AA--333 (333 (GrGr 6):6): Sem costura, especiais para baixa temperatura. 
Taxa de C até 0,3% e Mn 0,4 a 1,0%; normalizado para ref inamento do 
grão e ensaio Charpy a –46ºC.
Tubos de A ço Carbono - Especifica ções
--APIAPI--5L:5L: Com ou sem costura, qualidade m édia, Ø 1/8” a 64”, composição 
química e propriedades mecânicas, semelhantes ao AST M-A-53.
--APIAPI--5LX:5LX: Com ou sem costura, alta resistência, especiais para 
oleodutos. Abrange 6 classes, com limites de ruptura d e 42 a 58Kg/cm2. 
Não devem ser usados para >200>200ººC.C.
Com CosturaCom Costura
--ASTMASTM--AA--134:134: Ø > 16”, espessura de parede até ¾” , solda longitudinal 
ou espiral.
--ASTMASTM--AA--135:135: Ø até 30”, Graus A e B.
--ASTMASTM--AA--671:671: uso p/ temperatura ambiente e mais baixas. Abrange 9 
classes, Ø > 12”; Exige TTAT, normalização Radiografia 100% e TP. 
Fabricados a partir de chapas ASTM -A-515 ou A-516 (acalmado) e ASTM -
A-285 Gr C (não-acalmado).
--ASTMASTM--AA--672:672: para temperaturas moderadas, matéria prima e faixa de Ø
os mesmos para o A-671
- Aços que possuem qualquer quantidade de elementos, além dos que 
entram na composição dos aços-carbono.
Tubos de A ço Liga e Inoxid áveis
- Baixa ligaBaixa liga até 5%5% de elementos liga, liga intermediliga intermedi ááriaria entre 5 e 10%,5 e 10%, e 
alta ligaalta liga com mais de 10%.10%.
- Os inox são os que contém pelo menos 12% de Cr, que lhe confere a 
propriedade de não oxidar mesmo em exposição prolongada a atmosfera 
normal.
- São mais caros, montagem e soldagem mais difícil, e xigindo 
tratamentos térmicos.
Justificativa para o empregoJustificativa para o emprego
Altas temperaturas: acima do limite do aço carbono
Baixas temperaturas: inferiores a –45ºC ao do aço carbono
Alta corrosão
Necessidade de não contaminação : produtos alimentares, farm áceuticos
Segurança: fluidos muito quentes, inflam áveis, tóxicos, explosivos etc.
Tubos de A ço Liga-Propriedades
- Duas classes : Aços-liga Molibidênio e Cromo-Molibidê nio e aços-liga 
de Níquel.
- Os aços-liga Mo e Cr-Mo contêm até 1%1% de MoMo e até 9%9% de CrCr, são 
ferríticos, e utilizados para temperaturas elevadas.
- O CrCr melhora resistência a oxidação em altas temperatura e resistência 
a corrosão em geral, principalmente em meios oxidantes .
--MoMo melhora resistência a fluência do aço e aumenta a resi stência a 
corrosão alveolar
-Até 2,5% de Cr ligeiro aumento na resistência à fluência , percentuais 
maiores reduzem essa resitência (exceto no inox auste nítico - Ni).
Tubos de A ço Liga-Propriedades e Especificações
-Até 2,5%2,5% de Cr alta temperatura, grandes eforços meânicos e baix a 
corrosão – resistência a fluênciaresistência a fluência . 
-Maior % de Cr% de Cr alta temperatura, reduzidos eforços meânicos e alta 
corrosão – resistência resistência àà oxidaoxida çção ou a corrosãoão ou a corrosão , hidrocarbonetos 
quentes e serviços com hidrogênio.-Sofrem fratura frfratura fr áágil repentinagil repentina se utilizados em temperatura abaixo de abaixo de 
00ººC C 
-Os aços-liga contendo NiNi são especiais p/ baixas temperaturas; quanto 
maior o % de NiNi mais baixa é a temperatura de utilização.
Principais especificaPrincipais especifica çções ASTMões ASTM
-Tubos s/ costura: AA--335335 (aços-liga Mo e Cr-Mo) AA--333333 (aços-liga Ni)
-Tubos c/ costura: AA--671671 (aços-liga 2 ½Ni e 3 ½Ni ) AA--672672 (aço-liga ½Mo 
) e AA--691691 (aços-liga Cr-Mo). 
-Austeníticos : não magnéticos, 16 a 26% Cr16 a 26% Cr e 6 a 22% 6 a 22% NiNi
Tubos de A ço Inoxid ável-Propriedades 
-Extraordinária resistência a fluênciaresistência a fluência e a oxidação, exceto os de baixo C 
(304L e 316L – limite de 400ºC, menor resistência mecâ nica), mantém-se 
dúctil mesmo em temperaturas extremamente baixas.
-O 304 e 316 e outros não estabilizados estão sujeitos a precipitação de 
carbonetos de Cr ( sensitizasensitiza ççãoão) entre 450 e 850450 e 850ººCC, diminuindo a 
resistência a corrosão e sujeito a corrosão intergranularcorrosão intergranular em meios 
ácidos. Pode ser controlado pela adição de Ti Ti , TaTa e NbNb (aços 
estabilizados 321, 347 e 348) ou diminuindo o C ( sséérie Lrie L ).
-Presença de íons de Cl em geral pode causar severa corros ão alveolar e 
sob-tensão
-Utilizado em serviços para temperaturas elevadas, tempe raturas muito 
baixas (criogênicos), meios corrosivos oxidantes, prod utos alimentícios 
e farmaceutícos, hidrogênio em pressões e temperaturas e levadas
Tubos de A ço Inoxid ável-Propriedades 
-Ferríticos e Martensíticos : menor resistência fluência e a 
corrosão, menor temperatura de início de oxidação, temperaturas 
limites de uso mais baixas.
-Mais baratos, menos sujeitos a corrosão alveolar e sob-tensão, 
difíceis de soldar e não adequado p/ baixas tempera tura.
-Principal especificação ASTM: A-312, tubos com e se m costura.
Tubos de A ço – Diâmetros e Espessuras 
-Definidos pela ANSI B36.10B36.10 (AC e Alig) e B36.19B36.19 (Inox)
-São designados por um número chamado Diâmetro Nomin al, de 
1/8”até 12” não corresponde a nenhuma dimensão física do tubo, 
porém entre 14”e 36” corresponde.
-Para cada Ø nominal fabricam -se tubos com várias espessuras, o 
diâmatro externo é conservado variando-se apenas int erno. 
-Os tubos eram fabricados em tres espessuras conhecidas, como: 
S-standard, XS-Extraforte e XXS-Duplo Extraforte. 
-A B36.10 adotou as séries “Schedule Number” para des ignar a 
espessura dos tubos (10, 20, 30, 40, 60, 80, 100, 1 20, 140 e 160)
Tubos de A ço – Diâmetros e Espessuras 
Tubos de A ço – Diâmetros e Espessuras 
-Os tubos de Ø >36” não são padronizados, fabricando-s e apenas 
por encomenda e com costura.
-Os tubos s/ costura variam entre 6 e 10m podendo ch egar a 16m, 
dependendo do peso do lingote.
-Os c/ costura podem ser fabricados em comprimentos 
préderteminados.
-Os tubos são fabricados em com três extremidades (p ontas), de 
acordo com o meio de ligação a ser usado: Lisa, Cha nfrada e 
Rosqueada.
Tubos de Metais Não -Ferrosos 
--Cobre e suas Ligas:Cobre e suas Ligas: excelente resistência ao ataque atmosférico, 
álcalis, ácidos diluídos. Sujeitas a CST em contato com a amônia, 
aminas e compostos nitrados. Faixa de trabalho –180º a 200ºC. 
Pincipais especificações: B-88 (cobre), B-111 (latão ) e B-466 
(cupro-níquel).
--AlumAlum íínio e suas Ligas:nio e suas Ligas: leves (1/3 do peso dos aços) boa 
resistência aatmosfera, água e compostos orgânicos inclusive 
ácidos orgânicos. Baixa resistência mecânica, sendo melhorada 
com a adição de Fe, Si, Mg. Excelentes para serviço s criogênicos 
(-270ºC). Principal especificação: B-241.
--NNííquel e suas Ligas:quel e suas Ligas: Ni comercial, metal Monel (67% Ni, 30% Cu), 
Inconel (80% Ni e 13% Cr). Excelente resistência a corrosão, boa 
qualidade mecânica, resistência a temperatura eleva da e baixa. 
Monel: água slagada, H2SO4 diluído, HCl diluído. Tem p de 550ºC. 
Níquel: 1050ºC e 1100ºC Incoloy.
MEIOS DE LIGAÇÃO 
-São utilizados p/ ligar os tubos, como também às vá lvulas, os 
acessórios, e a outros equipamentos.
--Principais:Principais: Rosqueadas, Soldadas, Flangeadas, ponta e bolsa, de 
compressão, patenteadas e etc.
-A escolha depende do material, Ø do tubo, finalidade da ligação, 
custo e grau de segurança, pressão, temperatura, fl uido, 
necessidade ou não de desmontagem etc.
ROSQUEADA
-Baixo custo e fácil execução em Ø pequeno, embora se ja 
utilizada p/ Ø até 4” ou maiores.
-As roscas são cônicas, e utiliza-se uma massa vedan te, para 
garantir estanqueidade.
-São utilizados tubos de paredes grossas, porque o 
rosqueamento enfraquece a parede dos tubos .
-São as únicas usadas em tubos galvanizados.
--ANSI B2.1ANSI B2.1 e API 5.BAPI 5.B são as normas para roscas de tubos.
--ANSI B31ANSI B31 limita Ø em 2” p/ as ligações rosqueadas e somente p/ 
serviços não fortemente cíclicos, recomenda rosca c ônica, soldas 
de vedação nas roscas dos tubos p/ fluidos inflam áveis, tóxicos, e 
em outros que deva ter maior segurança contra vazam entos.
SOLDADA
-Tipos principais: topotopo e encaixeencaixe
--Vantagens:Vantagens: Boa resistência mecânica, estanqueidade perfeita, 
boa aparência, facilidades na aplicação da pintura e isolamento, 
nenhuma necessidade de manutenção.
--Desvantagens:Desvantagens: dificuldade de desmontagem e mão de obra 
especializada.
--TOPO:TOPO: Ø > 1 ½”, qualquer temperatura e pressão.
--Encaixe ou soquete:Encaixe ou soquete: Ø até 2”, qualquer temperatura e pressão; 
ANSI B31.3 recomenda não utilização, em serviços de alta 
corrosão ou erosão.
FLANGEADA
-É composta de 2 flanges, parafusos, porcas e junta d e vedação
-Fácil desmontagem, uso para ligaruso para ligar tubos a equipamentos ou equipamentos ou 
vváálvulaslvulas , e ligação entre varas de tubovaras de tubo . 
--ANSI B16.5ANSI B16.5 abrange tamanhos de ½”até 24”, embora tamanhos 
menores que 1 ½” sejam poucos usados.
TIPOS DE FLANGES -Construção
--IntegralIntegral : vem incorporado ao tubo, mais antigo e resistente
--PescoPesco ççoo: mais usado, mais resistente, melhor aperto, menor es 
tensões residuais devido a soldadegm , ligado por solda de topo –
não facilita concentração de esforços ou corrosão, montagem 
cara, chanfros. 
--SobrepostoSobreposto : mais barato, fácil de instalar, ponta do tubo enc aixa 
no flange, fácil alinhamento, duas soldas em ângulo (interna e 
externa), uso para serviço não severos, aperto meno r, tensões 
residuais elevadas, descontinuidades na seção origi nam 
concentração de esforços e facilitam erosão e corro são, 
resistência mecânica inferior ao tubo, desaconselhá vel para: 
serviços cíclicos, grandes variações de temperatura , corrosão sob 
contato, serviços com hidrogênio.
--RosqueadoRosqueado : para tubos de metais não soldáveis; ANSI B31 
recomenda solda de selagem para trabalho com fluido s 
inflam áveis, tóxico, ou perigosos de um modo geral. 
TIPOS DE FLANGES - Construção
--EncaixeEncaixe : semelhante ao sobreposto, mais resistente, encaix e 
completo, dispensa solda interna, usado p/ maioria de Ø < 2”, não 
recomendado p/ serviços sujeitos a corrosão sob con tato.
--SoltoSolto : não ficam presos a tubulação e sim solto, desliza pelo 
tubo. Solda-se na extremidade do tubo uma peça de n ome virola, 
que servirá de batente p/ o flange. Vantagem de fica r 
completamente fora de contato c/ o fluido circulant e. Muito 
empregado p/ materiais caros especiais (Ligas de Ni, Inox etc), e 
tubos com revestimento interno.
--CegoCego: são flanges fechados, 
usados para fechar as 
extremidades de linhas e bocais 
flangeados.
TIPOS DE FLANGES - Faces
--C/ ressaltoC/ ressalto : mais comum, p/ qualquer temperatura e pressão, 
1/16” de altura p/ classes de pressão 150 e 300#) e ¼” p/ classes 
mais elevadas, superfície lisa ou ranhurada ( espiraladaespiralada ou 
concêntricas). Ranhuras devem ter profundidade de a té 0,15mm, e 
o ressalto liso pode ter vários graus de acabamentode acordo c/ 
o serviço ou tipo da junta.
--PlanaPlana: usual p/ Fefo e materiais frágeis; aperto da junt a é inferior 
ao do face c/ ressalto. Só acoplar face plana c/ fac e plana.
--Para junta c/ AnelPara junta c/ Anel : usado p/ serviços severos, altas pressões e 
temperaturas (vapor > 600#, hidrocarbonetos > 900#), fluidos 
perigosos, toxicos etc. Rasgo circular profundo p/ encaixe do 
anel. Vedação pela ação de cunha do anel e pela di latação deste 
devido a pressão interna. Dureza da face maior que o anel (A/C –
120 HB, Inox –304, 316, 347 e 321–160HB e 120HB p/ 304L e 316L
--Macho e FêmeaMacho e Fêmea : face de lingueta e ranhura, mais raros, usados p/ 
serviços especiais; junta fica confinada não tendo contato com o 
fluido circulante.
FLANGES 
--Forjados Forjados < 20”; > 20” Anel rolado laminado a quente ou feitos de 
chapas ou barra calandrada
- Principais Especificações ASTM p/ forjados:
AA--181:181: aço carbono uso geral
AA--105:105: aço carbono acalmado c/ Si, p/ temperaturas elevada s
AA--182:182: aço-liga Mo, Cr-Mo e de aços inoxidáveis
AA--351:351: aço carbono e aço-liga Ni p/ baixas temperatura
--ANSI B16.5ANSI B16.5 define 7 classes de flanges cujas pressões nominais 
são (#): 150, 300, 400, 600, 900, 1500, 2500. Estas pressões são as 
admissíveis de trabalho p/ uma determinada temperat ura. P/ o A/C 
são 260ºC p/ 150# em 455ºC p/ as demais. P/ os de a ços-liga e inox 
variam conforme o material sendo mais altas do que as 
correspondentes ao A/C.
- O número da pressão nominal não significa a pressã o admissível 
de trabalho do flange, esta depende da temperatura de trabalho.
FLANGES 
--ANSI B16.5ANSI B16.5 as 7 classes abrangem todos os tipos de flanges, Ø
de ½” a 24”,com as seguintes exceções:
--2500#2500# só até ø 12”
--Flanges de encaixeFlanges de encaixe só nas classes de 150# e 600#
--1500#1500# flanges rosqueados até ø 12”
--ØØ < < 33”” os da classe 400# são iguais aos 600#
--ØØ < < 2 1/22 1/2”” os da classe 900# são iguais aos 1500#
JUNTAS 
-Elemento de vedação, submetida a forte compressão p elo aperto 
dos parafusos, e a esforço de cisalhamento pelo flu ido circulante.
-Deve ser suficientemente deform ável e elástica, p/ amoldar nas 
irregularidades da superfície dos flanges, e dura e resistente 
quanto maior for a pressão do fluido.
-Cobrem somente a face do ressalto p/ FFRFFR e toda a face do flange 
se for FFPFFP.
JUNTAS- Tipos 
--Não metNão met áálicas:licas: juntas planas, p/ FFR e FFP, espessuras de 0,7 a 
3mm, sendo 1,5mm mais comum. Borracha natural, sint ética, 
materiais plásticos e papelão hidráulico (material aglutinante c/ 
amianto comprimido.
--SemiSemi --metmet áálicas em espiral:licas em espiral: lâmina metálica (geralmente inox), 
torcida em espiral, c/ enchimento de amianto em vol ta. P/ FFR, 
serviços acima dos p/ Junta papelão hidráulico, e c lasses > 600#. 
Acabamento dos flanges deve ser liso.
--MetMetáálicas licas foleadasfoleadas :: possuem; espessura da junta: 2 a 3mm. 
Mesmo emprego das semi-metálicas espiral; Flange co m 
acabamento liso ou ranhura concêntrica.
--MetMetáálicas macilicas maci çças:as: faces planas ou ranhuradas, p/ FFR (altas 
pressões), e FF Macho-Fêmea.
--MetMetáálicas de anel (JTA):licas de anel (JTA): anéis metálicos maciços de seção 
octogonal ou ovalada (mais comum). Empregadas em va por e 
hidrogênio (> 600#) e hidrocarbonetos (> 900#). Usadas em 
temperaturas acima de 550ºC
PARAFUSOS 
MMááquinaquina
- Cabeça intergal sextavada ou quadrada, rosca nuca abrange 
todo o corpo.
- ANSI B18.2ANSI B18.2 padroniza dimensões, ANSI B1.1ANSI B1.1 padroniza 
dimensões dos filetes.
-Designados pelo comprimento e Ø nominal da rosca.
--ANSI B21ANSI B21 permite o uso de A/C p/ FLG até 300#, juntas não 
metálicas e até 260ºC. Só costumam ser empregados até 150#. 
EstojoEstojo
- Barras cilíndricas rosqueadas (pode ou não abrange r todo o 
comprimento) c/ porcas e contra porcas independente s. Melhor 
aperto; filetes devem ser obtidos por rolamente e n ão por corte 
(usinagem ).
--ANSI B18.2ANSI B18.2 padroniza dimensões, ANSI B1.1ANSI B1.1 padroniza 
dimensões dos filetes.
--ANSI B31.3ANSI B31.3 possui tabelas indicando as tensões admissívies e 
temperatura de trabalho p/ os diversos materiais de uso p/ os 
estojos.
EstojoEstojo
AA--193 193 Gr Gr B7B7 (1%Cr 0,2% Mo) – até 480ºC
AA--193193 GrGr B5B5 (5%Cr 1/2% Mo) – até 600ºC
AA--320 320 (aço-liga Ni) – temperaturas abaixo de 0ºC
AAçços Inoxos Inox , devido a baixa resistência mecânica, não devem se r 
usados em serviços severos. ANSI B31 limita a FLG a té 400#.
PARAFUSOS 
Apertos Inicial e ResidualApertos Inicial e Residual
Inicial:Inicial: adaptar a junta nas faces do flange, suficiente p/ causar 
escoamento do material da junta. 
Juntas Borracha macia : 25 a 40Kg/cm2
Juntas de Papelão hidráulico: 80 a 120 Kg/cm2
Juntas metálica: 200 a 400 Kg/cm2
Residual:Residual: combater o efeito da pressão interna que tende a 
separar os flanges. Na prática é 1 ½a 2 vezes a pres são interna. O 
aperto residual deve ser somado ao inicial. 
Em tubulações sujeitas a temperaturas elevadas, os parafusos 
tendem a afrouxarem -se devido a sua dilatação ou deformação 
por fluência. Sendo necessário aperto adicional a q uente.
OUTRA LIGAÇÕES
--Ponta e BolsaPonta e Bolsa : muito antigo, mais usado p/ tubos de Fefo, Barro 
vidrado, Concreto simples e armado
OUTRA LIGAÇÕES
--Para tubo reforPara tubo refor ççados c/ fibra de vidro (FRPados c/ fibra de vidro (FRP
OUTRA LIGAÇÕES
--De compressãoDe compressão : usado em tubos de metais não-ferrosos e acó
inoxidável, de Ø pequeno (até 1”)
OUTRA LIGAÇÕES
--Patenteadas (Patenteadas ( DresserDresser , , VitauliVitauli , , FlexilockFlexilock ect)ect) : são todas não 
rígidas, permitindo um razoável movimento angular e pequeno 
axial entre as duas varas de tubo. São também usada s como 
juntas de expansão em tubulações frias de grande di âmetro.
VVÁÁLVULASLVULAS
-Dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o
fluxo em uma tubulação. São elasSão elas ::
--Bloqueio:Bloqueio: gaveta, macho esfera, comporta.
--RegulagemRegulagem : globo, agulha, controle, borboleta, diafragma.
--Fluxo em um sFluxo em um s óó sentido:sentido: retenção, retenção e fechamento, de pé, 
contra-pressão.
--Controlam a pressão de jusante:Controlam a pressão de jusante: redutoras e reguladoras de 
pressão.
ConstruConstru çção das Vão das V áálvulaslvulas
--CoproCopro :: parte principal da carcaça onde localizam -se o orifício de 
passagem do fluido e as extremidades (roscada, c/ F LG, soldada)
-- Castelo:Castelo: parte superior da carcaça, que se desmonta p/ acess o a 
válvula. Pode ser rosqueado direto ao corpo, preso ao corpo por 
uma porca solta de união, ou castelo aparafusado. 
--Mecanismo Interno :Mecanismo Interno : haste, peças de fechamento e as sedes, no 
orifício da válvula, onde esta se assenta na válvul a é chamado de 
“Trim ”. São as peças mais importantes, submetidas a gran des 
esforços mecânicos, devendo ter usinagem cuidadosa para que 
haja fechamento estanque. É feito de material difere nte e melhor 
que a carcaça, para evitar desgaste por corrosão ou erosão e 
fluência, que comprometeria a estanqueidade.
VVÁÁLVULASLVULAS
--GaxetaGaxeta :: Sistema de vedação p/ evitar vazamentos pela haste, 
quando o mesmo atravessa o castelo, saindo para for a da válvula. 
Consiste de uma caixa de gaxeta convencional c/ sob reposta e 
parafusos de aperto. 
--Extremidades :Extremidades : podem ser flangeadas, soldadas, roscadas e sem 
flanges (wafer) p/ serem colocadas entre dois flang es.
VVÁÁLVULAS LVULAS -- AcionamentosAcionamentos
VVÁÁLVULAS LVULAS -- AcionamentosAcionamentos
VVÁÁLVULAS GAVETALVULAS GAVETA
-Mais importante e uso mais generalizado, não adequa das para 
velocidades de escoamento muito altas, só devem trab alhar 
totalmente abertas ou fechadas.
-Gaveta pode ser em cunha ou paralela.
-Haste ascendente c/ rosca interna (haste e volantecom 
movimento de rotação e translação).
-As de tamanho grande p/ altas pressões possuem um b y-pass p/ 
equilibrar as pressões nos dois lados da gaveta.
-Haste ascendente c/ rosca externa (volante moviment o de 
rotação e haste apenas movimeto de translação, dand o indicação 
de aberta ou fechada).
-Haste não ascendente (haste e volante c/ apenas mov imento de 
rotação, somente a gaveta possue movimento de trans lação
VVÁÁLVULAS DE MACHOLVULAS DE MACHO
-Representa cerca de 10% das 
válvulas usadas, aplicadas p/ 
bloqueio de gases, bloqueio 
rápido de água, vapor e 
líquidos em geral.
-Uso p/ fluidos que deixem 
sedimentos ou tenham 
sólidos em suspensão.
-Ocupa menor espaço que a 
gaveta, o fechamento é feito 
pela rotação de uma peça 
onde há um orifício no interior 
do corpo da válvula. São de 
fecho rápido (1/4 de volta).
-O macho é quase sempre 
tronco-cônico, existe o 
modelo esfera e tres vias.
Válvula Esfera
Válvula Tres Vias
VVÁÁLVULAS GLOBOLVULAS GLOBO
-O fechamento é feito por meio de um tampão que se aj usta 
na sede, cujo orifício está geralmente em posição pa ralela ao 
sentido de escoamento do fluido.
-São de regulagem, podendo trabalhar em qualquer pos ição 
de fechamento. Produzem fortes perda de carga.
-Devem ser instaladas de mod que o fluido entre pela face 
inferior do tampão. Para vapor e outros fluidos de 
temperatura elevada o fluido entra por cima, para evitar 
dilatação diferencial entre corpo e haste, que tend eria a 
afrouxar o aperto do tampão c/ a sede.
-Só empregadas até 8”, acima disto custo muito alto e 
vedação deficiente.
-Válvula angular, bocal de entrada e saída a 90º, um com o 
outro.
-Válvula em “Y”, haste a 45º,usadas em vapor e p/ se rviços 
corrosivos e erosivos.
Válvula Globo
VVÁÁLVULAS DE RETENLVULAS DE RETEN ÇÇÃOÃO
-Permitem a passagem em um só sentido, fechando-se 
automaticamente por diferença de pressões, exercida s pelo 
fluido em consequencia do próprio escoamento, se ho uver 
tendência à inversão no sentido do fluxo.
-Devem ser instaladas p/ que a ação da gravidade ten da a 
fechar a válvula. Quase todas estas só podem ser col ocadas 
em tubos verticias(exceção das portinholas dupla c/ mola) c/ 
o fluxo ascendente. 
-Válvula de retenção portinhola é o tipo mais usual; podendo 
trabalhar em posição horizontal (mais comum) ou ve rtical. 
-Tipos: Levantamento, portinhola, esfera, de pé, ret enção e 
fechamento.
VVÁÁLVULAS DE SEGURANLVULAS DE SEGURAN ÇÇA E ALA E AL ÍÍVIOVIO
-Controlam a pressão a montante abrindo-se 
automaticamente quando a pressão ultrapassar um val or 
determinado p/ o qual a válvula foi ajustada (set-p ressure). A 
válvula fecha-se em seguida, automaticamente, quand o a 
pressão cair abaixo da pressão de abertura.
-A construção é semelhante a válvula globo angular.
-Chamadas de segurança quando trabalha com fluídos 
elásticos (vapor, ar, gases), e de alívio quando c/ fluidos 
incompressíveis (líquidos).
-As válvulas de quebra de vácuo (ou ventosas) destin adas a 
evitar formação de vácuo em tubulações, também são 
semelhantes às de segurança, c/ diferença que abrem de fora 
p/ dentro admitindo ar, quando há um vácuo.
-São usadas em 
combinação c/ 
instrumentos 
autom áticos, e 
comandadas à distância 
por instrumentos, para 
controlar a vazão ou 
pressão de um fluido.
-É quase semelhante a 
uma válvula globo.
VVÁÁLVULAS DE CONTROLELVULAS DE CONTROLE
-Possui um atuador 
(pneum ático, hidráulico ou 
elétrico) que faz 
movimentar a peça de 
fechamento em qualquer 
posição
-Borboleta: válvula de regulagem.
OUTROS TIPOS DE VOUTROS TIPOS DE VÁÁLVULASLVULAS
-Válvulas redutoras de pressão: regulam a pressão a jusante 
da válvula, fazendo com que essa pressão mantenha-s e dentro 
de limites preestabelecidos.
OUTROS TIPOS DE VOUTROS TIPOS DE VÁÁLVULASLVULAS
MATERIAIS DE CONSTRUMATERIAIS DE CONSTRU ÇÇÃOÃO
--Para CarcaPara Carca ççaa
-ASTM-A-216: A/C fundido
-ASTM-A-105 e –181: A/C forjado
-Aços Liga e Inox diversos, Aço laminado (SAE-1020), Fefo (ASTM -A-
126), Ferro maleável (ASTM -A-197), Ferros fundidos especiais (adição 
de Cr, Ni, Si etc), Bronze (ASTM -B-61), Latões, metal Monel, Ni etc.
--Para mecanismo internoPara mecanismo interno
-AISI-410 (11-13%Cr), AISI-304 (18% Cr, 8% Ni), AISI-316 (18% Cr, 8% 
Ni , 2 ½% Mo), Bronze (ASTM -B-62)
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO (PIPE-FITTINGS)
--Fazer mudanFazer mudan çças de direas de dire çção em tubosão em tubos
Curvas: de raio longo, curto, redução; joelhos, joe lhos de 
redução (22 ½º, 45º, 90º e 180º), 
--Fazer derivaFazer deriva çções em tubosões em tubos
“T”normais (90º), “T” de 45º, “T” de redução, “Y”, Cr uzetas, 
Cruzetas de Redução, Selas, Colares (Sockolets, wel dolets 
etc), Anéis de reforço.
--Fazer mudanFazer mudan çças de tubosas de tubos
Reduções concêntricas, excêntricas ebucha
--Fazer ligaFazer liga çções de tubos entre siões de tubos entre si
Luvas, Uniões, Falnges, Niples, Virolas
--Fazer fechamento da extremidade de um tuboFazer fechamento da extremidade de um tubo
Tampões (caps), Bujões (plugs), Flanges cegos
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO (PIPE-FITTINGS)
Para solda de topo:Para solda de topo: ASTM-A-234 (A/C e Aços-Liga), ASTM -A-403 
(Aço Inox). ½a 24”; até 8” s/ costura; > 8” c/ e s/ co stura.
ANSI B16.9 padroniza dimensões
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO (PIPE-FITTINGS)
Para solda de encaixe:Para solda de encaixe: ASTM-A-105 e 181 (A/C forjado) ASTM -A-
182 (Aços-liga e Inox). Fabricados nos Ø 1/8” a 4” na s classes 
3000#, 6000# e 9000# .
ANSI B16.11 padroniza dimensões
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO (PIPE-FITTINGS)
RosqueadosRosqueados :: ASTM-A-197(ferro maleável) e ASTM -A-126 (Fefo) 
ASTM-A-105 e 181 (A/C forjado), Latão e PVC. nas classe s 2000#, 
3000# e 6000# .
ANSI B2.1 e API 6A padroniza dimensões
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO (PIPE-FITTINGS)
FlangeadosFlangeados :: São fabricados principalmente de Fefo e Aço 
fundido, são de uso mais raro.
ANSI B16.1 epsecifica dimensões e pressões p/ traba lho
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO
NiplesNiples :: São pedaços curtos de tubos preparados especialment e 
p/ permitir a ligação de ois acessórios entre si, o u de uma válvula 
c/ um acessório, em tubulações onde se empregam lig ações 
rosqueadas ou p/ solda de encaixe.
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO
Curvas em Gomo:Curvas em Gomo: Usadas exclusivamente em tubulações de aço; 
são feitas de pedaços de tubos e soldados de topo; podem ter 2, 
3 ou 4 gomos.
São usadas em Ø acima de 20”, pressões e temperatura s 
moderadas.
DerivaDeriva çções soldadas:ões soldadas: Para ramais pequenos, até Ø 2”, é usual o 
emprego de uma luva, soldada diretamente no tubo-tr onco, desde 
que este último tenha pelo menos Ø 4”.
Os ramais de quais quer Ø, acima de 1”, podem ser f eitos c/ uso 
de “selas” ou “colares”.
Para ramais de 2”ou mais, desde que o Ø do tubo-tron co seja 
maior do que o Ø do ramal, o mais usual é a solda dir eta de um 
tubo no outro (boca de lobo). Estas podem ser sobre postas 
(menores tensões residuais) ou penetrantes (maiores tensões 
residuais). A ANSI B31 aceita esse tipo de derivaçã o indicando 
detalhadamente casos onde seja necessário reforços locais. 
Estes reforços consistem em um anelde chapa envolve ndo a 
derivação e soldado no tubo tronco e na derivação.
ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO
Fig 8 e Raquete:Fig 8 e Raquete: São peças instaladas em uma tubulação quando 
se deseja bloqueio rigoroso. 
Lado cheio
Lado vazado
Raquete Figura 8
Discos de Ruptura:Discos de Ruptura: São peças muito simples destinadas a 
proteger uma tubulação contra sobrepressões interna s, fazendo, 
portanto, o mesmo serviço das válvulas de segurança . Consiste 
de uma chapa fina inoxidável, imprensados entre doi s flanges.
JUNTAS DE EXPANSÃO
Finalidade:Finalidade: absorver total ou parcialmente as dilatações 
provenientes das variações de temperatura e também de impedir 
a propagação de vibrações.
- São raramente usadas,na maioria dos casos o contr ole de 
dilatação é feito simplesmente por um traçado conven iente da 
tubulação, p/ que esta tenha flexibilidade própria suficiente.
Justificativa p/ uso:Justificativa p/ uso: espaço disponível insuficiente, material caro 
onde o traçado mais curto é econômico, tubulações on de a perda 
de carga tenha de ser m ínima ( reduz em atreduz em at éé 30%),30%), tubulações 
sujeitas a vibração e grande amplitude, tubulações ligadas a 
equipamentos delicados.
Desvantagens:Desvantagens: São mais caras, ponto fraco da tubulação, sujeita 
a defeitos, vazamentos e maior desgaste, pode orig inar sérios 
acidentes, necessário manutenção e inspeção constan te.
Movimentos :Movimentos : podem ser axial, angular e lateral (off-set)
JUNTAS DE EXPANSÃO
MovimentosMovimentos
Axial (compressão, de distensão ou ambos), mais com um da 
dilatação de trechos de tubos ligados à juntas de ex pansão. 
Os movimentos angulares e laterais são característi cos de juntas 
de expansão situadas em tubulações curtas entre doi s vasos ou 
equipamentos.
A exceção das jutas articuladas, destinadas a movim entos 
angulares, qualquer outro tipo de junta de expansão deve 
obrigatoriamente ser colocada entre dois pontos fíx os do sistema 
(ancoragens e bocais de equipamentos)
Junta de TelescJunta de Telesc óópio:pio: consistem de dois pedaços de tubo 
concêntricos, que deslizam um sobre o outro, cada u m ligado a 
um dos extremos da junta. Só podem absorver moviment o axial, 
sendo danificada em pouco tempo se receberem movime ntos 
laterais ou de rotação. Possuem um limitador de cur so. São 
empregadas em tubulação de vapor de baixa pressão, 
condensado, em locais onde não é possível a colocaçã o de 
curvas de expansão.
JUNTAS DE EXPANSÃO
Junta de FoleJunta de Fole
Consiste de uma série de gomos sucessivos feitos de uma chapa 
fina flexível, não há risco de vazamentos por não po ssuírem 
gaxetas. Podem ser usadas em serviços severos, com fluidos 
inflam áveis, tóxicos etc. 
Estão sujeitas à fadiga por serviços cíclicos e a ma iores 
desgastes por corrosão e erosão (fole está sujeito a deformações 
onde as tensões são elevadas ).
TiposTipos
Simples:Simples: p/ serviços não severos, fole de chapa fina soldado 
diretamente aos extremos, geralmente flanges. Podem possuir 
limitador de curso a fim de evitar distensão excess iva do fole e
consequente ruptura do mesmo. Permitem movimentos ax ial, 
angular e pequeno lateral.
Com anCom an ééis de equalizais de equaliza çção:ão: p/ serviços severos, altas pressões, 
quando exigido maiores condições de segurança. Os a néis são 
bi-partidos, colocados externamente em cada gomo, c / a 
finalidade de aumentar a resistência do fole a pres são interna e p/ 
distribuir igualmente os esforços por todos os gom os. Possuem 
sempre limitadores de curso e camisa interna p/ pro teger o fole 
da corrosão e erosão. Movimentos axial, angular e p equeno 
lateral.
JUNTAS DE EXPANSÃO
Junta Articulada:Junta Articulada: quando o movimento é apenas angular; possui 
uma articulação presa aos extremos onde se liga a tubulação. 
Possuem um limitador de movimento angular (batentes na 
articulação ou tirantes limitadores).
Para movimentos axiais e laterais combinados, ou gr andes 
laterais, usam -se juntas duplas.
Os foles são de aços inoxidável, cobre, metal Monel , ligas de Ni 
etc, de acordo com o tipo de serviço. 
O curso axial pode chegar a 20cm e a defelxão angul ar nos 
pequenos diâmetros pode ir até 50º. São geralmente f langeadas, 
ou mais raramente soldadas (topo).
São usadas p/ tubulações quentes de grande Ø, > 20” , por não 
ser econômico o emprego de curvas de expansão.
PURGADORES DE VAPOR
- Dispositivos autom áticos que separam e eliminam o 
condensado formado nas tubulações de vapor e nos ap arelhos 
de aquecimento, sem deixar escapar o vapor.
- Também eliminam o ar e outros gases incondensáveis (CO2) 
que possam estar presentes.
--O condensado aparece porO condensado aparece por : Precipitação da própria umidade do 
vapor, perda de calor por irradiação ao longo da li nha, arraste de 
água de caldeira nos vapor saturado ou superaquecid o, entrada 
de operação de um sistema (tubos frio -warm -up)
--A remoA remo çção deve ser feita porqueão deve ser feita porque : p/ conservar a energia do 
vapor, evitar vibrações e martelo hidráulico, evita r erosão das 
paletas das turbinas, diminuir efeitos da corrosão (CO2 pode 
formar ácido carbônico), evitar redução de seção út il do tubo, 
evitar resfriamento do vapor.
--Onde empregadoOnde empregado : pontos baixos e de aumento de elevação, nos 
trechos de tubulação em nível (cada 100 ou 250m), t odos pontos 
extremo, antes de todas válvulas de bloqueio, próxi mo a entrada 
de qualquer m áquina a vapor.
--Principais tiposPrincipais tipos : mecânicos (bóia, panela aberta e invertida), 
Termostáticos (expansão metálica, líquida, balancea da), 
especiais (termodinâmicos e de impulso)
FILTROS PRARA TUBULAÇÕES
- Aparelhos destinados a reter poeiras, sólidos em susp ensão e corpos 
estranhos, em correntes de líquidos ou gases. São de uso comum em 
tubulações industriais: provisório e permanente.
DILATADILATA ÇÇÃO TÃO TÉÉRMICA E FLEXIBILIDADERMICA E FLEXIBILIDADE
Quando um tubo for submetido a uma variação de temp eratura 
sofrerá uma variação de comprimento. Estando o tubo livre a 
variação também será livre, e não se desenvolverão t ensões 
internas nem reações. Mas se o tubo estiver fixado de alguma 
forma, aparecerão tensões internas no tubo e reaçõe s nos 
pontos de fixação, em consequência da restrição imp osta à livre 
dilatação do tubo. Essas tensões e reações serão ta nto maiores 
quanto mais complexa for fixação.
Meios p/ controlar os efeitos da dilataMeios p/ controlar os efeitos da dilata çção tão t éérmica em tubularmica em tubula çções:ões:
- Trajeto do tubo afastando-se da linha reta, por mei o de ângulos, 
para permitir flexibilidade própria ao tubo, para a bsorver as 
dilatações por meio de deformações de flexão e/ou d e torção, nos 
trechos retos e nos ângulos.
- Uso de elementos deformelementos deform ááveis veis intercaldos na tubulação, de 
maneira a absorverem as dilatações ocorridas.
- Pretensionamento ( cold springcold spring ), introduzindo tensões inicias 
opostas às tensões geradas pela dilatação térmica.
DILATADILATA ÇÇÃO TÃO TÉÉRMICA E FLEXIBILIDADERMICA E FLEXIBILIDADE
Chama-se flexibilidade de uma tubulação à capacidade que tem 
a mesma de absorver as dilatações térmicas por meio de 
simples deformações nos diversos trechos de tubo.
- Sistema plano: Flexões e Flexões e flambagensflambagens
- Sistemas tridimensionais: TorTor ççõesões
Um sistema é tanto mais flexível quanto menores fore m as 
tensões internas e reações sobre os pontos de fixaç ão, para 
uma mesma dilatação total.
A flexibilidade será considerada suficiente quando e ssas 
tensões e reações não ultrapassarem os respectivos valores 
máximos admissíveis. De um modo geral, a flexibilidadeflexibilidade de uma 
tubulação será tanto maiortanto maior quanto mais o seu traseu tra ççadoado se afastar se afastar 
da linha reta que une os pontos extremos.da linha reta que une os pontos extremos.
Será tanto mais flexível quanto:
Maior for seu comprimento desenvolvido em relação à distancia 
entre os pontos extremos, mais sim étrico for o seu traçado, 
menor desproporção entre diversos lados e maior lib erdade de 
movimentos
DILATADILATA ÇÇÃO TÃO TÉÉRMICA E FLEXIBILIDADERMICA E FLEXIBILIDADE
DILATADILATA ÇÇÃO TÃO TÉÉRMICA E FLEXIBILIDADERMICA E FLEXIBILIDADE
O pretencionamento (coldspring) consiste em se intr oduzir na 
tubulação, durante a montagem, tensões inicias de m esma 
natureza e sinais contrários, das que se originarão em 
consequência da dilatação térmica. Tem a finalidade de 
compensar totalmente ou em parte, as tensões result antes da 
dilatação. 
A tubulação é construída com um comprimento menor do que 
teria na condição de “a frio”, e depois é levadaà f orça ao local, 
sofrendo assim um tracionamento que introduzirá tens ões 
internas opostas às que surgirão com a dilatação do tubo.
Na prática nunca se faz o pretensionamento total, p orque 
resultaria evidentemente em introduzir-se no tubo, tensões de 
valor equivalente às tensões provenientes da dilata ção, que é
exatamente o que se quer evitar.
TRAÇADO E DETALHAMENTO
- Deve sempre levar em conta:Deve sempre levar em conta: Condições de serviço, flexibilidade 
(absorver esforços das dilatações térmicas), transmis são de esforços e 
vibrações, acessabilidade, construção e manutenção, s egurança, 
economia, aparência.
- Em tubulações longas colocar curvas de expansão, cada trecho 
contendo uma curva de expansão deve ficar entre duas ancoragens
- Vão entre suportes p/ grupos de tubos:Vão entre suportes p/ grupos de tubos: será fixado, geralmente em 
função do diâmetro m édio ou diâmetro correspondente ao maior 
número de tubos. 
TRAÇADO E DETALHAMENTO
- Tubovia:Tubovia: áreas destinadas a passagem de tubulações, sempre qu e 
houver cruzamentos de ruas, avenidas ou outras pistas d e veículos. 
Consiste em colocar o grupo paralelo abaixo do nível do solo, dentro de 
uma trincheira (pipe-way)
TRAÇADO E DETALHAMENTO
TRAÇADO E DETALHAMENTO
- Tubo de contorno em vTubo de contorno em v áálvulas de controle e outros equipamentos:lvulas de controle e outros equipamentos: As 
válvulas de controle, válvulas de redução de pressão, filtros, medidores 
e alguns outros equipamentos cujo serviço possa ser te mporariamente 
dispensado, devem ter uma tubulação de contorno ( byby --passpass ) com 
válvula de regulagem e válvulas de bloqueio, antes e depois, para que o 
equipamento possa ser retirado de operação sem ser neces sário parar 
todo o sistema. Desta forma pode-se, com facilidade, fazer a 
manutenção ou a substituição da válvula ou equipame nto.
TRAÇADO E DETALHAMENTO
- Dispositivos destinados a suportar os pesos e os dem ais esforços 
exercidos pelso tubos ou sobre os tubos, transmitindo esses esforços 
diretamente ao solo, às estruturas vizinhas, a equipam entos ou, ainda a 
outros tubos próximos.
SUPORTES DE TUBULAÇÕES
- P/ sustentar pesos: P/ sustentar pesos: Imóveis(apoiados e pendurados), Semi-móveis 
(pipe-rangers), M óveis (mola e contrapeso)
- P/ limitar movimentos: P/ limitar movimentos: ancoragens (fixação total), guias (permite 
movimento em apenas uma direção, batentes (impedem o movimento 
em um sentido, contraventos (impedem movimentos latera is).
- Absorve vibraAbsorve vibra çções: ões: amortecedores.
- Cargas que atuam sobre os suportes: Cargas que atuam sobre os suportes: Peso, forças de atrito, 
dilatações térmicas, ações dinâmicas diversas (golpes de aríete, 
acelerações do fluido, vibrações, ação do vento etc).
- SUPORTES IMSUPORTES IMÓÓVEIS:VEIS: não se deslocam verticalmente, não permitem 
movimentos verticais aos tubos. Podem ser apoiados o u pendurados, 
conforme transmitam os pesos p/ baixo ou p/ cima. 
-Evitar contato direto, para permitir pintura das duas su perfícies. Utiliza-
se um vergalhão de aço (ø ¾”) transversalmente aos tub os p/ evitar esse 
contato.
SUPORTES DE TUBULAÇÕES – Contato entre tubo/suporte
-Para tubos pesados ou c/ paredes muito finas, adota-s e chapas de 
reforço ou berços construídos de chapas, para evitar danos na 
tubulação. Em trechos longos de tubulação pesada as vezes 
empregam -se dispositivos especiais p/ reduzir o atrito do tubo nos 
suportes, facilitando os movimentos de dilatação.
-Para tubos isolados são empregados os suportes tipo “ Patins” (pipe-
shoes) a fim de evitar danos no isolamento.
-Para tubos de aços-liga ou aços inoxidáveis, é comum o uso de patins 
e berços c/ braçadeiras aparafusadas, p/ evitar execuçã o de soldas de 
campo na tubulação.
- Pendurais:Pendurais: São suportes que transmitem os pesos p/ cima. Dão 
grande liberdade de movimentos aos tubos; empregados p/ tubos 
sujeitos a vibrações, choques dinâmicos, golpes de a ríete etc.
Costumam ser feitos de vergalhões de aço dobrado, pres os ao tubo por 
meio de orelhas soldadas ou de braçadeiras, e pendurad os em vigas de 
aço, concreto ou em outros tubos. Devem ter mum sist ema p/ ajuste do 
comprimento na montagem (esticador).
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Semim óveis e p/ Tubos Verticais 
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Semim óveis e p/ Tubos Verticais 
- P/ Tubos P/ Tubos verticiasverticias :: orelhas soldadas às paredes dos tubos, 
descansando em vigas horizontais, ou presas por parafu sos. 
Utiliza-se braçadeiras p/ tubos leves e saias e refor ços soldados 
abraçando todo o tubo quando estes são pesados. Outros suportes são 
distribuídos ao longo do tubo p/ evitar vibrações e d eflexões laterais 
nestes.
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Móveis 
- São dispositivos capazes de se deslocar verticalment e, dando cetra 
liberdade de movimento vertical às tubulações, ao me smo tempo que 
sustentam o seu peso. Empregado p/ tubulações sujeit as a movimentos 
verticais e de certa amplitude. 
Existem tres tipos: Mola carga variável, Mola carga co nstante e 
Contrapeso
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Móveis 
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Móveis 
- Mola Carga variável: Consiste de uma mola helicoidal de aço, dentro 
de uma caixa de aço de maneira que o peso dos tubos seja suportado 
diretamente pela mola, tendendo a comprimi-la.
- São chamados variável porque a força necessária p/ com primir a mola 
aumenta à medida que a deflexão aumenta. A variação da carga será
tanto maior quanto menor for o comprimento da mola e vi ce-versa.
- Mola Carga constante: são aparelhos c/ molas de aço, nos quais o 
peso dos tubos age através de um jogo de alavancas e articulações 
colocadas de tal maneira que o braço de alavanca que atua sobre a mola 
aumenta à medida que a deflexão aumenta, exigindo ma ior esforço p/ 
comprimir a mola. 
- A capacidade de suporte do aparelho fica praticamente constante ao 
longo do curso de deflexão da mola. Empregados quando:
Os deslocamentos verticais forem muito grandes ( > 15 cm)
-A carga suportada for muito grande
-A tubulação estiver ligada a algum equipamento sensí vel, de modo que 
não possa permitir transmissão de esforços da tubulaç ão p/ o 
equipamento.
- Na maioria dos casos trabalham pendurados.
SUPORTES DE TUBULAÇÕES - Móveis 
- Todos os suportes de mola costuma ter um índice, por f ora da caixa, 
dando indicação visual imediata da deflexão da mola . Quando 
instalados, com a tubulação fria não dilatada, a mol a deve ficar 
comprimida entre o zero e um quarto do curso total.
- Podem possuir um dispositivo que permite uma regulage m local 
dentro de certos limites, para compensar possíveis erros no cálculo dos 
pesos ou na posição exata do aparelho.
FabricaFabrica ççãoão
--Carga variCarga vari áável:vel: cargas até 15.000 Kg e deflexões até 20 cm
--Carga constante:Carga constante: cargas até 30.000 Kg e deflexões até 40cm
--Suportes de contraSuportes de contra --peso:peso: constitui-se de um contrapeso 
associado a um conjunto de roldanas e cabo de aço ou uma alavanca. 
Usados principalmente quando se tem grandes cargas si multaneamente 
com grandes deslocamentos verticais.
-Devem ter dispositivos de segurança contra quedas e também 
limitadores de curso.
-Desvantagens: Carga sustentada pela estrutura é o dobro do peso da 
tubulação, tendência a vibrações, considerável espaç o ocupado e 
atravancamento, principalmente em locais congestionad os.
SUPORTES QUE LIMITAM OS MOVIMENTOS DOS TUBOS 
-São quatro os tipos mais importantes:São quatro os tipos mais importantes:
- Ancoragens:Ancoragens: são os pontos de fixação total, restringindo 
completamente todos os movimentos dos tubos. Por mei o de barras 
chatas, perfis ou estruturas é feito a soldagem firme dos tubos na chapa 
ou viga de apoio.
- Guias:Guias: as mais empregadas permitem apenas deslocamentos axia is 
dos tubos. Existem guias que permitem movimentos tran sversais dos 
tubos e as guias de pino quepermitem somente movime nto angular 
horizontal. As guias horizontais consistem de barras chatas ou perfis 
soldados na viga ou chapa de apoio c/ uma pequena f olga em cada lado 
do tubo (1,5 a 3 mm).
- Batentes:Batentes: impedem apenas os deslocamentos axiais em um ou em 
ambos os sentidos.
- ContraventosContraventos :: não suportam pesos exercidos pelos tubos, apenas 
limitam os movimentos laterais do mesmo, quando supo rtados por 
pendurais ou SM. Vergalhões de aço engatados em braçad eiras. 
- Quanto mais pesada for a tubulação mais robusto tem de ser os 
dispositivos.
SUPORTES QUE LIMITAM OS MOVIMENTOS DOS TUBOS 
-FinalidadesFinalidades
-Limitar e dirigir os movimentos causados pelas dilataç ões térmicas.
-Proteger os equipamentos ligados à tubulação.
-Subdividir sistemas complexos
-Aumentar a capacidade de auto-suporte da linha
-Isolar as vibrações ou aumentar a frequencia natural da s mesmas
-Fazer c/ que as dilatações se deem como previsto e nã o de forma 
aleatória.
-Evitar interferências
-Evitar flechas exageradas
-Evitar deformações exageradas em ramais finos ligados ao tubo
-Evitar movimentos laterais, angulares e de torção em juntas de 
expansão que não admitam estes movimentos.
SUPORTES QUE LIMITAM OS MOVIMENTOS DOS TUBOS 
EXEMPLOS DE EMPREGOSEXEMPLOS DE EMPREGOS
--AncoragemAncoragem
-Subdivisão de linhas longas, evitando dilatações to tais de grande 
amplitude (A1)
-Tubulações c/ juntas de expansão; uma junta entre du as ancoragens 
(A-2)
-Limites de áreas, evitar transmissão de esforços (A3)
-Subdivisão de tubulações complexas (A4)
-Estações de válvula de controle (A-5)
-Tubulações de ponta e bolsa
- Isolar vibrações
-Válvulas de segurança 
-Nunca usar próximas a bocais de vasos ou de equipame ntos , a 
dilatação pode criar tensões perigosas no bocal. 
--GuiasGuias
-Trechos retos longos (G1)
-Proteção de equipamentos e orientação de dilatações ( G2)
-Tubulação c/ juntas de expansão (G4)
-Tubulações verticais (G5)
-Estações de válvulas de controle (G6)
-A guias não devem em princípio serem colocadas próxim o de qualquer 
ponto de mudança de direção dos tubos. 
--Batentes: Batentes: Proteção de equipamentos e orientação de dilatações (B1)
-Tubos sujeitos a vibrações fortes devem ter suportes e fixações 
independentes, para que suas vibrações não se transmit am às 
estruturas e aos outros tubos.
-Para vibrações e grande amplitude, são necessários dis positivos 
especiais como amortecedores, suportes de mola ou jun tas de 
expansão.
-Vibrações de alta frequencia e pequena amplitude a s olução é, 
geralmente,a fixação rígida dos tubos por meio de anc oragens em 
vários pontos.
Suportes p/ tubos sujeitos a vibraSuportes p/ tubos sujeitos a vibra ççãoão
SUPORTES DE TUBULAÇÕES
- Recomendável nas curvas situadas no plano horizonta l, p/ evitar que o 
peso da curva não suportada introduza esforços de tor ção no tubo.
- Próximos às cargas concentradas, tais como válvulas, derivações etc. 
- Tubos verticais ao longo dos vasos devem estar preso s ao próprio 
vaso p/ diminuir o efeito de dilatações diferenciais entre o vaso e os 
tubos. 
- A maioria dos dispositivos de suportes e de fixação é fabricada de aço 
estrutural por meio de chapas, perfilados, vergalhões o u pedaços de 
tubos de aço.
-- LocalizaLocaliza ççõesões
-- ProjetoProjeto
- Como via de regra geral recomenda-se que a solda de qu alquer 
elemento na parede do tubo (patins, reforços, berços , ancoragens etc) 
tenham um cordão contcordão cont íínuonuo de solda de selagem em toda volta, p/ evitar 
penetração de umidade e a corrosão.
- Tubulações quentes, deve ser lembrado o problema de d ilatação 
diferencial entre tubo e elemento soldado (mais frio) que pode dar 
origens a elevadas tensões. Recomenda-se evitar peças soldadas na 
parede de tubos superior a 400ºC, preferíveis nestes c asos os patins, 
berços etc., presos por braçadeiras aparafusadas ou outro s recursos 
que dispensem a solda.
TIPOS DE DESENHOS TIPOS DE DESENHOS -- TUBULATUBULA ÇÇÕESÕES
Fluxogramas, Plantas de Tubulação, Desenhos Isom étricos, 
Desenhos de detalhes e de fabricação etc.
Fluxogramas:Fluxogramas: são desenhos esquem áticos s/ escala, mostram 
toda a rede de tubulações e os equipamentos aos qua is está
ligada. Podem ser: Processo e TubulaTubula çção e Instrumentaão e Instrumenta çção (P&I)ão (P&I)
Plantas de TubulaPlantas de Tubula çção:ão: feitos em escala, contendo todas as 
tubulações de uma determinada área, representadas e m projeção 
horizontal, olhando-se de cima p/ baixo.
Tubos de Ø maiores são representados por dois traços paralelos, 
figuram as elevações de todos os tubos, as distânci as entre 
estes, as cotas de pontos de mudanças de direção d os tubos.
As diversas folhas de plantas devem limitar-se entr e si formando 
um mosaico contínuo cobrindo toda a área.
IsomIsom éétricos:tricos: são feitos em perspectiva isom étrica, sem escala. 
Os tubos horizontais são representados por traços i nclinados c/ 
30º ângulo p/ a esquerda ou direita. É obrigatório qu e estejam 
presentes todos os acessórios, bem como as localiza ções das 
emendas dos tubos.
MONTAGENS E TESTES DE TUBULAÇÕES
Encurvamento de tubos:Encurvamento de tubos: não causar enrugamento da face 
interna da curva, nem adelgamento das paredes ou 
ovalização excessiva do tubo. ANSI B31 permite m áxima de 
8% p/ tubos sujeitos a pressão interna e 3% p/ tub os 
sujeitos à pressão externa. 
Vantagens:Vantagens: economia de solda e acessórios, menor perda 
de carga, menor risco de vazamento, corrosão e eros ão.
-Até 1”são geralmente curvados a frio em prensa manu ais. 
Em tubos maiores de 4” é empregado o encurvamento a 
quente.
--ANSI B31 exige:ANSI B31 exige: TTA P/ tubos de A/C encurvados a frio c/ 
esp > 19 mm, e aço-liga ferríticos c/ esp >12mm; 
conformação a quente p/ esses aços seja feita em 
temperatura superior à respectiva temperatura de 
transformação (ponto crítico superior).
-Não recomendado dobramento de tubos c/ costura; se 
indispensável, a costura deverá estar localizada na linha 
média da curva, longe das regiões de tensões
Encurvamento de tubosEncurvamento de tubos -- etapas:etapas: enchimento c/ areia fina e 
vibração do tubo p/ evitar vazios – tamponar extremi dades; 
aquecimento do local a ser curvado (700ºC p/ A/C) a través 
de maçarico ou forno; aquecimento a temperatura mai s 
baixa em todo o tubo p/ aquecer a areia a fim de ev itar 
resfriamento rápido; encurvamento na bancada.
MONTAGENS DE TUBULAÇÕES
PosiPosi çção dos Flanges:ão dos Flanges: as projeções horizontal e vertical da 
linha de centro do tubo passem sempre pelo meio do 
intervalo entre dois furos – a furação dos flanges d eve ficar 
sim étrica em relação às linhas de centro.
Aperto dos flanges:Aperto dos flanges: devem sempre ser feito por igual e até
a tensão recomendada, devendo-se começar o aperto p elos 
parafusos diametralmente opostos e depois igualment e 
distribuídos na circunferência do flange.
EPECIFICAEPECIFICAÇÇÃO DE MATERIAL:ÃO DE MATERIAL:
As normas específicas detalhando todos os materiais p / as tubulações 
de classe de serviços, em um determinado projeto ou i nstalação.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULA ÇÕES
Planejamento da InspePlanejamento da Inspe çção:ão: É o levantamento de todas as informações 
necessárias para garantir a qualidade da inspeção a se r executada. 
Pontos importantesPontos importantes ::
a) detalhes construtivos: material da linha, especificaç ão do isolamento 
térmico, encaminhamento.
b) acessórios existentes e suas folhas de dados (sup ortes de mola, 
válvulas, suportes fixos
c) condições operacionais de projeto: pressão, temperatura e fluido 
conduzido . 
d) mecanismos de danos a que a linha está sujeita, c aso exista e já
tenham sido identificados.
e) em tubulações sujeitas a CSI, identificar previament e os locais ondeserá necessária a remoção de isolamento térmico para in speção em
vents, drenos, tomadas de instrumentos, conexões e s uportes 
f) ensaios e regiões a serem realizados; micro-clima n a região a ser 
inspecionada; motivo e objetivo da inspeção 
g) apoios de serviços necessários a boa condução dos serv iços, bem 
como, sua programação
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULA ÇÕES
Suportes e FundaSuportes e Funda ççõesões
- Verificar o estado geral dos componentes quanto à ex istência de 
corrosão , deformações , vibrações , danos mecânicos , não 
conformidades com o projeto , apoios deficientes e interferências com 
outras tubulações ou equipamentos , inclusive quando possuir ““ suporte suporte 
caronacarona ”” ..
-Nos suportes de ancoragem verificar indícios de deslocamentos 
indevidos da tubulação, tais como: deformações e trincas.
- Nas chapas de reforço de suportes carona , verificar existência de 
frestas com conseqüente processo corrosivo. Caso existam frest as, 
recomendar a sua vedação.
- Nos suportes guias ou tipo braçadeiras verificar a existência de 
processo corrosivo sob as regiões de contato ou obstruções para a 
movimentação das guias. Caso necessário, a braçadeira deve ser 
removida ou deslocada para permitir a inspeção da regiã o abraçada.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Suportes e FundaSuportes e Funda ççõesões
- Nos suportes deslizantes verificar a existência de impedimentos para a 
livre movimentação da tubulação, bem como indícios d e travamento do 
suporte, como: deformações , entalhes , deslocamento da posição
original.
-- FundaFunda ççõesões
Inspecionar o trecho aparente das fundações de concreto quanto à
existência de ferragens expostas , deformações , rachaduras ou 
deteriorações . Nos parafusos/chumbadores verificar a existência de 
corrosão , fraturas .
Nos suportes de molasuportes de mola , verificar se o mesmo está trabalhando com a 
carga conforme plaqueta e, caso haja alguma suspeita, verificar se os 
dados da plaqueta de identificação estão de acordo c om o projeto.
Verificar o estado geral da mola quanto a corrosão , deformação ou 
fratura .
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Drenos e Drenos e VentsVents
- Realizar inspeção das condições físicas dos compon entes e da 
pintura, se pintado, verificar a existência de corrosão , vibrações , 
vazamentos , deformações , danos mecânicos , empolamentos ou 
gotejamento de condensado sobre os mesmos .
NOTA:NOTA: Deve-se ter atenção especial na inspeção destes com ponentes, 
pois podem possuir espessura nominal menor do que a d a linha 
principal, apresentam dificuldade maior de pintura, po dem estar locados 
em locais de difícil acesso, além de serem mais susc eptíveis a corrosão 
sob isolamento e danos por vibração.
Tomadas de InstrumentosTomadas de Instrumentos
- Realizar inspeção das condições físicas dos compon entes e da 
pintura, se pintado, verificar a existência de corrosão , vibrações , 
vazamentos , deformações , danos mecânicos , sinais de tensões
provenientes de montagem inadequada, empolamentos ou gotejamento 
de condensado sobre os mesmos.
Normalmente as tomadas de instrumentos são pintadas. Nos casos de 
tomadas isoladas, o isolamento térmico a frio deve ser removido para 
inspeção.
A mesma nota para drenos e vents é aplicada para esses c omponentes.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Costado da TubulaCostado da Tubula ççãoão
- Realizar inspeção visual geral das condições físic as visando detectar a 
existência de corrosão , vazamentos , vibrações , deformações , danos 
mecânicos , empolamentos ou gotejamento de condensado ou produto.
- Cuidado especial nas regiões de tubulações pintada s, localizadas 
sobre apoios direto em estruturas, principalmente se não possuir 
vergalhão , em dormentes ou vigas de concreto armado. Esses pon tos 
são mais susceptíveis a corrosão, e apresentam maior di ficuldade de 
avaliação de danos. Caso existam sinais de deterioraç ão, a tubulação 
deve ser levantada ou a suportação rebaixada para se te r acesso a tais 
regiões; nesses casos é necessária uma avaliação criter iosa, devido a 
existência do risco de furo.
Nas tubulações não isoladas , atentar para regiões com acúmulo de 
material estranho sobre a superfície , pois pode ocorrer o 
desenvolvimento de processo corrosivo sob depósito. Na s tubulações, 
em aço inoxidável austenítico , sem pintura ou isolamento, verificar a 
existência de condições que propiciem a ocorrência de corrosão sob 
tensão , tais como: restos de silicato de cálcio depositado sobre a 
superfície do metal, gotejamento ou respingos provenientes de torre de 
refrigeração ou de vazamentos e pontos de acúmulo de á gua.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Costado da TubulaCostado da Tubula çção ão –– Sob isolamentoSob isolamento
- Nas tubulações isoladas a quente ou a frio deve ser verificado também 
o estado geral do mesmo quanto a existência de frestas , trechos caídos
ou soltos , condensação ou formação de gelo (nos isolamentos a frio).
- Se o material da tubulação for em aço inoxidável aus tenítico, verificar 
se é isolado com silicato de cálcio e, caso positivo , avaliar em conjunto 
c/ o PH da área a possibilidade de existência de co rrosão sob tensão e 
da necessidade de complemento da inspeção com outro ensaio 
A inspeA inspe çção sob isolamentoão sob isolamento deve ser sempre precedida de uma inspeção 
externa da linha, sendo nessa oportunidade identific ados os pontos onde 
serão removidos o isolamento para a inspeção. A seguin te orientação 
deve ser utilizada:
- Na escolha das regiões a serem inspecionadas, deve-s e realizar 
avaliação qualitativa da temperatura ao longo da tub ulação, de modo a 
direcionar as avaliações para as regiões mais susceptí veis;
- Remover isolamento e inspecionar 100% das seguintes regiões: vents, 
drenos, tomadas de instrumentos, regiões de interface e ntre trechos 
isolados e não isolados, junto as conexões e suporte s, flanges sem 
isolamento e derivações;
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Costado da TubulaCostado da Tubula çção ão –– Sob isolamentoSob isolamento
- Remover isolamento e inspecionar todos os locais on de o mesmo esteja 
danificado ou haja infiltração de umidade e/ou favo reça o seu acúmulo;
- No caso que haja processo corrosivo no trecho inspeci onado, aum entar 
a amostragem até atingir região não afetada, mesmo que isso implique na 
remoção total do isolamento
A remoção do isolamento para inspeção deve ser precedid a de consulta 
ao processo, de modo a evitar problemas operacionais, c omo por 
exemplo: condensação do fluido circulante de tubula ções de sucções de 
compressores, e congelamento de trechos com possibil idade de 
emperramento de válvula.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Flanges, vFlanges, v áálvulas,lvulas,
Além dos aspectos já mencionados nos itens anteriores e que se 
aplicam a esses componentes, algumas recomendações específicas 
devem ser seguidas:
Instrumentos,Instrumentos,
Devem ser verificadas as condições físicas da parte es trutural, suportes, 
parafusos e tomadas quanto a corrosão, deformações ou vibrações; 
quando da inspeção da linha em que os instrumentos e stejam 
conectados
- Atenção especial nas conexões em inox (isoladas ou não), que 
possuam parafusos em aço carbono ou baixa liga, devid o a formação 
de pilha galvânica, com conseqüente corrosão nos paraf usos.
-Caso seja observada a existência de vazamentos por ga xetas e/ou 
juntas nesses componentes, em linhas de produto, dev e-se informar 
imediatamente à operação da área.
- As válvulas de segurança existentes na tubulação,a pesar de 
possuírem uma programação de inspeção específica, dev em, também, 
ser inspecionadas externamente quando da inspeção da tubulação.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
PurgadoresPurgadores ,,
Além da inspeção das condições físicas externa do purg ador, incluindo 
linhas, deve-se observar se ele está bloqueado ou com vazamentos. 
Informar a operação formalmente caso seja observada uma dessas 
anormalidades e registra-las no histórico.
Em caso de bloqueio do purgador, medir a temperatura da linha nas 
proximidades para avaliar o acúmulo de condensado (o a cúmulo de 
condensado pode provocar “martelo hidáulico” e consequent emente
“golpes de aríete” na linha).
Linha VibrandoLinha Vibrando
Verificar se a vibração está sendo causada por problemas na suportação, 
tais como: falta de suporte, suporte fora do especifi cado, suporte de mola
descalibrado ou mola quebrada, interferência de outra l inha ou 
equipamento, base danificada, etc. Caso o problema p ossa ser 
solucionado mantendo-se o especificado no projeto, e mitir RI com as 
providências cabíveis; caso necessite de análise do projeto da tubulação, 
solicitar formalmente providências ao órgão responsáve l. 
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
SteamSteam--TracingTracing
A inspeção da tubulação inclui também a inspeção do “steam -trace”, 
quando houver, sendo nesses casos direcionadas princip almente para a 
verificação da existência de vazamentos. 
PoPoçços termopares,os termopares,
Verificar o estado físico dos poços dos termopares qu anto a existência 
de corrosão, erosão e deformações. Quando necessário, rea lizar ensaio 
com líquido penetrante e teste pneum ático ou hidrostático para atestar as 
condições físicas. 
No caso da existência de vazamentos deve-se informar a operação, 
registrar no histórico da linha e emitir recomendação de inspeção para a 
correção do problema. O inspetor deve fazer uma avaliação a respeito 
das conseqüências desses vazamentos sobre a linha e sobre 
equipamentos e outras linhas adjacentes.
Deve ser verificado, também, se o “steam trace” encontra-se operando e, 
em caso negativo, avaliar a possibilidade de ocorrên cia de CSI e, se 
necessário, redirecionar a inspeção
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
MediMedi çção de Espessuraão de Espessura
- A medição de espessura deve ser feita sempre que uma das condições 
seguintes sejam satisfeitas: avaliação devido a cor rosão externa, 
suspeita de corrosão interna ou furo devido a dano inte rno.
- Para o caso de corrosão externa, a medição de espess ura deve ser feita 
com ultra-som sobre a área corroída. Caso a região não ofereça 
condições para medição, medir a profundidade dos alvéo los com 
paquímetro de profundidade ou micrômetro, subtrair da no minal ou a 
espessura medida com ultra-som numa área vizinha a af etada, 
encontrando, assim, a espessura residual.
- Tubulações com diâmetro nominal menor ou igual do qu e 1½” e que 
apresentem corrosão externa, devem ter sua espessura aval iada através 
de medida indireta, utilizando medição do diâmetro e xterno com 
paquímetro. Se a perda de espessura for interna, a avali ação deve ser 
feita durante parada da linha, através de martelamento d as regiões 
previamente selecionadas, utilizando martelo bronze t ipo bola de 200 g.
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
MediMedi çção de Espessuraão de Espessura
- As medições de espessura realizadas, devem ser compa radas com a 
espessura m ínima do ponto da tubulação que está sendo avaliado. Caso 
a espessura m ínima ainda não tenha sido calculada, utilizar a es pessura 
nominal menos a sobre-espessura de corrosão, conforme e specificação; 
caso a espessura medida seja menor do que esta, calcu lar a espessura 
mínima.
- Recomendar a substituição dos trechos deteriorados q ue apresentem 
espessura abaixo da m ínima ou taxa de corrosão que possa comprometer 
a integridade da linha.
- Tubulações ou trechos que apresentem espessura menor do que a 
mínima ou taxa de corrosão que comprometa a campanha, deve ser 
imediatamente informado ao PH da área, para avaliaçã o mais detalhada.
TUBULATUBULA ÇÇÃO ÃO -- CCáálculo de Espessura Mlculo de Espessura M íínima nima ((ASME/ASNI B.31)ASME/ASNI B.31)
Cálculo de espessura m ínima p/ tubos sujeitos à pressão interna.
Empregada p/ todas as classes de pressão, excetoexceto p/ tubulações 
em que:
--P/SE > 0,385P/SE > 0,385 ou que t > D/6t > D/6 onde exige um cálculo especial.
--TubulaTubula çções enterradas ões enterradas de baixa pressão (3 kg/cm2)
- Cálculo permitido p/ tubos curvos – se adelgamento ou a 
ovalização (devido ao processo de fabricação) < 8% do Ø e da 
espessura de paredes.
- Sobreespessura de corrosão depende do material, ser viço e vida 
esperada da tubulação. Será teoricamente o produto da taxa anual 
de corrosão pelo número de anos de vida útil consid erada.
- Quando não existem dados toma-se por base m ínima 1,2 mm p/ 
Aços Carbono e baixa-liga.
- Pela ANSI B.16.10 devemos considerar a tolerância de + 12,5%+ 12,5% de 
variação de espessura de parede nominal devido a fabricadevido a fabrica ççãoão
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
TubulaTubula çção c/ trecho aão c/ trecho a ééreo e enterradoreo e enterrado
Verificar a ocorrência de corrosão nas regiões de interf ace solo/ar, caso 
haja indício de corrosão, o solo deve ser escavado pa ra avaliação da 
região.
As inspeções serão realizadas conforme programações, p or amostragem, 
através de escavações em regiões a serem escolhidas d e acordo com a 
avaliação dos seguintes itens:
Trecho enterradoTrecho enterrado
- histórico de falhas;
- acompanhamento do sistema de proteção catódica;
- mapa de resistividade do solo;
- mapa de contaminação do solo, quando existente.
As inspeções devem ser direcionadas para os “headers” d os sistemas de 
tubulações enterradas, porém, é aconselhável que a esc avação sempre 
contemple mais de uma linha numa região de derivação. 
O revestimento especificado para o trecho enterrado, qu ando existir, 
deve prosseguir além do ponto de afloramento de forma a se evitar danos 
nessas regiões .
PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO EM TUBULAÇÕES
Trecho enterradoTrecho enterrado
As avaliações deverão constar de:
- Avaliação visual do revestimento, do metal após remo ção do 
revestimento e do solo;
- Ensaio de revestimento externo com Holliday Detector, realizado 
através de varredura de todo o perímetro da tubulação, n um comprimento 
mínimo de 500mm. Esse ensaio deverá ser feito no reve stimento antigo e 
no novo após sua recomposição;
- Medições de espessura seguindo a mesma premissa do ensaio de
Holliday Detector.
- Os resultados das inspeções obtidos nessas amostrage ns, deverão ser 
analisados em conjunto, e se conclusivos, extrapola dos para os sub-
headers e os ramais, incluindo os trechos enterrados das tubulações com 
trechos aéreos. Se não forem conclusivos, avaliar a possibilidade de 
extensão da amostragem realizada.
Agrade çimentos
A DEUSDEUS, por ter me 
orientado na elabora ção da 
aula, pois sem ele nada disto 
seria poss ível.
Aos alunos , que mesmo vindo 
de um dia árduo de trabalho 
estão dispostos à aprenderem .

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