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N-2036

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Prévia do material em texto

-PÚBLICO-
N-2036 REV. F 06 / 2011 
 
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 13 páginas, 1 formulário, Índice de Revisões e GT 
Soldagem Subaquática 
 Procedimento 
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. 
 
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do 
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a 
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e 
enumerações. 
CONTEC 
Comissão de Normalização 
Técnica 
 
Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que 
deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma 
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve 
ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela 
Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de 
caráter impositivo. 
Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições 
previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de 
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A 
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da 
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter 
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. 
SC - 26 
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam 
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a 
CONTEC - Subcomissão Autora. 
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - 
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a 
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a 
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os 
trabalhos para alteração desta Norma. 
 
Soldagem 
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO 
S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer 
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e 
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da 
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as 
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante 
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito 
intelectual e propriedade industrial.” 
 
 
Apresentação 
 
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho 
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são 
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas 
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as 
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos 
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS 
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a 
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são 
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas 
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. 
.
-PÚBLICO-
N-2036 REV. F 06 / 2011 
 
2 
 
1 Escopo 
 
 
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para soldagem em condições subaquáticas visando 
aplicação em estruturas metálicas e dutos. 
 
 
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 
 
 
1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 
 
 
2 Referências Normativas 
 
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para 
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, 
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. 
 
Norma Regulamentadora no 15 (NR-15) - Anexo 6 - Trabalho sob Pressões Hiperbáricas; 
 
PETROBRAS N-1438 - Terminologia de Soldagem; 
 
PETROBRAS N-1792 - Inspeção Subaquática - Partícula Magnética; 
 
AWS D 3.6M:2010 - Specification for Underwater Welding; 
 
DNV OS F101:2010 - Submarine Pipeline Systems; 
 
IMCA D 045 - Code of Practice for the Safe Use of Electricity Underwater. 
 
 
3 Termos e Definições 
 
Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições da PETROBRAS N-1438 e os 
seguites. 
 
 
3.1 
métodos de soldagem subaquática 
técnicas básicas de execução de soldagem subaquática descritas nos 3.1.1 e 3.1.2 
 
 
3.1.1 
soldagem em câmara hiperbárica 
soldagem em uma câmara pressurizada de fundo aberto (campânula) onde a água é deslocada e o 
soldador-mergulhador trabalha em ambiente respirável 
 
 
3.1.2 
soldagem molhada 
soldagem realizada diretamente no meio aquoso 
 
 
3.2 
mistura de selagem 
gás que serve para afastar a água, mas que não é, necessariamente, destinado a proteger o arco 
elétrico, podendo ou não ser respirável e não podendo ser inflamável e/ou explosiva 
 
-PÚBLICO-
N-2036 REV. F 06 / 2011 
 
3 
 
3.3 
classes de solda 
níveis de qualidade da solda subaquática, verificados através de ensaios não destrutivos, ensaios 
mecânicos e metalográficos, especificados em função das propriedades requeridas pelo projeto da 
estrutura ou equipamento 
 
NOTA 1 A classe de solda requerida deve ser previamente estabelecida em função da aplicação 
pretendida para a soldagem, como a fixação de anodos, o reparo em estruturas, o reparo 
em dutos, e de aspectos operacionais e de segurança. 
NOTA 2 Os padrões de aceitação para as diferentes classes de solda (A, B e O) estão definidos na 
AWS D 3.6M:2010. 
NOTA 3 Outros níveis de qualidade (classe de solda) relativos a padrões de aceitação de outras 
normas podem ser empregadas após aprovação da PETROBRAS. 
 
 
3.4 
sistema de soldagem 
todos os equipamentos, dispositivos, ferramentas, acessórios e consumíveis empregados na 
execução da soldagem de acordo com determinado procedimento 
 
 
4 Condições Gerais 
 
 
4.1 Metais de Base 
 
Os metais de base abrangidos pelo escopo desta Norma são os aços empregados na construção de 
estruturas marítimas e dutos submarinos. 
 
 
4.2 Processos de Soldagem 
 
Os principais processos de soldagem abrangidos pelo escopo desta Norma são: eletrodo revestido, 
MIG/MAG, TIG, arame tubular, aluminotermia e soldagem por atrito. Outros processos podem ser 
empregadas após aprovação da PETROBRAS. 
 
 
4.3 Procedimento de Soldagem 
 
 
4.3.1 As soldas devem ser executadas de acordo com um procedimento de soldagem previamente 
qualificado, conforme a AWS D 3.6M:2010. 
 
 
4.3.2 O procedimento de soldagem deve ser qualificado em função da profundidade conforme a 
AWS D 3.6M:2010. Para a soldagem molhada classe A, a profundidade de reparo deve ser no 
máximo 5 m além da profundidade de qualificação. 
 
 
4.3.3 Caso o processo de soldagem empregado seja a aluminotermia, o procedimento de soldagem 
deve atender também aos requisitos da DNV OS F101:2010. 
 
 
4.4 Teste de Produção 
 
 
4.4.1 Além da qualificação do procedimento de soldagem subaquática, antes do início da soldagem 
de produção, deve ser executado um teste de produção para comprovação que o sistema de 
soldagem subaquática opera corretamente no local do serviço a ser executado. 
 
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4 
 
4.4.2 O teste de produção deve ser executado de acordo com o procedimento qualificado conforme a 
AWS D 3.6M:2010. 
 
 
4.5 Acompanhamento e Controle da Soldagem 
 
Durante a execução da soldagem de produção deve ser monitorado e registrado, quando aplicável: 
 
a) corrente; 
b) tensão; 
c) vazão do gás de proteção; 
d) temperatura de preaquecimento, interpasses e pós-aquecimento; 
e) tempo para deposição do cordão;f) comprimento do cordão; 
g) atmosfera no interior da câmara hiperbárica. 
 
 
4.6 Qualificação dos Soldadores 
 
As soldas devem ser executadas por soldadores qualificados segundo os requisitos da 
AWS D 3.6M:2010. Outras normas podem ser aplicadas ao critério da PETROBRAS. 
 
 
4.6.1 Para soldagem molhada, a validade da qualificação dos soldadores deve ser de no máximo 
3 anos, renovável por mais 3 anos por um teste simplificado. Dentro deste período, caso o soldador 
não tenha desempenhado sua atividade por um prazo de 3 meses, deve ser submetido ao teste de 
produção conforme 4.4. 
 
 
4.6.2 Para soldagem molhada, o soldador permanece qualificado se atender aos requisitos do ensaio 
visual, para soldas em ângulo, e do ensaio radiográfico, para soldas de topo, segundo os critérios de 
aceitação da classe de solda conforme AWS D 3.6M:2010. 
 
 
4.7 Preparação da Junta Soldada 
 
 
4.7.1 A superfície a ser soldada e adjacente, na faixa de 25 mm de cada lado da junta, deve ser 
preparada para soldagem: livre de carepa, de tinta, de organismos marinhos ou de produtos de 
corrosão. 
 
 
4.7.2 Qualquer descontinuidade na superfície do metal de base, causada por abertura de arco, deve 
ser eliminada por esmerilhamento. A região deve ser examinada por partículas magnéticas, conforme 
a PETROBRAS N-1792, e verificada a remoção da descontinuidade. 
 
 
4.7.3 Caso seja necessário o reparo por soldagem, para a eliminação de qualquer descontinuidade 
superficial, o procedimento deve ser qualificado de acordo com o 4.3. 
 
 
4.8 Soldagem Provisória 
 
Toda soldagem provisória, utilizada como recurso auxiliar de montagem, deve ser submetida aos 
mesmos requisitos da soldagem de produção, e sua localização, na estrutura ou no equipamento, 
avaliada e incluída no procedimento de reparo. 
 
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5 
 
4.9 Segurança e Saúde do Soldador 
 
 
4.9.1 Atender aos requisitos da Norma Regulamentadora no 15 (NR-15) - Anexo 6 e da 
IMCA D 045 visando a segurança e a saúde do mergulhador-soldador. 
 
 
4.9.2 O executante deve incluir no procedimento de soldagem um item específico sobre as medidas 
de segurança e proteção do soldador. 
 
 
4.10 Variáveis Essenciais 
 
 
4.10.1 As variáveis essenciais são as relacionadas na AWS D 3.6M:2010. 
 
 
4.10.2 A mistura de selagem é considerada variável essencial. Nos casos em que o 
soldador-mergulhador trabalhar no ambiente, a mistura de selagem deve ser respirável e, para todos 
os casos, esta não deve ser inflamável e/ou explosiva. 
 
 
4.11 Padrões de Aceitação 
 
Os padrões de aceitação para as classes de solda A, B e O estão definidos na AWS D 3.6M:2010. 
 
 
5 Condições Específicas 
 
 
5.1 Soldagem em Câmara Hiperbárica [Prática Recomendada] 
 
 
5.1.1 O procedimento de soldagem deve incluir o projeto da câmara hiperbárica. 
 
 
5.1.2 No projeto da câmara hiperbárica devem ser considerados os aspectos relacionados nos 
5.1.2.1 a 5.1.2.11. 
 
 
5.1.2.1 Espaço interno suficiente para permitir livre movimentação e conforto do soldador durante a 
operação de soldagem. 
 
 
5.1.2.2 Fácil acesso de modo a garantir adequada entrada e saída dos mergulhadores e materiais. 
 
 
5.1.2.3 Métodos de fixação e de vedação. 
 
 
5.1.2.4 Vigias de modo a permitir supervisão externa da operação. 
 
 
5.1.2.5 Válvula de alívio instalada no ponto mais alto da câmara, para eliminar o acúmulo de gases 
combustíveis e tóxicos gerados durante a soldagem. 
 
 
5.1.2.6 O gás de selagem deve apresentar as seguintes características: 
 
a) não ser combustível; 
 
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b) ser respirável sem apresentar problemas à saúde do soldador-mergulhador (os casos 
excepcionais devem ser acompanhados de medidas especiais de segurança); 
c) pressão parcial mínima de O2 = 0,16 ATA (ATM absoluta); 
d) percentual de O2 na profundidade da câmara (P): 
— P ≥ 30 m: até o máximo de 8 %; 
— P < 30 m: até o máximo de 21 %; 
e) concentração máxima de partículas sólidas e líquidas, inclusive óleo: 5 mg/m3 de mistura 
gasosa nas Condições Normais de Temperatura e Pressão (CNTP). 
 
 
5.1.2.7 Definição dos pontos de injeção do gás de selagem, devendo a admissão estar localizada na 
parte superior da câmara. 
 
 
5.1.2.8 Forma hidrodinâmica e adequação estrutural da câmara para situações de trabalho sujeitas à 
correnteza ou à zona de variação de maré. 
 
 
5.1.2.9 Flutuabilidade neutra da câmara para reduzir esforços adicionais na junta a ser soldada. 
 
 
5.1.2.10 A superfície de contato água/gás de selagem deve ter a menor área possível para 
minimizar a evaporação. 
 
 
5.1.2.11 Arranjo dos acessórios internos para acomodação de ferramentas, consumíveis, estufa e 
coleta de resíduos. 
 
 
5.1.3 A câmara deve ter sua montagem avaliada em terra em um modelo da região da estrutura a ser 
reparada. 
 
 
5.1.4 É exigida uma avaliação de desempenho da câmara após sua instalação no local de 
intervenção. 
 
 
5.1.5 Antes do início da soldagem, deve ser verificado o nível de vibração induzida pela injeção do 
gás de selagem, de modo a não interferir na deposição e solidificação do metal de solda. 
 
 
5.1.6 O método de armazenagem e de transporte dos consumíveis de soldagem da superfície ao 
interior da câmara é variável essencial. Quando o transporte for efetuado em recipientes, deve 
obedecer aos requisitos descritos nos 5.1.6.1 a 5.1.6.3. 
 
 
5.1.6.1 O recipiente deve ser projetado para resistir a uma pressão interna equivalente à do local de 
intervenção. 
 
 
5.1.6.2 A pressurização deve ser feita na superfície, com o mesmo gás de selagem e seco a uma 
pressão de, no máximo, 0,5 atm superior à do local de intervenção. 
 
 
5.1.6.3 O recipiente deve possuir dispositivos adequados que evitem acidentes na sua abertura pelo 
soldador. 
 
 
5.1.7 O manuseio dos consumíveis de soldagem no interior da câmara deve obedecer aos requisitos 
descritos nos 5.1.7.1 a 5.1.7.3. 
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7 
 
5.1.7.1 Quando não existir estufa de conservação, cada eletrodo ou vareta deve ser acondicionado 
em embalagem individual, para evitar contato direto do consumível com o ambiente hiperbárico. 
 
 
5.1.7.2 Após a retirada do eletrodo da embalagem ou da estufa, não pode haver contato direto do 
seu revestimento com qualquer superfície úmida. 
 
 
5.1.7.3 Os eletrodos revestidos, expostos por mais de 5 minutos ao ambiente hiperbárico ou 
parcialmente utilizados, devem ser descartados. 
 
 
5.1.8 Os eletrodos revestidos devem ser do tipo básico de baixo hidrogênio (nível máximo H8). 
 
 
5.1.9 A soldagem não deve ser iniciada quando a superfície do metal, numa faixa de 150 mm 
centrada no eixo da solda, estiver úmida. 
 
 
5.1.10 A escolha do gás de selagem deve levar em consideração o risco de contaminação do metal 
de solda. 
 
 
5.1.11 É vedado o uso de acetileno e outros gases combustíveis em operações no interior da 
câmara. 
 
 
5.1.12 Para soldagens em profundidades inferiores a 30 m, o procedimento de soldagem deve 
contemplar medidas efetivas de prevenção e controle de incêndio na câmara hiperbárica. 
 
 
5.1.13 A atmosfera no interior da câmara hiperbárica deve ser monitorada conforme procedimento 
aprovado pela PETROBRAS 
 
 
5.2 Soldagem Molhada [Prática Recomendada] 
 
 
5.2.1 As qualificações de procedimentos e soldadores devem ser realizadas, quando possível, em 
condições ambientais (temperatura, correnteza e visibilidade) semelhantes às do local de execução 
do serviço. 
 
 
5.2.2 A polaridade do porta-eletrodo deve ser Corrente Contínua (CC) negativa, para evitar sua 
corrosão. 
 
 
5.2.3 A corrente alternada não deve ser utilizada, já que implica em risco de choque elétrico para o 
soldador-mergulhador.5.2.4 A técnica de soldagem deve ser por arraste, e a oscilação do eletrodo deve ser evitada. 
 
 
5.2.5 Manuseio e Transporte dos Eletrodos Revestidos 
 
a) os eletrodos (embalados ou não) devem ser enviados dentro de recipientes abertos, com 
peso suficiente para permitir a descida no menor tempo possível, reduzindo assim a 
absorção de água; a descida dos eletrodos dever ser feita através do cabo-guia; 
b) quando os eletrodos não forem acondicionados em sacos plásticos, os mesmos devem 
ser descidos individualmente, conforme a solicitação do mergulhador; 
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8 
c) os eletrodos que permanecerem expostos à ação direta da água por mais de 5 minutos, 
devem ser descartados. 
 
 
5.2.6 Procedimento de Soldagem 
 
a) evitar, sempre que possível, a posição sobrecabeça (SC), trabalhando o máximo 
possível na posição Plana (P) ou Vertical Descendente (VD); dispositivos com geometria 
especial devem ser utilizados de modo a minimizar o comprimento na posição SC (ver 
Figura A.2 do Anexo A); 
b) a posição vertical ascendente não deve ser empregada; 
c) a inclinação do eletrodo recomendada em relação à peça deve ser entre 45° e 60°; 
d) utilizar eletrodo de 3,25 mm de diâmetro; 
e) caso o Carbono Equivalente (CE) do metal de base seja superior a 0,35 %, utilizar 
eletrodos com teor de hidrogênio difusível inferior a 30 ml/100g. Como alternativa, caso o 
teor de hidrogênio difusível não seja conhecido, realizar um ensaio CTS (“Controlled 
Thermal Severity”), conforme Figura A.1, utilizando como critério de aceitação a 
ausência de trincas em quatro seções transversais, com aumento de cinqüenta vezes; 
f) como procedimento alternativo para soldagem de metal de base com CE superior a 
0,35 %, podem ser utilizadas técnicas de passe de revenimento ou de amanteigamento, 
desde que devidamente qualificadas e com reprodutibilidade assegurada; 
g) realizar antes do início de cada trabalho de soldagem molhada, um treinamento do 
soldador-mergulhador em profundidade até 10 m, abrangendo as posições de soldagem 
e os tipos de juntas que devem ser usadas no reparo. 
 
 
5.2.7 Qualificação de Soldadores 
 
A qualificação de soldadores deve ser realizada segundo a AWS D 3.6M:2010. 
 
 
5.2.8 Equipamentos e Instrumentos de Controle 
 
Devem ser utilizados, no mínimo, os seguintes equipamentos e instrumentos de controle: 
 
a) duas máquinas de solda tipo gerador ou retificadores com sistema de segurança contra 
a passagem de corrente alternada; 
b) cabos de solda testados previamente para evitar possíveis fugas de corrente; 
c) cabos de solda identificados com cores diferentes nas extremidades 
(tocha-vermelha/terra-verde); 
d) chave tipo faca para acionar circuito de soldagem; 
e) amperímetro e voltímetro calibrados para a medição da corrente e da tensão de 
soldagem. A tensão deve ser medida o mais próximo possível do porta-eletrodo; 
f) sistema de registro dos principais parâmetros do procedimento de soldagem para cada 
cordão de solda, conforme formulário do Anexo B; 
g) equipamentos para esmerilhamento e limpeza de solda: duas esmerilhadeiras 
hidráulicas (para discos abrasivos de desbaste e de corte e escovas de aço, todos de 
4” de diâmetro), duas ferramentas hidráulicas com mandril para lima rotativa e ponta 
montada. 
 
 
5.2.9 Equipamentos e Materiais de Mergulho 
 
Além dos equipamentos previstos na Norma regulamentadora no 15 (NR-15) - Anexo 6, são 
essenciais os seguintes: 
 
a) sistema de comunicação entre o mergulhador-soldador e a equipe de superfície; 
b) roupas de mergulho dotadas de sistema de aquecimento quando a baixa temperatura 
causar desconforto ao soldador, de modo a prover boa qualidade da solda; 
c) sistema de iluminação adequado no local de trabalho (dentro e fora d’água); 
d) câmara de descompressão, a fim de otimizar o tempo de fundo, em profundidades 
superiores a 20 m; 
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9 
e) dispositivos de apoio para assegurar a estabilidade e o conforto do soldador durante a 
soldagem, especialmente em condições em que a correnteza interfira na qualidade do 
trabalho; 
f) equipamento de vídeo para transmissão e registro da imagem. 
 
 
5.2.10 Projeto de Dispositivo de Reparo 
 
O projeto e a construção de luvas e dispositivos auxiliares para reparos devem considerar os 
problemas inerentes à soldagem molhada: 
 
a) a geometria das luvas deve ser tal que maximize a extensão das soldas na posição P e 
minimize a extensão das soldas na posição SC; a posição VD é considerada de 
dificuldade intermediária devendo, quando possível, ser substituída pela posição P, ver 
Figura A.2 do Anexo A; 
b) a soldagem da luva deve ser iniciada pelas soldas longitudinais; 
c) somente após a conclusão dessas soldas pode-se iniciar a soldagem dos trechos 
circunferenciais; 
d) em cada extremidade das soldas longitudinais deve ser posicionada uma extensão 
metálica de modo a evitar que a porosidade inerente ao início e final do cordão de solda 
permaneça o que pode vir a dificultar a posterior deposição das soldas circunferenciais; 
e) esmerilhar a cratera de final de cordão antes do recobrimento com o próximo passe, já 
que microtrincas estão normalmente presentes sendo estas de difícil detecção pelo 
soldador; 
f) as soldas na posição SC mesmo que minimizadas devem ser soldadas com extremo 
cuidado principalmente quando o metal base for suscetível a trincas por hidrogênio; 
deve-se evitar o início de um cordão no local de extinção de um outro cordão; para tal os 
passes devem ser depositados com sobreposição evitando-se que o final de um passe 
coincida com o início de um novo passe; 
g) deve-se evitar, sempre que possível, o ponteamento para fixação das luvas, dando-se 
preferência a utilização de grampos; 
h) durante a montagem da luva deve-se ter atenção especial em relação ao tamanho da 
abertura na raiz da solda longitudinal (deve ser inferior a 3 mm) tentando-se manter esta 
abertura o mais uniforme possível ao longo do comprimento da solda; 
i) toda porosidade deve ser eliminada por esmerilhamento ou lima rotativa e escória por 
escova rotativa; 
j) discos/limas e escovas devem ser montados em sistemas independentes evitando a 
parada para troca de ferramentas; 
k) o aço para construção das luvas deve ser criteriosamente selecionado, para evitar 
trincas de hidrogênio durante a soldagem molhada. Para tal, indica-se carbono 
equivalente inferior a 0,35 % e teor de carbono inferior a 0,13 %. Caso seja empregado 
aço com teores superiores, é indicado o amanteigamento a seco com eletrodos básicos, 
nas superfícies das luvas onde haverá depósito de solda molhada; 
l) na soldagem de chapas sobrepostas para reparo, estas devem ser posicionadas de 
modo a facilitar o acesso do soldador e reduzir o comprimento de cordões de solda na 
posição SC, ver Figura A.3 do Anexo A. Deve-se minimizar o espaçamento entre as 
superfícies (“gap”) durante a montagem. 
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12 
 
FOLHA DE DADOS Nº 
CLIENTE: FOLHA de 
PROGRAMA: 
 ÁREA: 
 
 
TÍTULO: 
SOLDA MOLHADA 
 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS 
 
 REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H 
DATA 
PROJETO 
EXECUÇÃO 
VERIFICAÇÃO 
APROVAÇÃO 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2036 REV. F ANEXO B - FOLHA 01/02. 
-PÚBLICO-
N-2036 REV. F 06 / 2011 
 
13 
 
 Nº REV. 
 FOLHA de 
 
 
TÍTULO: 
 
 
DATA: LOCAL: C. P.: 
MATERIAL: ELETRODO: DIAM. ELET.: 
CÓD. CHAPA: DIMENSÕES: BISEL: 
POLARIDADE: POSIÇÃO: 
EQUIPAMENTO: PROFUNDIDADE:PASSE 
Nº 
CORRENTE 
(A) 
TENSÃO 
(V) 
TEMPO 
(s) 
COMP. CORDÃO 
(mm) 
VEL. SOLDA
(mm/s) 
AP. CALOR 
(kJ/mm) OBS.: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE. 
FORMULÁRIO PERTENCENTE À PETROBRAS N-2036 REV. F ANEXO B - FOLHA 02/02. 
-PÚBLICO-
N-2036 REV. F 06 / 2011 
 
IR 1/1 
 
ÍNDICE DE REVISÕES 
REV. A, B, C e D 
Não existe índice de revisões. 
REV. E 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
 Revalidação 
REV. F 
Partes Atingidas Descrição da Alteração 
Todas Revisadas

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