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Análises químicas de solos, plantas e fertilizantes

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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso – Campus 
Campo Novo do Parecis 
 
 
 
 
THIAGO GOMES MACHRY CARDOSO 
 
 
 
Química Analítica – 3º semestre 
 
 
Trabalho de Pesquisa: 
Análises químicas de solos, plantas e 
fertilizantes 
 
 
 
 
 
Campo Novo do Parecis-MT 
julho de 2018 
 
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INDÍCE 
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 3 
DESENVOLVIMENTO .................................................................................................... 4 
CONCLUSÃO ................................................................................................................... 6 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................................... 7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
 
A análise de solos é o único método que permite, antes do plantio, conhecer a 
capacidade de um determinado solo suprir nutrientes para as plantas. É a forma mais 
simples, econômica e eficiente de diagnose da fertilidade das terras e constitui base 
imprescindível para a recomendação de quantidades adequadas de corretivos e 
fertilizantes para aumentar a produtividade das culturas e, como consequência a produção 
e a lucratividade das lavouras. 
Em síntese, a coleta de amostras representativas de solo é essencial para a 
avaliação precisa das necessidades de corretivos e de fertilizantes, o que possibilita a 
obtenção de rendimentos econômicos. A amostra representativa é aquela que melhor 
reflete as condições de fertilidade de uma área específica. 
Para que os objetivos sejam atingidos, é necessária a realização de várias 
atividades, que vão desde a amostragem do solo até a recomendação do corretivo ou do 
adubo. De fato, correspondem às seguintes etapas: amostragem do solo, envio ao 
laboratório, preparo da amostra e análise química (extração e quantificação dos 
nutrientes), interpretação dos resultados das análises, recomendação propriamente dita e 
confirmação de procedimentos (CHITOLINA, 1982; BOARETTO et al., 1988). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DESENVOLVIMENTO 
 AMOSTRAGEM 
A amostragem é a etapa mais crítica de todo o processo de análise (Cantarutti et 
al., 1999; Moreira, 2012). Ela, em geral, devido às condições temporais, não pode ser 
repetida. Uma amostra mal coletada não revela, pelo seu aspecto, se é ou não 
representativa da gleba amostrada. Um resultado de análise suspeito pode ser verificado 
por meio da repetição da análise que será corrigida com a coleta de outra (fatores como 
umidade do solo, excesso de chuva, adubação e queimadam pode alterar todo o resultado 
do obtido anteriormente). 
 Análise de pH 
pH em água 
É a medição eletroquímica da concentração efetiva de íons H+, por meio de um 
eletrodo, imerso em uma solução de solo e água em uma proporção de 1:2,5. 
 pH em CaCl2 
Mede a concentração efetiva dos íons H+ eletronicamente por eletrodo combinado 
imerso em suspensão solo: solução de CaCl2 à 0.01 mol/L na proporção de 1:2,5. 
pH em SMP 
É uma análise de sais neutros com vários tampões, que tem a finalidade de obter 
um decréscimo linear de pH, quando titulada com um ácido forte. Esta análise foi 
desenvolvida para ser utilizado em um método rápido de determinação de calagem, 
obtendo-se um índice SMP baseado na mudança de pH da solução tamponada em face da 
acidez do solo, sendo correlacionado com a quantidade de calcário necessária para atingir 
as necessidades de pH que as culturas necessitam, o que foi calibrado na região Sul. O 
índice SMP é correlacionado com o valor de alumínio e hidrogênio do solo (SILVA, 
2009). 
 
 Diagnoses 
Ca, Mg, Al 
Consiste na retirada do cálcio e do magnésio de uma solução de KCL a 0,01 mol/L, 
juntamente com o alumínio trocável, titulando-se em uma fração do extrato, o alumínio com 
NaOH, e como indicador utiliza-se o corante azul de bromotimol. 
 
 
P, k, Na e micronutrientes 
A solução extratora de Mehlich 1, que também é chamada de solução duplo ácido 
ou de Carolina do Norte, é composta por uma mistura de 0,05 mol/l de HCL e 0,0125 
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mol/l de H2SO4. Essa solução é empregada como extratora de fósforo, potássio, sódio e 
micronutrientes do solo baseia-se na solubilização desses elementos pelo efeito de pH, 
entre 2 e 3, sendo o papel Cl- o de restringir o processo de readsorção dos fosfatos recém 
extraídos. A relação solo: extrato para os micronutrientes sugerido é de 1:5, enquanto 
para os macronutriente é de 1:10 (ASSUMPÇÃO, 1995) 
Cu, Fe, Mn e Zn 
Realizada a partir da extração com solução de Mehlich 3 pela presença de íon 
fluoreto e pH ácido onde se diferencia da anterior pela troca do cloreto pelo nitrato, que 
elimina o efeito corrosivo do extrator e pela adição de EDTA para complexar os 
micronutrientes. 
 
Acidez potencial 
 A acidez potencial, é a acidez causada pela soma de Alumínio e Hidrogênio que 
são os maiores responsáveis pela acidez do solo. Este tipo de acidez é quantificado por 
meio de uma solução de acetato de Cálcio e titulação alcalimétrica do extrato. Esta 
quantificação acontece por conta do poder tampão do sal, decorrente da presença de 
ânions de acetato. Com os valores da escala de pH ajustados em 7,0, esta solução extrai 
grande parte da acidez potencial do solo até esta faixa. 
Matéria orgânica 
A quantidade de matéria orgânica presente nos solos é determinada a partir da 
oxidação do CO2 por íons dicromato, em um meio muito ácido. 
Quando se precisa de uma maior precisão nas amostras, a determinação da 
quantidade de íons Cr (3) reduzidos é feita indiretamente, através da titulação dos íons 
dicromato em excesso, com íons Fe2+. E também pode-se medir a quantidade de íons 
Cr(3) por colorimetria, medindo a intensidade da cor esverdeada produzida por esses íons 
em solução. 
Para a determinação por colorimetria, é necessário a montagem de uma curva 
padrão de calibração, em que é feita uma série de amostras de solo, nas quais o teor de 
matéria orgânica é determinado através da titilação, que apresenta uma maior precisão. A 
oxidação da matéria orgânica é feita nos dois casos, através da reação de oxidação do 
carbono orgânico. 
 
 
 
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CONCLUSÃO 
A análise de solos é indispensável para a definição de quantidades adequadas de 
corretivos e fertilizantes visando o pleno atendimento das exigências das plantas, sob 
pena, se preterida, incorrer na aplicação de doses inferiores à necessária ao alcance da 
produção máxima, assim como também doses superiores à exigida, causando 
desequilíbrios nutricionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
MANUAL DE ANÁLISES QUÍMICAS DE SOLOS, PLANTAS E 
FERTILIZANTES / editor técnico, Fábio Cesar da Silva. 2. ed. rev. ampl. - Brasília, DF 
: Embrapa Informação Tecnológica, 2009.

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