Buscar

11 MAIO Perícia Psicológica e Social na Esfera Judicial

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 107 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Perícia Psicológica e 
Social na Esfera 
Judicial: 
aspectos legais e 
processuais 
(PIZZOL, 2009, p. 23-43) 
Elaborado por Profa. Ma. Mônica Dantas 
Considerações 
teóricas e técnicas 
sobre a prática da 
perícia psicológica e 
social, realizadas nos 
procedimentos 
judiciais (Direito de Família, 
Infância e Juventude) 
(PIZZOL, 2009, p. 23) 
OBJETIVO: 
No ESTADO DE DIREITO, os 
poderes são exercidos por 
meio de funções pelas quais 
o Estado reparte suas 
atividades; seus órgãos são 
as diferentes personagens, 
ou corpos públicos, encarregados de 
desempenhar as diversas funções do 
poder. 
(PIZZOL, 2009, p. 23) 
QUESTÕES INTRODUTÓRIAS: 
O Estado Brasileiro é 
constituído por 3 Poderes: 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
O Estado Brasileiro é 
constituído por 3 Poderes: 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
Por força constitucional, 
cabe o dever de 
desenvolver todo o 
sistema de justiça. 
 
É institucionalizado para 
o julgamento dos 
interesses e litígios entre 
os/as brasileiros/as. 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
Para auxiliar o juiz em 
seu trabalho, elenca o 
Código de Processo 
Civil, em seu artigo 139, 
uma série de 
profissionais 
designados “auxiliares 
da justiça” , entre eles o 
escrivão, o oficial de 
justiça e os peritos 
judiciais. 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
O magistrado tem o 
dever de apreciar 
qualquer questão em 
litígio envolvendo 
cidadãos (pessoas 
físicas) e/ou pessoas 
jurídicas (empresas, 
fundações, autarquias, 
municípios, etc). (PIZZOL, 2009, p. 24 
 PARA O JULGAMENTO DAS 
QUESTÕES, SE VALE DE PROVAS: 
 
#Apresentadas ou Requeridas 
pelas partes; 
 
#Requeridas pelo representante do 
Ministério Público; 
 
#Requeridas pelo Juiz. 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
 
Conforme o CÓDIGO DE PROCESSO 
CIVIL, dentre as provas possíveis de 
serem produzidas estão: 
  Prova documental (Art. 364 e seguintes); 
 
 Prova testemunhal (Art. 400 e seguintes); 
 
 Prova pericial (Art. 420 e seguintes). 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
PROVA DOCUMENTAL 
#Documentos que são juntados pelas partes 
ao processo, e que serão analisados pelo 
magistrado; 
 
#Quando não é possível demonstrar ou 
apurar os fatos, por meio da prova 
documental, a lei faculta que seja produzida 
a prova testemunhal; 
 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
PROVA TESTEMUNHAL 
#Em regra, é realizada em juízo, 
através de audiências, podendo, em 
casos excepcionais, ser colhida em 
outros locais, como em hospitais e até 
mesmo na casa da pessoa; 
 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
PROVA PERICIAL 
#É elaborada por profissional 
especialista em alguma área do 
conhecimento humano, com o objetivo 
de assessorar o juiz no esclarecimento 
da questão em litígio. 
(PIZZOL, 2009, p. 24) 
LIMITAÇÕES DO JUIZ 
 Muitos são os ramos do 
conhecimento científico. 
Utópico seria imaginar que um 
magistrado possua domínio 
científico de todas as áreas do 
saber, para decidir sobre os 
litígios apresentados à justiça. 
 Daí a necessidade, por parte 
do magistrado, de ser 
assessorado por peritos. 
PIZZOL, 2009, p. 24) 
É IMPRESCINDÍVEL... 
 Que todos os profissionais 
que são chamados a 
desenvolver o relevante 
trabalho de perito judicial 
tenham conhecimento 
técnico e ético sobre o 
assunto de que vão se 
ocupar. PIZZOL, 2009, p. 24) 
PSICOLOGIA & 
SERVIÇO SOCIAL 
Entre os profissionais do 
conhecimento científico, está a 
psicóloga e a assistente social, 
cujas profissões, devidamente 
reconhecidas e 
regulamentadas, há muito vem 
contribuindo com a Justiça, 
desenvolvendo uma série de 
trabalhos, inclusive a de 
perícia psicológica e social. 
(PIZZOL, 2009, p. 25) 
A PERÍCIA 
Segundo Figueiredo 
(1999, p. 55): 
“a expressão ‘perícia’ é 
originária do latim peritia, 
que significa 
‘conhecimento’, que por 
sua vez é adquirido pela 
experiência”. 
(PIZZOL, 2009, p. 25) 
A PERÍCIA 
Ou seja: 
Um dos elementos 
qualificadores da 
perícia é o 
conhecimento de um 
determinado assunto e 
deve advir da 
experiência. 
(PIZZOL, 2009, p. 25) 
(PIZZOL, 2009, p. 25) 
ANTIGAMENTE HOJE 
Os conhecimentos 
eram repassados 
mais pela vivência e 
experiência do que 
pela aprendizagem 
acadêmica. 
A habilidade exigida 
de um perito deve 
advir da experiência 
e principalmente do 
conhecimento 
científico. 
Segundo Ferreira 
(2007), pode-se realizar 
a perícia através de 
vistoria, exame ou 
avaliação. 
Os serviços de perícia 
têm por objetivo 
elucidar situações, 
fazer averiguações, etc. 
(PIZZOL, 2009, p. 25-26) 
Rangel (1997) explica que 
há diversos tipos de 
perícias: 
 
# Perícia Judicial; 
# Perícia Administrativa; 
# Perícia Extrajudicial; 
# Perícia Arbitral e 
# Perícia Interprofissional. 
 (PIZZOL, 2009, p. 26) 
A perícia é um 
trabalho técnico-
profissional ou 
artístico, elaborado 
por quem tem 
conhecimento sobre o 
assunto, o qual deverá 
servir para elucidar 
uma questão obscura 
ou duvidosa. 
(PIZZOL, 2009, p. 26) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
No Código de Processo Civil 
(Art. 282, VI) 
# Cabe à parte, ao ingressar com 
um pedido de juízo, provar o 
alegado, conforme manda a lei; 
# Ao requerido cabe o direito da 
defesa, ou seja, o direito de 
contestar os fatos alegados pelo 
autor, para que o juiz possa fazer 
o julgamento. 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
Na linguagem jurídica, 
é chamado de 
DIREITO AO 
CONTRADITÓRIO: 
Se contrapor às alegações 
feitas pelo autor e com as 
quais o réu não concorda. 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
O processo existe para que o juiz, 
após ouvir as razões das partes com 
igual atenção, decida a questão. 
Nada mais correto do que 
oportunizar, de forma justa, que 
ambos exponham seus argumentos, 
para, posteriormente, proferir a 
decisão conforme a lei e diante dos 
fatos que ele considerar 
convincentes. 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
A produção de provas pode, 
e deve ser feita por ambas 
as partes (geralmente o 
autor apresenta provas 
quando ingressa com a 
ação e/ou no desenrolar do 
processo & geralmente o 
réu apresenta provas para 
contestar). 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
O MP (promotor de justiça) 
também pode requerer a 
produção de provas, pois é 
quem acompanha alguns 
processos representando o 
interesse da sociedade 
 (ex: questões de família) 
Podem ser requeridas pelo 
juiz. 
 
 
 
 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
As partes e o MP, podem 
requerer a produção de 
provas, porém, o 
profissional especializado, 
deve ser da confiança [do 
juiz], responder 
fidedignamente, de forma 
imparcial e com devido 
conhecimento técnico. 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
Um processo judicial poderá 
conter documentos que as 
partes consideram importantes 
para a causa. 
Pode inclusive, conter “perícia 
psicológica ou social”, 
produzida unilateralmente, feita 
por algum especialista, com 
manifestação “x” sobre a 
questão em discussão... 
(PIZZOL, 2009, p. 27) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
... Maaaaaaas 
O Juiz poderá receber o referido 
documento “perícia psicológica ou 
social”, assim como os demais. 
PORÉM, tal documento NÃO TEM 
FORÇA PERICIAL. 
Entretanto, o juiz pode considerar tal 
documento como suficiente para 
elucidar a questão, e assim não 
solicitar a perícia judicial. 
(PIZZOL, 2009, p. 27-28) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
O juiz também pode 
determinar a perícia 
judicial realizada por 
profissional igualmente 
qualificado, de sua 
confiança para averiguar a 
veracidade dos fatos e 
confrontar as informações. 
(PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
GRECO FILHO (2003) 
aponta que a parte pode 
juntar PARECERES 
EXTRAJUDICIAIS, mas 
essas peças NÃO 
PERTENCEM, NEM SÃO 
PERÍCIAS. São apenas para 
orientar o entendimento do 
juiz. 
(PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIAJUDICIAL 
Artigo 332 do Código de 
Processo Civil: 
“Todos os meios legais, bem 
como os moralmente 
legítimos, ainda que não 
especificado neste Código, 
são hábeis para provar a 
verdade dos fatos, em que se 
funda a ação ou a defesa”. 
(PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
AQUINO (1987): 
“A perícia judicial é 
instrumento trazido ao 
processo para revelar ao 
juiz a verdade de um fato 
[...] instrumento que direta 
ou indiretamente pode 
justificar os fatos que se 
investigam [...]” 
(PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
Para Rosa (1999, p. 17) se 
distinguem em relação ao 
meio em que são 
produzidas,: 
# PERÍCIA JUDICIAL: é feita 
em processo judicial. 
 
# PERÍCIA EXTRAJUDICIAL: 
não é feita em processo 
judicial. (PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIA JUDICIAL 
ROSA (1999, p. 27): 
“É atividade técnica e 
processual, que se 
materializa no processo 
através de laudo ou de 
qualquer outra forma 
legalmente prevista, na 
condição de 
instrumento.” 
(PIZZOL, 2009, p. 28) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Profissionais de outras áreas 
do conhecimento, quando são 
chamados a desenvolver um 
trabalho de cunho técnico e 
científico, utilizam o 
documento chamado 
“LAUDO”. 
Ex: Laudo médico, laudo 
psiquiátrico, laudo contábil, 
etc. 
(PIZZOL, 2009, p. 29) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Os estudos afirmam que o juiz 
pode solicitar estudo social ou 
avaliação psicológica e social 
e/ou ainda perícia. 
 
Com o objetivo de esclarecer 
situações conflituosas, cujo 
resultado determine: 
vantagens, razão, conquistas 
ou perdas judiciais, etc. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 29) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Quando o trabalho da/o 
psicóloga/o deixa de ser um 
“estudo psicológico” e toma 
características de “perícia 
psicológica”? 
 
QUANDO A INVESTIGAÇÃO E O 
DIAGNÓSTICO DA/O PSICÓLOGA/O 
OBJETIVA FORMAR PROVAS PARA 
SUBSIDIAR DECISÕES 
CONFLITUOSAS. 
(PIZZOL, 2009, p. 29) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Após a averiguação, estudo e 
diagnóstico da situação, a/o 
psicóloga/o deve manifestar-
se por meio do “LAUDO 
PSICOLÓGICO”, e o assistente 
social através do “LAUDO 
SOCIAL”. 
(PIZZOL, 2009, p. 29) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
O trabalho da perícia 
psicológica e social deve 
considerar todo o conhecimento 
técnico-operativo, preceitos 
constantes no Código de Ética e 
demais normas legais 
regulamentadas pela profissão. 
(PIZZOL, 2009, p. 29-30) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
OS SERVIÇOS DE PERÍCIA NÃO SÃO 
PARA EFETUAR INTERVENÇÕES. 
SÃO para CONHECER e ANALISAR 
uma situação concreta, e assim 
EMITIR O PARECER para que a 
autoridade solicitante tome uma 
decisão conforme o entendimento 
técnico demonstrado. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 30) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Entretanto, caso o perito 
perceba a possibilidade de 
acordo, ou a necessidade de 
intervenção, é preciso 
demonstrar tais 
considerações no final do 
“LAUDO”. 
(PIZZOL, 2009, p. 30) 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
E quando a perícia precisa ser feita por 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR? 
Tem previsão legal, mas é pouco 
utilizada. 
O trabalho deve ser realizado por cada 
profissional separadamente. 
Ainda que a coleta de dados e a 
observação sejam em conjunto, 
RECOMENDA-SE QUE AO REDIGIR O 
LAUDO, QUE O PROFISSIONAL O 
FAÇA INDIVIDUALMENTE . 
 
(PIZZOL, 2009, p. 30) 
RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009 
“Considerando ser inadmissível, 
juridicamente, que em uma mesma 
manifestação técnica, tenha 
consignado o entendimento 
conjunto de duas áreas 
profissionais regulamentadas, 
sem que se delimite o objeto de 
cada uma, tendo em vista, 
inclusive, as atribuições privativas 
de cada profissão” 
 (CFESS, 2009, p. 110-111) 
LINK: http://www.cfess.org.br/arquivos/LEGISLACAO_E_RESOLUCOES_AS.pdf 
RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009 
“Resolve [...] 
Art. 4°. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o 
A.S. deverá garantir a especificidade de sua área 
de atuação. 
§ 1º: O entendimento ou opinião técnica do A.S. 
sobre o objeto da intervenção conjunta [...] equipe 
multiprofissional, deve destacar a sua área de 
conhecimento separadamente, delimitar o âmbito 
de sua atuação [...]. 
§ 2º: O assistente social deverá emitir sua opinião 
técnica somente sobre o que é de sua área de 
atuação e de sua atribuição legal, para qual está 
habilitado e autorizado a exercer, assinando e 
identificando seu número de inscrição no 
CRESS.” (CFESS, 2009, p. 110-113) 
LINK: http://www.cfess.org.br/arquivos/LEGISLACAO_E_RESOLUCOES_AS.pdf 
A PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
As respostas aos quesitos não podem 
ser evasivas. 
O PARECER DO PERITO (seu trabalho é 
de investigar, diagnosticar e concluir com 
posicionamento técnico,) e a SENTENÇA 
DA AUTORIDADE (seu trabalho é decidir 
pelo que julgar certo). 
O LAUDO deve ser assinado pelo 
profissional que realizou o trabalho, com 
o nome completo, número do registro 
junto ao Conselho Profissional, e sua 
rubrica em todas as laudas (páginas). 
(PIZZOL, 2009, p. 31) 
RESOLUÇÃO CFP N.º 007/2003 
QUESTÕES LEGAIS DA PERÍCIA 
JUDICIÁRIA COM ENFOQUES DIRIGIDOS À 
PERÍCIA PSICOLÓGICA E SOCIAL 
Deve-se considerar que as regras 
que tratam de perícia judicial (Art. 
145 e seguintes; Art. 420 e 
seguintes, do CPC) são comuns a 
todo e qualquer tipo de pericial 
judicial. 
Não basta estar atento somente 
aos conhecimentos profissionais, é 
preciso estar atento ÀS REGRAS 
PROCESSUAIS. 
 
 
(PIZZOL, 2009, p. 31) 
NOMEAÇÃO DO PERITO 
(ATIVIDADE PÚBLICA/AUXILIAR DA JUSTIÇA) 
As partes e o promotor de 
justiça, podem requerer ao 
juiz a nomeação de perito 
no início ou no decorrer do 
processo. 
O processo é presidido pelo 
juiz, somente ele tem o 
poder de nomear o referido 
profissional (Art. 145, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 31) 
NOMEAÇÃO DO PERITO 
(ATIVIDADE PÚBLICA/AUXILIAR DA JUSTIÇA) 
No Artigo 145, § 1º do 
CPC, consta que os 
peritos devem ser 
escolhidos entre 
profissionais de nível 
universitário e 
devidamente inscrito 
em seus órgãos de 
classe. (PIZZOL, 2009, p. 31-32) 
NOMEAÇÃO DO PERITO 
(ATIVIDADE PÚBLICA/AUXILIAR DA JUSTIÇA) 
Nery Junior e Nery (1996, p. 576) 
“onde não houver profissional 
habilitado, o juiz poderá servir-se de 
pessoa de sua confiança para realizar 
a perícia”. 
Porém, em Comarcas onde há 
especialistas, essa não é a melhor 
opção. 
EXCETO, quando o juiz tem 
conhecimento de má conduta 
profissional/esteja indisponível/esteja 
fora do pleno exercício profissional. 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
(5 DIAS) 
Conforme Artigo 421, do CPC 
“o juiz nomeará o perito 
fixando o prazo para a entrega 
do laudo”. 
 
O Juiz não precisa consultar 
previamente o perito, pois o 
perito manifestará justificando 
se aceitará ou se recusará, 
somente depois de ser 
intimado para a nomeação. 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
(5 DIAS) 
Caso o perito NÃO 
QUEIRA ou NÃO POSSA, 
desde que o motivo seja 
legítimo, ele poderá 
recusar o compromisso 
no prazo de 5 dias (Art. 
146, § único, CPC), 
contados a partir da data 
da intimação. 
 
 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
As questões que acarretam 
IMPEDIMENTO (Art. 134, CPC): 
 são de ordem OBJETIVA; 
 dizem respeito a processos 
em que o juiz, o promotor de 
justiça, o perito, etc FORAM 
ou SÃO PARTE; 
 quando PARENTES ATÉ 3º 
GRAU do profissional 
designado forem partes. 
Pois pode prejudicar o 
desenrolar da questão. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
As questões que acarretam a 
SUSPEIÇÃO: 
 são de ordem SUBJETIVA; 
 dizem respeito a questões de 
afetividade (Art. 135, CPC); 
 amizade íntima ou inimizade com 1 
das partes; 
 Ter recebido benefícios antes ou 
depois de iniciado o processo; 
 interesse no julgamento em favor de 1 
deles. 
Isso pode interferir na imparcialidade do 
profissional.(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
Caso o profissional já 
tenha manifestado ou 
atuado (perícia 
extrajudicial ou mediação), 
deverá informar o juiz POR 
ESCRITO, de que se 
encontra impedido de 
atuar como perito judicial 
no mesmo autos ou sobre 
os mesmos fatos. 
O JUIZ É QUEM DECIDIRÁ 
SOBRE O PEDIDO. (PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
Aceitando o pedido de 
impedimento ou 
suspeição, o juiz 
nomeará outro 
profissional. 
 
Caso não aceite (isso 
não é comum), o perito 
deverá trabalhar com a 
maior isenção possível. 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
MANIFESTAÇÃO DO PERITO 
Se o perito deixar de 
manifestar a recusa 
legítima, ou deixar de 
entregar o laudo no 
prazo assinado sem 
qualquer justificativa, 
PODERÁ SER PUNIDO 
CONFORME O DANO 
QUE CAUSAR (Art. 424, § 
único, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 32) 
QUESITOS DIRIGIDOS AO PERITO 
 
Após a nomeação do 
perito, o juiz determina a 
intimação das partes 
para a apresentação dos 
quesitos; estas devem 
se manifestar no prazo 
de 05 dias 
(Art. 421, inc. II, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
QUESITOS DIRIGIDOS AO PERITO 
 
Rosa (1999, p. 208): 
“[...] quesitos são perguntas que se 
fazem aos peritos e aos 
assistentes técnicos, que 
delimitam a função dos peritos e 
dos assistentes técnicos”. 
 
Vendrame (1997, p. 209): 
“Quesitos são perguntas escritas e 
articuladas, relativas aos fatos a 
serem periciados, formuladas ao 
perito e aos assistentes técnicos”. 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
QUESITOS DIRIGIDOS AO PERITO 
 
Os QUESITOS são perguntas 
dirigidas ao perito e assistentes 
técnicos, para serem 
respondidas, com o objetivo de 
melhor elucidação do caso. 
Os QUESITOS podem ser 
formulados pelas partes (Art. 421, 
II, CPC), pelo Ministério Público 
(Art. 80, CPC), e a critério da 
autoridade judiciária (Art. 426, II, 
CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
Partes 
MP 
Juiz 
QUESITOS DIRIGIDOS AO PERITO 
 
O PERITO NÃO DEVE 
FICAR RESTRITO AOS 
QUESITOS 
FORMULADOS. 
Podem surgir fatos novos, 
e o perito pode e deve 
levar aos autos tudo o que 
considerar interessante e 
que possa contribuir para 
um julgamento adequado. 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
QUESITOS DIRIGIDOS AO PERITO 
 
QUESITOS 
SUPLEMENTARES 
(COMPLEMENTARES) 
podem ser formulados pelas 
partes no decorrer da 
perícia. 
É o que prevê o Artigo 425 
(CPC), que quando 
deferidos pelo juiz, os 
peritos também devem 
respondê-los. (PIZZOL, 2009, p. 33) 
MP 
PRAZO PARA ENTREGA DO LAUDO 
O perito tem o dever de 
entregar o laudo no prazo 
marcado pelo juiz, devendo 
empenhar-se para concluí-lo 
no tempo estipulado 
(Art. 146 e 421, CPC). 
 
Havendo motivo justificado, o 
juiz pode prorrogar o prazo de 
entrega do laudo 
(Art. 432, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
MP 
HONORÁRIOS DO PERITO 
(PAGAMENTO) 
O juiz ao nomear o perito, solicita 
sua proposta de honorários. Os 
valores poderão ser depositados 
em juízo, para serem recebidos 
após a entrega do laudo. 
 
As despesas do perito são pagas 
pela parte que requer o exame, ou 
pelo autor, quando o 
requerimento for de ambas as 
partes ou determinado pelo juiz. 
(Art. 33, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 33) 
MP 
HONORÁRIOS DO PERITO 
 
Caso o perito seja servidor 
do juízo, ou MESMO 
FUNCIONÁRIO PÚBLICO, 
não há que se falar em 
honorários, visto que sua 
remuneração advém 
mensalmente do órgão 
público e o serviço pode ser 
efetuado em seu horário de 
trabalho. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
HONORÁRIOS DO PERITO 
Não há motivos reais 
para que seja o perito 
a arcar com o ônus de 
seu trabalho, pois o 
seu exercício envolve 
gastos e dispêndio de 
tempo. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
 Assistente Técnico é o 
profissional indicado e 
da confiança da parte 
(atividade privada); 
 
 
 Perito é auxiliar da 
justiça (atividade 
pública). 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
O Assistente Técnico está 
previsto (Art. 421, § 1º, inc. I, CPC). 
 
Não é considerado auxiliar 
da justiça, por isso, as 
partes NÃO PODEM alegar 
impedimento ou suspeição. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
 Assistente Técnico é o 
profissional indicado e da 
confiança da parte 
(atividade privada), 
apresenta um PARECER; 
 
 Perito é auxiliar da justiça 
(atividade pública), 
apresenta um LAUDO. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
O Assistente Técnico é 
quem fará o PARECER 
sobre o trabalho e o laudo 
do perito. 
 
Por isso, não pode ter 
menos conhecimento que o 
próprio perito. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
Os Assistentes Técnicos 
oferecerão seus pareceres 
no prazo comum de 10 dias 
após a apresentação do 
laudo, independentemente 
da intimação (Art. 433, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
O Assistente Técnico pode 
concordar ou divergir das 
conclusões do laudo do 
perito, por meio de um 
PARECER, que não 
precisa seguir uma 
estrutura padrão como o 
laudo. 
(BRANDIMILLER, 1996, p. 118). 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
Em hipótese alguma o 
assistente técnico 
poderá interferir e muito 
menos atrapalhar a 
investigação do perito. 
(PIZZOL, 2009, p. 34) 
MP 
ASSISTENTE TÉCNICO 
(atividade privada/partes) 
O Código de Processo Civil 
foi modificado pela Lei nº 
8.445/92. 
Dentre as alterações: 
Nas provas periciais, não é 
mais admitido que o 
Assistente Técnico e o 
Perito, façam a 
manifestação em conjunto. 
(PIZZOL, 2009, p. 34-35) 
MP 
X 
PERÍCIA INFORMAL 
“Quando a natureza do fato o 
permitir, a perícia poderá 
consistir apenas na inquirição 
pelo juiz, do perito e dos 
assistentes técnicos, por 
ocasião da audiência de 
instrução e julgamento a 
respeito das coisas que 
houverem informalmente 
examinado ou avaliado” 
(Art. 421, § 2º, CPC) 
(PIZZOL, 2009, p. 35) 
MP 
PERÍCIA INFORMAL 
Rosa (1999, p. 214): 
“[...] na perícia informal os 
elementos técnicos [...] que 
servirão para análise e exame 
do juiz, chegarão aos autos por 
via de DEPOIMENTO. [...] baste a 
opinião dos técnicos levada ao 
juiz de VIVA VOZ E TOMADA POR 
TERMO, SEM NECESSIDADE de 
apresentação de peça escrita, 
ou seja, do LAUDO. 
(PIZZOL, 2009, p. 35) 
MP 
PERÍCIA INFORMAL 
Mesmo que a perícia seja feita 
por meio de audiência, o rito 
mínimo deve ser cumprido: 
o Perito deverá ser intimado com 
antecedência, para tomar ciência 
do caso, consultar os autos; e 
indicação prévia dos Assistentes 
Técnicos das partes. 
 Esse recurso foi criado para 
resolver casos urgentes, 
dispensando formalidades. 
(PIZZOL, 2009, p. 35) 
MP 
PERÍCIA INFORMAL 
A formulação de quesitos 
nesta situação, é 
dispensável. 
A manifestação do Perito é 
colhida em audiência, e as 
partes poderão formular 
perguntas, bem como o 
Assistente Técnico poderá 
emitir parecer sobre tais 
posicionamentos do Perito. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 35) 
MP 
PERÍCIA INFORMAL 
A manifestação do Perito através de 
TERMO DE AUDIÊNCIA tem a mesma 
validade do laudo, e deve ser 
assinado ao final e em todas as 
laudas. 
O PERITO não precisa assinar termo 
de compromisso (Art. 422, CPC) e nem 
prestar compromisso com a verdade, 
pois ele está sendo ouvido na 
audiência, na condição de PERITO, e 
não de testemunha 
(Art. 415, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 35-36) 
MP 
SUBSTITUIÇÃO DO PERITO 
Motivos que levam à substituição 
do perito (Art. 424, CPC): 
 Falta de conhecimento técnico e 
científico (Ex: não colocar o nº 
do registro no Conselho, por não 
ser graduado ou por estar 
suspenso do exercício da 
profissão); 
 Incapacidade para a função; 
 Desatenção às regras 
processuais; 
 Quandodeixa de cumprir o prazo 
estipulado. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 35-36) 
MP 
SUBSTITUIÇÃO DO PERITO 
Se o juiz entender que o 
profissional foi displicente com o 
dever profissional, poderá 
comunicar o órgão de classe, fixar 
multa compatível com o prejuízo 
causado à parte com o atraso do 
processo (Art. 424, § único, CPC) 
 
“Ninguém se exime do dever de 
colaborar com o Poder Judiciário 
para o descobrimento da verdade” 
(Art. 339, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 35-36) 
MP 
SUBSTITUIÇÃO DO PERITO 
Caso o perito não se manifeste 
em 05 dias contados de sua 
intimação, seu silêncio será 
entendido pelo magistrado, 
como aceitação da 
incumbência. 
 
No entanto, se deixar de 
realizar o trabalho haverá 
motivo para sua substituição, 
podendo sofrer com as 
implicações legais. 
(PIZZOL, 2009, p. 36-37) 
MP 
PERÍCIA POR CARTA PRECATÓRIA 
(PIZZOL, 2009, p. 37) 
MP 
Nem sempre os atos processuais 
podem ser realizados no juízo 
que tramita a ação. Nesses 
casos, o juiz da causa (que atua 
no processo) solicita ao juiz da 
Comarca onde a outra parte 
reside, para fazer a perícia sobre 
os fatos que necessitam de 
comprovação ou mais 
informações, expedindo assim, 
uma CARTA PRECATÓRIA. 
PERÍCIA POR CARTA PRECATÓRIA 
(PIZZOL, 2009, p. 37) 
MP 
“Quando a prova tiver 
de realizar-se por carta, 
poderá proceder-se à 
nomeação de perito e a 
indicação de 
assistentes técnicos 
no juízo ao qual se 
requisitar a perícia” 
(Art. 428, CPC). 
PERÍCIA POR CARTA PRECATÓRIA 
(PIZZOL, 2009, p. 37) 
MP 
O juiz deprecado (quem nomeará o 
perito/de fora) deve informar ao 
juiz deprecante (aquele que atua 
na causa/da cidade) a nomeação 
do perito, para que: 
 
 As partes sejam intimadas e 
manifestem sobre um possível 
impedimento ou suspeição; 
 Se desejam formular quesitos; 
 Se querem indicar seus 
assistentes técnicos. 
PERÍCIA POR CARTA PRECATÓRIA 
(PIZZOL, 2009, p. 37) 
MP 
As regras processuais para Cartas 
Precatórias (Art. 202 e seguintes, 
CPC), citam que para que o perito 
possa conhecer plenamente os 
fatos, devem ser anexadas na 
Carta Precatória : 
 
 Cópia da petição inicial, que 
ensejou o processo; 
 Demais peças necessárias. 
 
PERÍCIA POR CARTA PRECATÓRIA 
(PIZZOL, 2009, p. 37) 
MP 
NÃO É POSSÍVEL, a realização de 
uma perícia psicológica, SEM: 
 
 Informações sobre o teor da 
petição inicial, e se possível, da 
contestação; 
 Endereço onde deverá ser 
procedido o trabalho. 
ESCLARECIMENTOS EM AUDIÊNCIA 
Peritos e Assistentes Técnicos podem 
ser intimados a comparecer em 
audiência para prestar esclarecimentos 
sobre os laudos (Art. 435, CPC). A parte 
que assim requerer, formulará quesitos 
(enviadas com antecedência). 
 
As respostas dadas, serão colhidas em 
Termo de Audiência, e apesar de não 
constarem no laudo, seu teor possui a 
mesma importância. 
(PIZZOL, 2009, p. 38) 
MP 
IMPORTÂNCIA DA PERÍCIA 
JUDICIAL 
“Sentença que reflete a prova 
pericial – É certo que o Art. 436 
do CPC diz que o juiz não está 
adstrito ao laudo pericial; mas 
por outro lado, nada impede de 
tê-lo como fundamento de sua 
convicção.” 
 
(SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 1993, 
p. 18.978). 
(PIZZOL, 2009, p. 38) 
MP 
A NOVA PERÍCIA E A 
 SEGUNDA PERÍCIA 
Caso uma perícia não tenha sido 
suficientemente esclarecedora, a 
legislação prevê que ela pode ser 
complementada, sem se 
desconsiderar o que já foi 
apurado (Art. 437, CPC). 
 
Tal artigo refere-se à insuficiência 
e não à invalidação da perícia. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 39) 
MP 
A NOVA PERÍCIA E A 
 SEGUNDA PERÍCIA 
“A segunda perícia tem por 
objetivo os mesmos fatos 
sobre que recai a primeira e 
destina-se a corrigir 
eventual omissão ou 
inexatidão dos resultados a 
que esta conduziu”. 
(Art. 438, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 39) 
MP 
IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO 
 “Buscando evitar 
constrangimentos, favorecimentos, 
abusos e outras situações 
semelhantes, a legislação prevê as 
figuras do impedimento e da 
suspeição, para que o serviço 
judiciário não venha a sofrer 
nenhum prejuízo quando as 
pessoas que atuam no processo 
tenham alguma ligação com as que 
figuram como partes ou 
interessados na causa.” 
(PIZZOL, 2009, p. 39) 
MP 
IMPLICAÇÕES PENAIS DO 
TRABALHO DO PERITO 
 “O Perito que, por dolo ou por 
culpa, prestar informações 
inverídicas, responderá pelos 
prejuízos que causar à parte, 
ficará inabilitado, por 02 anos, a 
trabalhar em outras perícias e 
incorrerá na sanção que a lei 
penal estabelecer” 
(Art. 147, CPC). 
(PIZZOL, 2009, p. 41) 
MP 
IMPLICAÇÕES PENAIS DO 
TRABALHO DO PERITO 
 Nery Júnior e Nery (1996, p. 578): 
“ocorrendo dano à parte ou 
interessado, o perito, que por 
dolo ou culpa causou dano com 
informações inverídicas deve 
INDENIZAR o prejudicado. Esta 
indenização é de ordem civil e 
deve ser pleiteada em ação 
própria”. 
 
(PIZZOL, 2009, p. 41) 
MP 
IMPLICAÇÕES PENAIS DO 
TRABALHO DO PERITO 
Artigo 342, Código Penal Brasileiro: 
Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade, 
como testemunha, perito, tradutor, intérprete em 
processo judicial, policial ou administrativo, ou em 
juízo arbitral: 
Pena – reclusão, de 01 a 03 anos, e multa. 
§ 1º Se o crime é cometido com o fim de obter prova 
destinada a produzir efeito de processo penal: 
Pena – reclusão, de 02 a 06 anos, e multa. 
§ 2º As penas aumentam-se de um terço, se o crime é 
praticado mediante suborno. 
§ 3º O fato deixa de ser punível se, antes da 
sentença, o agente se retrata ou declara a verdade. 
(PIZZOL, 2009, p. 41) 
APRESENTAÇÃO DO LAUDO 
“Cada perito, em sua 
especialidade, possui um sistema 
de trabalho próprio. 
O instrumental, a forma de 
apuração, as técnicas aplicadas, 
os testes, a linguagem adequada 
formam os meios utilizados para 
isso, cujo resultado deve 
transparecer no LAUDO (em 
forma de peça a ser juntada ao 
processo) 
(PIZZOL, 2009, p. 42) 
CONCLUSÃO 
“ADMITE-SE QUE NENHUMA 
ORGANIZAÇÃO QUE TEM 
INCOMENSURÁVEL ENCARGO DE 
TRATAR DE QUESTÕES 
PERTINENTES À FAMÍLIA, À INFÂNCIA 
E À JUVENTUDE, É CAPAZ DE ATUAR 
SOZINHO E, PORTANTO, QUE AS 
PARCERIAS SÃO NECESSÁRIAS E 
INDISPENSÁVEIS.” 
(PIZZOL, 2009, p. 43) 
CONTEÚDO TRABALHADO 
# A Perícia; 
# A Perícia Judicial; 
# A Perícia Psicológica e Social; 
# Questões Legais da Perícia Judiciária com 
Enfoques dirigidos à P. Psicológica e Social; 
# Nomeação do Perito; 
# Manifestação do Perito; 
# Quesitos dirigidos ao Perito; 
# Prazo para entrega do laudo; 
# Honorários do Perito; 
 
 
 
CONTEÚDO TRABALHADO 
# Assistente Técnico; 
# Perícia Informal; 
# Substituição do Perito; 
# Perícia por Carta; 
# Esclarecimentos em Audiência; 
# Importância da Perícia Judicial; 
# A Nova Perícia e a Segunda Perícia; 
# Impedimento e Suspeição; 
# Implicações Penais do Trabalho do Perito; 
# Apresentação do Laudo;

Outros materiais