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Curso Uniasselvi - Brinquedoteca, a prática do curso de Pedagogia (etapa 2)

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BRINQUEDOTECA: 
A PRÁTICA DO CURSO 
DE PEDAGOGIA
ETAPA 2
BRINQUEDOTECA NO CURSO DE PEDAGOGIA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Curso Briquedoteca: A prática do curso de Pedagogia
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Organização
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Autoras
Lúcia Cristiane Moratelli Pianezzer
Graciele Alice Carvalho Adriano
Ana Clarisse Alencar Barbosa
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Pró-Reitoria de Ensino de Graduação a Distância
Prof.ª Francieli Stano Torres
Pró-Reitor Operacional de Ensino de Graduação a Distância
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Renan Willian Pacheco
Revisão
José Roberto Rodrigues
APRESENTAÇÃO
Nesta etapa, você conhecerá os pressupostos que caracterizam as práticas 
desenvolvidas na brinquedoteca no curso de Pedagogia. Entenderá o movimento de 
organização e planejamento das atividades lúdicas, que necessitam de atenção quanto à 
faixa etária, materiais apropriados, objetivos a serem alcançados e outros pertinentes à 
intencionalidade das ações pedagógicas.
Neste ínterim conheceremos as características conceituais das disciplinas vinculadas 
à prática da brinquedoteca, com algumas sugestões de atividades que poderão ser 
desenvolvidas no polo de apoio presencial. Aproveite, assista aos vídeos sugeridos e 
participe do fórum e enquete e expresse sua opinião quanto ao assunto!
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
4 BRINQUEDOTECA NO CURSO DE PEDAGOGIA – AS DISCIPLI-
NAS VINCULADAS À BRINQUEDOTECA E SUA ORGANIZAÇÃO NA 
PRÁTICA EDUCATIVA E LÚDICA
A brinquedoteca, no contexto da ludicidade, trata de dar indícios de que, por 
meio do brincar, a criança desenvolve sua autonomia, identidade e criatividade. Nada 
melhor para ela do que o adulto proporcionar diversos tipos de brincadeiras e interagir 
para alcançar tal objetivo. O ato de brincar é uma atividade espontânea e natural da 
criança e é benéfi co, por estar centrado no prazer e no despertar das emoções. Por meio 
da brincadeira, a criança se apropria da realidade, expressando de modo simbólico suas 
fantasias, desejos, medos, sentimentos, angústias e confl itos. 
A brinquedoteca é um espaço que apresenta como principal fundamento o 
desenvolvimento da ludicidade e a integração social e cultural das crianças. Desse modo, 
em meio às práticas educativas elas aprendem a conviver com os outros, principalmente, 
nas diversas situações que vivenciarão, incitando novas aprendizagens.
A brinquedoteca da UNIASSELVI objetiva o resgate e a ressignifi cação de 
brinquedos e brincadeiras que serão vivenciados por professores, acadêmicos e crianças 
da comunidade. Pode-se afi rmar ainda que o espaço seria um laboratório pedagógico 
com intenção do aperfeiçoamento profi ssional dos acadêmicos, por meio da participação, 
observação e aplicação da dinâmica educativa da disciplina do curso, voltada para a 
atividade lúdica.
Nesse contexto, buscamos a construção de um trabalho formativo de aprendizagem, 
pesquisa e ensino que potencializará as defi nições de ludicidade, jogos, brinquedos e 
brincadeiras na educação da criança. No movimento das ações lúdicas, estima-se que a 
criança desenvolva a vontade de fi car na brinquedoteca (por sentir-se bem) e de voltar 
outras vezes. Para que as práticas educativas propostas na brinquedoteca representem 
uma experiência positiva, deixamos alguns conselhos a serem observados. 
Lembre-se, faça um checklist do que será necessário para o desenvolvimento de 
sua prática, assim, você organizará um local positivo e atrativo para as crianças!
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Para ajudar você a organizar as atividades educativas para a brinquedoteca, 
organizamos o movimento pedagógico em dois encontros: um antes do intervalo e 
outro posterior. Apresentaremos de forma descritiva as ações a serem desenvolvidas 
em cada momento, para que você consiga realizar com sucesso a dinâmica e reúna o 
material que será utilizado com antecedência.
Faça uma visita no espaço da brinquedoteca, verifi que os materiais, para que o 
momento da interação com as crianças ocorra de forma prazerosa! 
Conheça as disciplinas vinculadas às práticas que serão desenvolvidas na 
brinquedoteca: 
 Educação Inclusiva; 
 Psicologia da Educação e da Aprendizagem; 
 Educação de Jovens e Adultos; 
 Pedagogia da Educação Infantil; 
 Lúdico e Musicalização na Educação Infantil; 
 Metodologia e Conteúdos Básicos de Ciências Naturais e Saúde Infantil; 
 Literatura Infantojuvenil;
 Psicomotricidade. 
Organizamos um breve contexto teórico juntamente com o objetivo de cada 
disciplina. Confi ra!
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
INTRODUÇÃO
Dentro do processo histórico da Educação Inclusiva, as pessoas com necessidades 
educacionais especiais foram consideradas inúteis, incapazes, ou melhor, sem função 
alguma durante muitos anos. A sociedade restringia essas pessoas e atribuía à defi ciência 
um problema de ordem divina e como se estivesse ligado a algum tipo de punição.
Reportando-nos a Esparta, onde a força física era de grande valia, os imaturos, 
os fracos e os defeituosos eram propositalmente eliminados. Os romanos descartavam 
as crianças deformadas e indesejadas em esgotos (ARANHA, 2007). Além disso, outros 
eram presos em clausuras na forma de hospício, durante anos.
Tendo em vista o processo de igualdade social e o direito de cidadão, hoje a 
relação da pessoa com defi ciência na sociedade está em transformação, pois a palavra 
inclusão passou a fazer parte de vários segmentos da educação, desde a inserção no 
mercado de trabalho ou na discussão da acessibilidade em geral.
De acordo com Oliveira (2010, p. 71), “[...] a educação inclusiva objetiva muito 
mais do que somente incluir as pessoas com necessidades especiais no ensino regular, 
mas, também, promover estratégias para que elas permaneçam, como também 
progridam no processo de aprendizagem e desenvolvimento”. Uma dessas estratégias 
é a brinquedoteca, recurso este que possibilitará a inclusão de todas as crianças, com ou 
sem defi ciência, no processo de ensino e aprendizagem, eliminando assim obstáculos 
que impedem as escolas de se abrirem às diferenças.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA:
• Despertar nas crianças a percepção e o respeito em relação às pessoas com necessidades 
especiais que encontrarão em suas vidas;
• Estimular o diálogo e o entendimento em torno dessa discussão;
• Sensibilizar as crianças através da brincadeira para um agir mais humano em relação 
ao outro.
Vale lembrar!
Ensinar é marcar um encontro com o outro e a inclusão escolar provoca, 
basicamente, uma mudança de atitude diante do outro, esse que não é mais um 
indivíduo qualquer, com o qual topamos simplesmente na nossa existência e/ou com 
o qual convivemos certo tempo de nossas vidas. Mas é alguém que é essencial para a 
nossa constituição como pessoa e como profi ssional, que nos mostra os nossos limites 
e nos faz ir além (MANTOAN, 2003, p. 28).
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM
INTRODUÇÃO
Percebemos dentro da história da educação que o educador tem assumido 
involuntariamente diversos papéis no ambiente escolar, desde orientador, supervisor, 
gestor e, muitas vezes, até psicólogo. Seguindo este viés e pensando nas áreas de 
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
atuação do psicólogo educacional nesse processo,o educador necessita ter como 
norte o conhecimento e a orientação destes profi ssionais para uma melhor atuação 
e, automaticamente, melhoria nos relacionamentos interpessoais entre aluno/aluno e 
professor/aluno.
Nesse sentido,
A psicologia da educação tem proporcionado, a serviço dos professores e da 
educação em geral, ajuda na hora de tratar desses problemas. Às vezes, a ajuda 
que a psicologia da educação proporciona é a maneira direta à solução de um 
problema; na maioria das vezes, é somente parte da base para a solução do 
problema. Em outras palavras, a psicologia da educação serve como uma dis-
ciplina de base na educação, da mesma maneira que as ciências físicas servem 
à engenharia. O engenheiro que projeta uma ponte ou uma refi naria necessita 
de alguns conhecimentos de física e de química, é claro, mas também deve ter 
conhecimentos de estética, de economia e de política. De maneira similar, os 
professores deverão combinar contribuições da psicologia da educação com o 
raciocínio fi losófi co sobre o que é melhor para os adultos e para a sociedade, 
com a consciência sociológica da dinâmica coletiva [...]. (GAGE; BERLINER 
apud SALVADOR et al., 1999, p. 47-48).
Portanto, é interessante que os educadores se utilizem de atividades que irão 
contribuir para essa consciência sociológica da dinâmica coletiva, favorecendo essa 
relação humana e participativa.
OBJETIVOS
• Despertar nas crianças a sensibilidade e o respeito em relação às pessoas, animais e 
toda a diversidade na qual estão inseridos.
• Estimular o diálogo e o entendimento em torno dessa discussão.
• Sensibilizar as crianças através de um dos instrumentos de ludicidade, a consciência 
de que na prática cotidiana precisamos resgatar valores como o respeito ao próximo, 
a não violência, a diversidade, buscando um agir mais humano em relação ao outro.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
INTRODUÇÃO
De acordo com a Declaração de Hamburgo, documento elaborado a partir 
das discussões tecidas na 5ª Conferência Internacional de Educação de Adultos 
(CONFINTEA), realizada em Hamburgo, na Alemanha, em 1997, a EJA deve ser 
entendida além da escolaridade.
Para tanto, uma proposta com “Círculo de Cultura”, apresentada pelo educador 
Paulo Freire, tem se revelado uma forma alternativa de prática educativa que auxilia a 
integração, fl exibilização e conscientização dos conteúdos estudados.
No contexto dessa proposta é importante enfatizar discussões com os alunos, 
o universo em que vivem, o lugar de trabalho, suas vivências, para depois construir a 
alfabetização a partir de suas realidades.
[...] Ao ler palavras, a escola se torna um lugar especial que nos ensina a ler 
apenas as “palavras da escola”, e não as “palavras da realidade”. O outro 
mundo, o mundo dos fatos, o mundo da vida, o mundo no qual os eventos 
estão muito vivos, o mundo das lutas, o mundo da discriminação e da crise 
econômica (todas essas coisas estão aí), não tem contato algum com os alunos 
na escola através das palavras que a escola exige que eles leiam. Você pode 
pensar nessa dicotomia como uma espécie de “cultura do silêncio” imposta 
aos estudantes. A leitura da escola mantém silêncio a respeito do mundo da 
experiência, e o mundo da experiência é silenciado sem seus textos críticos 
próprios (FREIRE, 1986, p. 164).
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Na busca de novas palavras com os alfabetizandos surge o processo de 
conscientização e compreensão do mundo. Este método dirigido pelo alfabetizador 
dentro do “círculo de cultura” tem por fi nalidade levar à participação de todos os 
envolvidos em um debate sobre suas vivências culturais.
Esta prática transcende o ensinar a ler e escrever, pois lida com a coletividade, 
solidariedade, numa perspectiva de educação inclusiva. Aproxima alunos e professores, 
integrando os contextos relacionados a cada realidade, estreitando laços afetivos, 
favorecendo assim o caminho para a aprendizagem.
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO
Na Educação Infantil, a organização dos espaços físicos, também chamados de 
“ambientes facilitadores” ou simplesmente “cantinhos”, é de fundamental importância, 
pois eles possibilitam interações e aprendizagens, que auxiliarão em todas as linguagens, 
nas mais diferentes faixas etárias.
Conforme Brasil (2006, p. 8), “O espaço físico não apenas contribui para a 
realização da educação, mas é em si uma forma silenciosa de educar”. Entendemos 
que este educar de forma silenciosa vem acompanhado de muita ludicidade, alegria e 
prazer, por ensinar e aprender.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Para tanto, utilizaremos a brinquedoteca como um instrumento de integração e 
educação, servindo como estímulo e elo entre as linguagens e os ambientes facilitadores 
de aprendizagens.
Dentre os ambientes facilitadores de aprendizagem na Educação Infantil podemos 
citar: sala de repouso, sala para atividades, fraldário, lactário e solário (para crianças 
de 0 a 1 ano de idade). Sala de atividades (cantinho da fantasia, cantinho da leitura, 
cantinho dos brinquedos, cantinho dos jogos, cantinho das artes, cantinho das atividades 
domésticas, cantinho do salão de beleza, cantinho do mercado, entre outros...), sala 
multiuso, refeitório, banheiro, pátio coberto e área externa (para crianças de 1 a 6 anos). 
Como sugestão, traremos o CANTINHO DA FANTASIA, para a realização desta 
prática, pois ele é um dos cantinhos preferidos das crianças, mas os acadêmicos poderão 
optar por outro espaço, sem problema algum. Lembrem-se apenas de que estes espaços 
precisam ser planejados, pensando na idade das crianças.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Despertar nas crianças o interesse pelo manuseio e utilização das roupas e objetos 
deixados à disposição;
• Promover a participação efetiva de todas as crianças com disposição e alegria;
• Incentivar a troca de ideias na construção das histórias ou composição dos looks, 
favorecendo um ambiente de cooperação e entreajuda;
• Trabalhar a criatividade e a ludicidade das crianças como uma experiência desafi adora 
e libertadora.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
LÚDICO E MUSICALIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
INTRODUÇÃO
Para Bréscia (2003) a musicalização é um processo de construção do conhecimento, 
que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, procurando o 
despertar da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da 
imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da 
socialização e afetividade, também contribuindo para uma efetiva consciência corporal 
e de movimentação.
As atividades de musicalização permitem que a criança conheça melhor a 
si mesma, desenvolvendo sua noção de esquema corporal, e também permitem a 
comunicação com o outro. Barreto (2000) afi rma que atividades podem contribuir de 
maneira indelével como reforço no desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor 
e socioafetivo da criança.
A disciplina de “Lúdico e Musicalização na Educação Infantil” tem como objetivo 
evidenciar a musicalização como estratégia pedagógica e ferramenta educativa no 
estímulo às múltiplas inteligências. Assim, de maneira lúdica, vamos vivenciá-las na 
brinquedoteca.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Motivar os acadêmicos a trazerem temas que tenham a música como elemento da 
aprendizagem.
• Incentivar os acadêmicos a criarem com as crianças diferentesritmos musicais, com 
instrumentos de sucata.
• Realizar, com os acadêmicos, pesquisas (fundamentação teórica) nas mais diversas 
fontes bibliográfi cas.
• Favorecer a percepção dos acadêmicos em relação à música e à musicalização, como 
um recurso pedagógico para sua atuação em sala de aula.
• Levar os acadêmicos a perceberem como a musicalização pode contribuir com a 
aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento cognitivo/linguístico, psicomotor e 
socioafetivo da criança.
METODOLOGIA E CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 
E SAÚDE INFANTIL
INTRODUÇÃO
A necessidade de se estimular ações de preservação da saúde tanto pessoal, 
quanto coletiva, permite discutir temas tão presentes na realidade de nossas crianças 
e, ao mesmo tempo, tão distantes.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Neste sentido, os Temas Transversais têm como objetivo contribuir para a refl exão 
destes assuntos que afetam diretamente a sociedade e formar cidadãos mais conscientes 
e críticos em relação à realidade em que vivem.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), “[...] por tratarem de questões 
sociais, os Temas Transversais têm natureza diferente das áreas convencionais. Sua 
complexidade faz com que nenhuma das áreas, isoladamente, seja sufi ciente para 
abordá-los. Ao contrário, a problemática dos Temas Transversais atravessa os diferentes 
campos do conhecimento” (BRASIL, 2001, p. 36).
Para tanto, os Temas Transversais correspondem a questões importantes, urgentes 
e presentes sob várias formas na vida cotidiana. O currículo escolar ganha uma dimensão 
mais fl exível e aberta a novos temas, priorizando-os e contextualizando-os de acordo 
com as diferentes realidades locais ou regionais.
Os temas propostos são: Saúde, Meio Ambiente, Pluralidade Cultural e Formação 
Cidadã e Ética. Assim, Siegel (2005) afi rma que os Temas Transversais, em geral, 
expressam conceitos e valores considerados fundamentais para o exercício da democracia 
e da cidadania. São temas amplos que abrangem os diversos aspectos que fazem parte 
do país. 
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Incentivar os acadêmicos a utilizarem os recursos da brinquedoteca para trabalhar 
um Tema Transversal.
• Avaliar a criatividade e a dinâmica utilizada pelos acadêmicos para abordar o tema, 
com as crianças, de forma lúdica e criativa.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
LITERATURA INFANTOJUVENIL
INTRODUÇÃO
A leitura de histórias, sejam elas contadas pelos adultos ou simplesmente 
lidas pelas crianças e adolescentes, faz parte das práticas desenvolvidas atualmente 
no ambiente escolar. No passado, mais precisamente no século XVII, na Europa, a 
literatura infantil surge como uma proposta de educação moral. Na época, o período 
que atualmente conhecemos como infância estava em plena reorganização, ou seja, a 
sociedade passou a atribuir à criança características específi cas, desvinculando-a da 
posição de pequeno adulto outrora designado (ARIÈS, 1981).
No Brasil, no fi nal do século XIX, a educação nacional priorizou a divulgação de 
obras literárias nas escolas para a organização de projetos educativos como incentivo 
para a leitura, contação de histórias e outros. Atualmente, encontra-se a prática de ler 
histórias de forma coletiva, mais precisamente voltada a instituições de ensino, uma 
delas a escola. Também ocorrem de forma individual, quando a criança ou adolescente 
escolhe uma obra e debruça-se no ato de ler.
Durante a leitura, a criança ou adolescente passa por um processo de envolvimento 
com a obra, desenvolvendo aprendizagens signifi cativas quanto à escrita e à leitura e 
nos aspectos emocionais e criativos. De acordo com Abramovich (1994), as crianças 
ou adolescentes, ao se envolverem na história lida ou contada, emergem no mundo 
imaginário, transformando ou reelaborando pensamentos e sentimentos. Por meio 
das histórias se conseguem mudanças em problemas existenciais próprios do mundo 
infantil, como medo, inveja, carinho, curiosidade, dor, perda, solidariedade e outros. 
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Aborda também situações diferenciadas que podem servir de exemplos de conduta 
futura, baseando-se nas reações de personagens que leu nos livros.
Segundo Abramovich (1994, p. 16), “[...] a importância de ouvir muitas, muitas 
histórias. [...] Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter 
um caminho absolutamente infi nito de descoberta e de compreensão do mundo”.
O professor, ao contar histórias para sua turma, possibilita o desenvolvimento 
criativo e emocional, o conhecimento de novas palavras e ainda a contemplação no 
imaginário das aventuras que os personagens irão viver. 
Em seus estudos, Vygotsky (2010) afi rmou que a criança ou adolescente aprende 
valores, hábitos e formas de pensar observando os indivíduos com maior experiência. 
Nesse processo de aprendizagem, primeiramente os imitam para depois, mais tarde, 
assim que conseguem interiorizar as ações, agirem por si mesmos. Nesse sentido, a ação 
do professor como um contador de histórias e agente divulgador da leitura, poderá 
desenvolver nos alunos a vontade de ler os livros, de frequentar a biblioteca e conversar 
sobre o que aprenderam. Ainda, contribuirá no desenvolvimento da criatividade, 
ampliação do vocabulário e forma correta da escrita, proporcionando momentos de 
viagens a mundos diferentes.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Propor atividades que possibilitem o desenvolvimento criativo e imaginário nas 
crianças.
• Incentivar a vontade nas crianças de apreciar a leitura de livros infantojuvenis.
• Motivar as crianças para que desenvolvam um trabalho em equipe, socializando 
opiniões e decisões.
• Desenvolver nas crianças a expressão oral no decorrer das atividades propostas.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
PSICOMOTRICIDADE
INTRODUÇÃO
A psicomotricidade pode ser desenvolvida por meio de atividades lúdicas, que 
envolvem movimentos do próprio corpo nos jogos ou brincadeiras, além do manuseio 
de brinquedos ou diferentes objetos. Atividades que possibilitam o desenvolvimento 
psicomotor precisam ser aplicadas de acordo com a faixa etária das crianças, respeitando 
seu tônus muscular, sua capacidade respiratória, sua compreensão de corpo e de mundo, 
nos diferentes ambientes, objetos e sensações.
Para Ferreira (2000), o educador deve buscar recursos e estratégias de ensino 
que propiciem desenvolver as potencialidades do educando, percebendo e lidando 
com suas diferenças, desenvolvendo a autonomia, a cooperação, a participação social 
e afi rmação de valores e princípios democráticos.
Para tanto, utilizaremos a brinquedoteca como um instrumento de ludicidade e 
integração, servindo como estímulo às atividades que envolvem manifestações corpóreas 
e sensoriais.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA
• Despertar nas crianças o interesse pela atividade sugerida, quer seja uma dança, jogo, 
atividade artística ou brincadeira;
• Promover a participação efetiva de TODAS as crianças nas atividades, favorecendo 
a inclusão;
• Incentivar o contato físico e visual entre as crianças, num ambiente de união e 
cooperação;
• Incentivar a livre expressão corporal de forma desafi adora e prazerosa;
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• Encorajar as crianças a liberarem a sua criatividade, não tendo medo de experimentar 
a deliciosa sensação de mexer com guache.
5 REGULAMENTO DA UTILIZAÇÃO DA BRINQUEDOTECA NO 
POLO DE APOIO PRESENCIAL
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a EducaçãoInfantil 
(BRASIL, 1998), brincar é fundamental para o pleno desenvolvimento da autonomia e 
identidade da criança. O fato do ser humano poder comunicar-se desde muito cedo por 
meio de sons, gestos e, logo após, poder representar um papel na brincadeira, ajuda a 
desenvolver sua imaginação. 
Portanto, de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação 
Infantil (BRASIL, 1998), por intermédio do brincar podemos observar a coordenação 
das experiências prévias das crianças e as reações tomadas por elas frente a diversas 
situações que surgem no decorrer das brincadeiras.
Apresentamos o regulamento que normatiza as atividades que serão desenvolvidas 
no espaço da Brinquedoteca. O documento revela os materiais disponíveis, objetivos, 
princípios, usuários, organização e funcionamento, para que todos possam usufruir 
positivamente do ambiente lúdico-educativo. 
ATENÇÃO
Vamos ao documento que deve ser de conhecimento de todos. Este deve ser de fácil visualização 
no espaço da brinquedoteca no polo de apoio presencial.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
CAPÍTULO I
DA CONSTITUIÇÃO
Art. 1º Constitui-se em uma Brinquedoteca do Curso de Licenciatura em 
Pedagogia da UNIASSELVI:
I – Espaço organizado de forma lúdica e que comporte os materiais descritos a 
seguir:
• 1(uma) Almofada
• 1(uma) Estante em MDF colorida
• 1(uma) Mesa de Fórmica c/ 4(quatro) Cadeiras
• 1(um) Quebra-cabeça – Tapete de encaixe alfabeto
• 1(um) Engradado desmontável
• 1(um) Fantoche Animais Selvagens
• 1(um) Fantoche Família Negra
• 1(um) Fantoche Família Branca
• 1(um) Teatro de fantoches
• 1(uma) Casinha com utensílios de cozinha
• 1(um) Kit médico miniatura
• 1(um) Brinquedos de sucata
• 1(um) Carrinhos pedagógicos
• 1(uma) Boneca Gracinha Branca
• 1(uma) Boneca Gracinha Negra
• 1(uma) Bola de borracha nº 3
• 1(uma) Bandinha rítmica c/ 20(vinte) instrumentos
• 1(um) Kit Supermercado
• 1(um) Brincando de engenheiro com 53 peças
• 1(um) Tangran de E.V.A. pedagógico
• 1(um) Dominó das Cores
• 1(um) Dominó-Animais Domésticos
• 1(um) Memória numerais
• 1(um) Quebra-Cabeça – Liso
• 1(um) Jogo 5 em 1, em MDF (Dominó, dama, loto, ludo e trilha)
• 1 (um) Alfabeto numeral Móvel – 76 peças 
• 1(um) Kit brinquedos (blocos de montar)
• 1(um) Loto Leitura
• 1(um) Ábaco Aberto 5 colunas c/ base em madeira e bolinhas em E.V.A.
• 1(uma) Coleção Alfabeto em BRAILE
• 1(uma) Coleção Alfabeto em LIBRAS
• 1(um) Boliche pequeno
• 1(um) Pinos coloridos pedagógicos
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• 1(um) Passa fi gura
• 1(um) Cantinho da Leitura
• Outros materiais construídos/doados pelos acadêmicos, tutores externos ou Polos de 
Apoio Presenciais.
• Pasta de Portfólios da Brinquedoteca (providenciada/construída no Polo), para anexar 
às atividades desenvolvidas pelas diversas turmas de Pedagogia.
• Manual da Brinquedoteca.
• Regulamento da Brinquedoteca (fi xado em local visível aos usuários).
CAPÍTULO II
DOS OBJETIVOS
Art. 2º A Brinquedoteca na UNIASSELVI tem por objetivo permitir ao acadêmico 
pensar, discutir, analisar e investigar o valor do brinquedo e das brincadeiras no 
desenvolvimento da criança, sendo um espaço para ampliar o processo de aprendizagem 
e desenvolver pesquisas que apontem a relevância dos jogos, brinquedos e brincadeiras 
no processo educativo.
CAPÍTULO III
DOS PRINCÍPIOS
Art. 3º Constituem princípios do Laboratório:
I - buscar a excelência em suas áreas de atuação;
II - aperfeiçoar continuamente os acadêmicos;
III- proporcionar os meios necessários para o desenvolvimento de conhecimentos 
científi cos aos acadêmicos através do exercício de suas habilidades, tais como: a 
criatividade, a iniciativa, o raciocínio lógico, a síntese e os sensos de análise e crítica; 
IV - contribuir para a conceituação de jogo, brinquedo e brincadeira e sua importância 
na educação;
V - formar profi ssionais que valorizem o lúdico;
VI - desenvolver pesquisas que apontem a relevância dos jogos, brinquedos e 
brincadeiras para a educação.
CAPÍTULO IV
DOS USUÁRIOS
Art. 4º São usuários do Laboratório:
I - Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Pedagogia;
II - Tutores externos;
III - Crianças da comunidade, devidamente autorizadas.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
CAPÍTULO V
DA ORGANIZAÇÃO E DO FUNCIONAMENTO
Art. 5º São atribuições dos tutores externos, que utilizam o Laboratório:
I- defi nir, encaminhar, orientar e acompanhar a atividade prática;
II - utilizar a Brinquedoteca mediante reserva antecipada através de formulário 
de reserva, com as seguintes providências:
a) reservar a aula prática com antecedência;
b) comunicar irregularidades ao articulador do Polo;
c) manter as estantes dos jogos e brinquedos organizadas;
d) responsabilizar-se pelo zelo e integridade dos materiais durante a realização 
das atividades.
Art. 6º Cabe aos acadêmicos em atividades de ensino/pesquisa:
I - zelar pelo patrimônio da Brinquedoteca; 
II - comunicar irregularidades ao tutor externo;
II - apresentar a autorização do articulador e do tutor para realizar atividades 
práticas fora dos horários preestabelecidos.
IV - convidar crianças da comunidade para a dinâmica desenvolvida na 
Brinquedoteca, respeitando o limite máximo estipulado para cada atividade;
V - conduzir as atividades da Brinquedoteca envolvendo as crianças e os demais 
participantes;
VI - realizar as atividades previstas na dinâmica dos encontros da Brinquedoteca.
Art. 7º - Cabe às crianças da comunidade:
I - zelar pelo patrimônio da Brinquedoteca;
II - participar das atividades propostas pelos acadêmicos durante a dinâmica da 
Brinquedoteca.
CAPÍTULO VI
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 8º O empréstimo ou a transferência de materiais deve ser feito(a) através de 
formulário específi co, autorizado pelo articulador do Polo de Apoio Presencial.
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Art. 9º O funcionamento da Brinquedoteca ocorrerá em horário reservado 
previamente pelo tutor externo, respeitando a disponibilidade do espaço e o horário 
de funcionamento do Polo de Apoio Presencial.
Art. 10º Os casos omissos serão resolvidos pelo articulador do Polo de Apoio 
Presencial, com anuência do coordenador do curso.
Art. 11º Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.
6 ATIVIDADES SUGERIDAS NAS DISCIPLINAS
A brinquedoteca consiste no espaço que auxilia nas crianças a compreensão do 
conceito de mundo, por meio da afetividade, criatividade e interação com os outros. 
Segundo Santos (2009, p. 27), “[...] a brincadeira é vista ora como ação livre, ora como 
atividade supervisionada pelo adulto. O brinquedo expressa qualquer objeto que serve 
de suporte para brincadeira livre ou fi ca atrelado ao ensino de conteúdos escolares”. 
Assim, podemos observar que o espaço da brinquedoteca abriga uma diversidade 
de atividades que podem ser desenvolvidas com os materiais lúdicos. Uma ludicidade 
que privilegia uma experiência de manusear e ressignifi car situações, contextos e objetos, 
em momentos de integração e relacionamento com os outros. 
Podemos salientar, segundo Azevedo (2010, p. 52), que
A brinquedoteca é um espaço para favorecer a brincadeira. É um espaço onde 
as crianças (e os adultos) vão para brincar livremente, com todo o estímulo e 
manifestação de suas potencialidades e necessidades lúdicas. Muitos brinque-
dos e materiais permitem a expressão da criatividade. Embora os brinquedos 
sejam a atração principal de uma brinquedoteca, ela pode existir, até mesmo, 
sem brinquedos, desde que outros estímulos às atividades lúdicas sejampro-
porcionados.
A brincadeira como uma forma de a criança experienciar situações do cotidiano, 
vivenciadas no imaginário, mas que contribuem na formação das suas funções 
psicológicas. Vygotsky (1998, p. 106) afi rma que “[...] um processo psicológico novo 
para a criança em desenvolvimento; representa uma forma especifi camente humana de 
atividade consciente [...]. Como todas as funções da consciência, ela surge originariamente 
da ação e na interação com o outro”. A imaginação como uma característica que defi ne 
os preceitos da brincadeira, que orienta as ações desenvolvidas pelas crianças. Ou seja, 
por meio da imaginação a criança evidencia seus desejos, as compreensões de mundo, 
utilizando os brinquedos e interpretando situações. 
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Podemos afi rmar, então, que as brincadeiras constituem os fazeres da infância, 
como uma forma de integração e relacionamento social. Para tanto, indicamos algumas 
ideias de atividades educativas, que podem fazer parte das práticas desenvolvidas na 
brinquedoteca. 
QUADRO 1 – SUGESTÕES DE ATIVIDADES
ESTANTE DE BRINQUEDOS Brinquedos de fácil acesso e livre manuseio, separados por espécies.
O CANTO DO “FAZ DE 
CONTA”
Cozinha; casinha; hospital; supermercado; 
camarim com fantasias e espelhos; escolinha; 
bonecas/carrinhos.
CANTO DA LEITURA Com tapetes, almofadas e muitos livros de qualidade, em estantes acessíveis.
O CANTO DAS INVENÇÕES Onde as crianças inventam coisas, constroem brinquedos e/ou instrumentos de sucata.
A SUCATECA Estante onde fi cam os materiais alternativos 
(reciclados) e em contínua coleta.
TEATRINHO
Espaço em madeira com janela para 
apresentação de fantoches.
Fantoches diversos e máscaras.
MESA DE ATIVIDADES Para as atividades escritas e jogos de mesa.
FONTE: Azevedo (2010, p. 71-72)
Apresentamos algums ideias de práticas educativas que podem ser desenvolvidas 
na disciplinas vinculadas à brinquedoteca. São atividades que utilizam diversos 
materiais com a intenção de promover momentos de ludicidade e interação para as 
crianças. Vamos para as atividades!
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
FONTE: Disponbível em: <htt p://g1.globo.com/fantastico/quadros/qual-e-a-diferenca/
noticia/2015/08/escolas-nao-podem-negar-matricula-criancas-com-sindrome-
de-down.html>. Acesso em: 14 jul. 2017.
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INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Bonecas desmontáveis.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da disciplina.
• Escolher seis crianças para este dia (autorização).
• Desencaixar a perna de uma ou duas bonecas, o braço de outras duas e vendar os 
olhos do restante.
• As bonecas são deixadas no meio da brinquedoteca, juntamente com outros acessórios 
(roupinhas, sapatinhos etc.) e convidam-se as crianças para brincar com elas.
• No momento em que as crianças notarem a falta do membro e a venda nos olhos, 
deve-se estimulá-las a falar sobre essas diferenças, fazendo com que expliquem como 
brincar com essas bonecas.
• Buscar dinamizar a discussão para a vida real, ressaltando o processo de inclusão e 
respeitando as diferenças.
• Ao término da discussão, deixar um tempo livre para que elas façam uso de outros 
brinquedos. 
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observar os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido nos grupos antes da dinâmica.
• A conduta da dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da 
Atividade” (como os acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram as 
atividades, concluíram e coordenaram a discussão; o envolvimento das crianças/
participantes no debate, contribuições, casos etc.).
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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E DA APRENDIZAGEM
FONTE: Disponível em: <htt p://yasanclinic.ir/>. Acesso em: 14 jul. 2017.
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Filmes.
• Livros (contos, fábulas etc.).
• Fantoches.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da disciplina. 
Escolher de seis a oito crianças para este dia (autorização).
• Abordar um assunto que tenha como foco trabalhar “os valores éticos”, percebendo 
o outro como parte integrante de sua história.
• Incentivar uma roda de conversa, logo após a socialização do instrumento de 
ludicidade.
Citamos um exemplo, em relação ao tema, para contribuir pedagogicamente com 
esta atividade: O fi lme “Lucas, um intruso no formigueiro”.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
Deixado nas mãos da irmã mais velha e da avó obcecada 
por óvnis, o pequeno Lucas enfrenta maus bocados durante a 
viagem de férias dos pais. Tudo porque não aguenta mais um 
garoto da vizinhança. Para descontar a raiva, ele inunda um 
formigueiro no jardim de sua casa com a mangueira, além de 
judiar dos animais. O estrago feito na casa das formigas causa 
revolta nesses animais, que tentam encontrar uma maneira de 
se vingar do garoto.
“O Destruidor”, como as formigas o chamam, acaba 
sendo alvo dos planos dessas formigas, que encontram uma 
maneira de deter o seu inimigo. Uma das formigas, conhecida 
como Zoc, é o mago dessa comunidade, este cria uma poção 
capaz de fazer o garoto fi car do tamanho de uma formiga. Ele é 
então sequestrado e levado até à rainha, que condena Lucas, um 
Intruso no formigueiro, a prestar serviços para a comunidade. 
Sinopse
FONTE: Disponível 
em: <htt p://www.
assistironlinefi lmes.com.
br>. Acesso em: 16 abr. 
2013.
No formigueiro, Lucas não aprende somente sobre trabalho em equipe, amizade, 
coragem e o valor da comunidade, mas também sobre abuso de poder. Quando olhava para 
as formigas e as menosprezava por serem pequenas e aparentemente insignifi cantes, 
ele achava que tinha o direito de fazer o que quisesse com elas. Somente quando vê os 
desdobramentos de suas ações é que começa a pensar que talvez essa não seja a melhor 
atitude a tomar. Portanto, o fato de ter o poder ou de estar em situação vantajosa não lhe 
dá o direito de fazer uso dessas condições, ressalta o diretor do fi lme. 
Adaptado de: <htt p://wagnerstematutinoescolaarapua.blogspot. com/2010/04/fi lme-lucas-um-intruso-
no-formigueiro.html>;<htt p://www.cinekids.net78.net/lucas-um-intruso-no-formigueiro/>. Acesso em: 
20 maio 2011.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvida nos grupos, onde estão descritas todas 
as etapas do processo.
• O tema utilizado e os recursos disponibilizados (livros, DVDs ou outros).
• A conduta da dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” 
(como os acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram e concluíram as 
atividades, bem como o envolvimento das crianças/participantes em relação ao tema).
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
FONTE: Disponível em: <htt p://cultura.culturamix.com/ensino/eja-educacao-de-jovens-
e-adultos>. Acesso em: 14 jul. 2017.
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Confecção de Cartaz a partir das palavras-chave
• Sílabas sonoras
• Bingos das sílabas
• Papel cartão
• Feijão ou milho
• Canetinha
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade para ser desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da 
disciplina.
• Escolher no mínimo cinco jovens ou adultos para a atividade, com devidaautorização. 
Caso não consigam o acesso aos alunos de EJA para a atividade, articule com os 
colegas acadêmicos a simulação da prática (lembre-se: adultos ou jovens que estejam 
enquadrados no ensino do 1º ao 5º ano da educação básica).
• A atividade poderá ser fotografada ou fi lmada.
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Bingo das sílabas a partir do "Círculo de Cultura”
1- Etapa de Investigação: Sentados em círculo para que se 
apresentem ao grupo olhando um ao outro. Iniciar a discussão 
propondo um tema relacionado à cultura, à sociedade. Este 
tema poderá partir dos alunos ou você poderá conduzir. 
Sugestões de temas: 
a) Manifestações políticas. 
b) Preconceito racial. 
c) Intolerância religiosa. 
d) Liberdade de expressão e mídia. 
e) Maternidade.
 f) Trabalho e família.
Neste círculo, conforme a proposta de Paulo Freire, você será apenas um 
mediador das discussões. Fará o levantamento das palavras-chave que forem surgindo 
no decorrer da conversa, para tanto tenha em mãos lápis e papel para anotar.
2- Etapa de Tematização: Selecionar, a partir da discussão, em torno de 15 palavras, 
aproximadamente. Compor um cartaz denominado de palavras-chave, elas irão fazer 
parte do bingo das sílabas ressignifi cadas da realidade daquela turma.
3- Etapa de Problematização: Apresentar as sílabas das palavras em cartaz utilizando 
elementos sonoros para marcar o fonema de cada sílaba (pode ser batida de palmas). 
Exemplo:
• Convidar cada aluno a circular no cartaz a sílaba explorada, encontrada nas diferentes 
palavras.
• Confeccionar com os alunos utilizando papel cartão as sílabas retiradas das palavras-
chave. Sentados em círculo, iniciar o bingo utilizando feijão ou milho para marcar 
cada sílaba, sorteada por um dos integrantes do grupo.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• Finalizar a atividade com o comentário de cada aluno sobre a dinâmica. 
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
O tutor externo deverá observar os seguintes critérios para a avaliação, de acordo 
com o gabarito de correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido nos grupos antes da dinâmica.
• A dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” (como os 
acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram as atividades, concluíram 
e coordenaram a discussão; o envolvimento dos jovens/participantes na atividade 
desenvolvida (manuseio e exploração dos livros e na conversa sobre o que sentiram/
acharam da experiência.
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: Disponível em: <htt p://www.masterd.pt/noticias/opinioes-curso-auxiliar-educacao-
infantil-babysitt ing-apos-conclusao-formacao-2016/>. Acesso em: 14 jul. 2017.
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Roupas, trajes ou fantasias de diferentes tamanhos e cores (para ambos os sexos);
• Perucas e bolsas;
• Chapéus, bonés, óculos;
• Maquiagem ou pintura facial;
• Um espelho grande;
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• Uma arara com cabides para a disposição das roupas;
• Uma mesinha para os demais acessórios;
• Sapatos de homens e mulheres para a composição dos looks.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Reunir pelo menos oito crianças para esta prática (não esqueçam da autorização). Se 
não conseguirem as crianças, escolham alguns acadêmicos do próprio grupo para a 
simulação da prática.
• Em seguida, por meio deste cantinho, diferentes linguagens serão trabalhadas: música, 
arte, movimento, oralidade, criatividade, imaginação, teatro, dramatização, entre 
outras.
• Sentar em roda com todas as crianças, deixando no centro a arara com as fantasias 
(roupas) e a mesinha com todos os demais acessórios (em número sufi ciente para 
que cada criança escolha várias roupas e acessórios), devidamente limpos e em bom 
estado de conservação.
• Depois que cada criança escolheu seu look, perguntar a elas por que escolheram vestir-
se daquele jeito, deixando-as falar à vontade. Vale a pena incentivar a criatividade 
delas e estar preparado para registrar por escrito o que elas disserem, além de bater 
fotos ou fazer pequenos vídeos (é necessário pedir autorização de imagem, neste 
caso).
• Assim que todas contarem o porquê da escolha de suas fantasias, deve-se convidá-las 
para o desfi le de moda, onde cada uma será apresentada conforme a descrição que 
fez de sua fantasia. Por exemplo: se alguma criança disser que quer ser uma princesa, 
apresente-a desta forma: Na passarela a Princesa Júlia, que escolheu “sua roupa rosa 
porque adora essa cor e acha os vestidos muito bonitos”. Na passarela o doutor João, 
“todo vestido de branco porque é um médico e quer cuidar de pessoas, porque acha 
este trabalho muito importante”. E assim por diante. Enquanto desfi lam, pode-se 
colocar a música de fundo: Toda criança quer (Palavra Cantada).
• Se as crianças forem maiores, elas mesmas poderão se maquiar para o desfi le, caso 
contrário os acadêmicos poderão auxiliar na maquiagem e pintura facial (aqui é 
necessária a aprovação/autorização dos pais/responsáveis).
• Depois do desfi le de moda, sugerimos que sejam formados dois grupos de quatro 
crianças (o ideal é separá-las por idade) para que criem uma história ou um teatro 
em que os quatro personagens criados por eles apareçam. Todos deverão construir a 
história juntos, por escrito (um deles será o escriba, desde que esteja alfabetizado) ou 
de forma oral (se forem menores), favorecendo um ambiente de cooperação. Depois 
de criarem a história, eles deverão apresentá-la.
• Por fi m, cada criança será convidada a olhar-se no espelho, falando sobre a pessoa 
ou personagem que criou, em sua imaginação, como se realmente FOSSE essa pessoa 
ou personagem. Ela pode lhe dar um nome, mencionar suas características físicas e 
psicológicas, dizer onde mora, com quem, o que gosta de fazer etc. (para facilitar, os 
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
acadêmicos podem elaborar um roteiro de perguntas, como se fosse uma entrevista 
para os personagens, que, sem retirar os olhos do espelho, vão criando as respostas 
na hora).
• Ao fi nal deste processo, fotografar todas as crianças juntas. Depois convidá-las a ir 
retirando cada peça de roupa ou acessório, enquanto falam sobre o que acharam da 
experiência vivenciada na brinquedoteca.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido nos grupos antes da dinâmica.
• A dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” (como os 
acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram as atividades, concluíram 
e coordenaram a discussão; o envolvimento das crianças/participantes na atividade 
desenvolvida (manuseio e exploração das roupas e acessórios) e na conversa sobre o 
que sentiram/acharam da experiência.
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: Disponível em: <htt p://www.vivaescola.com.br/por-que-matricular-seu-
fi lho-na-musicalizacao-infantil/>. Acesso em: 14 jul. 2017.
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Utilizar a brinquedoteca e os recursos que ela dispõe.
• Materiais alternativos (reciclados).
• Instrumentos musicais.
• Livros e internet para pesquisa.
• Cds e Dvds (sugestão: palavra cantada).
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da disciplina.
• Escolher no mínimo 10 crianças para este dia (autorização).
• Utilizar como recurso a brinquedoteca e seus mobiliários:bandinha, tapetes, bolas etc.
• Trazer cantigas populares da região, se possível, para serem socializadas com as 
crianças convidadas.
• Realizar brincadeiras cantadas para favorecer a socialização.
• Confeccionar instrumentos musicais, com material alternativo, procurando valorizar 
a cultura local, onde estes poderão ser manipulados na brinquedoteca, pelo grupo 
de crianças convidadas (conforme o espaço do ambiente).
Citaremos alguns exemplos para contribuir pedagogicamente com esta atividade. 
• Explorar sons e movimentos diversos com as crianças.
• Provocar sons com o próprio corpo: soprar, estalar a língua, estalar os dedos, bater 
os pés no chão, bater um pé no outro, bater as mãos no próprio corpo ou em objetos 
etc.
• Manipular objetos que provoquem ruídos, batendo, sacudindo, raspando, amassando, 
apertando. Utilizar objetos tais como: latinhas contendo pedrinhas ou grãos, reco-
reco, língua-de-sogra, folha de papel etc.
• Bater palmas ao som de uma canção. Parar assim que ela termina.
• Fazer movimentos como andar e saltar, ao som de um estímulo sonoro. Quando este 
cessar, as crianças param o movimento.
• Dançar e parar sucessivamente, seguindo um estímulo sonoro (músicas e cantos). 
Variação: dançar seguindo ritmos lentos e rápidos.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido em sala nos grupos e apresentado 
previamente ao tutor externo.
• A conduta da dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da 
Atividade”. Como os acadêmicos iniciaram a abordagem sobre musicalização; como 
conduziram e concluíram a dinâmica; a percepção de aprendizagem das crianças/
participantes envolvidos no processo, verifi cando se conseguiram identifi car e utilizar 
os diferentes instrumentos musicais, bem como, participar das músicas e brincadeiras 
cantadas.
• Este registro deverá fi car arquivado na Brinquedoteca para futuras pesquisas.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
METODOLOGIA E CONTEÚDOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS NATURAIS 
E SAÚDE INFANTIL
FONTE: Disponível em: <htt ps://oglobo.globo.com/rio/bairros/espaco-itanhanga-promove-
plantacao-de-mudas-para-criancas-de-4-10-anos-16227894>. Acesso em: 14 jul. 2017.
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Livros de literatura infantil.
• Filmes.
• Outros materiais que possam vir a ser utilizados.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da disciplina.
• Escolher no mínimo seis crianças para este dia (precisa de autorização dos pais/
responsáveis).
• Eleger um assunto que condiga com os Temas Transversais (Saúde, Meio Ambiente, 
Pluralidade Cultural, Formação Cidadã e Ética).
Citaremos alguns exemplos, em relação ao tema Saúde, para contribuir pedagogicamente 
com esta atividade. 
• Brincando de casinha na escolha e preparo de alimentos.
• Brincando de médico e envolvendo a saúde e/ou doença, como consequência dos 
maus hábitos alimentares.
• Criando um mercadinho e auxiliando na compra consciente dos alimentos.
• Abordando a obesidade infantil.
• Realizando um piquenique saudável com as crianças.
• Preparando receitas.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• Valorizando a saúde individual e coletiva.
• Construindo cartazes com fi guras de alimentos, classifi cando-os em industrializados, 
naturais, grãos, vegetais, etc. Criando cartazes/regras de alimentos que podem comer 
sempre (frutas, verduras, pães), numa sinalização VERDE; só de vez em quando, com 
atenção (balas, chocolates, sorvetes) em AMARELO; e não deveríamos comer (frituras 
e gorduras), em VERMELHO – como um “semáforo”. Pode-se fazer também teatro 
de fantoches para este último exemplo que sugerimos.
• Identifi cando diferentes ações humanas prejudiciais à saúde e ao ambiente.
• Conhecendo ações alternativas menos danosas.
• Compreendendo a importância das atividades individuais e coletivas para a 
preservação, conservação e o uso racional dos recursos do planeta.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvida nos grupos, onde estão descritas todas 
as etapas do processo.
• O tema utilizado e os recursos disponibilizados (livros, DVDs, fantoches, desenhos, 
recortes etc.).
• A conduta da dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” 
(como os acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram e concluíram as 
atividades, bem como, o envolvimento das crianças/participantes nas brincadeiras, 
teatros, contribuições, casos específi cos etc.).
LITERATURA INFANTOJUVENIL
FONTE: Disponível em: <htt p://www.bastosmaia.com.br/noticias/a-importancia-
da-literatura-infantil-na-educacao/>. Acesso em: 14 jul. 2017.
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Livros infantojuvenis – escolher antecipadamente uma obra;
• Folhas grandes de papel pardo (texto coletivo para turmas em processo de 
alfabetização);
• Folhas de ofício brancas ou coloridas;
• Materiais para desenhar e colorir (lápis de escrever, lápis de cor, canetinhas e outros).
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Atividade para ser desenvolvida ou socializada no 1º momento do 2º encontro da 
disciplina.
• Escolher no mínimo cinco crianças para a atividade, com a devida autorização. 
Procurar trazer crianças que estejam em idade escolar próxima. Caso não consigam o 
acesso das crianças para a atividade, articule com os colegas acadêmicos a simulação 
da prática. Outra alternativa seria desenvolver a prática em turmas do ensino 
regular de uma escola ou em espaços não escolares a escolher. Lembre-se de enviar 
a autorização aos responsáveis para o ensejo. Procure fotografar ou fi lmar a prática, 
peça a ajuda para algum conhecido que poderá fi lmar até com a câmera do celular. 
Depois, apresente a prática no formato de fi lmagem para a sua turma de Pedagogia, 
com certeza enriquecerá o aprendizado de todos.
• Dispor as crianças sentadas nas almofadas ou tapete na brinquedoteca. Contar a 
história selecionada observando algumas especifi cidades condizentes à oralidade no 
momento de ler a obra.
• Leia com antecedência a história, procure dar ênfase nas expressões dos personagens 
ao ler em voz alta, treine gritos, risadas, expressões de surpresa e outras que puder 
incorporar à história. Utilize expressões faciais para ressaltar aspectos importantes 
da história, faça breves paradas antes de revelar uma expressão que ache necessária 
para maior ênfase em uma ou outra ação.
• Combine antes de iniciar a contação de história, com as crianças, como será a 
apresentação: ler e mostrar as gravuras ao mesmo tempo; ler o texto e depois mostrar 
as gravuras; ou somente ler e as crianças podem imaginar livremente as imagens, 
podendo estar de olhos fechados, sentadas ou até deitadas. Avisando antes sobre 
como será a contação propicia um clima de organização e acalma a ansiedade nas 
crianças. Geralmente, elas esperam e seguem o combinado, extinguindo solicitações 
no meio da história, no estilo: mostra o desenho! Quero ver a fi gura!
• Conversar com as crianças sobre as partes da história, recapitulando cada etapa e ações 
dos personagens. Nesse momento, deixar as crianças expressarem opiniões de como 
os personagens agiram, mediando por meio de perguntas sobre algumas noções de 
moral e ética. Foi certo? Foi errado? Por quê? Por que não podemos agir dessa ou de 
outra forma? Por que o personagem fez assim e não de outra forma (talvez sugerida 
por alguma criança)?34
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BRINQUEDOTECA: A PRÁTICA DO CURSO DE PEDAGOGIA
• Após a retomada oral da história, realizar o registro escrito, que pode variar de acordo 
com o processo do nível de alfabetização das crianças. Caso o grupo se encontre em 
processo de alfabetização, o adulto será o escrivão, no papel pardo das falas das 
crianças, orientando a construção textual. Mas, se o grupo de crianças já se encontra 
alfabetizado, elas escreverão em folhas de ofício, que podem se dobradas no estilo 
livreto ou no formato retrato/paisagem grampeadas.
• Ao terminarem a atividade, o grupo de crianças apresenta a história realizando 
a contação, que pode ter a participação dos colegas encenando os fatos. Caso o 
grupo de crianças esteja em processo de alfabetização, o adulto lê o texto produzido 
coletivamente e algumas crianças que queiram, participam da encenação.
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
• Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de correção 
(etapa 3).
• A conduta da dinâmica dos grupos deverá ser descrita no "Relatório da Atividade" 
sobre aspectos como: início da abordagem sobre literatura infantojuvenil; em como 
conduziram e concluíram a dinâmica; percepção das reações e do processo de 
aprendizagem das crianças no decorrer da conversa sobre a história, mais precisamente 
sobre as considerações, opiniões e o desenvolvimento da recontagem da história.
• Na recontagem da história, as crianças podem propor um novo fi nal sobre a história 
que ouviram. Podem incorporar novos personagens que acharem necessário ou 
somente modifi carem o fi nal para a forma como acharem que seria melhor.
• Este registro deverá ser arquivado na brinquedoteca para futuras pesquisas.
PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL
FONTE: Disponível em: <htt p://www.demoleque.com.br/gallery/maternal-
ii--psicomotricidade-4/>. Acesso em: 17 nov. 2016.
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INSTRUMENTOS DA LUDICIDADE
• Lenços de tecido, tipo echarpe;
• Bolinhas de tênis;
• Creme hidratante;
• Colchonetes;
• Cartolina colorida, tesoura, cola e papel craft;
• Guache, camisões ou aventais para que as crianças não sujem suas roupas.
DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
• Reunir pelo menos seis crianças para esta prática (não esqueçam da autorização). Se 
não conseguirem as crianças, escolham alguns acadêmicos do próprio grupo para a 
simulação da prática.
• Em seguida, sentar em roda com todas as crianças, deixando no centro as echarpes 
de tecido (em número sufi ciente para que cada criança escolha a sua).
• Depois de escolhida a echarpe (lenço), cada criança será convidada a olhar o seu 
lenço e dizer o que pode fazer com ele. Certamente, elas dirão uma porção de coisas 
(anotem ou fi lmem este momento). Imaginamos que será bem interessante!
• Em seguida, elas fi cam de pé e são convidadas a dançar uma música (Sugestão: 
Ninguém é igual a ninguém, do CD “Olha só quem vem aí”), movimentando sua 
echarpe livremente, em torno de si mesmas e dos outros, estimulando o contato visual 
e físico entre elas, que talvez nem se conheçam. Essa música as fará refl etir sobre as 
diferenças entre elas.
• Feito isso, divide-se as seis crianças em duas fi leiras. Três delas serão as massagistas 
e as outras três crianças serão massageadas. Os massagistas iniciarão usando uma 
bolinha que passará pelo corpo dos colegas (deitados em colchonetes ou de pé, como 
preferirem), massageando-os. Depois, eles trocam de papel e quem massageou será 
massageado. Pode-se pôr uma música relaxante para este momento.
• Depois da bolinha, deixa-se à disposição cremes hidratantes, para que as crianças 
massageiem as mãos e pés dos amigos, já que possivelmente a bolinha percorrerá 
outras partes do corpo, como costas, braços, pernas e barriga.
• Agora que todos já interagiram e, de certa forma, criaram “amizade”, convide-os para 
brincar de um jogo tipo twister, porém sem a utilização de dado, apenas com uma 
sequência de movimentos. Para tanto, eles terão que desenhar e recortar os contornos 
das mãos e dos pés de cada um, conforme imagem de nossa introdução, para que se 
movimentem seguindo a ordem colada pelo professor, no papel craft.
• E, para fi nalizar, deixe potes de guache (e nada de pincéis) no meio da sala, propondo 
o seguinte desafi o: vocês poderão desenhar na cartolina o que vocês quiserem, porém, 
utilizarão diferentes partes do corpo para desenhar. Ex.: mãos, pés, cotovelos, nariz 
etc.
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• Ao fi nal deste processo, elevar a discussão entre as crianças, deixando-as falar sobre 
o que acharam da experiência vivenciada na brinquedoteca.
• Não se esqueçam de registrar estes momentos por meio de fotos ou vídeos (faz-
se necessário pedir autorização de imagem, neste caso), para o nosso portfólio, 
combinado?
ANÁLISE DO DESENVOLVIMENTO
Observe os seguintes critérios para a avaliação, de acordo com o gabarito de 
correção (etapa 3).
• O “Roteiro da Atividade” a ser desenvolvido nos grupos antes da dinâmica.
• A dinâmica dos grupos, que deve estar descrita no “Relatório da Atividade” (como os 
acadêmicos iniciaram a abordagem do tema, conduziram as atividades, concluíram 
e coordenaram a discussão; o envolvimento das crianças/participantes na atividade 
desenvolvida (manuseio e exploração dos materiais) e na conversa sobre o que 
sentiram/acharam da experiência.
REFERÊNCIAS
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Scipione, 1994.
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em difi culdades escolares. 3. ed. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.
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Fundamental. Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil. Brasília: 
MEC/SEF, 1998. v. 1.
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Educacional Leonardo da Vinci. Indaial:Ed. Asselvi, 2005.
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Manual da Brinquedoteca 2017. UNIASSELVI.
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