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Pós-Graduação em Enfermagem Obstétrica Nome: Ingrid da Silva Lopes Professor (a): Enf MSC Ellen Rocha. Módulo: Patologias obstétricas. Estudo de caso: abortamento Paciente de 21 anos de idade, comparece à Maternidade relatando dor pélvica de baixa intensidade, iniciada há três dias e piora há horas, com sensação de febre e sangramento vaginal com coágulos. Realizou exame laboratorial de sangue em julho com beta-HCG positivo. O pré- natal não foi iniciado, nem soube precisar a data de sua última menstruação. Negou qualquer intervenção com intenção abortiva. Parto vaginal há seis anos. No ano anterior teve aborto infectado que requereu internação em terapia intensiva por 12 dias e necessidade de transfusão sanguínea. Neste mesmo ano, apresentou doença inflamatória pélvica (DIP) após uso de dispositivo intrauterino (DIU). Retirado o DIU e passou ao controle concepcional com uso irregular de anticoncepcional hormonal. Esta é sua segunda gravidez não planejada. Encontrava-se hipocorada, com frequência cardíaca (FC) de 132 bpm, pressão arterial sistêmica (PA) de 90x56 mmHg, temperatura axilar (TA) de 37 °C, abdômen livre, indolor, útero palpável, colo longo, posterior e pérvio. Identificado sangramento ativo pelo colo uterino ao exame especular, sem material sugestivo de restos ovulares. Qual é o tipo de abortamento, e qual o plano de cuidado para esta paciente? A paciente do estudo de caso aparenta estár tendo uma ameaça de abortamento pois á ocorrência de sangramento uterino com colo fechado e sem eliminação de tecidos ovulares. Só que pelo seu quadro anterior, esse processo de aborto vem acompanhado também de infecção genital, pois ela apresenta queixas de dores pélvicas e já teve infecção genital em gestações anteriores. Sendo classificado, como aborto infectado. Conduta: As medidas gerais que devemos ter de imediato, é fazer a reposição volêmica com soro fisiológico ou Ringer Lactato 1000ml de 8/8hrs. Oxigenoterapia, pedidos de exames complementares como hemogramas, EAS, tomografia, ultrassonografia pélvica transvaginal ou de abdome total. Iniciar antibioticoterapia, dependendo do grau de infecção verificar se será usado o esquema 1, com metronidazol- 500mg ev de 8/8hs. Gentamicina 240mg ev diluido em SF100ml em 45minutos. Cefalotina 1G EV de 6/6hs. Verificar se háverá possibilidade de uma intervensão cirúrgica.(Laparotomia ou curetagem). Verificar quantas semanas apresenta a parturiente e ai se faz o uso adequado do Misoprostol 200Mg via vaginal, dose única, preparo do colo uterino.
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