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Disciplina: PRR - Higiene do Trabalho - Riscos Químicos no Ambiente de Trabalho.
Identificação da tarefa: Tarefa 1. Envio de arquivo. 
Pontuação: 20 pontos.	
Tarefa 1
1. Considere a sentença a seguir e discorra a respeito (opine e justifique).
A prescrição do EPI pelo EST sem um robusto e efetivo sistema de proteção coletiva, de engenharia e de processo, constituirá crime de exposição ao risco e periclitação. Com agravante de induzir o trabalhador à falsa proteção e com isso assumir novos e maiores riscos por imaginar que está protegido. Art. 132 do Código Penal Brasileiro.
Segundo o Art.132 do Código Penal - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais.
O Engenheiro de segurança do trabalho, é o profissional responsável pela gestão de riscos no ambiente de trabalho e suas ações e decisões são de suma importância para o bom andamento das tarefas e da garantia na preservação da vida e saúde do trabalhador. Uma decisão chave na gestão de risco é com respeito ao risco aceitável.
Geralmente, essa decisão é tomada no campo da política empresarial que define tais (LEO) Limites de Exposição Ocupacional, todavia nunca excedendo aos definidos em leis, regulamentos e padrões sanitários.
2. Epidemiologia e causalidade: apresente a conceituação e discorra respeito.
A epidemiologia, como ciência preocupada com a frequência, a distribuição e os determinantes das doenças que acometem a população, tem desenvolvido procedimentos metodológicos baseados em modelos estatísticos que buscam identificar a etiologia das doenças. Esses modelos são, entretanto, dependentes de pressupostos que muitas vezes não podem ser checados com base em dados observados. O conceito de validade tem, portanto, um papel chave na avaliação dos efeitos causais. Por sua vez, a validade sobre a existência de uma relação de causa e efeito entre uma doença e um fator de risco é dependente das características de cada desenho de estudo que a epidemiologia utiliza.
Segundo Rothman & Greenland (1998), uma causa pode ser entendida como qualquer evento, condição ou característica que desempenhe uma função essencial na ocorrência da doença. Observa-se, ainda, que causalidade é um conceito relativo, devendo ser compreendido em relação a alternativas concebíveis. Isto é, o efeito de uma causa é sempre relativo a uma outra causa. A expressão causa significa que A é a causa de B relativa a alguma outra causa que, frequentemente, se refere à condição não (Holland, 1986). Por exemplo, ao se falar que história de tabagismo inveterado é uma causa para câncer de pulmão, é necessário especificar a causa alternativa, que pode ser, por exemplo, tabagismo recente ou não tabagismo.
3. Identifique e explique os limites de tolerância:
a. TLV®-TWA (Limite médio ponderado pelo tempo)
Tem como objetivo proteger contra os efeitos crônicos da saúde. 
O tempo de exposição média ponderada para um período de oito horas
b. TLV®-STEL (Limite de curta duração)
Objetivo de proteger contra efeitos agudos da saúde. 
O limite de exposição médio a curto prazo durante 15 minutos.
c. TLV®-C (Valor teto)
Objetivo de proteger contra substâncias químicas que causa masfixia ou irritação.
4. Assista aos vídeos disponíveis nos links a seguir e responda:
https://www.youtube.com/watch?v=sii8OgnE4o4&index=2&list=PLaRPWQshCUc0pMnzRkTwt1ShRn3EGbLXd
https://www.youtube.com/playlist?list=PLaRPWQshCUc0pMnzRkTwt1ShRn3EGbLXd
https://www.youtube.com/watch?v=eAhZ6t-x10o&list=PLaRPWQshCUc0pMnzRkTwt1ShRn3EGbLXd&index=4
a. Explique em que consistem as vigilâncias: médica, ambiental e biológica.
A vigilância médica é usada para detectar a presença ou a ausência de efeitos nocivos da saúde em um indivíduo como um resultado da exposição aos contaminantes, mediante as explorações médicas e provas biológicas.
A vigilância ambiental é usada para documentar a potencial exposição aos contaminantes a partir de um grupo de trabalhadores, por meio da medição da concentração de poluentes no ar, em amostras de materiais a granel nas superfícies.
A vigilância biológica é utilizada para documentar a absorção de poluentes por parte do organismo e correlaciona-la com níveis de contaminantes de origem ambiental, medindo a concentração de substancias perigosas ou os seus metabólicos no sangue, urina ou respiração dos trabalhadores.
b. Explique o Acordo de Reconhecimento Mútuo Inmetro; Chemical Abstracts Service (CAS) e FISPQ.
Os acordos de reconhecimento mútuo entre organismos de acreditação são uma das formas mais efetivas de facilitar a eliminação de reavaliações nos países importadores, problema identificado pela Organização Mundial do Comércio (OMC) como uma das maiores barreiras técnicas ao comércio. O Inmetro juntamente com organismos de acreditação congêneres de outros países, vem buscando estabelecer, por meio de cooperações regionais e internacionais, acordos que possam promover a confiança daqueles que utilizam dos resultados dos processos de avaliação da conformidade.
Os acordos de reconhecimento mútuo entre organismos de acreditação, serão cada vez mais ferramentas facilitadoras do comércio e uma base técnica para os acordos de comércio exterior entre governos.
Chemical Abstracts Service é uma divisão da sociedade americana de Química que produz os Chemical Abstracts, um indexo da literatura científica sobre a química e os ramos coligados. Os Chemical Abstracts são publicados desde 1907.
A FISPQ (Ficha de informações de Segurança de Produto Químico) de um determinado composto químico contém dados sobre suas propriedades, risco de uso e medidas de proteção e segurança a saúde e ao meio ambiente. Em alguns países, esse documento é chamado de MSDS (Material Safety Data Sheet).
c. Apresente, explicando os respectivos mecanismos, as vias de exposição a agentes químicos. 
No caso de agentes químicos, os trabalhadores podem ser expostos por inalação, contato com a pele, ingestão e injeção. As vias mais comuns de absorção no ambiente de trabalho são trato respiratório e pele.
Para avaliar a inalação, o engenheiro de segurança do trabalho, os higienistas industriais devem observar a possibilidade de que as substancias químicas são suspensas no ar como gases, vapores, poeiras, fumaça ou neblina. A absorção de substâncias químicas por meio da pele é importante, especialmente quando há contato direto 	por pulverizador e outros solventes orgânicos. A imersão inclui o contato: do corpo com a roupa contaminada, das mãos com luva contaminada; tais como aminas e fenóis, de absorção por meio da pele, pode ser tão rápido quanto a absorção por meio dos pulmões.
Para alguns poluentes como pesticidas e corantes derivado a partir de benzidina, a absorção através da pele é a principal via de entrada para organismo, enquanto a inalação é uma rota secundária. Essas substâncias químicas podem facilmente penetrar no organismo através da pele, acumular-se causando danos sistêmicos. Quando reações alérgicas ou sucessivas lava/seca racham a pele, aumenta drasticamente o número e o tipo de substâncias químicas que podem ser absorvidos pelo corpo por essa via. 
A ingestão, uma forma incomum de absorção de gases e vapores, pode ser importante para partículas como chumbo. A ingestão pode ocorrer ao comer alimentos contaminados, comer ou fumar comas mãos contaminadas e tossir, em seguida, engolir partículas exaladas. A injeção de materiais diretamente no fluxo de sangue ocorre, por exemplo, quando os trabalhadores da saúde acidentalmente puncionam a pele com agulhas hipodérmicas ou quando as fontes de alta pressão libertam projéteis de alta velocidade contra a pele. Pistolas de pintura e bomba hidráulica têm pressão alta o suficiente para perfurar a pele e introduzir substâncias diretamente no organismo.5. Leia o conteúdo da disciplina e responda:
a. Existe diferença entre amostragem e amostra, por quê?
Sim, Amostragem é o processo de determinação de uma amostra a ser pesquisada.
A amostra é uma parte de elementos selecionada de uma população estatística. É o estudo de uma amostra, com maiores detalhes. Quando não há a possibilidade de realizar um estudo sobre todos os elementos da população, utiliza-se a amostragem, garantindo maior precisão, o que demanda maior gasto de tempo de maior custo. 
 
Amostra é um subconjunto da população, uma parcela representativa, não garante tanta precisão, o custo é menor, e gasta-se menos tempo. Nem sempre as amostras refletem a estrutura da população de onde foram retiradas ou são representativas dessas populações, podendo levar nesses casos a inferência serradas dos resultados. As amostras podem ser aleatórias ou não aleatórias.
b. O que é GHE e quais os critérios para sua definição?
(Grupo Homogêneo de Exposição) corresponde a um grupo de trabalhadores que ficam expostos de modo semelhante, de forma que o resultado de avaliação da exposição de qualquer trabalhador, ou de um grupo, seja representativo da exposição do restante dos trabalhadores do mesmo grupo.
O GHE é obtido na elaboração do PPRA na etapa de caracterização básica da unidade.
Serve para facilitar o mapeamento dos riscos da empresa.
Critérios para sua avaliação: A escolha do GHE ocorre durante a fase de estudo e levantamento de dados, quando se processam as etapas de reconhecimento e estabelecimento de metas e prioridade de avaliação. As variáveis que influenciam na escolha são:
Tipo do processo/operação: identificar o local de trabalho e atividades realizadas.
•Atividades/tarefas dos trabalhadores: verifique pela função, verifique se é fato que as atividades sejam verdadeiramente iguais, e sendo assim, a exposição estar associada. 
•Possíveis desvios de função: a atenção do avaliador deve estar na tarefa (ou tarefas) que o trabalhador executa no seu horário de trabalho. Uma boa conversa com o trabalhador ou o líder dele já pode apontar o que ele faz, ou seja, suas atividades diárias. 
•Cuidado com as variações: o GHE por definição se refere a trabalhadores que tenham a mesma exposição, cuidado com trabalhadores que executem atividade diferenciada. Pode ser mais interessante criar um grupo som ente com eles.
c. Existe diferença entre amostragem ativa e passiva, por quê?
Sim. A diferença entre elas é o método pelo qual é feita a coleta. Na amostragem ativa, o ar é levado para dentro do dispositivo de amostragem com o auxílio de uma bomba a vácuo, sendo necessária a utilização de medidores de fluxo de ar para a determinação do volume de ar ou da taxa de amostragem. Embora o uso de bombas represente uma dificuldade logística, principalmente em áreas remotas, exigindo baterias ou uma linha de energia elétrica, os métodos de amostragem ativa têm sido mais comumente aplicados que aqueles de amostragem passiva no monitoramento de constituintes traços atmosféricos.
Na amostragem passiva é feito o uso de dispositivos capazes de fixar gases ou vapores da atmosfera a uma taxa controlada por processos físicos, tais como difusão ou permeação, não envolvendo o movimento ativo do ar através do amostrador. Estes amostradores foram inicialmente desenvolvidos para aplicação no monitoramento da exposição pessoal em ambientes de trabalho, onde as concentrações dos poluentes são bastante altas. A partir da década de 80, começaram a ser utilizados no monitoramento ambiental externo, onde as concentrações dos poluentes são muito menores e sofrem influências de condições meteorológicas.
d. O que são meios de amostragem? Explique como se processam.
Os meios de amostragem são: gases e vapores, material particulado e material biológico. 
 - Gases e vapores: são coletados utilizando tubos adsorventes sólidos porosos, borbulhador detectores passivos; 
- Material Particulado: A amostragem do local de trabalho para detectar partículas (aerossóis) está em franca evolução. Há tendência de substituir os métodos tradicionais de amostragem pela seletiva granulométrica. Primeiramente, os métodos tradicionais. Em seguida, os métodos de amostragem de granulométrica; 
- Materiais Biológicos: Existem alguns métodos padronizados para amostragem de materiais biológicos ou bioaerossóis. Embora os métodos de amostragem sejam semelhantes àqueles usados para outras partículas suspensas no ar, deve-se, no entanto, preservar a viabilidade da maioria dos bioaerossóis, pois precisam ser cultivados em laboratório. Portanto, é mais difícil de coletar, armazenar e analisaras amostras.
6. No Brasil, anterior à Constituição da República (1988), com jornada (h) de 48 semanais, qual seria o TLV® de poeira de cimento? Dados: TLV-ACGIH =10 mg/m3.
Fator de Correção TLV para o Brasil:
Fator de Redução – FR do limite de jornada (h) para ajuste dos limites de tolerância da ACGIH.
FR = (40 ÷ h) x (168-h) ÷ 128
No caso do Brasil, com h=48 semanais, o LT seria 7,8 mg/m3, pois 
FR = (40÷48) x (168-48) ÷ 128 = 0,78 
Considerando 10 mg/m3 poeira de cimento que o LT recomendado pela ACGIH.
7. Discuta e julgue os valores de tolerância do Anexo 11 da NR-15, a respeito do fator de correção do TLV, considerando a jornada de 40h, 44h e 48h para a referência ACGIH 40h. 
Para adequação do TLV da ACGIH acima de 40h/semana há a necessidade de se utilizar um fator de correção:
FR = (40÷h) X (168-h) ÷ 128
Utilizando-se o agente químico do modelo anterior, considerando 10 mg/m3, poeira de cimento.
- Para 40h:
FR = (40÷h) X (168-h) ÷128 
→ FR = (40÷40) X (168-40) ÷128 
→ FR = 1 LT = 10,0 mg/m3;
- Para 44h: 
FR = (40÷h) X (168-h) ÷128 
→ FR = (40÷44) X (168-44) ÷128 
→ FR = 0,88LT = 8,8 mg/m3;
- Para 48h:
FR = (40÷h) X (168-h) ÷128 
→ FR = (40÷48) X (168-48) ÷128 
→ FR = 0,78LT = 7,8 mg/m3;

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