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contrarrzoes de agravo de instrumento maria

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL, DE JUSTICA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
PROCESSO ORIGINARIO 1021320-12.2019.8.26.0071
AGRAVO DE INSTRUMENTO: 2102412-77.2020.8.26.0000
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
AGRAVADA: MARIA CARMEN LOUZADA DOS RIOS 
Nestes Termos,
Pede deferimento.
BAURU ,29 DE MAIO DE 2020.
FERNANDO ESQUERDO ANTONIO 
OAB/SP 432.333
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 
AÇÃO: CONTRATOS BANCARIOS 
AGRAVANTE: BANCO DO BRASIL S/A
AGRAVADO: MARIA CARMEN LOUZADA DOS RIOS 
ORIGEM: AUTOS N.º 1021320-12.2019.8.26.0071/ 
5ª Vara Cível - Foro de Bauru-SP 
Agravo de Instrumento nº 2102412-77.2020.8.26.0000
EGRÉGIO TRIBUNAL,
INCLITOS JULGADORES,
ILUSTRE RELATOR:
DA CONTRAMINUTA DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
SÍNTESE DOS FATOS
PRELIMINARNTE:
Nobre Julgador, cabe aqui, ressaltar o caráter protelatório do recurso, uma vez que o agravo de instrumento não tem o condão de suspender a execução.
Pedindo, efeito suspensivo sem base legal, quer simplesmente estender o processo para que o banco, não cumpra a sentença e assim desconte mais e mais da Agravada. 
Maria Carmen Louzadas dos Rios, já qualificado nos autos do Recurso em epígrafe, trata-se originariamente de ação OBRIGAÇÃO DE FAZER em limitar o desconto em 30% dos empréstimos consignados na aposentadoria da autora Insurge-se, o banco réu atacar a decisão do juiz de ¨aquo” a multa diária imposta pelo Excelentíssimo juiz, conforme trecho da sentença abaixo.
Que o Banco do Brasil S/A limite os descontos dos empréstimos da autora em 30% (trinta por cento) de seus rendimentos líquidos. Vale dizer, deverá o banco executado somar todos os empréstimos que a autora possui e, observando-se a sua renda líquida, que pode ser variável, limitar o total dos descontos no patamar de 30% (trinta por cento) dos rendimentos líquidos da conta em que a autora recebe o benefício, sob pena de multa diária de R$ 500,00 limitada a 30 dias 
DA AUSENCIA PRESSUPOSTOS PROCESSUAIS (artigo 485, inciso IV, NCPC)
São requisitos de constituição e desenvolvimento válido, regular e eficaz do processo (artigo 485, IV). 
Devem ser entendidos ainda como os requisitos lógicos e jurídicos necessários à existência e validade da relação processual, à falta dos quais, a relação processual não tem existência ou validade.
Toda relação jurídica processual exige a presença de certos pressupostos que permitam o desenvolvimento válido, regular e eficaz da atividade processual.
DO ROL TAXATIVO DO ART. 1.015 DO CPC/15 
O Novo Código de Processo Civil, de forma categórica previu de forma taxativa o rol permissivo à interposição do Agravo, nos seguintes termos: Art. 1.015. 
Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre:
 I - Tutelas provisórias;	
 II - Mérito do processo; 
III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
 IV - Incidente de desconsideração da personalidade jurídica; 
V - Rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; 
VI - Exibição ou posse de documento ou coisa;
 VII - exclusão de litisconsorte;
 VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio
; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;
 X - Concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1º; X - (VETADO) 
XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Ou seja, uma vez fora do rol previsto legalmente,
 O Agravo que requer uma nova análise de decisão não prevista no referido artigo deve ser de plano indeferido, por manifestamente inadmissível, conforme precedentes sobre o tema: A mens legis fica mais clara na análise materializada pela doutrina: 
"(...) o agravo de instrumento passa a ter cabimento apenas contra as decisões interlocutórias expressamente arroladas pelo legislador (art. 1.015, CPC). Com a postergação da impugnação das questões decididas no curso do processo para as razões de apelação ou para as suas contrarrazões e com a previsão de rol taxativo das hipóteses de cabimento do agravo de instrumento, o legislador procurou a um só tempo prestigiar a estruturação do procedimento comum a partir da oralidade (que exige, na maior medida possível, irrecorribilidade em separado das decisões interlocutórias), preservar os poderes de condução do processo do juiz de primeiro grau e simplificar o desenvolvimento do procedimento comum." (MITIDIERO, Daniel. ARENHART, Sérgio Cruz. MARINONI, Luiz Guilherme. Novo Código de Processo Civil Comentado - Ed. RT, 2017. e-book, Art. 1015.) 
Assim, fica perfeitamente clara a inadmissibilidade do presente Agravo, devendo ser desprovido de plano nos termos do Art. 932, inc. III do CPC. 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. (...) AUSENTE HIPÓTESE LEGAL DE CABIMENTO DO AGRAVO. ROL TAXATIVO DO ART. 1.015, NCPC. RECURSO MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL NO TÓPICO. (...). 1. O rol do art. 1.015 do NCPC é taxativo, sendo que a decisão que determina a realização de perícia, não se enquadra em nenhuma das hipóteses de cabimento previstas na atual legislação adjetiva. 2. Hipótese, assim, de inadmissibilidade do recurso, por ausência de cabimento, cujo não conhecimento pode se dar pela via monocrática, como autoriza o art. 932, III, do NCPC. 3.(...) (TJ-RS - AI: 70076478601 RS, Relator: Carlos Eduardo Richinitti, Data de Julgamento: 25/04/2018, Nona Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/04/2018) 
DO VALOR DA AÇÃO
O valor da ação é de 95.075,21(noventa e cinco mil setenta e cinco reais e vinte e um centavos e não de R$ 1500,00 (hum mil e quinhentos reais) como colocada pela agravante, como mostra a figura abaixo 
DA NECESSÁRIA PREVISÃO DE ASTREINTES 
O banco réu, ao agravar uma decisão de multa diária, busca protelar o processo, para poder arrancar o máximo possível da cliente, tal, fato causa, estranheza, pois o banco réu poderia impugnar a execução
 Nessa lógica, se presume que o banco não iria cumprir a decisão emanada pelo juízo de primeiro e segundo grau, e a multa é no patamar de R$ 500,00 reais diários e não de R$ 15000,00 mil reais, tal fato, exaustivamente lembrado na petição, é para levar a esse juízo ao erro
. Ademais, a multa seria aplicada somente no caso de não cumprimento da obrigação e o banco réu está dentro do prazo, provando mais uma vez o caráter protelatório do recurso 
Dispõe o Código de Processo Civil/2015 que: Art. 536
No cumprimento de sentença que reconheça a exigibilidade de obrigação de fazer ou de não fazer, o juiz poderá, de ofício ou a requerimento, para a efetivação da tutela específica ou a obtenção de tutela pelo resultado prático equivalente, determinar as medidas necessárias à satisfação do exequente. 
Dispõe o Código de Processo Civil/2015 que: Art. 537
Art. 537. A multa independe de requerimento da parte e poderá ser aplicada na fase de conhecimento, em tutela provisória ou na sentença, ou na fase de execução, desde que seja suficiente e compatível com a obrigação e que se determine prazo razoável para cumprimento do preceito. 
Dispõe o Código de Processo Civil/2015 que: Art. 814
Art. 814. Na execução de obrigação de fazer ou de não fazer fundada em título extrajudicial, ao despachar a inicial, o juiz fixará multa por período de atraso no cumprimento da obrigação e a data a partir da qual será devida. 
Tratam-se de medidas necessárias para o cumprimento do direito tutelado e já amparado pelo Judiciário. 
Ao disciplinar o tema, Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade : 
"O objetivo das astreintes não é obrigar o réu a pagar o valor da multa, mas obrigá-lo a cumprir a obrigação na forma específica. A pena é inibitória. Deve ser alta para que o devedor desista de seu intento de não cumprir a obrigação específica. Vale dizer, o devedor deve sentir ser preferível cumprir a obrigação na forma específica a pagar o alto valor da multa fixada pelo." (in Código de Processo Civil Comentado. 13ªed. Revista dos Tribunais. p.808) 
Trata-se de medida coercitiva necessáriaà satisfação do direito do Requerente, conforme precedentes sobre o tema: Tais multas devem ser suficientemente severas a ponto de evitar que a mora lhe seja benéfica, conforme destaca consagrada doutrina sobre a matéria:
 "Para que a sentença mandamental tenha força persuasiva suficiente para coagir alguém a fazer ou não fazer, realizando assim a tutela prometida pelo direito material, permite-se ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, a imposição de multa coercitiva - astreintes (art. 537, CPC).
 A finalidade da multa é coagir o demandado ao cumprimento do fazer ou do não fazer, não tendo caráter punitivo. Constitui forma de pressão sobre a vontade do réu, destinada a convencê-lo a cumprir a ordem jurisdicional." (MITIDIERO, Daniel, ARENHART, Sérgio Cruz, MARINONI, Luiz Guilherme. Novo Código de Processo Civil Comentado - Editora RT, 2017, e-book, Art. 537.) 
No mesmo sentido, segundo o Superior Tribunal de Justiça, 
"é cabível a cominação de multa diária (astreintes) como meio coercitivo para o cumprimento de obrigação de fazer consistente na constituição de capital garantidor ou caução fidejussória" (STJ, 4.ª Turma. EDcl no REsp 1.281.742/SP, Rel. Ministro Marco Buzzi). 
Com tal previsão, para fins de garantir plena efetividade da via jurisdicional, pode o Juiz determinar a aplicação de multa diária, que desde se assim o quiser. 
Efeito suspensivo do agravo de instrumento O recurso de Agravo de Instrumento no novo CPC não é dotado de efeito suspensivo automático (ope legis) ficando a critério do julgador a atribuição de efeito suspensivo ao recurso (ope judicis). 
Assim, distribuído o agravo de instrumento ao Tribunal, o recurso será sorteado ao relator. Ele poderá, liminarmente, atribuir efeito suspensivo ao recurso, ainda que a outra parte não tenha se manifestado, ou deferir tutela total ou parcial, comunicando de imediato ao juiz a sua decisão. 
DA LITIGANCIA DE MÁ-FÉ DA AGRAVANTE
Dispõe o Art. 77 do CPC que são deveres das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo expor os fatos em juízo conforme a verdade;
 Não formular pretensão quando cientes de que são destituídas de fundamento, dentre outros. 
Ademais, dispõe ainda o Art. 80 do CPC que se considera litigante de má-fé aquele que “
Art. 80. Considera-se litigante de má-fé aquele que:
 I - Deduzir pretensão ou defesa contra texto expresso de lei ou fato incontroverso;
 II - Alterar a verdade dos fatos
 III - usar do processo para conseguir objetivo ilegal;
 IV - Opuser resistência injustificada ao andamento do processo;
 V - Proceder de modo temerário em qualquer incidente ou ato do processo; 
VI - Provocar incidente manifestamente infundado; 
VII - interpuser recurso com intuito manifestamente protelatório. 
Pois bem, percebe-se claramente o banco réu (AGRAVANTE) não cumpri seu dever de lealdade e boa-fé no processo, haja vista que além de inventar, interpor recurso meramente protelatório. 
No primeiro momento o banco réu não cumpri a decisão judicial, dificultando cada vez mais o cumprimento da sentença 
Usando essa artimanha o banco réu ganha tempo para que seja descontado, mais e mais dinheiro so salario da autora, mantendo –a em posição de vulnerabilidade financeira e emocional,
 Não é admissível um banco do tamanho do réu, usar a pandemia que se assola no mundo, sabendo da dificuldade do judiciário no momento, ficar postergando uma decisão judicial que em supra só favorece o banco.
 Nesse contexto, faz um pedido de suspensão da execução o que fere o judiciário demostrando um enorme desrespeito ao judiciário, ademais o agravo de instrumento não tem o condão de suspender a execução
. O recurso de Agravo de Instrumento no novo CPC não é dotado de efeito suspensivo automático (ope legis) ficando a critério do julgador a atribuição de efeito suspensivo ao recurso (ope judicis
Nesse sentido, a inteligência do artigo 81 do CPC, nos ensina. ;
 Art. 81. Do CPC – De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que está sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou. 
Segundo a jurisprudência 
EMENTA ASTREINTES - LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ - Insurgência do agravante contra decisão que determinou a exibição de documentos sob pena de busca e apreensão e instauração de inquérito policial por crime de desobediência, além de imposição de penalidades processuais contra o banco na condição de litigante de má-fé - Cabimento - Não se admite a multa cominatória para a hipótese de não exibição de documento - Hipótese de incidência da Súmula 372 do STJ - Penalidade pelo descumprimento já prevista no art. 400 do NCPC, presumindo-se verdadeiros os fatos que a parte pretendia provar mediante exibição Persecução criminal de funcionário da empresa recorrente descabida - Recurso provido para afastar a fixação de multa, a condenação por litigância de má-fé e a imposição de pena de crime de desobediência em caso de descumprimento da ordem.
EMENTA ALEGADA IMPOSSIBILIDADE DO CÔMPUTO DOS JUROS DE MORA NO CÁLCULO DA MULTA DECENDIAL. INSUBSISTÊNCIA. QUESTÃO PACIFICADA NO ENUNCIADO DA SÚMULA 16 DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SANTA CATARINA. "A multa cominatória a que se referiam os artigos 916 e seguintes do Código Civil revogado (objeto dos artigos 408 e seguintes do Novo Código Civil ), incide sobre o valor da obrigação principal, corrigido, acrescido dos juros impostos na sentença, quando o litígio versar sobre seguro habitacional" (Súmula 16 do TJSC). PLEITO FORMULADO EM CONTRARRAZÕES. ALEGADA LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ POR PARTE DA AGRAVANTE. INOCORRÊNCIA. SANÇÃO QUE EXIGE COMPROVAÇÃO INEQUÍVOCA DO DANO PROCESSUAL E DA CONDUTA ANTIJURÍDICA. INCONFORMISMO QUE SE MANTEVE NOS LIMITES DO CONTRADITÓRIO. PEDIDO REJEITADO. "Para que haja condenação em multa por litigância de má-fé é necessário que esteja evidenciado o dolo do litigante em prejudicar a parte contrária ou o de atentar contra o regular desenvolvimento do processo"
EMENTA AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONDOMÍNIO. CUMPRIMENTO DE SENTENÇA. DECISÃO QUE MANTEVE A QUEBRA DO SIGILO FISCAL DOS AGRAVANTES, INDEFERIU O PEDIDO DE CONDENAÇÃO DO CONDOMÍNIO COMO LITIGANTE DE MÁ-FÉ E DETERMINOU A INTIMAÇÃO DOS AGRAVADOS PARA SE MANIFESTAREM A RESPEITO DO PROTESTO DA SENTENÇA E INCLUSÃO DO NOME DOS AGRAVANTES EM ÓRGÃO DE PROTEÇÃO AO CRÉDITO. INEXISTÊNCIA DE ABUSIVIDADE OU ILEGALIDADE NA CONDUTA DO JUÍZO A QUO, QUE NÃO EXTRAPOLOU OS LIMITES DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHE SÃO CONCEDIDAS. OBSERVÂNCIA DAS DISPOSIÇÕES DO ART. 139 DO CPC . LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ DA PARTE AGRAVADA. SITUAÇÃO NÃO VERIFICADA, MODO ESTREME DE DÚVIDAS. PENALIDADE NÃO APLICADA. MANUTENÇÃO DA DECISÃO AGRAVADA. RECURSO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Agravo de Instrumento Nº 70081124687, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Pedro Celso Dal Pra, Julgado em 30/05/2019).
EMENTA Verificando-se a existência de débito em nome da consumidora perante a instituição financeira - decorrente do descumprimento do acordo celebrado entre as litigantes mostra-se inviável a expedição de alvará para que aquela venha a levantar os valores decorrentes de multa diária aplicada ao Banco, e por este depositados em juízo. 2. Tendo sido atendida a pretensão deduzida pela instituição financeira, não há falar em sua condenação como litigante de má-fé. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO. REJEITADO O PEDIDO DE CONDENAÇÃO DO AGRAVANTE COMO LITIGANTE DE MÁ-FÉ. (Agravo de Instrumento Nº 70074498551, Décima Quarta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Mário Crespo Brum, Julgado em 31/08/2017).
Nobre julgador o banco réu arquitetou fatos, ou seja, nitidamente propôs recurso protelatório. Ato continuo, até a narração na exordial é sucinta sem riqueza de detalhes, o que demonstra o verdadeiro intuito de converter a mentira em verdade, na tentativa de levar este juízo ao erro.
 Nesse sentido, dispõe o Art. 142 do CPC quese convencendo, pelas circunstâncias, de que autor se servindo processo para praticar ato simulado ou conseguir fim vedado por lei, o juiz proferirá decisão que impeça os objetivos da parte, aplicando, de ofício, as penalidades da litigância de má-fé. 
Dos pedidos
A) O repudio ao recurso de agravo de instrumento
B) A condenação do banco réu a litigância de má-fé a pagar multa, que deverá ser ATE dez por cento corrigido da causa, que é de 95.075,21 a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou
C) Portanto a sentença atacada está correta e deve ser mantida pelos seus próprios fundamentos. É o que espera a AGRAVADA.
Logo, que seja recebida e conhecida as presentes Contrarrazões, julgando IMPROVIDO este recurso de Agravo de Instrumento, mantendo, destarte,
A JUSTA E CONSCIENTE SENTENÇA RECORRIDA.
No mérito, seja confirmada a DECISÃO proferida pelo Juízo a quo.
Termos em que,
Pede deferimento.
BAURU 29 DE maio DE 2020

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