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BANCO DE QUESTÕES OBSTETRÍCIA 2020 – 2019- 2018 – 2017 -2016 OBSTETRÍCIA 01 – PRÉ NATAL (USP SP 2020 Q 13) Paciente com 1 filho vivo, deseja engravidar novamente e vem para aconselhamento pré-concepcional. Traz a foto do primeiro filho, quando recém-nascido: Qual é a orientação específica relacionada a esse quadro? A) Aconselhamento genético com cariótipo do casal. B) Sorologias para citomegalovírus, toxoplasmose, herpes. C) Pesquisa da mutação da metilenotetrahidrofolato redutase. D) Suplementação pré-concepcional de ácido fólico. (USP SP 2020 Q 18) Paciente de 16 anos de idade procura o serviço de saúde preocupada porque acha que a barriga está pequena e não sente o bebê mexer ainda. Não iniciou pré-natal por medo de contar para os pais da gravidez, não se lembra da data da última menstruação, mas acha que está com 7 meses (lembra de ter sangrado em maio). Nega doenças, refere uso eventual de maconha e cigarro. Ao exame obstétrico, altura uterina 22cm, BCF presente e rítmico ao sonar, especular sem alterações, toque vaginal com colo amolecido, grosso e impérvio. Realizada ultrassonografia obstétrica, com peso fetal estimado de 650g e índice de líquido amniótico de 10cm, biometria compatível com 24 semanas. A orientação para a paciente é de que: A) A datação da gravidez é de 24 semanas, seguir pré-natal normal. B) Realizar dopplervelocimetria de artérias uterinas. C) É necessário repetir a ultrassonografia em 14 a 21 dias para confirmar a datação. D) Realizar amniocentese e cariótipo fetal. (USP SP 2019 Q 19) Mulher, 26 anos de idade, inicia o pré-natal na 34ª semana, referindo palpitações, principalmente quando faz exercícios tais como andar um pouco mais rápido ou subir um curto lance de escadas, com piora progressiva nas duas últimas semanas. Paciente refere que acorda à noite com falta de ar neste período, principalmente quando dorme em posição supina. Nega doenças prévias. Refere sedentarismo antes de engravidar. Ao exame clínico, apresenta bom estado geral, corada, hidratada, pressão arterial = 120 x 80 mmHg; frequência cardíaca = 90 bpm, rítmica, sopro sistólico +/6+ em foco aórtico acessório. Edema de membros inferiores ++/4+. Qual é a principal hipótese diagnóstica? A) Insuficiência cardíaca congestiva. B) Anemia fisiológica da gravidez. C) Alterações normais da gestação. D) Estenose aórtica reumática. (USP SP 2018 Q 70) Mulher primigesta, de 30 anos de idade, retoma para a segunda consulta de pré- natal em sua unidade básica de saúde em 19/11/2017. Sua última menstruação foi 30/07/2017. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. Sua primeira consulta foi há 1 mês, quando lhe foram prescritas vitaminas. Os resultados de todos os exames complementares realizados em 30/10/2017 estão apresentados a seguir. Qual exame ultrassonográfico está indicado neste momento? 1/32 A) Ultrassonografia morfológica de segundo trimestre. B) Ultrassonografia obstétrica com dopplervelocimetria. C) Ultrassonografia morfológica de primeiro trimestre. D) Ecocardiograma fetal com dopplervelocimetria. (USP SP 2018 Q 71) Mulher primigesta, de 30 anos de idade, retoma para a segunda consulta de pré- natal em sua unidade básica de saúde em 19/11/2017. Sua última menstruação foi 30/07/2017. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. Sua primeira consulta foi há 1 mês, quando lhe foram prescritas vitaminas. Os resultados de todos os exames complementares realizados em 30/10/2017 estão apresentados a seguir. Considere que, após parto vaginal de termo e sem intercorrências, a criança está em amamentação exclusiva. Qual conduta deve ser tomada no puerpério tardio desta paciente? A) Vacina para rubéola. B) Teste de tolerância oral à glicose (75 g). C) Pesquisa de HTLV. D) Vacina para hepatite B. (USP RP 2020 Q 70) Paciente de 21 anos, secundigesta (um parto normal anterior), com idade gestacional de 11 semanas, retorna trazendo os exames complementares solicitados em consulta de pré-natal anterior. Refere náuseas matinais, que melhoram com uso de antieméticos. Nega outras queixas clínicas e obstétricas. Antecedentes pessoais: história pregressa de tireoidite pós-parto com resolução completa após 3 meses. Exame físico: dentro dos padrões de normalidade para o período gestacional. Exames complementares: dentre os exames laboratoriais, observa-se resultado de hormônio estimulador da tireoide com valor de 0,07 μUI/mL e tiroxina livre de 0,9 ng/dL; qual a conduta mais adequada para o caso clínico apresentado? A) Encerrar investigação e manter seguimento de pré-natal de risco habitual. B) Prescrever metimazol e solicitar dosagem de função tireoidiana após seis semanas. C) Prescrever propiltiouracil e solicitar dosagem de função tireoidiana após seis semanas. D) Solicitar dosagem de hormônio estimulador da tireoide no segundo trimestre de gestação. (USP RP 2019 Q 54) Secundigesta, com um parto vaginal prévio há 1 ano, 24 anos, secretária, 2º grau completo. Realiza acompanhamento pré-natal sem intercorrências até o momento. Na consulta atual, a paciente possui gestação de 22 semanas. Ao término da consulta, após análise do cartão vacinal, qual deve ser a orientação para esta gestante? 2/32 A) Vacina para difteria e tétano e reforço da vacina tríplice viral. B) Dose única da vacina da influenza e reforço da vacina difteria, tétano e pertussis acelular. C) Reforço da vacina para hepatite B e da vacina difteria, tétano e pertussis acelular. D) Reforço da vacina da febre amarela e dose única da vacina da influenza. (USP RP 2018 Q 33) Primigesta, 21 anos, 34 semanas, retorna para consulta pré-natal referindo edema vespertino de membros inferiores e cansaço discreto. Sem outras queixas. Ao exame físico observou-se pressão arterial: 96/60mmHg, pulso: 88 bpm, sopro sistólico suave em foco mitral (sem irradiação), ictus cardíaco desviado lateralmente da linha hemiclavicular. No eletrocardiograma observou-se desvio do eixo elétrico cardíaco para a esquerda, discreto achatamento do segmento ST e aumento do complexo QRS. Com base nestas informações qual seria o diagnóstico para esta gestante? A) Adaptações funcionais da gravidez B) Insuficiência cardíaca congestiva C) Insuficiência aórtica moderada D) Estenose mitral leve. OBSTETRÍCIA 02 - PARTO (USP SP 2020 Q 1-4) Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7 semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril. Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo: Considerando o partograma, qual é o diagnóstico obstétrico? Neste momento, qual é a conduta obstétrica? A conduta obstétrica adequada foi realizada e a paciente apresentou hemorragia e choque hemorrágico. Cite as 4 causas de hemorragia obstétrica a serem pesquisadas. A conduta obstétrica adequada foi realizada e a paciente apresentou hemorragia e choque hemorrágico. Diante do quadro apresentado, cite 5 condutas sequenciais para tratamento da principal hipótese etiológica do sangramento. (USP 2020 Q 19) O partograma abaixo caracteriza: 3/32 A) Fase de latência. B) Vício pélvico. C) Distocia funcional. D) Expulsivo prolongado. (USP SP 2020 Q 20) Srª AS, secundigesta com 32 semanas de gravidez, com 1 parto vaginal há 3 anos, vem ao pronto atendimento com queixa de corrimento de odor fétido há 6 dias, inicialmente em pequena quantidade, hoje chegou a molhar a roupa. Ao exame clínico, bom estado geral afebril, FC114, PA 10x7, altura uterina 27 cm, BCF 162, dinâmica uterina 3 contrações fracas em 10 minutos. Forro vaginal úmido. Aspecto de forro vaginal e de exame especular abaixo. Colo médio, 2cm de dilatação. Qual deve ser a condutaobstétrica? A) Inibição do trabalho de parto. B) Indução de parto. C) Realização de cerclagem do colo. D) Tratamento antimicrobiano vaginal. (USP SP 2019 Q 18) Em uma paciente sem doenças, submetida a parto vaginal de termo, 10 minutos após o nascimento, não ocorreu a dequitação. Qual é a conduta indicada para o caso? A) Aguardar pelo menos mais 20 minutos para manobras. B) Extração manual da placenta com antibioticoprofilaxia. C) Administração de derivados do ergot intramuscular. D) Laparotomia por suspeita de acretismo placentário (USP SP 2019 Q 11) Qual é a referência anatômica utilizada para realizar o procedimento anestésico representado na figura abaixo? A) Sínfise púbica. B) Linha íleo pectínea. C) Espinha isquiática. D) Forame obturatório. (USP SP 2018 Q 16-18) Mulher de 27 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 41 semanas e 2 dias de gestação, procura pronto atendimento com queixa de dor em baixo ventre, de forte intensidade, há 3 horas. Não tem outras queixas. Não teve intercorrências no pré-natal. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. No exame clínico, bom estado geral, peso: 72 kg; pressão arterial: 120 x 80 mmHg. O abdome é gravídico, com altura uterina: 36 cm; dinâmica uterina: 2 contrações moderadas em 10 minutos, tônus uterino normal, BCF presente. 4/32 O toque vaginal representado no partograma a seguir O restante do exame clínico é normal. Qual a hipótese diagnóstica principal para o quadro apresentado durante o trabalho de parto dessa paciente nesse momento? Qual a conduta para o caso nesse momento? Nas quatro horas que se seguiram a conduta realizada, o trabalho de parto da paciente evoluiu de acordo com o partograma indicado a seguir: Qual a conduta para o caso nesse momento? Complete a tabela no caderno de respostas, nomeando as estruturas sinalizadas pelas setas A, B e C. A figura representa a revisão do canal, após o parto. Considerando os planos a que pertencem as estruturas apontadas, em que ordem elas devem ser rafiadas? (Utilize as letras A, B e C para identificá- las no caderno de respostas). (USP SP 2018 Q 72) Mulher de 25 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 40 semanas e 6 dias está em período expulsivo do trabalho de parto. Neste momento, nota-se distócia de ombro. Qual das manobras está indicada para a assistência ao caso neste momento? A) Rebater o feto sobre o ventre materno. B) Utilizar o vácuo extrator dorsal. C) Mudar a paciente para decúbito lateral. D) Pressão suprapúbica e hiperflexão das pernas. (USP 2018 Q 73) Qual das imagens abaixo representa uma apresentação fetal composta? 5/32 (USP SP 2018 Q 74) Primigesta de 27 anos de idade, com idade gestacional de 38 semanas, sem antecedentes mórbidos relevantes, está no centro obstétrico em trabalho de parto. O partograma está mostrado a seguir. Qual das imagens a seguir apresenta a morfologia de bacia mais comumente associada ao quadro clínico representado no partograma? (USP SP 2017 Q 1) Quartigesta, 34 anos, 32 semanas (confirmado por ultrassonografia de primeiro trimestre), procura pronto atendimento por perda de líquido, via vaginal, há três horas. Paciente nega doenças prévias. Antecedente obstétrico: partos no termo, sem intercorrências, três cesáreas prévias. Ao exame físico apresenta bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril, eupneica. Pressão arterial 130 x 88 mmHg. Frequência cardíaca: 90 bpm. Abdome gravídico, BCF presente e rítmico, 140 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, altura uterina: 30 cm. Ao exame especular apresenta colo epitelizado, aparentemente fechado, com aspecto umedecido porém sem sáida de líquido pelo orifício externo frente à manobra de Valsava. Realizado teste propedêutico abaixo: Cite o nome de dois métodos propedêuticos complementares para a confirmação da principal hipótese diagnóstica. Cite cinco critérios clínicos para o acompanhamento desta paciente. Realizado teste propedêutico abaixo: 6/32 Cinco dias após o atendimento inicial foi realizada a seguinte cardiotocografia mantida por mais de 30 minutos. Cite a conduta (USP SP 2017 Q 35) Primigesta, 35 anos, 33 semanas, procura pronto-socorro com queixa de dor abdominal em cólica há 4 horas, com intervalos menores que 5 minutos. Antecedente pessoal de cardiopatia reumática com estenose mitral moderada, em uso de furosemídia 40 mg e propranolol 40 mg por dia. Ao exame clínico, bom estado geral, PA 130 x 80 mmHg, FC 96 bpm, bulhas rítmicas normofonéticas com sopro com ruflar diastólico em foco mitral, abdome gravídico, altura uterina 32 cm, 2 contrações moderadas em 10 minutos, tônus uterino normal, BCF 136 bpm. Colo uterino médio, medianizado, 3 centímetros de dilatação, líquido claro sem grumos em fundo de saco posterior. A conduta é: A) Inibição de trabalho de parto e uso de betametasona. B) Condução de trabalho de parto com analgesia precoce. C) Parto cesárea de imediato para proteção cardiológica materna. D) Definição de via de parto após ecocardiograma de urgência. (USP SP 2017 Q 36) Gestante com 35 anos de idade, sem doenças prévias, é admitida no centro obstétrico, com 39 semanas, em trabalho de parto espontâneo. Exame clínico inicial em bom estado geral, altura uterina 37 cm, dinâmica uterina presente, BCF 146 bpm, apresentação cefálica, colo fino, medianizado, 7 cm, plano 0 de De Lee, bolsa rota espontaneamente, líquido claro. Qual das manobras abaixo é a indicada neste momento para avaliação da possibilidade de distocia de trajeto? A) B) C) D) (USP SP 2017 Q 37) Dentre as imagens abaixo, qual apresenta maior dificuldade na progressão no canal de parto? 7/32 A) B) ) C) D) (USP 2016 Q 40-41) Maria Helena, 35 anos, G2 P1c, 38 6/7 semanas (idade gestacional confirmada pela data da última menstruação e pela ultrassonografia precoce), procura a maternidade relatando dor em abdome inferior, tipo cólica, de intensidade moderada, a cada 5 minutos. A paciente nega perdas vaginais e refere boa movimentação fetal. Pesquisa de estreptococos do grupo B negativa. Ao exame clínico a paciente apresentava-se em bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica. afebril. Pressão arterial: 130 x 88 mmHg. Frequência cardíaca: 90 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina 2 contrações em 10 minutos de moderada intensidade, tônus uterino normal, altura uterina: 35 cm. Ao toque vaginal colo fino, medianizado, 3 cm de dilatação, cefálico, -3 de Lee. O médico que a atendeu diagnosticou trabalho de parto, optou pela internação da paciente e a conduziu ao pré parto. Após três horas a paciente dizia estar com muita dor. Foi optado, neste momento, pela realização de analgesia de parto. Durante a anestesia peridural, a duramater foi acidentalmente perfurada. O anestesista realizou nova punção no espaço intervertebral superior com sucesso. Quatro horas após a realização da analgesia, a paciente apresentava o seguinte partograma: A) Cite o diagnóstico em relação à progressão do trabalho de parto da paciente neste momento. B) Cite duas condutas adequadas para a condução do parto neste momento. C) Descreva o último exame de toque vaginal baseado na representação do partograma. (USP RP 2020 Q 61) Primigesta, 24 anos, 33 semanas, apresenta-se ao centro obstétrico com queixa de perda líquida genital em grande quantidade há 18 horas. Refere contrações esporádicas. Relata pré-natal sem intercorrências até o momento. Exame físico geral normal. Altura uterina de 28 cm, atividade uterina ausente e ao exame especular observou-se grande quantidade de líquido em fundo de saco vaginal. Toque vaginal mostrou colo dilatado 2 cm. O resultado do exame de cristalização foipositivo. Cardiotocografia com feto reativo. No manejo desse caso, qual prescrição é a mais adequada? A) Betametasona e penicilina cristalina. 8/32 B) Ocitocina e penicilina cristalina. C) Betametasona e sulfato de magnésio. D) Misoprostol e sulfato de magnésio. (USP RP 2019 Q 59) Primigesta, 21 anos, sem doenças, pré-natal sem intercorrências, interna para assistência obstétrica após início espontâneo do trabalho de parto com 40 semanas. Em uso apenas de polivitamínicos. Exame: sinais vitais e exame físico geral normais. Altura uterina 36 cm. A evolução de seu trabalho de parto está demonstrada no partograma abaixo (Figura1). no momento, a paciente está em posição verticalizada, deambula com frequência e tem aceito métodos de alívio não farmacológicos da dor. Às 15 horas, na ausculta fetal intermitente, surgiram dúvidas sobre a presença de desacelerações, motivo pelo qual foi realizado o traçado contínuo da frequência cardíaca fetal mostrado como Figura 2. Após análise de ambas as figuras, esolha a melhor conduta na condução deste trabalho de parto. A) Conduta expectante. B) Resolução da gestação por cesárea. C) Prescrição de ocitocina endovenosa. D) Instituição de manobras de reanimação fetal. (USP RP 2018 Q 32) Primigesta, 21 anos, 30 semanas de gestação, comparece à maternidade com contrações uterinas há 3 horas e perda de grande quantidade de líquido claro via vaginal há 1 hora. Relata boa movimentação fetal. Sem outras queixas. Fez pré-natal sem intercorrências até o momento. Exame físico geral e sinais vitais maternos normais, altura uterina de 27 cm, atividade uterina de 2 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos e boa vitalidade fetal. No exame especular observa-se moderada quantidade de fluido claro em fundo de saco vaginal, com cristalização positiva em lâmina. Toque: colo médio, centrado, curto, dilatado 4 cm, feto cefálico. Qual alternativa contem as condutas imediatas mais adequadas na assistência dessa paciente? A) Prescrever ocitocina e dexametasona endovenosas. B) Prescrever atosiban endovenoso e betametasona intramuscular. C) Observar o trabalho de parto e prescrever sulfato de magnésio. D) Prescrever misoprostol vaginal e penicilina cristalina endovenosa. (USP RP 2018 Q 34) Parturiente, 30 anos, G2P2, 2 partos vaginais, sendo que o último parto vaginal foi eutócico e ocorreu há 20 minutos, sem episiotomia. A equipe está aguardando a dequitação placentária. A conduta imediata mais adequada é: A) Administrar 1 ampola de ergotamina intramuscular. B) Realizar curagem uterina sob anestesia. C) Administrar 10 UI de ocitocina intramuscular. D) Realizar massagem de fundo uterino (USP RP 2017 Q 55) Primigesta, 17 anos, 41 semanas, sem doenças ou intercorrências no pré- natal realizado em UBS, é internada para assistência ao parto. Relata fortes dores em cólica em baixo ventre e perda de líquido via vaginal em grande quantidade. Nega outras queixas. Quando abordada pela equipe para realização da ausculta fetal e 9/32 confirmação do diagnóstico de corioamniorrexe, a paciente permitiu o exame dizendo que esta seria a última vez que o faria caso não fosse submetida à analgesia farmacológica de parto. O exame físico obstétrico da ocasião mostrava altura uterina de 34 cm, atividade uterina de 4 contrações moderadas/50 segundos/10 minutos, batimento cardíaco fetal de 125 bpm sem desacelerações e colo uterino centrado, fino, dilatado 6 cm. Observou-se saída de grande quantidade de líquido claro, com grumos, pelo introito vaginal. Qual alternativa possui a assistência adequada para a paciente nesse momento? A) Solicitar analgesia farmacológica, independentemente da dilatação cervical, por reduzir significativamente a dor e facilitar a cooperação da paciente. B) Solicitar analgesia farmacológica do trabalho de parto quando a dilatação cervical for superior a 7 cm, a fim de evitar fase ativa prolongada. C) Contraindicar analgesia famacológica, explicando os seus efeitos adversos, tanto para a mãe quanto para o feto/recém- nascido. D) Sugerir que a paciente tome banho de chuveiro com água morna e assuma diferentes posições durante o banho, apesar do limitado alívio da dor. (USP RP 2017 Q 57) Multigesta, 37 anos, com gestação gemelar dicoriônica de 35 semanas, procurou atendimento médico com queixa de contrações uterinas há 4 horas. Refere perda de tampão mucoso e boa movimentação dos fetos. Sem outras queixas. Fez pré-natal sem intercorrências até o momento.Não fez uso da corticoindução prescrita no último retorno, por não ter encontrado Betametasona na Unidade Básica de Saúde. Tem uma urocultura positiva para Estreptococcus agalactiae (>100.000 UFC). Exames ecográficos obstétricos normais. Exame físico geral e sinais vitais maternos normais, altura uterina de 38 cm, atividade uterina de 2 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos, boa vitalidade dos fetos e colo médio, centrado, dilatado 3 cm, primeiro gemelar cefálico, com bolsão palpável. Qual é a alternativa adequada na assistência dessa paciente? A) Administrar sulfato de magnésio endovenoso para neuroproteção dos fetos enquanto presta assistência ao trabalho de parto. B) Conduzir o trabalho de parto, administrando penicilina cristalina para profilaxia da sepse neonatal pelo Estreptococo do grupo B. C) Prescrever atosibana para inibição do trabalho de parto e administrar corticoide para estimular a maturação pulmonar fetal. D) Promover hidratação endovenosa rápida com soro fisiológico 0.9% e iniciar tratamento da infecção urinaria com cefuroxima endovenosa. (USP RP 2017 Q 58) Tercigesta (G3P2A0, 2 partos vaginais), 34 anos, 39 semanas de idade gestacional, apresentou diabetes gestacional na gravidez em curso, controlada com terapia nutricional. É admitida em trabalho de parto com 3 contrações uterinas moderadas em 10 minutos, ausculta fetal de 130 bpm, sem desacelerações e toque vaginal com colo uterino centrado, curto, dilatado 4 cm, feto cefálico, OET, -3. A paciente solicitou analgesia, que foi realizada com 7 cm de dilatação. A evolução do trabalho de parto está representada no partograma. (VER IMAGEM) A análise do partograma permite afirmar que: A) A evolução da fase de dilatação deve ser considerada eutócica. B) A episiotomia deve ser realizada para abreviar o período expulsivo. C) O período expulsivo está prolongado, devendo ser indicado parto instrumentalizado. D) A ausculta fetal intermitente diagnosticou sofrimento fetal no período expulsivo. 10/32 OBSTETRÍCIA 03 – SANGRAMENTOS NA GESTAÇÃO (USP SP 2020 Q 3) Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7 semanas. Pré-natal sem intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril. Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo: A conduta obstétrica adequada foi realizada e a paciente apresentou hemorragia e choque hemorrágico. Cite as 4 causas de hemorragia obstétrica a serem pesquisadas. (USP SP 2020 Q 4) Diante do quadro apresentado, cite 5 condutas sequenciais para tratamento da principal hipótese etiológica do sangramento. (USP SP 2020 Q 11) Paciente secundigesta com 9 semanas de gravidez pela data da última menstruação, refere cólica abdominal de forte intensidade e sangramento vaginal volumoso e espontâneo. Ao exame especular, moderada quantidade de sangue em fundo de saco posterior, com sangramento ativo. Toque vaginal com colo pérvio para 2 cm. Qual é a principal hipótese diagnóstica? A) Abortamento retido. B) Gestação incipiente. C) Abortamento inevitável. D) Incompetência cervical. (USP SP 2019 Q 20) Mulher, 19 anos de idade,queixa-se de sangramento genital intenso há um dia, acompanhado por cólica leve em hipogástrio. Apresenta atraso menstrual de 10 dias e realizou beta-HCG há 4 dias com valor de 1.250 UI/L. Ao exame clínico apresenta pouca dor na palpação do abdome, sangramento coletado em pequena quantidade ao exame especular e colo grosso posterior e impérvio ao toque, com útero levemente aumentado e anexos pouco dolorosos. O ultrassom transvaginal revela pequena quantidade de líquido livre na cavidade abdominal, com útero em posição anteversofletida, eco endometrial hiperecogenico de 13,5 mm e imagem para-ovariana de 15 x 13 mm demonstrada a seguir. Qual é a conduta para este paciente? 11/32 A) Novo beta-HCG em 15 dias para confirmar abortamento completo. B) Curva de beta-HCG por suspeita de gestação ectópica. C) Aspiração uterina por abortamento incompleto. D) Novo beta-HCG em uma semana por ser gestação incipiente. (USP SP 2018 Q77) Mulher de 22 anos de idade está em sua primeira gestação. A idade gestacional é de 8 semanas (conforme data da última menstruação e ultrassonografia de primeiro trimestre). Refere sangramento genital abundante há 2 horas, associado a cólica intensa. No exame especular, encontrou-se moderada quantidade de sangue coletado em fórnice posterior. Ao toque vaginal, útero aumentado (duas vezes o tamanho normal), sem dor anexial. Colo grosso, posterior e impérvio. Realizada ultrassonografia a seguir: Qual o diagnóstico? A) Abortamento completo. B) Gestação incipiente. C) Abortamento incompleto. D) Gestação ectópica. (USP SP 2017 Q 34) Primigesta de 23 anos, realizou fertilização assistida. Encontra-se na quinta semana de gestação diagnosticada por beta-hCG sérico de 2.350 mUl/ml há 2 dias. Vem ao pronto atendimento com queixa de sangramento vaginal com característica de borra de café. O exame clínico apresentou como achados relevantes abdome indolor e pequena quantidade de sangue coletado em fórnice posterior da vagina. Foi solicitada avaliação ultrassonográfica que demonstrou útero em anteversoflexão com eco endometrial espessado medindo 16 mm e imagem paraovariana esquerda medindo 28 x 20 x 22 mm (imagem abaixo). O nível sérico de beta-hCG foi de 1.650 mUl/ml. Ultrassom região anexial esquerda: (Conforme imagem do caderno de questões) Ultrassom uterino: (Conforme imagem do caderno de questões) Nesta paciente, a conduta indicada é: A) conservadora com beta-hCG seriado. B) cirúrgia por laparoscopia. C) cirúrgia por curetagem uterina. D) medicamentosa com metotrexato. (USP SP 2017 Q 38) Tercigesta, 34 anos de idade, com dois partos vaginais prévios, 33 semanas e 4 dias, vem transferida do pronto atendimento da cirurgia, referindo dor em andar inferior do 12/32 abdome. Paciente refere trauma automobilístico (auto-auto) há 2 horas. Desde então, refere diminuição da movimentação fetal. Antecedente pessoal: hipertensão arterial crônica tratada com alfametildopa 2 g/dia. Ao exame clínico, paciente apresentava-se em regular estado geral; corada; hidratada; afebril; PA: 148 x 96 mmHg; abdome doloroso à palpação em hipogastro; dinâmica uterina irregular; BCF: 134 bpm; altura uterina: 33 cm; tônus uterino normal. Ao toque vaginal: colo grosso, posterior, pérvio 1 cm. O médico que a atendeu optou por realizar analgesia com escopolamina e dipirona endovenosa e reavaliar. Após 2 horas, a paciente refere intensificação da dor abdominal com o seguinte exame clínico: regular estado geral; corada; hidratada; afebril; PA: 150 x 90 mmHg; abdome muito doloroso à palpação em hipogastro; dinâmica uterina: 4 contrações/10 minutos; BCF: 119 bpm; altura uterina: 36 cm; tônus uterino discretamente aumentado. Ao toque vaginal: colo médio, medianizado, pérvio 3 cm. A cardiotocografia neste momento foi classificada como categoria 2. Qual é a conduta? A) Tocólise com beta-agonista e betametasona intramuscular. B) Condução de trabalho de parto e cardiotocografia contínua. C) Amniotomia e cesárea segmentar transversa. D) Sulfato de magnésio e cesárea segmentar transversa. (USP RP 2020 Q 63) Paciente de 29 anos, secundigesta (parto normal anterior há 3 anos), idade gestacional de 33 semanas, chega ao pronto atendimento da maternidade com história de contrações uterinas há três horas, dilatação cervical de 4 cm e polo cefálico em 1+ De Lee, evoluindo há 10 minutos com dor abdominal importante contínua e com aumento súbito de tônus uterino e alteração de vitalidade fetal durante a avaliação clínica. Ao exame físico: pressão arterial 80 x 50 mmHg, frequência cardíaca 115 bpm, frequência respiratória 24 irpm, Aparelhos respiratório e cardiovascular: dentro dos padrões de normalidade. Exame obstétrico: altura uterina = 35 cm, tônus uterino aumentado, ausculta fetal = 114 bpm com desacelerações até 97 bpm, movimentação fetal ausente. Toque vagina: colo uterino grosso, posterior, consistência firme, pérvio 2 cm, apresentação fetal cefálica. Em associação aos cuidados de estabilização clínica, qual a conduta imediata mais adequada? A) Parto cesárea. B) Amniotomia. C) Ácido tranexâmico. D) Corticosteroide. (USP RP 2018 Q 38) Tercigesta, 34 anos de idade, com dois partos vaginais prévios, 33 semanas e 4 dias, vem transferida do pronto atendimento da cirurgia, referindo dor em andar inferior do abdome. Paciente refere trauma automobilístico (auto-auto) há 2 horas. Desde então, refere diminuição da movimentação fetal. Antecedente pessoal: hipertensão arterial crônica tratada com alfametildopa 2 g/dia. Ao exame clínico, paciente apresentava-se em regular estado geral; corada; hidratada; afebril; PA: 148 x 96 mmHg; abdome doloroso à palpação em hipogastro; dinâmica uterina irregular; BCF: 134 bpm; altura uterina: 33 cm; tônus uterino normal. Ao toque vaginal: colo grosso, posterior, pérvio 1 cm. O médico que a atendeu optou por realizar analgesia com escopolamina e dipirona endovenosa e reavaliar. Após 2 horas, a paciente refere intensificação da dor abdominal com o seguinte exame clínico: regular estado geral; corada; hidratada; afebril; PA: 150 x 90 mmHg; abdome muito doloroso à palpação em hipogastro; dinâmica uterina: 4 13/32 contrações/10 minutos; BCF: 119 bpm; altura uterina: 36 cm; tônus uterino discretamente aumentado. Ao toque vaginal: colo médio, medianizado, pérvio 3 cm. A cardiotocografia neste momento foi classificada como categoria 2. Qual é a conduta? A) Tocólise com beta-agonista e betametasona intramuscular. B) Condução de trabalho de parto e cardiotocografia contínua. C) Amniotomia e cesárea segmentar transversa. D) Sulfato de magnésio e cesárea segmentar transversa. (USP RP 2017 Q 53) Gestante com 27 anos, com 38 semanas de idade gestacional, foi internada na maternidade em fase ativa de trabalho de parto, evoluindo para parto normal sem intercorrências. Checando os resultados de exames laboratoriais, observa-se que a paciente possui tipagem sanguínea A, sistema Rh negativo e triagem de anticorpos materna positiva para antígeno D, colhida no momento da internação hospitalar para assistência ao parto. Os exames de seu recém- nascido evidenciaram tipagem sanguínea A Rh positivo. Considerando-se que o cartão de pré- natal apresenta a informação de que foi administrada imunoglobulina anti-RhD com 34 semanas de idade gestacional para essa paciente, qual a conduta mais adequada? A) Informar à paciente que não há necessidade de imunoglobulina anti-D após o parto, já que foi administrada durante a gestação e a triagem de anticorpos permanece positiva. B) Administrar imunoglobulina anti-D intramuscular imediatamente, independentemente do resultado atual da triagem de anticorpos. C) Solicitar a realização da titulação dos anticorposanti-RhD e prescrever imunoglobulina anti-D se títulos forem menores ou iguais a 1:8. D) Informar à paciente sobre diagnóstico de aloimunização pelo antígeno D e orientar seguimento em serviço de pré-natal de alto risco na próxima gestação. OBSTETRÍCIA 04 – DOENÇAS CLINICAS DA GESTAÇÃO (USP SP 2020 Q 14) Primigesta, 27 anos de idade, vem para iniciar pré-natal. É hipertensa crônica diagnosticada aos 22 anos de idade, fez uso de enalapril por 3 anos e, após mudança de hábitos de vida, suspendeu o tratamento medicamentoso. Tem diabetes tipo 2, usava metformina antes de engravidar que também suspendeu. Idade gestacional de 9 semanas, assintomática. Ao exame clínico inicial, apresenta pressão arterial de 166x102mmHg, confirmada em segunda ocasião. Nesse momento, qual é a conduta com relação à pressão arterial? A) Tratamento medicamentoso ambulatorial. B) Tratamento endovenoso em regime de internação. C) Sulfato de magnésio em regime de urgência. D) Não há necessidade de tratamento pressórico. (USP SP 2020 Q 17) Paciente com diagnóstico pré-natal de diabetes gestacional realizado no teste de tolerância á glicose com 26 semanas, controlada com insulina NPH e regular. No pós- parto imediato a prescrição deve contemplar: A) Dieta geral e suspensão da terapêutica hipoglicemiante, sem controle de glicemia. B) Dieta para diabetes, manter insulina, controle de glicemia capilar às refeições. 14/32 C) Dieta para diabetes, suspensão da terapêutica hipoglicemiante, glicemia às refeições. D) Dieta geral, iniciar hipoglicemiante oral, controle de glicemia capilar às refeições. (USP SP 2019 Q 14) Gestante com 29 semanas é diagnosticada com pré-eclâmpsia grave, restrição de crescimento fetal, insuficiência placentária grave e centralização fetal, com perfil biofísico fetal 10. Qual dos mecanismos abaixo melhor se correlaciona com a fisiopatologia da pré- eclâmpsia grave? A) Transformação inadequada do cito para o sinciciotrofoblasto. B) Invasão inadequada da muscular média das arteríolas espiraladas. C) Alterações na morfologia do crescimento dos sistemas tambores. D) Dificuldade de transformação de vilos secundários em terciários. (USP SP 2019 Q 15) Gestante, com seis semanas, procura pronto atendimento com queixa de dispneia aos mínimos esforços de ínicio súbito após retorno de viagem aérea há dois dias. Paciente nega febre e tosse no período. Ao exame clínico apresenta edema assimétrico em membro inferior direito. Realizado o eletrocardiograma a seguir. Considerando a principal hipótese diagnóstica, qual é a terapêutica indicada? A) Heparina não fracionada 5.000 UI a cada 12 horas, subcutâneo. B) Antagonista de vitamina K 5 mg/dia, por via oral. C) Anti-fator X ativado 10 mg/dia, por via oral. D) Heparina de baixo peso molecular 2 mg/kg/dia, subcutâneo. (USP SP 2019 Q 16) Gestante com 11 semanas e 4 dias realizou a ultrassonografia apresentada a seguir. Qual dos esquemas melhor demonstra a corionicidade desta gestação? (USP SP 2018 Q 69) Mulher primigesta, de 30 anos de idade, retoma para a segunda consulta de pré-natal em sua unidade básica de saúde em 19/11/2017. Sua última menstruação foi 30/07/2017. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. Sua primeira consulta foi há 1 mês, quando lhe foram prescritas vitaminas. Os resultados de todos os exames complementares realizados em 30/10/2017 estão apresentados a seguir. Considerando o resultado da glicemia de jejum, quais são o diagnóstico e conduta para o 15/32 caso, de acordo com os critérios da OMS de 2013? A) Diagnóstico: diabetes mellitus provavelmente pré-gestacional; conduta: iniciar tratamento. B) Diagnóstico: glicemia de jejum normal; conduta: realizar teste de tolerância oral à glicose na 28ª semana. C) Diagnóstico: suspeita para diabetes mellitus; conduta: realizar teste de tolerância oral à glicose agora. D) Diagnóstico: diabetes mellitus gestacional; conduta: iniciar tratamento. (USP SP 2018 Q 76) Mulher de 30 anos de idade, secundigesta (um parto vaginal anterior), com idade gestacional de 33 semanas, procura pronto- atendimento com dor lombar à direita e febre aferida de 39°C, há 2 dias. No exame clínico, frequência cardíaca = 120 bpm; pressão arterial = 100 x 60 mmHg; temperatura axilar = 39°C; saturação de oxigênio em ar ambiente = 91%. Dor à punho-percussão lombar direita. O exame de urina I é positivo para nitritos. Realiza a cardiotocografia a seguir. Além de hidratação e antibioticoterapia, qual (is) outra (s) conduta (s) é (são) necessária (s) ao caso? A) Interrupção da gravidez por sofrimento fetal. B) Amnioscopia para pesquisa de mecônio. C) Dopplerfluxometria obstétrica. D) Máscara de O2 e monitorização fetal. (USP SP 2018 Q 78) Mulher de 32 anos de idade, com antecedente de pré-eclâmpsia, está no puerpério imediato de parto cesáreo. Durante o parto, ocorreu hipotonia uterina que foi revertida com misoprostol por via retal. Ainda no centro obstétrico, apresentou crise convulsiva tônico- clônica generalizada, que cessou após a terapêutica adequada. A paciente foi transferida para recuperação pós-anestésica. No momento, está orientada, sonolenta, em regular estado geral. Útero contraído, com loquiação fisiológica. Os controles de sinais vitais e diurese estão apresentados a seguir. Qual a conduta para o caso neste momento? A) Hidratação endovenosa. B) Transfusão de hemácias. 16/32 C) Furosemida endovenosa. D) Gluconato de cálcio. (USP SP 2017 Q 32) Paciente de 32 anos, primigesta com idade gestacional de 35 semanas (compatível com o primeiro ultrassom), procura o pronto-socorro com queixa de diminuição da movimentação fetal há 1 dia. Seguem as anotações de pré-natal: (VER IMAGEM). Ao exame clínico, bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, PA 160 x 100 mmHg, FC = 84 bbm, BRNF 2T Sopro sistólico foco aórtico 2+/6+. Abdome gravídico, altura uterina de 29 cm, batimento cardíaco fetal presente, dinâmica uterina ausente. Edema de mãos e face 2+/4+, edema simétrico de membros inferiores 2+/4+, sem sinais de trombose venosa profunda (TVP). Apresenta os seguintes exames realizados no dia anterior: Proteinúria de 24 horas de 1,54 g/volume, ácido úrico 7,5 mg/dL. Neste momento o diagnóstico desta gestante é: A) Descompensação de hipertensão arterial crônica. B) Hipertensão arterial secundária à nefropatia crônica. C) Cardiopatia gestacional com hipertensão secundária. D) Pré-eclâmpsia superajuntada à hipertensão arterial crônica. (USP SP 2016 Q 35) Maria da Silva, 39 anos, em acompanhamento pré natal, primigesta, atualmente com 29 semanas de gestação (confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre). Antecedente pessoal: hipotireoidismo de diabetes mellitus diagnosticados há 10 anos. Ambas as doenças necessitavam de tratamento medicamentoso prévio à gestação. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas. Medicamentos em uso: levotiroxina 150 mcg/dia, insulina NPH (café da manhã- 16 ui, almoço- 8 ui, às 22hs - 8 ui), insulina regular (café da manhã- 10 ui, almoço - 8 ui, jantar - 4 ui e vitaminas. A paciente refere estar muito preocupada por ter lido na internet sobre as complicações que o diabetes pode causar ao seu bebê como alterações de crescimento e liquido amniótico. Ao exame clínico: Bom estado geral, corada, hidratada. acianótica, anictérica, afebril. Pressão arterial 125 x 85 mmHg. Frequência cardíaca: 86 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, altura uterina: 23 cm. A paciente realizou ultrassonografia obstétrica com peso estimado fetal de 950g e índice de liquido amniótico: 11 cm. A seguinte imagem acompanhava o exame: (VER IMAGEM). Resultados anexos à imagem: S/D - Razão sístole diástole= 7,58. PI - índice de pulsatilidade = 2,09. Frequência cardíaca fetal = 132 bpm. Valores de referência para medida de índice de pulsatilidade e de razão sístole diástrole na artéria umbilical, baseada na idade gestacional. 17/32 Cite o mecanismo pelo qual o diabetes mellitus influenciou o padrão de crescimento fetal neste caso. (USP SP 2016 Q 36) Cite o mecanismo pelo qual pacientes diabéticas podem apresentar polidrâmnio. (USP SP 2016 Q 37) Preencha no caderno de respostas a tabela com as condutas mais adequadas para o manejo da dosagem de insulina no caso desta paciente. Para isto utilize a legenda abaixo. Manter a dose de insulina = M; Aumentar a dose de insulina = A; Diminuir a dose de insulina = D 69) Paciente de 20 anos, primigesta, com 22 semanas de idade gestacional, portadora de diabetes mellitus tipo 1, sem outras comorbidades, retorna à consulta de pré-natal sem queixas clínicas ou obstétricas. Em tratamento regular com atividade física, controle dietético e insulinoterapia com múltiplas doses diárias de insulina Neutral Protamine Hagedom e insulina regular. Exame físico geral e obstétrico dentro dos padrões de normalidade para o período gestacional. Ganho de peso de 300 g em uma semana. A análise do perfil glicêmico da última semana está demonstrada na tabela a seguir: Qual a conduta mais adequada para este caso clínico? 18/32 A) Aumentar dose de insulina NPH e manter dose de insulina regular conforme prescrição anterior. B) Reduzir dose de insulina NPH ao deitar e manter dose de insulina regular em relação à prescrição previa. C) Manter dose de insulina NPH e regular de acordo com a última prescrição do pré-natal. D) Manter dose de insulina NPH e aumentar dose de insulina regular em relação à última prescrição. (USP RP 2019 Q 51) Secundigesta, com uma cesária prévia, 36 anos, em seguimento pré-natal com aumento dos níveis pressóricos desde a 10ª semana de idade gestacional, em uso diário de alfametildopa 500 mg de 8 em 8h. Os exames de comprometimento sistêmico solicitados na 12ª semana estavam normais. Comparece ao centro obstétrico com 29 semanas de gestação, com queixa de piora dos níveis pressóricos. Refere boa movimentação fetal. Nega cefaleia ou outras queixas. Ao exame: bom estado geral, pressão arterial: 160 x 110 mmHg e frequência cardíaca de 80 bpm. Abdome gravídico, altura uterina de 29 cm e batimentos cardíacos fetais de 150 bpm, sem desacelerações. Exames laboratoriais nesse momento: urina tipo 1 = proteinúria ausente, TGO = 27 U/L, concentração de hemoglobina = 12,3 g/dl, dosagem de plaquetas = 180.000 por mm³, bilirrubina total = 0,9 mg/dl e creatinina = 1,2 mg/dl. Qual o diagnóstico neste momento? A) Hipertensão arterial crônica com pré- eclâmpsia sobreposta. B) Pré-eclâmpsia grave. C) Hipertensão arterial essencial com insuficiência renal crônica. D) Hipertensão arterial gestacional. (USP RP 2019 Q 55) Primigesta, 28 anos, com 37 semanas de idade gestacional, diagnóstico de diabetes mellitus gestacional, sem outras comorbidades, retorna à consulta de pré-natal sem queixas clínicas ou obstétricas. Em tratamento regular com atividade física, com controle dietético e insulinoterapia em esquemas basal/bolus. Exame físico geral e sinais vitais maternos sem alterações. Ganho de peso de 300 g em uma semana. Exame obstétrico: feto único, longitudinal, cefálico, altura uterina de 38 cm, com atividade uterina ausente, frequência cardíaca fetal de 130 bpm sem desacelerações, movimentação fetal presente. A avaliação ultrassonográfica do momento evidencia feto único, longitudinal, cefálico, dorso a direita, perfil biofísico fetal de 8 em 8, peso fetal estimado de 4.120 g, índice de líquido amniótico de 26 cm (VN: 5,1 a 16,9 cm), medida de maior bolsão amniótico de 9 cm (VN: 2,6 a 7,0 cm), O perfil glicêmico da última semana está demonstrado na figura abaixo. Considerando-se este caso clínico, a conduta no momento mais adequada é: A) Resolução da gravidez e controle glicêmico intraparto. B) Internação hospitalar para ajuste das doses de insulina e reavaliação do perfil glicêmico. C) Internação hospitalar para ajuste das doses de insulina e associação de metformina. D) Avaliação Dopplervelocimétrica da artéria umbilical e cerebral média fetal. (USP RP 2019 Q 58) Secundigesta, 28 anos, 21 semanas, desquitada, comparece à consulta de pré-natal sem qualquer queixa. Traz cartão vacinal indicando ter sido vacinada contra o vírus da hepatite B (VHB) há 4 anos, corretamente 19/32 segundo o registro. No entanto, seus exames de pré-natal referentes ao VHB apresentaram os seguintes resultados confirmados: HBsAg: positivo; HBeAg: negativo; AntiHBcAg: positivo; AntiHBeAg: positivo e AntiHBsAg: negativo. Considerando a profilaxia da transmissão vertical do VHB, qual a conduta mais adequada para o recém-nascido? A) Administrar imunoglobulina hiperimune. B) Aplicar a primeira dose de vacina. C) Aplicar imunoglobulina hiperimune e vacina. D) Nenhuma intervenção. (USP RP 2018 Q 31) Primigesta, 16 anos, 32 semanas de gestação, comparece ao Centro Obstétrico, assintomática, com pressão arterial de 170x110mmHg, havendo redução para 140x90mmHg após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo. Paciente foi mantida em observação por 2 horas e na reavaliação apresentava pressão arterial de 150x100mmHg, assintomática. Exames laboratoriais: 13,3g/dl; hematócrito: 42%; contagem de plaquetas: 85 000/mm3; TGO: 25U/L; Urina I: normal, ausência de proteinúria; Ureia : 28mg/dl; Creatinina: 0,9mg/dl. Qual é o diagnóstico do quadro hipertensivo desta gestante? A) Crise hipertensiva na gestação B) Hipertensão arterial crônica C) Hipertensão arterial gestacional D) Pré-eclâmpsia (USP RP 2018 Q 37) Primigesta, 32 anos, 37 semanas e seis dias de gestação, portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 com controle glicêmico satisfatório durante o pré-natal, em uso de Insulina NPH (14 UI no café da manhã, 12 UI no almoço e 12 UI ao deitar), Insulina Regular (8 UI no café da manhã, 8 UI no almoço e 6 UI no jantar). Nega perdas líquidas via vaginal. Refere boa movimentação fetal. Exame físico geral e sinais vitais normais. Exame Obstétrico: Feto único, longitudinal, cefálico, dorso à esquerda, Altura uterina de 34 cm. Atividade uterina: cinco contrações de 45 segundos, moderadas, em 10 minutos. Ausculta fetal: 145bpm, sem desacelações, com acelarações transitórias, movimentação fetal presente. Toque vaginal: colo fino, 6 cm de dilatação, apresentação em OET e -2 de DeLee, corio e amnio íntegros. Em relação ao controle metabólico desta paciente neste momento, deve-se administrar: A) Insulina regular conforme prescrição em uso atual e suspender a insulina NPH B) Insulina NPH e regular de acordo com a última prescrição do pré-natal C) Insulina NPH e regular em metade da dose da prescrição do pré-natal D) Insulina regular conforme glicosimetria capilar e suspender insulina NPH (USP RP 2018 Q 40) Primigesta, 23 anos, com gestação gemelar dicoriônica de 32 semanas, comparece ao retorno pré-natal. Nega queixas e relata boa movimentação dos fetos. Sem intercorrências até o momento. O exame físico geral e os sinais vitais maternos são normais. Exame obstétrico: altura uterina de 33 cm, atividade uterina ausente, batimentos cardíacos fetais de 150 e 135 bpm, sem desacelerações. Fez ultrassonografia hoje com os achados: Feto 1 cefálico à esquerda e feto 2 pélvico à direita, ambos com anatomia normais, placentas anterior e posterior. Os demais dados estão mostrados na Tabela 1 a seguir. Qual é a melhor conduta nesse momento? 20/32 A) Realizar Dopplervelocimetria do ducto venoso fetal B) Resolução imediata da gestação C) Repetir Dopplervelocimetriaarterial fetal em uma semana D) Resolução da gestação após um ciclo de corticoide (USP RP 2017 Q 52) Paciente de 37 anos, primigesta, com 28 semanas de idade gestacional, retorna à consulta de pré-natal após uma semana de diagnóstico de diabetes mellitus gestacional e estabelecimento de conduta com orientação nutricional e realização de atividade física. Apresenta os seguintes valores de curva glicêmica domiciliar (valores em mg%): (VER IMAGEM) A conduta mais adequada para este caso é: A) Prescrever antidiabéticos orais em associação às orientações nutricionais e de atividade física. B) Associar prescrição de insulinoterapia às orientações nutricionais e de atividade física. C) Somente reforçar a conduta atual de orientações nutricionais e de atividade física diária. D) Manter seguimento pré-natal habitual uma vez que a paciente apresenta-se euglicêmica. (USP RP 2017 Q 54) Multigesta, 37 anos, com 12 semanas de gestação, comparece ao ambulatório de pré-natal de alto risco por hipertensão arterial crônica. Está em uso de alfametildopa 1,0 g/dia. O exame físico geral e obstétrico são normais, com pressão arterial de 120 x 70 mmHg, pulso de 82 bpm e batimento cardíaco fetal de 130 bpm. Qual é a proposta mais adequada para profilaxia de pré-eclâmpsia nesse caso? A) Dieta hipossódica e repouso em decúbito lateral esquerdo 2 vezes ao dia. B) Ácido graxo ômega 3 1,0 g, uma vez ao dia. C) Ácido acetilsalicílico 100 mg e carbonato de cálcio 1,5 g, uma vez ao dia. D) Ácido acetilsalicílico 100 mg, uma vez ao dia. (USP RP 2016 Q 44) Paciente de 38 anos, com 39 semanas de idade gestacional, foi internada na maternidade em fase ativa de trabalho de parto, evoluindo para parto normal sem intercorrências. Checando seus resultados de exames no cartão de pré-natal, observa-se que a paciente possui exames complementares colhidos em idades gestacionais compatíveis com 10 semanas e 24 semanas, sendo evidenciadas glicemias de jejum de 132 mg% e 127 mg%, respectivamente. No momento da alta hospitalar de puerpério a conduta mais adequada é orientar: A) Realização do teste oral de tolerância à glicose após seis semanas. B) Início imediato de tratamento clínico para Diabetes Mellitus. C) Realização de teste oral de tolerância à glicose precocemente na próxima gestação. D) Sobre a normalidade do exame laboratorial realizado na gestação atual. (USP RP 2016 Q 48) Gestante de 29 semanas, 28 anos, G3P2A0, infectada verticalmente pelo vírus da hepatite B (VHB). Apresenta HBsAg, HBeAg e anti-HBcAg positivos, com anti-HBeAg e anti- HBsAg negativos. Carga viral de 1.125.016 cópias/mL. Exames relativos à função hepática dentro da normalidade. Para o cuidado específico desta mãe e de seu filho pode-se afirmar que: 21/32 A) O fato da gestante ter sido infectada verticalmente não modifica as estratégias de atendimento obstétrico. B) Frente à elevada carga viral e o risco aumentado de transmissão vertical o parto deverá ser por cesárea segmentar. C) Com a positividade do anti-HBcAg não há necessidade do uso de inibidor da transcriptase reserva. D) Há indicação para o uso de inibidor da transcriptase reversa obtendo-se bons resultados com o tenofovir e o lopinavir. (USP RP 2016 Q 49) Paciente com 32 anos de idade, G5P1A3, idade gestacional de 7 semanas confirmada por ultrassonografia. Comparece para primeira consulta de pré-natal de alto risco por má história obstétrica, sendo esta caracterizada por 3 perdas gestacionais consecutivas com menos de 10 semanas de idade gestacional e um parto pré-termo anterior com 30 semanas por restrição de crescimento intraútero. Traz os seguintes exames laboratoriais: anticorpo anticardiolipina = IgG negativo e IgM negativo; anticoagulante lúpico = negativo; antibeta-2- glicoproteína IgM = positivo com título de 56 GPL e IgG negativo. Qual a conduta em relação a principal hipótese diagnóstica? A) Iniciar ácido acetilsalicílico e heparina de baixo peso molecular, sem necessidade de novos exames. B) Iniciar ácido acetilsalicílico e heparina de baixo peso molecular e repetir o antibeta-2- glicoproteína em 12 semanas. C) Manter seguimento de pré-natal no serviço, repetindo o antibeta-2-glicoproteína em 12 semanas. D) Manter seguimento de pré-natal no serviço encerrando investigação já que os exames estão normais. (USP RP 2016 Q 50) Paciente, 37 anos de idade, primigesta com 33 semanas de gestação, é acompanhada no ambulatório de pré-natal de alto risco por hipertensão gestacional, estando em uso de alfametildopa 750 mg/dia. Na consulta médica, apresenta-se sem queixas. Após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo, apresenta PA = 160 x 110 mmHg. A atividade uterina ausente e BCF = 144 bpm. A cardiotocografia mostrou feto ativo e reativo. Qual a conduta mais adequada para o caso? A) Internação, hidralazina endovenosa e exames de comprometimento sistêmico. B) Retorno em três dias para reavaliação de vitalidade fetal e curva pressórica domiciliar. C) Aumentar a dose de alfametildopa para 1,5 g dia e observação clínica domiciliar. D) Internação para complementar a avaliação da vitalidade fetal e resolução da gravidez. (USP RP 2016 Q 96) Você recepciona um RN, filho de mãe HBsAg (+) e HBeAg (+). As medidas apropriadas para evitar a aquisição da doença pelo recém-nascido que você irá prescrever serão: A) Vacina anti-hepatite B e imunoglobulina humana intravenosa ao nascimento. B) Imunoglobulina hiperimune intramuscular ao nascimento e vacina anti-hepatite B com um mês de vida. C) Vacina anti-hepatite B ao nascimento e imunoglobulina hiperimune intramuscular a cada mês, a partir de 10 dias de vida, por dois meses. D) Vacina anti-hepatite B e imunoglobulina hiperimune intramuscular até 12 horas de vida. OBSTETRÍCIA 05 – SOFRIMENTO FETAL AGUDO, FORCIPE E PUERPÉRIO (USP SP 2020 Q 2) Paciente, 36 anos, secundigesta com parto normal há 16 anos, idade gestacional 39 6/7 semanas. Pré-natal sem 22/32 intercorrências. Encontra-se no centro obstétrico em trabalho de parto espontâneo. Exame clínico: bom estado geral, normotensa, normocárdica, afebril. Exame obstétrico: altura uterina 39 cm. Partograma e cardiotocografia abaixo: Neste momento, qual é a conduta obstétrica? (USP SP 2020 Q12) Paciente de 34 anos de idade, no segundo dia pós-parto normal, recém-nascido de termo e adequado para a idade gestacional. Refere muita dor mamilar à sucção da criança e pede orientação para a amamentação. Entre as figuras abaixo, qual das situações está relacionada com a queixa da paciente? (USP SP 2020 Q 15) Gestante, 32 anos de idade, secundigesta com uma cesárea anterior, 40 semanas e 2 dias de gravidez. Refere contrações irregulares e redução de movimentação fetal há 1 dia. Ao exame clínico, bom estado geral, corada, PA 120x70mmHg, altura uterina 30 cm, BCF presente rítmico. Toque vaginal com colo grosso, posterior, impérvio. Vitalidade fetal: tônus adequado, movimentação corpórea e respiratória presentes, índice de líquido amniótico de 4,2 cm. Cardiotocografia apresentada. Qual é a conduta adequada neste momento? 23/32 A) Controlar a vitalidade fetal em 2 dias. B) Preparar o colo com prostaglandina. C) Indicar parto de imediato por via alta. D) Realizar hidratação materna e reavaliação. (USP SP 2019 Q 12) Gestante com 29 semanas é diagnosticada com pré-eclâmpsia grave, restrição de crescimento fetal, insuficiência placentária grave e centralização fetal, com perfil biofísico fetal10. Qual dos parâmetros do perfil biofísico fetal tem maior dependência da oxigenação do sistema nervoso central? A) Movimento respiratório. B) Tônus corpóreo fetal. C) Movimento corpóreo. D) Índice de líquido amniótico. (USP SP 2019 Q 13) Gestante com 29 semanas édiagnosticada com pré-eclâmpsia grave, restrição de crescimento fetal, insuficiência placentária grave e centralização fetal, com perfil biofísico fetal10. Para predição de acidemia fetal utilizamos a dopplerfluxometria do ducto venoso. Identifique o ducto venoso no esquema de circulação fetal demonstrado a seguir. (USP SP 2018 Q 18) Mulher de 27 anos de idade, primigesta, com idade gestacional de 41 semanas e 2 dias de gestação, procura pronto atendimento com queixa de dor em baixo ventre, de forte intensidade, há 3 horas. Não tem outras queixas. Não teve intercorrências no pré-natal. Não tem antecedentes mórbidos relevantes. No exame clínico, bom estado geral, peso: 72 kg; pressão arterial: 120 x 80 mmHg. O abdome é gravídico, com altura uterina: 36 cm; dinâmica uterina: 2 contrações moderadas em 10 minutos, tônus uterino normal, BCF presente. O toque vaginal representado no partograma a seguir (PARTOGRAMA 01). O restante do exame clínico é normal. Nas quatro horas que se seguiram a conduta realizada, o trabalho de parto da peciente evoluiu de acordo com o partograma indicado a seguir ( PARTOGRMA 02). 24/32 Qual a conduta para o caso nesse momento? (USP SP 2017 Q 33) Paciente de 32 anos, primigesta com idade gestacional de 35 semanas (compatível com o primeiro ultrassom), procura o pronto-socorro com queixa de diminuição da movimentação fetal há 1 dia. Seguem as anotações de pré-natal: (VER IMAGEM). Ao exame clínico, bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, PA = 160 x 100 mmHg, FC = 84 pbm, BRNF 2T Sopro sistólico foco aórtico 2+/6+. Abdome gravídico, altura uterina de 29cm, batimento cardíaco fetal presente, dinâmica uterina ausente. Edema de mãos e face 2+/4+, edema simétrico de membros inferiores 2+/4+, sem sinais de trombose venosa profunda (TVP). Apresenta os seguintes exames realizados no dia anterior: Proteinúria de 24 horas de 1,54 g/volume, ácido úrico 7,5 mg/dL. Após 2 dias de internação, a paciente apresenta novo pico hipertensivo, com pressão arterial de 170x120 mmHg. Foi realizada a avaliação de vitalidade fetal, com índice de líquido amniótico de 7,3 cm e a cardiotocografia abaixo (Conforme imagem do caderno de questões). Neste caso o traçado cardiotocográfico indica? A) compressão funicular B) resposta vagal imediata C) consequência de hipóxia fetal D) redução de retorno venoso materno (USP SP 2017 Q 39) Paciente de 32 anos, procura pronto-atendimento no oitavo dia pós parto vaginal no termo, relatando calafrios, febre e mastalgia esquerda. Paciente refere hipertensão arterial crônica desde os 13 anos de idade e acompanha com nefrologista por doença renal 25/32 crônica não dialítica. Ao exame clínico bom estado geral, corada, temperatura oral de 38,4°C, FC: 110 BPM, PA 98 x 60 mmHg, abdome indolor a palpação, útero contraído, loquia fisiológica, toque vaginal; colo grosso, posterior, impérvio. A imagem demonstra a inspeção mamária: (Conforme imagem do caderno de questões). Palpação mamária esquerda limitada pela dor, sem identificação de tumoração. Nesse momento, a conduta é: A) Internação, introdução de ampicilina e gentamicina B) Ambulatorial, introdução de cefalexina C) Internação, introdução de clindamicina D) Ambulatorial, introdução de ciprofloxacina (USP SP 2017 Q 40) Durante a realização de exame de vitalidade de paciente diabética tipo 1 com 27 semanas de gestação foi optada pela realização de dopplerfluxometria do cordão umbilical. Qual é o significado clínico que pode ser inferido a partir da imagem abaixo? (Conforme imagem do caderno de questões). Valor de referência para relação sístole/diástole com 27 semanas: 2,17 - 4,5 (P5 - P95); Valor de referência para PI de artéria umbilical com 27 semanas: 0,63 - 1,65 (P5 - P95) A) Centralização fetal B) Insuficiência placentária C) Função placentária normal D) Acidose fetal (USP SP 2016 Q 34) Maria da Silva, 39 anos, em acompanhamento pré natal, primigesta, atualmente com 29 semanas de gestação (confirmada por ultrassonografia de primeiro trimestre). Antecedente pessoal: hipotireoidismo de diabetes mellitus diagnosticados há 10 anos. Ambas as doenças necessitavam de tratamento medicamentoso prévio à gestação. Nega tabagismo, etilismo e uso de drogas. Medicamentos em uso: levotiroxina 150 mcg/dia, insulina NPH (café da manhã- 16 ui, almoço- 8 ui, às 22hs - 8 ui), insulina regular (café da manhã- 10 ui, almoço - 8 ui, jantar - 4 ui e vitaminas. A paciente refere estar muito preocupada por ter lido na internet sobre as complicações que o diabetes pode causar ao seu bebê como alterações de crescimento e liquido amniótico. Ao exame clínico: Bom estado geral, corada, hidratada. acianótica, anictérica, afebril. Pressão arterial 125 x 85 mmHg. Frequência cardíaca: 86 bpm. Abdome gravídico, BCF: 140 bpm, dinâmica uterina ausente, tônus uterino normal, altura uterina: 23 cm. A paciente realizou ultrassonografia obstétrica com peso estimado fetal de 950g e índice de liquido amniótico: 11 cm. A seguinte imagem acompanhava o exame: (VER IMAGEM). Resultados anexos à imagem: 26/32 S/D - Razão sístole diástole = 7,58. PI - índice de pulsatilidade = 2,09. Frequência cardíaca fetal = 132 bpm. Valores de referência para medida de índice de pulsatilidade e de razão sístole diástrole na artéria umbilical, baseada na idade gestacional. Classifique o crescimento fetal neste caso. (USP RP 2020 Q 65) Primigesta, 22 anos, com 41 semanas, internou no início da fase ativa da dilatação com contrações moderadas e perda de tampão mucoso. Sem outras queixas. Pré-natal sem intercorrências. Há 30 minutos, queixou-se de muita dor e solicitou analgesia farmacológica. Foi submetida à bloqueio combinado raqui- peridural. Reavaliação após analgesia: sinais vitais maternos normais, atividade uterina de 4 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos. A avaliação da vitalidade fetal está demonstrada na cardiotocografia exibida abaixo (figura). Toque: colo fino, centrado, dilatado 8 cm, feto cefálico, em zero de DeLee, bolsa 27/32 íntegra. Escolha a melhor conduta na assistência a este trabalho de parto. A) Realizar ausculta intermitente da frequência cardíaca fetal. B) Promover corioamniorrexe artificial. C) Indicar resolução da gestação por cesárea. D) Instituir manobras de reanimação fetal. (USP RP 2020 Q 67) Secundigesta (G2P0A1), 29 anos, 33 semanas, portadora de hipertensão arterial crônica, em uso de anti-hipertensivos com bom controle. Comparece para consulta de pré- natal, sem queixas. Exames laboratoriais normais. Exame físico: pressão arterial 140 x90 mmHg, restante do exame físico geral normal, altura uterina 30 cm, sem contrações, frequência cardíaca fetal 130 bpm. A cardiotocografia realizada hoje está demonstrada abaixo (figura). A ultrassonografia obstétrica de hoje mostrou feto único, anatomia normal, peso estimado de 1793 gramas (percentil 4), placenta grau I, maior bolsão de líquido amniótico de 3,2 cm, perfil biofísico fetal de 8/8. Doppler da artéria umbilical: IP = 1,12 (percentil 85). Qual alternativa possui a melhor conduta para o caso? A) Realizar estudo Doppler da artéria cerebral média fetal. B) Realizar nova cardiotocografia em 6 horas. C) Resolver a gestação após um ciclo de corticosteroide. D) Avaliar índices de impedância das artérias uterinas maternas. (USP RP 2019 Q 59) Primigesta, 21 anos, sem doenças, pré-natal sem intercorrências, interna para assistência obstétrica após início espontâneo do trabalho de parto com 40 semanas. Em uso apenas de polivitamínicos. Exame: sinais vitais e exame físico geral normais. Altura uterina 36 cm. A evolução de seu trabalho de parto está demonstrada no partograma abaixo (Figura1).no momento, a paciente está em posição verticalizada, deambula com frequência e tem aceito métodos de alívio não farmacológicos da dor. Às 15 horas, na ausculta fetal intermitente, surgiram dúvidas sobre a presença de desacelerações, motivo pelo qual foi realizado o traçado contínuo da frequência cardíaca fetal mostrado como Figura 2. Após análise de ambas as figuras, esolha a melhor conduta na condução deste trabalho de parto. 28/32 A) Conduta expectante. B) Resolução da gestação por cesárea. C) Prescrição de ocitocina endovenosa. D) Instituição de manobras de reanimação fetal. (USP RP 2019 Q60) Multigesta, G5P3A1 (três partos normais anteriores), 36 anos, 38 semanas de gestação, com diagnóstico de pré-eclâmpsia, chega à maternidade em fase ativa de trabalho de parto que evoluiu espontaneamente sem distocias. Após 2,5 horas de período expulsivo, ocorreu nascimento de um neonato de 3780 gramas com auxílio de vácuo-extrator. A dequitação placentária ocorreu espontânea e completamente em 15 minutos, após a realização do manejo ativo do terceiro período. Durante o quarto período de Greenberg, esta paciente apresentou sangramento genital de grande volume, associado a tonturas, mal-estar geral e náuseas. Exame físico geral: regular estado geral, confusa, descorada +2/+4, índice de choque de 1,7, saturação de oxigênio em ar ambiente de 92%. Exame obstétrico: fundo uterino acima da cicatriz umbilical, consistência amolecida, sem sinais de tocotraumatismos. Segundo as atuais recomendações da Organização Mundial de Saúde, a prescrição imediata mais adequada neste momento associada à hidratação endovenosa com cristaloides é: A) Noradrenalina, ocitocina, maleato de ergometrina. B) Misoprostol, noradrenalina, ácido tranexâmico. C) Hemocomponentes, maleato de ergometrina, misoprostol. D) Hemocomponentes, ocitocina, ácido tranexâmico. (USP RP 2018 Q 39) Primigesta, 25 anos, 40 semanas, é admitida à maternidade no início da fase ativa do trabalho de parto espontâneo. A vitalidade fetal na admissão estava normal. Durante o trabalho de parto foram auscultadas desacelerações da frequência cardíaca fetal, sendo indicada cardiotocografia contínua (Figura 1). Na sequência foram prescritos para a parturiente: decúbito lateral esquerdo, expansão volumétrica rápida, oxigênio em máscara e estímulo acústico fetal. A cardiotocografia realizada 10 minutos após essas condutas corresponde à Figura 2. Nesse momento, a atividade uterina é de 3 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos, colo fino, centrado, dilatado 8 cm, feto cefálico, OEP, em -1, bolsa íntegra. Qual é a melhor conduta na condução deste trabalho de parto? A) Prescrever ocitocina endovenosa B) Aguardar resolução espontânea C) Realizar corioamniorrexe artificial D) Indicar parto cesárea de urgência 29/32 (USP RP 2017 Q 51) Primigesta, 21 anos, tabagista, comparece para consulta de pré-natal com 38 semanas. Queixa-se apenas de contrações esporádicas. Refere boa movimentação fetal. Antecedentes pessoais: nega doenças ou qualquer intercorrência durante o pré- natal. Seu exame físico geral e sinais vitais estão normais. Exame físico obstétrico: altura uterina de 32 cm, sem contrações, e frequência cardíaca fetal de 130 bpm, sem desacelerações. A cardiotocografia realizada nessa consulta, após alimentação e repouso materno adequado, mostrou: feto hipoativo e hiporreativo. O ultrassom obstétrico realizado após a cardiotocografia mostrou: feto único, longitudinal, cefálico, com anatomia normal, peso estimado de 2.550 gramas (limites normais para a idade gestacional: 2.430-3.640 gramas), placenta anterior, grau II, perfil biofísico fetal de 4/8, maior bolsão de líquido amniótico de 3 cm, índice de resistência da artéria umbilical de 0,68 (limite superior da normalidade: 0,70), índice de resistência da artéria cerebral média de 0,70 (limite inferior da normalidade: 0,63) e índice de pulsatilidade do ducto venoso de 0,86. Qual alternativa possui a melhor conduta imediata para o caso? A) Repetir a cardiotocografia após a realização de manobras de reanimação fetal. B) Resolver a gestação por parto cesárea devido à suspeita de sofrimento fetal agudo. C) Induzir o trabalho de parto por causa do achado de centralização hemodinâmica fetal. D) Complementar o exame ecográfico com o estudo Doppler das artérias uterinas maternas. (USP RP 2017 Q 56) Primigesta, 23 anos, com 41 semanas, é admitida à maternidade para assistência ao parto. Relata contrações de moderada intensidade há 6 horas e redução da movimentação fetal há 2 horas. Antecedentes pessoais: nega doenças ou vícios e relata seguimento pré-natal sem intercorrência em UBS. Ao exame observam-se sinais vitais maternos normais, altura uterina de 37 cm, atividade uterina de 3 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos e batimentos cardíacos fetais de 140 bpm, sem desacelerações. Toque: colo fino, centrado, dilatado 4 cm, feto cefálico. A cardiotocografia realizada na sua admissão está representada na figura abaixo. (Conforme imagem do caderno de questões) Na análise de vitalidade fetal, escolha a alternativa que possui o provável diagnóstico e conduta. 30/32 A) Cardiotocografia II. Manter monitorização contínua enquanto institui oxigenação, hidratação e decúbito lateral esquerdo para a mãe. B) Feto inativo. Para completar a avaliação, deve-se aplicar estímulo sonoro e observar a frequência cardíaca fetal por mais 20 minutos. C) Feto hipoativo. A avaliação da vitalidade deve ser complementada com a realização do perfil biofísico fetal completo. D) Cardiotocografia categoriaI. Deve-se iniciar assistência obstétrica habitual com ausculta fetal intermitente a cada 30 minutos. (USP RP 2016 Q 41) Primigesta, 20 anos, obesa, com 36 semanas de gestação, portadora de hipertensão arterial crônica, em uso de 1 grama de alfametildopa ao dia. Comparece para consulta de seguimento pré-natal. Queixa-se de contrações esporádicas indolores. Nega outras queixas. Refere boa movimentação fetal. No exame físico, a paciente está corada, pressão arterial 150 X 100 mmHg, frequência cardíaca de 82 bpm, ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações, abdomen globoso, indolor. Útero normotenso, altura uterina de 30 cm, sem contrações, frequência cardíaca fetal de 130 bpm sem desacelerações. Membros inferiores com edema (+/4+). Cardiotocografia realizada nessa consulta: feto hipoativo, reativo. O ultrassom obstétrico realizado nessa ocasião mostra: feto único, longitudinal, cefálico, anatomia fetal normal, peso estimado de 1910 gramas (valores normais para 36 semanas: 2050- 3390), placenta posterior, grau II, maior bolsão de liquido amniótico de 1,2 cm, perfil biofísico fetal de 6/8, centralização hemodinâmica fetal, índice de pulsatilidade do ducto venoso normal. Qual alternativa possui a melhor conduta para o caso? A) Repetir o ultrassom após a prescrição de anti-hipertensivos e normalização dos níveis pressóricos. B) Induzir o trabalho de parto devido ao achado de sinais ecográficos de hipóxia crônica fetal. C) Indicar resolução da gestação por cesárea devido ao comprometimento fetal por acidose. D) Repetir a cardiotocografia e o perfil biofísico fetal após alimentação materna adequada. (USP RP 2016 Q 42) Paciente G5P3A1, 38 anos, obesa, com gestação de 31 semanas, procurou pronto atendimento com queixa de contrações uterinas há 4 horas e perda de tampão mucoso. Além dessas queixas, a paciente relata dor de dente há 1 semana. Duas gestações prévias foram resolvidas com 33 e 35 semanas de gestação, por corioamniorrexe prematura. Nessa gestação, a paciente já fez tratamento de bacteriúria assintomática. Ao exame constatam-se sinais vitais maternos normais, AU=29 cm, atividade uterina de2 contrações moderadas/40 segundos/10 minutos e frequência cardíaca fetal normal. Os dentes estão em péssimo estado de conservação. Ao exame especular detecta-se corrimento brancacento, bolhoso, fétido, em moderada quantidade. Toque: colo uterino médio, centrado, dilatado 3 cm. Identifique possíveis fatores de risco para prematuridade nesse caso? A) Antecedente de parto pré-termo, doença periodontal e vaginose bacteriana. B) Multiparidade, antecedente de infecção do trato urinário e obesidade. C) Antecedente de parto pré-termo, multiparidade e idade materna acima a 35 anos. D) Candidíase genital, idade materna acima a 35 anos e obesidade. (USP RP 2016 Q 43) Multigesta, 33 anos, sem doenças ou intercorrências no pré-natal, é admitida ao pré-parto em fase ativa do trabalho de parto. O período de dilatação evoluiu sem 31/32 distócias. A corioamniorrexe ocorreu com dilatação total. O nascimento de um recém- nascido de 4.100 gramas ocorreu após 3 horas de período expulsivo, por meio da aplicação de fórcipe de alívio. A dequitação placentária ocorreu 20 minutos após a realização do manejo ativo do terceiro período. Na sequência, a paciente apresentou sangramento genital de grande volume, associado a tonturas e muita náusea. Ao exame a paciente estava em regular estado geral, confusa, descorada +2/+4, com pressão arterial de 80 x 40 mmHg e pulso fino de 130 bpm. O fundo uterino estava acima da cicatriz umbilical. Qual alternativa apresenta a causa mais provável da hemorragia puerperal e as condutas que devem ser instituídas imediatamente? A) Atonia uterina; reposição de volume com cristaloides, massagem uterina bimanual e ocitocina via endovenosa. B) Distúrbio de coagulação; transfusão de plasma, infusão de fator VIII ativado e administração de misoprostol via retal. C) Restos placentários; transfusão de hemoderivados, curagem uterina e administração de ocitocina via endovenosa. D) Laceração de trajeto; reposição de volume com cristlóides, sutura de lacerações e metilergonovina via intramuscular. 32/32
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