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USP RP 2018

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08/06/2018 22(28Impressão de Prova
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HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RP DA USP - USP - RP 2018
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA
FACULDADE DE MEDICINA DE RP
DA USP - USP - RP 2018
1) Mulher, 55 anos, com dor de início súbito e frialdade em membro inferior direito
principalmente em pé e panturrilha há 3 dias. Procurou pronto atendimento há 1 dia sendo
medicada com anti-inflamatórios, sem melhora. Foi regulada para hospital de referência, onde
chegou com melhora parcial da dor e em uso de morfina, frialdade de toda perna e pé direito,
com áreas de cianose fixa entremeadas com palidez completa de tecidos do pé direito e terço
distal da perna (vide figuras). Apresentava rigidez do tendão calcâneo e dos tendões do dorso do
pé, ausência de sensibilidade e ausência de pulsos poplíteo, pedioso e tibial posterior neste
membro. Qual quadro sindrômico, estadio clínico e conduta imediata?
A) Obstrução arterial aguda em fase de membro inviável, com indicação de amputação primária
B) Flegmasia alba dolens em fase de membro marginalmente ameaçado, com indicação de
fibrinólise, filtro de vaia cava inferior e vasodilatadores
C) Obstrução arterial aguda em fase de membro imediatamente ameaçado, com indicação de
tromboembolectmia de emergência
D) Flegmasia cerúlea dolens em fase de síndrome compartimental, com indicação de
trombectomia venosa de emergência, fasciotomia e posterior anticoagulação
2) Criança de 1 ano, 10Kg, sofreu queimadura em toda a face, todo o tronco anterior e metade
da coxa esquerda. Levando em consideraçãoa idade e peso, qual o volume aproximado de
reposição hídrica com Ringer Lactato deve ser administrado nas primeiras 24 horas após o
trauma, seguindo como guia as fórmulas de Holliday e Parckland?
A) 1.900 ml
B) 2.800 ml
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C) 2.200 ml
D) 2.500 ml
3) Homem de 37 anos notou surgimento de lesão pigmentada em antebraço direito (figura
abaixo), há 6 meses, com aumento progressivo de tamanho. A biópsia excisional confirmou a
principal hipótese diagnóstica e indicou espessura de Breslow de 2,7 milímetros. O exame
físico da cadeia linfática axilar direita não mostrou linfadenomegalias ou qualquer massa
palpável. Quais as próximas etapas do tratamento desse paciente?
A) Ampliação de margens de 2 centímetros, linfadenectomia axilar, tomografia de pulmão e
ressonância de abdome
B) Ampliação de margens de 1 centímetro, pesquisa do linfonodo sentinela, radiografia de
pulmão e ultrassom de abdome
C) Ampliação de margens de 1 centímetro, linfadenectomia axilar, tomografia de pulmão e
ressonância de abdome
D) Ampliação de margens de 2 centímetros, pesquisa do linfonodo sentinela, radiografia de
pulmão e ultrassom de abdome
4) Mulher, 21 anos, admitida há 20 dias com massa cervical anterior, com 4 cm de diâmetro, de
crescimento progressivo há 2 meses. Citologia classificou a lesão como Bethesda I. Evoluiu
com aumento da massa, estridor, disfagia para líquidos, disfonia e perda ponderal de 4 Kg em
20 dias. A tomografia apresentada revela massa cervical anterior, medindo 8,4 x 5,6 x 5,0 cm,
comprimindo e reduzindo a luz da traqueia. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Carcinoma anaplásico de tireoide
B) Tireoidite de Hashimoto
C) Carcinoma papilifero de tireoide do tipo clássico
D) Linfoma de Hodgkin
5) Recém-nascido masculino, prematuro de 34 semanas de gestação, peso ao nascer 2.400g,
parto cesárea, Apgar 9 e 10, internado no CTI neonatal devio a desconforto respiratório
transitório. Ainda na sala de parto foi aspirado 50 ml de líquido gástrico claro, sem qualquer
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outra intercorrência. No momento, passadas 8 horas do nascimento, o neonato vomitou 3 vezes
grande quantidade de líquido de aspecto bilioso, não evacuou e está ligeiramente distendido no
andar superior do abdome. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Artresia jejunal
B) Estenose hipertrófica do piloro
C) Megacólon congênito
D) Irritação gástrica por aspiração de líquido amniótico
6) Mulher , 65 anos, previamente hígida, há 9 meses com sudorese noturna, astenia progressiva
e perda peso. Refere constipação intestinal de início recente. Negou sangue nas fezes.
Hemograma realizado na Unidade Básica de Saúde revelou hemoglobina de 7.0g/dL.
Radiografia de tórax normal. Trouxe enema opaco (figura abaixo). Qual o diagnóstico mais
provável?
A) Neoplasia de cólon esquerdo
B) Tuberculose intestinal
C) Colite esquerda
D) Neoplasia de cólon transverso
7) Paciente de 72 anos comparece a unidade básica de saúde (UBS) queixando-se de sintomas
do trato urinário baixo (disúria, aumento da frequência e jato fraco). Refere ser portador de
diabetes tipo 2, hipertensão arterial crônica e hepatite C em atividade. O exame físico revelou
próstata de aproximadamente 60 gramas, lisa e com consistência parenquimatosa. Neste
momento quais exames devem ser solicitados?
A) Urina tipo 1, PSA e uréia/creatinina
B) Urina tipo 1, glicemia, PSA
C) Urina tipo 1, glicemia, uréia/creatinina
D) PSA, uréia /creatinina e glicemia
8) Homem, 24 anos, é atendido na Unidade de Emergência de um hospital terciário com queixa
de dor súbita em hemitórax direito e dispnéia progressiva durante caminhada há 2 horas. Refere
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já ter apresentado pneumotórax a esquerda, tendo sido submetido a drenagem pleural, há 2
anos. Ao exame físico: paciente calmo, frequência respiratória de 18 ipm, pressão arterial
130x90 mmHg, frequência cardíaca de 90bpm, hiperssonoridade à percussão do hemitórax
direito e ausência de murmúrio vesicular. A figura abaixo mostra a radiografia de tórax da
admissão hospitalar. Qual a abordagem mais apropriada para esta afecção?
A) Drenagem pleural apenas
B) Tratamento cirúrgico
C) Tratamento conservador
D) Drenagem pleural associada a pleurodese química
9) Homem, 47 anos de idade, foi admitido em Pronto-Socorro como vítima de atropelamento
automobilístico. Estava consciente, com estabilidade hemodinâmica e apresentando
uretrorragia. Os exames radiológicos confirmaram fratura de bacia. Refere sensação de
plenitude vesical, mas não conseguiu urinar após o acidente. Há hematoma perineal. Qual a
avaliação radiológica específica mais adequada ao quadro (uretrorragia) e qual o local mais
provável da lesão?
A) Uretrografia retrógrada; uretra bulbar
B) Urografia excretora; uretra membranosa
C) Uretrografia retrógrada; uretra membranosa
D) Urografia excretora; uretra bulbar
10) Mulher, 54 anos, com aparecimento de lesão ulcerada há um ano em terço distal da face
medial da perna direita de crescimento progressivo (figuras abaixo). Relata ainda que a úlcera é
muito exsudativa e dolorosa, principalmente quando fica por longos períodos em pé, com
melhora da dor ao repouso. Possui hipertensão arterial bem controlada em uso de atenolol. A
temperatura local é sempre aumentada em relação ao lado contralateral e tem hiperestesia
próximo à lesão. Apresenta também dermatofibrose e pulsos distais de difícil palpação pela
fibrose local. Qual a provável etiologia desta lesão?
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A) Úlcera isquêmica por arteriopatia
B) Úlcera flebopática por insuficiência venosa
C) Úlcera proliferativa pré-neoplásica
D) Úlcera hipertensiva de Martorell
11) Em consulta no ambulatório de cirurgia pediátrica a mãe refere que seu filho de 18 meses
não apresenta o testículo esquerdo na bolsa escrotal desde o nascimento.Ao exame físico:
testículo direito tópico e normotrófico, bolsa escrotal esquerda vazia e o testículo esquerdo não
palpável na região inguinal. Qual o próximo passo a ser seguido?
A) Investigação com exames de imagem
B) Inguinotomia exploradora
C) Tratamento hormonal
D) Videolaparoscopia exploradora
12) Homem de 50 anos foi internado por hemorragia digestiva baixa grave. Trouxe exame de
enema opaco (figura abaixo). Persiste com enterorragia volumosa e instabilidade
hemodinâmica, apesar do tratamento clínico. O exame proctológico é normal e a fonte de
sangramento não foi localizada. Qual a conduta mais apropriada?
A) Ileostomia temporária
B) Colectomia total com ileostomia
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C) Cirurgia de Hartmann
D) Proctocolectomia total com ileostomia
13) Homem, 42 anos, há 2 dias apresenta dor abdominal no epigástrio de moderada intensidade,
que há 3 horas tornou-se muito intensa, acometendo todo o abdome. Apresentou alguns
episódios de vômito após a intensificação da dor. Há uma semana foi submetido a heniorrafia
inguinal, e está usando anti-inflamatórios não esteroidais desde então. Ao exame físico
apresenta-se em regular estado geral, temperatura axilar de 37,1°C, frequência cardíaca de 90
batimentos por minuto, frequência respiratória de 18 incursões por minuto, pressão arterial de
150 x100 mmHg, abdome tenso e difusamente doloroso à palpação, com piora da dor à
descompressão brusca. Os exames laboratorias disponíveis são: Hemograma: Hemoglobina:
13,5 (valores de referência: 12,8 a 16.0 g/dL); Plaquetas: 190.000 (valores de referência:
150.000 a 450.000/ mm³); Glóbulos Brancos: 10.000 (valores de referência: 3600 a 9100/
mm³): bastonetes 1% / segmentados 75%; linfócitos 20% / monócitos 2% / eosinófilos 1% /
basófilos 1%; Amiliase: 203 (valores de referência: até 125 U/L). A radiografia pode ser
visualizada abaixo. Qual a melhor opção para condução do caso?
A) Prescrever analgesia e encaminhar o paciente para reavalição pelo cirurgião que operou a
hérnia inguinal
B) Tratamento com analgesia, jejum e hidratação, mantendo o paciente internado
C) Indicar tratamento cirúrgico preferencialmente por via laparoscópica
D) Solicitar tomografia computadorizada de abdome
14) Paciente adulto jovem foi trazido ao setor de urgência duas horas após ter sido vítima de
colisão moto versus carro. Ao exame: pressão arterial de 80x40 mmHg, frequência cardíaca de
110 bpm, frequência respiratória de 20 ipm. Escala de coma de Glasgow de 6, pupilas
isocóricas, sem sinais localizatórios. Após intubação oro-traqueal foi realizada tomografia
computadorizada de crânio (figura abaixo) que mostrava ventrículos e cisternas diminuídos,
hemorragia subaraconoidea traumática e ausência de hematomas intracranianos. Enquanto
aguarda transferência para serviço terciário com equipe de neurocirurgia, qual a conduta mais
adequada a ser tomada?
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A) Administração de solução salina 3%
B) Hiperventilação
C) Sedação profunda com tiopental
D) Administração de manitol 20%
15) Homem 82 anos, tabagista desde os 25 anos, diabético tipo II e hipertenso com uso irregular
de captopril. Há 24 horas apresentou dor aguda de forte intensidade e progressiva em região
torácica posterior, Nega dor semelhante prévia. Nega claudicação intermitente. Ao exame
físico: consciente e orientado, pressão arterial de 200 x110 mmHg, frequência cardíaca de 77
bpm, pulsos palpáveis e simétricos em membros superiores, em em membros inferiores os
pulsos distais estavam diminuídos, porém simétricos. O eletrocariograma da admissão era
sugestivo de sobrecarga ventricular esquerda. Foi internado, iniciada analgesia e otimizada a
terapia anti-Hipertensiva. A dor torácica persistia após 48 horas, com pressão arterial de 140 x
80 mmHg e frequência cardíaca de 55 bpm. A figura abaixo mostra a radiografia de tórax e
parte da tomografia. Qual o diagnóstico provável e a melhor conduta?
A) Úlcera penetrante de aorta; Tratamento cirúrgico aberto
B) Úlcera penetrante de aorta; Tratamento endovascular
C) Dissecção de aorta; Tratamento cirúrgico aberto
D) Dissecção de aorta; Tratamento endovascular
16) Mulher, 63 anos, há 2 dias com dor na região perineal, próximo ao ânus. Apresentou 2 picos
febris aferidos nas últimas 24 horas (37,9 e 38,2 °C). Nega queixas gastrointestinais. Diabética
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sem seguimento regular. Achados físicos: temperatura axilar de 38,1 °C, frequência cardíaca de
100 batimentos, por minuto, frequência respiratória de 16 incursões por minuto, pressão arterial
de 110 x 60 mmHg. Avaliação do períneo e exame proctológico: região indurada e dolorosa ao
toque no períneo posterior, entre o ânus e o cóccix, sem alteração da coloração da pele ou
pontos de flutuação; ao toque retal é possivel sentir abaulamento na parede retal posterior,
recoberto por mucosa normal. Exames laboratorias: Hemograma: Hemoglobina: 14,5 (valores
de referência: 12,8 a 16,0 g/dL); Plaquetas: 350.000 (valore de referêcia: 150.000 a 450.000 /
mm³); Glóbulos Brancos: 15000 (valores de referência: 3600 a 9100 / mm³): bastonetes 10% /
segmentados 65% / linfócitos 20% / monócitos 3% / eosinófilos 1% / basófilos 1%; Glicemia
capilar: 453 mg/dL. Qual a melhor conduta?
A) Tratamento cirúrgico após compensação do diabetes
B) Internação para antibioticoterapia endovenosa e compensação do diabetes
C) Tratamento cirúrgico sob anestesia de imediato
D) Solicitar ultrassonografia transrretal para planejamento cirúrgico
17) Homem, 30 anos, vítima de atropelamento. Trazido pelo Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU), chega à sala de trauma de um hospital de referência 25 minutos após o
evento, com colar cervical em prancha longa e com via aérea definitiva estabelecida, além da
bacia imobilizada com estabilizador pélvico. O médico da Unidade Avançada do Samu
descreveu uma disjunção da sínfise pública e instabilidade rotacional da bacia ao examinar o
doente. Durante o atendimento pré-hospitalar e transporte recebeu 1 litro de solução cristaloide.
Exame físico: saturação de O₂ de 95%, frequência respiratória de 16 ipm, frequência cardíaca
de 130 bpm, pressão arterial de 85 x 50 mmHg, Escala de Coma de Gasgow de 3. Foi realizado
Ultrassom que evidenciou líquido livre na cavidade abdominal. Acionado protocolo de
transfusão maciça e após o início da segunda bolsa de sangue apresentava frequência cardíaca
de 100 bpm, pressão arterial de 110 x 80 mmHg. Encaminhado à tomografia de corpo todo sem
membros que evidenciou blush pélvico, líquido livre na cavidade abdominal além de lesão
hepática grau II. Qual a melhor conduta?
A) Empacotamento pélvico intra-peritoneal e fixação externa da bacia, seguida de arteriografia
para embolização da bacia
B) Laparotomia exploradora, empacotamento do fígado, seguida de fixação externa da bacia e
empacotamento extra-peritoneal pélvico
C) Leparotomia exploradora, empacotamento do fígado e da bacia intra-peritoneal, seguida de
fixação externa da bacia
D) Arteriografia para embolização de sangramento pélvico, seguida de fixação externa de bacia
e empacotamento extra-peritoneal pélvico
18) Homem de 53 anos apresenta dor na região lateral do ombro esquerdo há 3 meses. Houve
aumento progressivo da intensidade da dor que hoje o impede de trabalhar como pinto de
parede. A dor é descrita como profunda, de moderada intensidade e que apresenta períodos de
melhora durante o dia. A pior está relacionada com elevação do ombro. O que é correto
afirmar?
A) O tratamento conservador da síndrome do manguito rotador (ou ombro doloroso ou
pinçamento do manguito) é baseado no fortalecimento do músculo deltoide paracompensação
08/06/2018 22(28Impressão de Prova
Página 9 de 44http://arearestrita.medgrupo.com.br/provaimpressa.aspx?E…0MEDICINA%20DE%20RP%20DA%20USP%20-%20USP%20-%20RP%202018
da deficiência do manquito rotador
B) Devido ao alto custo da ressonância magnética, a substituição deste exame pela combinação
de radiografia e ultrassonografia é adequada para investigação do quadro descrito
C) A positividade dos testes de Neer, Hawkins-Kennedy e Yocum, no exame físico, são
fortemente sugestivos de instabilidade anterior do ombro
D) A elevação da cabeça umeral em relação à glenóide na radiografia em AP verdadeiro do
ombro é típica de luxação superior do ombro
19) Paciente foi submetido há 2 anos à derivação gástrica em "Y de Roux", para tratamento da
obesidade (Figura 1). Evoluiu com dor em cólica no hipocôndrio esquerdo, geralmente
relacionada à alimentação, distensão abdominal leve, intermitente, que alivia com diarreia
esverdeada. Negava febre, queda do estado geral, vômitos ou parada de eliminação de flatos ou
fezes. Foi submetido a tomografia computadorizada com duplo contraste (endovenoso e via
oral), apresentado na Figura 2. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Obstrução da alça comum
B) Fístula do reservatório gástrico e abscesso intracavitário
C) Obstrução da alça biliopancreática
D) Obstrução da anastomose gastrojejunal
20) Mulher, 67 anos. Há 4 dias queixa-se de dor abdominal difusa, em cólica. Refere que há 2
dias não evacua e não elimina flatos, além de apresentar náuseas e vômitos nas últimas 24
horas. Hipertensa e diabética, com bom controle das doenças. Antecedentes cirúrgicos:
histerectomia há 25 anos, por miomatose uterina. Ao exame físico apresenta temperatura axilar
de 36,1°C, frequência cardíaca de 85 batimentos por minuto, frequência respiratória de 14
incursões por minuto, pressão arterial de 130x90 mmHg, abdome distendido, doloroso
difusamente à palpação profunda, sem sinal de piora da dor à descompressão brusca, timpânico
à percussão e com ruídos hidroaéreos aumentados. Presença de cicatriz mediana infra-umbilical
antiga. Toque retal: ausência de massas palpáveis, sem sangue em dedo de luva, sem fezes na
ampola retal. A radiografia de abdome pode ser vista na figura abaixa. Qual a conduta
terapêutica mais adequada?
08/06/2018 22(28Impressão de Prova
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A) Colonoscopia para descompressão dos cólons
B) Lavagens intestinais repetidas até resolução do quadro intestinal
C) Descompressão (passagem de sonda nasogástrica), hidratação, observação
D) Laparotomia exploradora
21) Paciente de 24 anos, nuligesta, procura a Unidade Básica de Saúde porque deseja
engravidar. Está casada há dois anos com atividade sexual regular, sem anticoncepção. Utilizou
anticoncepcional hormonal combinado na adolescência para Síndrome dos Ovários Policísticos
e suspendeu o uso há dois anos. Atualmente apresenta intervalos menstruais de 40 a 60 dias e
fluxo menstrual normal, nega dismenorréia, dor acíclica ou comorbidades. Marido, de 28 anos,
apresenta bom estado de saúde. Tem um filho de três anos de outro relacionamento. Exame
físico: estatura 1,60m, peso 75 kg, IMC - 29 kg/m2, PA - 110 x 85mmHg. Acne em face, pele e
cabelos oleosos. Não apresenta hirsutismo. Qual das alternativas abaixo representa a
propedêutica mínima para este caso de infertilidade conjugal?
A) Testosterona, ultrassonografia pélvica, Espermograma
B) Progesterona, Testosterona, Ultrassonografia pélvica
C) Hormônio Anti Mulleriano, Histerossalpingografia, Progesterona
D) Ultrassonografia pélvica, Histerossalpingografia, Espermograma
22) Paciente de 25 anos procura atendimento ginecológico com queixa de irregularidade
menstrual há 3 anos, apresentando ciclos com intervalos variáveis de 25 a 60 dias, com duração
de 6-7 dias e volume moderado. Nega outras queixas. Nega doenças crônicas. Ao exame físico:
PA=120x80mmHg, IMC= 27kg/m² . Exame ginecológico sem alterações, com trofismo genital
preservado. Qual o melhor conjunto de exames para a propedêutica complementar?
A) Prolactina, LH e Progesterona
B) FSH, LH e Estradiol
C) FSH, Prolactina e TSH
D) TSH, Estradiol e Progesterona
23) Adolescente de 17 anos procura atendimento ginecológico para anticoncepção. Refere ter
iniciado vida sexual ativa há seis meses, está em uso regular de condon, mas deseja um método
mais seguro. Refere ciclos regulares e nega outras queixas. Refere fazer uso de carbamazepina
desde a infância devido a crises convulsivas. Nega outras doenças. Ao exame físico:
PA=110x80mmHg, IMC=20,5Kg\m². Exame ginecológico: especular, toque colo móvel,
08/06/2018 22(28Impressão de Prova
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indolor, útero de volume normal e anexos livres. Qual das alternativas abaixo contempla os
métodos contraceptivos que podem ser oferecidos a esta paciente?
A) Pílula oral de progestagênio, injetável combinado mensal, implante etonogestrel
B) Adesivo transdérmico combinado, DIU de cobre, injetável combinado mensal
C) DIU de cobre, implante de etonogestrel, acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral
D) Acetato de medroxiprogesterona injetável trimestral, pílula oral de progestagênio, anel
vaginal
24) Paciente com 42 anos, G3P3A0 (3PN), submetida a laqueadura tubária há 5 anos, apresenta
aumento do fluxo e da duração da menstruação há 6 meses. Refere fraqueza e mal estar geral
durante o sangramento. Ao exame clínico apresenta útero aumentado de tamanho. US-TV: útero
AVF, centrado e com vol: 425cm³, apresenta nódulo único, intramural, fúndico de 8cm no maior
diâmetro, HB: 9,8 Ht: 27%. Refere que há 10 meses vem tentando controlar o sangramento com
medicações hormonais (desogestrel via oral e medroxiprogesterona injetável) sem sucesso.
Qual a melhor conduta para esta paciente?
A) Histerectomia total vaginal
B) Miomectomia laparoscópica
C) Histerectomia total abdominal
D) Miomectomia histeroscópica
25) Mulher de 42 anos, G7P4A3C0, última menstruação há 11 dias, em uso eventual de
preservativo, procura unidade básica de saúde com queixa de dor leve em hipogástrio há dois
anos, predominantemente do tipo cólica, e dispareunia de profundidade eventual. Antecedente
de sífilis tratada há 3 anos. Está em bom estado geral, T=36,8C, pulso= 72bpm, pressão
arterial= 115x75mmHg. Escala analógica visual de dor = 3,5cm. Sem sinais de conteúdo
anormal em vagina e colo de útero. Ausência de dor à mobilização do colo uterino e presença
de massa palpável em região anexial esquerda. Fez hemograma com resultado normal e exame
ultrassonográfico da pelve que identificou uma massa anexial com 4,6 x 7,2cm (imagem
abaixo). Qual o diagnóstico mais provável?
A) Pseudocisto peritoneal
B) Hidrossalpinge
08/06/2018 22(28Impressão de Prova
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C) Tumor de ovário
D) Abscesso tubovariano
26) Mulher de 52 anos, menopausa aos 48 anos, está em tratamento adjuvante para câncer de
mama com tamoxifeno há 4 anos, e durante sua consulta de seguimento queixa-se de 2
episódios de sangramento vaginal em pequena quantidade no último mês. Tem citologia
cervical há um ano normal e ultrassonografia pélvica transvaginal que não identifica os ovários,
com endométrio homogêneo com 11.1mm de espessura (imagem A). Realizou histeroscopia
diagnóstica (imagem B) e fez biópsia dirigida. Das alternativas abaixo, qual o diagnóstico mais
provável?
A) Atrofia cística
B) Hiperplasia endometrial
C) Pólipo endometrial
D) Câncer endometrial
27) Mulher de 62 anos, G1P1A0. Queixa-se de aumento do volume abdominal há 6 meses. Ao
toque bimanual palpa-se massa na região anexial esquerda, endurecida e de difícil mobilização,
A ultrassonografia revela massa em ovário esquerdo com 480 cm3 e com aparência
macrocóspica representada na Figura. A dosagem de CA 125 é 38OU\ml.Qual a hipótese
diagnóstica mais provável?
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A) Carcinoma seroso do ovário
B) Cistadenoma mucinoso do ovário
C) Teratoma maduro do ovário
D) Endometrioma do ovário
28) Mulher de 48 anos, G4P40, chega ao pronto socorro com queixa de sangramento vaginal
abundante há 4 horas. Ao exame clínico verifica-se PA= 90x40 mmHg, FC= 110 bpm,
descorada ++\4+. No exame especular observa-se a imagem representada na Figura, com
sangramento ativo. Ao toque vaginal nota-se que a lesão infiltra os fórnices vaginais e ao toque
retal nota-se infiltração bilateral dos paramétrios proximais ao colo uterino. Qual a conduta
inicial a ser associada à ressuscitação hemodinâmica?
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A) Embolização de artérias hipogástricas
B) Cauterização elétrica
C) Histerectomia de urgência
D) Tamponamento vaginal
29) Paciente com 22 anos, nuligesta e sem desejo reprodutivo, com dismenorréia progressiva
desde a menacme, há 3 anos com quadro de dor pélvica crônica e dispareunia acentuada.
Indicado laparoscopia para tramento cirúrgico por dificuldade no controle clínico da dor, sendo
realizada fulguração dos focos de endometriose superficial peritoneal e exérese de lesão
profunda retrocervical de cerca de 2cm. Sem outras anormalidades identificadas na
laparoscopia. Qual a melhor opção no tratamento adjuvante?
A) Danazol contínuo
B) Desogestrel contínuo
C) Análogo de GnRH por 6 meses
D) Anti-inflamatório pré-menstrual
30) Mulher de 20 anos, nuligesta, sem doenças conhecidas, refere dor mamária bilateral em
ardor e peso, importante, que atrapalha suas atividades cotidianas. Localiza-se principalmente
nos quadrantes externos das mamas e que antecede o fluxo menstrual. Nega qualquer outra
queixa e nega antecedentes familiares de câncer. O exame clínico das mamas apresenta
espassamento glandular difuso bilateral. Qual a melhor opção terapêutica para esta paciente?
A) Vitamina E
B) Bromocriptina
C) Progestagênio
D) Tamoxifeno
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31) Primigesta, 16 anos, 32 semanas de gestação, comparece ao Centro Obstétrico,
assintomática, com pressão arterial de 170x110mmHg, havendo redução para 140x90mmHg
após 30 minutos de decúbito lateral esquerdo. Paciente foi mantida em observação por 2 horas e
na reavaliação apresentava pressão arterial de 150x100mmHg, assintomática. Exames
laboratoriais: 13,3g/dl; hematócrito: 42%; contagem de plaquetas: 85 000/mm3; TGO: 25U/L;
Urina I: normal, ausência de proteinúria; Ureia : 28mg/dl; Creatinina: 0,9mg/dl. Qual é o
diagnóstico do quadro hipertensivo desta gestante?
A) Crise hipertensiva na gestação
B) Hipertensão arterial crônica
C) Hipertensão arterial gestacional
D) Pré-eclâmpsia
32) Primigesta, 21 anos, 30 semanas de gestação, comparece à maternidade com contrações
uterinas há 3 horas e perda de grande quantidade de líquido claro via vaginal há 1 hora. Relata
boa movimentação fetal. Sem outras queixas. Fez pré-natal sem intercorrências até o momento.
Exame físico geral e sinais vitais maternos normais, altura uterina de 27 cm, atividade uterina
de 2 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos e boa vitalidade fetal. No exame
especular observa-se moderada quantidade de fluido claro em fundo de saco vaginal, com
cristalização positiva em lâmina. Toque: colo médio, centrado, curto, dilatado 4 cm, feto
cefálico. Qual alternativa contem as condutas imediatas mais adequadas na assistência dessa
paciente?
A) Prescrever ocitocina e dexametasona endovenosas
B) Prescrever atosiban endovenoso e betametasona intramuscular
C) Observar o trabalho de parto e prescrever sulfato de magnésio
D) Prescrever misoprostol vaginal e penicilina cristalina endovenosa
33) Primigesta, 21 anos, 34 semanas, retorna para consulta pré-natal referindo edema vespertino
de membros inferiores e cansaço discreto. Sem outras queixas. Ao exame físico observou-se
pressão arterial: 96/60mmHg, pulso: 88 bpm, sopro sistólico suave em foco mitral (sem
irradiação), ictus cardíaco desviado lateralmente da linha hemiclavicular. No eletrocardiograma
observou-se desvio do eixo elétrico cardíaco para a esquerda, discreto achatamento do
segmento ST e aumento do complexo QRS. Com base nestas informações qual seria o
diagnóstico para esta gestante?
A) Adaptações funcionais da gravidez
B) Insuficiência cardíaca congestiva
C) Insuficiência aórtica moderada
D) Estenose mitral leve.
34) Parturiente, 30 anos, G2P2, 2 partos vaginais, sendo que o último parto vaginal foi eutócico
e ocorreu há 20 minutos, sem episiotomia. A equipe está aguardando a dequitação placentária.
A conduta imediata mais adequada é:
A) Administrar 1 ampola de ergotamina intramuscular
B) Realizar curagem uterina sob anestesia
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C) Administrar 10UI de ocitocina intramuscular
D) Realizar massagem de fundo uterino
35) Secundigesta, 29 anos, G2P1A0 (1 parto vaginal prévio há 3 anos), 38 semanas de gestação.
Comparece a consulta de pré-natal para checar resultados de exames do 3° trimestre e apresenta
resultado de teste treponêmico reagente. Os demais exames estão normais. Neste caso, a
conduta correta é:
A) Solicitar teste não treponêmico
B) Repetir a sorologia em duas semanas
C) Tratamento materno com eritromicina
D) Solicitar titulação do teste treponêmico
36) Secundigesta, 28 anos, 10 semanas de gestação. Veio à consulta de pré-natal para checar
resultado de exames complementares. A colpocitologia evidenciou células escamosas atípicas
de significado indeterminado que não pode excluir lesão de alto grau. A conduta para esta
paciente deve ser:
A) Repetir colpocitologia pós-parto
B) Realizar colposcopia
C) Realizar tratamento destrutivo
D) Realizar tratamento excisional
37) Primigesta, 32 anos, 37 semanas e seis dias de gestação, portadora de Diabetes Mellitus tipo
2 com controle glicêmico satisfatório durante o pré-natal, em uso de Insulina NPH (14 UI no
café da manhã, 12 UI no almoço e 12 UI ao deitar), Insulina Regular (8 UI no café da manhã, 8
UI no almoço e 6 UI no jantar). Nega perdas líquidas via vaginal. Refere boa movimentação
fetal. Exame físico geral e sinais vitais normais. Exame Obstétrico: Feto único, longitudinal,
cefálico, dorso à esquerda, Altura uterina de 34 cm. Atividade uterina: cinco contrações de 45
segundos, moderadas, em 10 minutos. Ausculta fetal: 145bpm, sem desacelações, com
acelarações transitórias, movimentação fetal presente. Toque vaginal: colo fino, 6 cm de
dilatação, apresentação em OET e -2 de DeLee, corio e amnio íntegros. Em relação ao controle
metabólico desta paciente neste momento, deve-se administrar:
A) Insulina regular conforme prescrição em uso atual e suspender a insulina NPH
B) Insulina NPH e regular de acordo com a última prescrição do pré-natal
C) Insulina NPH e regular em metade da dose da prescrição do pré-natal
D) Insulina regular conforme glicosimetria capilar e suspender insulina NPH
38) Tercigesta, 29 anos, com 13 semanas de gestação, comparece para iniciar seguimento pré-
natal. Nega queixas. Não tem doenças ou vícios. Relata dois partos vaginais prévios, com 20 e
23 semanas, após curto período de atividade uterina, com expulsão dos fetos logo após
corioamniorrexe espontânea. Ambos recém-nascidos morreram antes de 24 horas de vida. O
exame físico geral e obstétrico realizados hoje estão normais. Trouxe resultado de
ultrassonografia realizada com 12 semanas: feto único, com CCN de 63 mm, com anatomia
normal, placenta anterior e liquido amniótico normal. Qual é a conduta mais adequadapara essa
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paciente nesse momento?
A) Realizar cerclagem de colo uterino materno
B) Avaliar marcadores ecográficos de aneuploidia fetal
C) Medir quinzenalmente o comprimento do colo uterino
D) Prescrever progesterona micronizada via vaginal
39) Primigesta, 25 anos, 40 semanas, é admitida à maternidade no início da fase ativa do
trabalho de parto espontâneo. A vitalidade fetal na admissão estava normal. Durante o trabalho
de parto foram auscultadas desacelerações da frequência cardíaca fetal, sendo indicada
cardiotocografia contínua (Figura 1). Na sequência foram prescritos para a parturiente: decúbito
lateral esquerdo, expansão volumétrica rápida, oxigênio em máscara e estímulo acústico fetal. A
cardiotocografia realizada 10 minutos após essas condutas corresponde à Figura 2. Nesse
momento, a atividade uterina é de 3 contrações moderadas de 40 segundos em 10 minutos, colo
fino, centrado, dilatado 8 cm, feto cefálico, OEP, em -1, bolsa íntegra. Qual é a melhor conduta
na condução deste trabalho de parto?
A) Prescrever ocitocina endovenosa
B) Aguardar resolução espontânea
C) Realizar corioamniorrexe artificial
D) Indicar parto cesárea de urgência
40) Primigesta, 23 anos, com gestação gemelar dicoriônica de 32 semanas, comparece ao
retorno pré-natal. Nega queixas e relata boa movimentação dos fetos. Sem intercorrências até o
momento. O exame físico geral e os sinais vitais maternos são normais. Exame obstétrico:
altura uterina de 33 cm, atividade uterina ausente, batimentos cardíacos fetais de 150 e 135
bpm, sem desacelerações. Fez ultrassonografia hoje com os achados: Feto 1 cefálico à esquerda
e feto 2 pélvico à direita, ambos com anatomia normais, placentas anterior e posterior. Os
demais dados estão mostrados na Tabela 1 a seguir. Qual é a melhor conduta nesse momento?
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A) Realizar Dopplervelocimetria do ducto venoso fetal
B) Resolução imediata da gestação
C) Repetir Dopplervelocimetria arterial fetal em uma semana
D) Resolução da gestação após um ciclo de corticoide
41) O gráfico abaixo retrata a distribuição por sexo (F= feminino e M= masculino) e faixa etária
das pessoas acometidas pela Epidemia de Febre Amarela que ocorreu no Brasil em 2016/2017.
Utilizando seus conhecimentos sobre a epidemiologia dessa doença, assinale a alternativa que
melhor interpreta os achados ilustrados pelo gráfico.
A) O gráfico corrobora a maior vulnerabilidade biológica do homem em relação à mulher, no
que concerne a imunidade inata contra essa doença.
B) A relação de 4,9:1 entre casos masculinos e femininos reflete uma maior procura dos
serviços de saúde pelos homens acometidos do que pelas mulheres.
C) O predomínio do acometimento de homens em idade produtiva corrobora o aspecto
"silvestre" dessa epidemia, já que, na forma "urbana", a doença acomete mais amplamente a
população
D) O baixo número de crianças acometidas reflete coberturas vacinais mais amplas nessa faixa
etária, devido sua introdução recente no Programa Nacional de Imunizações do Brasil
42) O estudo de uma doença em uma população revelou taxas de incidência e prevalência
anuais (por mil habitantes), por idade, que estão apresentadas na tabela abaixo. Imaginando que
a situação epidemiológica não tem mudado muito nessa população e que a migração de doentes
é insignificante, assinale a alternativa que melhor representa a duração média dessa doença.
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A) 10 anos
B) 33 anos
C) 13 anos
D) 4,8 anos
43) Paciente do sexo masculino, com 24 anos de idade, apresentando tosse inicialmente seca e
depois produtiva, e dor nas costas, foi examinado e feita a hipótese diagnóstica de tuberculose
pulmonar, confirmada por Baciloscopia positiva para BAAR (Bacilo Álcool Ácido Resistente).
A equipe de vigilância epidemiológica da unidade de saúde realizou visita domiciliar,
constatando que o paciente morava com sua esposa com 20 anos de idade e um filho do casal
com 4 anos de idade, ambos assintomáticos no momento da visita. Ambos foram convocados
para exames na unidade de saúde. A criança não tinha queixas gerais ou respiratórias; não
foram observadas alterações no exame físico; nunca tinha sido vacinado com BCG; apresentou
PPD = 11 mm; o exame radiológico pulmonar mostrou um nódulo calcificado no terço médio
do pulmão direito. Diante desses achados deverá ser indicado para esse comunicante:
A) Observar aparecimento de sintomas respiratórios por três semanas
B) Iniciar tratamento com rifampicina, isoniazida e pirazinamida
C) Iniciar tratamento para tuberculose latente com isoniazida
D) Aplicar vacina BCG intradérmica imediatamente
44) Homem de 48 anos comparece em consultório para retorno médico. O mesmo possui
diabetes, hipertensão e dislipidemia, todos com bom controle. Está em uso dos seguintes
medicamentos: gliclazida, metformina, enalapril, hidroclorotiazida e sinvastatina. Seu cartão de
vacinas possui os seguintes registros: dT (Dupla Adulto) = 5 anos do último reforço; Febre
Amarela = 1 dose há 11 anos; SCR (sarampo, caxumba e rubéola) = 1 dose. Assinale a
alternativa abaixo que melhor contempla as vacinas que deveriam ser indicadas para esse
paciente, segundo o calendário vacinal do Ministério da Saúde:
A) dT, hepatite B e febre amarela
B) Reforço da SCR, influenza e antipneumocócia
C) Herpes zoster, febre amarela e dT
D) Influenza, antipneumocócica e hepatite B
45) A esquistossomose mansônica é ainda hoje considerada uma das grandes doenças
endêmicas no território brasileiro. Seu ciclo evolutivo mostra-se de difícil controle dentro das
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condições sociais e econômicas de extensos segmentos populacionais em nosso país, indicando
a necessidade de adoção de diferentes medidas, entre as quais figura a opção do tratamento em
larga escala. A adoção, a partir da década de 1970, do tratamento em massa para o controle de
esquistossomose mansônica mediante a utilização de oxamniquine e, posteriormente, do
praziquantel nas comunidades com elevada prevalência, apresentou os seguintes efeitos nas
áreas hiperendêmicas:
A) Impacto relativo na diminuição da prevalência, com acentuada redução das formas graves
B) Eliminação quase completa dos níveis de transmissão, com redução das formas graves
C) Redução acentuada da prevalência, sem afetar a evolução das formas graves
D) Pouco impacto na prevalência, sem afetar a evolução das formas graves
46) Uma criança de seis anos de idade foi vítima de mordedura profunda na superfície palmar
do dedo indicador direito. O acidente foi causado por um cão de propriedade de um vizinho,
que não refere qualquer alteração no comportamento do animal nos últimos dias. A criança
nunca havia recebido esquema profilático para raiva. A conduta profilática inicial para raiva a
ser adotada neste caso, recomendada pelo Ministério da Saúde, deve incluir lavagem cuidadosa
da lesão e observação do animal, acompanhadas de:
A) Aplicação de cinco doses de vacina (dias 0, 3, 7, 14 e 28), sem soro
B) Aplicação de duas doses de vacina ( dias 0 e 3), sem soro
C) Aplicação de cinco doses de vacina ( dias 0, 3, 7, 14 e 28) e soro
D) Aplicação de três doses da vacina antirrábica (dias 0, 3, 7), sem soro
47) De acordo com suas características, testes diagnósticos têm diferentes capacidades de
rotular como positivos os indivíduos que efetivamente têm uma infecção/doença e de rotular
como negativos aqueles que não a apresentam. As linhas azul e vermelha mostradas na figura
acima representam, respectivamente,as seguintes características de testes diagnósticos:
A) Valores preditivos positivo e negativo
B) Valores de especificidade e sensibilidade
C) Valores preditivos negativo e positivo
D) Valores de sensibilidade e especificidade
48) O secretário de saúde de um município de médio porte, na reunião mensal da Comissão
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Intergestores Regional (CIR), propôs a criação de um Programa Regional de Residência Médica
em Medicina de Família e Comunidade. Ele justificou sua proposta defendendo a necessidade
de Sistema Único de Saúde (SUS) contar com profissionais bem preparados para atuar na
Atenção Primária à Saúde (APS), porta de entrada preferencial do sistema e, pela escassez de
médicos especializados em APS. Depois de ampla discussão ficou decidido que o Colegiado
iria fazer o Projeto de criação do Programa Regional de Residência Médica para enviar ao
Ministério da Saúde. Esta iniciativa da CIR está relacionada com qual campo específico de
atuação do SUS?
A) Política de educação permanente em saúde
B) Política de promoção da saúde
C) Garantia de assistência integral à saúde
D) Formação de trabalhador para a saúde
49) Desde 2015, profissionais de saúde, tanto de países desenvolvidos, quanto daqueles em
desenvolvimento, têm se deparado com a escassez de penicilina benzatina. A principal razão
parece ser financeira- a produção dessa droga deixou de ser economicamente rentável para os
laboratórios farmacêuticos. Em vista disso, os médicos perdem um importante aliado no
combate a doenças infecciosas ainda prevalentes no mundo. Sobre a Penicilina Benzatina,
assinale a alternativa referente às doenças para as quais essa droga ainda é a primeira opção
terapêutica, segundo o Ministério da Saúde:
A) Sífilis na gestação e prevenção da cardiopatia reumática crônica
B) Celulite da comunidade e faringite estreptocócica
C) Glomerulonefrite pós-infecciosa e uretrite gonocócica
D) Doença meningocócica e doença de arranhadura do gato
50) Um senhor de 45 anos procura sua unidade de Saúde da Família queixando-se de dor na
região lombar esquerda e parte posterior da coxa ipsolateral, com piora a caminhar. O quadro
iniciou há 1 semana, um dia depois de ter feito esforço físico para pintar sua garagem. O
paciente nega trauma local, emagrecimento ou febre. O exame físico não evidencia déficit
sensitivo ou motor. Assinale a alternativa que melhor indica a conduta para esse paciente:
A) Solicitar Eletromioneurografia e indicar repouso enquanto durar a dor
B) Orientar o paciente sobre o quadro e prescrever anti-inflamatório não hormonal e relaxante
muscular
C) Solicitar Raios X de coluna lombar e encaminhar para especialista
D) Solicitar Tomografia de coluna lombar e prescrever codeína por via oral
51) A tabela abaixo mostra o resultado de um estudo epidemiológico do tipo caso-controle que
avalia o uso diário do telefone celular como possível fator associado ao desenvolvimento de
câncer do sistema hematológico (leucemia mieloide aguda). Ao analisar os dados da tabela
chegou-se aos seguintes resultados: Medida de associação (X) = 1,92 (Intervalo de Confiança a
95% = 1,57 a 2,36). De acordo com tais resultados e levando-se em consideração tratar-se de
estudo caso-controle, a medida de associação (X) APROPRIADA, deverá ser:
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A) Odds Ratio
B) Razão de Prevalência
C) Redução Absoluta de Risco
D) Risco relativo
52) Observe o gráfico abaixo: De acordo com os valores apresentados pode-se dizer que:
A) A prevalência da doença foi maior na região Sul do Brasil
B) O risco absoluto de se contrair meningite meningocócica foi o mesmo em todas as regiões
do Brasil
C) Na região Nordeste do Brasil o risco absoluto de se contrair a doença foi o menor em todo o
país
D) Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil a prevalência da doença foi semelhante
53) O exame físico e a audiometria foram conduzidos em 500 pessoas com a suspeita de perda
de audição, das quais 300 realmente tinham a perda. Os resultados dos exames são mostrados a
seguir: Comparado com o exame físico, a audiometria é:
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A) Menos sensível e mais específica
B) Mais sensível e menos específica
C) Menos sensível e específica
D) Igualmente sensível e específica
54) Em um estudo para avaliar se a administração de uma vacina era capaz de diminuir a
ocorrência de uma doença infecciosa X, recrutou-se 2.000 pessoas, sendo que 1.000 delas
receberam a vacina e outras 1.000 receberam placebo. Os resultados do estudo estão na tabela a
seguir: De acordo com o demonstrado, qual a eficácia da vacina?
A) 1%
B) 0,01%
C) 99,9%
D) 99%
55) Uma menina de 8 anos de idade, vítima de maus-tratos pelo pai, que ao presenciar a falta de
controle dos esfíncteres pela criança durante o sono, reagia nervoso. A equipe de saúde da
família notificou o caso como suspeita de violência à criança, segundo o protocolo clínico e de
regulação para violência doméstica. Feita a investigação com a cooperação de outros setores
sociais (Escola e Conselhos Tutelar e da Assistência Social), os resultados mostraram que não
havia negligência da família em relação aos cuidados gerais prestados. A criança e os pais vêm
recebendo assistência psicológica e continuam em seguimento na saúde da família. Na
avaliação global do caso foram observados diversos aspectos, que podiam interferir na
promoção da saúde e prevenção de doenças. Qual instrumento foi utilizado na organização do
cuidado de atenção básica?
A) Intersetorialidade
B) Assistência domiciliar
C) Territorialização
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D) Matriciamento
56) Em 2015 foi realizado um estudo utilizando bancos de dados de 10 países buscando
correlacionar a incidência de câncer de mama em mulheres (por 100.000) e o consumo médio
de dieta gordurosa (g/dia). Os resultados podem ser vistos no gráfico abaixo: Diante do
observado, pode-se dizer que se trata de um estudo:
A) De coorte e por isso seus resultados possuem alto poder de inferência
B) Ecológico e por isso seus resultados possuem baixo poder de inferência
C) Transversal e por isso seus resultados possuem baixo poder de inferência
D) Caso-controle e por isso seus resultados possuem alto poder de inferência
57) Uma determinada vacina (Y) foi introduzida no ano de 2010 para prevenção de uma
determinada doença (X). O impacto clínico da vacina (Y) foi monitorado no período de 2010 a
2016, tendo-se o coeficiente da doença (X), por 100.000 pessoas, como o desfecho primário.
Observe no gráfico abaixo a representação gráfica do resultado observado entre 2010 e 2016.
Análise de correlação entre cobertura vacinal e coeficiente de incidência/100.000 da doença (X)
entre 2010 e 2016.
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A) O aumento da cobertura vacinal teve efeito na diminuição do coeficiente de incidência da
doença.
B) A diminuição da cobertura vacinal teve efeito na diminuição do coeficiente de incidência da
doença
C) O aumento da cobertura vacinal não teve nenhum efeito no coeficiente de incidência da
doença
D) O aumento da cobertura vacinal teve efeito no aumento do coeficiente de incidência da
doença
58) O gráfico azul abaixo, produzido pela UNAIDS, retrata o número estimado de pessoas
recém-infectadas pelo vírus HIV (em azul) e o número de pessoas que morreram em
decorrência de pessoas oportunistas relacionadas à AIDS (em vermelho), a cada ano,
globalmente.Com base nos seus conhecimentos sobre a epidemiologia dessa pandemia e das
ações de controle empregadas em nível mundial, assinale a alternativa que melhor interpreta os
achados do gráfico.
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A) Na década de 90, o incremento no número de pessoas morrendo de AIDS ocasionou a
redução do número de pessoas recém-infectadas pelo vírus HIV, já que a morte precoce limita
as oportunidades de transmissão da doença
B) O número de pessoas recém-infectadas pelo vírus HIV vem caindo desde o fim da década de
90 devido a um incremento no percentual de pessoas usando condoms de maneira sistemática, o
que por consequência levou à redução do número de pessoas que morrem de AIDS
C) O número de pessoas recém-infectadas pelo vírus HIV vem caindo desde o fim da década de
90 devido à implementação da triagem universal de doadores de sangue, o que por
consequência levou à redução do número de pessoas que morrem de AIDS
D) O decréscimo observado em ambas as curvas na última década é consequência no
incremento da proporção de pessoas com acesso à terapia antirretroviral de alta potência, já que
as pessoas em tratamento têm maior sobrevida e menor chance de transmitir o vírus
59) Homem, 27 anos, refere que há 3 semanas apresentou pequena úlcera no pênis que resolveu
espontaneamente. Há 1 semana refere surgimento de caroço avermelhado e doloroso na região
inguinal esquerda. Refere relações sexuais desprotegidas frequentes e nega uso de drogas
ilícitas. Nega doenças prévias. Exame genital: Linfonodomegalia inguinal esquerda, dolorosa à
palpação, com cerca de 5 cm de diâmetro e associada a hiperemia da pele. Sem outras lesões.
Qual é o agente etiológico mais provável?
A) Herpes simples
B) Haemophilus ducreyi
C) Treponema pallidum
D) Chlamydia trachomatis
60) Uma adolescente de 12 anos de idade apresenta queixa de ganho excessivo de peso há
alguns anos, sem causa aparente, segundo os pais. É filha única, seus pais são obesos e o pai
com 39 anos é diabético hipertenso. O avô paterno faleceu por complicações de diabete aos 65
anos de idade. Ao exame físico encontra-se em bom estado geral, os dados antropométricos
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estão demonstrados nas figuras abaixo, bem como as lesões cutâneas observadas. Sua pressão
arterial está no percentil 90 e seu estágio puberal (Tanner) é M3P4. Não são observadas outras
anormalidades ao exame físico. Os exames laboratoriais iniciais são: Glicemia de Jejum: 97
mg/dl; Hemoglobina glicada (%) (HBA1c): 6,4%; Colesterol Total: 225 mg/dl; Colesterol
HDL: 33 mg/dL; Triglicérides: 298 mg/dl. De acordo com os dados clínicos e laboratoriais,
qual conduta tomar?
A) Orientar dieta hipocalórica, hipogordurosa e aumento da atividade física e iniciar
metformina
B) Orientar dieta hipocalórica, hipogordurosa e aumento da atividade física
C) Solicitar teste de tolerância oral à glicose para dosar glicemia e insulina
D) Orientar dieta hipocalórica, hipogordurosa e aumento da atividade física e iniciar
hipolipemiante oral
61) Mulher, 62 anos, queixa-se de fadiga aos esforços há 3 meses. Sem outras queixas.Exame
físico: FC = 89 bpm, PA = 100 x 64 mmHg, ritmo cardíaco regular, desdobramento de B2
comhiperfonese do componente pulmonar, sopro holossistólico 3+/6+ mais intenso no 4º espaço
intercostal junto à borda esternal esquerda e com aumento da intensidade durante a inspiração.
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Qual dos traçados acima é o mais representativo do pulso venoso jugular desse paciente?
A) Traçado a
B) Traçado b
C) Traçado c
D) Traçado d
62) Mulher, 60 anos, do lar, refere surgimento de lesões pouco pruriginosas que
progressivamente atingiram extensas áreas do abdome, tronco, axilas e virilhas há 1,5 ano
(figura). Está em uso de prednisona há 4 anos para tratamento de nefropatia com proteinúria.
Qual é o achado laboratorial mais provável?
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A) Hiperplasia epidérmica difusa
B) Fator anti-núcleo positivo
C) Hifas septadas no exame direto
D) Proliferação de linfócitos T atípicos
63) Mulher, 56 anos, queixa-se de fadiga aos esforços há 3 meses, associada a dor precordial
em pontada, não relacionada aos esforços, e palpitações. Exame físico: FC = 66 bpm, PA = 112
x 78 mmHg, ritmo cardíaco regular em 2 tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros,
murmúrio vesicular simétrico, sem ruídos adventícios, presença de turgência jugular, tempo de
reenchimento capilar normal. Ecocardiograma: dilatação leve das câmaras cardíacas, fração de
ejeção do ventrículo esquerdo = 45%, hipocinesia da região inferolateral e do ventrículo
direito.Ressonância magnética cardíaca: presença de realce tardio pelo gadolíneo compatível
com fibrose mesomiocárdica em regiões inferolateral e apical (ECG abaixo). Qual é o
diagnóstico mais provável?
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A) Displasia arritmogênica do ventrículo direito
B) Cardiomiopatia chagásica
C) Endomiocardiofibrose
D) Amiloidose cardíaca
64) Homem, 49 anos, hipertenso sem tratamento, refere redução do volume urinário, mal estar
geral e prostração há 1 semana. Sem outras queixas.Exame físico = BEG, hipocorado 2+/4,
anictérico. Murmúrio vesicular reduzido e presença de estertores crepitantes em bases
bilateralmente. RCR em 2 T, sem sopros PA: 152x98 mmHg. FC: 96 bpm. Exames laboratoriais
= creatinina:4,1 mg/dL; ureia: 104 mg/dL; sódio: 141 mEq/L; potássio: 5,4 mEq/L; cálcio total:
12 mg/dL (VN: 8,4-10,5); Hb: 8,1; Ht: 24%; VCM: 92 fL; HCM: 31,8 pg; RDW 13,5%, GB:
4,900/µL, plaquetas: 118 x 10³/ µL. Reticulócitos: 22.000/µL (VN: 35.000-100.000); Urina 1:
densidade 1015, proteínas 4+, nitrito negativo, leucócitos 2/campo, hemácias 3/campo. Qual é a
alteração compatível com o diagnóstico mais provável?
A) Figura I
B) Figura II
C) Figura III
D) Figura IV
65) Mulher, 86 anos, há 6 meses perdeu-se no trajeto da igreja para a sua casa e vem
apresentando esquecimento de evolução insidiosa. Não está reconhecendo os sobrinhos e não se
lembra do nome das amigas com quem fazia aulas de pintura e por isso tem deixado de
frequentá-las. Não apresenta alteração do ciclo sono-vigília, do humor e do apetite. Qual é a
substância envolvida na fisiopatologia do diagnóstico mais provável?
A) Acetilcolina
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B) Noradrenalina
C) Serotonina
D) Dopamina
66) Homem, 27 anos, atendido por icterícia, mal-estar, náuseas e fraqueza há uma semana.
Nega febre, viagens, uso de álcool ou qualquer medicação nos últimos meses. Informa relações
sexuais desprotegidas. Sem confusão mental ou outras alterações neurológicas. Nega episódios
anteriores de icterícia e antecedentes familiares de hepatite. Exame físico: Bom estado geral,
ictérico (+++/4+), sem estigmas de hepatopatia crônica. Abdome: plano, normotenso, fígado
doloroso e palpável a 2 cm do rebordo costal direito, ruídos hidroaéreos normoativos. Exames
complementares: AST: 139 UI/L; ALT: 144 UI/L; Gama GT: 30 UI/L; Fosfatase alcalina: 192
U/L; Bilirrubina total: 6,2 mg/dl; Bilirrubina indireta: 1,2 mg/dl; Bilirrubina direta: 5,0 mg/dl;
Albumina: 4,3 g/dl; Tempo de protrombina (INR): 1,1; Ceruloplasmina: 0,4 g/l (0,2-0,6 g/l);
FAN: não reagente; Anti-músculo liso: não -reagente; HBsAg: reagente; Anti-HBclgM:
reagente; Anti-HBclgG: reagente; HBeAg:reagente; Anti-HbeAg: não reagente; Anti-HbsAg:
não reagente; HBV-DNA quantitativo: 109 UI/ml; Anti-HCV: não reagente; Anti-HIV: não
reagente; AntiHAVIgG: reagente. Qual é a conduta mais adequada?
A) Seguimento clínico
B) Tratamento antiviral
C) Imunoglobulina hiperimune
D) Biópsia hepática
67) Homem, 34 anos, previamente hígido, refere tosse com expectoração esverdeada há duas
semanas e febre diária de 39° C há 10 dias. Em uso de amoxicilina com clavulanato há 6 dias,
sem melhora do quadro. Exame físico: REG, corado, desidratado (++/4+), consciente,
orientado. FC: 110 bpm. PA: 112 x 64 mmHg.Macicez à percussão de região infraescapular
direita, onde o murmúrio vesicular e a ausculta da voz são abolidos. Qual é a imagem de
tomografia computadorizada mais provável?
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A) Figura 1
B) Figura 2
C) Figura 3
D) Figura 4
68) Homem, 26 anos, apresenta edema de face e de membros inferiores há um dia, associado a
urina com menor volume e avermelhada. Teve dor de garganta e febre há duas semanas, tratada
com amoxicilina por 7 dias. Exame físico: BEG, corado, afebril. FC: 88 bpm; PA: 164 x 106
mmHg; exame cardiopulmonar sem anormalidades; membros inferiores com edema no 1/3
inferior bilateral. Exames laboratoriais: Urina rotina: pH: 5,6; densidade: 1025; proteínas: 2+;
hemepigmentos: 4+; nitritos: negativos; leucócitos: 25/campo; hemácias: 180/campo; cilindros
hemáticos: presentes. Dosagens séricas: creatinina: 2,5 mg/dL; albumina sérica: 3,5 g/dL; sódio
136 mEq/L; potássio: 5,1 mEq/L; Antiestreptolisina O: 750 U Todd (VR < 200); C3: 0,24g/L
(VR 0,9 - 1,4); C4: 0,25g/L(VR 0,1 - 0,4). Qual é o tratamento mais indicado?
A) Prednisona
B) Hemodiálise
C) Penicilina benzatina
D) Furosemida
69) Mulher, 67 anos, refere dispneia progressiva e tosse seca matutina há 7 anos. Usou
antibióticos duas vezes no último ano por aumento da expectoração e piora de dispneia. Fuma 1
maço de cigarro por dia há 50 anos. Exame físico: Bom estado geral, corada, hidratada,
cianótica (+/4+), consciente, orientada. Ausculta cardíaca e pulmonar normais; Saturação O₂:
86% (ar ambiente). FC: 82 bpm; PA: 132 x 64 mmHg. Espirometria pós-broncodilatador;
VEF1: 0,66 L (24% do previsto); CVF: 1,94 (56% do previsto); VEF1/CVF: 0,34 (43% do
previsto). Qual seria o benefício do uso crônico de broncodilatador de ação prolongada?
A) Aumentar a sobrevida
B) Diminuir a frequência de exacerbações
C) Reduzir o risco de cor pulmonale
D) Retardar o ritmo de piora da função pulmonar
70) Mulher, 25 anos, com nodulação em região cervical e febre vespertina há 4 semanas. Nega
dor na região, exceto após a ingestão de bebida alcoólica. Nega perda ponderal, sudorese
noturna ou outras queixas. Exame físico: presença de dois linfonodos de tamanho aumentado
em cadeia cervical anterior esquerda, o maior com 3,2x2,0 cm, de consistência firme, móveis,
não-aderidos e indolores à palpação. Sem outras alterações. Exames laboratoriais: Hb: 11,9
g/dL; Ht: 36%; VCM: 78fL; GB: 5.200/µL; plaquetas: 350 x 103/µL. VHS: 60mm. Realizou,
em outro serviço, punção aspirativa por agulha fina: predomínio de linfócitos pequenos e
maduros, sem atipias, sem sinais sugestivos de malignidade na amostra. Qual é a abordagem
mais adequada?
A) Biópsia excisional do linfonodo
B) Reavaliação clínica em 4 semanas
C) Sorologia para toxoplasmose
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D) Radiografia de tórax e teste tuberculínico
71) Homem, 48 anos, com hipertensão arterial desde os 27 anos de idade, refere picos
hipertensivos frequentes com cefaleia e tonturas. Diabetes mellitus há 8 anos. Medicações em
uso : Metformina 2550 mg/dia, Losartana 100 mg/dia, Anlodipino 10 mg/dia e Atenolol 50
mg/dia. Exame físico: BEG, Peso: 98 kg. Estatura: 1,79 m. FC = 84 bpm. PA = 160 x 110
mmHg. RCR, em 2 tempos, sem sopros. Pulsos periféricos cheios e simétricos. Sem outras
alterações. Exames laboratoriais: glicemia de jejum: 112 mg/dL; Hb glicada: 7,4%; creatinina:
1,1 mg/dL; sódio: 138 mEq/L; potássio: 3,3 mEq/L; urina I; sem alterações. Qual é a conduta
diagnóstica mais adequada?
A) Ecocardiografia transtorácica
B) Eco Doppler de artérias renais
C) Dosagem de cortisol e ACTH
D) Dosagem de renina e aldosterona
72) Homem, 46 anos em atendimento ambulatorial, assintomático no momento. Refere ingestão
etílica de meio litro de cachaça por dia há cerca de 20 anos. Nega sangramentos digestivos
prévios. Exame físico: Bom estado geral, corado, anictérico, telangiectasias em tronco Abdome:
plano, normotenso, indolor à palpação, fígado com bordas rombas, contornos irregulares,
palpável a 3 cm do rebordo costal direito, ausência de macicez móvel. Exames
complementares: AST: 155 Ul/ml, ALT: 105 Ul/ml, Gama-GT: 235 Ul/ml, Bilirrubina total: 2,2
mg/dl, Albumina: 3,9 g/dl, Tempo de protrombina (INR): 1,9, Hemoglobina: 12,2 g/dl,
Hematócrito: 33%, Glóbulos brancos: 5.600/ mm³, Plaquetas: 106.000/mm³, Creatinina: 1,1
mg/dl Endoscopia digestiva alta: cordões varicosos de fino calibre, sem red spots, gastropatia
hipertensiva leve e úlcera duodenal cicatrizada (S2 de Sakita); Pesquisa de H.pylori: negativa
Qual é a conduta mais adequada?
A) Vasoconstrictor esplâncnico
B) Betabloqueador não seletivo
C) Esclerose das varizes esofágicas
D) Nova endoscopia digestiva em um ano
73) Mulher, 50 anos, tabagista, encontrada desacordada por vizinhos e levada ao pronto-
socorro. Exame físico: regular estado geral, descorada +/4, desidratada ++/4, PA: 140 x 80
mmHg, FC: 80 bpm, escala de coma de Glasgow= 10. Exames laboratoriais: gasometria arterial
(ar ambiente): pH: 7,25; pO₂: 85 mmHg; pCO₂: 48 mmHg; HCO₃: 13 mEq/L; Saturação O₂:
88%; Sódio sérico: 145 mmol/L; Potássio sérico: 3,5 mmol/L; Cloro sérico: 96 mmol/L;
Albumina sérica: 4g/dL. Qual é a causa mais provável do rebaixamento do nível de
consciência?
A) Uso abusivo de diuréticos
B) Hipoventilação alveolar
C) Perdas gastrointestinais
D) Intoxicação exógena por álcool
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74) Homem, 52 anos, refere hiperidrose e artralgia generalizada há 5 anos, galactorreia e
disfunção erétil há 1 ano. Há 5 meses com cefaleia diária e alteração de campo visual. Diabetes
mellitus e hipertensão arterial há 4 anos e síndrome de apneia obstrutiva do sono há 3 anos.
Exame físico: Peso: 92 kg; Estatura: 1,85 m; Circunferência abdominal: 113 cm; FC 80 bpm;
PA: 140 X 90 mmHg. Restante ver figuras abaixo. Qual é o exame que confirma a hipótese
diagnóstica mais provável?
A) Prolactina
B) GH (hormônio do crescimento)
C) IGF1 (fator de crescimento semelhante à insulina 1)
D) Testosterona
75) Mulher, 34 anos, há seis meses precisa de líquidos para facilitar a deglutição. Faz
seguimento com oftalmologista por "irritação" e sensação de "areia nos olhos", sendo
identificadas ulcerações corneanas na última avaliação. Há dois meses tem tido dor e rigidez em
articulações das mãos e punhos. Exame físico: artrite em punhos, 2° e 3° metacarpofalangeanas
bilateralmente; mucosa oral seca e dentes em mau estado de conservação. Qual é o exame mais
indicado para o diagnóstico?
A) Biópsia sinovial de punho
B) Biópsia de glândula salivar
C) Pesquisa de Fator reumatoide
D) Pesquisa de Fator anti-nuclear
76) Homem, 62 anos, tabagista (50 anos/maço), há 8 meses apresenta dor em ombro direito e
hemitórax direito. Houve melhora parcial da dor com uso de anti-inflamatório não esteroidal.
Apresenta ptose palpebral direita e tosse seca há um mês. Ao exame físico do sistema
respiratório: frêmito toraco-vocal normal e simétrico, som claro pulmonar simétrico, macicez à
percussão da clavícula direita e murmúrio vesicular fisiológico bilateralmente. Qual outra
manifestação clinicaé mais provável de ser observada nesse paciente?
08/06/2018 22(28Impressão de Prova
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A) Desvio de rima à esquerda
B) Cefaleia holocraniana
C) Anidrose em hemiface ipsilateral
D) Midríase ipsilateral
77) Mulher, 74 anos, teve queda da própria altura há 2 meses. Após este episódio, evoluiu com
fraqueza muscular, disfagia, dificuldade para deambular e de fala progressivas. Nega outras
queixas. Exame físico: REG. FC: 91 bpm, PA: 126x68 mmHg. Glasgow 12 (AO4 / RV2 / RM
6). Pupilas isofotorreagentes, lúcida e desorientada no tempo e espaço. Flacidez dos quatro
membros, sem fasciculações ou mioclonias. Reflexo de Babinski à esquerda. Exame do líquido
cefalorraquidiano (nível lombar): células: 11/mm³ (100% de linfócitos), proteínas: 55 mg/dL,
glicose:75 mg/dL, tinta da china: negativo, glicemia capilar: 134 mg/dl; sorologia para HIV;
positiva. Quantificação de linfócitos CD4+: 92 células/mm³, quantificação da carga viral do
HIV: 12.366 cópias/ml. Realizou ressonância nuclear magnética de encéfalo (figura abaixo).
Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Hemorragia intraparenquimatosa
B) Encefalite pelo vírus herpes simples 1
C) Leucoencefalopatia multifocal progressiva
D) Distúrbio neurocognitivo associado ao HIV 1
78) Mulher, 16 anos, refere poliúria e polidipsia há um mês, com perda de 7 kg neste período.
Iniciou dor abdominal, astenia e rebaixamento do nível de consciência há um dia. Exame físico:
MEG, desidratada +++, descorada+, Glasgow 13, PA: 100x60 mmHg. Aparelho respiratório:
murmúrio vesicular presente, simétrico, taquipneica, saturação de oxigênio 95% em ar
ambiente. Glicemia capilar: 450 mg/dl. Qual é o ritmo respiratório esperado?
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A) RITMO I
B) RITMO II
C) RITMO III
D) RITMO IV
79) Mulher, 32 anos, com febre, cefaleia, náuseas, mialgia e tosse seca há 5 dias. Há um dia
houve piora da tosse e surgimento de dispneia intensa. Mora na zona rural e nega doenças
prévias. Exame físico: MEG, corada e hidratada, acianótica e anictérica. Aparelho respiratório:
murmúrio vesicular presente, diminuído em base direita e estertores em base esquerda. FR = 40
ipm, saturação 85 % com máscara de O₂ 10L/min. Aparelho cardiovascular: RCR 2 T, bulhas
normofonéticas sem sopros. FC: 120 bpm. PA: 96x40 mmHg. Abdome sem alterações.
Membros sem edemas. Exames laboratoriais: Hb = 17 G/dL; Ht = 51 %; GB = 10.800 /mm³
(Bastões 37%; segmentados 51%; eosinófilos 1%; linfócitos 11%); Plaquetas = 98.000/mm³.
LDH = 520 U/L (VR: 100 a190); Creatinina = 1,2 mg/dL; AST = 70 U/L (VR<38); ALT = 67
U/L (VR<31); Bilirrubina Total = 0,6 mg/dL (VR: 0,8-1,2). Radiografia de tórax, ver figura
abaixo: Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Síndrome cardiopulmonar por Hantavírus
B) Paracoccidioidomicose Aguda/Subaguda
C) Pneumonia estafilocócica pós-influenza
D) Pneumonia por influenza H1N1
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80) Homem, 40 anos, assintomático, procura atendimento médico devido hipertensão arterial
sistêmica. Em uso de Enalapril 10 mg de 12/12h. Exame físico: FC = 80 bpm, pressão arterial
aferida no consultório = 148 x 90 mmHg. Submetido à monitorização ambulatorial da pressão
arterial : Média das medidas da pressão arterial nas 24h = 134 x 82 mmHg; na vigilia = 136 x
86 mmHg. Qual é o diagnóstico?
A) Hipertensão mascarada
B) Hipertensão controlada
C) Hipertensão do avental branco
D) Hipertensão não-controlada
81) Menino com 13 anos de idade tem história de sangramento mantido após ferimento corto-
contuso em perna direita há 1 semana. Refere edema facial e de membros inferiores há 2
semanas. Procurou atendimento na cidade de origem e após realização de hemograma e
coagulograma foi encaminhado a serviço terciário de saúde. Ao exame apresentava-se em bom
estado geral, corado, ictérico (+/++++), edema em face e membros inferiores (++/++++).
Presença de lesão corto-contusa em terço-médio da perna direita de 1 cm com sangramento
local leve. Restante do exame físico sem alterações.Solicitados exames laboratoriais com os
seguintes resultados: Albumina: 2,1 g/dL (VN:3,5-5,2g/dL); Ureia: 25 mg/dL (VN: 17-49
mg/dL); Creatinina: 0,7 mg/dL (VN: 0,6-1,1mg/dL); Hemograma: Hb: 10,9 g/dL; GB:
6.700/mm³ (65% neutrófilos, 30% linfócitos, 3% eosinófilos, 2% monócitos); Plaquetas
124.000 mm³ ; TTPA: ratio 3,2; INR 4,0; Dosagem de fator V: 10% (VN: 50-150%); Dosagem
de fator VIII: 120% (VN: 60-150%); Dosagem de fator IX: 4% (VN: 60-150%); Dosagem de
fator XI: 10% (VN: 60-150%); Fibrinogênio 60mg/dL (VN: 180-350 mg/dL); D-dimeros 500
ng/mL (VN<500 ng/mL). Qual é o diagnóstico mais provável?
A) Deficiência de vitamina K
B) Coagulação intravascular disseminada
C) Síndrome de Bernard-Solier
D) Insuficiência hepática
82) Paciente masculino de 8 anos apresenta crises recorrentes de asma com necessidade de uso
de broncodilatador e corticoide sistêmico para melhora das crises. Para este paciente está
indicado como tratamento intercrítico inicial:
A) Antihistamínico
B) Beta 2 agonista de ação prolongada
C) Corticoide inalatório
D) Antileucotrienos
83) Escolar de 7 anos apresenta febre de 38°C duas vezes ao dia, com cefaleia frontal e dor no
corpo há 2 dias. Apresenta vômitos após todas as medicações orais e hoje amanheceu com
37,7°C e rubor malar em placas avermelhadas e algumas em tronco. Foi avaliado no pronto
atendimento, que após observação por 24hs, encaminhou-o à emergência de hospital pelas
dores localizadas em pequenas articulações e gânglios cervicais, sendo que a erupção se
estendeu aos membros com algumas petéquias e sem prurido. Apresenta leve conjuntivite, mas
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sem secreção. Restante do exame sem alterações. Vacinação em dia e não soube informar de
casos semelhantes como contato. Depois que chegou à emergência a febre cessou, mas
exantema espalhou pelo corpo e ora piorava e ora mudavam os locais das placas mas mantém as
dores articulares moderadas. Hemograma apresenta Hemoglobina de 13g/dl e Ht de 38%,
Glóbulos brancos de 3800 cel/mm³ sendo 55% segmentados, 45% linfócitos com raros atípicos
e plaquetas de 150 mil/mm³. Ficou observação por 2 dias quando melhorou das dores e
exantema foi esvanecendo. Os achados clínicos são mais sugestivos de:
A) Eritema infeccioso
B) Dengue na forma clássica
C) Zika
D) Chikungunya
84) Adolescente do sexo masculino, com 16 anos de idade é avaliado por atraso no
desenvolvimento puberal. Acha que seus orgãos genitais são pequenos e não se desenvolvem,
mas notou pubarca há 2 anos. Não há consanguinidade entre os pais e não há casos semelhantes
na família. Menarca materna aos 13 anos e o pai não recorda dados de sua puberdade. Ao
exame físico: Estatura=176 cm; peso= 69 kg, envergadura= 187 cm. Face atípica. Bom estado
geral, descorado +/4+. No exame genital observam-se genitais externos masculinos, testículos
tópicos com cerca de 2 ml, pênis medindo 5 x 2 cm. O estadiamento de Tanner correspondia a
G1 P2 e o exame das mamas correspondia a Tanner M3. Restante do exame físico sem
anormalidades. A avaliação laboratorial inicial demonstrou: Idade óssea= 13 anos;
Testosterona= 62 ng/dL (VR>300); LH= 21 mUI/mL ( VR: 0,4 a 7); FSH= 42 mUI/mL (VR:
2,6 a 11); TSH= 1,9 mUI/mL (VR: 0,4 a 4,9); T4L: 1,3 ng/mL (VR= 0,8 a 1,9); Cortisol= 11
mcg/dL (VR: 5 a 20); Prolactina: 16 ng/mL (VR: 5 a 25). Qual exame complementar deve ser
realizado a seguir para esclarecer o diagnóstico desse paciente?
A) Ultrassonografia testicular
B) Teste de estímulo com hipoglicemia insulínica (ITT)
C) Ressonância Magnética do encéfalo
D) Cariótipo85) Uma adolescente com 14 anos de idade é avaliada por poliúria e polidipsia há alguns meses.
Não apresenta perda de peso e está em bom estado geral. Teve menarca há 2 anos e tem ciclos
regulares. Sua estatura está no percentil 50 e seu IMC no percentil 80. Não apresenta lesões
cutâneas. Seu pai com 43 anos e seu avô paterno com 68 anos são diabéticos. Os exames
realizados na investigação inicial foram: Glicemia de Jejum: 174 mg/dl; Hemoglobina glicada:
9,4% (VR:4,5 a 6,5%); Urina tipo 1 (urina rotina): Glicosúria (++) e Cetonúria (-); Peptídeo C:
0,9 (VR=0.8 a 3.1 ng/mL); Insulina: 6 (VR= 5 a 10 mUI/ml); Anticorpo anti-GAD: 2 (VR: <
5.0 UI/mL); Anticorpo Anti-ICA512: <1(VR: <10 UI/mL). Qual seria a opção terapêutica mais
apropriada para iniciar o tratamento dessa paciente?
A) Dieta e atividade física
B) Metformina
C) Insulina
D) Sulfoniluréia
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86) Recém-nascido de parto normal, a termo, com 48 horas de vida está sugando bem o seio
materno, não apresenta alterações ao exame físico e recebe alta da maternidade. Três dias
depois, em casa, a mãe apresenta lesões cutâneas disseminadas e procura unidade básica de
saúde, recebendo diagnóstico de varicela. A melhor conduta imediata em relação ao recém-
nascido é:
A) Aciclovir
B) Observação clínica
C) Vacina contra varicela
D) Imunoglobulina contra varicela-zoster
87) Menino com 11 meses de idade é trazido à consulta e, segundo a mãe, não faz as mesmas
coisas que outras crianças de sua idade. Ainda não caminha. Balbucia, mas não diz nenhuma
palavra além de "mamá" e "papá". Apresenta uma boa interação social com a mãe, se interessa
pelos brinquedos que são colocados ao seu alcance e campo visual. Senta com apoio e
engatinha. Por poucos segundos consegue ficar em pé, apoiado. História pregressa: nasceu pré-
termo de 35 semanas de gestação, pesando 2.230g, com escala de Apgar 5 e 9. Não apresentou
intercorrências no período perinatal e iniciou o aleitamento materno nas primeiras 24 horas de
vida. A orientação adequada, nesse caso, é:
A) Encaminhar para avaliação fonoaudiológica
B) Considerar normal e reavaliar em um mês
C) Iniciar intervenção com fisioterapia e terapia ocupacional e reavaliar em um mês
D) Encaminhar para avaliação neurológica
88) Menino de 3 anos de idade apresenta febre de 38,5 a 39°C há uma semana, três picos por
dia, associada a choro excessivo e aparecimento de manchas vermelhas pelo corpo há 3 dias.
Foi levado ao médico no segundo dia do quadro, sendo prescrita Amoxicilina para "infecção de
garganta". Ao exame físico, apresenta-se em regular estado geral, hipoativo, choroso, descorado
2+/4, hidratado, febril, com hiperemia em conjuntivas e orofaringe, lábios vermelhos e
edemaciados, exantema maculopapular predominando no tronco e na região perineal, e edema
em mãos e pés. Os exames mostram: hemoglobina = 7,5/dL; leucócitos = 18.000/mm³;
plaquetas = 750.000/mm³; VHS = 40mm/na 1° hora. O tratamento mais adequado para esse
menino é:
A) Penicilina benzatina
B) Imunoglobulina endovenosa
C) Pulso de metilprednisolona endovenosa
D) Antibioticoterapia endovenosa
89) Gestante chega à maternidade em período expulsivo franco, com sangramento vaginal de
grande volume. Refere idade gestacional de 32 semanas. O parto acontece logo em seguida.
Após as medidas para estabilização térmica e aspiração de vias aéreas superiores, o recém-
nascido (RN) está pálido, não apresenta respirações espontâneas, tem cianose central e
frequência cardíaca de 80 batimentos por minuto. A conduta imediata mais adequada é:
A) Intubação orotraqueal e ventilação com pressão positiva e O2 a 30%
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B) Ventilação com pressão positiva com bolsa-valva e máscara e O2 a 30%
C) Intubação orotraqueal e ventilação com pressão positiva e O2 a 100%
D) Ventilação com pressão positiva com balsa-valva e máscara e O2 a 100%
90) Menina de 8 anos de idade, previamente hígida, apresenta febre de 38,5°C há 3 dias
associada a dor e edema no joelho esquerdo. Hoje a criança acordou indisposta e com
dificuldade para caminhar. Nega trauma recente, Exame físico: Regular estado geral, hipoativa,
febril, frequência cardíaca de 128 bpm, frequência respiratória de 20 mrpm; edema, aumento da
temperatura, dor e limitação à movimentação do joelho esquerdo. O restante do exame físico é
normal. O tratamento farmacológico mais adequado para essa criança é:
A) Imunoglobulina endovenosa
B) Antibioticoterapia endovenosa
C) Injeção intra-articular de glicocorticoides
D) Anti-inflamatórios não hormonais
91) Menina com 6 anos de idade e história de ferida na perna, após cair de bicicleta há 15 dias.
Há 3 dias apresenta edema de face, diminuição de volume urinário e urina escura. Exame físico:
edema palpebral e de membros inferiores bilateralmente, MV presente e simétrico, com alguns
estertores nas bases, estase jugular discreta, FC 80 bpm, PA 120 x 80 mmHg e fígado palpável
2,5 cm abaixo do RCD na LHCD, exames laboratoriais: urina tipo 1: proteína ++/4+, leucócitos
60 a 80 por campo, hemácias 300 a 400 por campo, Ureia 71mg/dL e creatinina 0,8 mg/dL. O
tratamento medicamentoso inicial indicado para o caso acima é:
A) Amoxacilina + clavulanato
B) Prednisona
C) Enalapril
D) Furosemida
92) Criança parda, 2 anos de idade, procurou serviço médico com história de há 3 dias ter
iniciado quadro de febre, edema em mãos e pés e palidez cutâneo-mucosa. Ao exame: bom
estado geral, descorada (+++/++++), ictérica (+/++++), ancionótica, edema discreto de mãos e
pés. Membrana timpânica abaulada e hiperemiada à direita. Presença de baço pálpavel há 2 cm
do rebordo costal direito. Restante do exame físico sem alterações. Exames laboratoriais
apresentam os seguintes resultados: Hemograma: Hb: 7,2 g/dL, VCM: 67 fl, HCM: 21 pg, GB:
18.300 (2% bastões, 78% neutrófilos, 20% linfócitos), Plaquetas: 250.000/mm³, RDW: 24%,
Reticulócitos corrigidos 3,5%, Bilirrubina indireta: 1,8g/dL. Eletroforese de hemoglobina: S:
92%, A2: 5,5%, F: 2,5%. Qual diagnóstico mais provável?
A) ß-talassemia
B) Sß-talassemia
C) a-talassemia
D) Anemia falciforme
93) Menino de 2 anos foi atendido na sala de emergência com história de febre de 40°C há 1 dia
que não cede com antitérmico. Houve aparecimento de petéquias em membros inferiores,
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tronco e abdome há 4 horas, que evoluíram rapidamente para sufusões hemorrágicas. Ao exame
físico apresenta-se em mau estado geral, obnubilado, FR 45 ipm, FC 160 bpm, pulsos
periféricos ausentes, pulsos centrais fracos, PA 50x30mmHg, tempo de enchimento capilar 7
segundos. Sem outras alterações. Evoluiu com choque refratário às catecolaminas e óbito após
6 horas de entrada no serviço. Qual o diagnóstico mais provável?
A) Síndrome da criança espancada
B) Púrpura trombocitopênica idiopática
C) Síndrome de Waterhouse-Friderichsen
D) Púrpura de Henoch-Schönlein
94) Gestante de 16 anos chega ao serviço de emergência em trabalho de parto expulsivo, com
idade gestacional de 38 semanas. Iniciou acompanhamento pré-natal na 28ª semana de
gestação, quando recebeu diagnóstico de sífilis. Não realizou o tratamento prescrito. Não tem
nenhuma outra doença nem faz uso de medicações além de sulfato ferroso. Não trouxe o cartão
de pré-natal. O recém-nascido (RN) apresenta boa vitalidade e pesa 2700g. No 3° dia de vida
está no alojamento conjunto, mamando bem ao seio materno, com peso de 2500g e sem
alterações ao exame físico, Sua mãe tem boa produção de leite e está acompanhada pela tia, que
irá ajudá-la nos cuidados com ele. Você recebe os seguintes resultados de exames, colhidos no
dia do parto: Mãe: VDRL 1:16; FTA-Abs+; Anti-HIV e HBsAg

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