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Ministério da Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sul de Minas Gerais Campus Machado - Culturas Anuais I
NOME: Elvis de Carvalho Oliveira NOTA: _________
Observação: Utilize seu poder de argumentação na redação dos textos, com busca em novos materiais na internet, artigos científicos, além das discussões já realizadas. Será valorizada escrita individualizada, assim como boas linhas de raciocínio.
Entregar digitado até as 11 horas do dia 01 de maio de 2020. 
1. Comente sobre a importância da cultura da soja no contexto nacional e regional, além da importância agrícola desta planta no sistema de produção de grãos. (Mínimo de 15 linhas)
Atualmente, segundo o IEG/FNP (Brasil e USDA (Argentina e Estados Unidos), na safra 18/19 o Brasil ultrapassou o Estados Unidos com uma produção de 124.000.000 de toneladas de soja.
A soja é uma das principais responsáveis pelo conceito de agronegócio no Brasil, sendo a cultura mais plantada no país. Nos últimos 20 anos, o crescimento anual da produção de soja no Brasil foi de 3,5 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 13,4% a cada ano. A produção brasileira saltou, na safra 1996/1997, de 26 milhões de toneladas para 113,92 milhões de toneladas na safra 2016/2017 com 33,89 milhões de hectares. Com base em dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o incremento na produção brasileira tem relação direta com o aumento da produtividade e da área cultivada. A área cresceu um milhão de hectares por ano e o aumento da produtividade foi de aproximadamente 34 kg por hectare por ano. A exportação do Brasil, movimentou 25,9 bilhões de dólares apenas com os embarques do grão, em 2019.
A importância da soja para o Brasil pode ser dimensionada tanto pelo impressionante crescimento da produção desta leguminosa quanto pela arrecadação com as exportações de soja em grão e derivados.
Na região do sul de Minas a soja, por ser uma cultura de rotação, que pode ser revezada com o milho, a soja ganha cada vez mais terreno e começa a virar prioridade em algumas propriedades. Hoje o Sul de Minas produz 278,2 mil toneladas de soja, número que ainda é muito distante de produções de outras regiões do Brasil. “Com o aumento do plantio de soja na região do sul de Minas, vai ficando difícil aumentar mais devido à falta de terras, preço, arrendamento, apesar da soja ser um bom negócio, mas acredito que essa cultura ainda vai trazer muitos benefícios a nossa região.”
“Assim, é possível notar tanto no quesito regional, quanto nacional que o produtor potencial para o mercado de soja pode ser constatado pela melhoria da competitividade do produto, através da introdução de novas tecnologias, empenho a pesquisa e cadeias produtivas. O aumento da produtividade, aliada ao aumento das divisas geradas pelas exportações da soja, repercutem na criação de renda e emprego para a população e criou um cenário bastante favorável, o qual ocupa uma posição de destaque entre os maiores produtores mundiais.”
2. Com relação a Fenologia da soja faça seu esquema de manejo pensando em aumento de produtividade, com argumentos específicos por estádio. Exemplos: uso de hormônios, bioestimulantes, nutrientes, indutores de resistência e outros. 
VE - Germinação e Emergência 
Manejos: 
· A soja deveria ser semeada a uma profundidade de 2,5a 4,0 cm e nunca em profundidade acima de 5,0 cm;
· Doses pequenas de fertilizantes, colocadas em uma faixa de 2,5 a 5,0 cm de profundidade ao lado e ligeiramente abaixo da semente; 
· Uso de herbicidas, obtenção de estandes uniformes e rotação de culturas são métodos úteis para controlar as plantas daninhas;
· Inoculação e tratamento de sementes bem feitos, de preferência TSI.
V2 – segundo nó, primeiro trifólio aberto
Manejos:
· A adubação nitrogenada da soja não é recomendada porque geralmente não aumenta o rendimento de grãos. O número total de nódulos radiculares que se forma diminui proporcionalmente com as quantidades crescentes de N aplicado;
· No estádio V2 as raízes laterais proliferam-se rapidamente nos primeiros 15 cm de solo entre as linhas de plantas. Em razão dessas raízes estarem crescendo perto da superfície do solo, o cultivo para controlar plantas daninhas deve ser raso.
V3 a V5 – terceiro ao quinto nó, segundo trifólio aberto
Manejos:
·  adubação foliar de cobalto e molibdênio para auxiliar a fixação biológica de nitrogênio;
· adubação de cobertura com potássio e controle químico em pós emergência de plantas daninhas;
· primeira aplicação de fungicida para o controle de ferrugem;
· As gemas axilares das folhas unifolioladas e trifolioladas e dos cotilédones permite à planta de soja uma grande capacidade para se recuperar de danos, tais como os causados pelo granizo. O ápice da haste principal, ou gema apical de crescimento normalmente exibe dominância sobre as gemas axilares laterais durante o crescimento vegetativo da planta. Cortando-se a planta abaixo do nó cotiledonar ela morrerá isto porque não há nenhum broto axilar abaixo desse nó.
V5 e V6 – sexto nó, quinto trifólio aberto
Manejos:
· a lavoura torna-se mais atrativa à insetos desfolhadores como lagartas, requerendo medidas como amostragens frequentes com pano de batida para tomada de decisão de aplicação do inseticida;
R1 – início do florescimento, primeira flor na haste principal
R2 – pleno florescimento, todas as folhas abertas
R3 – início da formação da vagem
Manejos:
· segunda aplicação do fungicida;
· produção excedente de flores e vagens e o longo período de florescimento (de R1 a R5) é desejável, pois permite um certo grau de escape a pequenos períodos de estresse;
R4- vagem formada
Manejos:
· Estresse (umidade, luz, deficiências nutricionais, geada, acamamento ou desfolha), ocorrendo a qualquer momento entre os períodos de R4 a logo após R6 reduzirá mais a produção do que a ocorrência do mesmo estresse em qualquer outro período de desenvolvimento;
· Terceira aplicação de fungicida;
· Quando possível, deve-se irrigar a lavoura nesses períodos cruciais para garantir umidade adequada.
R5 – início da formação da semente 
R6 – sementes cheias
Manejos:
· A demanda por água e nutrientes é alta ao longo do período de enchimento das sementes. As deficiências hídricas podem reduzir a disponibilidade dos nutrientes porque as raízes não podem absorvê-los e nem crescer nas camadas superficiais e mais secas do solo;
· Dessa forma, parte do P e do K deve ser colocada mais em profundidade, onde o solo estará úmido e os nutrientes disponíveis à planta;
R7 – inicio da maturidade
Manejos:
· Embora uma semente mais velha não possa abortar (cair da planta) sob condições de forte estresse, a duração do período de rápido acúmulo de matéria seca na semente pode ser encurtada, resultando na formação de sementes menores e na redução do rendimento.
R8 – maturidade completa
Manejos:
· O momento certo de colheita é muito crucial para a soja. A umidade ideal nos grãos para colheita e armazenamento é 13%;
· Embora a colheita possa ser iniciada com maiores porcentagens de umidade, alguns custos com secagem serão necessários para um armazenamento seguro;
· o atraso na colheita, com umidade abaixo de 13%, causa aumento nas perdas durante a colheita e no número de grãos danificados, e diminui o peso dos grãos para comercialização;
· dirigir em velocidade apropriada, conferir a abertura do côncavo, a velocidade do cilindro, as peneiras e a velocidade do ar da ventilação.
3. Os parâmetros produtivos na cultura da soja são número de plantas por hectare, número de vagens por planta, sementes por vagem e PMS. Quais os mais importantes na construção da produtividade? Demonstre com fórmulas diferentes estimativas de produtividade.
Todos os componentes de rendimento possuem uma relação entre si, desta forma, é impossível manejar apenas um deles sem influenciar os outros. Por exemplo: se você aumentar muito o número de plantas por área, pode estar favorecendo o aparecimento de plantas com menor número de vagens ou com redução de grãos por vagem.
Desta forma,o segredo para altas produtividades é manejar a cultura para obter, em conjunto, o máximo de cada componente, afetando o mínimo possível os demais.
Números de planta por hectare: 
Exemplo: em uma lavoura com espaçamento de 45 cm entrelinhas, foram contadas plantas em 10 metros lineares, totalizando 120 plantas, desta forma, 120/10 é igual a 12 plantas por metro. Com base na fórmula acima, deve ser feito o seguinte cálculo:
Número de vagens por plantas:
Conte o número de vagens em 10 plantas consecutivas na linha de plantio. O número total destas vagens deve ser dividido por 10.
Exemplo: em 10 plantas foram contadas ao todo 300 vagens, desta forma, calculamos 300/10, resultando em uma estimativa de 30 vagens por planta.
Sementes por vagem:
De uma forma geral, uma boa estimativa de grãos por vagem é de 2,5. Este valor pode ser utilizado de forma direta, ou estimado. A estimativa é feita com a contagem do número de grãos por vagem. O resultado deste valor deve ser dividido pelo número de vagens contadas.
Exemplo: em 50 vagens contamos um total de 128 grãos, logo, 128/50 corresponde a 2,6 grãos por vagem.
PMS – Peso de mil grãos:
Variações no peso dos grãos podem ser influenciadas pela cultivar que está sendo utilizada, bem como as condições de manejo da lavoura. Estes valores variam, tipicamente, entre 140 a 220g/1000 grãos, porém, para fins de estimativa, neste artigo vamos utilizar o valor de 170g/1000 grãos.
Produtividade da soja:
4. Copie aqui o ciclo do mofo branco e especifique os momentos de intervenção possíveis de acordo com manejo químico, biológico e cultural.
O ciclo do Mofo Branco inicia quando os escleródios germinam na superfície do solo, formando os apotécios, que são estruturas semelhantes a pequenos cogumelos, nos quais são produzidos os esporos do fungo. Para que isto ocorra, são necessários de 7 a 14 dias de alta umidade no solo e temperatura em torno de 13 a 16 ºC. Cada apotécio pode liberar milhões de esporos que são disseminados pelo vento dentro do dossel de plantas. A infecção primária ocorre nas pétalas das flores senescentes, a partir das quais o fungo invade os tecidos sadios das plantas. Períodos de 12 horas com alta umidade, durante 2 a 5 dias contínuos, favorecem a infecção e a disseminação da doença.
Em solos infestados, com médio ou elevado número de escleródios, são recomendadas medidas integradas de controle devido a rapidez de desenvolvimento da doença nas condições de ambientes favoráveis, uma vez que as medidas isoladas não se têm mostrado eficientes. Nestes casos é recomendado o incremento dos antagônicos no solo, a rotação com culturas não hospedeiras como Milho e Sorgo, o manejo da água de irrigação e o controle de invasoras e a utilização de fungicidas específicos. No Brasil não existem fungicidas registrados para o controle do Mofo Branco na cultura da soja. Se a lavoura tiver uma camada de palhada espessa, esta vai dificultar a formação e liberação dos apotécios e esporos do fungo. O controle de invasoras é uma prática que também contribui para a diminuição do Mofo Branco, uma vez que muitas delas podem ser hospedeiras da doença. Além disto, sua presença na lavoura aumenta a densidade do dossel favorecendo o desenvolvimento da doença.
O controle químico do Mofo Branco requer muita atenção do produtor. O momento correto da aplicação e a penetração dos fungicidas é crítico para o sucesso. A primeira pulverização deve ser feita preventivamente, quando surgirem as primeiras flores na parte inferior das plantas. Deve ser feita quando as condições forem favoráveis à doença e surgirem os primeiros apotécios. Além disto, a qualidade de aplicação do produto químico a ser utilizado é tão importante quanto a época porque ele tem de alcançar as partes inferiores da planta e a superfície do solo, além de proteger as flores.
5. Para o manejo de ferrugem, quais os produtos mais promissores para uso nas próximas safras? Sobre o uso da resistência genética, qual sua opinião?
Produtos de proteção multissítios, eles apresentam um menor nível de resistência, esse produto exerce um efeito de cobertura na planta, como se fosse um escudo. Os produtos multissítios exercem uma camada protetora na cutícula das plantas. Todo fungicida multissítio é um protetor. Mas nem todos os fungicidas com ação de proteção são multissítios. Não é um indutor de defesa.
A resistência genética de plantas de soja tem suas limitações de estabilidade no controle de doenças. Além disso, a presença de múltiplos genes de virulência na população do patógeno e a falta de múltiplos genes de resistência no hospedeiro confere uma vantagem competitiva à ferrugem, e torna a resistência raça-específica pouco efetiva e de curta duração.

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