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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 1 ÍNDICE Os Direitos Humanos e a Constituição Federal �����������������������������������������������������������������������������������������������2 Parte 2- ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2 AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 2 Os Direitos Humanos e a Constituição Federal Parte 2- O artigo 5º da Constituição Federal surge como destaque na garantia dos Tratados Interna- cionais dos Direitos Humanos. Para além dele, é claro, devemos observar a eficácia de outros artigos também presentes na Constituição e que, além da garantia, manifestam outras funções em relação a esses direitos. Primeiramente, analisaremos o processo de integração dos direitos assumidos em âmbito internacional à normatização jurídica nacional; logo em seguida, abor- daremos os artigos que tratam da Intervenção Federal e da Federalização das Grandes violações dos Direitos Humanos. Incorporação dos Tratados Internacionais à Constituição Federal Existem duas formas de incorporação dos Direitos Internacionais ao Direito interno: 1º Negociação - 2º Assinatura - 3º Mensagem ao Congresso 4º aprovação parlamentar por meio de Decreto Legislativo - 5º Ratificação - 6º Promulgação mediante Decreto Presidencial� 1º e 2º: Art. 84: Compete privativamente ao presidente da República Inciso VIII: Celebrar Tratados, Convenções e atos internacionais sujeitos a referendo do Con- gresso Nacional. Normas Constitucionais: têm aplicabilidade imediata, direta, integral podendo ser reduzidas ou restringidas em sua eficácia pelo legislador infraconstitucional� Apesar de essa forma de aceitação jurídica de normas internacionais ser expressa pela Cons- tituição de 1988 (Art� 102, inciso III, b) pensadores dos Direitos Humanos viram nestes últimos uma relação diferenciada com a Constituição Federal no que tange à sua categoria de lei ordinária ou norma constitucional� Isto é, os Tratados Internacionais que abordassem Direitos Humanos não deveriam ser encontrados no mesmo rol que tratados internacionais em geral� Após proclamar que o Brasil se rege em suas relações internacionais pelo princípio, inter alia, da pre- valência dos Direitos Humanos (Art. 4, II), constituindo-se em Estado Democrático de Direito, tendo como fundamento, inter alia, a dignidade da pessoa humana, (Art. 1, III) estatui consoante proposta que avançamos na Assembleia Nacional Constituinte e por esta aceita, – que os Direitos e garantias nela expressos não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que o Brasil seja parte (Art. 5,II). E acrescenta que as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata. Antonio Augusto Cançado Trindade (nascido em 1947) Os Tratados Internacionais de Direitos Humanos têm por objeto justamente a definição de direitos e garantias, conclui-se que tais normas merecem aplicação imediata. Os tratados de Direitos Humanos assim que ratificados devem irradiar efeitos na ordem jurídica internacional e interna, dispensando a edição de decreto de execução. Flávia Piovesan (nascida em 1969) AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 3 A partir de tal discussão teremos Emenda Constitucional 45, de 8 de dezembro de 2004, inclusão de § 3º ao Art. 5º: Os tratados e as convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos por três quintos dos votos dos respectivos membros serão equivalentes às emendas constitucionais� Assim: → O único Tratado incorporado à jurisdição constitucional nos moldes do §3º do Art. 5º após Emenda Constitucional 45/2004 foi a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiên- cia e seu protocolo facultativo assinado em Nova York, 30 de março de 2007. Intervenção Federal e Direitos Humanos A Constituição Federal traz, em seu Art� 34, os princípios constitucionais sensíveis da ordena- ção jurídica constitucional, permitindo que, havendo violação desses princípios, a iniciativa federal possa intervir� Art. 34: A União não intervirá nos estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII: Assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: b) Direitos da Pessoa Humana. O Estado federal tem como uma de suas características fundamentais a autonomia de seus Estados-Membros que, dentro das normas da Constituição, articulam-se na resolução de suas necessidades. No entanto, apesar da autonomia conferida aos Es- tados-Membros, o zelo pela integridade dos direitos humanos e sua observância são interferências necessárias feitas caso os Estados fujam de suas competências em relação a esses direitos. Processo de Intervenção: AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 4 Art. 36: A decretação de intervenção dependerá: III. de provimento pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da Repúbli- ca, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (redação dada pela emenda constitucional 45/2004). → O Supremo Tribunal Federal julgou, entre 2003 e 2013, trinta e seis pedidos de Intervenção Federal� → A grande maioria dessas solicitações é por motivo de precatórios judiciais (em geral, dívidas do poder público por ação judicial)� → Dos pedidos de Intervenção Federal no citado período, apenas 1 (sobre o governo do Distrito Federal) não se refere a precatórios, mas à corrupção� → No mesmo período, temos em aberto dois pedidos de Intervenção Federal em reivindicação aos Direitos Humanos: 4822: Violação dos Direitos Humanos no CAJE (Centro de Atendimento Juvenil Especializado) – DF. 5129: Violação dos Direitos Humanos em Unidade Prisional (presídio Urso Branco) – RO. AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 5 A Intervenção Federal não atua sobre todos os casos de solicita- ção de sua atividade, compreendendo como indeferidos os exemplos acima citados, exceto os referentes aos Direitos Humanos, pois se en- contram em curso pro- cessual. O princípio constitucional norteador que permite, depois de avaliação do STF, o in- deferimento ou o deferi- mento de tais solicitações de intervenção federal, é o princípio da PROPOR- CIONALIDADE. Princípio da Proporcio- nalidade (baseia-se) Adequação Apto para produzir o resultado desejado. Necessidade Não havendo outro meio menos gravoso para se chegar a tal resultado. Proporcional em sentido estrito Contrapondo princípios, deve haver a conclusão de mais vantagens que des- vantagens. Solicitação de Intervenção Federal – Mato Grosso. 1991 Solicitante: O então Procurador-Geral da República,Aristides Junqueira� Motivação: Falta de condições mínimas para a manutenção dos Direitos Humanos, inclusive o direito básico fundamental: o direito à vida (contra o estado de Mato Grosso)� Contexto: Três presos linchados até a morte em praça pública sem interferência policial� Os indi- víduos tiveram seus corpos cobertos por gasolina e ateados por fogo lançado pelos moradores� Além disso, tudo foi filmado e transmitido pela televisão em rede nacional� Situação no STF: Conhecido por maioria, indeferido por unanimidade� Néri da Silveira (ministro aposentado) julgou o caso insuficiente para aplicação de intervenção federal apesar da gra- vidade, tendo o Estado condições de resolução do caso� (Art� 144, § 4º, Art� 125, § 4º e Art� 25, § 1º�) Situação final: Indeferido� A Intervenção Federal é um instrumento constitucional que visa em último caso, quando todas as possibilidades forem esgotadas, encontrar uma solução para determinados problemas dos Estados-Membros. Também invocada no caso de violação dos Direitos Humanos, a Interven- ção Federal é mais uma ferramenta em benefício aos Direitos inerentes e fundamentais ao ser humano. Levando em consideração o princípio da proporcionalidade, a intervenção federal atra- vessa as barreiras que lhe atribuem excepcionalidade. Federalização das Graves Violações de Direitos Humanos A Federalização dos crimes graves contra os Direitos Humanos, ou, também chamado, In- cidente de Deslocamento de Competência (IDC), consiste no deslocamento de competência da Justiça Comum, Estadual, para a Justiça Federal� Faz-se necessário: → Na existência de grave violação dos Direitos Humanos� → Para manter assegurados os Direitos Humanos, bem como o cumprimento dos acordos interna- cionais de Direitos Humanos� → (Observação: o IDC é utilizado somente em caso de violação dos Direitos Humanos)� → Quando é constatada a ineficácia da ação estadual e seu aparato jurídico na resolução de determi- nado caso� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 6 Quem aciona o IDC? Na hipótese de violação grave dos Direitos Humanos, o Procurador-Geral da República invoca o IDC, perante o Supremo Tribunal de Justiça, não importando a fase em que o processo está para poder assegurar a conformidade com os Tratados Internacionais de Direitos Humanos� Competência de procedimento ou não do IDC STJ. Objetivo do IDC Assegurar a observância dos Tratados Internacionais dos Direitos Humanos, utilizando-se de deslocamento da Justiça Estadual para Justiça Federal em casos de violação dos direitos humanos e não competência da Justiça Estadual� APARATO CONSTITUCIONAL IDC: Introduzido a partir de Emenda Constitucional 45/2004. PROCESSO: Art. 109: Aos juízes federais compete processar e Julgar: V – os crimes previstos em Tratados ou Convenção Internacional, quando iniciada a execução no país, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro ou reciprocamente. V-A – As causas relativas a Direitos Humanos a que se refere o parágrafo 5º deste artigo. § 5º Nas hipóteses de grave violação dos Direitos Humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumpri- mento de obrigações decorrentes de Tratados Internacionais de Direitos Humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar perante o Superior Tribunal de Justiça, em qualquer fase do inquérito ou processo, o incidente de deslocamento e competência para a Justiça Federal. Cabe também ao âmbito federal no seguinte caso: Lei n. 10.446/2002: Art. 1º na forma do inciso do § 1º do art. 144 da Constituição, quando houver repercussão interestadual ou internacional que exija repressão uniforme poderá o Departamento de Polícia Federal do Ministério da Justiça, sem prejuízo da responsabilidade dos órgãos de segurança pública arrolados no art. 144 da Constituição Federal, em especial das polícias militares e civis dos estados, proceder a investi- gação, dentre outras, das seguintes infrações penais: III – Relativas à violação a Direitos Humanos, que a República Federativa do Brasil se comprometeu a reprimir em decorrência de Tratados Internacionais de que seja parte. Pressupostos para efetivação do IDC Grave violação dos Direitos Humanos: A federalização não é invocada em qualquer violação dos Direitos Humanos, mas em graves vio- lações em âmbito internacional, o que gera a discussão entre o que torna um direito humano mais fundamental do que outro� Podemos compreender algumas dessas violações como aquelas dentro do rol de crimes contra a humanidade, por exemplo: Execução sumária – violência sexual ou contra a mulher – violência contra indefesos etc� Firmar o cumprimento com os Tratados Internacionais de não violação dos Direitos Humanos assegurando tais acordos pelo Estado. O Brasil aceitou ou participou da formação de diversos Tratados e Convenções Internacionais de Direitos Humanos� A grave violação desses direitos levaria a uma repercussão negativa de nível internacional da Responsabilização do Brasil para com os Direitos que o próprio país admitiu como signatário� Isso significa que o Brasil seria responsabilizado em nível internacional� Incapacidade das autoridades responsáveis pelo caso de resolvê-lo. A aplicação do IDC justifica-se em casos excepcionais� Isto significa que a transferência de compe- tência deve averiguar se o caso a que se detém realmente necessita de tal dispositivo (papel do STJ)� No entanto os estados têm autonomia federativa dentro dos parâmetros constitucionais, possuindo ferra- mentas que os capacitam para resolver quaisquer crimes� Logo, a intervenção federal por meio do IDC só é possível em casos de omissão ou demora injustificada por parte das autoridades estaduais� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 7 INCIDENTES DE DESLOCAMENTO DE COMPETÊNCIA IDC 1. ANO: 2005 LOCAL: PARÁ PGR: Claudio Fonteles CASO: Assassinato de Dorothy Stang CONTEXTO: Segundo o Procurador, as autoridades estaduais relataram a vítima como perigosa e incitadora de manifestações no campo, nos documentos referentes ao caso. RESPONSÁVEL: 3º Seção do STJ. RESULTADO: Solicitação Indeferida. JUSTIFICATIVA: As autoridades responsáveis pelo caso estariam determinadas e empenhadas em resolver e punir os culpados. IDC 2. ANO: 2010 LOCAL: PARAÍBA PGR: Antonio Fernando Barros e Silva de Sousa. CASO: Assassinato de Manoel Mattos. CONTEXTO: Manoel Mattos era ex-vereador e advogado. Atuava contra o crime organizado na Paraíba e por tal motivo sofria constantes ameaças contra sua vida, que se concretizaram em janeiro de 2009. RESPONSÁVEL: 3º Seção do STJ RESULTADO: Solicitação Admitida. JUSTIFICATIVA: Evidente incapacidade das autoridades locais em oferecer respostas efetivas. Obs.: este caso foi a júri popular, caracterizando o primeiro júri federalizado sobre os Direitos Humanos. Desde seu surgimento, em 2004, o IDC até 2015 só havia sido suscitado 5 vezes, dentre as quais apenas 3 haviam sido admitidas. Acima, dois exemplos foram citados: o primeiro caso indeferido e o segundo fora admitido. IDC ANO PGR CASO LOCAL 3 2013 Roberto Gurgel Violência policial e ação de grupos de extermínio. GOIÁS 4 2013 NÃO FOI LEVADO PELO PGR, MAS POR INTE- GRANTE DO TCU. Problemas de saúde psicológica gerados pela atividade no Tribunal que levaram o indivíduo à aposentadoria por invalidez. PERNAMBUCO 5 2014 Rodrigo Janot Morte do Promotor de Justiça Estadual, Thiago Faria Soares, e conse- quentes conflitos inves- tigativos da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual.PERNAMBUCO Exercícios 01. Com relação aos tratados internacionais, assinale a opção correta� a) No Direito Internacional Público, a coação de um Estado pela ameaça ou emprego da força pode dar causa à nulidade absoluta de um tratado internacional� b) Para que tenham validade no âmbito do Direito Internacional, os tratados internacionais devem ser sempre aprovados pela Organização das Nações Unidas (ONU)� c) Quando assinado pelo presidente da República, o tratado internacional cria obrigações jurí- dicas para o Brasil a partir do momento da assinatura, sendo dispensada, apenas neste caso, a ratificação� d) Apesar de não ter ratificado a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969, o Brasil observa seu conteúdo como costume internacional e, portanto, como fonte de Direito Internacional Público� e) A entrada em vigor de um tratado internacional com mais de duas partes apenas se dá a partir do momento em que todas as partes tenham concluído o processo de ratificação, não surtindo efeito para nenhuma delas antes que todas tenham concluído esse processo� AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 8 02. Sobre os tratados internacionais, assinale a alternativa correta� a) Podem ser celebrados pelo Presidente da República ou pelo Presidente do Senado� b) Celebrados pela autoridade competente, precisam ser referendados pelo Congresso Nacional� c) Compete exclusivamente ao Senado Federal resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patri- mônio nacional� d) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por maioria simples dos votos dos res- pectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais� e) Nas hipóteses de grave violação de direitos humanos, o Procurador-Geral da República, com a finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de tratados in- ternacionais de direitos humanos dos quais o Brasil seja parte, poderá suscitar, perante o Supremo Tribunal Federal, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de desloca- mento de competência para a Justiça Federal� Gabarito 01 - A 02 - B AlfaCon Concursos Públicos Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos. 9
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