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Classificação 2017 doenças periodontais

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By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
Classificação das doenças periodontais 2017 
Primeiramente, vamos relembrar os espaços biológicos 
 
 
 
 
 
 Para as condições periodontais, há três grandes 
grupos: 
 
↪Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais, 
subdividido em: 
1. Saúde Periodontal e Saúde Gengival 
2. Gengivite Induzida pelo Biofilme 
3. Doenças Gengivais Não Induzidas pelo Biofilme 
 
 
↪Periodontite, subdividido em: 
1. Doenças Periodontais Necrosantes 
2. Perodontite 
3. Periodontite como Manifestação de Doenças 
Sistêmicas 
4. Outras Condições que Afetam o Periodonto, 
subdividido em: 
5. Manifestações Periodontais de Doenças ou 
Condições Sistêmicas (Doenças ou Condições 
Sistêmicas que Afetam os Tecidos Periodontais 
de Suporte) 
6. Abscessos Periodontais e Lesões 
Endoperiodontais 
7. Condições e Deformidades Mucogengivais 
8. Forças Oclusais Traumáticas 
9. Fatores Relacionados ao Dente e às Próteses 
 
↪ Para as condições peri-implantares, estas foram 
divididas em: 
1. Saúde Peri-Implantar 
2. Mucosite Peri-Implantar 
3. Peri-Implantite 
4. Deficiências nos Tecidos Peri-Implantares Moles 
e Duros 
 
O objetivo do tratamento gengival é restaurar a saúde 
clínica e da periodontite é controlar os fatores locais e 
modificadores da doença 
 
 
↪Saúde Periodontal, Condições e Doenças Gengivais 
1. Saúde Periodontal e Saúde Gengival 
Em um periodonto íntegro é considerado um 
periodonto com saúde gengival, aquele que apresentar 
profundidade de sondagem de até 3mm que não 
apresente perda de inserção nem perda óssea e que o 
sangramento a sondagem ocorra em menos de 10% 
dos sítios 
 
Em um periodonto reduzido onde o paciente encontra-
se com quadro de periodontite estável o paciente 
possui profundidade de sondagem inferior a 4mm que 
apresente perda de inserção e perda óssea e que o 
sangramento a sondagem ocorra em menos de 10% 
dos sítios. 
Já em um periodonto reduzido sem periodontite é 
considerado saúde se o paciente apresentar 
profundidade de sondagem de até 3mm e apresente 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
perda de inserção e perda óssea e que o sangramento 
a sondagem ocorra em menos de 10% dos sítios. 
Ex: casos de recessão gengival e aumento da coroa 
clínica. 
2. Gengivite induzida por biofilme 
A gengivite associada somente ao biofilme dental foi 
subclassificada em: 
 
Gengivite em periodonto íntegro: caracteriza-se por 
apresentar sítios com profundidade de sondagem 
menor ou igual a 3 mm, 10% ou mais de sítios com 
sangramento à sondagem, ausência de perda de 
inserção e de perda óssea radiográfica. 
Gengivite em periodonto reduzido: os pacientes 
apresentam sítios com profundidade de sondagem 
de até 3 mm, 10% ou mais dos sítios com 
sangramento à sondagem, perda de inserção e 
possível perda óssea radiográfica. 
Gengivite em periodonto reduzido tratado 
periodontalmente: o paciente tem história de 
tratamento de periodontite, portanto apresenta perda 
de inserção, sítios com bolsa periodontal de até 3 mm, 
10% ou mais dos sítios com sangramento à sondagem 
e perda óssea radiográfica. 
 
Ainda pode (não necessariamente ser classificada de 
acordo com sua severidade): 
 
 Localizada (10-30% dos sítios com sangramento 
à sondagem) 
 Generalizada (> 30% dos sítios). 
Obs: Os sinais clínicos de inflamação (sítios) devem ser 
definidos como “com inflamação gengival” em vez de 
“com gengivite”, pois o termo “gengivite” se refere ao 
diagnóstico do paciente, e não do sítio/dente. 
 
A gengivite também pode ser medida por fatores de 
risco: 
↪ Fatores de risco sistêmicos (fatores modificadores) 
 Tabagismo 
 Hiperglicemia 
 Fatores nutricionais 
 Agentes farmacológicos (prescritos, não 
prescritos e recreacionais) 
 Hormônios esteroides sexuais (puberdade, ciclo 
menstrual, gravidez e contraceptivos orais) 
 Condições hematológicas 
 
↪ Fatores de risco locais (fatores predisponentes) 
Fatores de retenção de biofilme dental (por exemplo, 
margens de restaurações proeminentes) 
 Secura bucal 
 
 E também pode ser desencadeada pelo 
aumento gengival influenciado por 
medicamento, que também é um fator de 
risco. 
 
3. Doenças gengivais não induzidas por biofilme 
↪ Causada por desordens Genéticas e de 
Desenvolvimento 
Ex: Fibromatose gengival hereditária 
 
↪ Causada por infecções Específicas 
 De origem bacteriana 
Ex:Gengivite estreptocócica 
 De origem viral 
Ex: Herpes simples I e II (primário ou recorrente) 
 Papilomavírus Humano (papiloma escamoso 
celular, condiloma acuminatum, verruga vulgar e 
hiperplasia epitelial vulgar) 
 De origem fúngica 
Ex: Candidose e outras micoses (histoplasmose 
e aspergilose) 
 
↪Causada por condições Inflamatórias e Imunes 
 Reações de hipersensibilidade 
Ex: Alergia de contato 
 Doenças autoimunes da pele e das membranas 
mucosas 
Líquen plano e Lúpus eritematoso (sistêmico e 
discoide) 
 Por lesões inflamatórias granulomatosas 
(granulomatoses orofaciais) 
 
↪ Causada por processos reacionais 
 Epúlides 
Ex: Granulomas 
 
↪Neoplasias 
 Pré-malignas 
Ex: Leucoplasia 
 Malignas 
Ex: Carcinoma escamoso celular 
 Linfoma (Hodgkin e não Hodgkin) 
 
↪ Causado por Doenças Endócrinas, Nutricionais e 
Metabólicas 
 Deficiência de vitaminas 
Ex: Deficiência de vitamina C (causa escorbuto) 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
 
↪. Causada por lesões Traumáticas 
 Trauma mecânico/físico 
Ex: Ulceração gengival induzida mecanicamente 
 
 Danos térmicos 
Ex: Queimaduras na gengiva 
↪ Causada por pigmentação Gengival 
• Melanose do tabagista 
• Pigmentação induzida por medicamentos 
(antimalários e minociclina) 
 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
Classificação da periodontite 2017 
1. Doenças Periodontais Necrosantes 
 
↪ Processo inflamatório do periodonto caracterizado 
por necrose/ulceração da papila interdental, 
sangramento gengival, halitose, dor e perda óssea 
rápida. Outros sinais/sintomas associados podem incluir 
formação de pseudomembrana, linfadenopatia e febre. 
 
2. Periodontite 
 
Definida como “doença inflamatória crônica multifatorial 
associada com biofilme disbiótico e caracterizada pela 
destruição progressiva do aparato de inserção dental”. 
 
Clinicamente, caracteriza-se por: 
 Perda de inserção detectada em dois ou mais 
sítios interproximais não adjacentes; ou 
 Perda de inserção de 3 mm ou mais na 
vestibular ou lingual/palatina em pelo menos 2 
dentes, sem que seja por causa de: 
1) recessão gengival de origem traumática; 
2) cárie dental estendendo até a área cervical 
do dente; 
3) presença da perda de inserção na face distal 
de um segundo molar e associado ao mau 
posicionamento ou à extração de terceiro molar; 
4) lesão endoperiodontal drenando por meio do 
periodonto marginal; ou 5) ocorrência de fratura 
radicular vertical. 
 
A Periodontite é classificada de acordo com seu 
ESTÁGIO e seu GRAU. 
↪ A classificação quanto ao estágio está relacionada 
com a severidade da doença. Devem ser enquadrados 
primeiramente quanto a característica determinante e 
em sua ausência utiliza-se como parâmetro a perda 
óssea encontrada 
Caso encontremos fatores de complexidade (lesões de 
furca ou mobilidade avançada) classificamos sempre 
para um estagio pior. 
Em pacientes tratados o estagio não deve diminuir 
E Classificar ainda quanto a sua extenção (localizada ou 
generalizada) 
 
Os estágios são definidos em: 
 
Estágio I (Inicial) 
 
É o limite entre gengivite e periodontite, onde o 
paciente desenvolve periodontite em resposta a 
inflamação gengival pela presença de biofilme. 
Característica determinante: 1-2 mm de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica 
no terço coronal (< 15%). 
Características secundárias: profundidade de 
sondagem de até 4 mm, sem perda dental devido à 
periodontite e padrão de perda óssea horizontal. 
 
Estágio II (Moderada) 
 
Neste estágio a periodontite está estabelecida devido 
as característicasespecíficas da doença ao realizarmos o 
exame periodontal. 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
 Característica determinante: 3-4 mm de perda de 
inserção interproximal no pior sítio ou perda radiográfica 
no terço coronal (15-33%). 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de 
sondagem de até 5mm, sem perda dental devido à 
periodontite e padrão de perda óssea horizontal. 
 
 
Estágio III (Severa) 
 
Neste estágio há uma potencial perda dentária 
adicional. 
Geralmente encontra-se lesões periodontais até a 
porção média da raiz, defeitos intraósseos pronfundos, 
envolvimento de furca, perda dentária decorrente da 
doença, porém, a função mastigatória permanece 
preservada. 
Característica determinante: 5 mm ou mais de 
perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda 
óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao 
terço apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: profundidade de 
sondagem de 6mm ou mais, com perda dental devido 
à periodontite em até 4 dentes. Pode ter perda óssea 
vertical de até 3 mm, lesões de furca grau II ou III e 
defeito de rebordo moderado. 
 
Estágio IV (Avançada) 
 
Neste estágio podemos encontrar lesões 
periodontais profundas que se estendem até a porção 
apical da raiz, já há uma hipermobilidade dos dentes ou 
perda de alguns elementos e a mordida sofre um colapso 
patológico. 
Característica determinante: 5 mm ou mais de 
perda de inserção interproximal no pior sítio ou perda 
óssea radiográfica se estendendo à metade ou ao terço 
apical da raiz. 
Fatores que modificam o estágio: perda dental de 
5 ou mais dentes devido à periodontite. Além dos 
fatores de complexidade listados no estágio III, pode 
ocorrer disfunção mastigatória, trauma oclusal 
secundário (mobilidade grau 2 ou 3), defeito de rebordo 
grave, problemas mastigatórios, menos de 20 dentes 
remanescentes (10 pares de antagonistas). 
 
Para classificarmos quanto ao grau levamos em 
consideração o potencial de progressão da doença. 
 
Grau A – progressão lenta 
Característica determinante: evidência direta de não 
progressão de perda de inserção por 5 anos ou indireta 
de razão da perda óssea radiográfica, expressa em 
porcentagem de perda em relação ao comprimento da 
raiz – no pior cenário, dividida pela idade do paciente 
(razão %perda óssea/idade), de até 0,25mm. 
Características secundárias: pacientes com grande 
acúmulo de biofilme, mas pouca destruição periodontal. 
Fatores de risco que podem modificar a graduação: 
sem fatores de risco (tabagismo ou diabetes mellitus). 
 
Grau B – progressão moderada 
Característica determinante: evidência direta de 
progressão inferior a 2 mm em 5 anos ou indireta de 
razão %perda óssea/idade de 0,25-1mm 
Características secundárias: destruição compatível 
com depósitos de biofilme. 
Fatores de risco que podem modificar a graduação: 
fumantes abaixo de 10 cigarros ao dia ou HbA1c < 7% 
em pacientes com diabetes mellitus. 
 
Grau C – progressão rápida 
Característica determinante: evidência direta de 
progressão igual ou superior a 2 mm em 5 anos ou 
indireta de razão %perda óssea/ idade superior a 1mm. 
Características secundárias: a destruição excede ao 
esperado para a quantidade de biofilme. Padrões clínicos 
específicos sugerem períodos de rápida progressão 
e/ou acometimento precoce da doença (por exemplo, 
padrão molar/incisivo e ausência de resposta esperada 
às terapias de controle do biofilme). 
By Kátia Trindade (@odontocom_ka) 
 
Fatores de risco que podem modificar a 
graduação: tabagismo (10 ou mais cigarros/dia) ou 
pacientes com diabetes mellitus (HbA1c igual ou superior 
a 7%).

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