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BOLA DE NEVE CHURCH - AULA 09

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1
 
Aula 8 
 
 
Jejum 
 
 
Todo cristão foi chamado por DEUS para realizar algo na terra e, para cada 
chamado de vida, existe também um respaldo e uma garantia dada pelo próprio SENHOR, 
isto é, uma capacitação para que o chamado possa ser cumprido. Quando DEUS chama-
nos, Ele capacita-nos, dando condições para que lutemos. Duas armas poderosas para 
isso são a oração e o jejum. Já vimos um pouco sobre a oração e agora veremos um pouco 
sobre algo que está relacionado ao tema da oração: o jejum. 
 
A definição da palavra jejum no dicionário é: "abstinência ou abstenção total ou 
parcial de alimentação em determinados dias por penitência ou prescrição religiosa ou 
médica". Para nós, cristãos, jejum não é uma simples abstinência de alimentos, mas é 
abrir mão de algo que agrada a nossa carne para, então, agradar a DEUS. 
 
 
Jejum: uma necessidade. 
 
A direção que DEUS nos dá é muito clara: a oração e o jejum não são facultativos 
e, sim, necessários para qualquer pessoa que deseje relacionar-se com Ele. Muitos, 
porém, pensam que jejuar é uma forma de se barganhar e de se tentar convencer DEUS 
das necessidades próprias; outros, ainda, usam o jejum para fazer certas exigências ou 
para cobrarem respostas de DEUS. 
 
 
A motivação ao se jejuar. 
 
Antes de iniciarmos um jejum, precisamos saber que a motivação dele exerce 
grande influência na resposta dada por DEUS, ou seja, quanto mais a motivação estiver 
centrada na vontade de DEUS, mais eficiente e mais simples será o jejum; por outro lado, 
quanto mais a motivação estiver afastada da vontade de DEUS, menos eficiente e mais 
complicado será o jejum. 
 
Uma das motivações corretas aos propósitos de DEUS seria a de afligir a alma 
como um sinal de humilhação e dependência do SENHOR: isso é reconhecer o senhorio 
de DEUS sobre si próprio. 
 
Outra motivação válida é a de enfraquecer a carne e fortificar o espírito. A briga 
entre a nossa carne e o nosso espírito, pode ser comparada a uma gangorra, em que 
quanto mais um lado é abaixado, mais o outro sobe: quanto mais a nossa carne diminui, 
é mortificada e anulada, tanto mais nosso espírito cresce, é vivificado e prevalece, 
permitindo nossa entrada na presença de DEUS. O inverso, contudo, não deixa de ser 
verdadeiro: quanto mais o nosso espírito é anulado, mais a nossa carne prevalece. 
 
Nossa motivação não pode ser a de querer ouvir somente o que nos agrada, mas 
sim de ouvir o que precisamos; não é somente escutar o sim de DEUS, mas também o 
Seu não. Jejuamos para receber direção e conselho de DEUS, quer seja na forma de 
aprovação, quer seja na forma de correção. 
 
 
 
2
 
Benefícios do jejum. 
 
O jejum é uma prática fundamental para quem quer tornar-se um servo de DEUS, 
pois é uma forma de aproximar-se dEle, ser santificado, consolado, ajudado, receber 
direção do SENHOR e renovar as forças para enfrentar as batalhas por vir em seu 
ministério e na própria vida cotidiana. O jejum aproxima o homem de seu Criador. 
Através dele, mortificamos nossa carne e vivificamos nosso espírito, tornando-nos mais 
sensíveis ao ESPÍRITO SANTO. DEUS não fala com a nossa carne, mas sim com o nosso 
espírito, dessa forma, através do jejum, mostramos para a nossa carne que ela não tem o 
domínio sobre nossa vida. 
 
O jejum santifica-nos, pois passamos a viver de uma forma tão sensível a DEUS 
que seus valores e princípios passam a se enraizar na nossa vida. Assemelhamo-nos aos 
traços do caráter de DEUS e nos afastamos dos traços do caráter de satanás. 
 
Através do jejum, entregamos maior liberdade ao ESPÍRITO SANTO de nos encher 
e nos revestir e, a partir disso, recebemos maior autoridade, força, consolo e direções 
mais claras a serem tomadas. 
 
O jejum é uma estratégia que DEUS revelou ao homem para: 
 
- Aproximá-lo de DEUS: É impossível alguém manter uma vida de jejum e oração e 
permanecer vivendo no âmbito natural das coisas. O jejum e a oração conduzem o 
homem ao plano espiritual e permite um relacionamento mais vivo entre a criatura e o 
Criador, em que a voz de DEUS é tão nítida que se torna impossível ficar indiferente às 
Suas direções. 
 
- Resistir ao diabo: Quanto mais fortalecido é o homem através do jejum e da oração, 
mais discernimento ele terá para saber o que agrada e o que desagrada a DEUS, o que 
agrada e o que desagrada ao diabo, e maior será a oposição que ele fará ao pecado e a 
seus próprios desejos carnais. 
 
- Combater o bom combate: o jejum é uma arma de guerra, podendo ser defensiva ou 
ofensiva. Através do jejum recebemos condições de nos mantermos de pé e em vantagem 
sobre o inimigo. 
 
 
A oração torna-se indispensável no jejum. 
 
Oração e jejum caminham juntos na vida do cristão, e compreendemos isso 
através das seguintes relações: 
 
- O jejum não funciona sem a oração: De nada adianta jejuarmos sem orarmos. Quando 
jejuamos e não oramos, na verdade estamos fazendo um regime das comidas que mais 
gostamos, ou ainda, apenas estamos nos privando daquilo que é agradável ao nosso 
gosto. Para que o jejum funcione, é obrigatório investir tempo em oração. 
 
- A oração funciona sem o jejum: toda a oração feita a DEUS é poderosa; Ele aguarda 
uma oração de seus servos para agir. Uma oração por si só muito pode nos seus efeitos, 
pois ela tem o poder de transformar qualquer situação. Qualquer tempo investido em 
oração jamais será um desperdício, sendo certo que, muito tempo investido gera muito 
retorno nas respostas e pouco tempo investido, pouco retorno nas respostas; em ambos 
os casos, porém, haverá o retorno de DEUS. Embora a eficácia de uma oração não esteja 
 
 
3
 
condicionada à prática do jejum, poderá ocorrer, num caso pontual, de DEUS mostrar 
que, além da oração, faz-se necessária também uma campanha de jejum. 
 
O poder da oração é multiplicado com o jejum: o segredo de termos respostas mais 
rápidas e eficientes às nossas orações está em unirmos o jejum a elas. Quando oramos e 
jejuamos ao mesmo tempo, temos a expectativa de vermos nossas petições atendidas, 
sonhos realizados, desejos do nosso coração satisfeitos, por meio de suprimento das 
nossas necessidades físicas, materiais, sentimentais e espirituais. Nem sempre, porém, 
nossos sonhos são os sonhos de DEUS. Isso quer dizer que nem sempre as respostas de 
DEUS coincidirão com as nossas expectativas e vontades, mas com o jejum acrescentado 
à oração, torna-se mais fácil ouvir, de forma mais nítida e rápida, a resposta de DEUS 
para a nossa oração, quer seja o Seu sim, quer seja o Seu não. Dessa forma, seremos 
extremamente objetivos no plano que Ele tem para nós; não ficaremos andando em 
círculos, pois, para uma resposta negativa que levaria seis meses para escutarmos, levará 
no máximo um mês, por exemplo. 
 
 Acrescentar o jejum à oração, por vezes, é uma exigência que o próprio DEUS faz-
nos para que tenhamos respostas, direções e capacitação espiritual para os desafios por 
vir e, assim, encurtemos aqueles períodos de paralisia espiritual, em que temos a 
impressão de que a nossa vida não flui e nem crescemos espiritualmente. Com o jejum, 
há um fluir mais limpo e mais rápido em nossa vida espiritual e as respostas de DEUS 
são mais claras; nossa obediência torna-se mais fácil e menos dolorosa, pois ao 
jejuarmos, conectamos nosso espírito ao ESPÍRITO SANTO de DEUS e essa intimidade 
criada faz com que nossos sonhos sejam os mesmos sonhos Dele. Toda oração tem poder, 
mas uma oração acompanhada de jejum multiplica e potencializa esse poder. 
 
 
Jejum X Eu. 
 
Quando jejuamos, estamos plantando para colher o fruto lá na frente. Tudo o que 
DEUS faz aqui na terra é em resposta à oração e esta, acompanhada do jejum, torna-se 
ainda mais eficaz e poderosa. 
 
“Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne. Porque 
a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao 
outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não 
estais debaixo da lei.” (Gálatas 5:16-18)Há uma luta constante no nosso interior: nosso espírito em guerra contra a nossa 
carne. Precisamos destronar o “eu” da nossa vida para que DEUS seja posto como único 
SENHOR do nosso coração. Quando temos a motivação correta, isto é, o culto somente a 
DEUS, nosso espírito prevalece sobre a nossa carne, mas quando temos a motivação 
incorreta, isto é, o culto ao “eu”, nossa carne prevalece nessa batalha. 
 
Sempre existiu e sempre existirá um trono no coração do homem e DEUS nos 
criou para entregarmos o lugar desse trono somente a JESUS. Quando agimos contra a 
vontade de DEUS, cedemos o lugar desse trono ao nosso “eu” e a satanás, por isso, todos 
nós precisamos destronar da nossa vida tudo o que não provém de DEUS, para que 
JESUS se assente no trono do coração. 
 
 
 
 
 
 
4
 
O jejum vem mudar-nos. 
 
O escritor cristão Kenneth Hagin fez a seguinte afirmação sobre o jejum: “o jejum 
não muda a DEUS. Ele é o mesmo antes, durante e depois do seu jejum. Mas jejuar, 
mudará você. Vai lhe ajudar a manter-se mais suscetível ao Espírito de DEUS”. 
 
O jejum não fará com que DEUS seja mais gracioso, misericordioso ou bondoso 
conosco; Seu amor não aumentará a cada vez que jejuarmos, bem como nosso jejum 
jamais fará com que DEUS tenha dó da nossa situação. Na verdade, o jejum é feito 
exclusivamente para nós, para mudar-nos: nosso caráter é aperfeiçoado cada vez que 
jejuamos e a maneira de enxergarmos o mundo a nossa volta é mudada. Antes de 
iniciarmos um jejum, enxergamos a situação com olhos carnais, durante e, 
principalmente, após o jejum, passamos a enxergar a mesma situação com os olhos de 
DEUS. A diferença nisso está em saber como se portar diante das adversidades. 
 
 
Jejuar é relacionar-se com DEUS. 
 
Jejum é uma forma de se ter um relacionamento com DEUS, através dos seguintes 
aspectos: 
 
- aproximar-se de DEUS; 
- ser santificado; 
- ser consolado; 
- ser ajudado; 
- receber direção de DEUS; 
- renovar as forças. 
 
Não é o jejum por si só que resolverá os problemas da nossa vida ou definirá nosso 
êxito. Nossa fé não pode ser depositada no jejum, mas sim no DEUS que opera através do 
jejum. Nossa vitória será definida por todo um conjunto formado por jejum, acrescido da 
oração, da fé e de qualquer outra direção do ESPÍRITO SANTO, estando DEUS no controle 
de tudo. 
 
 
Jejuar é válido em qualquer situação. 
 
Se realmente compreendermos a importância de depender de DEUS e buscarmos a 
direção do ESPÍRITO, vamos entender o quanto o jejum é necessário e fundamental para 
nós. O jejum não é só uma arma para os momentos críticos, mas também é uma arma do 
nosso dia a dia. 
 
Não espere para jejuar somente quando as coisas estiverem mal, mas antes que 
isso aconteça, tenha o hábito de jejuar, a fim de manter-se conectado ao Pai, aprendendo 
e recebendo Sua direção. 
 
Não espere a enfermidade te assolar ou a crise financeira chegar para, então, 
iniciar uma campanha de jejum e oração. Antecipe-se aos eventuais problemas e lutas, 
através de jejum e oração, mantendo a enfermidade afastada de sua vida ou pedindo a 
DEUS direções com relação a como administrar os bens, como investir ou como não se 
corromper depositando o amor neles. 
 
 
 
 
5
 
Isso, claro, não quer dizer que jamais enfrentaremos lutas caso ajamos assim, pois 
a cada prova enfrentada e superada, vivemos um crescimento e aprendizado espirituais, 
dando mais um passo em direção a DEUS. 
 
“Recordar-te-ás de todo o caminho, pelo qual o SENHOR teu DEUS te guiou no 
deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que 
estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos.” (Deuteronômio 
8:2) 
 
Quando DEUS coloca-nos numa situação adversa, Ele está querendo ver onde está 
centrado o nosso coração, se no reino dEle ou se no nosso próprio reino. DEUS tem uma 
pergunta diária a cada um de nós: qual é a motivação do seu coração: agradar a homens 
ou Mim? 
 
Quando antecipamo-nos aos problemas jejuando e orando, o número de desertos 
proporcionados por DEUS pode ser reduzido bastante e os proporcionados por satanás 
são reduzidos a, praticamente, nenhum. 
 
 
Jejum é uma direção dada por DEUS. 
 
“Disseram-lhe, então, eles: Por que jejuam os discípulos de João muitas vezes, e 
fazem orações, como também os dos fariseus, mas os teus comem e bebem? E ele 
lhes disse: Podeis vós fazer jejuar os filhos das bodas, enquanto o esposo está com 
eles? Dias virão, porém, em que o esposo lhes será tirado, e então, naqueles dias, 
jejuarão.” (Lucas 5:33-35) 
 
Os fariseus eram os religiosos da época de JESUS, doutores observadores da Lei 
entregue a Moisés, que gostavam de estar perto das coisas de DEUS, mas a dureza de 
seus corações não lhes permitia estar com o próprio DEUS; cultuavam as coisas de 
DEUS: os símbolos, o templo, os rituais, as vestes, mas esqueciam-se de cultuá-lO e 
adorá-lO. 
 
JESUS foi questionado por eles sobre o porquê de seus discípulos não jejuarem. O 
SENHOR, então, foi bastante claro ao afirmar que, enquanto Ele estivesse aqui na terra, 
isso não seria necessário; seria, porém, a partir do momento que Ele fosse tirado do meio 
deles no momento de sua assunção ao céu. Os discípulos, naquela época, enxergavam 
JESUS com seus próprios olhos naturais e hoje, nós, os Seus discípulos, enxergamos 
JESUS através de olhos espirituais, ou seja, através do ESPÍRITO SANTO temos nossa 
visão aberta e podemos visualizar DEUS agindo na nossa vida. 
 
 
Jejum não salva, mas gera intimidade com DEUS aqui na Terra. 
 
O cristão não precisa jejuar para ser salvo, uma vez que a salvação não depende 
disso, antes, o que traz a salvação é a fé em CRISTO e a graça de DEUS. Quando o cristão 
jejua, recebe muito mais as coisas de DEUS aqui na terra: mais unção, intimidade, 
santidade, limpeza do caráter, poder de DEUS, autoridade espiritual, respostas às 
orações, revelação de DEUS, conhecimento da palavra, enfim, mais do Reino de DEUS, 
dentre outras coisas. Estes são, porém, benefícios secundários do jejum, os quais jamais 
podem tomar o lugar de DEUS no nosso coração. O propósito primário do jejum deve ser 
sempre o de agradar a DEUS e de aproximarmo-nos do Criador. 
 
 
 
6
 
O jejum tem a capacidade de limpar o caráter da pessoa, visto trazer à tona uma 
série de deformidades que, até então, estavam ocultas. Todo aquele que quer ser 
transformado à imagem e semelhança de JESUS deve fazer do jejum uma prática 
constante na sua vida, pois através dele os pecados ocultos e as distorções de caráter, 
tais como, ciúme, raiva, medo ou egoísmo, são aflorados e expostos, para que haja 
remoção e cura pelo poder de DEUS. 
 
 
Tipos de jejum 
 
1 - Jejum parcial: é o jejum em que há a abstinência de qualquer tipo de alimento, e 
somente ingere-se água. Contudo, existem diversas variáveis para esse tipo de jejum: não 
ingerir alimento sólido; ou então, não ingerir líquidos, exceto água; somente ingerir 
legumes; ou ainda não ingerir carne. Jejum é algo muito particular, variando de pessoa 
para pessoa, de necessidade para necessidade, de caso para caso. 
 
2 – Jejum completo: é o jejum em que há a abstinência de tudo que possa ser ingerido; 
em que não ingerimos água e nem qualquer tipo de alimento. É necessário muito cuidado 
com esse jejum, pois a água não é considerada um alimento, mas sim uma necessidade 
para que o corpo humano funcione. Os médicos advertem que o período máximo que o 
corpo humano suporta em abstinência de água, sem prejudicar a saúde, é de três dias. 
Por um período maior que esse, o corpo humano já começa a ter seu funcionamento 
prejudicado. É muito importante que o cristão cuide de seu corpo ao jejuar, pois durante 
o jejum, a luta é contra a carne (sua natureza e impulsos) e não contra o corpo (físico). 
 
“Vai, ajunta a todos os judeus que se acharem em Susã, e jejuai por mim, e não 
comais, nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; eu e as minhas servas 
também jejuaremos. Depois, irei ter com o rei, ainda que é contra alei; se perecer, 
pereci.” (Ester 4:16) 
 
Ester convocou todo o povo judeu a fazer um jejum completo por ela, isto é, sem a 
ingestão de qualquer tipo de alimento e também de água, para que alcançasse o êxito em 
um propósito específico. 
 
“Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o 
pela mão, levaram-no para Damasco. Esteve três dias sem ver, durante os quais 
nada comeu, nem bebeu.” (Atos 9:8 e 9) 
 
Paulo também passou por uma experiência de jejum completo diante de DEUS 
quando se converteu ao cristianismo, permanecendo três dias sem ingerir alimento e 
água. 
 
A bíblia relata-nos uma exceção no que diz respeito a um jejum total por mais de 
três dias, ocorrida quando Moisés permaneceu quarenta dias sem alimento ou água, 
enquanto recebia as duas tábuas com os dez mandamentos dados por DEUS. Esse 
acontecimento, porém, foi algo excepcional, uma vez que, as condições em que Moisés 
estava, permitiam a ausência de qualquer tipo de alimento, até mesmo de água. Ele 
esteve simplesmente envolvido pela glória de DEUS por todos esses quarenta dias; era 
como se estivesse vivendo não mais aqui nessa terra, mas no céu, junto a DEUS. 
 
Concluímos, assim, que o jejum somente é necessário enquanto não vamos para a 
glória, não somos arrebatados ou não falecemos em CRISTO. Justamente por isso que 
JESUS nos diz, naquele texto, que, enquanto Ele estivesse aqui na terra, seus discípulos 
 
 
7
 
não precisariam jejuar, mas depois de Sua partida, o jejum seria algo obrigatório na vida 
de qualquer um que quisesse seguí-lO. 
 
Quando formos arrebatados e estivermos face a face com JESUS, já estaremos 
com corpos glorificados, não teremos mais doença no corpo e, tão pouco, na alma, 
estaremos íntimos com o Pai, por isso, não será mais necessário jejuar, visto que nossa 
natureza carnal, as doenças, o distanciamento de DEUS, não mais existirão. 
 
 
Jejum que agrada a DEUS. 
 
Mas qual o jejum que agrada e qual o jejum não agrada a DEUS? 
 
“E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque 
desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade 
vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua 
cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu 
Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará 
publicamente.” (Mateus 6:16-18) 
 
Agradar a DEUS com jejum ou qualquer outra coisa, dependerá da nossa 
motivação. Jejuar com o objetivo de mostrar-se aos homens contradiz as direções dadas 
por DEUS, sendo essa atitude totalmente contrária ao propósito básico do jejum, pois, ao 
invés de anular a carne, a pessoa inflama-a, se auto-promovendo e exaltando-se. A 
motivação errada conduz o homem ao afastamento de DEUS, ao invés de aproximá-lo. 
 
O jejum é algo muito particular entre você e DEUS, ou seja, Ele mostrará o motivo 
do jejum e o que jejuar, e as outras pessoas não precisarão notar que você está fazendo 
isso. Outra pessoa somente saberá que jejuamos se for um jejum coletivo, como por 
exemplo, o jejum de uma igreja, de um ministério, de uma família ou, ainda, se for para 
edificar a fé de alguém, repartindo experiências e testemunhos. O jejum funciona quando 
é feito para DEUS e não para homens. Jejum não foi feito para se exibir como alguém 
super espiritual, mas sim para relacionar-se com DEUS. 
 
As perguntas mais comuns que fazemos são: o que vou deixar de comer ou beber? 
Quantas horas no dia? Por quanto tempo? É importante sabermos que a resposta sempre 
será dada pelo SENHOR, sempre respeitando a sua saúde, seu trabalho, sua família, etc. 
 
O jejum não está limitado à abstinência de comida e bebida, mas é válido para 
qualquer coisa que agrada a carne, como televisão e internet, por exemplo. Se estivermos 
gastando tempo demais em frente a uma televisão, sem investir tempo com DEUS, é 
provável que esteja na hora de jejuarmos a TV, passando a investir tempo com SENHOR. 
Se ficávamos por três horas em frente da TV, por exemplo, podemos usar essas mesmas 
três horas buscando a DEUS. Partindo desse raciocínio, podemos jejuar tantas outras 
coisas que roubam a nossa comunhão com Ele: internet, bate-papo on line, novelas, 
futebol, copa do mundo, programas de auditório, horas e horas ao telefone, compras no 
shopping, cinema, vídeo game. 
 
Maneiras de matarmos nossa carne e aproximarmo-nos de DEUS não faltam; Ele 
deverá sempre estar em primeiro plano em relação a todas as demais atividades da nossa 
vida. O tempo reservado para DEUS tem de ser sempre maior que o tempo disponibilizado 
a qualquer outra atividade; isso vale, inclusive, para o trabalho. Quando passamos oito 
 
 
 
8
 
horas de um dia no trabalho, precisamos fazer com que DEUS esteja conosco durante 
essas oito horas do dia. 
 
A leitura da palavra de DEUS, meditação e vivência dela, são indispensáveis 
enquanto se jejua; unida a isso, vem a oração, para obter-se a direção de dEle. A base da 
vida de qualquer cristão é resumida em um tripé, composto de oração, jejum e leitura da 
Palavra. Nossa salvação é gratuita, mas a unção e o Reino de DEUS são conquistados 
com muito esforço, pois para se viver o poder de DEUS é necessário pagar o preço, por 
meio de consagração, leitura e meditação da palavra e, como resultado, a revelação do 
SENHOR virá sobre as nossas vidas. 
 
Devemos sempre nos perguntar se nosso jejum é válido, se está na direção de 
DEUS, se o propósito coincide com o dEle ou veio da nossa carne, afinal, possuímos uma 
natureza pecaminosa e desejos próprios, que nem sempre coincidem com os de DEUS. 
Todos nós estamos sujeitos ao pecado, porém, não andamos na prática dele, por isso, 
temos de ter o hábito de confessar nossas transgressões, para que o jejum agrade a DEUS 
e não seja feito de maneira mecânica e fria. Ele agrada-se mais de um testemunho de 
ajuda ao próximo do que de um jejum. De nada vale jejuar e ter uma vida de fachada, de 
nada adianta fazer um voto com DEUS e viver com o uso de máscaras. 
 
 
Propósitos do Jejum 
 
 
1 - Consagração 
 
“Disse o SENHOR a Moisés: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando alguém, 
seja homem seja mulher, fizer voto especial, o voto de nazireu, a fim de consagrar-se 
para o SENHOR, abster-se-á de vinho e de bebida forte; não beberá vinagre de 
vinho, nem vinagre de bebida forte, nem tomará beberagens de uvas, nem comerá 
uvas frescas nem secas. Todos os dias do seu nazireado não comerá de coisa 
alguma que se faz da vinha, desde as sementes até às cascas. Todos os dias do seu 
voto de nazireado não passará navalha pela cabeça; até que se cumpram os dias 
para os quais se consagrou ao SENHOR, santo será, deixando crescer livremente a 
cabeleira. Todos os dias da sua consagração para o SENHOR, não se aproximará de 
um cadáver. Por seu pai, ou por sua mãe, ou por seu irmão, ou por sua irmã, por 
eles se não contaminará, quando morrerem; porquanto o nazireado do seu DEUS 
está sobre a sua cabeça. Por todos os dias do seu nazireado, santo será ao 
SENHOR.” (Números 6:1-8) 
 
Voto de nazireu era uma consagração a DEUS que envolvia abstinência de 
produtos derivados de uva e também de certas atitudes, como tocar em cadáver, 
contaminando-se com impurezas e cortar o cabelo. 
 
“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada 
em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara e que era viúva 
de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em 
jejuns e orações.” (Lucas 2:36 e 37) 
 
Ana não saia do templo, mas orava e jejuava com freqüência. Ela estava o tempo 
todo com o SENHOR. A vida dessa mulher girava em torno do SENHOR e não o contrário: 
DEUS girava em torno dela; Ele era o centro de sua vida, e não ela mesma. Esse propósito 
de jejum gera intimidade com DEUS. 
 
 
9
 
2 – Buscar a direção de DEUS 
 
Precisamos estar sensíveis à voz do ESPÍRITO SANTO, pois DEUS quer revelar-Se 
ao seupovo e, para que isso aconteça, é necessário que haja uma preparação das nossas 
vidas, a fim de recebermos os segredos de DEUS. 
 
Através do jejum podemos buscar a revelação e a direção que DEUS tem para nós, 
para nossa família, nossa igreja, nossa nação, etc. DEUS se revelará para aqueles que O 
buscarem e se prepararem para receber os seus segredos. 
 
“E esteve ali com o SENHOR quarenta dias e quarenta noites; não comeu pão, nem 
bebeu água, e escreveu nas tábuas as palavras da aliança, os dez mandamentos.” 
(Êxodo 34:28) 
 
Após o jejum, Moisés recebeu das mãos do próprio DEUS os segredos para se viver 
através dos mandamentos. Foram direções a serem seguidas por toda uma nação, para 
que houvesse bom êxito em tudo que eles fizessem. Quando jejuamos, somos capacitados 
a receber segredos e novidades de DEUS para transformar quaisquer situações a nossa 
volta. 
 
 
3 – Perdão 
 
DEUS não quer saber se temos condições de perdoar o próximo, pois a verdade é 
que não temos. O que Ele quer saber é se estamos dispostos a perdoar (liberar, pedir e 
aceitar o perdão). O perdão vem de DEUS, é um sentimento divino. 
 
“Ao SENHOR, nosso DEUS, pertence a misericórdia, e o perdão.” (Daniel 9:9) 
 
O segredo é se abrir para isso e buscar a intimidade com DEUS para poder viver o 
perdão (perdoar, ser perdoado, etc.). Devemos perguntar diariamente ao ESPÍRITO SANTO 
para quem temos de pedir perdão, pois, às vezes, fazemos o mal para alguém sem 
percebermos. 
 
Quando temos dificuldade em perdoar alguém, precisamos jejuar para romper com 
essa barreira. 
 
 
4 – Consolo 
 
Na nossa vida temos momentos de tristeza e é por isso que o ESPÍRITO SANTO é 
chamado de Consolador. 
 
“E tomaram os seus ossos, e os sepultaram debaixo de um arvoredo, em Jabes, e 
jejuaram sete dias.” (1 Samuel 31:13) 
 
Nessa passagem, o povo não jejuou pelos mortos, mas sim para o seu próprio 
conforto e consolo durante aquele período de tristeza. 
 
 
 
 
 
 
 
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5 – Arrependimento 
 
O pecado fecha a porta para a entrada de DEUS no nosso coração, mas o 
arrependimento é a chave que abre essa porta para Ele entrar com a Sua santidade. O 
arrependimento é diferente de remorso, pois ele gera nojo a qualquer tipo de pecado; o 
remorso, por sua vez, é o sofrimento e o tormento da mente em função da culpa, da 
acusação e da opressão, lançadas por satanás. O arrependimento é a real mudança e a 
conversão aos princípios e valores instituídos por DEUS: aquele que se arrepende passa a 
não mais admitir qualquer situação na sua vida que o afaste de DEUS. 
 
“Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso 
coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e 
não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é 
misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se 
arrepende do mal. Quem sabe se não se voltará e se arrependerá, e deixará após si 
uma bênção, em oferta de alimentos e libação para o SENHOR vosso Deus? Tocai a 
trombeta em Sião, santificai um jejum, convocai uma assembléia solene. E vós, 
filhos de Sião, regozijai-vos e alegrai-vos no SENHOR vosso Deus, porque ele vos 
dará em justa medida a chuva temporã; fará descer a chuva no primeiro mês, a 
temporã e a serôdia. E as eiras se encherão de trigo, e os lagares transbordarão de 
mosto e de azeite. E restituir-vos-ei os anos que foram consumidos pelo gafanhoto 
migrador, pelo destruidor e pelo cortador, o meu grande exército que enviei contra 
vós. E comereis abundantemente e vos fartareis, e louvareis o nome do SENHOR 
vosso Deus, que procedeu para convosco maravilhosamente; e o meu povo nunca 
mais será envergonhado.” (Joel 2:12-15 e 23-26) 
 
Toda vez que o cristão jejua por arrependimento de pecados, DEUS muda a sua 
condição: da escravidão, DEUS o conduz para uma condição de liberdade. 
 
“Congregaram-se em Mispa, tiraram água e a derramaram perante o SENHOR; 
jejuaram aquele dia e ali disseram: Pecamos contra o SENHOR. E Samuel julgou os 
filhos de Israel em Mispa.” (1 Samuel 7:6) 
 
A origem da palavra arrependimento fornece-nos uma idéia de respirar 
profundamente, isto é, analisamos com profundidade, com detalhes, a nossa condição e 
retornamos aos valores de CRISTO. Aquilo que nós damos valor precisa ser a mesma 
coisas que DEUS valoriza. 
 
Um real arrependimento conduz a uma real conversão e, como conseqüência 
disso, a uma real comunhão com DEUS. Um falso arrependimento, no entanto, conduz a 
uma falsa conversão e falsa comunhão com DEUS. 
 
 
6 – Cura 
 
O jejum pode ser feito com o propósito de ver a cura do SENHOR sendo manifesta. 
 
“Quanto a mim, porém, estando eles enfermos, as minhas vestes eram pano de 
saco; eu afligia a minha alma com jejum e em oração me reclinava sobre o peito.” 
(Salmo 35:13) 
 
 
 
 
 
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DEUS quer curar Seu povo, não importando qual seja a enfermidade: física, 
doença hereditária, ferida na alma ou nos sentimentos; não importa! O jejum trás mais 
rapidamente a cura em todos os aspectos da vida. 
 
 
7 – Vida Ministerial 
 
“A seguir, foi JESUS levado pelo ESPÍRITO ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 
E, depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.” (Mateus 4:1 e 2) 
 
JESUS tinha um chamado aqui na terra: a missão de oferecer salvação à 
humanidade. Para iniciar essa chamada ministerial, Ele jejuou; encheu-Se do ESPÍRITO 
SANTO para as lutas que enfrentaria. Chegado o momento de iniciar Sua vida ministerial, 
JESUS preparou-se através de um jejum. Isso vale para qualquer cristão: para dar início 
à vida ministerial, é necessário encher-se do ESPÍRITO SANTO e receber capacitação de 
DEUS por meio do jejum. 
 
O jejum faz-se necessário não somente para iniciar um ministério, mas para 
qualquer tarefa a ser realizada ao longo deste. Se iniciarmos a caminhada com um jejum, 
devemos também iniciar cada passo dentro dela com um jejum. Isso nada mais é do que 
realizar jejuns pela própria vida ministerial, de modo a receber direção, capacitação e 
confirmação do chamado. 
 
 
8 – Intercessão 
 
Tudo o que DEUS já fez de bom para cada um de nós, queremos também que Ele 
faça para aqueles que ainda não experimentaram o sabor da salvação, da realização de 
promessas, de milagres e curas, de experiências vivas e poderosas com o ESPÍRITO 
SANTO, dentre tantas outras coisas. Se quisermos ver mudanças na vida dos outros, 
DEUS chama-nos a jejuar por eles como forma de intercessão. 
 
“E buscou Davi a DEUS pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite 
prostrado sobre a terra.” (2 Samuel 12:16) 
 
Um grande sonho nosso é o de ver toda a nossa família salva, liberta e restaurada 
e isso somente é possível se for pelas mãos de JESUS. Creio que todos os cristãos oram 
por isso diariamente e isso é o que realmente deve ser feito, mas precisamos injetar um 
combustível nas regiões celestiais: o jejum. Jejuar e orar em intercessão a favor do 
próximo pode ser a maneira mais rápida e eficaz de se gerar mudanças na vida das 
pessoas. A oração é como uma bomba que abala o reino das trevas, porém o jejum e a 
oração permitem que essa bomba tenha seus efeitos de devastação multiplicados; isso é 
demonstrado no tempo e nos resultados. 
 
Não podemos acomodar-nos com a obra que DEUS está fazendo na nossa vida, 
antes temos também de querer que ela estenda-se a todas as pessoas. 
 
 
9 - Guerra Espiritual 
 
Entendemos por guerra espiritual qualquer confronto com as trevas. Podemos 
citar como alguns exemplos disso a conquista de almas, de cidades e territórios, o 
confronto com principados, potestades e demais demônios, a proteção nas batalhas, o 
 
 
12
 
mapeamento espiritual, etc. Para envolver-se em qualquer forma de guerra espiritual, é 
obrigatória a prática do jejum como uma forma de preparação para essas lutas. 
 
“Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e pelo jejum.” 
(Mateus 17:21) 
 
O bom êxito, em determinados confrontos, tem como fatordeterminante o jejum, 
pois, ao mesmo tempo, que ele nos fortalece, enfraquece o inimigo. Isso, em hipótese 
alguma quer dizer que o poder de DEUS dependa do jejum, mas sim que Ele delega 
funções e autoridades para seus soldados, portanto, tais soldados também devem portar-
se de forma responsável e obediente ao seu Comandante. Uma pessoa que sabe de sua 
importância dentro do combate, enxerga-se como um verdadeiro soldado, contudo, uma 
pessoa que não tem a consciência daquilo que representa para DEUS nessa guerra, 
fatalmente tende a enxergar-se como um número a mais na multidão. Lembre-se: DEUS 
chama-nos por nome e sobrenome, e não por um número de série. 
 
“Então, apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos perante o 
nosso Deus, para lhe pedirmos jornada feliz para nós, para nossos filhos e para 
tudo o que era nosso. Porque tive vergonha de pedir ao rei exército e cavaleiros para 
nos defenderem do inimigo no caminho, porquanto já lhe havíamos dito: A boa mão 
do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem deles; mas a sua força e 
a sua ira, contra todos os que o abandonam. Nós, pois, jejuamos e pedimos isto ao 
nosso Deus, e ele nos atendeu.” (Esdras 8:21-23) 
 
O cristão jamais deve se esquecer que o confronto com as trevas é real. O lado 
inimigo também jejua para obter a vitória, mas o nosso DEUS é infinitamente maior do 
que o deus deles. 
 
 
10 - Agradecimento / Gratidão / Adoração 
 
Jejuamos para agradar a DEUS, como forma de gratidão pelo que Ele tem feito por 
nós, por amor a Ele e como forma de sacrifício vivo a DEUS. 
 
“Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de DEUS, que apresenteis os vossos 
corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a DEUS, que é o vosso culto racional.” 
(Romanos 12:1) 
 
Todo jejum é uma forma de sacrifício vivo, santo e agradável. Dizemos que é um 
sacrifício, pois, o jejum orientado por DEUS, trará consigo dificuldades e lutas para ser 
realizado, mas, ao serem vencidas tais dificuldades e lutas, alcançaremos a vitória. 
Existe, portanto, um sabor gratificante em entregar-se e sacrificar-se para DEUS. Jejuar 
não é fácil; é um sacrifício e, como o próprio nome sugere, é difícil. É um sacrifício vivo 
porque, ao matarmos a nossa carne, automaticamente estaremos vivificando nosso 
espírito junto a DEUS; jejum gera vida espiritual naquele que o faz. É um sacrifício santo 
porque ao jejuarmos, separamo-nos da corrupção da carne, fazemos oposição ao pecado e 
nos aliamos à santidade de DEUS. E finalmente é um sacrifício agradável, pois, trocamos 
aquilo que agrada a nossa carne, para agradar a DEUS e, sendo assim, dizemos que os 
sonhos e maneiras de DEUS são mais importantes que os nossos sonhos e a nossa 
maneira de se agir. 
 
 
 
 
 
 
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11 – Por propósitos específicos dados por DEUS 
 
DEUS formou-nos com propósitos específicos de vida e, para que cada plano de 
DEUS realmente ocorra na nossa vida, precisamos jejuar, a fim de conhecermos a 
vontade do SENHOR e recebermos as promessas dEle. 
 
JESUS, quando estava vivendo na terra, disse que Ele e DEUS eram um só, pois 
as motivações e os sonhos de JESUS eram os mesmos de DEUS, a maneira de JESUS 
pensar era a mesma da de DEUS e a submissão de JESUS à autoridade de DEUS, era 
total. 
 
“Eu e o Pai somos um.” (João 10:30) 
 
Nossos sonhos devem ser os mesmos dEle, nossa maneira precisa ser espelhada 
na dEle e a nossa submissão necessita estar completamente enraizada na autoridade de 
DEUS. Isso é ser um com DEUS. 
 
 
Exemplos de jejuns: 
 
É importante reforçar que a bíblia não determina regras e fórmulas para o jejum. 
Vimos até aqui que eles podem variar de acordo com os seus propósitos. Portanto, cada 
cristão é livre para orar a DEUS e ver quando jejuar, como e o que jejuar. Mas a bíblia 
deixa-nos algumas direções a serem seguidas para os jejuns. Além do jejum de três dias, 
há pelo menos outros dois exemplos bíblicos: 
 
a) Jejum de 40 dias 
 
Esse jejum serve para fortalecimento, enchimento do ESPÍRITO SANTO e para 
lutar e guerrear. Representa o plantio para a posterior colheita dos objetivos de vida, 
sendo uma preparação para a conquista futura. Exemplos: JESUS (Mateus 4:2); Moisés 
(Êxodo 34:28); Jejum anual de nossa igreja. 
 
b) Jejum de 21 dias 
 
Esse jejum serve para receber as respostas de DEUS à suas perguntas: sim, não, 
espere ou siga em frente. Serve também para enfraquecer e matar a carne: jejuamos para 
anular, em nossas vidas, a vaidade, o orgulho e tudo que agrada a nossa carne. 
 
Qual seria a nossa reação e resposta se DEUS dissesse-nos: “Filho, a partir de 
hoje, quero que você jejue aquilo que a sua carne mais gosta, até a volta de JESUS”? 
DEUS jamais irá forçar-nos a algo. Lembre-se, porém, que jejum é sacrifício e, quanto 
menos sacrifício de nossa parte, menos unção de DEUS será derramada; por outro lado, 
quanto mais sacrifício de nossa parte, mais unção, mais intimidade, mais autoridade, 
mais revelação, mais plenitude, mais Reino de DEUS farão parte da nossa vida. 
 
Mais importante que iniciar um jejum é cumprir o propósito estabelecido, pois 
todo jejum é um voto feito a DEUS. Cabe ressaltar que votos são alianças firmadas entre 
pelo menos duas partes, que devem ser cumpridas conforme acordadas. 
 
“Quando a DEUS fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada 
de tolos. Cumpre o voto que fazes. Melhor é que não votes do que votes e não 
cumpras.” (Eclesiastes 5:4 e 5) 
 
 
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DEUS não viola votos, Ele não volta atrás, cancelando acordos e tratados e o 
maior exemplo de voto é o reconhecimento de JESUS como único SENHOR e Salvador 
pessoal. Já imaginou se DEUS quebrasse esse voto? Ou seja, durante toda a nossa vida 
guardamos a fé em JESUS, cumprimos os Seus mandamentos, honramos a nossa parte 
da aliança, porém no final da nossa vida e na hora de carimbar o passaporte para o céu, 
recebemos a seguinte notícia de DEUS: “mudei de idéia e voltei atrás na nossa aliança, no 
nosso pacto. Sinto muito, queira por gentileza retirar-se daqui”. Ainda bem que DEUS é 
fiel, e isso jamais aconteceu ou vai acontecer; Ele jamais quebrará um voto ou uma 
aliança estabelecida. Se um voto for quebrado, com toda a certeza isso ocorrerá por causa 
do homem e não por causa de DEUS. Contudo, levando-se em conta o fato de não sermos 
DEUS e, às vezes, errarmos, Ele oferece-nos a chance de arrependimento e pedido de 
perdão, caso tenhamos quebrado algum voto ou algum jejum durante a campanha. 
 
 
Passos para a prática do jejum: 
 
Ao praticarmos o jejum, precisamos observar alguns passos: 
 
1 – Acertar-se com DEUS e com o próximo; arrepender-se dos pecados e pedir perdão a 
DEUS e ao próximo. 
 
2 - Orar e conversar com o ESPÍRITO SANTO; ver qual é a vontade de DEUS, expondo os 
propósitos e os objetivos, pedindo ajuda, auxílio e a força necessária para o sustento 
durante o jejum. 
 
3 - Combinar com DEUS o tipo, o tempo e os demais detalhes. Toda a direção será dada 
por Ele. 
 
O cristão possui armas espirituais, sendo duas delas, o jejum e a oração. Com o 
uso dessas armas abrimos espaço para JESUS viver na nossa vida e vencer as nossas 
batalhas, além de conhecermos cada vez mais o SENHOR. Caso você nunca tenha feito 
um jejum, encorajo-te a fazer, mas caso já tenha feito, encorajo-te a fazer disso uma 
prática constante em sua vida. Dessa forma, DEUS te dará experiências tremendas na 
sua caminhada com JESUS. 
 
 
Questões relacionadas ao estudo. 
 
1) Com suas palavras, defina o que é o jejum cristão. 
2) Por que o jejum sempre deve ser acompanhado de oração? 
3) Através de quais pontos o jejum atua no relacionamento entre DEUS e o homem? 
4) Escolha três propósitos de jejuns e comente-os mencionando a causa de sua 
escolha. 
 
 
Aula prática. 
 
Nessa semana, peça para DEUS te mostrar algum motivo para jejuar. Inicie um 
propósito na sua vida: jejue e ore para testemunhar o que DEUS operou. 
 
 
 
	Aula 8
	Jejum

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