ARTIGO PARA TRABALHO GRUPO 1 - Habitos nao nutritivos - uso da mamadeira, chupeta e sucçao digital

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¹Artigo apresentado no curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2016 como requisito parcial para conclusão 
do curso, sob orientação da Professora Esp. Caren Cristine da Silva Batista. E- mail caren.batista@saolucas.edu.br 
²Jessica Soares Borges Trindade, graduanda do curso de odontologia do Centro Universitário São Lucas, 2016. E-mail: jb.11@hotmail.com 
³Rita de Cássia L. Gouveia, graduanda do curso de odontologia do Centro Universitário São Lucas, 2016. E-mail: rita_gouveia@hotmail.com 
 
 
RITA DE CÁSSIA LIMEIRA GOUVEIA 
JÉSSICA SOARES BORGES TRINDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
HÁBITOS NÃO NUTRITIVOS: USO DA MAMADEIRA, CHUPETA E 
SUCÇÃO DIGITAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho 
2016 
1 
 
 
RITA DE CÁSSIA LIMEIRA GOUVEIA 
JÉSSICA SOARES BORGES TRINDADE 
 
 
 
 
 
HÁBITOS NÃO NUTRITIVOS: USO DA MAMADEIRA, CHUPETA E 
SUCÇÃO DIGITAL. 
 
 
 
 
Artigo apresentado no curso de graduação 
em Odontologia do Centro Universitário 
São Lucas, como requisito parcial para 
conclusão, sob orientação da Prof.Esp. 
Caren Cristine da Silva Batista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Porto Velho 
2016 
 
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3 
 
 
HÁBITOS NÃO NUTRITIVOS: USO DA MAMADEIRA, CHUPETA E SUCÇÃO 
DIGITAL¹. 
HABITS NO NUTRITIONAL: BOTTLE OF USE, AND SUCKING PACIFIER 
DIGITAL¹ 
 
Rita de Cássia Limeira Gouveia² 
Jéssica Soares Borges Trindade³ 
 
RESUMO: A região mais sensitiva no corpo de uma criança é a cavidade bucal, explicando dessa forma 
a razão para todos os objetos serem levado a cavidade bucal constantemente. A criança tende ao 
habito de sucção desde a vida intrauterina, acentuando essa necessidade ao nascer, pois este é o 
único meio de conseguir alimento, através da amamentação sendo ela de maneira natural ou 
mamadeiras. Tornando assim um habito, podendo sacia-lo de maneira saudável ou em busca de outros 
meios como chupeta, dedos, língua, tornando esse hábito deletério e capaz de induzir consequências 
como mordida aberta, alteração da fala e respiração. Por esse motivo o objetivo desse trabalho foi 
embasado em uma revisão literária sobre os hábitos não nutritivos, uso da mamadeira, chupeta e 
sucção. Esses hábitos podem interferir no desenvolvimento das arcadas dentárias e no surgimento de 
más oclusões. A duração, a intensidade e frequência desses hábitos podem causar danos e alterações 
no sistema estomatognático. 
 
Palavras-Chaves: Má oclusão, sucção de dedo, aleitamento materno. 
 
ABSTRACT: The most sensitive region in the body of a child and the oral cavity, thus explaining the 
reason for all the objects are brought to the oral cavity constantly. The child tends to sucking habit this 
intrauterine life, emphasizing the need to be born because of this and the only way to get food through 
breastfeeding her being naturally or bottles. Making it a habit to suck and can satiate it in a healthy way 
or looking for other means such as pacifiers, fingers, tongue, making this habit harmful and capable of 
inducing consequences as open bite, impaired speech and breathing. Therefore the aim of this work is 
to verify if these habits actually cause structural and functional changes in the stomatognathic system. 
This work is characterized as a theoretical research, mainly based on literature as an exploratory 
objective, which provided a greater familiarity with the subject, in order to make it more explicit. Where 
the result was the finding that the non-nutritive habits depend on the duration of these habits, the 
intensity and frequency they occur to cause damage and changes in the stomatognathic system. 
Keywords: malocclusion , thumb sucking , breastfeeding 
 
_______________________________ 
1 Artigo apresentado no curso de graduação em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2016, como pré-requisito para 
conclusão do curso, sob orientação da professora especialista Caren Cristine da Silva Batista. E-mail: 
caren.batista@saolucas.edu.br 
 
2 Rita de Cassia Limeira Gouveia, graduanda em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2016. E-Mail: 
rita_gouveia@hotmail.com. 
 
3 Jéssica Soares Borges Trindade, graduanda em Odontologia do Centro Universitário São Lucas 2016. E-Mail: 
jessicaborgesodonto@gmail.com 
 
 
mailto:caren.batista@saolucas.edu.br
mailto:rita_gouveia@hotmail.com
mailto:jessicaborgesodonto@gmail.com
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INTRODUÇÃO 
A palavra Hábito é de origem do Latim HABITUS, “condição, aparência, 
comportamento”, particípio passado de HABERE, que quer dizer “ter, segurar, 
possuir” e a partir do século XIV adquiriu o sentido de “prática costumeira”, hábito 
pode ser entendido também com disposição adquirida pela repetição frequente de um 
ato, uso, ou costume (Aurélio, 2007). 
Os hábitos de sucção não nutritivos surgiram da necessidade existente do 
bebê, em realizar o desejo de sucção, por proporcionar um prazer especial, sensação 
de bem-estar e proteção, além da satisfação psicológica (Góes et al., 2013). 
Os hábitos de sucção não nutritivos como sucção digital, sucção de chupeta 
ou outro objeto são os mais comuns dentre os inúmeros hábitos bucais praticados por 
crianças, e normalmente estão relacionados com fatores: como carência emocional e 
problemas familiares (Albuquerque et al. 2011). Porém, se o hábito de sucção não 
nutritiva persiste após a primeira infância, que é o período que corresponde até aos 3 
anos da criança, passa a ser considerado um hábito bucal deletério (Góes et al., 2013; 
Casagrande et al., 2008; Silva, 2006). 
A sucção é a primeira atividade muscular coordenada da criança, é um 
comportamento fundamental para a sobrevivência do recém-nascido, tanto que tudo 
que entra em contato com os seus lábios provoca nele estímulo de sucção, em virtude 
de este ser um reflexo inato ao ser humano (QUEIROZ et al., 2010). 
No primeiro ano de vida da criança a boca é considerada a região mais 
importante de seu corpo, pois é por meio dela que se realiza o habito de sucção. O 
ato de sucção é considerado um reflexo inato, que pode ser devidamente observado 
antes do nascimento, aproximadamente na 29º semana de vida intrauterina e 
representa o padrão de comportamento mais primitivo e complexo do ser humano já 
que é considerada a primeira atividade muscular coordenada da infância e do sistema 
estomatognático (Góes, 2013). 
Alguns hábitos estimulam o crescimento normal dos maxilares. A sucção para 
o aleitamento materno, por exemplo, favorece o crescimento facial em sua plenitude, 
sem desvios, onde se incluem a respiração nasal, a deglutição, a mastigação, a 
fonação e a posição adequada da língua e dos lábios. Já por outro lado temos hábitos 
que estão associados a alterações do crescimento ósseo, más posições dentárias e 
dificuldade na fala como, por exemplo, os hábitos de sucção digital e de chupeta, a 
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respiração bucal, as funções anormais da língua durante a deglutição, fonação e 
postura, dentre outros (ALBUQUERQUE et al, 2011). 
Os hábitos bucais deletérios podem influenciar diretamente sobre a má 
oclusão dentária, podendo ocasionar dependendo da sua intensidade, frequência e 
duração, mordida cruzada, mordida aberta, alterações morfológicas no palato duro, 
estreitamente da arcada superior (maxila) (Gimenez et al., 2008; Pereira, 2015). 
Fatores como intensidade, frequência e duração do hábito deletério também é 
conhecida como Tríade de Graber (Zuanon et al., 2000). 
A má oclusão dentária quando instalada na dentição decíduas, posteriormente 
se encontrará na dentição permanente, podendo a mesma estar em maior grau 
(Baume, 1950). 
A sucção é um ato fisiológico necessário, por esse motivo, o objetivo desse 
trabalho foi embasado em uma revisão literária sobre os hábitos não nutritivos, uso da 
mamadeira, chupeta e sucção digital e como esse hábito pode interferir no 
desenvolvimento das arcadas dentárias e no surgimento de más oclusões. 
 
Hábitos de sucção 
Através de registros de ultrassonografia, observou o hábitode sucção 
intrauterina a partir da 29ª semana, atingindo a maturidade desse hábito a partir da 
32ª semana (Silva, 2006). 
A sucção torna-se então um reflexo a partir do nascimento do bebé, pois assim 
que lhe é tocado os lábios este executa movimentos anteroposteriores de língua e 
mandíbula, onde a língua realiza também movimentos ondulatórios, que 
simultaneamente com a expansão da cavidade bucal e a pressão que é exercida pela 
mandíbula, levam à retirada do leite materno (Pereira, 2015). 
A habilidade motora orais dos recém-nascidos está intimamente relacionada 
à alimentação dele, a sucção além de ser de grande importância para alimentação 
contribui para o desenvolvimento fonoarticulatorios: lábio, mandíbula, palato duro e 
mole, arcada dentária e musculatura oral e das funções de deglutição e respiração e 
favorece o equilíbrio entre as estruturas (COTRIM et al., 2002; Neiva, 2003). 
O hábito de sucção despende da necessidade fisiológica de se alimentar, 
porém quando esse hábito persiste deve-se a necessidade de afeto, controle, limites, 
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liberando assim todas as suas tensões emocionais no momento em que o realiza. Já 
que o ser humano exerce a função de sucção de dedos, língua e lábios desde a vida 
intrauterina, de maneira instintiva (JANSON et al., 2013; Pereira, 2015). 
Os hábitos bucais deletérios estão normalmente relacionados com a 
instalação de más oclusões em crianças durante a fase de crescimento e durante o 
desenvolvimento craniofacial. Podem ser classificados como não compulsivos e 
compulsivos. Os não compulsivos é quando a criança abandona com facilidade 
durante o seu amadurecimento, já o compulsivo é quando existe uma fixação à criança 
nesse hábito e ela recorre a sua prática quando se sente insegura (KURT 2011). 
 
Amamentação natural 
O aleitamento materno natural é importante para o crescimento normal da 
criança, que é o fator inicial do bom desenvolvimento dento facial, além de favorecer 
a uma oclusão dentária normal e, por consequência uma correta mastigação no futuro, 
a OMS preconiza que o bebê seja amamentado nos primeiros 6 meses de vida de 
forma exclusiva (MOIMAZ, 2011; Neiva, 2003). 
Durante a amamentação, os lábios e a língua adquirem posturas corretas. Os 
lábios permanecem em contato o seio vedando-o, e a língua movimenta pressionando 
assim o mamilo. O leite passa pela cavidade oral através de movimentos peristálticos 
da língua e a respiração ocorre de forma adequada, quase sem ingestão de ar, 
favorecendo o estabelecimento da respiração nasal. Além disso, é necessário que, 
durante a amamentação, a mandíbula movimente-se para frente e para trás. Pois 
esses movimento estimula o seu crescimento no sentido anteroposterior (Canavarro, 
2013; Gimenez, 2008) 
 
Amamentações com mamadeira 
Quando o aleitamento materno natural é substituído precocemente pelo 
artificial, o bebê atinge, em poucos minutos, a sensação de plenitude alimentar, porém 
não realiza sucções suficientes para obter o êxtase emocional, buscando por isso a 
satisfação na sucção dos dedos ou da chupeta. (Pizzol, 2012) 
Quando a sucção é realizada com mamadeira, há um pequeno estímulo 
motor-oral por parte da criança, implicando em sérias consequências como flacidez 
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dos músculos da região perioral e também da língua, que poderão influenciar em 
alterações nos dentes ou na face (Gisfred, 2016). 
Na intenção de amenizar os problemas gerados pela amamentação com 
mamadeira, os bicos escolhidos deverão possuir orifícios pequenos e ter seu formato 
semelhante aos seios materno, os menos nocivos são mais rígidos e com o formato 
mais parecido com o seio, comercialmente denominados anatômicos ou ortodônticos 
(CANAVARRO, 2013). 
 
 
Sucção de chupeta e digital 
 Quando o hábito de sucção não é completamente satisfeito pelo bebê através 
da amamentação, este procura satisfazê-lo muitas vezes com chupetas ou seus 
dedos (Pereira, 2015). 
 O hábito de sucção dos dedos (sucção digital) pode se iniciar a vida intrauterina, 
o que é altamente prejudicial, pois interfere no crescimento da maxila e da mandíbula, 
interfere no posicionamento dos dentes e nas funções mastigatórias, alteração na 
musculatura labial, futuramente ocorrendo ausência de vedamento labial, além de 
interferir na fonação, deglutição e respiração sendo este considerado difícil remoção 
devido à facilidade de levar o dedo até a cavidade bucal. Como consequência disso 
terá alteração morfofuncional do sistema estomatognático, porém, deve-se salientar 
que essas alterações dependem do tipo facial e da tendência de crescimento da 
criança. (Kurt, 2011; Queluz e Gimenes, 2000) 
A chupeta normalmente é utilizada pela mãe para distrair e acalmar o bebê. 
As alterações na dentição e na oclusão provocadas pelo hábito de sucção digital ou 
chupeta dependem da duração, frequência, intensidade, posição do dedo e padrão 
genético. O hábito de sucção de chupeta e digital quando prolongado, pode acarretar 
problemas como mordida aberta com intercuspidação lingual, atresia do maxilar, 
mordida cruzada posterior, inclinação vestibular dos incisivos superiores, inclinação 
lingual dos incisivos inferiores, diastemas, aumento do overjet. (Canavarro, 2013; 
Gimenez, 2008) 
A posição dos dentes pode gerar pressões inadequadas nas estruturas bucais 
podendo ocasionar problemas na fala, deglutição e respiração (Almeida, 2004). 
O uso constante da chupeta pode causar danos no momento da erupção dos 
dentes decíduos, podendo resultar em mordida aberta anterior. Não havendo 
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interrupção deste hábito pode interferir também nos dentes posteriores. Os dentes 
anteriores da arcada superior sofrem com uma força no sentido vestibular e apical, 
concomitantemente os incisivos da arcada inferiores são empurrados para lingual, 
favorecendo o aumento da sobressaliência. (Gimenez, 2015; Verrastro, 2008). 
Fatores como frequência, intensidade e duração do hábito, podem prejudicar 
no crescimento transversal da face, devido à hiperfunção sobre o musculo bucinador, 
acrescentando o da língua se encontrar rebaixada com a chupeta presente na 
cavidade bucal, ocorre expansão mandibular, contribuindo para a atresia do maxilar, 
resultando em mordida cruzada e palato ogival (Verrastro, 2008). 
 É necessário que haja a remoção do hábito de sucção de chupeta antes da 
dentição permanente, pois na dentição decídua pode haver autocorreção da mordida 
aberta anterior, entretanto somente se não houver outras alterações ocluais, como 
mordida cruzada posterior e a presença de distúrbio miofuncionais orofaciais, 
respiração bucal, repouso lingual em posição inadequada e ausência de selamento 
lábial. (Almeida, 2004) 
 
MÉTODOS 
 O presente estudo utiliza como método de pesquisa a revisão bibliográfica, 
abrangendo o período de 1993 até 2015, o qual tem por objetivo reunir e sintetizar 
artigos existentes, sobre a influência de hábitos de sucção digital e chupeta, e o uso 
de mamadeira na má oclusão. 
 A busca das publicações ocorreu nas seguintes bases de dados: Literatura 
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic 
Library Online (SciELO), artigos em bases de dados de instituições de ensino superior 
no Brasil e no exterior, revistas científicas, bem como dissertações indexadas nos 
bancos de dados das instituições de ensino superior do Brasil. 
 Como critérios de busca, foram utilizados os descritores, presentes no banco 
de dados do site Ciência da Saúde (DeCS). Utilizando-se das palavras chaves: má 
oclusão, sucção digital, aleitamento materno. 
 
DISCUSSÃO 
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Os hábitos causadores de maloclusões, são os padrões de contração 
muscular que foram aprendidos, por serem muitas vezes praticado, torna-se 
inconsciente e passa a ser incorporado à personalidade. Podendo assim classificar 
em não compulsivos, quando são de fácil receptividade e esquecimento no 
comportamento da criança nafase de amadurecimento, ou em compulsivos, quando 
este se encontra fixado em sua personalidade, pois a criança recorre a este quando 
se sente ameaçada (Silva, 2006). 
Apesar de haver grande incidência de maloclusão em crianças portadoras de 
algum hábito deletério, não é correto afirmar que este é um fator determinante, pois a 
intensidade, frequência e duração deste hábito é que determinará a maloclusão ou 
não, da mesma maneira que a ausência de hábitos deletério isenta a criança de 
maloclusão, afirmou em estudo (Warren, 2001). 
Silva (2006) em seu estudo relatou que a má oclusão ocasionada pela sucção 
digital e mamadeiras são semelhantes. Queluz e Gimenes (2000) concordam com 
essa afirmação e fazem uma ressalva para dificuldade da remoção desse hábito em 
comparação ao da chupeta. 
Os autores Casagrande (2008), Góes (2013), Boeck (2013), Adair et.al. 
(1997), Mangabeira et al., (2013) são unânimes em seu estudo afirmando que a 
remoção do hábito deletério anterior aos 4 anos de idade, podem não acarretar 
alterações resultantes em má oclusão. Entretanto na persistência desse hábito 
principalmente após a erupção dos primeiros incisivos permanentes, a oclusão pode 
ser afetada de maneira negativa. Porem Warren (2001) alega que a remoção do hábito 
de sugar deve ser antes dos primeiros 2 anos de vida. 
Quanto ao fator de má oclusão os autores Gimenez et al., (2008) constataram 
que a chupeta é a causa mais incidente. Em contrapartida Warren (2001) em seu 
estudo relatou que a sucção digital é o hábito mais comum, devido à dificuldade de 
deixá-lo, pois trata-se de um ato iniciado ainda em vida intrauterina. 
O aleitamento materno por si só não há indícios de influência em maloclusões, 
quando é substituído por mamadeiras, o bico não proporciona o mesmo 
desenvolvimento craniofacial, além de não satisfazer a necessidade de sugar que o 
bebê tem, sendo necessária a complementação com chupeta ou dedos, afirmou em 
estudo Costa et al., (1993) e Almeida (1992). Pastor e Montana (1994) concordam 
com os autores anteriores e ainda afirmam que o fato do intenso trabalho de sucção 
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realizado no aleitamento materno para alimentação tornam a musculatura peribucal 
cansada não sendo necessária a complementação emocional de sugar. 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
De acordo com a literatura revisada, vimos que o período de aleitamento 
natural ou artificial não são os únicos causadores da instalação de hábitos deletérios. 
Devem-se considerar também os fatores psicológicos, sociais, culturais e biológicos 
presentes na vida da criança, além da predisposição genética das alterações do 
sistema estomatognático. Podemos concluir que os hábitos não nutritivos estão 
relacionados também nas alterações estruturais e funcionais, entretanto, dependendo 
de três fatores primordiais que são a duração, intensidade e frequência do hábito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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