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Avaliação economia - São Judas Tadeu

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Prova de Economia
2020
	Aluna (o)
	 
	R.A
	 
	Turma: AEM1BN-JBA
	Período: Noite
	PROFESSOR (A)
	Arlindo M. Esteves Rodrigues
	Nota
	
1) Em uma sociedade 4.0, como podemos pensar em alterar o conceito de fatores de produção?
Os fatores de produção se modificarão em uma sociedade 4.0 Anteriormente, na sociedade 2.0 o ‘trabalho’ era, em sua grande maioria, manual e com utilização da força bruta. A mão de obra especializada foi a mais demandada pelas empresas nesse período. Com a sociedade 3.0 houve um gradual aumento da automação industrial e a mecanização do campo, o que levou as famílias, na sociedade 4.0, a buscar por mais conhecimento para melhorar a qualidade do seu ‘trabalho’. O ‘trabalho’ a distância, a maior necessidade de raciocínio lógico, a maior quantidade de pesquisas são uma realidade na sociedade 4.0. Esse são alguns, dos vários exemplos de modificações conceituais desse fator de produção. 
Também, do ponto de vista do ‘capital’, o conhecimento tornou-se o melhor investimento a fim de conseguir a maior quantidade de ganhos, tanto financeiros quanto intelectuais, sociais e ambientais, por causa das novas ‘tecnologias’. O ‘capital’ que, frequentemente, só visava o retorno financeiro tem a capacidade, numa sociedade 4.0, de buscar além do setor financeiro.
Além do mais, com o aumento do conhecimento científico e das preocupações da sociedade 4.0, passa-se reivindicar a maior preservação da ‘terra’, o que era explorado indiscriminadamente sem nenhuma resistência pelos empreendedores anteriormente. Existiram teóricos que fundamentavam a ciência econômica e definiam a ‘terra’ como a geradora de riqueza. Apesar de gerar riquezas, a sociedade 4.0 trás o questionamento sobre a finitude de seus recursos, sua conservação, sua regeneração e formas alternativas de utilizá-la. É uma mudança drástica, um dos maiores debates e embates do século XXI.
De maneira geral, o conceito de ‘matéria-prima’ também permite uma abordagem mais profunda com a introdução da sociedade 4.0. O conhecimento pode ser visto como uma fonte primária para produção de algo e isso era pouco explorado em modelos anteriores. Embora haja controvérsias sobre a geração de emprego numa sociedade altamente automatizada, sem dúvidas, é bom destacar os aspectos positivos da ‘tecnonlogia’. A internet, por exemplo, consegue empregar pessoas antes sem emprego, porque a ‘tecnologia’ circundada pelo alto nível de conhecimento é capaz de criar tipos de trabalhos completamente novos. O E-commerce, por exemplo, pode ser um trabalho muito lucrativo e com poucas despesas para o ‘empreendedor’. Nesse sentido, o conhecimento foi utilizado como ‘matéria-prima’. 
Dessa maneira, a ‘tecnologia’ foi o fator de produção que mais se alterou na sociedade 4.0 e consequentemente, foi o propulsor das mudançans conceituais dos outros recursos produtivos. A automação industrial, a inteligência artificial, a internet das coisas e uma gama imensa de ‘tecnologias’ foram sendo inventadas e mudando próprio conceito de ‘tecnologia’. Assim, temos um ciclo em que novos conhecimentos são pesquisados de forma científica, usados como ‘matéria-prima’ para criar novas ‘tecnologias’, aplicados como ‘capital’ por ‘empreendedores’ que utilizam sua força de ‘trabalho’ nas empresas e por sua vez alocam parte de sua margem de lucro para pesquisar novos conhecimentos renovando o ciclo. A sociedade 4.0 alterou muito os fatores de produção conceitualmente.
2) Como o custo do dinheiro (aumento e queda na taxa de tomada de empréstimos pelas empresas e pelas famílias) altera o Fluxo Circular de Renda (figura abaixo)?
É preciso responder essa pergunta com duas possibilidades:
1°) Aumento de empréstimos pelas empresas;
2°) Aumento de empréstimos pelas famílias.
1°) O aumento de empréstimos pelas empresas aumenta drasticamente a produtividade e movimenta o capital financeiro pelo mercado. Em outras palavras, se o empréstimo for realizado com juros baixos os empresários conseguem efetuar mais investimentos e consequetemente produzir mais bens e serviços para o consumo das famílias. A demanda no mercado de fatores de produção aumentam no fluxo – há mais terra, mais emprego para a força de trabalho, mais desenvolvimento tecnológico, mais empreendimentos, [...]. Com o aumento do consumo das famílias há aumento na demanda pelo mercado de bens e serviços. Nesse contexto, o fluxo circular de renda “trabalha” de forma mais acelerada, o que aumenta a captação de recursos produtivos feito pelas empresas.
2°) O aumento de empréstimos pelas famílias reduzem o consumo e por sua vez a demanda no mercado de bens e serviços. Com a revolução toyotista, as indústrias passaram a se preocupar com o acúmulo de estoque, o que as levou a produzir por demanda, a lógica “just in time”, então há diminuição no mercado de fatores de produção também. Com a diminuição da demanda nos dois mercados a fluxo circular de renda “trabalha” de forma desacelerada, o que diminui a captação de recursos pelas empresas e o consumo de bens e serviços pelas famílias.
Percebe-se, nesses dois cenários, o quanto é importante o Estado regular a taxa de juros por meio de políticas monetária e fiscal. Com isso se consegue ter um maior controle do consumo dos agentes econômicos.
Figura: Fluxo Circular de renda
Fonte: https://pt.slideshare.net/mymiksl/apostila-economia-cap-i
3) Em uma sociedade 4.0, uma economia do conhecimento, quais são as principais alterações nos setores “empreendedorismo” e o Estado?
Os empreendedores, sem dúvida, precisam de adequar aos novos mercados buscando novos conhecimentos. O surgimento e a aplicação de novas tecnologias faz com que os empreendedores precisem adptar-se não só ao mercado, mas também aos empregados, pois a nova força de trabalho é mais qualificada e competente do que antes. Isso significa que o dinamismo é mais elevado e requer do empreendedor maior flexibilidade. “Obdece quem tem juízo” deixa de ser uma realidade e os chefes serão substituídos por líderes.
O sentido do Estado existir é a garantia do bem-estar social da população, pelo menos num contexto contemporâneo. Claramente, isso precisa ser mantido, mas com o incremento de novas tecnologias e uma nova dinâmica de trabalho modificões nas regulamentações e políticas públicas precisam acompanhar o desenvolvimento da tecnologia. A substituição de mão de obra humana indiscriminadamente faria o desemprego se elevar alarmentemente, então papel do Estado é fundamental para garantia da renda da população, especialmente os menos qualificados e mais pobres. O Estado de certa forma tende a reagir às modificações feitas pelos empreendedores no cotexto econômico.
4) As ciências económicas ganharão muita relevância na retomada da sociedade após a crise sanitária Covid-19, há duas entrevistas no canal Estúdio Fluxo que nos ajudam pensar tendências. Os entrevistados foram o Ricardo Abramovay (“COVID-19 e o Capitalismo em Estado Crítico – uma conversa com Ricardo Abramovay”, 4 de abril de 2020, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=pWonCTeYihY) e Laura Carvalho (O Contágio Econômico – com Laura Carvalho, 11 de abril de 2020, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=odI12Az2MaU. As incertezas que sempre acompanham a elaboração de cenários e tendências pelos cientistas sociais, incluindo os economistas, estão acirradas na crise de 2020. Com apoio dos textos dialogados em nossas aulas e os dois vídeos sugeridos nesta questão, apontem as tendências pós-crise Covid-19, principalmente na formação de grandes oligopólios, concentração de renda, empregabilidade, geração de renda e políticas de bem estar social.
Pelo contexto brasileiro, pode-se perceber uma grande ajuda do Estado no primeiro momento. Apesar de ser pouco, há políticas para melhor distribuir a renda - desempregados, trabalhores informais, mulheres com filhos sem marido -, em geral para as pessoas mais necessitadas. A tendência geral é o Estado gerenciar ainda mais a economia para cobrir os “furos” causados pela crise sanitária a fim de garantir, pelo menos em teoria,o bem-estar de toda uma população e satisfazer as necessidades humanas. Infelizmente, em um primeiro momento haverá baixa taxa de empregabilidade, em razão da falta de renda. A depender do tamanho da crise e tempo de inércia em quarentena, é muito provável que a concentração de renda aumente, por conta de que os trabalhadores mais vulneráveis são menos qualificados e portanto, não conseguiram acompanhar a evolução tecnológica e o dinamismo do mercado contemporâneo, principalmente em países subdesenvolvidos. Os oligopólios irão se fortalecer, pois possuem infraestrutura e capital para se manterem no mercado, enquanto os pequenos e médios empreendedores não conseguem. Entretanto, como toda crise uma hora termina e a tendência é que se quebre alguns paradigmas vivenciados na economia passada e se construa uma nova forma de pensar a economia.
5) Pensando os três tipos de valor (valor-trabalho, valor-utilidade e valor de uso) como esses valores estão presentes no mercado de “obras de arte” e “um quilo de arroz”?
Obras de arte
Valor-trabalho – Gasta-se muitas horas de trabalho para se produzir uma obra de arte. Algumas produções artísticas demoram meses e anos. São muito trabalhosas e exigem talento do artista.
Valor-utilidade – As pessoas percebem a utilidade de uma obra de arte quando querem apreciar ou abstrair. Também tem a utilidade de enfeitar a casa para o ambiente ficar mais bonito e alegre. Algumas pessoas percebem a utilidade de obras de arte apenas pela diferenciação que elas causam em relação às pessoas que não a tem.
Valor de uso – A valor de uso de um produto artístico geralmente é estético para ambientes. Também pode ser usado como forma de obter destaque social, obter cultura, adqurir conhecimento, entre outros.
Arroz
Valor-trabalho: Gasta-se muitas horas na plantação, manutenção e colheita de arroz. Normalmente há necessidade de muita mão de obra, no caso da agricultura familiar, além de ser bastante trabalhoso e ocorrerem imprevistos, o que pode aumentar a quantidade de valor-trabalho.
Valor-utilidade: As pessoas percebem a sua utilidade pela fome que apresentam e por ser ingrediente de vários alimentos (bem complementar).
Valor de uso: Seu maior valor de uso é para suprir a demanda do corpo por carboidratos e em menor grau proteínas. Há também outras formas de uso de nível nutricional. Existem usos menos frequentes como os demartológicos, por exemplo.
Comparação entre o mercado de “obras de arte” e “arroz”
As obras de arte são bens de elasticidade elástica, portanto não são de extrema necessidade humana. Seu valor aumenta, conforme sua exclusividade e originalidade. Os 3 tipos de valores se modificam de acordo as características citadas. Já no caso do arroz, ele é um bem de elasticidade inelástica, ou seja, é de extrema importância para sobrevivência humana. Acontece que na sociedade contemporânea ele é produzido em larga escala e geralmente não falta, o que reflete em sua utilidade marginal. Por isso existem pessoas que gastam mais dinheiro no mercado de obras de arte do que no mercado de arroz. 
Universidade São Judas Tadeu
Unidades Butantã, Jabaquara, Mooca, Paulista e Santo Amaro
www.usjt.br
(11)2799-1677

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