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Florence Nightingale e Anna Nery

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Florence Nightingale
· Nasceu em 12 de maio de 1820, em Florença, na Itália.
· Revolucionou a enfermagem, a saúde e a organização dos cuidados de saúde, a nível mundial. 
· Considerada a matriarca da Enfermagem moderna.
· Contrariou o destino de uma mulher da alta sociedade britânica, à qual a educação e a profissão estavam vedadas, abrindo caminho para uma nova representação social da mulher e profissionalização da enfermagem.
· Soube aliar à sua vasta e abrangente educação de base, a sabedoria prática e técnica e um considerável conhecimento de outras realidades geográficas e sociais (Alemanha, França, Grécia, Egipto) que lhe permitiram as bases para a reorganização dos serviços de saúde.
· Na Guerra da Crimeia (1854-1856), numa cultura hostil, Florence revelou-se uma mulher com grande capacidade de trabalho, determinação, gestão e liderança, captando o respeito da Rainha Vitória e, acima de tudo, o afeto da população Britânica, sendo aclamada e consagrada como “A Dama da Lâmpada (porque, de lanterna na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes) e “O anjo da Crimeia”.
· Durante a guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida de inválida. 
· Pelos trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e, graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas posteriormente. 
· A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das características da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. 
· O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos. Nas primeiras escolas de Enfermagem, o médico foi de fato a única pessoa qualificada para ensinar. A ele cabia então decidir quais das suas funções poderiam colocar nas mãos das enfermeiras.
· Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o ensino de Enfermagem. 
· Assim, a Enfermagem surge não mais como uma atividade empírica, desvinculada do saber especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-se como uma prática social.
Anna Nery
· Nasceu em 13 de dezembro de 1814, na Cidade de Cachoeira, na Província da Bahia.
· Casada, Anna Nery desempenhou o papel de esposa, ainda que por períodos curtos (pois, engajado no serviço militar, o marido, era obrigado a dedicar-se ao ofício de capitão-de-fragata, navegando por toda a parte do território nacional) e o de mãe, adotando a postura das mulheres na sociedade da época, seja na gerência do lar ou na educação dos filhos. 
· Em 05 de julho de 1844, Isidoro Antônio Néri faleceu, aos 43 anos de idade, acometido por súbita enfermidade, da qual não temos maiores registras. Viúva aos 29 anos de idade, com três filhos pequenos, o mais velho com cinco anos de idade, Anna Nery ganha então uma vida autónoma e independente, cheia de responsabilidades.
· Nos meados do século XIX, Anna Nery vivia com dois de seus filhos na cidade de Salvador", para onde mudou-se, supõe-se que motivada pela necessidade de fornecer-lhes melhor instrução ou mesmo se considerarmos o fato de um de seus filhos já se encontrar na capital, inserido à vida universitária, instigando a vontade de seus irmãos aos estudos e a responsabilidade da mãe em acompanhá-los.
· Engajados em estabelecimentos de ensino superior, todos os filhos de Anna Nery seguiram o serviço militar. Justiniano de Castro Rebêllo e Isidoro Antônio Néri dedicaram-se à medicina, enquanto que o filho mais novo, Pedro Antônio Néri, dedicou-se à carreira militar, era cadete aluno da Escola Militardo Rio de Janeiro.
· Seus filhos, dois médicos militares e um oficial do exército, são convocados a servir a Pátria durante a Guerra do Paraguai (1864-1870).
· Anna Nery, aos 51 anos, viu seus filhos partirem para a guerra contra o Paraguai e, em uma carta destinada ao Presidente da Província da Bahia , Manuel Pinto de Souza Dantas, datada de 08 de agosto de 1865, ofereceu-se para servir aos feridos de guerra.
· Em 15 de agosto parte para os campos de batalha, onde dois de seus irmãos também lutavam.
· Anna Nery mobilizou-se para não perdê-los, e sua atitude repercutiu na superação da imagem social da mulher na época, na medida em que desempenhou muito mais do que exigiam os papéis vigentes de mãe e de mulher.
· Anna Nery, ao oferecer seus serviços a hospitais do Rio Grande do Sul, não previa que as circunstâncias levassem-na para além dos limites do solo brasileiro, porém, não se indispôs ou rebelou-se com estas circunstâncias, prosseguiu e alcançou a glorificação.
· No dia 13 de agosto de 1865, embarcou Anna Nery para os campos de batalha, onde sua atuação parece ter sido primorosa, porém surpreendeu-nos a quase total ausência de registros fundamentados sobre a sua participação. 
· Em sua passagem pelo Rio Grande do Sul, Anna Nery teria tomado lições de enfermagem com as Irmãs da Caridade de São Vicente de Paulo, assim como havia desenvolvido um curto estágio em Salto (Argentina), onde se estabeleceram grandes depósitos e hospitais de sangue, onde os feridos dos últimos combates convalesciam de suas enfermidades.
· Não bastasse a dor e morte de alguns enfermos que atendia, Anna Nery teve ainda que enfrentar a morte do filho mais velho, Justiniano de Castro Rebêllo e a do sobrinho Arthur Rodrigues Ferreira.
· Dentre as homenagens recebidas em campos de batalha, podemos citar o Diploma de Sócia Honorária da Sociedade de Socorros em Comentes e o de Sócia Instaladora da Sociedade de Beneficência Portuguesa em Assunção.
· Após cinco anos, retorna ao Brasil, é acolhida com carinho e louvor, recebe uma coroa de louros e Victor Meireles pinta sua imagem, que é colocada no edifício do Paço Municipal. O governo imperial lhe concede uma pensão, além de medalhas humanitárias e de campanha.
· Foi nomeada primeira enfermeira, mas não solicitou para receber esse título ou engajar-se nessa profissão.
· Faleceu no Rio de Janeiro a 20 de maio de 1880.
· A primeira Escola de Enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome.
· Rompeu com os preconceitos da época que faziam da mulher prisioneira do lar.

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