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História da enfermagem

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Edith de Magalhães Fraenkel 
Nascida na cidade do Rio de Janeiro em 9 de maio de 1889, ano da Proclamação 
da República, Edith pertencia a uma família de destaque social e político. Passou 
sua infância na Suécia, Alemanha e Uruguai, foi alfabetizada nesses países e 
aprendeu a língua local, o que fez dela uma poliglota que dominava o inglês, 
sueco, alemão, italiano, espanhol, francês e português. 
Então com 15 anos iniciou os estudos secundários no exterior, fez o curso de 
"Enfermeira de Guerra da Cruz Vermelha" tendo permanecido neste como chefe 
do Serviço de Visitadoras. 
Na época da gripe, em 1918, Edith ainda não era enfermeira, mas visitadora 
sanitária. Ela ingressou nesta atividade aos 29 anos e após concluir um curso de 
socorrista voluntária, que inicialmente preparava mulheres para lidar com feridos 
da Primeira Guerra (1914-1918), com o alastramento da pandemia no Rio de 
Janeiro deu a elas subsídios para combater a gripe. 
Em 1922 obtém bolsa de estudos da Fundação Rockefeller para estudar 
enfermagem nos Estados Unidos, em abril do mesmo ano ingressou na Escola 
de Enfermagem do Hospital de Filadélfia e em 1925 ela recebe o diploma de 
enfermeira. 
De volta ao Brasil passou a lecionar na Escola Ana Néri onde permaneceu de 
1925 a 1927 como instrutora e coordenadora do ensino. Em 1926 influiu na 
criação da Associação Nacional de Enfermeiras Diplomadas Brasileiras, hoje 
Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN) da qual foi a primeira presidente 
de 1927 a 1938. Em 1936 fundou no Rio de Janeiro a primeira Escola de Serviço 
Social a funcionar no Brasil. No ano de 1939 foi convidada pela Fundação 
Rockefeller para organizar e dirigir a Escola de Enfermagem a ser criada em São 
Paulo. 
Sua sábia e eficiente direção levou a Escola de Enfermagem de São Paulo a 
atingir, em poucos anos, padrão de ensino comparável ao das melhores 
instituições congêneres dos EUA. 
Edith Fraenkel faleceu em 5 de abril de 1968, no Rio de Janeiro, aos 79 anos de 
idade sendo uma grande referência da enfermagem. 
Mary Jane Seacole 
Mary Seacole nasceu em 23 de novembro de 1805, em Kingston, foi uma 
enfermeira jamaicana destacada pela sua dedicação pessoal no período da 
Guerra da Crimeia. Ela era considerada crioula e possuía direitos políticos 
limitados, mas recebeu uma boa educação e fazia parte da alta sociedade 
jamaicana, porém isto não impediu que ela sofresse racismo no decorrer de 
sua trajetória na enfermagem. Mary ainda não era enfermeira na época da 
guerra, mas herdou da mãe conhecimentos sobre ervas medicinais e tinha 
adquirido suas habilidades de enfermagem nas epidemias de febre amarela 
e cólera que ela havia ajudado a combater em seu país e em países vizinhos, 
como Bahamas, Hai-ti, Cuba e Panamá. Nesses países ela aprimorou seus 
conhecimentos e aprendeu a usar plantas e ervas locais para tratar os doentes. 
Foi em 1854, que Seacole se inscreveu para participar da equipe de enfermagem 
liderada por Florence Nightingale para cuidar dos soldados feridos na Guerra da 
Crimeia. Não foi aceita, apesar das cartas de recomendação dos governos da 
Jamaica e do Panamá. Inconformada por ser recusada, arrecadou fundos para 
viajar por conta própria à frente de batalha. Com o dinheiro que obteve montou 
o British Hotel, um hotel onde vendia comida e bebida aos soldados para, assim, 
custear as despesas do atendimento a doentes e feridos dos dois lados. Passou 
a ser chamada de Mãe Seacole pelos soldados da guerra que gostavam muito 
dos cuidados dela. 
Mary Seacole foi premiada com medalhas por sua bravura e atos altruístas. E 
em 14 de maio de 1881, a brava enfermeira jamaicana faleceu, deixando uma 
marca na enfermagem e sendo uma inspiração para muitas mulheres. 
 
 
 
 
 
 
Referências Bibliográficas 
 
 Artigo científico: Autor Desconhecido. Edith de Magalhães Fraenkel. Rev. 
bras. enferm. vol.55, no.3, Brasília Jan./Feb. 2002. Disponível em: 
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-
71672002000300005 
 Artigo científico: FREITAS, G.F. et al. Edith de Magalhães Fraenkel: o maior 
vulto da Enfermagem brasileira. Rev. Esc. Enferm. USP, vol 47, n.5, pp1227-
34. 2013. Disponível em: 
https://www.scielo.br/pdf/reeusp/v47n5/pt_0080-6234-reeusp-47-05-1219.pdf 
 Artigo científico: OGUISSO, T. Mary Seacole e Maria Soldado: enfermeiras 
negras que fizeram história. Cultura de los Cuidados. (Edicion digital) 18, 38. 
2014. Disponível em: 
 https://rua.ua.es/dspace/bitstream/10045/36985/1/Cult_Cuid_38_09.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Aluna: Sarah Hosana de Souza 
 Matrícula: 202002561661

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