Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 LASERPUNTURA NA AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE CERVICALGIA TENSIONAL JULIANA DE LIMA CURITIBA 2016 FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE FACULDADE DE TECNOLOGIA IBRATE LASERPUNTURA NA AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE CERVICALGIA TENSIONAL Trabalho Final apresentado como requisito parcial à Conclusão do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Acupuntura, sob a orientação da Professora Msc Lirane Carneiro Suliano. CURITIBA 2016 1 LASERPUNTURA NA AURICULOTERAPIA PARA TRATAMENTO DE CERVICALGIA TENSIONAL JULIANA DE LIMA1, LIRANE CARNEIRO SULIANO 2 Resumo Contextualização: A cervicalgia tensional é caracterizada por dor na região cervical e ombros, contratura da musculatura cérvico-torácica com pontos gatilhos, dor a palpação, limitação da movimentação cervical e ombros deprimidos. Na atualidade é considerada como uma síndrome dolorosa muscular que mais prevalece na população. Objetivos: Avaliar a ação analgesia na cervicalgia tensional utilizando o laser de baixa potência na auriculoterapia. Método: A amostra foi composta por 15 voluntários com cervicalgia tensional, faixa etária entre 18 à 55 anos, ambos os sexos, que submeteram a 4 sessões de aplicação de laser em pontos específicos. A mensuração da dor foi realizada pelos questionários EAV e McGILL na primeira e última consulta. Resultados: A avaliação pela EAV teve uma média de melhora de 62,96%. A média de dor antes do tratamento era de 6,67 e após as sessões foi de 2,47. Quanto à avaliação com o questionário McGiLL a média da pontuação foi de 21,33 antes do tratamento e de 5,6 ao final do tratamento. Conclusão: Verificou-se neste estudo que a auriculoterapia com estimulo a laser foi eficaz no efeito analgésico da cervicalgia tensional. Palavras-chave: Auriculoterapia, Laser, Cervicalgia tensional 1 Farmacêutica (FUnC), Aluna do Curso de Pós-graduação em Acupuntura do Instituto Brasileiro de Therapias e Ensino - IBRATE. 2 Cirurgiã-dentista (UFPR), Doutoranda e Mestre (UFPR), Docente do Curso de Pós-graduação da Faculdade IBRATE. Orientadora do Trabalho. 2 INTRODUÇÃO A Acupuntura é o conjunto de conhecimentos teórico-empíricos da Medicina Tradicional Chinesa que visa à terapia e à cura das doenças através da aplicação de agulhas e de moxas, além de outras técnicas como o ultra-som, radiações infravermelhas, raio laser e outros equipamentos que vieram enriquecer seus recursos fisioterápicos (1). Dentro da Medicina Tradicional Chinesa, a acupuntura é a sua principal representante, tendo sua origem histórica representada 400 a.C. através do livro Hung Tchi Mei Jing (2). Neste livro o Imperador Amarelo, assim chamado, discute com conselheiros sobre vários métodos para atingir a plena saúde e longevidade (3). Porém, sabe-se que esta ciência surgiu na Idade da Pedra, em vários lugares da China onde foram encontradas agulhas de pedra, chamadas de Zhem Shih, como foram encontradas junto com outros instrumentos de cura, presume-se que a acupuntura já era utilizada naquela época (1), no Brasil encontra se registros de que os índios já utilizavam objetos pontiagudos para determinados estímulos (2). De acordo com a Medicina Tradicional Chinesa, o efeito terapêutico da acupuntura visa melhorar o funcionamento dos órgãos doentes, estimulando pontos reflexos que possuem a propriedade de restabelecer o equilíbrio do organismo em um todo (2). O pavilhão auricular é um órgão isolado, chamado de microssistema tão preciso em sua representação do macro sistema corpo, que por si só possui uma metodologia diagnóstica extremamente eficaz que mantém relação com os demais órgãos e região do corpo através de reflexo cerebral (4). Esse reflexo cerebral é feito por meio de pontos auriculares localizados em zonas especificamente distribuídos na superfície auricular (5). A auriculoterapia é uma das principais técnicas utilizadas, que consiste na aplicação de estímulos no pavilhão auricular, com o intuito de reequilibrar o organismo, aliviar sintomas e melhorar as respostas fisiológicas (6) Dr Paul Nogier, médico francês, produziu o primeiro mapa auricular, sendo este publicado em 1958 pela revista de Medicina Tradicional de Shangai, servindo de impulso para o desenvolvimento da Auriculoterapia dentro da China (7). Nogier também nomeou seu significado como “AURIS” que significa orelha, “AURÍCULA” que significa pequena orelha e “THERAPIA” que significa tratamento (8). 3 Para aplicação desta técnica pode ser utilizado diferentes materiais, como agulhas, sementes, cristais, ou ainda estímulos com eletro ou laser, esses pontos reflexos na orelha estimulam órgãos ou partes do corpo correspondente (9). Esta técnica é utilizada no tratamento de todas as enfermidades físicas e psíquicas, algias em geral, bem como para potencializar os efeitos de outros tratamentos, principalmente pela acupuntura tradicional chinesa promovendo a melhora ou o alívio dos sintomas, podendo até levar a cura (4). A prática da acupuntura auricular também é milenar, e no Ocidente, foi utilizada por Hipócrates na Grécia antiga, e relato de utilização também em Portugal, França, etc. No Brasil, os índios implantavam estiletes de madeira no lóbulo auricular dos guerreiros da tribo (8). Laserterapia ou laserpuntura é a mais nova técnica utilizada. O laser para aplicabilidade em acupuntura possui duas luzes, sendo a vermelha para acupuntos superficiais e a infravermelha para pontos profundos, estes princípios sendo baseados na energia que carrega o fóton da luz (2). O laser utilizado na acupuntura é o de baixa intensidade, e começou a ser utilizado primeiramente por crianças e adultos com medo de agulhas. Ao irradiar o laser, este possui efeito semelhante a acupuntura, mostrando assim seu grande poder terapêutico (2). A irradiação laser, além de outras propriedades, promove aumento da endorfina circulante o que proporciona efeito analgésico na dor inflamatória (10). Estudos sugerem que os laseres infravermelhos com comprimento de onda 820-904 nm, podem ser mais eficazes para a analgesia (11). Após a absorção da radiação ocorrem mudanças físicas e/ou químicas celulares, que resultam em uma resposta biológica. (12). Esta resposta biológica junto com o efeito terapêutico, estão diretamente relacionados com o comprimento de onda, densidade de potência, intensidade de energia e o tempo de aplicação da terapia (13) são parâmetros importantes, que determinam o sucesso da terapia (14). A aplicação de laser de baixa potência tem sido utilizada para uso terapêutico, além de outros processos, para promover a maturação neural e regeneração de nervo lesado (15). Além disso, reduz espasmo muscular, tensão muscular, edemas e diminui lesões, com isso sem efeito adverso aparente (12). A cervicalgia pode ser definida como uma dor localizada na parte posterior do pescoço e superior das escápulas ou zona dorsal alta, conforme mostrado na figura 1, podendo estar relacionada com movimentos bruscos, longa permanência em posição forçada, esforço ou trauma (16). Acomete um número considerável de indivíduos, com 4 uma média de 12% a 34% de uma população adulta em alguma fase da vida, com maior incidência no sexo feminino, trazendo prejuízos nas suas atividades de vida diária (17). Figura 1: Cervicalgia localizada na parte posterior do pescoço e superior das escápulas. Fonte: http://www.myoscrip.com/neck-pain/ A dor cervical na maioria das vezes é ocasionada por alterações mecânicas posturais, sendo esta a segunda maior causa de dor na coluna vertebral (18). A alteração postural percebida em portadores de cervicalgia, esta internamente associada ao ponto de vista biomecânico coma região através do conjunto de músculos e feixes de nervos (2). O laser de baixa potência é um recurso amplamente utilizado em terapias que têm como objetivo, principalmente, a redução da dor e o reparo tecidual (19). Com esta informação e com o grande número de pacientes portadores de cervicalgia, escolheu-se o tratamento com laser de baixa potência para verificar os resultados na eficácia analgésica. Neste trabalho o objetivo geral foi avaliar a ação analgesia na cervicalgia tensional utilizando o laser de baixa potência na auriculoterapia. Como objetivo específico analisou-se o efeito terapêutico da acupuntura auricular, verificou-se a magnitude de efeito na aplicação de laser nos acupuntos e observou-se a melhora em pacientes com cervicalgia. 5 MÉTODOS O presente estudo foi do tipo experimental, quantitativo e de coleta prospectiva com pacientes que apresentavam cervicalgia tensional. Foi aprovada pelo Comite de Ética e pesquisa em seres humanos do IBRATE. Constituíram a casuística voluntários portadores de dor cervical/pescoço com componente de tensão em músculo de trapézio e/ou esternocleidomastóideo por mais de 30 dias. E idade entre 18 e 55 anos, ambos os sexos, conscientes, com capacidade cognitiva preservada. Tendo como critérios de exclusão gestantes, epilepsia, convulsão, portadores de marca-passo cardíaco. Lesão cutânea auricular ou nas proximidades da orelha. Estar realizando ou ter realizado acupuntura, massagens ou fisioterapia nos últimos cinco dias que preceder a aplicação de auriculoterapia. Portadores de cervicalgias com possíveis origens traumáticas, hérnia de disco ou cirurgias cervicais. Ter usado analgésicos nas últimas 12 horas. Primeiramente os pacientes assinaram um termo de Consentimento Livre e Esclarecido (Anexo 1) do qual declara que recebe todas as informações sobre a pesquisa em questão, sendo voluntário. Após este é feito o Roteiro para Seleção de Voluntário (Anexo 2) do qual é avaliado se este se enquadra nos critérios de inclusão e exclusão. O critério de avaliação utilizado foi Questionário de dor Mc Gill (Anexo 3) e o a Escala Analógica Visual (EAV) (Anexo 4). Estes que foram feitos antes da primeira aplicação e após a última aplicação. Os pontos de aurículo utilizados foram shemmen, rim, sistema neurovegetativo, analgesia, relaxamento muscular, sub-córtex e cervical, indicado no mapa de aurículo na figura 2. 6 Figura 2: Mapa de aurículo com os pontos utilizados Fonte: do autor O aparelho de laser utilizado foi o Modelo Therapy da empresa DMC, mostrado na figura 3, aplicado com potência de 100mW utilizando 2 Joules e comprimento de onda de 680 nanômetros. Figura 3: Aparelho de laser modelo Therapy Fonte: do autor Foi realizada laserpuntura totalizando 4 consultas tendo frequência semanal de uma sessão. Em todas as aplicações foram seguidas normas de biossegurança como utilização 7 de óculos de proteção. Na figura 4 é possível observar o paciente recebendo aplicação de laser no pavilhão auricular. Figura 4: Paciente recebendo aplicação de laser Fonte: do autor Os dados coletados nos questionários foram transportados para planilha Excel. Após isso foi elaborado uma tabela com os dados para melhor visualização dos resultados. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após entrevista e respondido o questionário de avaliação, seguindo os critérios de inclusão e exclusão, a amostra foi composta por 15 indivíduos, com idade variando entre 18 e 55 anos, com uma média de 37 anos. Sendo 13 indivíduos do sexo feminino e 2 do sexo masculino. A aplicação do laser nos pontos descritos mostrou-se eficiente para diminuição da dor. A avaliação pela EAV teve uma média de melhora de 62,96%. A média de dor antes do tratamento era de 6,67 e após as sessões foi de 2,47. Quanto à avaliação com o questionário McGiLL a média da pontuação foi de 21,33 antes do tratamento e de 5,6 ao final do tratamento proporcionando uma melhora de 73,75%. Como pode ser observado na tabela 1. 8 Na atual pesquisa não foi levado em consideração a ocupação do voluntários para condições patológicas causadoras de dor, assim com a idade, sexo desde que dentro dos critérios de exclusão. Tabela 1: Tabulação estatística de laser Fonte: do autor Houve redução na dor em quase todos os voluntários por ambas as escalas, apenas um não demonstrou redução quando avaliado pelo questionário McGill, porém registrou-se uma diminuição da dor na avaliação feita pela Escala Visual Analógica (EAV). Ocorreu uma melhora significativa da dor depois de realizadas as quatro sessões de acupuntura auricular. A média da melhora foi de 73,75% sendo que 4 voluntários apresentaram 100% de melhora. Com os resultados obtidos é possível constatar que a terapia com utilização de laser, aplicada em pavilhão auricular, apresentou resposta analgésica. Como descrito em Litscher (20) o laser por ter efeito na modulação de respostas cerebrais, promove mudanças em alteração de fluxo sanguíneo, contudo indica que este efeito é auxiliador dos pontos de acupuntura no efeito analgésico. Mesmo com algumas publicações de estudos utilizando a laser acupuntura que indicam pouca eficácia, devido as variáveis de comprimento de onda, irradiação, tempo e propriedades, é possível observar resultado positivo (21). Essas variáveis também podem ocorrer com fatores individuais de idade, espessura de pele e pigmentação (22). 9 Além da pesquisa realizada há outros estudos como em Marzullo et al (23) do qual também apresentou bons resultados relacionados em casos clínicos de dor aguda e crônica, como na artrite reumatoide, nas dores pós-operatórias, na fibromialgia, e nas dores lombares, etc. (12). O uso do laser também pode ser observado em outra forma de terapia, não somente para diminuição da dor, como pode ser apresentado em Pinto et al, onde pode ser observada grande resposta em ação anti-inflamatória e cicatrização após terapia com laser local. Com estas pesquisas apresentadas podemos corroborar a validade da laser acupuntura, assim como sua eficácia no tratamento das mais variadas disfunções e patologias. Os resultados obtidos nos dão estimulo a realização de novos estudos que visem maiores aplicações de laser em pontos auriculares de acupuntura, podendo assim influenciar no avanço da área. Visto que pouco foi encontrado ao procurar por estudos que discorram sobre a laser acupuntura, dificultando assim a discussão do mesmo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Nesta pesquisa procurou-se apresentar de forma sucinta informações sobre o tratamento da cervicalgia tensional com aplicação de laser na auriculoterapia, avaliando voluntários por meio dos questionários de dor EAV e McGill, que comprovaram o alívio do quadro álgico da patologia em questão. A aplicação de laser na auriculoterapia nos últimos anos vem se tornando um importante método de tratamento, e tem mostrado excelentes resultados na sintomatologia dolorosa. Sugere-se, portanto que novas pesquisas e estudos sejam realizados para abordar o tema, com uma população maior e padronização de potências para divulgar e exaltar a eficácia da laserpuntura auricular dentro da comunidade científica, permitindo ao clínico trabalhar com um a técnica embasada na ciência. Com essa interação podemos oferecer ao paciente um tratamento de qualidade, visando um todo e não apenas o problema. 10 AGRADECIMENTOS Agradeço a Professora e Orientadora Lirane Suliano Carneiro pelo convite e incentivo em todas as etapas da pesquisa, e ao IBRATE pela disponibilização de material e espaço para que fosse possível a aplicação da técnica e conclusão do curso. 11 REFERÊNCIAS 1. Wen TS. Acupuntura clássica chinesa. São Paulo: 1985 EditoraCultrix. 2. Lopes SS. Analgesia por acupuntura. Curitiba: 2013 Editora Omnipax. 3. Silva GA. Tudo o que você queria saber sobre acupuntura. 2007. Disponível em: URL: www.longevidade.net 4. Neto OS. Acupuntura auricular: curso livre de acupuntura. São Paulo. Instituto Shentao. 5. Garcia EG. Auriculoterapia. São Paulo: 1999 Editora Rocca 6. Kaniak R, Suliano LC, Silverio LS, Alves N. Resposta neurométrica computadorizada dos estímulos da acupuntura auricular. [relato de caso]. In: Anais do 20º Congresso Internacional de Odontologia de Ponta Grossa, 2014; Ponta Grossa. PR. 7. Nogier R. Prática facial de auriculoterapia e auriculomedicina. São Paulo: 2001. Editora Ícone. 8. Romoli M. Diagnóstico da acupuntura auricular. São Paulo: Roca, 2013. 9. Silvério LS. Analgesia por acupuntura. Curitiba: Omnipax; 2013. p. 140-155. 10. Marovino T. Cold lasers in pain management. Practical pain management 2004; 8: 1-5. 11. Matera JM, Tatarunas AC, Oliveira SM. Uso do laser arseneto de gálio (904 nm) após excisão artroplástica da cabeça do fêmur em cães. Acta Cir Bras 2003; 18: 102-106. 12. Silveira MV, Nicolau RN. Efeito analgésico em afecções músculo-esquelético pós- terapia com laser operando em baixa potência. UNIVAP - Universidade do Vale do Vale do Paraíba.[ mestrado ] São José dos Campos: São Paulo. 13. Chow R T, Barnsley L, Heller GZ, Siddall PJ. A pilot study of low laser therapy in the management of chronic neck Pain . Journal of Musculoskeletal Pain 2004; 12:71-81. 14. Hakguder A, Birtane M, Gurkan S, Konino S, Turan FN. Efficacy of low laser therapy in myofascial pain syndrome: an algometric and thermographic evaluation. Lasers in surgery and medicine 2003; 33:339-343. http://www.longevidade.net/ 12 15. Buerger C, Imme JL, Silva ES, Andre ES. Efeito da laserterapia de baixa potência sobre os processos de regeneração do tecido nervoso periférico. [artigo científico]. FURB – Universidade Regional de Blumenau. 16. Missio VB, Suliano LC. Acupuntura auricular no tratamento de cervicalgias tensionais. Trabalho de Conclusão de Curso – pós-graduação em acupuntura, Faculdade Ibrate, Curitiba – Paraná, 2015. 17. Sobral MKM, Silva PG, Vieira RAG, Siqueira GR. A efetividade da terapia de liberação posicional (TLP) em pacientes com cervicalgia. Fisioter 2010; 23:513- 521. 18. Silva RMV, Lima MS, Costa FH, Silva AC. Efeitos da quiropraxia em pacientes com cervicalgia. [artigo científico]. UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte: São Paulo; 2012. 19. Meireles A, Rocha BP, Rosa CT, Silva LI, Bonfleur ML, Bertolini GRF. Avaliação do papel de opióides endógenos na analgesia do laser de baixa potência, 820 nm, em joelho de ratos wistar. [revisão doutorado]. São Paulo. 20. Litscher G, Rachbauer D, Ropele S, Wang L, Schikora D, Fazekas F, Ebner F. Acupuncture using laser needles modulates brain function: first evidence from functional transcranial Doppler sonography and functional magnetic resonance imaging. Laser in Medical Sienc 2001; 19:6-11. 21. Erthal V, Nohama P, Santos ARS, Duarte M, Quimelli MA. Estudo experimental da ação nociceptiva da Acupuntura e da radiação laser no acuponto E36 (ZUSANLI). 21° CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA, Bahia, 2008. 22. Epelbaum E. Tratamento neurosensorial por laser em baixa intensidade e sua associação a Acupuntura a laser. São Paulo 2007. [dissertação] USP - Universidade de São Paulo. 23. Marzullo CF, Peres ACP, Shah ML, Nicolau RA. Atualidades do efeito analgésico após aplicação do laser de baixa potência. UNIVAP - Universidade do Vale do Vale do Paraíba. 13 ANEXO 1 TCLE- Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Estas informações estão sendo fornecidas para sua participação voluntária no projeto intitulado: Estudo comparativo do uso de diferentes formas de estímulo em auriculoterapia, no tratamento da cervicalgia tensional. Pesquisador Responsável: Juliana de Lima RG: 4.480.090 CPF: 057.839.979-27.Telefone: (41) 9652-1085. O Comitê de Ética da Instituição Responsável localiza-se na Rua Voluntários da Pátria, 215, Centro, Curitiba, Paraná, telefone: 41 3225 1844. INFORMAÇÕES AO VOLUNTÁRIO Objetivos e Justificativa do Estudo: Objetivo é obter a resposta analgésica em cervicalgia tensional, tratada por estímulos de laser. Estou ciente que serão incluídos voluntários portadores de dor cervical/pescoço com componente de tensão em músculo de trapézio e/ou esternocleideomastoídeo por mais de 30 dias. E idade entre 18 e 55 anos, ambos os sexos, conscientes, com capacidade cognitiva preservada. Os critérios de exclusão são gestantes, epilepsia, convulsão, portadores de marca-passo cardíaco. Lesão cutânea auricular ou nas proximidades da orelha. Estar realizando ou ter realizado acupuntura, massagens ou fisioterapia nos últimos cinco dias que preceder a aplicação de auriculoterapia. Portadores de cervicalgias com possíveis origens traumáticas, hérnia de disco ou cirurgias cervicais. Ter usado analgésicos nas últimas 12 horas. Justificativa: Verificar se o estimulo de laser na auriculoterapia, no tratamento da cervicalgia tensional, obtém resultado no alívio da sintomatologia dolorosa. Metodologia a ser utilizada: 1. Será realizada auriculoterapia com duração de 30 minutos, num total de 4 consultas sendo frequência semanal de uma sessão. 2. As informações coletadas serão analisadas, sendo garantido o direito de confidencialidade – sigilo. Os dados serão utilizados para e fins de estudo e publicação dos resultados. 3. Minha participação neste estudo está vinculada à minha disponibilidade. Estou ciente de que poderei retirar meu consentimento a qualquer momento, antes ou mesmo durante a realização do trabalho, sem necessidade de apresentar justificativas e, também, sem prejuízo ou perda de qualquer benefício que possa ter adquirido. Ficou claro para mim que não haverá nenhuma forma de pagamento (compensação financeira) relacionada à minha participação e às informações fornecidas. 14 4. Estou ciente e permito que imagens sejam divulgadas no texto do trabalho sendo preservada a identificação do voluntário. 5. Fica garantido, também, o direito de ser mantido informado sobre os resultados parciais e finais da pesquisa a qualquer tempo. 6. Estou ciente de que poderá ocorrer algum desconforto e riscos, e se necessário, a responsabilidade por indenizações ficarão ao cargo do pesquisador responsável. 7. O desconforto na laserpuntura poderão sofrer eventuais expectativas ou preocupações, não justificáveis, uma vez que os mesmos não dão choques, ou ferem a pele, nem são invasivos, argumento que os pesquisadores se responsabilizam em esclarecer previamente ao voluntário. Pode também haver o desconforto em função do deslocamento até o local da pesquisa, bem como o tempo gasto de 30 minutos da intervenção. 8. Benefícios esperados: O benefício deste trabalho está relacionado à perspectiva de melhora das dores na região de pescoço/cervical, bem como tensão muscular. Discuti com o pesquisador sobre minha participação neste estudo. Ficaram claros para mim os objetivos, que responderei a questionários e serei avaliado sendo utilizado a Escala Analógica Visual (EAV) (Anexo 4), e o Questionário de dor Mc Gill (Anexo 3). As garantias de confidencialidade e a possibilidade de esclarecimentos são permanentes. Eu,.................................................................................................................... declaro que recebi informações sobre o projeto e ficou claro qual a finalidade do estudo e que participarei espontaneamente desta pesquisa. -------------------------------------------------------------------- data......../......../....... Voluntário -------------------------------------------------------------------- data......../......../....... Pesquisador* Nos casos previstos na Resolução da CONEP, quem assina pelo voluntário, é seu responsável legal. 15 ANEXO 2 16 17 ANEXO 3 Questionário McGILL 18 ANEXO 4 Escala Visual Analógica
Compartilhar