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REVISTA ELETRÔNICA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO/GOIÂNIA 
ANO 3 / N. 5 / 2018 - PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS – MULTIDISCIPLINAR 
 1 
EFETIVIDADE DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL POR MEIO DA 
VENTOSATERAPIA NA DOR, LIMITAÇÃO DE MOVIMENTO E 
CAPACIDADE FUNCIONAL DE PORTADORES DE LOMBALGIA 
 
Adriana G. Dorta1 
Juliana M. Silva2 
Stella R. Dayrell3 
Adroaldo José Casa Junior4 
Eduardo Di Oliveira Pires5 
Andrey Tavares de Oliveira Penido6 
João Paulo Garcia Bezerra7 
 
RESUMO 
 
A lombalgia representa uma das queixas musculoesqueléticas mais comuns na 
população em geral, que influencia negativamente na qualidade de vida e capacidade 
funcional do indivíduo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é avaliar a efetividade 
da liberação miofascial realizada com a ventosaterapia na dor, limitação de movimento 
e restrição funcional de portadores de lombalgia. Trata-se de um estudo com 
intervenção e descritivo. Participaram 17 mulheres com queixa de dor lombar não 
específica, sendo submetidas a uma Ficha de Avaliação, para obtenção de dados 
pessoais, antropométricos, sócio-demográficos e relacionados à lombalgia; Escala 
Visual Analógica (EVA) para verificação da intensidade da dor; Teste de Schöber para 
avaliar a mobilidade lombar e o Índice de Incapacidade de Oswestry para verificar a 
funcionalidade da coluna lombar. Cada participante foi submetida a uma aplicação da 
técnica de ventosaterapia seca, na forma deslizante. A reavaliação foi realizada logo 
após a aplicação da técnica, assim como 3 dias após a intervenção. Resultados: 
Observou-se melhora significativa da dor (p<0,001) e da funcionalidade (p=0,02), sem 
resultados significativos para a mobilidade(p=0,84). Diante do exposto, a liberação 
miofascial por meio da ventosaterapia apresentou-se efetiva na redução da 
sintomatologia dolorosa e melhora da funcionalidade de portadores de lombalgia, 
apresentando resultados consideráveis e imediatos. 
 
 
1 Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Campus 
Goiânia. 
2 Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Campus 
Goiânia. 
3 Discente do Curso de Fisioterapia da Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Campus 
Goiânia. 
4 Fisioterapeuta, Mestre e Doutorando em Ciências da Saúde e do Curso de Fisioterapia da 
Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Email: adroaldocasa@gmail.com 
5 Fisioterapeuta, Especialista em Neurofuncional e Docente do Curso de Fisioterapia da Universidade 
Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Email: eduardopires1975@gmail.com 
6 Fisioterapeuta, Especialista em Terapias Manuais e Docente do Curso de Fisioterapia da 
Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Email: andreypenido@me.com 
7 Fisioterapeuta, Especialista em Traumato Ortopedia e Docente do Curso de Fisioterapia da 
Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO. Email: fisio_joaopaulo@hotmail.com 
REVISTA ELETRÔNICA DE TRABALHOS ACADÊMICOS - UNIVERSO/GOIÂNIA 
ANO 3 / N. 5 / 2018 - PUBLICAÇÕES CIENTÍFICAS – MULTIDISCIPLINAR 
 2 
Palavras-chave: Dor Lombar, fáscia, Tecido Conjuntivo, Anormalidades 
Musculoesqueléticas. 
 
INTRODUÇÃO 
 
A lombalgia representa uma das queixas musculoesqueléticas mais comuns 
na população em geral, que influencia negativamente na qualidade de vida e 
capacidade funcional do indivíduo (FERREIRA e PEREIRA, 2016; ALMEIDA et al., 
2012). A instabilidade na região lombar é a principal alteração funcional observada na 
lombalgia e geralmente é associada a lesões de tecidos moles, hipotrofia ou falha na 
ativação muscular. Sua característica multifatorial é bastante atribuída a fatores 
mecânicos, porém há também fatores como doenças degenerativas, inflamatórias, 
congênitas e neoplásicas, além de condições reumáticas e overuse (ALMEIDA et al., 
2012). Pode ser secundária a conflitos psicológicos e acompanhada ou não de 
queixas somáticas (TENÓRIO e VIEIRA, 2012). 
A lombalgia é a principal causa de auxílio por invalidez no Brasil e a terceira 
causa de aposentadoria por incapacidade (FEITOSA et al., 2016). A lombalgia 
ocupacional é a maior causa de absenteísmo e incapacidade entre trabalhadores com 
menos de 45 anos. A dor promove incapacidade parcial ou total, podendo ser 
transitória ou permanente, levando ao sofrimento e perda na qualidade de vida 
(ALENCAR e VALENÇA, 2016). 
No tratamento da dor lombar, podem ser utilizados fármacos, assim como 
outras terapias conservadoras e até mesmo cirúrgicas, nos casos mais graves 
(LIZIER, PEREZ e SAKATA, 2012). Atualmente, na fisioterapia, são utilizadas várias 
formas de terapia manual para tratar lombalgia, incluindo técnicas passivas, que 
utilizam mobilização e manipulação. O uso dessas abordagens, juntamente com o 
raciocínio clínico baseado no modelo biopsicossocial, representa a essência da 
terapia manual (HIDALGO et al., 2014). 
A liberação miofascial é uma terapia manual de fácil e rápida aplicação, que 
pode alterar as características elásticas fasciais por meio da manipulação da fáscia, 
liberando restrições e promovendo o remodelamento do tecido conjuntivo. É aplicada 
com intuito de aumentar a circulação local, promover relaxamento muscular, aumentar 
a amplitude de movimento e diminuir o quadro álgico, favorecendo a realização das 
atividades de vida diária (COSTA, POGGETTO e PEDRONE, 2012). Esta liberação 
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pode ser feita de forma instrumental, e dentre as ferramentas usadas, podem-se citar, 
rolos de espuma, ganchos, bastões, bolas de tênis e ventosas (AJIMSHA, AL-
MUDAHKA e AL-MUDZAHAR, 2015; AJIMSHA, BINSU e CHITHRA, 2014). 
A ventosaterapia é uma técnica universal e bastante antiga, utilizada em 
países do oriente e ocidente (MUSUMECI, 2016). O princípio da ventosaterapia é o 
método de sucção gerado na pele sobre uma área dolorosa ou pontos de acupuntura. 
Há duas variedades de ventosaterapia, a úmida que envolve incisões ou cortes na 
pele, e a seca, onde não há incisão (LEE et al., 2010). Os efeitos da ventosaterapia 
incluem a liberação de toxinas, levando os tecidos moles (peles e músculos) a uma 
drenagem dessas impurezas, melhorando o aporte sanguíneo e o metabolismo celular 
local. Com o efeito de melhora da circulação, as substâncias tóxicas retiradas pela 
sucção favorecem a diminuição de substâncias que estimulam células inflamatórias a 
gerar dor. Além da diminuição da dor, a ventosa proporciona a diminuição do edema, 
alívio da tensão muscular e melhora da capacidade funcional (LAUCHE et al., 2016; 
EMERICH et al., 2014; LAUCHE et al., 2011). 
Esta técnica foi bastante divulgada pelos atletas nos Jogos Olímpicos de 
2016, e seu uso tem crescido, por sua fácil aplicação, baixo custo e resultados 
promissores. Este trabalho poderá subsidiar novos estudo que desejem analisar mais 
profundamente o tema, já que há uma escassez de artigos na literatura sobre os 
efeitos fisiológicos e terapêuticos da liberação miofascial, por meio da ventosaterapia 
na lombalgia. 
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito imediato da liberação miofascial 
realizada com a ventosaterapia na dor, limitação de movimento e restrição funcional 
de portadores de lombalgia inespecífica. 
 
1 Metodologia 
 
Trata-se de um estudo com intervenção, descritivo e quantitativo, realizado 
conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. 
Participaram do estudo 17 mulheres, sendo uma amostra de conveniência, 
haja vista que foi selecionada uma instituição a que os pesquisadores têm fácil acesso. 
Os critérios de inclusão foram: mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, 
presença de dor lombar inespecífica no momento da coleta dos dados e pessoas que 
participavam das atividades desenvolvidas pela Igreja Assembléia de Deus Ministério 
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Fama, da cidade de Goiânia (Goiás). 
Os critérios de exclusão e/ou retirada foram: indisponibilidade para o estudo, 
utilização de medicamentos ou realização de tratamentos para a lombalgia durante a 
participação no estudo, lesão musculoesquelética atual em membro inferior e 
presença de contraindicações da ventosaterapia, tais como, escoriações, inflamação 
ou infecção na pele no local de aplicação e trombose venosa profunda. 
Como instrumentos de avaliação foram utilizados: Ficha de Avaliação, 
elaborada pelos próprios pesquisadores, para obtenção de dados pessoais, 
antropométricos, sócio-demográficos e relacionados à lombalgia; Escala Visual 
Analógica (EVA) para mensurar a intensidade da dor (PRICE et al., 1983); Teste de 
Schöber para avaliar a mobilidade da região lombar (BRIGANÓ e MACEDO, 2005); e 
Índice de Incapacidade de Oswestry para verificar a funcionalidade da coluna lombar 
(VIGATTO, ALEXANDRE e CORREA FILHO, 2007), sendo todos os instrumentos 
validados cientificamente. 
As participantes da pesquisa foram abordadas na igreja citada, informadas 
sobre o estudo e convidadas a participarem. Em seguida, foi entregue o Termo de 
Consentimento Livre Esclarecido e, após resposta afirmativa quanto à sua 
participação, os responsáveis pela pesquisa aplicaram a Ficha de Avaliação. Na 
abordagem inicial foram utilizados todos os instrumentos de avaliação. 
Após avaliação, cada participante foi submetida a uma aplicação da técnica 
de ventosaterapia seca, na forma deslizante, como preconiza Arguisuelas et al. 
(2017). As participantes foram posicionadas em decúbito ventral numa maca e livres 
de roupas ou acessórios a fim de não obstruir a região tratada. 
O protocolo utilizado para a aplicação da técnica foi desenvolvido por Granter 
(2011). Foi aplicado creme ou óleo na região do dorso e com o copo de acrílico de 
45mm foi feita a sucção com a bomba de forma moderada, conforme a resistência 
tecidual, de forma que o copo pudesse ser deslizado. O procedimento foi realizado 
em toda a fáscia tóraco-lombar, bilateralmente, evitando o contato com os processos 
espinhosos e crista ilíaca. 
A ventosa foi movida lentamente, por todo o tecido a ser tratado em 
movimentos de zigue-zague, a fim de ativar a maior quantidade de mecanoceptores 
possível, visando potencializar os efeitos do tratamento. Se a resistência dentro da 
ventosa fosse insuficiente, aumentava-se o nível de vácuo até que fosse sentida um 
primeiro início de resistência. Se a resistência era incapacitante para a fácil 
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mobilização da ventosa, diminuía-se o nível de vácuo. O protocolo de tratamento foi 
realizado por 5 minutos de cada lado. 
Logo após a sessão de ventosaterapia foi realizada uma reavaliação das 
participantes do estudo, utilizando todos os instrumentos de avaliação, exceto o Índice 
de Incapacidade de Oswestry. Uma outra reavaliação foi feita 3 dias após a aplicação 
da técnica, desta vez, utilizando todos os instrumentos. 
A caracterização do perfil sociodemográfico do grupo foi realizado utilizando 
as frequências absolutas (n) e relativas (%) e estatísticas descritivas. Todas as 
análises foram efetuadas por meio do Statistical Package for the Social Science 
(SPSS), versão 23.0, adotando um nível de significância de 5% (p < 0,05). Com o 
teste de Shapiro-Wilk, verificou-se que os dados do estudo não apresentavam 
normalidade, então, a fim de averiguar os efeitos da intervenção nas variáveis 
dependentes, foram realizados os testes de Friedman e Wilcoxon. 
 
2 Resultados 
 
A Tabela 1 apresenta os dados referentes ao perfil das participantes que 
compõem esta amostra, em que se podem observar dados pessoais, valores de Índice 
de Massa Corporal (IMC) e estágio da dor. A maior parte pertencia à faixa etária acima 
de 40 anos (n=11, 64,7%), casada (n=12, 70,6%), e profissionais do lar (n=10, 58,8%). 
Em relação ao estágio da dor lombar, observou-se que 14 participantes (82,4%) 
apresentavam dor crônica e 3 (17,6%) dor aguda. 
 
Tabela 1. Descrição do perfil sócio demográfico, antropométrico e da lombalgia das 
participantes. Goiânia (Goiás), n=17, 2017. 
 n % 
Faixa etária 
≤ 40 anos 6 35,3 
> 40 anos 11 64,7 
Estado Civil 
Casado 12 70,6 
Divorciado 1 5,9 
Solteiro 1 5,9 
Viúvo 3 17,6 
Profissão 
Balconista 1 5,9 
Costureira 2 11,8 
Do Lar 10 58,8 
Téc. de Enfermagem 2 11,8 
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Trabalho informal 1 5,9 
Vendedora 1 5,9 
IMC 
Acima do Normal 7 41,2 
Normal 10 58,8 
Estágio da dor 
Aguda 3 17,6 
Crônica 14 82,4 
IMC – Índice de Massa Corporal 
 
A Tabela 2 apresenta dados de mínimo e máximo, mediana, média e desvio 
padrão da idade, peso, altura e IMC das participantes do estudo. Observa-se que a 
média da idade foi de 46,82 (±13,71) anos; de peso 70,24 (±12,22) Kg; de altura 1,61 
(±0,06) metros; e IMC 26,98 (±4,75) kg/m2. 
 
Tabela 2. Estatísticas descritivas da idade, peso, altura e IMC, Goiânia (Goiás), n=17, 2017. 
 Mediana Média ± Desvio Padrão Mínimo Máximo 
Idade (anos) 51,00 46,82 ± 13,71 19,00 66,00 
Peso (kg) 66,00 70,24 ± 12,22 53,00 94,00 
Altura 
(metros) 
1,62 1,61 ± 0,06 1,51 1,75 
IMC (kg/m2) 24,84 26,98 ± 4,75 20,96 39,13 
IMC- Índice de Massa Corporal 
 
A tabela 3 apresenta os dados obtidos na comparação dos instrumentos 
utilizados na avaliação antes, logo após e 3 dias após intervenção. Identificou-se que, 
após a aplicação de ventosaterapia a dor foi significativamente reduzida (p<0,001), 
inclusive mantendo-se por 3 dias. Em relação à funcionalidade, observou-se melhora 
significativa 3 dias após a intervenção (p=0,02). Não se obteve melhora significativa 
da mobilidade lombar (p=0,84). 
 
Tabela 3. Resultado da comparação da dor, mobilidade e funcionalidade, antes, logo após e 
3 dias após a intervenção, Goiânia (Goiás), n=17, 2017. 
 Intervenção (Média ± Desvio padrão) 
P 
 Antes Logo após 3 dias após 
Dor 5,65 ± 2,03a 2,65 ± 1,93b 3,29 ± 2,28b < 0,001* 
Mobilidade (cm) 14,62 ± 1,57 14,59 ± 1,48 14,62 ± 1,42 0,84* 
Funcionalidade (%) 23,54 ± 14,18 NA 22,55 ± 13,72 0,02** 
*Teste de Friedman; **Teste de Wilcoxon NA= não se aplica 
 
3 Discussão 
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No presente estudo alcançou-se redução altamente significativa da dor lombar 
e melhora significativa da funcionalidade, porém, sem melhora na mobilidade, já que 
as participantes não apresentavam consideravelmente redução antes da intervenção. 
A liberação miofascial é uma das técnicas fisioterapêuticas utilizadas para promover 
a diminuição da dor, melhora da mobilidade e funcionalidade do indivíduo (AJIMSHA, 
BINSU e CHITHRA, 2014). 
A dor lombar é causada por vários fatores, que com o tempo resultam em 
microtraumas na região. Na fase aguda destes microtraumas, a atividade fibroblástica 
produz novos tecidos conjuntivos, iniciando-se um processo de fibrose, formando 
adesões nos tecidos, levando a dor e limitando a mobilidade da região e ocasionando, 
consequentemente, comprometimento da funcionalidade. A liberação miofascial faz 
com que haja uma modificação na matriz do tecido cicatricial com redistribuição dos 
fluxos internos, melhorando a capacidade vascular, a circulação linfática e a 
viscosidade dos tecidos, permitindo a remodelação tecidual, a degradação das 
aderências e restrições entre as moléculas (BALASUBRAMANIAM, MOHANGANDHI 
e SAMBANDAMOORTHY, 2014; TOZZI, BONGIORNO e VITTURINI, 2011). 
A fáscia é composta por colágeno, elastina e substância amorfa, tratando-sede um tecido conjuntivo. O colágeno é organizado em feixes, geralmente paralelos, 
podendo por vezes ter ondulações, provendo suporte, forma e estabilidade. A elastina 
oferece flexibilidade dinâmica e está presente entre os feixes de colágeno. A 
substância amorfa forma a matriz extracelular, fornecendo amortecimento e 
envolvendo cada célula, determinando sua capacidade funcional. O excesso de 
tensão sobre a fáscia faz com que os feixes de colágeno desenvolvam ligações 
cruzadas, fiquem fibrosos e densos, a elastina perca sua resiliência e a substância 
amorfa se solidifique, formando aderências e diminuindo a extensibilidade do tecido. 
A liberação miofascial gera um efeito piezoelétrico, transformando a energia mecânica 
em elétrica, mudando o estado iônico da substância amorfa, facilitando a ligação à 
água e realinhando as fibras de colágeno, como resultado temos a quebra das 
aderências e melhor extensibilidade tecidual (BARNES, 1997; THRELKELL, 1992). 
Na sustância amorfa circula o líquido lacunar, responsável pala circulação 
vital, levando nutrição e eliminando resíduos das células (BIENFAIT, 2007). Nela 
também estão contidos vasos sanguíneos, linfáticos e nervos sensoriais (LANGEVIN, 
2011). O aumento da tensão no tecido conjuntivo, com a formação de novas fibras 
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colagenosas, com consequente densificação da fáscia, diminui o volume dos espaços 
lacunares comprometendo a função circulatória, podendo haver acúmulo de 
mediadores inflamatórios, gerando dor. A dor, por si só, pode levar ao imobilismo, 
gerando mais fibrose e inflamação, comprometendo a funcionalidade do indivíduo. À 
medida que ocorre a quebra das fibroses com diminuição da densidade da substância 
amorfa, há melhor fluidez da circulação sanguínea e linfática, com remoção de 
mediadores inflamatórios, com redução da dor e melhora funcional (LANGEVIN, 
2007). 
A dor pode ser modulada por meio do toque na pele, pela ativação de 
mecanorreceptores Aß que possuem maior velocidade de condução que as fibras que 
conduzem estímulos noceptivos. Esta modulação se dá por meio da inibição 
competitiva, na estimulação do corno posterior da medula espinhal. Pela estimulação 
periférica do corno posterior, com a teoria das comportas, haverá modulação da dor 
de forma inibitória, pois os estímulos noceptivos e proprioceptivos competem pelos 
mesmos interneurônios. A maior velocidade do estímulo proprioceptivo ativará os 
interneurônios, bloqueando a chegada do estímulo doloroso (GOSLING, 2013). 
Os resultados de nossa pesquisa coincidem com os encontrados no estudo 
de Arguisuelas et al. (2017), cujo objetivo foi analisar os efeitos de um protocolo de 
liberação miofascial isolado sobre a dor e a incapacidade em 54 pacientes com 
lombalgia crônica, sendo que 27 integraram o grupo de intervenção e 27 o controle, 
sendo realizadas 4 sessões de 40 minutos em um intervalo de 2 semanas. Foram 
utilizados o McGill e EVA para avaliar dor e o questionário de Roland Morris para o 
grau de incapacidade. Na comparação entre os 2 grupos, o da intervenção obteve 
melhora significativa da dor e da incapacidade (p=0,04 e 0,03, respectivamente). 
No estudo de Markowki et al. (2013), com o objetivo de avaliar a efetividade 
da ventosaterapia na dor, sensibilidade à palpação e mobilidade em pacientes com 
lombalgia sub-aguda e crônica, os instrumentos utilizados foram a EVA, inclinômetro 
e algômetro de pressão. Dezessete indivíduos receberam uma única aplicação de 
ventosaterapia seca fixa na região das vértebras de L2 a L4, por 10 minutos. Após a 
intervenção, houve melhora significativa da dor (p <0,0001) e da amplitude da flexão 
lombar (p = 0,016), o que corrobora com este estudo em relação à dor. 
Balasubramaniam et al. (2013) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar 
o efeito da liberação miofascial na dor e flexão lombar. Dois grupos com 20 indivíduos 
cada, onde um recebeu liberação miofascial associada ao calor e outro apenas 
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liberação miofascial por um período de 6 meses. A avaliação foi feita através da EVA 
e Schöber modificado, ao final do estudo ambos os grupos obtiveram melhoras 
significativas na redução da dor e melhora da mobilidade (p <0,05). 
Estudos mostram a correlação entre dor lombar e incapacidade, o que 
também ficou claro neste estudo, pois houve melhora significativa da dor e da 
funcionalidade das participantes. A diminuição da funcionalidade nos portadores de 
lombalgia também pode estar relacionada à cinesiofobia, pois o corpo reage a vários 
estímulos tanto fisiologicamente como psicologicamente, o que é amenizada com a 
diminuição da dor (VIGATTO, ALEXANDRE e CORREA FILHO, 2007; BARNES, 
1997). 
No presente estudo, na avaliação inicial a mobilidade da coluna lombar das 
participantes, obteve uma média de 14,62 (± 1,57) cm. Neste instrumento de 
avaliação, espera-se um valor mínimo de 15 cm para a normalidade de mobilidade da 
região lombar, assim, as participantes apresentavam-se quase dentro deste limite de 
normalidade ao começo do estudo. A vasodilatação promovida pela ventosaterapia 
facilita a cicatrização e ajuda a liberar as aderências do tecido muscular, favorecendo 
a um alongamento e consequentemente uma melhora da amplitude de movimento. A 
mobilidade das vértebras por sua vez, pode encontrar-se reduzida devido a um 
desalinhamento articular, sendo assim melhor beneficiada por uma abordagem mais 
direta para esta região, como por exemplo, as técnicas de mobilização e manipulação 
articular (MARKOWKI et al, 2013; PIRAN e AILY, 2012). 
Não foi possível um aprofundamento minucioso e específico pela carência de 
estudos sobre a efetividade da liberação miofascial com uso de ventosaterapia. Esta 
técnica já bastante difundida no ocidente, carece de estudos que não sejam somente 
vinculados à sua aplicabilidade como terapia adjacente da acupuntura; e necessita 
ser mais utilizada como ferramenta de auxílio na liberação miofascial. 
 
CONCLUSÃO 
 
A liberação miofascial por meio da ventosaterapia apresentou-se efetiva na 
redução da sintomatologia dolorosa e melhora da funcionalidade das portadoras de 
lombalgia. Em relação à mobilidade, não houve resultados significativos. Acredita-se 
que a continuidade desse tratamento com maior número de intervenções leve a 
resultados ainda superiores para o ganho da flexibilidade e manutenção dos obtidos. 
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O tratamento com ventosaterapia é uma alternativa terapêutica promissora, 
de fácil aplicabilidade, baixo custo e efetiva. A técnica apresenta poucas contra-
indicações, tem resultados consideráveis, imediatos e satisfatórios na melhora de 
algias e consequentemente na funcionalidade. 
Contudo, a ventosaterapia, como instrumento de liberação miofascial, deve 
ser apresentada à sociedade por meio de novas pesquisas, com maior número de 
participantes e tempo de tratamento, podendo ser combinada e comparada com 
outras modalidades de tratamento, para algias, mobilidade e funcionalidade do 
aparelho locomotor, buscando maior compreensão da técnica e seus efeitos. 
 
REFERÊNCIAS 
 
AJIMSHA, M.S.; BINSU, D.; CHITHRA, S. Effectiveness of Myofascial release in the 
management of chronic low back pain in nursing professionals. Journal of 
Bodywork & Movement Therapies, v. 18, n. 2, p.273-281, 2014 
 
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