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ANÁLISE SINTÁTICA

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1 
 
Professora: Luana Oliveira 
 
 
 
ANÁLISE SINTÁTICA 
 
 
A análise dos termos da oração é estabelecida numa nítida hierarquia entre os termos, classificados 
como: essenciais, integrantes e acessórios. 
 
1. TERMOS ESSENCIAIS 
 Sujeito 
 Predicado 
 Predicativo (do sujeito ou do objeto) 
 
2. TERMOS INTEGRANTES 
 Complementos verbais (objeto direto e indireto) 
 Complemento nominal 
 Agente da passiva 
 
3. TERMOS ACESSÓRIOS 
 Adjunto Adnominal 
 Adjunto Adverbial 
 Aposto 
 
4. Vocativo 
 
ATENÇÃO! 
 
 O SUBSTANTIVO: 
(Do ponto de vista semântico) Classe gramatical 
que designa os seres ou objetos reais ou 
imaginários. Tudo o que imaginamos existir ou o 
que é conceito abstrato, como sentimentos ou 
ações. 
 
(Do ponto de vista morfológico) É a palavra que 
varia em gênero, número e grau. Exemplo: 
“garoto” varia em gênero (garota), número 
(garotos) e em grau (garotinho, garotão). 
 
(Do ponto de vista sintático) Normalmente, é o 
núcleo dos termos sintáticos: sujeito, objetos 
direto e indireto, complemento nominal, 
predicativos do sujeito e do objeto, agente da 
passiva, adjunto adnominal, aposto e vocativo. 
O ADJETIVO: 
(Do ponto de vista semântico) É um caracterizador, 
modificador de sentido. 
Usamos para descrever ou expor um ponto de vista 
sobre algo. 
 
(Do ponto de vista morfológico) Ele varia em gênero, 
número e grau. Exemplo: bonita/ bonito, bonitas, 
bonitinha/ muito bonita. Ele varia em grau 
normalmente pelo uso de advérbios de intensidade: 
muito, pouco, demais, etc. 
 
(Do ponto de vista sintático) Só exercem duas funções 
na frase: adjunto adnominal ou predicativo (do 
sujeito ou do objeto). 
 
As classes modificadas por um adjetivo são: 
Substantivo (normalmente), o pronome, numeral, 
qualquer palavra de valor substantivo e até uma 
oração substantiva. 
 
 
2 
 
 
SUJEITO 
É o termo a que o verbo faz referência e com o qual concordará. Tem como núcleos o substantivo (ou 
palavra substantivada) e os pronomes substantivos. Jamais se separa do predicado por vírgula ou vem 
precedido de preposição. Apresenta-se na ordem direta (antes do verbo) ou indireta (após o verbo). 
Para melhor compreensão, temos algumas definições bastante didáticas: 
 
- O sujeito é o ser sobre o qual se apresenta algum comentário; 
- É o elemento que pratica ou sofre a ação expressa pelo verbo; 
- É o elemento ao qual se atribui alguma qualidade, estado ou característica por meio de um verbo de 
ligação; 
- É o termo substituível por um pronome substantivo. 
 
Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma oração é fazer as seguintes perguntas: Quem é 
que...? ou O que é que...? O que...?” A resposta é o sujeito, como ilustra o seguinte exemplo: 
“Decididamente, o visitante não entendia nada” 
 
Quem é que não entendia nada? 
O visitante 
 
 
“O novo desentendimento público entre os ministros expôs um problema antigo na política” 
 
O que expôs um problema antigo na política? 
 
O novo desentendimento público entre os ministros 
 
 
TIPOS DE SUJEITO: 
 
a) SIMPLES - apresenta apenas um núcleo. 
Ex: Os dias nublados entristecem as pessoas. 
Ex: Na próxima semana, nós viajaremos com a nossa família. 
 
b) COMPOSTO - apresenta mais de um núcleo. 
Ex: Pai e filho sempre foram amigos. 
 
c) OCULTO (implícito, elíptico, desinencial) – apresenta um núcleo implícito, facilmente 
identificável pelo contexto ou pela desinência do verbo. 
Ex: Não consigo resolver as questões da prova. 
 
c) INDETERMINADO - é aquele que não está expresso na oração e não pode ser reconhecido por 
elementos fornecidos por nenhum outro termo. É uma oração que não apresenta o agente. Nessas 
orações, em que só o predicado está expresso, não se pode ou não se quer determinar sobre quem recai 
a ação. A ação é indicada, mas não se pode determinar o seu responsável. Casos de indeterminação do 
sujeito: 
 
 
3 
 
1º) Emprego de verbo (intransitivo, transitivo indireto, transitivo direto seguido de preposição ou verbo 
de ligação) na 3ª pessoa do singular + partícula SE (índice de indeterminação do sujeito), indicando 
uma ideia de generalização/ indefinição. 
Ex: Precisa-se de carpinteiros. 
Ex: Vive-se mais tranquilamente nas cidades do interior. 
Ex: Tratava-se de doen ças graves naquela clínica. 
Ex: Só se é feliz neste lugar por causa de vocês. 
Ex: Ama-se a Deus nesta igreja. 
 
2) Emprego de verbo na 3ª pessoa do plural, sem nenhuma referência dentro do texto. 
Ex: Atropelaram um cachorro na esquina. 
Ex: Finalmente, com muito custo, conseguiram acalmá-lo. 
 
3) Verbo no infinitivo impessoal 
- Para conquistar sua confiança, é necessário trabalhar arduamente. 
(= Para (alguém) conquistar sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar arduamente.) 
 
ORAÇÃO SEM SUJEITO (ou SUJEITO INEXISTENTE) – Oração que não possui nenhum ser 
ao qual o predicado possa ser atribuído. O que importa, nesse caso, é o processo verbal em si. Os 
verbos das orações sem sujeito são chamados de IMPESSOAIS. Tais verbos serão sempre mantidos 
na 3ª pessoa do singular (exceto o verbo ser), uma vez que não há sujeito com o qual concordar. Quando 
acompanhados de verbos auxiliares, transmitem a eles a sua impessoalidade. 
 
Ex: Havia poucas flores naquele jardim. / Devia haver poucas flores naquele jardim. 
 
Principais casos de impessoalidade do verbo 
 
a) Verbo HAVER no sentido de EXISTÊNCIA ou OCORRÊNCIA. 
 Ex: No meio do caminho, sempre haverá uma pedra. 
 Ex: Ainda há pessoas muito solidárias no mundo. 
 Ex: Houve muitos assaltos a caixas eletrônicos. 
 
b) Verbos HAVER, FAZER, ESTAR, PARECER, FICAR, SER indicando tempo decorrido, tempo 
vago, cronológico, distância, clima, aspectos naturais. 
Ex: Há três meses não o vejo. 
Ex: Fez dois anos que tudo começou. 
Ex: Era uma vez um lugarzinho no meio do nada... 
Ex: São duas horas da tarde. 
Ex: Aqui dentro está muito frio. 
Ex: Parecia tarde da noite. 
Ex: Ficou escuro do nada. 
Ex; São dois quilômetros daqui a sua casa. 
 
c) Verbos que exprimem fenômenos meteorológicos (ou fenômenos da natureza), tais como 
amanhecer, entardecer, anoitecer, trovejar, nevar, escurecer, chover, relampejar, ventar, gear, etc. 
Ex: Choveu muito naquela cidade. 
 À noitinha, sempre chove em São Paulo. 
 Anoitece mais cedo durante o inverno. 
 
 
4 
 
d) IR + para/ em indicando tempo decorrido . 
Ex: Vai para dois anos que ela está na França. 
 
e) Passar + de indicando tempo 
Ex: Já passava das duas horas da manhã! 
 
f) Basta/ Chegar + de no imperativo, indicando suficiência. 
Ex: Basta de tolices! Chega de problemas! 
 
g) Tratar-se + de indicando um assunto. 
Ex: Paro de falar aqui, pois não se trata de quem tem ou não razão. 
 
h) Certos verbos que indicam sensações, como doer, coçar, cheirar etc. 
Ex: Meu filho, onde lhe dói? 
Ex: Coça muito aqui atrás, doutora. 
 
SUJEIRO ORACIONAL – O sujeito é oracional quando vem em forma de oração. O verbo do sujeito 
oracional fica sempre na 3ª pessoa do singular. 
Ex: Seria verdade que as pessoas têm o poder de mudar? (O que seria verdade? “que as pessoas têm 
o poder de mudar” 
 
PREDICADO 
É a parte da oração que contém a informação, a declaração a respeito do sujeito. Basicamente, pode-
se informar a respeito do sujeito uma ideia de ação, praticada ou sofrida, ou uma ideia de estado. 
A partir disso, pode-se dizer que o núcleo informativo de um predicado pode ser um verbo ou um 
nome. Há também predicados que têm um verbo e um nome como núcleos ao mesmo tempo. 
Eles podem ser classificados em: 
 
a) PREDICADO VERBAL - é aquele que contém um verbo significativo (transitivo ou intransitivo). 
Tem como núcleo o verbo e não há nele nenhum predicativo. 
Ex: Os pescadores lançaram as redes ao mar. 
 
b) PREDICADO NOMINAL - é aquele que contém um verbo de ligação e, consequentemente, umpredicativo do sujeito. Tem como núcleo o predicativo. 
Ex: As luzes da cidade estavam apagadas. 
 
c) PREDICADO VERBO-NOMINAL - é aquele que contém um verbo significativo e um 
predicativo (do sujeito ou do objeto). Tem como núcleos o verbo e o predicativo. 
Ex: Os alunos chegaram cansados. 
 
TRANSITIVIDADE VERBAL 
É a relação entre o verbo e outros termos da oração, principalmente dentro do predicado. E, quanto a 
predicação, diz-se que os verbos podem ser de ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo indireto 
e transitivo direto e indireto. 
 
5 
 
Existem dois grupos: os nocionais (intransitivos e transitivos) e os relacionais (de ligação, 
normalmente: ser, estar, ficar, permanecer, continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se, transformar-
se...). 
 
Verbo de ligação- Relaciona o sujeito ao seu predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou 
condição do sujeito). Os verbos de ligação não indicam ação por parte do sujeito. 
Ex: João é alegre. / João está triste. / João ficou cansado. 
 
Intransitivo- É aquele que contextualmente não exige complemento, por ter sentido completo. 
Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos intransitivos também aqueles que, indicando 
deslocamento ou moradia, normalmente vêm acompanhados de uma expressão adverbial (de lugar, 
principalmente). 
Ex: No dia 5 de outubro de 2011, o famoso inventor Steve Jobs morreu. 
 Depois do resgate, eles sobreviverão. 
 Os alunos chegaram ao teatro à noite. 
 
Transitivo direto: É aquele que contextualmente exige um complemento sem preposição obrigatória 
(objeto direto). 
Ex: Os homens destroem a natureza. 
 Os passageiros esperavam o trem 
 
Transitivo indireto: É aquele que contextualmente exige um complemento com preposição 
obrigatória (objeto indireto). 
Ex: Eu sempre concordei com você. 
 Vocês acreditam neles? 
 Meus avôs gostam dos programas do SBT. 
 
Transitivo direto e indireto: É aquele que exige dois complementos, um sem preposição (objeto 
direto) e outro com preposição (objeto indireto). 
Ex: A comissão parlamentar comunicou o problema a todos. 
 Comprei uma blusa para mim. 
 
OBS: Só o contexto determinará a classificação do verbo. 
- Ela escreve bem. (VI) 
- Ela escreveu dois poemas. (VTD) 
- Ela ainda não me escreveu. (VTI) 
- Ela escreveu dois poemas para mim. (VTDI) 
 
PREDICATIVO 
É o termo da oração que indica uma característica que se atribui ao sujeito ou ao objeto. O 
predicativo classifica-se em: 
 
 
6 
 
a) PREDICATIVO DO SUJEITO - é o termo que se liga ao sujeito, atribuindo-lhe estado ou 
qualidade. Aparece em predicados nominais (com verbos de ligação) ou verbo-nominais (com verbos 
intransitivos ou transitivos). 
Ex: Aqui eu não sou feliz. 
 O candidato estava muito confiante. 
 Eles assistiram nervosos à partida. 
 
b) PREDICATIVO DO OBJETO - é o termo que se refere ao objeto, atribuindo-lhe um estado ou 
qualidade. Normalmente é uma característica dada ao objeto pelo sujeito, ou seja, uma característica 
atribuída. 
Concorda com o objeto em gênero e número. Ocorre, principalmente, com verbos do tipo: declarar, 
nomear, julgar, chamar, ver, eleger, consagrar, considerar, achar, ter, tomar, fazer, deixar e dar. 
 
Ex: Dr. Juca achou o negócio ótimo. 
Ex: O povo elegeu-o presidente. 
Ex: Todos consideramos a prova difícil. 
 
1) Segundo vários gramáticos, o predicativo do objeto indireto só ocorre com o verbo chamar, 
significando cognominar, atribuir um nome a. 
Ex: Chamei-lhe de bobo. 
 
COMPLEMENTOS VERBAIS 
a) Objeto Direto (substantivo ou pronome substantivo) – é o termo que completa o sentido de um 
verbo transitivo direto, ligando-se a ele sem o auxílio de preposição obrigatória. É importante que só 
encontremos o objeto direto depois de sabermos qual é o sujeito. 
Ex: Recebi o prêmio. 
 Recebi o quê? o prêmio. 
 O.D. 
 
a.1) Objeto Direto Preposicionado - o objeto direto pode apresentar-se preposicionado em alguns 
casos. Cuidado para não confundir com o objeto indireto. 
Lembre-se sempre de que não é o verbo que exige a preposição! Ela é posta antes do objeto direto 
normalmente por motivo de ênfase ou clareza. 
 
Principais Casos em que colocamos a preposição: 
a) Quando o obieto direto é um pronome oblíquo tônico: 
ex: o barulho só incomodava a mim. 
 
b) Quando o objeto direto é o pronome relativo quem: 
ex: a quem convidaste? 
 
c) Quando o objeto direto é um pronome demonstrativo, indefinido ou de tratamento: 
ex: a conversa sensibilizou a todos. 
 colocaram a vossa excelência em má situação. 
 
7 
 
 
d) Com a preposição de com sentido partitivo: 
ex: ele bebeu do meu vinho. 
 
e) Nome próprio ou comum, referente a seres personativos, principalmente com verbos que indicam 
sentimentos: 
ex: amar a deus sobre todas as coisas. 
 
f) Objeto direto é preposicionado para evitar ambiguidade: 
ex: à mulher venceu o homem. 
 
b) Objeto Indireto (substantivo ou pronome substantivo) - é o termo que completa o sentido de um 
verbo transitivo indireto, ligando-se a ele com o auxílio obrigatório de uma preposição: A, COM, DE, 
EM, PARA, POR, SOBRE. 
Ex: O peixe depende da água. 
Ex: Os internos escrevem cartas aos pais. 
Ex: Os mais jovens não gostam de música clássica. 
 
5. COMPLEMENTO NOMINAL - termo que integra ou limita o sentido de um advérbio, adjetivo 
ou substantivo abstrato; aparece sempre preposicionado. Normalmente, é um termo nominal de valor 
semântico PASSIVO, alvo de uma ação. Vem sempre preposicionado. 
Ex.: Agiu favoravelmente a ambos. 
(advérbio) 
O fumo é prejudicial à saúde. 
(adjetivo) 
Tenho confiança em ti. 
(substantivo) 
A resolução da questão foi ótima. 
(substantivo) 
 
6. AGENTE DA PASSIVA - termo que, na voz passiva, pratica a ação expressa pelo verbo, a qual é 
sofrida pelo sujeito. 
Ex.: As ruas foram lavadas pelas chuvas. 
Mariana era apreciada por todos quantos iam a nossa casa. 
 
1 – A voz passiva é privativa dos verbos transitivos diretos; 
2 – O termo “agente da passiva” vem sempre introduzido por preposição (por, per, de); 
3 – A voz passiva sempre apresenta sujeito, o qual é o paciente da ação expressa pelo verbo; 
4 – A voz passiva analítica ou verbal pode apresentar agente da passiva, mas a voz passiva sintética 
ou pronominal nunca apresentará agente da passiva. 
Ex.: Cabral descobriu o Brasil. (Voz Ativa) 
O Brasil foi descoberto por Cabral. (Voz Passiva Analítica) 
 
 
8 
 
Vendem-se flores. (Voz Passiva Sintética) 
Flores são vendidas. (Voz Passiva Analítica) 
 
7. ADJUNTO ADVERBIAL - é o termo da oração que se relaciona ao verbo, ao advérbio ou ao 
adjetivo a fim de acrescentar a um desses elementos uma circunstância qualquer. Os advérbios e as 
locuções adverbiais desempenham a função de adjunto adverbial 
Ex: A prova de matemática foi muito fácil. 
Ex: A turma saiu agora. 
Ex: Elas saíram às pressas. 
Ex: Moro num pequeno sítio. 
( expressão nominal regida de preposição) 
 
8. ADJUNTO ADNOMINAL - termo de valor adjetivo que serve para especificar ou delimitar o 
significado do substantivo, podendo ser expresso por: 
a) Adjetivo: Compareceram pessoas interessadas. 
b) Locução Adjetiva: Era um homem de consciência. 
c) Artigo: O mar era um lago sereno e azul. 
d) Pronome Adjetivo: Minha camisa é igual à sua./ Aqueles computadores estão quebrados. 
e) Numeral : Casara-se havia duas semanas. 
f) Oração Adjetiva: Os cabelos, que eram fartos e lisos, caíram-lhe pelo rosto. 
g) Pronome Oblíquo: "...te beijar a boca de um jeito que te faça rir...” 
 
(Normalmente os adjuntos adnominais, em forma de locução adjetiva, são iniciados por preposição 
com valor semântico de posse ou de ação (agente). Também podem indicar qualidade, origem, matéria, 
restrição ou outra especificação. 
Ex: As mãos delesuavam. (posse) 
Ex: O amor de mãe é o mais puro. (posse/agente) 
Ex: O aviso do professor foi muito importante. (agente) 
Ex: Homens sem caráter não devem entrar nesta casa. (qualidade) 
 
9. APOSTO - é o termo usado para explicar, enumerar, recapitular ou especificar o seu antecedente. 
O núcleo do aposto é representado por um substantivo ou palavra substantiva. Classifica-se em: 
a) Aposto Explicativo: explica um termo anterior. 
Ex: Londrina, cidade paranaense, é muito linda. 
b) Aposto Enumerativo: enumera um termo anterior. 
Ex: Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile. 
c) Aposto Recapitulativo: resume um termo anterior. 
Ex: Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram. 
d) Aposto Especificador: especifica um termo anterior. 
Ex: A cidade de Fortaleza é muito visitada por turistas. 
 
10. VOCATIVO - é o termo da oração usado para chamar, pelo nome, apelido ou característica, o ser 
com quem se fala. O vocativo também é uma função substantiva. Ele, como termo independente que 
 
9 
 
é, não faz parte do sujeito nem do predicado e aparece sempre isolado por pontuação, geralmente a 
vírgula. 
Ex: Sossega, coração, não desesperes. 
 Pai, afasta de mim esse cálice.

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