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DIREITO FISCAL W Completo

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1
Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância
CENTRO DE RECURSO Xai - Xai
2º Ano 2020
1. O estudante:
Nome: Ómega Carlitos Njanje
Curso: Administração Pública Código do Estudante: 31190078
Ano de Frequência: 2o ANO
2. O trabalho
Trabalho de: CAMPO Código da Disciplina:
Tutora: Nº de Páginas: 13
Registo de Recepção por:
Data da Entrega: 29/05/2020
3. A correcção:
Corrigido por:
Cotação (0 – 20):
4. Feedback do Tutor:
1
Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância
CENTRO DE RECURSO Xai - Xai
2º Ano 2020
1. O estudante:
Nome: Ómega Carlitos Njanje
Curso: Administração Pública Código do Estudante: 31190078
Ano de Frequência: 2o ANO
2. O trabalho
Trabalho de: CAMPO Código da Disciplina:
Tutora: Nº de Páginas: 13
Registo de Recepção por:
Data da Entrega: 29/05/2020
3. A correcção:
Corrigido por:
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1
Instituto Superior de Ciências e Educação à Distância
CENTRO DE RECURSO Xai - Xai
2º Ano 2020
1. O estudante:
Nome: Ómega Carlitos Njanje
Curso: Administração Pública Código do Estudante: 31190078
Ano de Frequência: 2o ANO
2. O trabalho
Trabalho de: CAMPO Código da Disciplina:
Tutora: Nº de Páginas: 13
Registo de Recepção por:
Data da Entrega: 29/05/2020
3. A correcção:
Corrigido por:
Cotação (0 – 20):
4. Feedback do Tutor:
2
Índice
1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................3
1.1 Formulação dos objectivos..........................................................................................3
1.1.1 Objectivo Geral ....................................................................................................3
1.1.2 Objectivos Específicos.........................................................................................3
2 SISTEMA FISCAL ............................................................................................................4
2.1 Tipos de Sistemas Fiscais............................................................................................4
2.2 Eficiência dos sistemas Fiscais ...................................................................................4
3 SISTEMA TRIBUTÁRIO MOÇAMBICANO ..................................................................5
3.1 Reforma de 1978 .........................................................................................................7
3.2 Reforma de 1982 .........................................................................................................7
3.3 Reforma de 1987 .........................................................................................................8
3.4 Principais impostos do sistema tributário Moçambicano..........................................10
4 CONCLUSÃO..................................................................................................................12
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .............................................................................13
3
1 INTRODUÇÃO
No presente trabalho debruça-se sobre “ Sistema Fiscal Moçambicano.”. Foi elaborado no
âmbito do Módulo de Direito Fiscal e Aduaneiro, do Ensino Superior, do Instituto Superior
de Ciências Educação à Distância.
O Direito pode ser definido como um conjunto de princípios universais, imutáveis, superiores
ou normas jurídicas inerentes à própria condição humana; anterior ao homem e situa-se acima
dele. É eterno; não é racional; é fundamento do direito positivo.
Direito Tributário ou Fiscal é o conjunto das leis reguladoras da arrecadação dos tributos,
bem como de sua fiscalização. Regula as relações jurídicas estabelecidas entre o Estado e o
contribuinte, no que se refere à arrecadação dos tributos.
Cuida dos princípios e normas relativas à imposição e à arrecadação dos tributos, analisando
a relação jurídica tributária, em que são partes o ente público e os contribuintes, bem como o
fato jurídico gerador dos tributos. O objecto é a obrigação tributária, que pode consistir numa
obrigação de dar (levar o dinheiro aos cofres públicos) ou uma obrigação de fazer ou não
fazer (emitir notas fiscais etc.)
Este compreende a seguinte estrutura: Introdução, Desenvolvimento, Conclusão e as suas
respectivas Referências Bibliográficas.
1.1 Formulação dos objectivos
1.1.1 Objectivo Geral
 Abordar no que concerne ao estudo do Sistema Fiscal Moçambicano.
1.1.2 Objectivos Específicos
 Conceituar sistema fiscal;
 Identificar os tipos de sistemas fiscais;
 Descrever a eficiência dos sistemas Fiscais;
 Descrever o sistema tributário moçambicano.
4
2 SISTEMA FISCAL
Segundo (Waty 2007: 177) Sistema fiscal é o conjunto mais ou menos coerente de
instituições, regras de práticas fiscais que fazem parte do universo social, económico e
mesmo psicológicas. Isto significa que o sistema fiscal refere-se a todo o manancial que
intervém na constituição de todos os usos e costumes fiscais.
As transformações que ocorrem no Sistema económico e Social contribuem para que o
Sistema Fiscal esteja em constantes alterações, razão pela qual os conceitos do sistema
tributário carecem de uma actualização periódica, para que não fiquem desajustados da
realidade.
2.1 Tipos de Sistemas Fiscais
A tipificação dos sistemas pode ser feita com base em critérios Sócio Políticos, onde
distinguem se os Sistemas de governos Liberais ou de Autoritários (na medida em que olha se
para o imposto como o índice e garantia da liberdade individual). Esta classificação é
subjectiva, sem nunca chegar ao extremo em que o Bracewell-Milnes chegou, quando este
classificou os Sistemas como sendo de direita ou de esquerda. Ele usou a altura,
rendimento, a base, despesa e intensidade e progressividade das taxas. O Sistema será de
esquerda se cada um desses termos for mais elevado e de direita se for mais fraco.
A tipificação pode também ser feita olhando para os modos de produção, destacando se três
Sistemas Fiscais: os capitalistas (descentralizados), socialistas (centralizados) e de economia
fechada. Surge consequentemente três classes de impostos que são:
 Impostos sobre rendimento (atingem rendimentos de pessoas fiscais);
 Imposto sobre a despesa (atinge a despesa e o consumo);
 Impostos sobre o capital (incide sobre o capital acumulado).
2.2 Eficiência dos sistemas Fiscais
Um sistema diz se eficiente quando consegue cumprir com as finalidades que ditaram o seu
uso ou aprovação no que concerne a estrutura e á conjuntura económico-social o que leva a
eficiência política, esta eficiência pode verificar se, quando o sistema actua de forma neutra,
o que implica uma independência em relação a afectação dos recursos da economia e uma
dependência do normal funcionamento do mercado surtindo assim uma leve incidência dos
impostos.
5
Um sistema fiscal diz se eficiente quando é de fácil entendimento, simples e quando
consegue minimizar as diferenças tributárias.
Um sistema pode ser Economicamente eficiente, quando este consegue minimizar
distorções que surgem no impacto dos impostos.
Falar de eficiência fiscal é abarcar de forma directa a justiça fiscal, que é vista pelos
contribuintes como a forma ideal na aplicação e incidência de impostos, pois aqui eles são
aplicados de acordo com o posicionamento e condições do contribuinte. Segundo (Waty
2004: 201) a não aplicação da justiça social pode levar desordens sociais e políticas.
3 SISTEMA TRIBUTÁRIO MOÇAMBICANO
O sistema tributário moçambicano é caracterizado por possuir uma legislação que permite
regular a sua complexa estrutura de arrecadação de receitas para a satisfação das despesas da
administração pública. Por isso há necessidade de que esse sistema seja eficiente, simples e
barato para o contribuinte.
Para que o sistema tributário seja melhor, ele passa por várias reformas, com destaque para a
modernização e até a simplificação de procedimentos, de modo a torná-lo mais próximo ao
cidadão e aos contribuintes.
O sistema tributáriomoçambicano passou por várias reformas desde a independência do país,
em 1975, do jugo colonial português. Depois do período de transição a sua estrutura era
similar ao então vigente na metrópole e assim caracterizado, segundo IBRAHIMO (2002) e
Sueia (2009) apud, BET (2012), fundamentado numa legislação complexa; difícil de
entendimento pelos contribuintes; sem princípios de justiça fiscal e social e com forte carga
tributária sobre os rendimentos. Neste período, na tributação indirecta, vigoravam os
impostos sobre a importação, exportação, consumo, selo e turismo, enquanto na tributação
directa eram cobrados impostos sobre a contribuição industrial, e imposto sobre a aplicação
de capitais que cobriam apenas 85% das receitas públicas.
Depois da independência de Moçambique, em 1975, e pela conjuntura política vigente, foi
verificada a saída em massa de pessoas qualificadas, o que precipitou a construção de um
sistema eficiente, tendo contribuído para o enfraquecimento da administração fiscal devido à
sua complexa estrutura, já que novos funcionários e, sem experiência na área fiscal, foram
recrutados para preencher as vagas, o que não evitou a redução do nível de receitas fiscais
(BET, 2012).
6
Como forma de alavancar a economia e erradicar o subdesenvolvimento em 10 anos, o novo
governo formado depois da independência, teve que abandonar o sistema herdado do governo
Português com aprovação da resolução nº 5/77, de 1 de Setembro, que estabeleceu a nova
política fiscal (BET, 2012).
A nova política fiscal tinha como objectivos simplificar o processo de captação de
rendimentos das empresas, transformando os impostos de transformação industrial, em
simples impostos correctivos, fundir os impostos parcelares em apenas um, agravar a carga
fiscal sobre os lucros das empresas e simplificar a legislação fiscal (BET, 2012).
Essa reforma permitiu elevar os níveis de arrecadação de receita, entretanto, depois de 1983,
a economia ficou degradada, depois de severamente afectada pela guerra civil iniciada em
1977, o que causou uma redução acentuada das receitas fiscais (BET, 2012).
Para reverter essa situação, o governo introduziu uma nova reforma que se cingia no
Programa de Ajustamento Estrutural (PAE), que tinha como medidas económicas a abertura
de espaço para a iniciativa privada, produção de pequena escala, liberalização de preços de
produtos agropecuários de pequena espécie, reestruturação das empresas estatais, eliminação
das barreiras de circulação de pessoas e bens, acesso directo de divisas para as empresas
exportadoras e introdução da disciplina fiscal (BET, 2012).
Essas medidas também constavam das recomendações para adesão de Moçambique às
instituições da Bretton Woods (IBW), Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI)
e Banco Africano de Desenvolvimento (BAD). Entretanto, houve a necessidade de aprovação
da Lei nº 3/83 de 19 de Janeiro/83 e a revogação da resolução nº 5/77, o que terá se destacado
pela redução do déficit fiscal e garantindo a arrecadação de receitas para financiar as
actividades correntes do estado e, em caso de excedente, financiar o investimento directo
estatal. Como forma de reduzir a carga fiscal, foi elaborada a nova pauta aduaneira,
melhorada e com redução de algumas taxas. Para além dessas imposições, essas instituições
exigiram a modernização do sistema tributário, o que levou a actualizar a Lei nº 3/87 pela Lei
nº 3/98 que incluía a introdução do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) e alteração do
imposto de consumo em Imposto de Consumo Específico (ICE). Nessa reforma também
foram examinados problemas relacionados com a estrutura organizacional, recursos
humanos, legislação em vigor, regimes aduaneiros, utilização de inspecção pré-embarque
pelas mercadorias importadas (BET, 2012).
7
A reforma e modernização do sistema tributário permitiram a assinatura de vários acordos
com os países vizinhos para a livre circulação de pessoas e bens, com destaque para os países
da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), onde foram aprovados
vários instrumentos de regulamentação e novos códigos dos impostos, tais como do IVA e do
Imposto sobre rendimento de pessoas singulares e colectivas (IRPS e IRPC), o que melhorou
a eficiência organizativa dos contribuintes (BET, 2012).
Como forma de alargar a base tributária, também foi aprovada a Lei nº 5/2009 de 12 de
Janeiro/2009, para os pequenos contribuintes, o decreto nº 34/2009 de 6 de Julho/2009,
Decreto esse que estabelece as regras de desembaraço aduaneiro, e a Lei nº 7/2010 de 13 de
Agosto/2010, sobre a taxa de sobrevalorização da madeira no ato de exportação, com o
intuito de tornar o sistema tributário justo, flexível e mais próximo dos contribuintes. Para
além desses dispositivos, o Quadro 1 apresenta a principal legislação que tem contribuído
para a reforma desejada, levando à elevação dos níveis de arrecadação de receitas (BET,
2012).
3.1 Reforma de 1978
O código de Impostos Sobre o Rendimento de 1967 vigorou até depois da independência,
sofrendo algumas alterações. Com a adopção do Socialismo em 1977, o Sistema Fiscal
colonial em vigor mostrou-se inadequado para satisfazer os objectivos da justiça social
consagrados na Constituição. Em 1977, através da Resolução nº 5/77, de 1 de Setembro, o
Sistema Fiscal Moçambicano passa a ser um instrumento de direcção central da economia,
que serviu de base para a realização da primeira reforma em 1978, a revisão visava:
 Simplificação do processo de cobrança, por retenção antecipada através de imposto de
Circulação;
 Garantir o papel correctivo da Contribuição Industrial e do Imposto Complementar;
 Agravação dos impostos sobre o lucro das empresas;
 Fusão das diversas formas de tributação do rendimento do trabalho num único
imposto e a adaptação do critério de progressividade neste imposto.
3.2 Reforma de 1982
A reforma tributária de 1978 permitiu o aumento das receitas até 1982, onde foram
reformulados os princípios fundamentais do Imposto sobre o Rendimento no que se refere
aos sujeitos da obrigação fiscal, às isenções, à determinação da matéria colectável,
8
liquidação, garantias, fiscalização e penalidades e fez-se o ajustamento do Imposto
Complementar, isentando os rendimentos do trabalho sujeito ao IRN (imposto de
reconstrução nacional), passando a aplicar-se as taxas progressivas. Passa a tributar-se as
pesquisas e exportações de petróleo.
3.3 Reforma de 1987
A degradação da economia nacional, a ineficácia do sistema fiscal e resultante das
negociações com o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, no âmbito do Plano
de Reabilitação Económica levaram à aprovação de um novo Sistema Fiscal com os seguintes
objectivos:
 Alteração qualitativa do sistema de tributação, com a revitalização e reforço dos
impostos indirectos como instrumentos que permitam uma mobilização mais eficaz de
recursos, ao mesmo tempo que actuam como corredores dos desequilíbrios existentes;
 O aperfeiçoamento dos sistemas de tributação directa dos rendimentos, de modo a
realizar de forma mais eficaz a personalização do imposto e atingir com maior
gravosidade e eficácia os rendimentos mais elevados, em particular os de capital.
Foram introduzidas as seguintes alterações ao sistema:
 Tributação sobre os lucros das empresas estatais e das cooperativas de consumo;
 A introdução do mecanismo da liquidação provisória na Contribuição Industrial;
 A criação de um imposto específico sobre a actividade das cooperativas de produção
de serviços (IRT-B);
 A criação de um imposto proporcional sobre os rendimentos do trabalho;
 O tratamento diferenciado, para efeitos de sujeição ao Imposto Complementar dos
rendimentos do trabalho e de capital, resultando na tributação mais suave dos
primeiros;
 Reformulação do IRN, passando a apresentar uma contribuição mínima exigida a
cada cidadão para o Tesouro Público;
 Isenção de impostos sobre as remunerações da Função Pública, ficandosujeitos
apenas ao IRN.
9
Quadro 1- Legislação tributária de Moçambique
Legislação Descrição
Decreto nº 38/2002 de 11 de Dezembro Aprova as regras sobre a determinação do valor
aduaneiro.
Lei nº 1/2006 de 22 de Março Cria a autoridade tributária de Moçambique.
Lei nº 2/2006 de 22 de Março
Estabelece o s princípios e n o r m a s g e r a i s d o
ordenamento jurídico tributário moçambicano e
aplicável a todos os tributos nacionais e autárquicos.
Lei nº 32/2007 de 31 de Dezembro Aprova o código d o imposto sobre o valor
acrescentado.
Lei nº 33/2007 de 31 de Dezembro Aprova o código do imposto sobre o Rendimento de
pessoas singulares.
Lei nº 34/2007 de 31 de Dezembro Aprova o código do imposto sobre o Rendimento de
pessoas colectivas.
Lei nº 1/2008 de 16 de Janeiro
Define o regime financeiro, orçamental e patrimonial
d a s autarquias locais e o sistema tributário
autárquico.
Lei nº 4/2009 de 12 de Janeiro Aprova o código dos benefícios fiscais.
Lei nº 5/2009 de 12 de Janeiro Cria o imposto simplificado para pequenos
contribuintes, abreviadamente designado ISPC.
Lei nº 6/2009 de 10 de Março Aprova o texto da pauta aduaneira e as respectivas
instruções preliminares.
Decreto nº 34/2009 de 6 de Junho
Aprova as regras gerais do desembaraço aduaneiro de
mercadorias e revoga o decreto nº 30/2002 de 2 de
Dezembro.
Lei nº 18/2009 de 10 de Setembro Introduz alterações aos artigos 51 da lei nº2/97 de 22
de Março que cria a autoridade tributária.
Lei nº 19/2009 de 10 de Setembro
Procede a revisão da lei que cria a autoridade tributária
de Moçambique, alterando os artigos 4, 6, 7, 8,11 e 16
da lei nº1/2006 de 22 de Março.
Decreto nº 56/2009 de 7 de Outubro Aprova o regulamento do código dos benefícios
fiscais.
10
Decreto nº 68/2009 de 11 de Dezembro
Altera o artigo 5 do regulamento do código do
imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas,
aprovado pelo Decreto nº9/2008 de 16 de Abril.
Sendo um imperativo, tanto da sociedade e dos doadores, como forma de melhorar a
arrecadação das receitas públicas, foram aprovados vários dispositivos que têm contribuído
grandemente para o alargamento da base tributária e ao mesmo tempo permitiu a
simplificação de procedimentos, tornando o sistema tributário mais eficiente, simples e
menos oneroso para os contribuintes (BET, 2012).
3.4 Principais impostos do sistema tributário Moçambicano
Actualmente o sistema tributário Moçambicano está estruturado conforme ilustra o Quadro 2.
Quadro 2 - Níveis de arrecadação de receitas em Moçambique
Nível de Arrecadação Principais impostos
Nacional
Direcção Geral
das Alfândegas
DGA
 Direitos aduaneiros – impostos que incidem sobre o valor das
mercadorias;
 Direitos Anti-dumping;
 ICE – imposto de consumo específico;
 Sobretaxas;
 IVA – Imposto sobre valor acrescentado.
Direcção Geral
de Impostos
DGI
 IRPC – Imposto de rendimento sobre pessoas colectivas;
 IRPS – Imposto de rendimento sobre pessoas singulares;
 ISPC – Imposto simplificado para pequenos contribuintes;
 IVA – Imposto sobre valor acrescentado.
Local Municipal
 IPA – Imposto pessoal autárquico;
 IP – Imposto predial autárquico;
 IAV – Imposto autárquico de veículos;
 IAS – Imposto autárquico de Sisa.
11
Entretanto, em Moçambique, segundo a constituição da república (2004), cabe ao parlamento
aprovar a criação de novos impostos, para cada nível de arrecadação. Mas a maior parte dos
impostos é arrecadada ao nível da Autoridade Tributária tanto pela Direcção Geral das
Alfândegas para os impostos externo onde o IVA e ICE incide sobre as mercadorias
importadas e pela Direcção geral de Impostos para os impostos internos que também são
cobrados o IVA e ICE, neste caso para bens e serviços produzidos dentro do território
nacional (MOÇAMBIQUE, 2004).
12
4 CONCLUSÃO
Feito o trabalho, pode-se concluir que o sistema tributário moçambicano é caracterizado por
possuir uma legislação que permite regular a sua complexa estrutura de arrecadação de
receitas para a satisfação das despesas da administração pública.
O sistema tributário moçambicano passou por várias reformas desde a independência do país.
Em Moçambique, segundo a constituição da república (2004), cabe ao parlamento aprovar a
criação de novos impostos, para cada nível de arrecadação. Mas a maior parte dos impostos é
arrecadada ao nível da Autoridade Tributária tanto pela Direcção Geral das Alfândegas para
os impostos externo onde o IVA e ICE incide sobre as mercadorias importadas e pela
Direcção geral de Impostos para os impostos internos que também são cobrados o IVA e ICE,
neste caso para bens e serviços produzidos dentro do território nacional.
13
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Waty, Teodoro Andrade. Introdução ao direito Fiscal. 2⁰ Ed. Maputo, W₰W- Editora, 2004.
Manual de Educação Fiscal e Aduaneira para Disseminadores, Maputo, Outubro, 2010.
IBRAIMO, I. O direito e a fiscalidade: um contributo para direito fiscal moçambicano.
Editor ART C, Registrado no INLD, sub o número: 3070/RLIND/2002.

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