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Linguagem figurada O que é? São recursos estilísticos as figuras de linguagem com que o escritor/ falante dá à frase outra roupagem no intuito de deixar bem expressiva a mensagem. Comparação ou símile A figura de linguagem comparação é também chamada de símile. Ela acontece quando é estabelecida entre palavras ou expressões uma relação comparativa explícita, marcada pela presença de termos como “como, assim como, tal como, igual a, que nem”, entre muitos outros. A comparação também pode ser feita a partir de verbos, como “parecer” e “assemelhar-se”. Aquela velha parece uma bruxa. metáfora A metáfora é a figura de linguagem em que se encontra uma comparação implícita. Muito utilizada em textos poéticos, ela pode tornar o discurso mais elegante. Lázaro é fera em matemática. (Subtende-se que Lázaro é esperto.) Lucas é um touro. (Subtende-se que Lucas é forte.) metonímia É o emprego de uma palavra no lugar de outra com a qual ela possui uma relação de proximidade. A troca das palavras é feita respeitando-se uma relação objetiva que há entre elas, uma clara associação de ideias que é facilmente percebida. A relação metonímica pode ser qualitativa ou quantitativa. Troca do autor pela obra: Gosto de ler Jorge Amado desde novo. Troca do singular pelo plural: O campista é mal educado. A marca no lugar do produto: Lave as panelas com Bombril. CATACRESE Caracteriza-se por utilização de um termo fora de seu sentido real. Ela é empregada naturalmente, por não existir um nome adequado ou específico para identificar aquilo que se quer expressar. Cabeça de alho – Coroa do abacaxi; Elipse - ZEUGMA Elipse - quando há a omissão de um termo que pode ser subentendido no texto. Neste caso, ocorre se uma palavra ou expressão for omitida e mesmo assim puder ser percebida como parte da oração Zeugma - os termos que foram omitidos já foram mencionados. pleonasmo A figura pleonasmo é de fácil explicação: ela é de termo ou ideia enfática repetição “a mim só me resta agora implorar seu perdão.” Ocorre pleonasmo quando escritor ou falante pra reforçar uma ideia usar expressão redundante: “Sorriu um sorriso falso”; “Zé vive vida humilhante”. anacoluto Anacoluto consiste em na frase se deixar um termo solto, e por outra construção se optar: “Eu, parece que o destino resolveu me ajudar.” É bom da mais dois exemplos para ficar bem explicado: “As nuvens... Vai chover, o céu está nublado”; “Um carro, ontem José quase foi atropelado”. Antítese Antítese é a oposição de ideias, camarada. De cara, veja se entende por esta frase que é dada: “ O pouco com Deus é muito e tudo sem Deus é nada. A antítese também é chamada de contraste pode ser: “Uns vivem no sofrimento, outros vivem no prazer”; “Os mais pobres é que botam os mais ricos no poder”. Ironia Para definir ironia eu sigo no intinerário: é dar uma informação com um sentido contrário; é chamar de “cara esperto” a quem se tem por “otário” Colocar mais dois exemplos acho que não fará mal: “Oh! Que menino bonzinho: rasgou todo meu jornal”; “O povo tem muito orgulho do Congresso Nacional”. eufemismo Esta figura, eufemismo, é a suavização de termo desagradável. Veja exemplificação: “Ele pega no alheio.” em vez de “ele é ladrão”. Anotar mais dois exemplos será bem recomendado: “Entregou a alma a Deus” em lugar de “é finado”; “Eu não fui feliz nas provas” em vez de “fui reprovado”. hipérbole A hipérbole é exagero que há na construção frasal com o fim de impressionar; exagero intencional: “Um rio de lágrimas desceu dos olhos de Juvenal”. Repito até dez mil vezes nas minhas explicações”; “Maria morreu de medo quando avistou os caixões”; A conversa dele é de fazer baixar aviões”. PROSOPOPEIA E PERSONIFICAÇÃO A prosopopeia é empregada até demais; dá característica humana a coisas ou animais “Depois de roer o osso, o cão foi deitar-se em paz”. Ela também e chamada de personificação; a seres inanimados dá sentimentos ou ação: “O vento varreu a rua”; “Está feliz o sertão”.
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