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TCC GESTÃO ESCOLAR

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Faculdade campos elíseos 
especialização em gestão educacional
 VIVIANE LOURENÇO
gestão EDUCAcional 
 cotidiano DO GESTOR ESCOLAR
CAMPO GRANDE MS
2019
Faculdade campos elíseos 
VIVIANE LOURENÇO
GESTÃO EDUCACIONAL
cotidiano DO GESTOR ESCOLAR
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em GESTÃO EDUCACIONAL , sob supervisão da orientadora: Prof. Fatima Ramalho Lefone. 
CAMPO GRANDE MS
2019
Faculdade campos elíseos 
VIVIANE LOURENÇO
Monografia apresentada á Faculdade Campos Elíseos, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em GESTÃO EDUCACIONAL , sob supervisão da orientadora: Prof.Fatima Ramalho Lefone. 
Aprovado pelos membros da banca examinadora em 
___/___/___.com menção ____ (________________).
Banca Examinadora
_________________________________
_________________________________ 
CAMPO GRANDE MS
2019
resumo
Este trabalho tem por objetivo analisar questões fundamentais e os novos desafios à gestão escolar, em face das novas experiências, o professor que esta em sala de aula inicia-se a função de gestor escolar que passa a administrar, no contexto de uma sociedade que se democratiza e se transforma. No âmbito da educação brasileira, tem sido dedicada muita atenção à gestão escolar na educação que, enquanto um conceito novo, superar o enfoque limitado de administração, pois se assenta sobre a mobilização dinâmica e coletiva do elemento humano, sua energia e competência, como condições básicas e fundamentais para a melhoria da qualidade do ensino. 
Palavras-chave: Desafios; Gestão Democrática; Parceria; Coletivo.
Sumário
1 INTRODUÇÃO
8
1.1.1 
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122747"
OBJETIVO GERAL
...................................................................................................10
1.1.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
10
1.2 JUSTIFICATIVA
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122749"
...................................................................................................10
1.3 PROBLEMA......................................................................................................... 10
1.4 LEGISLAÇÃO.......................................................................................................11
1.5 PROBLEMA..........................................................................................................12
CAPITULO I PAPEL DO COORDENADOR DE ESCOLA........................................13
CAPITULO II
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122755"
 
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122755"
A GESTÃO DEMOCRÁTICA
14
CAPITULO III
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122755"
 
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122755"
COMO ANALISAR A GESTÃO PRECEDIDA DE UM DOCENTE
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122755"
15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 HYPERLINK \l "__RefHeading___Toc236122760"
18
REFERÊNCIAS
19
1 INTRODUÇÃO 
O educador/gestor não é somente aquele que se propõe a ensinar. Muitos professores, não pretendem ensinar apenas, mas participar da gestão de uma escola. Todos que bem prática o seu oficio, pode promover a educação. A gestão da Escola se traduz no dia a dia como ato político, pois implica em numa tomada de posição dos professores, funcionários, estudantes e de toda a comunidade escolar, pois a função social da escola é envolver todos para obter bons resultados do ensino, consolidando o compromisso com a comunidade deixando-a participar.
De acordo com Penin & Vieira (2002, In VIEIRA, 2002, pág. 13) a escola sofre mudanças relacionando-se com os momentos históricos. 
"Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições são exigidas à escola", assim o papel da escola deve estar de acordo com os interesses da sociedade atual, no entanto é necessário também adaptar-se a essas novas atribuições e envolver todos que atuam na escola para que o resultado seja positivo. PENIN & VIEIRA (2002, In VIEIRA, 2002, pág. 13).
Então, a gestão da escola precisa se empenhar para reestruturar a escola, pois neste contexto de mudança e transformação a escola e todos os seus profissionais precisam cada vez mais investir em conhecimento e aplicá-lo para que a escola aumente sua capacidade de criar e inovar. E que há uma drástica mudança de professor para gestor.
O professor que passa para gestor e consegue adaptar-se na mudança precisa pensar na melhoria do ambiente escolar como líder com um novo olhar, é preciso que ocorra uma mudança radical em atitude própria, com o objetivo de que deve encarar a inovação como um desafio motivador e, assim, se torne capaz de ir além do seu próprio limite.
“Atitude é uma predisposição subliminar da pessoa, resultante de experiências anteriores, da cognição e da afetividade, na determinação de sua reação comportamental em relação a um produto, organização, pessoa, fato ou situação”. (MATTAR, 1999, p. 199). Torna-se imprescindível que o gestor analise o papel de todos que trabalham na escola, em relação às práticas pedagógicas e administrativas e da organização educacional, a fim de diagnosticar o grau de interesse profissional com a instituição a qual fazem parte.
Na análise de Kisil (1998, p. 1) “um dos grandes marcos do mundo contemporâneo é o fenômeno da mudança”. Sabendo disso, o novo líder e sua equipe devem cada vez mais investir em conhecimento e socialização para que a organização escolar aumente sua capacidade de criar e de inovar, já que “mudar é confrontar a organização com novas perspectivas, iniciativas e modelos mentais usando o pensamento sistêmico e desenvolver o aprendizado colaborativo entre pessoas de capacidade equivalente”. (SENGE, 1998 citado por MOTTA, 2001, p. 137).
No entanto, qualquer mudança gera resistência. Assim, cabe ao gestor da organização escolar fazer com que essa resistência seja vencida de maneira construtiva, não impondo o novo modelo, mas gerando comprometimento para que seja adotado e cultivado. 
O gestor escolar deve atuar como líder, ou seja, formar pessoas que o acompanhem em suas tarefas e prepará-las para serem abertas às transformações. Nesse sentido, necessita ter motivação, responsabilidade, dinamismo, criatividade e capacidade de atender às necessidades mais urgentes. Isso requer um constante aprendizado, para atualizar-se e conhecer as mais recentes contribuições dos educadores sobre os processos de capacitação de lideranças educacionais. Sendo assim, “os gestores devem conscientizar-se de que seu papel na escola de hoje é muito mais de um líder que de um burocrata”.
O docente que se torna gestor deve ser um líder democrático, que trabalha, coopera, sugere que sabe fazer, participando das tarefas, que dizemos "nós" para avaliação dos efeitos positivos ou negativos da instituição. Este é o líder da organização que aprende e que assume responsabilidades, possibilita autonomia, que interage, participa e coordena à busca de soluções e construções. 
 Tem visão de um grupo motivado, cooperativo e que tenha vontade de crescer. Enfim, um líder leal, que seja o elo das ligações interpessoais com parceria, que não impõe sua verdade, mas que constrói verdades com o grupo e tem o respaldo da comunidade escolar, fazendo-a participar ativamente, trazendo-a cada vez mais para dentro da Escola e buscando estreitar sempre os laços de parceria e cumplicidade.
OBJETIVO GERAL
Apresentar resultados de pesquisas bibliográficas e teóricas que demonstra o trabalho no processo de gestão escolar, e os desafios que o professor atuante passa para desenvolver seu trabalho como gestor escolar.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Caracterizar as dificuldades de uma gestão relacionadas á prática de do dia a dia, identificando os procedimentos pedagógicos para lidar com os alunos que apresentam algumas dificuldades.
· Identificar por meio de pesquisa bibliográfica as dificuldades e as vantagens referentes à gestão.
· Realizar estudo referente à gestão educacional.
· Analisar a evolução da legislaçãobrasileira em relação à gestão democrática escolar.
· Investigar como os professores das escolas públicas estão reagindo frente à nova realidade pedagógica, que garante o acesso ao cargo de direção.
1.1 JUSTIFICATIVA
Quando questionamos sobre o papel do diretor de escola, logo vem em mente uma pessoa com vontade e determinação de programar ações voltadas para melhoria do ambiente escolar.
Realizando as discussões que permeiam o ensino, como é o caso do coordenador pedagógico que tem como função o planejamento com os professores (de forma coletiva e individual), analisar e discutir sobre as necessidades quanto à qualidade de ensino, acompanhar as ideias que irão permear.
 A avaliação e consequentemente analisar os resultados, tendo em mente a analise que deve ser feita tanto por parte dos alunos, mas também quanto ao professor, é tentar visualizar como ocorrera a aprendizagem.
1.2 LEGISLAÇÃO
Após a Constituição de 1988, outros documentos nacionais também passaram a contemplar a gestão democrática da escola pública em seus textos. Citemos por exemplo o Plano Decenal de Educação Para Todos, indicador de diretrizes da política educacional para o decênio 1993 - 2003, que menciona a necessidade da gestão democrática da escola pública e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9394/96, que referenda a Carta Magna ao constar nos seus artigos 14 e 15 as seguintes determinações: 
“Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I.”. Participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; 
II. Participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares e equivalentes (“...)”; 
“Art. 15 – Os sistemas de ensino assegurarão às unidades escolares públicas de educação básica que os integram, progressivos graus de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira observada às normas de direito financeiro público. ” 
A compreensão legal e a historicidade se contemplam no tempo e no espaço, sendo assim difícil tratar estes assuntos separados, após conhecermos um pouco sobre a legalidade, vamos considerar que alguns autores sobre o percurso histórico da gestão democrática da escola pública. 
Para Dourado, “a gestão democrática da escola pública há muito tempo faz parte da história de luta dos trabalhadores em educação e movimentos sociais organizados em defesa de um projeto de educação pública de qualidade, social e democrática”.
 Em diferentes momentos, tais lutas se travaram para garantir maior participação dos trabalhadores em educação nos destinos da escola, no fortalecimento dos conselhos escolares, na definição do projeto político-pedagógico na defesa da eleição de diretores, da autonomia escolar e de um crescente financiamento público” (2006 p. 48-52). 
Portanto, segundo Dourado, a gestão democrática da escola pública, vem como responsabilidade da escola como uma conquista individual e política da sociedade brasileira (2006 p. 48-52). Entretanto, outros autores defendem a tese de que a gestão democrática da escola pública que deve ser entendida como uma forma que o Estado encontrou para se desobrigar de suas responsabilidades. 
Um dos defensores dessa tese são Carvalho & Noma, quando afirmam que, “no atual contexto, a tão propalada gestão autônoma e participativa significa, sim, desresponsabilização do Estado, senão integral, pelo menos parcial, pela manutenção da escola pública” (2007, p.232).
Cunha, afirma que: “(...) a gestão democrática da escola pública não deve ser entendida como uma forma de desobrigar o Estado de suas responsabilidades ou para criar uma escola de qualidade inferior para os carentes, respaldada na participação da comunidade, resultando no barateamento do currículo especialmente no ensino da leitura e da escrita” (CUNHA, 1991, p. 395).
1.3 PROBLEMA
A gestão democrática de uma escola para um professor que esta em sala de aula atuando é desafiador, ou seja, se trata de um gestor escolar que sente na pele os questionamentos sobre aprendizagem e planejamento escolar, tais como a educação como direito, a qualidade social da educação, o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, gratuidade do ensino público, e a participação das comunidades escolar e local, os conselhos escolares e as práticas que lhes são concernentes, uma determinada formação discursiva.
CAPÍTULO I PAPEL DO GESTOR ESCOLAR
O Gestor Escolar nada mais é do que um professor atuante que saiu de sala para a nova atuação, mas com atribuições um pouco diferente, pois agora fará o papel de líder, deverá ter capacidade de comunicação, otimismo na busca pela educação ideal, proativo e dedicado. Toda essa característica entre outras deverá estar incluída no profissional da Gestão Escolar.
Não se deve deixar de lado a importância de haver uma abertura a novos conhecimentos e a humildade de recebê-los quando transmitidos pelos colegas de profissão, tanto dos divergentes com dos convergentes.
A humildade é pré-requisito para a formação de todos os profissionais. Só aprendemos quando partilhamos e compartilhamos informações. É nos grandes debates acadêmicos que surgem os melhores e mais significativos aprendizados.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Brasileira – LDBEN – Lei nº. 9394/96 nos dá um rumo a seguir, mas não esclarece como devemos fazer acontecer estes princípios nas nossas escolas. 
Conforme a autora no texto: O Projeto Pedagógico na Gestão Democrática, Leonora Pilon Quintas, ela coloca ser necessária ressaltar, que nestes artigos está decretado à gestão democrática com seus princípios vagos, apenas aponta o lógico, não estabelece diretrizes bem definidas para delinear este tipo de gestão, embora indique que todos os envolvidos precisam participar.
Para compreender os processos de reformas que vão ocorrendo em nossas escolas, precisamos entender e nos adaptar às mudanças que surgem na sociedade, pois é impossível debater sobre qualquer estrutura educativa sem antes situá-la no seu aspecto histórico e social.
 Este processo passa necessariamente pela maneira de como o homem em um dado contexto analisa sua realidade, seu mundo, percebendo-se como um ser que faz o seu tempo e o seu espaço, um transformador subjetivo da sua realidade que racionalmente analisa, modifica.
CAPÍTULO II A GESTÃO DEMOCRÁTICA
A gestão democrática requer uma educação libertadora que forme sujeitos críticos e, portanto, transformadores de suas realidades por uma sociedade justa e principalmente inclusiva. A escola sob uma política de fazer valer, direitos e deveres, oportuniza o exercício de cidadania. A autonomia é um potencial que se pode oferecer ao nosso discente de respeito à diversidade cultural, religiosa e política, construindo valores para a formação de uma sociedade humanista. Para ser um líder fiel e ideal que tenha elo nas ligações interpessoais com parceria, que não determina seus valores, mas busca novos horizontes, conquistando parcerias com a comunidade escolar.
A gestão escolar é uma dimensão, um enfoque de atuação, um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos.
No entanto as competências que a sociedade demanda, dentre as quais se evidenciam: pensar criativamente; analisar informações e proposições diversas, de forma contextualizada; expressar ideias com clareza, tanto oralmente, como por escrito; empregar a aritmética e a estatística para resolver problemas; ser capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver conflitos, dentre muitas outras competências necessárias para a prática de cidadania responsável. 
Portanto, o processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si mesmos em relação a esse mundo, adquiram conhecimentos úteis e aprendam a trabalhar com informações de complexidades gradativas e contraditórias da realidade social, econômica, política e científica,como condição para o exercício da cidadania responsável.
Bobbio (2000) defende como caminho para a real democratização de nossa sociedade a ocupação de novos espaços pela população-espaços que estão dominados por organizações do tipo hierárquico ou burocrático. Em algumas sociedades nas quais o processo de democratização está se intensificando, já se observa que a expansão do poder ascendente está se estendendo da esfera das relações políticas.
[...], das relações nas quais o indivíduo é considerado em seu papel de cidadão, para a esfera das relações sociais, das relações das quais o indivíduo é considerado na variedade de seu ‘status’ e de seus papéis específicos, por exemplo de pai e de filho, de cônjuge, de empresário e de trabalhador, de professor e de estudante e até mesmo de pai de estudante, de médico e de doente, de oficial e de soldado, de administrador e de administrado, de produtor e de consumidor, de gestor de serviços públicos e de usuário, etc. (BOBBIO, 2000, p. 67).
CAPÍTULO III COMO ANALISAR A GESTÃO PRECEDIDA DE UM DOCENTE
Quando um professor assume a direção em sua nova gestão requer uma educação libertadora que submeterá a serem sujeitos críticos e formadores de opinião, transformando a sociedade numa plataforma mais justa em relação à diversidade. A escola sob uma política de fazer valer, direitos e deveres, oportuniza o exercício de cidadania. Justus (2007) – falando de líder de sucesso – comenta o modo de como se tornar este líder de sucesso.
Ênfase sempre foi uma qualidade que me pareceu fundamental, tanto na vida quanto nos negócios. Fundamental para a vida na medida em que não se pode agir apaixonadamente sem ênfase – e viver sem paixão sempre me pareceu uma contradição em termos. Fundamental para os negócios, porque é preciso ser enfático para saber transmitir bem as próprias decisões, resolver crises com mais pulso e indicar caminhos com clareza (JUSTUS, 2007, p.14). 
E o ato de gerir implica uma série de determinações vindas de várias partes, mas em torno de uma proposta comum ao grupo. Por base neste pressuposto pensamos em uma ligação entre as tais determinações vindas de cunhos administrativos, com questões pedagógicas, proferidas pelo corpo docente com o aval de gestores, orientadores e supervisores pedagógicos. Os discentes e funcionários também fazem parte do processo. Todos estão envolvidos ate mesmo a família e a sociedade entorno da comunidade educativa.
Neste ambiente tanto quanto perturbado com o grande número de questionamentos, favoráveis ou não à educação, muitas das vezes relacionados apenas a pessoalidade do discente, ou até mesmo a exteriorização de assuntos irrelevantes ao cenário precioso da aprendizagem, surge Gestor Escolar. 
Esse profissional vem para promover o diálogo entre o educador, o educando e a educação. Partindo desse pressuposto e mirando horizontes mais distantes, o Gestor Escolar busca uma integração ainda maior, trazendo para a realidade escolar toda comunidade na qual a escola está inserida.
Não resta dúvida da importância desse profissional que, quando bem-intencionado e focado em sua função, poderá facilitar as relações internas e externas ao espaço escolar. Porém, é necessária uma conscientização por parte dos professores, pois estes, muitas das vezes acostumados com uma prática docente baseada nos moldes tradicionalistas e/ou no faz de conta, não recebem de bom grado a interferência pedagógica. Mas essa é uma questão de diálogo, cordialidade e adaptação.
É importante que o professor e o aluno compreendam a função formativa que o Gestor desempenhará na escola, pois Ele buscará com os demais profissionais da área todo o suporte necessário ao desenvolvimento e promoção de um aprendizado real, não apenas a fantasia promovida pelos sistemas de ensino, que visa apenas o status, a quantidade.
Neste artigo com pesquisa em base de questionamentos de alguns autores foi possível compreender que a comunidade escolar precisa se empenhar para elevar o nível intelectual da escola, por meio da gestão participativa e pela inovação do ambiente escolar em todos os aspectos. Para isso, o gestor que exerce importantes atribuições deve gerar um clima de transformação de atitudes e estimular os integrantes da organização escolar para o seguirem em direção a uma escola reflexiva.
Para tanto, investir em práticas de gestão participativa, em técnicas motivacionais e reestruturação da instituição torna-se um caminho eficaz para a concretização da educação na sociedade contemporânea.
O gestor escolar tem o dever de organizar reuniões com os demais profissionais, para que todos possam sugerir novas ideias de como melhorar o acesso, a socialização e produção do conhecimento entre os profissionais e os alunos da escola, colocando conhecimento, como o centro da atividade pedagógica. Pretende-se, assim, desenvolver a máximo o potencial dos profissionais da escola e promover diálogos abertos com interessados, dando ciência de todas as propostas de ações, qualificando-os para as tomadas decisões e para a geração de conhecimento mais elaborado.
 Na análise de Andrade (2004), para organizar melhor o seu trabalho e a escola o gestor e a sua equipe poderão começar classificando as questões mais desafiadoras da eficácia do processo de mudança rumo ao crescimento organizacional. É importante que os desafios classificados estejam definidos “no projeto pedagógico, que é a chave da gestão escolar”. (p.13).
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O docente que se torna um líder democrático tem uma visão de que o professor em sala passa suas aflições e vitórias num trabalho gratificante de mediador, cooperando assim na formação de cidadão, sabendo que por outro lado o gestor não é apenas de dar posicionamento, mas capaz de gerir uma equipe para o sucesso da escola construindo em um ambiente de trabalho e equipe, confiança e cumplicidade. 
Vale ressaltar que a gestão deve estabelecer uma relação de parceria entre funcionários da escola e toda comunidade em geral, com a sensibilidade e engajamento, pois se as relações não forem assim, certamente os resultados esperados por esta escola não será de educação de qualidade e humanizada.
No entanto estamos abertos a novas descobertas e a possibilidades de tornar mais eficaz o nosso trabalho. Está claro que precisamos de ajuda para desempenharmos a tarefa tão difícil de administrar, então por que não sejamos aptos para recebermos novas saberes e soluções sendo todos nós mediadores de conhecimentos.
O Diretor deve se aliar ao coordenador pedagógico, aos professores, aos discentes e a toda comunidade geral da escola a fim de reverter o quadro de educação que tampouco promove um ensino funcional e aplicável na vida diária.
A educação é uma parceria. A consciência de que sozinhos jamais obtermos sucesso em sua propagação deve fazer parte de todos os seus componentes. Somos membros de uma sociedade carente de educação sendo que é aprender para ensinar e ensinar-nos constantemente para aprender. 
Na educação somos muitos, começando pelos familiares de nossos discentes, pessoal de apoio, vigilantes, professores, direção escolar e tantos outros. Porém esses contribuidores formam opiniões a cada dia e ensinam e vivenciam o crescimento físico e intelectual de um aluno.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, R. C. de. Introdução: gestão da escola. In: Andrade, Rosamaria Calaes de (ORG.); Acúrcio, Marina Rodrigues B. (coord.). A gestão da escola. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004 (Coleção Escola Em Ação; 4).
BORGES, P. F. Gestão Escolar: Guia Do Diretor Em Dez Lições. In: Andrade, Rosa Maria Calaes De (Org.); Acúrcio, Marina Rodrigues B. (Coord.). A Gestão Da Escola. Porto Alegre/Belo Horizonte: Artmed/Rede Pitágoras, 2004 (Coleção Escola Em Ação; 4).
BOBBIO, N. O Futuro Da Democracia: Uma Defesa Das Regras Do Jogo. 7. Ed. Rio De Janeiro: Paz E Terra, 2000.
GADOTTI, Moacir. Organização do trabalho na escola. 2. Ed. São Paulo: Ática, 1994.
Lei nº. 9394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.Ministério da educação. Brasília. 1996.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: teoria e prática. Goiânia: editora alternativa, 2001. Lück, Heloísa ET al. A Escola Participativa: O Trabalho De Gestor Escolar. Rio De Janeiro, Dp&A, 4ª Edição 2000.
LIMA, Paulo Gomes; Santos, Sandra Mendes dos. O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. Educere At Educare: revista de educação. Paraná, v. 2, n. 4, p. 77-90, 2007.
PIAGET, j. Para Onde Vai À Educação. José Olympio. Ed.15ª. Rio De Janeiro, 1972/2000.
SANTOS, Clóvis Roberto dos. O gestor educacional de uma escola em mudanças. São Paulo: pioneira, 2002. 94 p.

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