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número 2 1987 clíVlica LAC/4n~/4nA pubticacão de psicanálise da biblioteca freudiana brasileiro número 2 1987 clíVlica LAC/4n~/4nA pubticacão de psicanálise da biblioteca freudiana brasileiro clíVlica LAC/4nU4nA número 2 1987 --- DIRETOR DE PUI!lLCAÇAD - IIALTER DE O. 811TTEHCOURT fRAHÇA---- - ---- --- - D:RE~O- JORGE 11: FIGUEIREDO fORBES ----- -- - - - - - --- SECIIUARlA - IWIT COUTINHO SILVA-------- - - --------- OORRESPOHDEHTES - DE PARIS - GERMAN A. ARC[ ROSS -------------SINOPSE - -------------------------------INGlES ·AliA LOCIA W.C ln!Ell Q>NÇAL.YES ------ - - fRAHÇEs - DOHlNIQUE T. FIIIGERIIAMI ------ --- ------ ---- COWOSIÇAO - -------- WAl.lER 8. FRANÇA E MARY C. SILVA ------------ - - ----------- 111PRESSA0 - - ----------- ---------- - UHICOPI • S. PAULO ----------- ---------- Rt DAÇAO E A0!41NISTRAÇAO!: ----- ---- - RUA WMDERLEY, l46- FO"ES: 26l-6Z66 E ?63-6473 - D501l - SA0 PAULO - SP - I'CllHICA l.ACAIIINIA' [ U* l'lJII~ I CAÇAO DI' BIBLIOTECA FREUO INlA BRASILWIA. ------ SUA AQUISIÇAO NAO SE FAZ PELO SISTEAA DE ~SIIIATURA. ----- PEDIDOS DE HIIHEROS ATUAIS [/OU ATRASADOS - - - - - -- ---OEVEH SER DIRIGIDOS li SECRUARIA M 8.F.a • • RUA IIAH'DERLEY, Z46.--- - - ---- -OS TUTOS DESTIHADOS A' t~ll~H~lt~A~LA~CM~I~AH~A~·======= DEVEM SER OATilOCRAFADOS EM ESPAÇO DOIS [ --- SEREM ACOKPAII(ADOS DE UM R(SUMO QUE IIAO ULTRAPASSE DEZ liHHAS---- - PA LAVRAS O'J ClTAÇOES A SEREM i""RESSAS EH GRIFO OEVEH SER SUBLIHIIAOI.S-- - - -- RECO~NOA·SE AO AUTOR CUARO.AR UMA COPIA DE SEU IWlUSCRITO. --------------~ -------------- lOGOTIPO OA PAG. 7 - 111110 PUISLICIDAOE ILIJST RAÇAO DA CAPA - f O RNASETTI clíVlica LAC/4nU4nA número 2 1987 --- DIRETOR DE PUI!lLCAÇAD - IIALTER DE O. 811TTEHCOURT fRAHÇA---- - ---- --- - D:RE~O- JORGE 11: FIGUEIREDO fORBES ----- -- - - - - - --- SECIIUARlA - IWIT COUTINHO SILVA-------- - - --------- OORRESPOHDEHTES - DE PARIS - GERMAN A. ARC[ ROSS -------------SINOPSE - -------------------------------INGlES ·AliA LOCIA W.C ln!Ell Q>NÇAL.YES ------ - - fRAHÇEs - DOHlNIQUE T. FIIIGERIIAMI ------ --- ------ ---- COWOSIÇAO - -------- WAl.lER 8. FRANÇA E MARY C. SILVA ------------ - - ----------- 111PRESSA0 - - ----------- ---------- - UHICOPI • S. PAULO ----------- ---------- Rt DAÇAO E A0!41NISTRAÇAO!: ----- ---- - RUA WMDERLEY, l46- FO"ES: 26l-6Z66 E ?63-6473 - D501l - SA0 PAULO - SP - I'CllHICA l.ACAIIINIA' [ U* l'lJII~ I CAÇAO DI' BIBLIOTECA FREUO INlA BRASILWIA. ------ SUA AQUISIÇAO NAO SE FAZ PELO SISTEAA DE ~SIIIATURA. ----- PEDIDOS DE HIIHEROS ATUAIS [/OU ATRASADOS - - - - - -- ---OEVEH SER DIRIGIDOS li SECRUARIA M 8.F.a • • RUA IIAH'DERLEY, Z46.--- - - ---- -OS TUTOS DESTIHADOS A' t~ll~H~lt~A~LA~CM~I~AH~A~·======= DEVEM SER OATilOCRAFADOS EM ESPAÇO DOIS [ --- SEREM ACOKPAII(ADOS DE UM R(SUMO QUE IIAO ULTRAPASSE DEZ liHHAS---- - PA LAVRAS O'J ClTAÇOES A SEREM i""RESSAS EH GRIFO OEVEH SER SUBLIHIIAOI.S-- - - -- RECO~NOA·SE AO AUTOR CUARO.AR UMA COPIA DE SEU IWlUSCRITO. --------------~ -------------- lOGOTIPO OA PAG. 7 - 111110 PUISLICIDAOE ILIJST RAÇAO DA CAPA - f O RNASETTI clíVlica LAC/4nU4nA número 2 1987 --- DIRETOR DE PUI!lLCAÇAD - IIALTER DE O. 811TTEHCOURT fRAHÇA---- - ---- --- - D:RE~O- JORGE 11: FIGUEIREDO fORBES ----- -- - - - - - --- SECIIUARlA - IWIT COUTINHO SILVA-------- - - --------- OORRESPOHDEHTES - DE PARIS - GERMAN A. ARC[ ROSS -------------SINOPSE - -------------------------------INGlES ·AliA LOCIA W.C ln!Ell Q>NÇAL.YES ------ - - fRAHÇEs - DOHlNIQUE T. FIIIGERIIAMI ------ --- ------ ---- COWOSIÇAO - -------- WAl.lER 8. FRANÇA E MARY C. SILVA ------------ - - ----------- 111PRESSA0 - - ----------- ---------- - UHICOPI • S. PAULO ----------- ---------- Rt DAÇAO E A0!41NISTRAÇAO!: ----- ---- - RUA WMDERLEY, l46- FO"ES: 26l-6Z66 E ?63-6473 - D501l - SA0 PAULO - SP - I'CllHICA l.ACAIIINIA' [ U* l'lJII~ I CAÇAO DI' BIBLIOTECA FREUO INlA BRASILWIA. ------ SUA AQUISIÇAO NAO SE FAZ PELO SISTEAA DE ~SIIIATURA. ----- PEDIDOS DE HIIHEROS ATUAIS [/OU ATRASADOS - - - - - -- ---OEVEH SER DIRIGIDOS li SECRUARIA M 8.F.a • • RUA IIAH'DERLEY, Z46.--- - - ---- -OS TUTOS DESTIHADOS A' t~ll~H~lt~A~LA~CM~I~AH~A~·======= DEVEM SER OATilOCRAFADOS EM ESPAÇO DOIS [ --- SEREM ACOKPAII(ADOS DE UM R(SUMO QUE IIAO ULTRAPASSE DEZ liHHAS---- - PA LAVRAS O'J ClTAÇOES A SEREM i""RESSAS EH GRIFO OEVEH SER SUBLIHIIAOI.S-- - - -- RECO~NOA·SE AO AUTOR CUARO.AR UMA COPIA DE SEU IWlUSCRITO. --------------~ -------------- lOGOTIPO OA PAG. 7 - 111110 PUISLICIDAOE ILIJST RAÇAO DA CAPA - f O RNASETTI Sumário 1 O Editorial Waltcr Dittencourt França 15 Psicoses: uma tradução revisitada Jórge de Hgueiredo Forbcs 3 5 Cálculo da clínica Midtel Silvestre 53 Lógica e Psicanálise Newton C. A. da Costa 71 Sonhos, Fantasma e Lapsos - estudo de um caso dfuico - Maria Cecilia G. Ferretti Entrevista sobre a 'Direção do Tratamento' a Jorge Forbes H.isteria e Obsessão. O número 13, · Lacan, e o número40. Agenda Sinopse Jaatucs-AlaiR Millcr 83 Germán A. Arce Ross 103 Luiz de Souza Dantas Forbes 113 English Français 119 125 129 Sumário 1 O Editorial Waltcr Dittencourt França 15 Psicoses: uma tradução revisitada Jórge de Hgueiredo Forbcs 3 5 Cálculo da clínica Midtel Silvestre 53 Lógica e Psicanálise Newton C. A. da Costa 71 Sonhos, Fantasma e Lapsos - estudo de um caso dfuico - Maria Cecilia G. Ferretti Entrevista sobre a 'Direção do Tratamento' a Jorge Forbes H.isteria e Obsessão. O número 13, · Lacan, e o número40. Agenda Sinopse Jaatucs-AlaiR Millcr 83 Germán A. Arce Ross 103 Luiz de Souza Dantas Forbes 113 English Français 119 125 129 clíVlica LAC/4nU4nA número 2 1987 --- DIRETOR DE PUI!lLCAÇAD - IIALTER DE O. 811TTEHCOURT fRAHÇA---- - ---- --- - D:RE~O- JORGE 11: FIGUEIREDO fORBES ----- -- - - - - - --- SECIIUARlA - IWIT COUTINHO SILVA-------- - - --------- OORRESPOHDEHTES - DE PARIS - GERMAN A. ARC[ ROSS -------------SINOPSE - -------------------------------INGlES ·AliA LOCIA W.C ln!Ell Q>NÇAL.YES ------ - - fRAHÇEs - DOHlNIQUE T. FIIIGERIIAMI ------ --- ------ ---- COWOSIÇAO - -------- WAl.lER 8. FRANÇA E MARY C. SILVA ------------ - - ----------- 111PRESSA0 - - ----------- ---------- - UHICOPI • S. PAULO ----------- ---------- Rt DAÇAO E A0!41NISTRAÇAO!: ----- ---- - RUA WMDERLEY, l46- FO"ES: 26l-6Z66 E ?63-6473 - D501l - SA0 PAULO - SP - I'CllHICA l.ACAIIINIA' [ U* l'lJII~ I CAÇAO DI' BIBLIOTECA FREUO INlA BRASILWIA. ------ SUA AQUISIÇAO NAO SE FAZ PELO SISTEAA DE ~SIIIATURA. ----- PEDIDOS DE HIIHEROS ATUAIS [/OU ATRASADOS - - - - - -- ---OEVEH SER DIRIGIDOS li SECRUARIA M 8.F.a • • RUA IIAH'DERLEY, Z46.--- - - ---- -OS TUTOS DESTIHADOS A' t~ll~H~lt~A~LA~CM~I~AH~A~·======= DEVEM SER OATilOCRAFADOS EM ESPAÇO DOIS [ --- SEREM ACOKPAII(ADOS DE UM R(SUMO QUE IIAO ULTRAPASSE DEZ liHHAS---- - PA LAVRAS O'J ClTAÇOES A SEREM i""RESSAS EH GRIFO OEVEH SER SUBLIHIIAOI.S-- - - -- RECO~NOA·SE AO AUTOR CUARO.AR UMA COPIA DE SEU IWlUSCRITO. --------------~ -------------- lOGOTIPO OA PAG. 7 - 111110 PUISLICIDAOE ILIJST RAÇAO DA CAPA - f O RNASETTI Editorial ~ca lacaniana nQ 2 abre-se com Psicoses: uma t~ dução revisitada onde Jorge de Figueiredo Forbes faz uma rev.isão da tradução brasileira do Seminãrio I li de Lacan: 'As Psicoses'. Neste numero de 'Clínica lacaniana ' estã a primeira parte do traba lho que corresponde ã revisão dos capítulos 1 a 10. Ai, ·o autor propõe g2 correções, que vão da quebra ou alteração de sentido até as omissões de frases ou parãgrafos. o prÕximo numero trarã a 2a. parte, que corresponde aos capitulas 11 a 25. Em abril de 85 , Michel Silvestre proferiu uma serie de conferências na B.F.B. das quais ' Cáloul.o da cl.{nica' faz parte. Através das vertentes de entrada em análise, do significante e do fantasma o autor aborda a questão do início da análise e da coloc! ção sob transferência e chega a dois modos de acesso aoque Lacan chamou de 'cál culo do sujeito': urn modo ã partir do cálculo dos~ jeito do inconsciente e outro, ã partir do gozo, ~o fantasma e~ quanto acesso ao sujeito do gozo . A' ação do analista se desloca ao Tongó de um eixo entre duas posições extremas: . de um lado a prev~ são , de outro o apres ~· O objetivo é o de poder-se prever o cãl culo do sujeito , reduzindo ao máximo o aprês coup. Estabelece por tanto a relação entre cálculo do sujeito e prognostico. LÓgica e PsicanálisB é uma conferencia ·· que o prof . Newton C. A. da Costa pronunciou nas 6as. Jornadas de Psicanáli se lO .da B.F.B. Desenvolve algumas considerações de ordem propedêutica sobre as relações entre a lógica e a psicanáli se. Partindo de uma exposição crftica das acepções diversas atribu1das comumente ao te~ mo 'lógica' e elucidando em seguida o que vem a ser 'Lógica' ea sua acepção Nais técnica , o autor formula em seguida uma definição geral de 'atividade ci entífica' destacando os aspectos por força dos quais se torna possível investigar de modo mais simples e pr~ dutivo as relações entre a lõgica, as ciências em geral e a psic! nâlise em particular. Em Sonhos. Fantasma e Lapsos, Maria Cecilia G. Fer retti trata do estudo de um caso clinico onde são ~ordados alguns pontos que se refer~ ao diagnóstico , ãs formações do inconsciente e ao fantasma. E ressaltada a relação existente entre o fantas~ e 0 diagnóstico, isto é, o fantasma deve manifestar a estratégia do desejo. Neste caso, o fantasma manifesta a estratégia do desejo.hi! térico. Sonh~s e lapsos são relatados ~ fim de corroborar este diai nõstico. A questão da intervenção analítica penneia todo este est.!!_ do que tem como objetivo maior a direção do tratamento. Somos a! sim levados ã ética da psicanãlise 1 quer dizer, aos fins buscados pel~ trataw~nto psicanalítico, Em 31 de janei ro e 1 de fevereiro de 87 Jacques-~ lai n Hiller concedeu a Jorge Forbes LCllél entretJista aobN a Direção ao Tratamento onde analisa de fonna clara e precisa o escr ito de Lacan !A direção do tratamerto e os principias de seu poder', de 1958. Para Jacques-Alain Miller o tema . da direção do tratamento L! can o aborda a partir de seu trabalho dos cinco anos precedente~•:·. ou seja , dos cinco anos que· se seg.ui ram a seu texto i·nauguraJ · do 'Discurso de Rana', e ele tenta formular de uma fonna condensada as consequências de sua elaboração teõrica na técnica mesmo do tra~ mente. o texto no entanto não pãra ai. Jacques-Ala in Mi ller vai mais longe propondo ler o texto de .Lacan 'Direção do tratamento ' e . ate mesmo de certa forma corrigi-lo, a partir do ul t imo Lacan: 'Não ~e trata, simplesmente de um trabalho histõrico, mas também, no fu~ do, de reatualizar esse tratado sobre o trataMento a partir do e! quema do discurso analítico; a partir do esquema dos quatro termos do discurso analítico. u Editorial ~ca lacaniana nQ 2 abre-se com Psicoses: uma t~ dução revisitada onde Jorge de Figueiredo Forbes faz uma rev.isão da tradução brasileira do Seminãrio I li de Lacan: 'As Psicoses'. Neste numero de 'Clínica lacaniana ' estã a primeira parte do traba lho que corresponde ã revisão dos capítulos 1 a 10. Ai, ·o autor propõe g2 correções, que vão da quebra ou alteração de sentido até as omissões de frases ou parãgrafos. o prÕximo numero trarã a 2a. parte, que corresponde aos capitulas 11 a 25. Em abril de 85 , Michel Silvestre proferiu uma serie de conferências na B.F.B. das quais ' Cáloul.o da cl.{nica' faz parte. Através das vertentes de entrada em análise, do significante e do fantasma o autor aborda a questão do início da análise e da coloc! ção sob transferência e chega a dois modos de acesso ao que Lacan chamou de 'cál culo do sujeito': urn modo ã partir do cálculo dos~ jeito do inconsciente e outro, ã partir do gozo, ~o fantasma e~ quanto acesso ao sujeito do gozo . A' ação do analista se desloca ao Tongó de um eixo entre duas posições extremas: . de um lado a prev~ são , de outro o apres ~· O objetivo é o de poder-se prever o cãl culo do sujeito , reduzindo ao máximo o aprês coup. Estabelece por tanto a relação entre cálculo do sujeito e prognostico. LÓgica e PsicanálisB é uma conferencia ·· que o prof . Newton C. A. da Costa pronunciou nas 6as. Jornadas de Psicanáli se lO .da B.F.B. Desenvolve algumas considerações de ordem propedêutica sobre as relações entre a lógica e a psicanáli se. Partindo de uma exposição crftica das acepções diversas atribu1das comumente ao te~ mo 'lógica' e elucidando em seguida o que vem a ser 'Lógica' ea sua acepção Nais técnica , o autor formula em seguida uma definição geral de 'atividade ci entífica' destacando os aspectos por força dos quais se torna possível investigar de modo mais simples e pr~ dutivo as relações entre a lõgica, as ciências em geral e a psic! nâlise em particular. Em Sonhos. Fantasma e Lapsos, Maria Cecilia G. Fer retti trata do estudo de um caso clinico onde são ~ordados alguns pontos que se refer~ ao diagnóstico , ãs formações do inconsciente e ao fantasma. E ressaltada a relação existente entre o fantas~ e 0 diagnóstico, isto é, o fantasma deve manifestar a estratégia do desejo. Neste caso, o fantasma manifesta a estratégia do desejo.hi! térico. Sonh~s e lapsos são relatados ~ fim de corroborar este diai nõstico. A questão da intervenção analítica penneia todo este est.!!_ do que tem como objetivo maior a direção do tratamento. Somos a! sim levados ã ética da psicanãlise 1 quer dizer, aos fins buscados pel~ trataw~nto psicanalítico, Em 31 de janei ro e 1 de fevereiro de 87 Jacques-~ lai n Hiller concedeu a Jorge Forbes LCllél entretJista aobN a Direção ao Tratamento onde analisa de fonna clara e precisa o escr ito de Lacan !A direção do tratamerto e os principias de seu poder', de 1958. Para Jacques-Alain Miller o tema . da direção do tratamento L! can o aborda a partir de seu trabalho dos cinco anos precedente~•:·. ou seja , dos cinco anos que· se seg.ui ram a seu texto i·nauguraJ · do 'Discurso de Rana', e ele tenta formular de uma fonna condensada as consequências de sua elaboração teõrica na técnica mesmo do tra~ mente. o texto no entanto não pãra ai. Jacques-Ala in Mi ller vai mais longe propondo ler o texto de .Lacan 'Direção do tratamento ' e . ate mesmo de certa forma corrigi-lo, a partir do ul t imo Lacan: 'Não ~e trata, simplesmente de um trabalho histõrico, mas também, no fu~ do, de reatualizar esse tratado sobre o trataMento a partir do e! quema do discurso analítico; a partir do esquema dos quatro termos do discurso analítico. u Graffiti traz, primeiramente, um .texto de Gennãn A!_ ce Ross intitulado Hiateria z Obsessão onde apresenta uma míscel~ nea em forna de balanço do 40 .Encontro Internacional da Fundação do Campo Freudiano de Paris, que teve por tema 'Histeria e Obse! são- as Estruturas Clinicas da Neurose e a Direção do Tratamento '. Ea seguida em •o núnero l,J, Lacan e o númaro §.0 , Luiz de Souza Dantas Forbes comenta o artigo de lacan int itulado .'O número 13 e a forwa lÕg ica da suspeição ' . Agcnda, por f im, uraa nova seção onde procuramos ã guiza de calendário infonaar. noticiar as atividades e eventos da Bibl ioteca Freudiana Brasi leira. Waker Bittencourt ·França Graffiti traz, primeiramente, um .texto de Gennãn A!_ ce Ross intitulado Hiateria z Obsessão onde apresenta uma míscel~ nea em forna de balanço do 40 .Encontro Internacional da Fundação do Campo Freudiano de Paris, que teve por tema 'Histeria e Obse! são- as Estruturas Clinicas da Neurose e a Direção do Tratamento '. Ea seguida em •o núnero l,J, Lacan e o númaro §.0 , Luiz de Souza Dantas Forbes comenta o artigo de lacan int itulado .'O número 13 e a forwa lÕg ica da suspeição ' . Agcnda, por f im, uraa nova seção onde procuramos ã guiza de calendário infonaar. noticiar as atividades e eventos da Bibl ioteca Freudiana Brasi leira. Waker Bittencourt ·França Jorge de FigueiredoForbes Psicoses: uma tradução revisitada parte 1 Apresento nesse trabalho uma rev isão da trAdução brasilei ra do Seminário 111 de Jacques Lacan: A8 psicoses ("Lea pe!l. choees" ). lançada no 2Q semestre de 1985. Esta é a primeira parte do trabalho que corresponde i revisão dos capítulos 1 a 10. O prõximo nümero de . •ctíni oa Lac~ niana" trarão restante , ou seja , do capitulo l l ao 25. Sobre esses dez prime i ros capítu los, proponho 92 co! reções , dentre as mais ootãvei s, por motivos que vão da quebra ou alteração do sentido do texto ate as omissões de parágrafos ou fra ses. As construções granaticais escolhidas pelo tradutor não foram objeto de crítica . São apresentados apenas o que pude 1~ calizar e considerar como mais relevant e, erros ou ambiguidades de tradução propriamente di tos. Para tacilitar a leitura e o acompanhamento das pr~ postas de correção foi utilizado o segu inte mêtodo: - as propostas foram numeradas de 1 a 92; - em cada proposta de correção se encontr a: . como foi traduzido: a página e o parágrafo da página em português; como estã no original: a pãg ina e o parágrafo da pãgina Jorge de Figueiredo Forbes Psicoses: uma tradução revisitada parte 1 Apresento nesse trabalho uma rev isão da trAdução brasilei ra do Seminário 111 de Jacques Lacan: A8 psicoses ("Lea pe!l. choees" ). lançada no 2Q semestre de 1985. Esta é a primeira parte do trabalho que corresponde i revisão dos capítulos 1 a 10. O prõximo nümero de . •ctíni oa Lac~ niana" trarão restante , ou seja , do capitulo l l ao 25. Sobre esses dez prime i ros capítu los, proponho 92 co! reções , dentre as mais ootãvei s, por motivos que vão da quebra ou alteração do sentido do texto ate as omissões de parágrafos ou fra ses. As construções granaticais escolhidas pelo tradutor não foram objeto de crítica . São apresentados apenas o que pude 1~ calizar e considerar como mais relevant e, erros ou ambiguidades de tradução propriamente di tos. Para tacilitar a leitura e o acompanhamento das pr~ postas de correção foi utilizado o segu inte mêtodo: - as propostas foram numeradas de 1 a 92; - em cada proposta de correção se encontr a: . como foi traduzido: a página e o parágrafo da página em português; como estã no original: a pãg ina e o parágrafo da pãgina em francês; a proposta de correção; ~ alguns itens foram colocadas breves notas explicativas Enquanto realizava esse trabalho, por várias vezes me vali da importante colaboração do Or. Luiz de Souza Dantas For bes, a quem quero deixar aqui registradc o meu agradecimento. • CAPITULO 1 1. p. 12- § 4 edificava em torno de Bleuler, ele, no entan to, se manteve suficientemente afastado P- 12 .., § 2 i1. en est pourtant re6té assez éloigné correção: se manteve bastante afastado nota: o uso do adverbio 'suficientemente' sugere que o afastamento era necessário, oU que Freud não qu~. rfa envolvimento. 2. p. 12 - ~ 4 p. 12 § 2 correção: nota: corresponde exatamente ãs esouizofrenias correspond tres exactement au champ des schi ~hrénies ... ao campo das esqui zofrenias deve-se manter o terno 'canpo das . .. • mesmo po~ que, logo adiante, Lacan diz: "o campo das psj_ coses se div ide em dois". 3. ~· 12 - § 5 · •.• Freud faz a partilha Ht tl : o. ~xto orlgtnel u refere ao tdltado por 'Stuil ', Paris , l9S l ; o texto 1!11 pcrto,gues st refere ao edlt4do por 'Jorq• Z1h1 r Editor' . ~lo de Ja~lro , 19SS. 16 4. S. 6. 7. p. 12 - ~ 3 FPeud fait deuz parts correção: Freud faz duas partes (ou, reparte em dois) nota: fazer partilha sugere ser em mais de dois . p. 13 - ~ 2 p. 13 - § 1 correção: p. 16 - § 1 p. 16 - § 1 correção: p. 17 - § 1 p. 16 - § 4 correção: p. 17 - § 5 p. 17 - § 4 correção: nota: dos traços de seu difícil c~rãter des traita ds son fâ.cheuz caractiz.e dos traços de seu carãter irritante e dizer que o psicólogo c'eat de dire que Le psychologique ê dizer que o psicolÕQico vem fazer junto ao mêdico vient faire au médecin vem fazer ao medico temos sempre mais ou menos um limiar nous avons toujours du plus et du moins, un seuil. .•• temos sempre .do mais e do menos , um 1 i10iar Lacan não estã se referindo ã urna quantidade a prox imativa: 'mais ou menos ' 8. p. 20- § 6 A questão não ê de forma alguma a de saber p. 20 - § 5 La question ~·es t pas tel lement de savoir correção: A questão não c tanto de saber 9. p. 22 - § 3 Não sei se manterei sempre essa conjugação de ter mos p. 22 • § 3 toujor..ro octtt.' ::"n,jonction 17 em francês; a proposta de correção; ~ alguns itens foram colocadas breves notas explicativas Enquanto realizava esse trabalho, por várias vezes me vali da importante colaboração do Or. Luiz de Souza Dantas For bes, a quem quero deixar aqui registradc o meu agradecimento. • CAPITULO 1 1. p. 12- § 4 edificava em torno de Bleuler, ele, no entan to, se manteve suficientemente afastado P- 12 .., § 2 i1. en est pourtant re6té assez éloigné correção: se manteve bastante afastado nota: o uso do adverbio 'suficientemente' sugere que o afastamento era necessário, oU que Freud não qu~. rfa envolvimento. 2. p. 12 - ~ 4 p. 12 § 2 correção: nota: corresponde exatamente ãs esouizofrenias correspond tres exactement au champ des schi ~hrénies ... ao campo das esqui zofrenias deve-se manter o terno 'canpo das . .. • mesmo po~ que, logo adiante, Lacan diz: "o campo das psj_ coses se div ide em dois". 3. ~· 12 - § 5 · •.• Freud faz a partilha Ht tl : o. ~xto orlgtnel u refere ao tdltado por 'Stuil ', Paris , l9S l ; o texto 1!11 pcrto,gues st refere ao edlt4do por 'Jorq• Z1h1 r Editor' . ~lo de Ja~lro , 19SS. 16 4. S. 6. 7. p. 12 - ~ 3 FPeud fait deuz parts correção: Freud faz duas partes (ou, reparte em dois) nota: fazer partilha sugere ser em mais de dois . p. 13 - ~ 2 p. 13 - § 1 correção: p. 16 - § 1 p. 16 - § 1 correção: p. 17 - § 1 p. 16 - § 4 correção: p. 17 - § 5 p. 17 - § 4 correção: nota: dos traços de seu difícil c~rãter des traita ds son fâ.cheuz caractiz.e dos traços de seu carãter irritante e dizer que o psicólogo c'eat de dire que Le psychologique ê dizer que o psicolÕQico vem fazer junto ao mêdico vient faire au médecin vem fazer ao medico temos sempre mais ou menos um limiar nous avons toujours du plus et du moins, un seuil. .•• temos sempre .do mais e do menos , um 1 i10iar Lacan não estã se referindo ã urna quantidade a prox imativa: 'mais ou menos ' 8. p. 20- § 6 A questão não ê de forma alguma a de saber p. 20 - § 5 La question ~·es t pas tel lement de savoir correção: A questão não c tanto de saber 9. p. 22 - § 3 Não sei se manterei sempre essa conjugação de ter mos p. 22 • § 3 toujor..ro octtt.' ::"n,jonction 17 correção: lO. p. 24 - § p. 23 - § 5 correção: Não sei se manterei sempre essa conjunção ae ter mos desencadeamento bastante breve de delírio assea rapide desencadeamento bastante rápido de delírio CAPlllJLO 2 11. p. 26 - § 1 A menos que se vejam os paradoxos ímplicitos nas pre~issas dos teóricos, esses lembretes não sao inúteis. p. 26 - § 1 Cea rappels ne sont pas inuti les, à voir les correção: 12. p. 26 - § 1 p. 26 - § 1 correção: · paradoxeo implicites dans les premisses dea t_héori.ciel'l8 Ao ver os paradoxos implícitos nas premissas dos teóricos , esses lembretes não são inúteis. o que permitiria ter-se urna imagem qui pennettrait de se faire que penmttisse ter-se u11a imagem 13. p. 26 - § Z Continuemos no nivel das definições p. 26 § 2 Rest0118 lã au niveau des définitions correção: Fiquemos por aqui. no nivel das definições 14. p. 29- § 3 Seria perfeito se o sujeito ficasse ligado ... , assim se poderia dizer p. 29- § 2 C'ese bie" si Ze sujet restait ~ttaché •... qu'?n pou M'ai t -i i re correção : SÕ se o suje1to ficasse ligado. IM1 &. 16. 17. p. 31 - § 1 p. 30 § 6 correção: nota: p. 31 - § 2 p. 31 - § correção: p. 3l - § 4 p. 32 - § 2 correção: nota: - der1a dizer loucura razoãvel fo~ie raisonnable loucura raciocinante dada ã ar~biguidade do ' razoãvel' . o problema - o de ser sempre compreensível Lo problime - o ' est toujours compréhensible 0 problema - ! sempre compreensível de uma inversão de signo d'un renversement de signe uma inversão de sinal a referência ê ã uma inversão de atitude. ou de valor, num sentido matemático de mudar o sinal. 18. p. 32- § 4 ... desde que se tem de falar com um semelhante p . 32 - § 2 ••• dis qu 'on a affaire avec son semblabte correção : desde que se esteja lidando com u• semelha~ 19. p. 34 - § 1 p. 33 § 4 correção: 20. p. 36 - § 4 p. 36 - § 2 correção: te a Iuci nações que são i nteriori zãveis haz.tucinationa qui sont inthéorisablas alucinações que não são téorizãveis Ela é aparentada a um ale11ão cheio de ~ .. . pZein d11 saveur Ela é aparentada a um a 1 emão cheio de sabor t9 correção: lO. p. 24 - § p. 23 - § 5 correção: Não sei se manterei sempre essa conjunção ae ter mos desencadeamento bastante breve de delírio assea rapide desencadeamento bastante rápido de delírio CAPlllJLO 2 11. p. 26 - § 1 A menos que se vejam os paradoxos ímplicitos nas pre~issas dos teóricos, esses lembretes não sao inúteis. p. 26 - § 1 Cea rappels ne sont pas inuti les, à voir les correção: 12. p. 26 - § 1 p. 26 - § 1 correção: · paradoxeo implicites dans les premisses dea t_héori.ciel'l8 Ao ver os paradoxos implícitos nas premissas dos teóricos , esses lembretes não são inúteis. o que permitiria ter-se urna imagem qui pennettrait de se faire que penmttisse ter-se u11a imagem 13. p. 26 - § Z Continuemos no nivel das definições p. 26 § 2 Rest0118 lã au niveau des définitions correção: Fiquemos por aqui. no nivel das definições 14. p. 29- § 3 Seria perfeito se o sujeito ficasse ligado ... , assim se poderia dizer p. 29- § 2 C'ese bie" si Ze sujet restait ~ttaché •... qu'?n pou M'ai t -i i re correção : SÕ se o suje1to ficasse ligado. IM 1 &. 16. 17. p. 31 - § 1 p. 30 § 6 correção: nota: p. 31 - § 2 p. 31 - § correção: p. 3l - § 4 p. 32 - § 2 correção: nota: - der1a dizer loucura razoãvel fo~ie raisonnable loucura raciocinante dada ã ar~biguidade do ' razoãvel' . o problema - o de ser sempre compreensível Lo problime - o ' est toujours compréhensible 0 problema - ! sempre compreensível de uma inversão de signo d'un renversement de signe uma inversão de sinal a referência ê ã uma inversão de atitude. ou de valor, num sentido matemático de mudar o sinal. 18. p. 32- § 4 ... desde que se tem de falar com um semelhante p . 32 - § 2 ••• dis qu 'on a affaire avec son semblabte correção : desde que se esteja lidando com u• semelha~ 19. p. 34 - § 1 p. 33 § 4 correção: 20. p. 36 - § 4 p. 36 - § 2 correção: te a Iuci nações que são i nteriori zãveis haz.tucinationa qui sont inthéorisablas alucinações que não são téorizãveis Ela é aparentada a um ale11ão cheio de ~ .. . pZein d11 saveur Ela é aparentada a um a 1 emão cheio de sabor t9 CAPITULO 3 21. p. 40 - § 2 ... a que ponto da economia p. 40 - § 1 ... à queZ point de ~ 'économie correção: .•. em· que ponto da economia 22. p. 41 § 1 pÕe-se em correlação p. 40 § 4 on met en fonctúm c.orreção: põe-se em função 23 . p. 41 - § 1 que ela foi excedida p. 40 - § 4 qu'eZZe a été combZée correção: que ela foi 2reenchida 24. p. 41 - § 2 Tem-se a ne9li9encia de não perceber 25. 26. 27. p. 41 - § correção: p. 41 - § 4 p. 41 - § 3 correção: p. 42 § 1 p. 41 - § 4 corr eção: On négLige de s'apercevoir Deixa-se de perceber no prõprio mecanismo do inconsciente dans Ze méoanisme même du systeme de Z. 'in- oonscient ... no prõprio mecanismo do sistema do incons- ciente que faz com que fos~ ô prõprio sistema qui fait que ce serait le systeme même que faz com que seja o prõpri o s í s t ema p. 42- § 5 ... com as quais tentei . .. torná-los menos rl - gidos 20 p. 42 - § 4 correção: nota : 28. p. 45 - § 1 p. 44 § 5 correção:· ~. p. 51 - § 2 30. p. 52 - § 3 p. 52 - § l correção: au:x;qu.eH11s j 'ai essayé •.. de vous assoupZir com as quais tentei ... acostumã-l os trata-se de se acostumar às referencias lingu~ ticas sensível mesmo na fen~enologia sllnSib'l.e dans la phénoménologie même sensível na 2ropria fenomenologia 'Fenomenologia do Espir i to' deve ser impressa com inicial maiúscula . do imaginãrio e alienação de t 'imagina ire, et Z 'aUénation do imaginãrio e! alienação 31. p. 53 - § 2 A·projeção deve intervir p. 53 - ~ .1 La projection dOit intervenir corr. (melhor~ A projeção precisa intervir 32 . p. 53 - § 5 p. 53 - § 4 33. correção: nota: p. 54 - § 2 p. 54 - § 1 correção: seus sentimentos no lado certo vos eentiments à Z'endroit seus sentimentos em relação quebra absoluta de sentido. o sis tema do outro, sua desaceleração sa démuttiptication o sistema do outro, sua desmultipl icação 21 CAPITULO 3 21. p. 40 - § 2 ... a que ponto da economia p. 40 - § 1 ... à queZ point de ~ 'économie correção: .•. em· que ponto da economia 22. p. 41 § 1 pÕe-se em correlação p. 40 § 4 on met en fonctúm c.orreção: põe-se em função 23 . p. 41 - § 1 que ela foi excedida p. 40 - § 4 qu'eZZe a été combZée correção: que ela foi 2reenchida 24. p. 41 - § 2 Tem-se a ne9li9encia de não perceber 25. 26. 27. p. 41 - § correção: p. 41 - § 4 p. 41 - § 3 correção: p. 42 § 1 p. 41 - § 4 corr eção: On négLige de s'apercevoir Deixa-se de perceber no prõprio mecanismo do inconsciente dans Ze méoanisme même du systeme de Z. 'in- oonscient ... no prõprio mecanismo do sistema do incons- ciente que faz com que fos~ ô prõprio sistema qui fait que ce serait le systeme même que faz com que seja o prõpri o s í s t ema p. 42- § 5 ... com as quais tentei . .. torná-los menos rl - gidos 20 p. 42 - § 4 correção: nota : 28. p. 45 - § 1 p. 44 § 5 correção:· ~. p. 51 - § 2 30. p. 52 - § 3 p. 52 - § l correção: au:x;qu.eH11s j 'ai essayé •.. de vous assoupZir com as quais tentei ... acostumã-l os trata-se de se acostumar às referencias lingu~ ticas sensível mesmo na fen~enologia sllnSib'l.e dans la phénoménologie même sensível na 2ropria fenomenologia 'Fenomenologia do Espir i to' deve ser impressa com inicial maiúscula . do imaginãrio e alienação de t 'imagina ire, et Z 'aUénation do imaginãrio e! alienação 31. p. 53 - § 2 A·projeção deve intervir p. 53 - ~ .1 La projection dOit intervenir corr. (melhor~ A projeção precisa intervir 32 . p. 53 - § 5 p. 53 - § 4 33. correção: nota: p. 54 - § 2 p. 54 - § 1 correção: seus sentimentos no lado certo vos eentiments à Z'endroit seus sentimentos em relação quebra absoluta de sentido. o sis tema do outro, sua desaceleração sa démuttiptication o sistema do outro, sua desmultipl icação 21 34. ~ · 57 - § i p. 57 - § 1 correção: CAP!TULO 4 que ~ a 1 guns de voces de cereains d'entre uowa ••• que alguns de voces 35. p. 60 - § 1 Nem por isso tenho menos razao 36. 37. 38. 39. p. 59 - § 4 Je n 1Bn ai pas moins tort correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 2 p. 63 - § 1 correção: Nem por isso tenho razão o Outro, é aquilo diante do qual l'Autt'e, c'eat ce d.evant quoi o Outro , é aquil o diante do que e necessãria ao que vale essa f,ala est nécessaire à ce que vale cette parole e necessâria para que possa valer esta fala ... o reconhecimento não tem efetivamente de co mo não valer porque estã além do conhecido . • • • Ü4 l'eCOI1naissance11 'a justement à IJaloir que parce qu 'il. est au-delà du connu. ..• o reconhecimento justamente sõ vale por ele estar atem do conhecido. Essa fala estâ , pois, sempre além da linguagem Cette parole est donc toujr7UI'$ un au-delà du l.angage Esta fala ! · pois , sempre um além da linguagem 40. p. 63 - § 2 Uma pa 1 avra empenha p. 63 - § 1 Une parole vous 671flafJB corr.(melhor): Uma palavra~ (ou, convida} 41 . p. 63- § 2 p.63 -§1 correção: nota: 42 . p. 78 - § 4 p. 76 - § 3 correção: .43. p. 81 - § 2 p. 79 - § 1 correção: 44. p. 88 - § 2 p. 85 - § 2 correção: 45.. p. 92 - § 1 p. 88 - § 6 correção: voces são sempre forçados vous êtea toujours forcé . . . voce e sempre forçado concorda corA 'introduit' e 'force' no singular CAPTnJLO 5 o discurso delirante le discours du détirant o discurso do deli rante .... que ele existe, ... , que uma impressão par- ticipa ... qu 'il e:r:ist o, cipe .... , qu'une impression parti- ... que ele exista, ... , que uma impressão par- ticipe CAP1TULO 6 maneiras que corroborem {Q40nB qui ss recoupent maneiras que se entrecruzem cuja perspectiva foi dont la perspective Zui a été .. . cuja perspectiva~ foi 13 34. ~ · 57 - § i p. 57 - § 1 correção: CAP!TULO 4 que ~ a 1 guns de voces de cereains d'entre uowa ••• que alguns de voces 35. p. 60 - § 1 Nem por isso tenho menos razao 36. 37. 38. 39. p. 59 - § 4 Je n 1Bn ai pas moins tort correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 1 p. 62 - § 5 correção: p. 63 - § 2 p. 63 - § 1 correção: Nem por isso tenho razão o Outro, é aquilo diante do qual l'Autt'e, c'eat ce d.evant quoi o Outro , é aquil o diante do que e necessãria ao que vale essa f,ala est nécessaire à ce que vale cette parole e necessâria para que possa valer esta fala ... o reconhecimento não tem efetivamente de co mo não valer porque estã além do conhecido . • • • Ü4 l'eCOI1naissance 11 'a justement à IJaloir que parce qu 'il. est au-delà du connu. ..• o reconhecimento justamente sõ vale por ele estar atem do conhecido. Essa fala estâ , pois, sempre além da linguagem Cette parole est donc toujr7UI'$ un au-delà du l.angage Esta fala ! · pois , sempre um além da linguagem 40. p. 63 - § 2 Uma pa 1 avra empenha p. 63 - § 1 Une parole vous 671flafJB corr.(melhor): Uma palavra~ (ou, convida} 41 . p. 63- § 2 p.63 -§1 correção: nota: 42 . p. 78 - § 4 p. 76 - § 3 correção: .43. p. 81 - § 2 p. 79 - § 1 correção: 44. p. 88 - § 2 p. 85 - § 2 correção: 45.. p. 92 - § 1 p. 88 - § 6 correção: voces são sempre forçados vous êtea toujours forcé . . . voce e sempre forçado concorda corA 'introduit' e 'force' no singular CAPTnJLO 5 o discurso delirante le discours du détirant o discurso do deli rante .... que ele existe, ... , que uma impressão par- ticipa ... qu 'il e:r:ist o, cipe .... , qu'une impression parti- ... que ele exista, ... , que uma impressão par- ticipe CAP1TULO 6 maneiras que corroborem {Q40nB qui ss recoupent maneiras que se entrecruzem cuja perspectiva foi dont la perspective Zui a été .. . cuja perspectiva~ foi 13 46 . p. 92 - § 2 p. 89 - § 2 correção: e~ercitã-los a tornar encontrã-la rompe à la retrouver exercitã- lo a tornar a encontrá-la 47. p. 95- § 1 ... em vez de ser único, ele não e quase nada de tudo aquilo que o cerca senão de uma certa maneira, ele não ê. p. 91 - § 3 • •• Zoin qu'il 80it seuL, il n'est à peu pres :rien de tout ce qui l' entoure que d 'une certain.e [at;on, it ns soit. correção: 48. p. 95 - § 2 ... longe de estar sõ, não hã quase nada de tudo que o cerca, que, de certo modo, ele não seja. estã no interior, e que ele jamais lidou p. 91 - § 4 e8t à l 'intérieur, à tout ce qui e8t des! tz>es vil)ants, et qu 'H n 'a jamais affaire correção: estã no interior , a tudo que ê prõprio dos se- res vivos, e que ele j~mais lidou nota : falta a frase grifada , na tradução brasileira. 49. p. 95- § 5 .•• ajudemo-lo a compreender que não e preciso se defender p. 92 - § 3 . . . aidons-le à comprendl'e qu'il ne fait 'l'"~ 88 défendre correção: •.. ajudemo-lo a compreender que ele estã apenas se defendendo 50. p. 96- § 2 ••. prova do fundamento p. 92 § 5 preuue du ói.en-fondé correção: prova do bem-fundado 24 51. p. 98- § 5 p. 95 - § 3 correção: 52. p. 101 - § 1 p. 97 - § 3 correção: nota: 53. p. 101 - § 2 p. 97 - § 3 correção: 54. p. 101 - § 4 enfoco bem a coisa j'éclaire II'ICl lanterM acendo nri nha lanterna se trata ser~pre de encontrar um objeto qu 'il 8 'atJ~t toujcurs de retl'ouver un objet ... se trata se~pre de reencontrar um objeto a diferença de reencontra r com encontrar e fu~ damental e ê exatamente sobre isso que Lacan ch! •a atenção nessa passagem, sobretudo, três par~ grafos adiante • ela estã subentendida pelo desejo eZle eet sous-tendue par le désir ela estã sub-tendida pelo desejo E claro; ele jamais reencontra, escr eve Freud , senão u• outro objeto p. 98 - § 2 Bien 611tendu, il. ne le retrouve jamais, et a 'eat préci.aément en cela que consiste le pri!!_ cipe d6 réal.ité. Le sw.fet ne retrouve jamais, écrit Freud, qu 'un autre ob;jet correção: nota: 55 . p. 101 - § 4 p. 98 - § 2 correção: Bem entendido, ele não o encontra nunca, e e nisso precisamente que consiste o princlpio da realidade. O sujeito nunca encontra, escreve Freud, senão um outro objeto a frase está cortada na tradução brasileira. alguma coisa que estã pronta quelque clwse qui e8t prité alguma coisa que foi e~prestada 15 46 . p. 92 - § 2 p. 89 - § 2 correção: e~ercitã-los a tornar encontrã-la rompe à la retrouver exercitã- lo a tornar a encontrá-la 47. p. 95- § 1 ... em vez de ser único, ele não e quase nada de tudo aquilo que o cerca senão de uma certa maneira, ele não ê. p. 91 - § 3 • •• Zoin qu'il 80it seuL, il n'est à peu pres :rien de tout ce qui l' entoure que d 'une certain.e [at;on, it ns soit. correção: 48. p. 95 - § 2 ... longe de estar sõ, não hã quase nada de tudo que o cerca, que, de certo modo, ele não seja. estã no interior, e que ele jamais lidou p. 91 - § 4 e8t à l 'intérieur, à tout ce qui e8t des! tz>es vil)ants, et qu 'H n 'a jamais affaire correção: estã no interior , a tudo que ê prõprio dos se- res vivos, e que ele j~mais lidou nota : falta a frase grifada , na tradução brasileira. 49. p. 95- § 5 .•• ajudemo-lo a compreender que não e preciso se defender p. 92 - § 3 . . . aidons-le à comprendl'e qu'il ne fait 'l'"~ 88 défendre correção: •.. ajudemo-lo a compreender que ele estã apenas se defendendo 50. p. 96- § 2 ••. prova do fundamento p. 92 § 5 preuue du ói.en-fondé correção: prova do bem-fundado 24 51. p. 98- § 5 p. 95 - § 3 correção: 52. p. 101 - § 1 p. 97 - § 3 correção: nota: 53. p. 101 - § 2 p. 97 - § 3 correção: 54. p. 101 - § 4 enfoco bem a coisa j'éclaire II'ICl lanterM acendo nri nha lanterna se trata ser~pre de encontrar um objeto qu 'il 8 'atJ~t toujcurs de retl'ouver un objet ... se trata se~pre de reencontrar um objeto a diferença de reencontra r com encontrar e fu~ damental e ê exatamente sobre isso que Lacan ch! •a atenção nessa passagem, sobretudo, três par~ grafos adiante • ela estã subentendida pelo desejo eZle eet sous-tendue par le désir ela estã sub-tendida pelo desejo E claro; ele jamais reencontra, escr eve Freud , senão u• outro objeto p. 98 - § 2 Bien 611tendu, il. ne le retrouve jamais, et a 'eat préci.aément en cela que consiste le pri!!_ cipe d6 réal.ité. Le sw.fet ne retrouve jamais, écrit Freud, qu 'un autre ob;jet correção: nota: 55 . p. 101 - § 4 p. 98 - § 2 correção: Bem entendido, ele não o encontra nunca, e e nisso precisamente que consiste o princlpio da realidade.O sujeito nunca encontra, escreve Freud, senão um outro objeto a frase está cortada na tradução brasileira. alguma coisa que estã pronta quelque clwse qui e8t prité alguma coisa que foi e~prestada 15 nota: confundiu-se : prete (pronta) com pretê (empre! tada), alterando o sentido do texto. 56. p. 102 - § 4 p. 99 - § 3 a rejeição ou recalque Le rejet ou Ze refoulement a rejeição ou ~ recalque correção: 57. p. 103 ~ § 2 ..• compensação, e ~esmo de processo de ficar bom p. 99. - § 5 •.. compell8ation, et âe de guériscn correção: ... compensação, e mesmo de ~ nota: neste momento lacan está exatanente falando de cura (guérison) , palavra que linhas apÕs volt! rã insistentemente. 58. p. 103 - § 2 •.. cre'io que ela sõ pode ser posta num sentido abusivo em que se fa la aqui de cura p. 99 - § 5 •.. je czooi.s que ce I'IB peut ét:r>e que d.ans un sens abusif qu 'em parle ici de guériscm correção: creio que sõ em sentido abusivo se pode a- qui falãr de cura 59. p. 103 - § 3 ou seja, do recalque p. 100 - § 1 à savoir du refoulement correção: ou seja , ~ recalque 60. p. 103 - § 3 isto é. tem conto result~do p. 100 ~ § c ' est-à-dire n'aboutit pas corN!ção: isto e. não tem como resultado nota: grave erro, dizendo o exato oposto do texto o r.!_ 16 61. P.· 104 - § 6 ginal; levando ã indistinção entre neurose e ps~ cose. Elas se desenvolv~ ... o que nunca ê el idido -- ---- p. 101 - § 2 Elles dévetoppent ••• ce qui n'est jOZWJ:i,tr qu 'iL!_ dS correção: Elas desenvolvem {e não,,~ desenvolvem) .. . o q~.e sempre é elidi do (ou, o que~ e senão elidido, etc.) nota: aqui ta~bém, a tradução vai em sentido oposto ao origin_al. CAPITULO 7 62. p. 107- § 2 ... ~ais que um objeto perseguidor p. 104 - § 2 . plUll que l 'ombre de l 'objet persécuU~ur correção: mais que a sombra do objeto perseguidor 63. p. 109 - § 1 a si tuação se decompõe p. lOS - § 4 la situation u diCOt1!pense correção: a situação se descompensa 64. p. 114 - § 2 Hão e demais dizer p. lll - § 2 Ce n'~st pas aseea dire correção: Hão basta dizer 65. p. 116 - § 2 Há ainda uma interpretação p. 113 - § 2 It y a encare te télescopage correção: Hã ainda a interpenetração 66. p. 116 - § 3 por sua prÕprfa resi stência a ele 17 nota: confundiu-se : prete (pronta) com pretê (empre! tada), alterando o sentido do texto. 56. p. 102 - § 4 p. 99 - § 3 a rejeição ou recalque Le rejet ou Ze refoulement a rejeição ou ~ recalque correção: 57. p. 103 ~ § 2 ..• compensação, e ~esmo de processo de ficar bom p. 99. - § 5 •.. compell8ation, et âe de guériscn correção: ... compensação, e mesmo de ~ nota: neste momento lacan está exatanente falando de cura (guérison) , palavra que linhas apÕs volt! rã insistentemente. 58. p. 103 - § 2 •.. cre'io que ela sõ pode ser posta num sentido abusivo em que se fa la aqui de cura p. 99 - § 5 •.. je czooi.s que ce I'IB peut ét:r>e que d.ans un sens abusif qu 'em parle ici de guériscm correção: creio que sõ em sentido abusivo se pode a- qui falãr de cura 59. p. 103 - § 3 ou seja, do recalque p. 100 - § 1 à savoir du refoulement correção: ou seja , ~ recalque 60. p. 103 - § 3 isto é. tem conto result~do p. 100 ~ § c ' est-à-dire n'aboutit pas corN!ção: isto e. não tem como resultado nota: grave erro, dizendo o exato oposto do texto o r.!_ 16 61. P.· 104 - § 6 ginal; levando ã indistinção entre neurose e ps~ cose. Elas se desenvolv~ ... o que nunca ê el idido -- ---- p. 101 - § 2 Elles dévetoppent ••• ce qui n'est jOZWJ:i,tr qu 'iL!_ dS correção: Elas desenvolvem {e não,,~ desenvolvem) .. . o q~.e sempre é elidi do (ou, o que~ e senão elidido, etc.) nota: aqui ta~bém, a tradução vai em sentido oposto ao origin_al. CAPITULO 7 62. p. 107- § 2 ... ~ais que um objeto perseguidor p. 104 - § 2 . plUll que l 'ombre de l 'objet persécuU~ur correção: mais que a sombra do objeto perseguidor 63. p. 109 - § 1 a si tuação se decompõe p. lOS - § 4 la situation u diCOt1!pense correção: a situação se descompensa 64. p. 114 - § 2 Hão e demais dizer p. lll - § 2 Ce n'~st pas aseea dire correção: Hão basta dizer 65. p. 116 - § 2 Há ainda uma interpretação p. 113 - § 2 It y a encare te télescopage correção: Hã ainda a interpenetração 66. p. 116 - § 3 por sua prÕprfa resi stência a ele 17 p. 113 - § 3 ••• par sa prop:N résistance à lui correção: .. • .E!!! prÕpria resistência ~ 67. p. 117 - § 5 com esse deus, e este não lhe diz P· 114 - § 3 ... arJec ce dieu. et c61.ui~ lui dit correção: ... .com esse deus e este lhe diz nota: também aqui o inverso do traduzido. 68. p. 118 - § 3 p. 115 - § 2 inculcado por certos elementos il'ICU lqué à certains correção: inculcado a certos elenentos 69. p. 119 - § 5 ... como Schreber surpreendido p. 116 - § 4 conme Schreber fl'af'pé correção: ... como Schreber marcado nota: a opção por 'marcado' ê por entendermos mais rente com o contexto. CAPITULO 8 70. p.123-§5 jã fiz isso nos anos p. 119 - § 2 .. . ;j' tm ai asse4 fait dana les arutées correção: ... já fiz isso bastante nos anos 71. p. 126- § 2 Hão .sõ reside ai todo o delírio p. 121 - § 5 Non seulemtmt ae n'est pas l4 tout le délire correção: Não sõ não reside aí todo o delírio nota: o original nega enquanto a tradução afinna. 72 . p. 127- § 3 .•. perplexidade em que deix&m 28 coe p. 123 - § 2 perple~té oU te ~issent correção: perplexidade em que o deixam 73 •. p. 134 - § 1 As vozes ... são psicólogos p. 129 - § 5 Les voi:r •.. ~ront psychotogues correção: As vozes ... são psicólogas nota: as vozes é que são 'psicólogas' e não ê que ha jam 'ps icõlogos' nas vozes ... 74. p. 135 - § 2 p. 131 - § l correção: as suas superstições significativas tes superpositions significatives as superposições significativas CAPITUlO 9 75. p.l37- epígrafe Oiãlogo e vontade p.133-eprgrafe I>ia'togue et vo'Lupt6 correção: .. 76. p. 137 - § l p. 133 - § 1 correção: 71. p.137-§2 Diãlogo e volúpia e assim que as vozes acrrrne quoi les voi:x: •.• quando as vozes como saída das ruelas das preciosas p. 133 - § 2 sortie des ruel~s correção: como saída de junto das ctfrnas das preciosas nota: Ruelas? Talvez, mas ruela ê: 'espaço entre ~ e parede' por isso a proposta de correção; ta~ bem lembrando que o termo 'preciosas' faz ref! rência, desde o capitulo anterior (p.134-port.) i peça de Holiere: ~As preciosas ridículas". 19 p. 113 - § 3 ••• par sa prop:N résistance à lui correção: .. • .E!!! prÕpria resistência ~ 67. p. 117 - § 5 com esse deus, e este não lhe diz P· 114 - § 3 ... arJec ce dieu. et c61.ui~ lui dit correção: ... .com esse deus e este lhe diz nota: também aqui o inverso do traduzido. 68. p. 118 - § 3 p. 115 - § 2 inculcado por certos elementos il'ICU lqué à certains correção: inculcado a certos elenentos 69. p. 119 - § 5 ... como Schreber surpreendido p. 116 - § 4 conme Schreber fl'af'pé correção: ... como Schreber marcado nota: a opção por 'marcado' ê por entendermos mais rente com o contexto. CAPITULO 8 70. p.123-§5 jã fiz isso nos anos p. 119 - § 2 .. . ;j' tm ai asse4 fait dana les arutées correção: ... já fiz isso bastante nos anos 71. p. 126- § 2 Hão .sõ reside ai todo o delírio p. 121 - § 5 Non seulemtmt ae n'est pas l4 tout le délire correção: Não sõ não reside aí todo o delírio nota: o original nega enquanto a tradução afinna. 72 . p. 127- § 3 .•. perplexidade em que deix&m 28 coe p. 123 - § 2 perple~té oU te ~issent correção: perplexidade em que o deixam 73 •. p. 134 - § 1 As vozes ... são psicólogos p. 129 - § 5 Les voi:r •.. ~ront psychotogues correção: As vozes ... são psicólogas nota: as vozes é que são 'psicólogas' e não ê que ha jam 'ps icõlogos' nas vozes ... 74. p. 135 - § 2 p. 131 - § l correção: as suas superstições significativas tes superpositions significatives as superposições significativasCAPITUlO 9 75. p.l37- epígrafe Oiãlogo e vontade p.133-eprgrafe I>ia'togue et vo'Lupt6 correção: .. 76. p. 137 - § l p. 133 - § 1 correção: 71. p.137-§2 Diãlogo e volúpia e assim que as vozes acrrrne quoi les voi:x: •.• quando as vozes como saída das ruelas das preciosas p. 133 - § 2 sortie des ruel~s correção: como saída de junto das ctfrnas das preciosas nota: Ruelas? Talvez, mas ruela ê: 'espaço entre ~ e parede' por isso a proposta de correção; ta~ bem lembrando que o termo 'preciosas' faz ref! rência, desde o capitulo anterior (p.134-port.) i peça de Holiere: ~As preciosas ridículas". 19 78. p. 145 ~ § 3 ... naquilo que sustenta P· 140 - § 5 .. • ce~i qui tient correção: •.• naquele que sustenta 79. p. 145 - § 3 ..• e ele~ chama Deus p. 140 - § 5 • •• Bt il I 'appeile Pieu correção: ... e ele! (a unidade) chama Deus 80. p. 145 - § 4 ..• um tiCII testemunho p. 141 - § l . . . lffl bmt ttinoin correção: .•• uma boa testemunha 81. p. 146 - § 1 .. . a que voces reconhece111 p. 14l - § 3 . .• . à quoi vous n'accorchz pas correção : . • • ã qual voces não reconhecem nota:· inversão do sentido original 82. p. 147- § 3 .•• uma ameaça co~etida p • 14 3 - § Z • • • 1m e III6JiaCe por tée correção: . .. u~a a.eaça dirig ida 83. p. 148 - ·§ 2 cada vez ele perde p. 143 - § 4 c~ foú qu 'il pnod correção: cada vez que ele perde CAPITULO 10 84. p. 157 - § 3 ordinária 3!!!. esse Outro p. 153 - § 2 • . . ordirtaúoe que cst AutN corr. (me 1 hor) ord inária esse Outro )Q 85. p. 159 ~ § 4 p. 155 - § 3 que estã adiante ou que se desdiz qui est en avant ou qui r evient sur lui-m!_ 1116 corr. (melhor} ... que está adiante ou que volta sobre si res- cno 86. p. 159 - § 4 ... que não temos suspensão? p. 155- § 3 • .. quB noUB n'ay0118 pas ds point d 'arrit? correção: nDta: ... que não ten~os ponto de parada? no inicio do prõximo parágrafo reaparece 'sus- pensão'. traduzindo ' point d'arrêt '. Preferimos 'pente de parada'. 87 . p . l~O - § 4 ... indagar se os seres p. 156 - § 3 ... denrander si d~s êtrrus correção: •• • indagar se seres nota: tambêm poderia: ' indagar Se hã seres que .. , I as. p. 160- § 5 .. . vem em eco ao que hã, a um sõ tempo , de si1 nificante p. 156 - § 4 .. . vient en écho à ce qu ' il y a tout d'&m OOii> de aignifiant correção: •• . ven em eco ao que, de repente, hâ de sign! fi cante 89. p. 161 - § 1 •.. fonrulação pac'ifica p. 156 - § 5 ... fonnulation paci.fiante . correção: ... forn~lação pacificante 90. p. 162 - § 2 O retrato de Deus 3t 78. p. 145 ~ § 3 ... naquilo que sustenta P· 140 - § 5 .. • ce~i qui tient correção: •.• naquele que sustenta 79. p. 145 - § 3 ..• e ele~ chama Deus p. 140 - § 5 • •• Bt il I 'appeile Pieu correção: ... e ele! (a unidade) chama Deus 80. p. 145 - § 4 ..• um tiCII testemunho p. 141 - § l . . . lffl bmt ttinoin correção: .•• uma boa testemunha 81. p. 146 - § 1 .. . a que voces reconhece111 p. 14l - § 3 . .• . à quoi vous n'accorchz pas correção : . • • ã qual voces não reconhecem nota:· inversão do sentido original 82. p. 147- § 3 .•• uma ameaça co~etida p • 14 3 - § Z • • • 1m e III6JiaCe por tée correção: . .. u~a a.eaça dirig ida 83. p. 148 - ·§ 2 cada vez ele perde p. 143 - § 4 c~ foú qu 'il pnod correção: cada vez que ele perde CAPITULO 10 84. p. 157 - § 3 ordinária 3!!!. esse Outro p. 153 - § 2 • . . ordirtaúoe que cst AutN corr. (me 1 hor) ord inária esse Outro )Q 85. p. 159 ~ § 4 p. 155 - § 3 que estã adiante ou que se desdiz qui est en avant ou qui r evient sur lui-m!_ 1116 corr. (melhor} ... que está adiante ou que volta sobre si res- cno 86. p. 159 - § 4 ... que não temos suspensão? p. 155- § 3 • .. quB noUB n'ay0118 pas ds point d 'arrit? correção: nDta: ... que não ten~os ponto de parada? no inicio do prõximo parágrafo reaparece 'sus- pensão'. traduzindo ' point d'arrêt '. Preferimos 'pente de parada'. 87 . p . l~O - § 4 ... indagar se os seres p. 156 - § 3 ... denrander si d~s êtrrus correção: •• • indagar se seres nota: tambêm poderia: ' indagar Se hã seres que .. , I as. p. 160- § 5 .. . vem em eco ao que hã, a um sõ tempo , de si1 nificante p. 156 - § 4 .. . vient en écho à ce qu ' il y a tout d'&m OOii> de aignifiant correção: •• . ven em eco ao que, de repente, hâ de sign! fi cante 89. p. 161 - § 1 •.. fonrulação pac'ifica p. 156 - § 5 ... fonnulation paci.fiante . correção: ... forn~lação pacificante 90. p. 162 - § 2 O retrato de Deus 3t . p. 158 - § 1 correção: 91. p. 163 - § 5 ·p. 159 - § 3 correção: 92. p. 164 - § 1 p. 160 - § 1 correçio: Le rs trai t du {)iqu A reti rada (ou: a partida) do Deus . .• que ele deva desejar-lhe ... qu'il. doiV6 Qn souhaitel' la que ele deva desejã-la . .•• especialização previa a toda ••• spatialisa-tion pz>éalab~ à tcute . . • espacial ização previa ã toda conti nua no Capitulo 11 ll . p. 158 - § 1 correção: 91. p. 163 - § 5 ·p. 159 - § 3 correção: 92. p. 164 - § 1 p. 160 - § 1 correçio: Le rs trai t du {)iqu A reti rada (ou: a partida) do Deus . .• que ele deva desejar-lhe ... qu'il. doiV6 Qn souhaitel' la que ele deva desejã-la . .•• especialização previa a toda ••• spatialisa-tion pz>éalab~ à tcute . . • espacial ização previa ã toda conti nua no Capitulo 11 ll ~lichel Silvestre Cálculo da clínica SabBD que Freud, quando fa la do tratamento. toaa P! ra exe~plo, como analogia, o jogo de xadrez. Assim como na partida de xadrez, em psicanál ise, pode-se falar de início e fia do-trata 11ento . A analogia vai mais longe, poréíl. No fundo. o jogo de xadrez é urw cálculo, pois aí cada jogador joga em função do que pr.!_ vê dos movimentos de outro jogador . Hi, portanto , a i déia do cãl c~ lo das manobras do adversário; isto ten alguma relação com a psic! nãl ise, poi s no fundo, o que· se passa com u• sujeito na análise é GUe ele vai expor ã luz, no tratamento, a relação que entretem com o O'Jtro. Eis porque lacan fala do cálculo do sujeito. Claro, isto não quer dizer que o sujeito calcula~ não se trata de supor no sujeito uma intenção cal culadora; este seria assunto da ps icol~ gia. Penso que lacari fa h do cálculo do sujeito . pa ra dizer que o sujeito seria calculável , em sui!ICI, e.le não ser.ia .como uma va,.tável; . este cálculo sõ poderia ser estabeleci do aprês co~p , pois SÕ temos idéia do su.jeito ã partir de suas Nnifestações, que no fundo, es capam ao suj ei to, por exemplo, nos lapsos . * Co"f<~rin.cia proforida "" B.F.B., "'" t P de al>ril de ! 985 . Tradução « ~•tabe Leai.nte"t" de t e.z:to - Lui.• d.! S<>uaa .?an<ae For bu ., WaLter Bi.! e~ncol4r e /'rança •. ~lichel Silvestre Cálculo da clínica SabBD que Freud, quando fa la do tratamento. toaa P! ra exe~plo, como analogia, o jogo de xadrez. Assim como na partida de xadrez, em psicanál ise, pode-se falar de início e fia do-trata 11ento . A analogia vai mais longe, poréíl. No fundo. o jogo de xadrez é urw cálculo, pois aí cada jogador joga em função do que pr.!_ vê dos movimentos de outro jogador . Hi, portanto , a i déia do cãl c~ lo das manobras do adversário; isto ten alguma relação com a psic! nãl ise, poi s no fundo, o que· se passa com u• sujeito na análise é GUe ele vai expor ã luz, no tratamento, a relação que entretem com o O'Jtro. Eis porque lacan fala do cálculo do sujeito. Claro, isto não quer dizer que o sujeito calcula~ não se trata de supor no sujeito uma intenção cal culadora; este seria assunto da ps icol~ gia. Penso que lacari fa h do cálculo do sujeito . pa ra dizer que o sujeito seria calculável , em sui!ICI, e.le não ser.ia .como uma va,.tável; . este cálculo sõ poderia ser estabeleci do aprês co~p , pois SÕ temos idéia do su.jeito ã partir de suas Nnifestações, que no fundo, es capam ao suj ei to, por exemplo, nos lapsos . * Co"f<~rin.cia proforida"" B.F.B., "'" t P de al>ril de ! 985 . Tradução « ~•tabe Leai.nte"t" de t e.z:to - Lui.• d.! S<>uaa .?an<ae For bu ., WaLter Bi.! e~ncol4r e /'rança •. O tratamento visa facilitar estas manifestações,mas não existem apenas os lapsos. Ho conjunto. pode-se dizer, a maior parte dos atos do sujeito lhe escapa. Um exemplo: quando 0 sujeito, no caso de una apresentação clTnica, relata sua existênc ia , ~ e ltel'llp 1 os de suas ~rani fes tações , suas esc o 1 h as, a s.o I ução que tomou em determinada circunstância para sua existência e não outra . Ist o apenas é uma observação: tanto na apresentação do doente, como fo ra da análise. este tenno de cálculo do sujeito tem seu valor. Na anãlise, hã algo mais que na apresentação do d~ ente ; na anãlise hão anal ista, que não e somente um observador, tem também que agi r . Aceitem este termo de agir o mais sir.~plesme_!! te .possível. O analista avalia essa ação pe lo que sabe do sujeito , por exemplo, do que ele aprendeu das escolhas precedentes do suJe! to. Retomando o exemplo da apresentação do doente , existe um cãl~ lo do sujeito, onde o aprês coup ê máximo, pois hâ alguém que vai a outro para contar coisas, depois que foram totalmente efetuadas. Na anál ise , a preocupação do anal ista é reduzi r ao máximo este ! pres coup . Pio fundo o objetivo ê de poder prever o cãlculo do suje_! to. i sto e. sua escolha. Estã ai~~~ eixo entre duas posições extr! ~s: de um lado a previsão, de outro o apres coup. A ação do an! li sta se des loca ao longo deste eixo. Que se passa numa anâl ise? O cãlculo vai ser estabe lecido por um outro. não sõ pelo outro que e o analista. ~as i par t i r deste Cutro, ou seja. o suj eito em anâlise vai se apoiar sobr; o seu anal ista para continua r sua existência. Mão temos de um lado o sujeito em análise e de outro o sujeito que continua sua vida nontalmente. A dificuldade. o ponto mais importante da teoria ana lít íca é saber en que o analista intervêm na existência do sujeit; em anãlfse . Dei hâ pouco o exempl o do xadrez, mas s~ria mais ! xato dar o exemplo do bridge. como faz Lacan. O bridge é um jogo 36 que se faz à quatro e não ã do is e, de certo modo. ã parti r do des dobramento de dois parceiros . Ho jogo os parceiros distr ibuem-se em Norte- Sul ·leste - oeste . O analis ta e o analisando seriam os adversários ew leste e oeste. Trata-se de adiyinhar o jogo do ad versirio. N morto o L analison te ana lis ta s lcs. va i pondo os cortas do saber A vantagem e que os 3 jogadores conhecem o j ogo do morto, os 3 jogam com o saber do jogo do morto. Toda a questão da anãli se e· saber o que vamos coiocar aqui, em Sul. E o inconscie_!! te que aos poucos vai baixando suas cartas . As posições do anali~ ta e analisando pode11 ser invertidas. Analista e analisando são pêl_!: cei ros. O morto estã com o saber desde o i nício e vai orientar a condução da partida. A questão que nos inte~essa e saber em que o anal ista intervén no tratamento. Qoe vamos fazer do psicanalista? t uma ques.tão pr~ vocante. Desde Freud , desde a invenção da psic~nãlise , é a Ünica . · pergunta seriamente colocada pelos psicanalütas. Desde Freud, os psicanalistas estão embaraçados com eles prÕprios. lacan diz que a verdade ira invenção de Freud e o psicanalista. não a psicanál ise. O que conserva todo seu mistério e o uso do psicanal ista: ele esti embaraçado consigo , ã parti r do momento em que tem que agir no tr! ta11ento . ter~ que ser ativo. Se apenas escuta , sem nunca f a lar nada, ele pode crer que não é ativo. Mas afinal não e possivel que o psicana1ista esteja reduzido a nada. Hã um eixo no ~nsino de lacan. ~ue poder ia se d~ zer: c0111 que conceitos se pode apanhar, captar o psicanaHsta? A resposta mudou. entre o inicio e o fim de seu ensino. No 1nic1o de )1 O tratamento visa facilitar estas manifestações,mas não existem apenas os lapsos. Ho conjunto. pode-se dizer, a maior parte dos atos do sujeito lhe escapa. Um exemplo: quando 0 sujeito, no caso de una apresentação clTnica, relata sua existênc ia , ~ e ltel'llp 1 os de suas ~rani fes tações , suas esc o 1 h as, a s.o I ução que tomou em determinada circunstância para sua existência e não outra . Ist o apenas é uma observação: tanto na apresentação do doente, como fo ra da análise. este tenno de cálculo do sujeito tem seu valor. Na anãlise, hã algo mais que na apresentação do d~ ente ; na anãlise hão anal ista, que não e somente um observador, tem também que agi r . Aceitem este termo de agir o mais sir.~plesme_!! te .possível. O analista avalia essa ação pe lo que sabe do sujeito , por exemplo, do que ele aprendeu das escolhas precedentes do suJe! to. Retomando o exemplo da apresentação do doente , existe um cãl~ lo do sujeito, onde o aprês coup ê máximo, pois hâ alguém que vai a outro para contar coisas, depois que foram totalmente efetuadas. Na anál ise , a preocupação do anal ista é reduzi r ao máximo este ! pres coup . Pio fundo o objetivo ê de poder prever o cãlculo do suje_! to. i sto e. sua escolha. Estã ai~~~ eixo entre duas posições extr! ~s: de um lado a previsão, de outro o apres coup. A ação do an! li sta se des loca ao longo deste eixo. Que se passa numa anâl ise? O cãlculo vai ser estabe lecido por um outro. não sõ pelo outro que e o analista. ~as i par t i r deste Cutro, ou seja. o suj eito em anâlise vai se apoiar sobr; o seu anal ista para continua r sua existência. Mão temos de um lado o sujeito em análise e de outro o sujeito que continua sua vida nontalmente. A dificuldade. o ponto mais importante da teoria ana lít íca é saber en que o analista intervêm na existência do sujeit; em anãlfse . Dei hâ pouco o exempl o do xadrez, mas s~ria mais ! xato dar o exemplo do bridge. como faz Lacan. O bridge é um jogo 36 que se faz à quatro e não ã do is e, de certo modo. ã parti r do des dobramento de dois parceiros . Ho jogo os parceiros distr ibuem-se em Norte- Sul ·leste - oeste . O analis ta e o analisando seriam os adversários ew leste e oeste. Trata-se de adiyinhar o jogo do ad versirio. N morto o L analison te ana lis ta s lcs. va i pondo os cortas do saber A vantagem e que os 3 jogadores conhecem o j ogo do morto, os 3 jogam com o saber do jogo do morto. Toda a questão da anãli se e· saber o que vamos coiocar aqui, em Sul. E o inconscie_!! te que aos poucos vai baixando suas cartas . As posições do anali~ ta e analisando pode11 ser invertidas. Analista e analisando são pêl_!: cei ros. O morto estã com o saber desde o i nício e vai orientar a condução da partida. A questão que nos inte~essa e saber em que o anal ista intervén no tratamento. Qoe vamos fazer do psicanalista? t uma ques.tão pr~ vocante. Desde Freud , desde a invenção da psic~nãlise , é a Ünica . · pergunta seriamente colocada pelos psicanalütas. Desde Freud, os psicanalistas estão embaraçados com eles prÕprios. lacan diz que a verdade ira invenção de Freud e o psicanalista. não a psicanál ise. O que conserva todo seu mistério e o uso do psicanal ista: ele esti embaraçado consigo , ã parti r do momento em que tem que agir no tr! ta11ento . ter~ que ser ativo. Se apenas escuta , sem nunca f a lar nada, ele pode crer que não é ativo. Mas afinal não e possivel que o psicana1ista esteja reduzido a nada. Hã um eixo no ~nsino de lacan. ~ue poder ia se d~ zer: c0111 que conceitos se pode apanhar, captar o psicanaHsta? A resposta mudou. entre o inicio e o fim de seu ensino. No 1nic1o de )1 seu ensino, Lacan apanhava o analista com o Outro, mais precisame~ te o Outro da fala , partindo da hipótese que a anãlise consiste em oferecer ao sujeito a possibilidade de um reconhecimento pela fala. A ferramenta anal ítica é um instrumento fe i to de palavras . Pode-se dizer que o anal ista ê feito como uma formação do inconsciente, i! to ê, como retorno do recalcado; e as palavras do analista er.m as que o sujvito havi a recalcado. Este é o pri111ei ro aspectoda análise como ferramenta. O segundo Dado de t omar o anal ista é a de conce bê- lo como objeto , cooto precisamente o que não ê pal avra. que é con traditõrio ã prõpria palavra. O analista na fenomenologia do tr; ; tamento nunca estâ tão presente; como quando estã silencioso, e qu;n do ele estã calado o ana lisando deseja que ele fale. - Portanto, duas vertentes do anal ista: uma vertente do significante, uma do objeto. O analista como significante é um anal ista intérprete, pode-se mesmo dizer, que é o que Freud situa como analista ins trumento do pai, jã que para ele, o pai é a fun ção essenc ial que pennite ligar o sujeito ã fala. Pode-se dizer qu~ o pai como personagem do Complexo de Edipo e o ponto de junção pa ra o sujeito entre o gozo e o desejo. Tomem estes termos bem si; plesmente. Quando Freud di z que o pai leva o sujeito a escolher seu sexo e seu parceiro sexual , ele diz exatamente que o pai faz a jun ção entre o gozo sexual e o desejo sexual. o desejo sexual é a e; colha do objeto e o gozo é a util ização dest e objeto. Situar o pai ca.o mediador , ·ê algo que lacan permite compreender em Freud , mas que já está em Freud, para quem, o analista e um delegado do pai. Como utilizar o analista? A resposta depende das di fi cul dades que se opÕem ã ação do analista que se encontram nos~ tos ~nalíticos sob o termo de resistência, resistência de t~f~ rência. Freud bem depressa constatou , que resistência e a transfe rência eram a mesma coisa , ou seja , o prõprio ·analista como ~bjet; ·de transferência é uma resistência. · Por isso lhes dizia eu, que e le estava embaraçado consigo mesmo. E: importante compreender qu; esta dificuldade não é uma dificul dade técnica. Não se trata de um : 'o que devo fazer?' ou 'como devo fazer?', mas sim 'em que lugar devo me s i tuar para agir? ' e ainda, em que lugar da estrutura, da estrutura entre o sujei to e o Outro, onde o psicanalista tem que se 33 incluir, e que Lacan denomina discurso. Esta estrutura, que põe em relação o sujeito e o Outro , corresponde ao que estã nos tcrits co mo o grafo. O problema é que esta dialética entre o sujeito e o ô; tro encontra muita difi cul dade para dar conta do que escapa ao si~ nificante. Pode-se dizer que este encontro da dial ética do desej o e a demanda ~~o é a relação entre o gozo e o desejo. Isto i~plica necessariamente um OUtro que responda , a passagem desta dia lética para a do discurso. a -$ A passagem de um ponto para outro e u~ esforço para integrar, na dialética entre o sujeito e o Outro , a questão do · g~ zo. ·Afastei-me do assunto, mas estamos nas preliminares do trata mento. Todas estas questões quando um sujeito vai ver o a nalista ele j ã as respondeu, o sujeito que procura o analista t~ respostas e não tem perguntas. E e justamente por ·serem respostas qu<? ele sofre. Se fossem p~rguntas ele se ·sentiria melhor. (xiste um efeito terapêutico da anãlise que consi~ te em transformar respostas em perguntas - o sintoma é uma reSPO! ta . Quando o sujeito procura o analista para pedir uma análise, se ele procura, se el e dã este passo, o analista jã tem o seu lugar bem quente. (claro que o sujeito não sabe disso. O seu sintoma sabe por ele. Talvez as entrevistas prel imi nares sejam fe.!_ tas para o analista, para que o anali s ta marque o .lugar onde já se encontra, para que saiba se pode' aceitar se manter, suportar este 39 seu ensino, Lacan apanhava o analista com o Outro, mais precisame~ te o Outro da fala , partindo da hipótese que a anãlise consiste em oferecer ao sujeito a possibilidade de um reconhecimento pela fala. A ferramenta anal ítica é um instrumento fe i to de palavras . Pode-se dizer que o anal ista ê feito como uma formação do inconsciente, i! to ê, como retorno do recalcado; e as palavras do analista er.m as que o sujvito havi a recalcado. Este é o pri111ei ro aspecto da análise como ferramenta. O segundo Dado de t omar o anal ista é a de conce bê- lo como objeto , cooto precisamente o que não ê pal avra. que é con traditõrio ã prõpria palavra. O analista na fenomenologia do tr; ; tamento nunca estâ tão presente; como quando estã silencioso, e qu;n do ele estã calado o ana lisando deseja que ele fale. - Portanto, duas vertentes do anal ista: uma vertente do significante, uma do objeto. O analista como significante é um anal ista intérprete, pode-se mesmo dizer, que é o que Freud situa como analista ins trumento do pai, jã que para ele, o pai é a fun ção essenc ial que pennite ligar o sujeito ã fala. Pode-se dizer qu~ o pai como personagem do Complexo de Edipo e o ponto de junção pa ra o sujeito entre o gozo e o desejo. Tomem estes termos bem si; plesmente. Quando Freud di z que o pai leva o sujeito a escolher seu sexo e seu parceiro sexual , ele diz exatamente que o pai faz a jun ção entre o gozo sexual e o desejo sexual. o desejo sexual é a e; colha do objeto e o gozo é a util ização dest e objeto. Situar o pai ca.o mediador , ·ê algo que lacan permite compreender em Freud , mas que já está em Freud, para quem, o analista e um delegado do pai. Como utilizar o analista? A resposta depende das di fi cul dades que se opÕem ã ação do analista que se encontram nos~ tos ~nalíticos sob o termo de resistência, resistência de t~f~ rência. Freud bem depressa constatou , que resistência e a transfe rência eram a mesma coisa , ou seja , o prõprio ·analista como ~bjet; ·de transferência é uma resistência. · Por isso lhes dizia eu, que e le estava embaraçado consigo mesmo. E: importante compreender qu; esta dificuldade não é uma dificul dade técnica. Não se trata de um : 'o que devo fazer?' ou 'como devo fazer?', mas sim 'em que lugar devo me s i tuar para agir? ' e ainda, em que lugar da estrutura, da estrutura entre o sujei to e o Outro, onde o psicanalista tem que se 33 incluir, e que Lacan denomina discurso. Esta estrutura, que põe em relação o sujeito e o Outro , corresponde ao que estã nos tcrits co mo o grafo. O problema é que esta dialética entre o sujeito e o ô; tro encontra muita difi cul dade para dar conta do que escapa ao si~ nificante. Pode-se dizer que este encontro da dial ética do desej o e a demanda ~~o é a relação entre o gozo e o desejo. Isto i~plica necessariamente um OUtro que responda , a passagem desta dia lética para a do discurso. a -$ A passagem de um ponto para outro e u~ esforço para integrar, na dialética entre o sujeito e o Outro , a questão do · g~ zo. ·Afastei-me do assunto, mas estamos nas preliminares do trata mento. Todas estas questões quando um sujeito vai ver o a nalista ele j ã as respondeu, o sujeito que procura o analista t~ respostas e não tem perguntas. E e justamente por ·serem respostas qu<? ele sofre. Se fossem p~rguntas ele se ·sentiria melhor. (xiste um efeito terapêutico da anãlise que consi~ te em transformar respostas em perguntas - o sintoma é uma reSPO! ta . Quando o sujeito procura o analista para pedir uma análise, se ele procura, se el e dã este passo, o analista jã tem o seu lugar bem quente. (claro que o sujeito não sabe disso. O seu sintoma sabe por ele. Talvez as entrevistas prel imi nares sejam fe.!_ tas para o analista, para que o anali s ta marque o .lugar onde já se encontra, para que saiba se pode' aceitar se manter, suportar este 39 l~gar. Talvez este modo de considerar as entrevistas preliminares seja o contrário do que habitualmente se ouve. Hormalmente as e~ trevi stas estão voltadas para o sujeito. Preparar o sujeito para a anál i se, avaliar sua capacidade. de fazer a análise, eventualmente fazer diagnostico de indicação, ou de contra- indicação ê o que cha 11amos analisibilidade- que · ve11 .. do inglês, por sinal - ou tam bem analisar a demanda. Se pensamos que o analista pode analisar a demanda, dizendo algo ao sujeito, o que ele diz supõe que ele jâ tenha um · lugar na transferência. senão, seria I.M1k1 posição de psiquiatra; não hã meio termo. E assim quepodemos expli car os efeitos ãs vezes d! sastrosos de certas intervenções· de analista. de~de que ele acredl ta estar em terreno neutro,. se pensa que nas entrevistas prelimi~ res pode dizer qualquer coisa , jã que análise ainda não começou. E claro que o analista não ê analista do sujeito, mas jã se encontra lã e por este motivo o que ele diz jã tem efeito. Este ' jã estar aí ' ê o que Lacan cnama sujeito suposto saber. · Portanto, o suj eito tem respostas q~e são respostas mãs . No entanto, são respostas a problemas verdadeiros. Trata-sede s·aher como estes problemas vão se ajustar ao tra tamento, como o! nalista vai agir a parti r destas respostas . Lacan fala em ~~Zi~et que deve-se tomar em anãlise alguém que jâ tem o desejo deci dido, ou o desejo de fazer _análise, mas não estou certo desse desejo po is não acredito que possa haver desejo de fazer análise. "Decidido" é para tomar no sentido de decisão, isto e, um desejo que de alguma forma manifesta critérios de decisão. Isto e, o Outro fornece ao sujeito e ao anali sta critérios que são de certo modo ·respostas a esse desejo. O sujeito não tem escolha de fazer ou não fazer an! lise . Jã ê tarde demais. Estes critérios de decisão se marca~ ·do lado do si ntoma e do lado do fantasma. Que ê um sintoma para nõs psicanalistas? Desde que Freud o retirou da medicina. admite-se que este termo se deslocou muito desde a origem . Em medici na ê um sinal de uma anomalia, de a~ gum modo cor:elativo de um sofri11ento. ~- psicanãlise não ê este sofrimento que ê detenminante. Hã neuróticos que sofrem e que·nun ca procuram analista. E o modo mais imediato e banal de se ter uma idéia do qu~ lacan chama de gozo do sintoma. Em Fre~d. encontra-se c0111 o temo masoqÚis11o, que. não ê para se tomar c011o posição psic~ lógica, eviden~mente. Devemos lémbrar qu~ o gozo é o lugar do ser e que o ser é o contrário do significante. Para Freud o-sintCII!a e ura compromisso, isto ê, hã uma parte de retorno do recalcado, uma parte de acesso do recalcado ao exterior, uma parte significantedo sintoma, e que hâ outra face do sintoma que ele refere ã defes~c~ mo no texto 'Inibição. Sintoma e' AngÚstia', que ê ·a recusa da ca! tração . Esta parte da defesa do s intama c~rresponde ã recusa da castração. Vamos tomar o sintoma na s~a vertente de expressão significante. Quando o sujeito. tra~ seu sintoma ao analista, traz um sinal de saber inconsciente, que. o seu inconsciente sabe algo sobre ele. Na demanda de anãl ise e esta função do saber que ê esse~ cial e ela deve prevalecer sobre o sofrimento, e, finalmente, não e do sofriqlento que o sujeito se queixa. não ê por isso que ele r! corre ao analista, mas é um saber sobre ele q~e supõe existir no . outro. Por exemplo, ele não suporta repetir determinado pesadelo, ou não suporta se~pre se enganar nas suas relações amorosas, pois ele sofre de se enganar, mas do ponto de vista do inconsciente, o inconsciente não se engana: lacan define o sintoma psicanalítico como o sintoma 1nterpretãvel, ou seja, susceptível de ser interpr;etado. Isto quer dizer duas coisas: 1) o sintoma tem estrutura de ling~agem, e é h~ mogêneo a uma interpretação como fala, e 2) esta palavra deve ser dita pelo anaÚsta. Estã aí porque o sintoma psicanaHtico supõe_o ·analista, o anal ista enquanto intérprete, isto é, supõe que no ou . ~ - tro· exista um sujeito ' do significante, que sabe interpretar; é o que lacan chama sujeito suposto saber, ou seja a suposição incon! ciente de u~ sujeito do saber . Este é o artificio da entrada em análise, pois o s~ jeito tal como definido por lacan não e um signif icante. Onde hã significante só hã efei to do sujeito, e não sujei to como tal . Isto 41 l~gar. Talvez este modo de considerar as entrevistas preliminares seja o contrário do que habitualmente se ouve. Hormalmente as e~ trevi stas estão voltadas para o sujeito. Preparar o sujeito para a anál i se, avaliar sua capacidade. de fazer a análise, eventualmente fazer diagnostico de indicação, ou de contra- indicação ê o que cha 11amos analisibilidade- que · ve11 .. do inglês, por sinal - ou tam bem analisar a demanda. Se pensamos que o analista pode analisar a demanda, dizendo algo ao sujeito, o que ele diz supõe que ele jâ tenha um · lugar na transferência. senão, seria I.M1k1 posição de psiquiatra; não hã meio termo. E assim que podemos expli car os efeitos ãs vezes d! sastrosos de certas intervenções· de analista. de~de que ele acredl ta estar em terreno neutro,. se pensa que nas entrevistas prelimi~ res pode dizer qualquer coisa , jã que análise ainda não começou. E claro que o analista não ê analista do sujeito, mas jã se encontra lã e por este motivo o que ele diz jã tem efeito. Este ' jã estar aí ' ê o que Lacan cnama sujeito suposto saber. · Portanto, o suj eito tem respostas q~e são respostas mãs . No entanto, são respostas a problemas verdadeiros. Trata-sede s·aher como estes problemas vão se ajustar ao tra tamento, como o! nalista vai agir a parti r destas respostas . Lacan fala em ~~Zi~et que deve-se tomar em anãlise alguém que jâ tem o desejo deci dido, ou o desejo de fazer _análise, mas não estou certo desse desejo po is não acredito que possa haver desejo de fazer análise. "Decidido" é para tomar no sentido de decisão, isto e, um desejo que de alguma forma manifesta critérios de decisão. Isto e, o Outro fornece ao sujeito e ao anali sta critérios que são de certo modo ·respostas a esse desejo. O sujeito não tem escolha de fazer ou não fazer an! lise . Jã ê tarde demais. Estes critérios de decisão se marca~ ·do lado do si ntoma e do lado do fantasma. Que ê um sintoma para nõs psicanalistas? Desde que Freud o retirou da medicina. admite-se que este termo se deslocou muito desde a origem . Em medici na ê um sinal de uma anomalia, de a~ gum modo cor:elativo de um sofri11ento. ~- psicanãlise não ê este sofrimento que ê detenminante. Hã neuróticos que sofrem e que·nun ca procuram analista. E o modo mais imediato e banal de se ter uma idéia do qu~ lacan chama de gozo do sintoma. Em Fre~d. encontra-se c0111 o temo masoqÚis11o, que. não ê para se tomar c011o posição psic~ lógica, eviden~mente. Devemos lémbrar qu~ o gozo é o lugar do ser e que o ser é o contrário do significante. Para Freud o-sintCII!a e ura compromisso, isto ê, hã uma parte de retorno do recalcado, uma parte de acesso do recalcado ao exterior, uma parte significantedo sintoma, e que hâ outra face do sintoma que ele refere ã defes~c~ mo no texto 'Inibição. Sintoma e' AngÚstia', que ê ·a recusa da ca! tração . Esta parte da defesa do s intama c~rresponde ã recusa da castração. Vamos tomar o sintoma na s~a vertente de expressão significante. Quando o sujeito. tra~ seu sintoma ao analista, traz um sinal de saber inconsciente, que. o seu inconsciente sabe algo sobre ele. Na demanda de anãl ise e esta função do saber que ê esse~ cial e ela deve prevalecer sobre o sofrimento, e, finalmente, não e do sofriqlento que o sujeito se queixa. não ê por isso que ele r! corre ao analista, mas é um saber sobre ele q~e supõe existir no . outro. Por exemplo, ele não suporta repetir determinado pesadelo, ou não suporta se~pre se enganar nas suas relações amorosas, pois ele sofre de se enganar, mas do ponto de vista do inconsciente, o inconsciente não se engana: lacan define o sintoma psicanalítico como o sintoma 1nterpretãvel, ou seja, susceptível de ser interpr;etado. Isto quer dizer duas coisas: 1) o sintoma tem estrutura de ling~agem, e é h~ mogêneo a uma interpretação como fala, e 2) esta palavra deve ser dita pelo anaÚsta. Estã aí porque o sintoma psicanaHtico supõe_o ·analista, o anal ista enquanto intérprete, isto é, supõe que no ou . ~ - tro· exista um sujeito ' do significante, que sabe interpretar; é o que lacan chama sujeito suposto saber, ou seja a suposição incon! ciente de u~ sujeito do saber . Este é o artificio da entrada em análise, pois o s~ jeito tal
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