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PROJETO DE PONTES Prof. Ralf Klein, M.Eng. ESFORÇOS SOLCITANTES EM LAJES DE PONTES Esforços Solicitantes em lajes de pontes 1. Introdução 2. Superfícies de influência 3. Método de Rüsch � Esquema estrutural das lajes da ponte � Cargas nas lajes � Parâmetros necessários a utilização das tabelas de Rüsch � Tabelas de Rüsch � Momentos fletores máximos nas lajes isoladas � Correção dos momentos fletores nas lajes na direção do tráfego � Combinação das ações, momentos fletores de cálculo(Md), envoltória de Md 4. Referências P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in ES em lajes de pontes Introdução � Lajes (placas) de pontes � Concreto Armado (CA) � Concreto Protendido (CP) � Admite-se placas isotrópicas � Embora geralmente se tenha armaduras ≠ nas 2 direções � ES pela teoria da elasticidade � Principais ES em lajes de pontes � Rodas de veículos � Posicionamento mais desfavorável do Trem-Tipo (TT)Pr oj et o de P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in ES em lajes de pontes Introdução Tabelas para o cálculo de ES em lajes � Marcus, Czerny, Bares não são adequadas às lajes de pontes. � Posicionamento mais desfavorável do TT ? � Muitos casos de carregamento. Programas computacionais para o cálculo de ES em lajes � Modelagem � Grelha � Elementos finitos � Posicionamento mais desfavorável do TT ? � Muitos casos de carregamento. Programas computacionais para análise estrutural de pontes P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência Procedimento das superfícies de influência � Semelhante ao das Linhas de Influência (LI) em barras � Auxiliam no posicionamento mais desfavorável das cargas móveis � Fornecem o ES numa determinada seção da laje produzido por uma carga unitária aplicada em outro ponto qualquer da laje � M(seção) = P * yA (yA – ordenada da superfície de influência) � Simples, porém, envolve bastante trabalho numérico de cálculo P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência � Devido ao Teorema de Maxwell da reciprocidade dos deslocamentos e do Princípio da Superposição de Efeitos, válidos para todos os corpos elásticos que seguem a Lei de Hooke, para as placas elásticas vale: � A superfície defletida devido à uma carga concentrada aplicada em um ponto da placa, é a própria superfície de influência da deflexão no ponto de aplicação da carga. � A(u,v) – Ponto em estudo. � P(x,y) – Ponto qualquer na placa. � K(u,v,x,y) – Equação da deflexão da placa. � w(u,v) = Σ Pi.K(u,v,xi,yi) P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência Utilização das superfícies de influência para determinação de momentos fletores e torsores e forças cortantes. � Sendo as ordenadas da superfície de influência: χ(u,v;x,y) � Momento para uma carga concentrada: Pi(xi,yi) � Momento para uma carga linear: p(s) � Momento para uma carga de superfície: p(x,y) P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência Utilização das superfícies de influência � TT para pontes. � Superfície de influência de laje, representada pela projeção das curvas de nível no plano da laje (Pucher, 1964). � Posiciona-se o TT de maneira a obter os maiores esforços solicitantes. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência � A forma da superfície de influência da placa depende de três fatores: � Tipo de Esforço Solicitante (ES) considerado e do ponto da placa em análise. � Forma da placa. � Condições de vínculo da placa. � Perspectiva da superfície de influência do momento fletor na seção do meio do vão de uma laje isotrópica retangular, simplesmente apoiada nos quatro lados (Pucher, 1964). P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência � Formas típicas das superfícies de influência das lajes, conforme o ES, representadas pelas projeções das curvas de nível no plano da laje (Pucher, 1964). P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Superfícies de influência � Como as cargas móveis em placas tem aplicação principalmente em lajes de pontes, foram desenvolvidas tabelas de influência para os trens-tipo usuais de pontes. Como exemplo temos as tabelas de Rüsch , atualmente, ainda, utilizadas para a determinação dos ES de lajes de pontes. � Entretanto, para sistemas de cargas móveis não usuais (não existem tabelas de influência), as superfícies de influência, são uma opção para estudar o problema. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Método de Rüsch � Adaptou o procedimento das superfícies de influência para tabelas: Tabelas de Rüsch. � Condições de contorno da laje. � TT a ser utilizado. � Geometria do TT da Norma Brasileira ≡ Geometria do TT da Norma Alemã. Importância das tabelas de Rüsch � Fornece os ES numa seção para o posicionamento mais desfavorável do TT. � Dispensa a utilização de programas computacionais, que são caros e exigem conhecimentos de análise matricial e ou elementos finitos. � Utilização simples, rápida, econômica. � Conferência dos resultados obtidos com programas computacionais. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Exemplo de aplicação � Objetivo: envoltórias de momentos fletores nas lajes para dimensionamento das lajes. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch � Condições de contorno das lajes conforme Tabelas de Rusch. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Cargas nas lajes � Cargas permanentes nas lajes (g) � Peso próprio = 0,20m x 25 kN/m3 = 5,0 kN/m2 � Revestimento = 0,085m x 24 kN/m3 = 2,0 kN/m2 � Recapeamento = 2,0 kN/m2 � Cargas móveis nas lajes (p) � TT a utilizar � Ponte Classe 45 (por ex.) � Veículo-tipo 45 � Peso total do veículo = 45 tf = 450 kN � Nº de rodas = 6 � Peso por roda = 450 kN ÷ 6 rodas = 75 kN/roda � p = 5 kN/m2 Método de Rüsch P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Momentos fletores devido às cargas permanentes (M g). � Mg = k . g . (lx)2 � k – Coeficiente extraído das tabelas de Rüsch. � g – Cargas permanentes na laje (kN/m2). � lx – Comprimento da dimensão da laje na direção X (m). Momentos fletores devido às cargas de tráfego (M p). � Mp = [ kL * P + ( kp + kp’ ) p ] ϕ � kL, kp, kp’ – Coeficientes extraídos das tabelas de Rüsch. � P – Peso de cada roda do veículo do TT (kN). � p – Carga uniformemente distribuída do TT (kN/m2). � ϕ – Coeficiente de impacto. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch � Parâmetros necessários à utilização das tabelas de Rüsch Fonte: El Debs, Takeya (2009). P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch � Momentos fletores característicos nas lajes, corrigi dos. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Correção dos momentos fletores nas lajes na direção do tráfego. � Consideração da continuidade das lajes. � Consideração de cargas de tráfego. Mpc – Momento fletor na direção do tráfego, devido às cargas móveis, corrigido. lx – Dimensão da laje (em m), na direção do tráfego. α0 – Valor tabelado que depende do tipo de placa e da relação ly / lx. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch P ro je to d e P on te s - Eng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Combinação das ações, momentos fletores de cálculo ( Md), envoltória de momentos fletores. � NBR 8681:2003 - Ações e segurança nas estruturas � Combinações últimas normais � Em cada combinação última normal, uma das ações variáveis é considerada como a principal admitindo-se que ela atue com seu valor característico Fq1,k , as demais ações variáveis são consideradas como secundárias admitindo-se que elas atuem com seus valores reduzidos de combinação ψ0j.Fqj,k � Fd = ∑ γ � ��� gi.Fgi,k + γq. ��1, + ∑ ψ0�. ���, � ��� � Coeficientes de ponderação para as ações � Majoram ou minoram os valores representativos das ações. � Ações permanentes diretas agrupadas: γg = 1,35 � Ações variáveis consideradas conjuntamente: γq = 1,50 � Md = 1,35.Mg + 1,50.Mp P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Combinação das ações, momentos fletores de cálculo (M d), envoltória de momentos fletores (cont.) � Havendo, sobre os apoios, momentos de cálculo com valores diferentes, adota-se o maior dos seguintes valores: � 80% do maior � Média dos valores � Corrigir M positivo � Isto não se aplica às lajes em balanço. � Atribuir MA= 0,5.MB P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch L1 L2 L2 ... Mte Mtm Mte Mte Mtm Mte Mte Mtm Mte ... Momentos fletores de cálculo, nas lajes, na direção do tráfego. L3 L1 (L2) L3 Mnm Mne Mne Mnm Mne Mne Mnm Momentos fletores de cálculo, na direção normal ao tráfego. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Traçado da envoltória de momentos fletores na direção do tráfego. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Envoltória de momentos fletores na direção do tráfego. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Método de Rüsch Traçado da envoltória de momentos fletores na direção normal ao tráfego. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in Esforços solicitantes em lajes de pontes Referências � EL DEBS, Mounir Khalil e TOSHIAKI, Takeya. Introdução às pontes de concreto . Texto provisório da disciplina. São Carlos: Escola de Engenharia de São Carlos, USP, 2009. � LORIGGIO, Daniel Domingues. Placas e lajes de concreto armado . Notas de aula da disciplina. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2006. � MASON, Jaime. Pontes em concreto armado e protendido . Rio de Janeiro, LTC, 1977. � PFEIL, Walter. Pontes em concreto armado : elementos de projeto, solicitações, superestrutura, vol.1. 4.ed. Rio de Janeiro, LTC, 1990. � PUCHER, Adolf. Einflussfelder elastischer Platten . 3.ed. Viena: Springer, 1964. � RÜSCH, Hubert. Berechnungstafeln für rechtwinklige Fahrbahnplatten von Strassenbrücken . 6.ed. Berlin: Wilhelm Ernst & Sohn, 1965. � TIMOSHENKO, S. P. e WOINOWSKY - KRIEGER, S. Theory of plates and shells . 2.ed. Tokyo: McGraw-Hill, 1959. P ro je to d e P on te s - E ng .C iv il - P ro f. R al f K le in
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