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INTRODUCAO A semente é o veículo que leva ao agricultor todo o potencial genético de uma cultivar com características superiores. A semente simboliza a continuidade e a diversidade. Conexão entre o passado e o futuro Peça chave num programa de produção agrícola. IMPORTANCIA DA SEMENTE Como mecanismo de perpetuação da espécie - Difusão da vida - Distribui germinação no tempo e no espaço Como elemento modificador da historia do homem - Vida nômade – sedentária – comunidade – organização social, política e econômica Como alimento Multiplição de plantas Como material de pesquisa Como inimigo do homem Insumo agrícola SEMENTE ≠ GRÃO (PONTO DE VISTA AGRONÖMICO) Semente – Dupla Função: Multiplicação de plantas (implantação da cultura) Estrutura colhida para a comercialização – grãos para consumo Então: sementes e grãos se destinam apenas a identificação das formas de utilização (SOB O PONTO DE VISTA BOTÄNICO NÃO HÃ DISTINÇÃO A SER FEITA) Semente Conceito botânco – óvulo fertilizado e desenvolvido Conceito funcional – unidade vegetal usada na multiplicação das espécies NO ENTANTO, atributos de qualidade das sementes e grãos não são os mesmos O manejo-condução da cultura é diferenciado Requisitos de pureza varietal Requisitos de germinação Uniformidade tamanho da semente È o insumo básico Semente Estrutura vegetal de reprodução ou propagação Normas, padrões e requisitos pré-estabelecidos Responsabilidade do produtor e RT Semente sem qualidade não é semente HISTORICO 1816 – Suíça – 1a Legislação sobre a fiscalização de sementes - necessidade de proibir a venda de sementes de trevo adulteradas 1869 – 1o Laboratório de Analise de sementes – Friederich Nobbe (botânico e geneticista alemão) 1897 – Jenkins – Manual de regras de Analise – padronizar os testes 1921 ISTA (International Seed Testing Association) 1934 – Brasil – SP – 1a Lei de sementes e mudas 1956 – Brasil – Manual de regras de sementes (RAS) 13/07/1965 – Lei de sementes 4727 – comercialização de sementes não mais seria realizada sem serem submetidas a testes de germinação e de pureza 1967 – portaria 524 – marco inicial do sistema brasileiro de produção de sementes e mudas 1968 – portaria 146 o MA determinou a obrigatoriedade do registro de todas as pessoas e entidades que se dedicam a produção de sementes e mudas no pais. 1968 – Decreto 51148 – O único sistema de produção de sementes era o de certificação. 1977 – governo revogou a Lei 4727 passando a vigorar a Lei 6507 que implantou o sistema de produção de sementes certificadas. Decreto 81.771 possibilitou o processo da produção de sementes fiscalizadas (mais barata) 1982/83 – CESM/SP – Normas de produção de Sementes Fiscalizadas 1997 – Lei 9456 de Proteção de Cultivares – reconhece a propriedade intelectual, alem de vários direitos ao titular do material genético protegido. Trata-se do mercado de royalties, que e inserido no preço da semente. As entidades criadoras obtém os certificados de proteção de cultivares junto ao SNPC, MAPA. Lei 9.456 de 25/04/1997 (SNPC) Cultivar passível de proteção: - distinta - homogênea - Estável IMPACTOS DA LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES. ESTÍMULO AO INVESTIMENTO EM MELHORAMENTO GENÉTICO, ESPECIALMENTE NO SETOR PRIVADO. PROTEÇÃO EM OUTROS PAÍSES DE CULTIVARES NACIONAIS. ACESSO FACILITADO À CULTIVARES DE EXCELÊNCIA PRODUZIDOS NO EXTERIOR. OFERTA DE MELHORES CULTIVARES PARA O AGRICULTOR BRASILEIRO EVOLUÇÃO DO SETOR BRASILEIRO DE SEMENTES O governo passou a reconhecer o setor privado como principal provedor de sementes para a agricultura. Obrigatoriedade de uso de sementes melhoradas para acesso a crédito de custeio. Instituições Públicas de P&D, investindo fortemente no Melhoramento Genético e em Tecnologia de Sementes. * Criação das Associações Estaduais de Produtores de Sementes e da ABRASEM. Expansão das Empresas de Sementes, dando suporte ao desenvolvimento agrícola. FATORES DE TRANSFORMAÇÃO DO SETOR DE SEMENTES 1995 - Início do processo de Compra de Empresas Nacionais que detinham programas próprios de melhoramento genético, por empresas multinacionais. 1997 - Promulgação da Lei de Proteção de Cultivar. (Lei nº 9.456 de 25/04/97 e Decreto nº 2.366 de 05/11/1997) 1997 - Extinção do Sistema Brasileiro de Avaliação e Recomendação de Cultivares. LEI DE SEMENTES LEI 10.711, de 05/08/2003 Decreto 5.153, de 23/07/2004 ( Regulamento ) DISPOSIÇÕES PRELIMINARES O SNSM, objetiva garantir a identidade e qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal SISTEMA NACIONAL DE SEMENTES E MUDAS Registro Nacional de Semente e Mudas – RENASEM Registro Nacional de Cultivares – RNC Produção de Sementes e Mudas Certificação de Sementes e Mudas Análise de Sementes e Mudas Comercialização de Sementes e Mudas Fiscalização da produção, do beneficiamento, da amostragem, da análise, da certificação, do armazenamento, do transporte e da comercialização de Sementes e Mudas Utilização de Sementes e Mudas RENASEM Institui o Registro Nacional de Produção, Comércio e Fiscalização de Sementes e Mudas – RENASEM, no MAPA . RENASEM Inscrição obrigatória : Produção Beneficiamento Reembalagem Armazenamento Análise Comércio Importação e Exportação RENASEM O MAPA credenciará: Responsável Técnico Entidade de Certificação Certificador de sementes e mudas de produção própria Laboratório de Análise de Sementes e de Mudas Amostrador RENASEM Isenta da inscrição no RENASEM os agricultores familiares que multipliquem sementes ou mudas para distribuição ou troca com outros agricultores de mesma categoria e da mesma comunidade que, a critério do MAPA não caracterizem comércio indevido e prejuízos ao mercado organizado REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES - RNC (Denominação) Toda a cultivar deverá ser identificada por uma denominação genérica, devendo para fins de registro ser : Única Diferente de cultivar preexistente Não induzir a erro – quanto as características intrínsecas ou de procedência Componentes de um programa de sementes. PRODUÇAO (Sistema de Produção) As sementes e mudas deverão ser produzidas no país, de acordo com o “SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS”. Dentro do sistema de produção de sementes e mudas é facultado a produção no PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DE SEMENTES (Responsabilidades) Produtor : Controle da Identidade e Qualidade ( normas e RT) Produtor: Identificação das sementes Detentor da Semente: Garantia do Padrão Mínimo de Germinação ( prazo e condições) PRODUÇÃO ( Denominação ) As sementes e mudas deverão ser identificadas com a denominação: “SEMENTE DE” ou “MUDA DE” acrescida do nome comum da espécie As sementes e mudas produzidas sob o processo de certificação serão identificadas com a denominação: “SEMENTE CERTIFICADA DE ” ou “MUDA CERTIFICADA DE” acrescidas do nome comum da espécie PRODUÇÃO (Padrões) Os padrões de identidade e qualidade das sementes e mudas serão estabelecidos pelo MAPA e serão válidos em todo território nacional Ver exemplo normas milho (abrir arquivo) PRODUÇÃO (Categorias de sementes) grupo de identificação da semente de acordo com o processo de produção SEMENTE GENÉTICA SEMENTE BÁSICA SEMENTE CERTIFICADA 1 ( C1 ) SEMENTE CERTIFICADA 2 ( C2 ) SEMENTE ( S1 ) PADRÃO SEMENTE ( S2 ) Genética Básica Certificada 1º Geração 2º Geração Semente S1 S2 Pureza genética decrescente CLASSES DE SEMENTES (Brasil) Quantidade produzida aumenta CLASSES DE SEMENTES Semente genética: material de reprodução obtido a partir de processo de melhoramento de plantas, sob a responsabilidade e controle direto do seu obtentor ou introdutor, mantidas as suas características de identidade e pureza genéticas; semente básica: material obtido da reprodução de semente genética, realizada de forma a garantir sua identidadegenética e sua pureza varietal; semente certificada de primeira geração: material de reprodução vegetal resultante da reprodução de semente básica ou de semente genética; semente certificada de segunda geração: material de reprodução vegetal resultante da reprodução de semente genética, de semente básica ou de semente certificada de primeira geração; semente para uso próprio: quantidade de material de reprodução vegetal guardada pelo agricultor, a cada safra, para semeadura ou plantio exclusivamente na safra seguinte e em sua propriedade ou outra cuja posse detenha, observados, para cálculo da quantidade, os parâmetros registrados para a cultivar no Registro Nacional de Cultivares - RNC; PRODUÇÃO DE SEMENTES (Limite de gerações) Limite de uma geração para a propagação das categorias de sementes básica, certificada de primeira geração e certificada de segunda geração PRODUÇÃO DE SEMENTES (Inscrição de campo) A produção de Semente Básica, Certificada de Primeira Geração - C1 e Semente Certificada de Segunda Geração - C2, bem como de Semente “não certificada”, fica condicionada à prévia inscrição dos campos no MAPA, obedecidas as normas e os padrões específicos. IDENTIFICAÇÃO ( de Sementes ) IMPRESSOS NA EMBALAGEM Nome ou Razão Social CNPJ ou CPF Endereço Nº de Inscrição no RENASEM + SEMENTE REEMBALADA + SEMENTE IMPORTADA IDENTIFICAÇÃO IMPRESSOS NA ETIQUETA Nome da espécie, cultivar e categoria Identificação do lote Padrão Nacional de Sementes Puras ( % ) Padrão Nacional de Germinação (%)/ Sem. Viáveis% Classificação Peneira ( quando for o caso) Safra de Produção Validade ( mês, ano ) do Teste de Germinação/ V Peso líquido / N° de sementes na embalagem Outras informações CERTIFICAÇÃO A Certificação de Sementes e de Mudas poderá ser efetuada, diretamente pelo MAPA ou sob a forma de credenciamento, por pessoa jurídica, pública ou privada CERTIFICAÇÃO Será facultado ao produtor de sementes e de mudas, pessoa física ou jurídica, desde que credenciado pelo MAPA, acumular a atividade de certificador de sua própria produção ANÁLISE DE SEMENTES E DE MUDAS Determinar a identidade e a qualidade de uma amostra de sementes ou de mudas , por meio de métodos e procedimentos oficializados pelo MAPA ANÁLISE DE SEMENTES E DE MUDAS Realizadas em: LASO LASP Supervisão e acompanhamento do RT amostragem avaliação de testes resultados arquivos ANÁLISE DE SEMENTES E MUDAS Produção Certificação Certificação Própria Fiscalização da Produção Fiscalização do Comércio Uso próprio Exportação AMOSTRAGEM Executada através de métodos, procedimentos e equipamentos oficializados pelo MAPA Identificação Embalagem Amostragem Oficial Amostrador AMOSTRAGEM EMBALAGEM - inviolada - identificadas - armazenamento CAIXAS, TAMBORETES E “ BIG BAGS ” TAMANHO DA AMOSTRA AMOSTRAGEM § 1º Uma amostra será destinada à análise fiscal e a duplicata ficará sob a guarda do detentor do produto para reanálise quando solicitada pelo interessado. § 2o É facultado ao detentor dispensar a coleta da duplicata da amostra, mediante declaração no documento oficial de coleta de amostra Fiscalização : Amostra Oficial ANÁLISE DE SEMENTES E DE MUDAS EMISSÃO DE RESULTADOS BOLETINS DE ANÁLISE DE SEMENTES ( Laudo de Avaliação Fitossanitária ) DIFICULDADES Leg. Específica LAUDOS ESPECIAIS : Resultados de Análise ( “ sementes para uso próprio : proibida a comercialização ”) Exigências para produção de sementes Credenciamento e inscrição no Renascem , validade de 3 anos, se não for solicitado renovação em 60 dias será cancelado. PRODUTOR DE SEMENTES inscrever-se no RENASEM, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I - requerimento, II - comprovante do pagamento da taxa correspondente; III - relação das espécies que pretende produzir; IV - cópia do contrato social V - cópia do CNPJ ou Cadastro de Pessoa Física - CPF; VI - cópia da inscrição estadual ou equivalente, quando for o caso; VII - declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA; VIII - relação de equipamentos e memorial descritivo da infra-estrutura de que conste a capacidade operacional para as atividades de beneficiamento e armazenagem, quando próprias; IX - contrato de prestação de serviços de beneficiamento e armazenagem, quando estes serviços forem realizados por terceiros; e X - termo de compromisso firmado pelo responsável técnico, conforme modelos constantes dos Anexos XXV e XXVI. . PRODUÇÃO DE SEMENTES - objetivo disponibilizar material de multiplicação vegetal com garantia de identidade e qualidade, atendidos os padrões e as normas específicas estabelecidos pelo MAPA. – a inscrição do campo de produção de sementes. – a cultivar e, a espécie, deverão estar inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC. As cultivares protegidas no Brasil, de acordo com a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, só poderão ser produzidas com a autorização do detentor dos direitos de proteção da cultivar. Para a inscrição dos campos de produção de sementes, o produtor deverá apresentar: I - requerimento de inscrição de campos, II - relação de campos para produção de sementes, conforme modelo constante do Anexo XXXI, com as respectivas coordenadas geodésicas (latitude e longitude), III - roteiro detalhado de acesso à propriedade, onde estão localizados os campos de produção; IV - comprovante de recolhimento da taxa correspondente; V - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART relativa ao projeto técnico; VI - comprovante da origem do material de reprodução; VII - autorização do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; e CERTIFICAÇÃO DE SEMENTES A certificação é o processo que, obedecidos às normas e padrões específicos, objetiva a produção de sementes, mediante controle de qualidade em todas as suas etapas, incluindo o conhecimento da origem genética e o controle de gerações. PADRÕES DE CAMPO DE SEMENTES - Os padrões de campo de produção de sementes serão estabelecidos pelo MAPA e terão validade em todo o território nacional. VISTORIAS - Inspeções A vistoria é o processo de acompanhamento da produção de sementes pelo responsável técnico em qualquer de suas etapas, incluindo o beneficiamento e o armazenamento, até a identificação do produto final, a fim de verificar o atendimento às normas, padrões e procedimentos estabelecidos, com a emissão do respectivo laudo de vistoria, - O laudo de vistoria tem por objetivo: I - recomendar técnicas agrícolas e procedimentos a serem adotados; II - registrar as não-conformidades constatadas, determinando as medidas corretivas a serem adotadas; III - condenar, parcial ou totalmente, os campos de produção de sementes fora dos padrões estabelecidos; IV - identificar, por meio de croquis , a área condenada do campo de produção de sementes; V - aprovar os campos de produção de sementes, observados os padrões estabelecidos; e VI - recusar, temporariamente, as condições de beneficiamento, de armazenamento e das instalações complementares, até que sejam sanadas as irregularidades constatadas. deverão ser efetuadas, obrigatoriamente, no mínimo, duas vistorias de campo, a saber: I - a primeira no florescimento; e II - a segunda na pré-colheita. - A não realização de vistoria obrigatória implicará o cancelamento do campo de produção de sementes. No processo de certificação, as vistorias serão realizadas pelo responsável técnico do certificador, acompanhado pelo responsável técnico do produtor COLHEITA - A colheita estará autorizada após a aprovação final do campo de produção de sementes pelo responsável técnico. - No caso de campos contíguos, de cultivares diferentes, é obrigatória a eliminação, como semente, de cada campo, de uma faixa de bordadura entre eles, de largura mínima, obedecidas as peculiaridades das espécies.- A semente colhida, ensacada ou a granel, deverá estar identificada com a denominação da cultivar, espécie e categoria. TRANSPORTE DA SEMENTE PARA BENEFICIAMENTO BENEFICIAMENTO EMBALAGEM ARMAZENAMENTO AMOSTRAGEM ANÁLISE PADRÃO DA SEMENTE IDENTIFICAÇÃO DAS SEMENTES DOCUMENTOS DA SEMENTE FISCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO COMERCIALIZAÇÃO Fase de Campo Semeadura – colheita Inspeções A inspeção e a fiscalização terão por objetivo garantir, com base em padrões oficiais, a qualidade do material produzido e comerciado, estabelecendo condições para o desenvolvimento da produção e do comércio de sementes e mudas. Aspectos observados nas inspeções: Fase vegetativa: ciclo da cultura, porte, arquitetura, inserção de vagens, infestação por plantas nocivas (proibidas), doenças, pragas Fase reprodutiva: cor da flor, pubescencia, cor do hilo, ciclo da cultura, porte, arquitetura, inserção de vagens, infestação por plantas nocivas (proibidas), doenças, pragas PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE SEMENTES Objetivo: garantir o patrimônio genético da espécie, pureza física e varietal e a qualidade fisiológica das sementes. Garantir o controle de patogenos veiculados pela semente Padrões mínimos de campo – Laudo de aprovação do campo para produção de sementes. Mas o laudo não e garantia de que as sementes daquele campo venham a receber o Atestado de garantia Fase de Laboratório Amostras de sementes são encaminhadas ao laboratório de analise de sementes (pode ser oficial ou particular desde que credenciado no MAPA). Emissão Boletim de Analise de sementes RT – Atestado de garantia Se o lote for aprovado – Eng. Agrônomo responsável pela produção de sementes da propriedade emite o Atestado de garantia. Comercialização da semente – Nota fiscal + Atestado de garantia CONTRA AMOSTRA - AMOSTRAGEM LOTE Quantidade definida de sementes identificado por letra, número, da qual cada porção é, dentro de tolerâncias permitidas, homogênea e uniforme para as informações contidas na identificação CONTROLE DE QUALIDADE Qualidade de sementes Genético Fisiológico Físico Sanitário Produtividade Adaptabilidade Precocidade Germinação Vigor Longevidade Patógenos Insetos Formato Umidade Pureza TECNICAS PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES FASE DE CAMPO FASE DE PÓS-COLHEITA Inscrição / RT ESCOLHA DA REGIÃO ESCOLHA DA ÁREA ISOLAMENTO ESCOLHA DA CULTIVAR ESCOLHA DA SEMENTE PREPARO DA ÁREA SEMEADURA - inspeções e ROGUING COLHEITA DEBULHA SECAGEM DA SEMENTE BENEFICIAMENTO EMBALAGEM ARMAZENAMENTO ESCOLHA DA REGIÃO Crescimento vegetativo Floração Produção de sementes Condições climáticas Fotoperíodo precipitação umidade relativa do ar CUIDADO: COM A DEFICIÊNCIA OU EXCESSO DE PRECIPITAÇÃO DANOS À QUALIDADE DA SEMENTE ESCOLHA DA ÁREA HISTÓRICO DA ÁREA: a gleba não deve ter sido cultivada, pelo menos nas duas últimas safras, com outra cultivar de feijão caupi que não seja a pretendida. FINALIDADE EVITAR POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO GENÉTICA ESCOLHA DA ÁREA PLANTAS INVASORAS: produtoras de sementes de difícil separação no momento do beneficiamento. SOLO: alta fertilidade natural, facilidade de drenagem e topografia plana. ÁGUA: déficit hídrico em algumas fases da cultura acarretam danos irreversíveis às sementes. SANIDADE: evitar áreas infestadas por insetos e microrganismos, que ocasionam perdas em quantidade e qualidade. ISOLAMENTO No espaço, 5 m de distância; no tempo, 30 dias de intervalo de semeadura para outra cultivar; medidas complementares, barreiras com fileiras de milho ou sorgo e/ou excluindo seis a dez fileiras da bordadura. ESCOLHA DA CULTIVAR Preferência, dos consumidores, pela cultivar; Registrada no Registro Nacional de MAPA; Reconhecida pela Comissão Estadual de Sementes e Mudas (CSM) ESCOLHA DA SEMENTE ENTIDADES IDÔNEAS: CLASSES DE SEMENTES: Básica Certificada 1º Geração 2º Geração Semente S1 S2 Pureza genética decrescente SEMEADURA MONOCULTIVO: consórcio não é permitido para obtenção de sementes ÉPOCA: precipitação no ínicio da fase de maturidade e colheita acarretam a deterioração da semente. ESPAÇAMENTO: recomendado para cada cultivar considerando tipo de solo. MÁQUINAS: limpezas das máquinas para evitar misturas. ROUGUING: técnica trabalhosa, cuidadosa, onerosa. 100 m 100 m Caminho a percorrer Planta doente Outras espécies Planta atípica Caminho a percorrer Caminho a percorrer ROUGUING VEGETATIVA FLORAÇÃO PRÉ-COLHEITA FASES DA CULTURA COLHEITA Germinação Peso seco Vigor UMIDADE Tempo 14 a 16 % de umidade 40 a 50 % de umidade DEBULHA Vagem 1 Batedura 2 Separar 1 Trilha 2 Ventilação e peneiras Manual Mecânica Semente SECAGEM (Temperatura + umidade relativa do ar) = Umidade da semente Alta umidade = Maior velocidade de respiração = Fungos Perda de vigor e no % germinação Baixo potencial de armazenamento SECAGEM Tempo 14 14 12 12 16 Rápida Lenta CUIDADO: SECAGEM RÁPIDA PODE PROVOCAR TRINCAMENTO DAS CASCAS E DANOS A SEMENTE BENEFICIAMENTO OBJETIVO: realçar a qualidade da semente, obtida do início do processo de produção até a comercialização. RECEPÇÃO PRÉ-LIMPEZA SECAGEM LIMPEZA CLASSIFICAÇÃO TRATAMENTO EMBALAGEM ARMAZENAMENTO TRANSPORTE Figura 2- Fluxograma básico das etapas do beneficiamento de sementes. MESA DE GRAVIDADE MÁQUINA DE AR E PENEIRA MÁQUINA PRÉ-LIMPEZA BALANÇA ENSACADORA Figura 3. Fluxograma para beneficiamento de sementes de feijão caupi (Vigna unguiculata (L) Walp). máquina de pré-limpeza EMBALAGEM Objetivos Resistências à ruptura Proteger as sementes de insetos Evita trocas de vapor da água com a atmosfera ARMAZENAMENTO Período entre a colheita e o plantio; Necessidade de manter a qualidade fisiológica da semente; LEMBRETE: ARMAZENAMENTO NÃO MELHORA A QUALIDADE DA SEMENTE Em geral, uma lei de sementes contempla: a) a inspeção obrigatória e a fiscalização do comércio de semente (CEQ); b) a criação da obrigatoriedade do registro para os produtores e comerciantes de sementes; c) conceituações específicas às sementes; d) procedimentos relativos à análise de sementes, bem como o credenciamento de laboratórios de sementes; e) identificação de sementes e f) definições de proibições, isenções e estabelecimento de penalidades sobre contravenções. Max ímo Maturidade fisiológica Colheita manual C olheita m ecânica Umidade % Semente colhida Debulhada Descascada Seca Material inerte Sementes silvestres comuns Semen tes silvestres nocivas Sementes de outras espécies Sementes deterioradas Sementes de outras cultivares Sementes dan ificadas Sementes fora do padrão Sementes para comercialização Limpas Classificadas Tratadas Embaladas Analisadas Figura 1 - Ilustração dos materiais removidos durante o beneficiame nto
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