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Primeira aula de sementes IMPORTANCIA DA SEMENTE 2017-1

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INTRODUCAO 
	A semente é o veículo que leva ao agricultor todo o potencial genético de uma cultivar com características superiores.
	A semente simboliza a continuidade e a diversidade.
	Conexão entre o passado e o futuro
	Peça chave num 
programa de produção
 agrícola.
IMPORTANCIA DA SEMENTE
	 Como mecanismo de perpetuação da espécie - Difusão da vida
- Distribui germinação no tempo e no espaço 
	 Como elemento modificador da historia do homem 
- Vida nômade – sedentária – comunidade – organização social, política e econômica 
 Como alimento
Multiplição de plantas
 Como material de pesquisa
 Como inimigo do homem
 Insumo agrícola
SEMENTE ≠ GRÃO
(PONTO DE VISTA AGRONÖMICO)
	Semente – Dupla Função:
Multiplicação de plantas (implantação da cultura) 
Estrutura colhida para a comercialização – grãos para consumo
Então: sementes e grãos se destinam apenas a identificação das formas de utilização (SOB O PONTO DE VISTA BOTÄNICO NÃO HÃ DISTINÇÃO A SER FEITA)
Semente
Conceito botânco – óvulo fertilizado e desenvolvido
Conceito funcional – unidade vegetal usada na multiplicação das espécies 
	NO ENTANTO, 
atributos de qualidade das sementes e grãos não são os mesmos
O manejo-condução da cultura é diferenciado 
Requisitos de pureza varietal
Requisitos de germinação
Uniformidade tamanho da semente
È o insumo básico 
Semente
Estrutura vegetal de reprodução ou propagação
Normas, padrões e requisitos pré-estabelecidos
Responsabilidade do produtor e RT
Semente sem qualidade não é semente
HISTORICO
1816 – Suíça – 1a Legislação sobre a fiscalização de sementes - necessidade de proibir a venda de sementes de trevo adulteradas 
1869 – 1o Laboratório de Analise de sementes – Friederich Nobbe (botânico e geneticista alemão) 
1897 – Jenkins – Manual de regras de Analise – padronizar os testes
1921 ISTA (International Seed Testing Association)
1934 – Brasil – SP – 1a Lei de sementes e mudas
1956 – Brasil – Manual de regras de sementes (RAS)
13/07/1965 – Lei de sementes 4727 – comercialização de sementes não mais seria realizada sem serem submetidas a testes de germinação e de pureza 
1967 – portaria 524 – marco inicial do sistema brasileiro de produção de sementes e mudas
1968 – portaria 146 o MA determinou a obrigatoriedade do registro de todas as pessoas e entidades que se dedicam a produção de sementes e mudas no pais.
1968 – Decreto 51148 – O único sistema de produção de sementes era o de certificação.
1977 – governo revogou a Lei 4727 passando a vigorar a Lei 6507 que implantou o sistema de produção de sementes certificadas. Decreto 81.771 possibilitou o processo da produção de sementes fiscalizadas (mais barata)
1982/83 – CESM/SP – Normas de produção de Sementes Fiscalizadas
1997 – Lei 9456 de Proteção de Cultivares – reconhece a propriedade intelectual, alem de vários direitos ao titular do material genético protegido. Trata-se do mercado de royalties, que e inserido no preço da semente. As entidades criadoras obtém os certificados de proteção de cultivares junto ao SNPC, MAPA.
Lei 9.456 de 25/04/1997 (SNPC) 
	Cultivar passível de proteção: 
 - distinta
 - homogênea
 - Estável
IMPACTOS DA LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES.
	ESTÍMULO AO INVESTIMENTO EM MELHORAMENTO GENÉTICO, ESPECIALMENTE NO SETOR PRIVADO.
	PROTEÇÃO EM OUTROS PAÍSES DE CULTIVARES NACIONAIS.
	ACESSO FACILITADO À CULTIVARES DE EXCELÊNCIA 	PRODUZIDOS NO EXTERIOR.
	OFERTA DE MELHORES CULTIVARES PARA O 		AGRICULTOR BRASILEIRO
EVOLUÇÃO DO SETOR BRASILEIRO DE SEMENTES
	O governo passou a reconhecer o setor privado como principal provedor de sementes para a agricultura.	
	Obrigatoriedade de uso de sementes melhoradas 	para acesso a crédito de custeio.
	Instituições Públicas de P&D, investindo fortemente 	no Melhoramento Genético e 	em Tecnologia 	de Sementes.
*
Criação das Associações Estaduais de Produtores de Sementes e da ABRASEM.
Expansão das Empresas de Sementes, dando suporte ao desenvolvimento agrícola. 
FATORES DE TRANSFORMAÇÃO DO SETOR DE SEMENTES
	 1995 - Início do processo de Compra de Empresas Nacionais que detinham programas próprios de melhoramento genético, por empresas multinacionais.
	1997 - Promulgação da Lei de Proteção de Cultivar. (Lei nº 9.456 de 25/04/97 e Decreto nº 2.366 de 05/11/1997)
	 1997 - Extinção do Sistema Brasileiro de Avaliação e Recomendação de Cultivares.
LEI DE SEMENTES
LEI 10.711, de 05/08/2003
Decreto 5.153, de 23/07/2004 ( Regulamento )
 
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 O SNSM, objetiva garantir a identidade e qualidade do material de multiplicação e de reprodução vegetal
SISTEMA NACIONAL DE SEMENTES E MUDAS
Registro Nacional de Semente e Mudas – RENASEM
Registro Nacional de Cultivares – RNC
Produção de Sementes e Mudas
Certificação de Sementes e Mudas
Análise de Sementes e Mudas
Comercialização de Sementes e Mudas 
Fiscalização da produção, do beneficiamento, da amostragem, da análise, da certificação, do armazenamento, do transporte e da comercialização de Sementes e Mudas
 Utilização de Sementes e Mudas
RENASEM
 Institui o Registro Nacional de Produção, Comércio e Fiscalização de Sementes e Mudas – RENASEM, no MAPA .
RENASEM
Inscrição obrigatória :
	Produção 
	Beneficiamento
	Reembalagem 
	Armazenamento
	Análise
	Comércio
	Importação e Exportação
RENASEM
O MAPA credenciará:
	Responsável Técnico
	Entidade de Certificação
	Certificador de sementes e mudas de produção própria
	Laboratório de Análise de Sementes e de Mudas
	 Amostrador
RENASEM
 	Isenta da inscrição no RENASEM os agricultores familiares que multipliquem sementes ou mudas para distribuição ou troca com outros agricultores de mesma categoria e da mesma comunidade que, a critério do MAPA não caracterizem comércio indevido e prejuízos ao mercado organizado
REGISTRO NACIONAL DE CULTIVARES - RNC
 (Denominação)
 Toda a cultivar deverá ser identificada por uma denominação genérica, devendo para fins de registro ser : 
Única
Diferente de cultivar preexistente
Não induzir a erro – quanto as características intrínsecas ou de procedência
Componentes de um programa de sementes.
PRODUÇAO 
 (Sistema de Produção)
	As sementes e mudas deverão ser produzidas no país, de acordo com o “SISTEMA DE PRODUÇÃO DE SEMENTES E MUDAS”.
	Dentro do sistema de produção de sementes e mudas é facultado a produção no PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO
PRODUÇÃO DE SEMENTES (Responsabilidades)
	Produtor : Controle da Identidade e 
			 Qualidade ( normas e RT)
	Produtor: Identificação das sementes
 
	Detentor da Semente: Garantia do Padrão Mínimo de Germinação ( prazo e condições)
PRODUÇÃO 
 ( Denominação )
	As sementes e mudas deverão ser identificadas com a denominação: “SEMENTE DE” ou “MUDA DE” acrescida do nome comum da espécie
	As sementes e mudas produzidas sob o processo de certificação serão identificadas com a denominação: “SEMENTE CERTIFICADA DE ” ou “MUDA CERTIFICADA DE” acrescidas do nome comum da espécie
PRODUÇÃO
 (Padrões)
 
 Os padrões de identidade e qualidade das sementes e mudas serão estabelecidos pelo MAPA e serão válidos em todo território nacional 
Ver exemplo normas milho (abrir arquivo)
PRODUÇÃO
 (Categorias de sementes)
grupo de identificação da semente de acordo com o processo de produção
	SEMENTE GENÉTICA
	SEMENTE BÁSICA
	SEMENTE CERTIFICADA 1 ( C1 )
	SEMENTE CERTIFICADA 2 ( C2 )
	SEMENTE ( S1 ) PADRÃO
	SEMENTE ( S2 )
Genética
Básica
Certificada
1º Geração
 2º Geração 
Semente 
S1
S2
Pureza genética decrescente
	CLASSES DE SEMENTES (Brasil)
Quantidade produzida aumenta
CLASSES DE SEMENTES
	Semente genética: material de reprodução obtido a partir de processo de melhoramento de plantas, sob a responsabilidade e controle direto do seu obtentor ou introdutor, mantidas as suas características de identidade e pureza genéticas;
	semente básica: material obtido da reprodução de semente genética, realizada de forma a garantir sua identidadegenética e sua pureza varietal;
	semente certificada de primeira geração: material de reprodução vegetal resultante da reprodução de semente básica ou de semente genética;
	semente certificada de segunda geração: material de reprodução vegetal resultante da reprodução de semente genética, de semente básica ou de semente certificada de primeira geração;
	semente para uso próprio: quantidade de material de reprodução vegetal guardada pelo agricultor, a cada safra, para semeadura ou plantio exclusivamente na safra seguinte e em sua propriedade ou outra cuja posse detenha, observados, para cálculo da quantidade, os parâmetros registrados para a cultivar no Registro Nacional de Cultivares - RNC;
PRODUÇÃO DE SEMENTES
 (Limite de gerações)
 Limite de uma geração para a propagação das categorias de sementes básica, certificada de primeira geração e certificada de segunda geração
PRODUÇÃO DE SEMENTES
 (Inscrição de campo)
 A produção de Semente Básica, Certificada de Primeira Geração - C1 e Semente Certificada de Segunda Geração - C2, bem como de Semente “não certificada”, fica condicionada à prévia inscrição dos campos no MAPA, obedecidas as normas e os padrões específicos. 
IDENTIFICAÇÃO
( de Sementes )
IMPRESSOS NA EMBALAGEM
Nome ou Razão Social
CNPJ ou CPF 
Endereço 
Nº de Inscrição no RENASEM
 				 + SEMENTE REEMBALADA 
		 + SEMENTE IMPORTADA 
IDENTIFICAÇÃO
IMPRESSOS NA ETIQUETA 
	Nome da espécie, cultivar e categoria
	Identificação do lote
	Padrão Nacional de Sementes Puras ( % )
	Padrão Nacional de Germinação (%)/ Sem. Viáveis% 
	Classificação Peneira ( quando for o caso)
	Safra de Produção
	Validade ( mês, ano ) do Teste de Germinação/ V
	Peso líquido / N° de sementes na embalagem 
	Outras informações
CERTIFICAÇÃO
 
 A Certificação de Sementes e de Mudas poderá ser efetuada, diretamente pelo MAPA ou sob a forma de credenciamento, por pessoa jurídica, pública ou privada
CERTIFICAÇÃO
 
 Será facultado ao produtor de sementes e de mudas, pessoa física ou jurídica, desde que credenciado pelo MAPA, acumular a atividade de certificador de sua própria produção
ANÁLISE DE SEMENTES 
E DE MUDAS
 Determinar a identidade e a qualidade de uma amostra de sementes ou de mudas , por meio de métodos e procedimentos oficializados pelo MAPA
ANÁLISE DE SEMENTES 
E DE MUDAS
Realizadas em:
LASO 
LASP
Supervisão e acompanhamento do RT
	 amostragem
	avaliação de testes
	resultados
	arquivos 
ANÁLISE DE SEMENTES E MUDAS 
Produção 
Certificação 
Certificação Própria
Fiscalização da Produção
Fiscalização do Comércio
Uso próprio
Exportação
AMOSTRAGEM 
 Executada através de métodos, procedimentos e equipamentos oficializados pelo MAPA
Identificação
Embalagem 
Amostragem Oficial 
Amostrador
AMOSTRAGEM
	EMBALAGEM 		- inviolada 
					- identificadas 
					- armazenamento
	CAIXAS, TAMBORETES E “ BIG BAGS ” 
	TAMANHO DA AMOSTRA 
AMOSTRAGEM
§ 1º Uma amostra será destinada à análise fiscal e a duplicata ficará sob a guarda do detentor do produto para reanálise quando solicitada pelo interessado.
§ 2o É facultado ao detentor dispensar a coleta da duplicata da amostra, mediante declaração no documento oficial de coleta de amostra
Fiscalização : Amostra Oficial
ANÁLISE DE SEMENTES 
E DE MUDAS
EMISSÃO DE RESULTADOS
	BOLETINS DE ANÁLISE DE SEMENTES
	( Laudo de Avaliação Fitossanitária ) 
	DIFICULDADES 		 Leg. Específica
	LAUDOS ESPECIAIS : Resultados de Análise 
( “ sementes para uso próprio : proibida a comercialização ”)
Exigências para produção de sementes
	Credenciamento e inscrição no Renascem , validade de 3 anos, se não for solicitado renovação em 60 dias será cancelado.
	PRODUTOR DE SEMENTES
	inscrever-se no RENASEM, mediante a apresentação dos seguintes documentos:
	I - requerimento, 
	II - comprovante do pagamento da taxa correspondente;
	III - relação das espécies que pretende produzir;
	IV - cópia do contrato social
	V - cópia do CNPJ ou Cadastro de Pessoa Física - CPF;
	VI - cópia da inscrição estadual ou equivalente, quando for o caso;
	VII - declaração do interessado de que está adimplente junto ao MAPA;
	VIII - relação de equipamentos e memorial descritivo da infra-estrutura de que conste a capacidade operacional para as atividades de beneficiamento e armazenagem, quando próprias;
	IX - contrato de prestação de serviços de beneficiamento e armazenagem, quando estes serviços forem realizados por terceiros; e
	X - termo de compromisso firmado pelo responsável técnico, conforme modelos constantes dos Anexos XXV e XXVI.
. PRODUÇÃO DE SEMENTES
 - objetivo disponibilizar material de multiplicação vegetal com garantia de identidade e qualidade, atendidos os padrões e as normas específicas estabelecidos pelo MAPA.
 – a inscrição do campo de produção de sementes.
– a cultivar e, a espécie, deverão estar inscritas no Registro Nacional de Cultivares - RNC.
As cultivares protegidas no Brasil, de acordo com a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, só poderão ser produzidas com a autorização do detentor dos direitos de proteção da cultivar.
	Para a inscrição dos campos de produção de sementes, o produtor deverá apresentar:
	I - requerimento de inscrição de campos, 
	II - relação de campos para produção de sementes, conforme modelo constante do Anexo XXXI, com as respectivas coordenadas geodésicas (latitude e longitude), 
	III - roteiro detalhado de acesso à propriedade, onde estão localizados os campos de produção;
	IV - comprovante de recolhimento da taxa correspondente;
	V - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART relativa ao projeto técnico;
	VI - comprovante da origem do material de reprodução;
	VII - autorização do detentor dos direitos da propriedade intelectual da cultivar, no caso de cultivar protegida no Brasil; e
	CERTIFICAÇÃO DE SEMENTES
	A certificação é o processo que, obedecidos às normas e padrões específicos, objetiva a produção de sementes, mediante controle de qualidade em todas as suas etapas, incluindo o conhecimento da origem genética e o controle de gerações.
	PADRÕES DE CAMPO DE SEMENTES
	 - Os padrões de campo de produção de sementes serão estabelecidos pelo MAPA e terão validade em todo o território nacional.
	VISTORIAS - Inspeções
	A vistoria é o processo de acompanhamento da produção de sementes pelo responsável técnico em qualquer de suas etapas, incluindo o beneficiamento e o armazenamento, até a identificação do produto final, a fim de verificar o atendimento às normas, padrões e procedimentos estabelecidos, com a emissão do respectivo laudo de vistoria, 
	- O laudo de vistoria tem por objetivo:
	I - recomendar técnicas agrícolas e procedimentos a serem adotados;
	II - registrar as não-conformidades constatadas, determinando as medidas corretivas a serem adotadas;
	III - condenar, parcial ou totalmente, os campos de produção de sementes fora dos padrões estabelecidos;
	IV - identificar, por meio de croquis , a área condenada do campo de produção de sementes;
	V - aprovar os campos de produção de sementes, observados os padrões estabelecidos; e
	VI - recusar, temporariamente, as condições de beneficiamento, de armazenamento e das instalações complementares, até que sejam sanadas as irregularidades constatadas.
	 deverão ser efetuadas, obrigatoriamente, no mínimo, duas vistorias de campo, a saber:
I - a primeira no florescimento; e
II - a segunda na pré-colheita.
	 
	- A não realização de vistoria obrigatória implicará o cancelamento do campo de produção de sementes.
	No processo de certificação, as vistorias serão realizadas pelo responsável técnico do certificador, acompanhado pelo responsável técnico do produtor
	COLHEITA
	- A colheita estará autorizada após a aprovação final do campo de produção de sementes pelo responsável técnico.
	- No caso de campos contíguos, de cultivares diferentes, é obrigatória a eliminação, como semente, de cada campo, de uma faixa de bordadura entre eles, de largura mínima, obedecidas as peculiaridades das espécies.- A semente colhida, ensacada ou a granel, deverá estar identificada com a denominação da cultivar, espécie e categoria.
	TRANSPORTE DA SEMENTE PARA BENEFICIAMENTO
	 BENEFICIAMENTO
	EMBALAGEM
	ARMAZENAMENTO
	AMOSTRAGEM
	ANÁLISE
	PADRÃO DA SEMENTE
	IDENTIFICAÇÃO DAS SEMENTES
	DOCUMENTOS DA SEMENTE
	FISCALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO
	COMERCIALIZAÇÃO
Fase de Campo
 Semeadura – colheita
 Inspeções
 A inspeção e a fiscalização terão por objetivo garantir, com base em padrões oficiais, a qualidade do material produzido e comerciado, estabelecendo condições para o desenvolvimento da produção e do comércio de sementes e mudas.
Aspectos observados nas inspeções:
Fase vegetativa: ciclo da cultura, porte, arquitetura, inserção de vagens, infestação por plantas nocivas (proibidas), doenças, pragas
Fase reprodutiva: cor da flor, pubescencia, cor do hilo, ciclo da cultura, porte, arquitetura, inserção de vagens, infestação por plantas nocivas (proibidas), doenças, pragas
 
PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO DE SEMENTES
Objetivo: 
	garantir o patrimônio genético da espécie, pureza física e varietal e a qualidade fisiológica das sementes. 
	Garantir o controle de patogenos veiculados pela semente
 Padrões mínimos de campo – Laudo de aprovação do campo para produção de sementes.
 Mas o laudo não e garantia de que as sementes daquele campo venham a receber o Atestado de garantia 
	Fase de Laboratório
Amostras de sementes são encaminhadas ao laboratório de analise de sementes (pode ser oficial ou particular desde que credenciado no MAPA).
Emissão Boletim de Analise de sementes
RT – Atestado de garantia
	Se o lote for aprovado – Eng. Agrônomo responsável pela produção de sementes da propriedade emite o Atestado de garantia. 
	Comercialização da semente – Nota fiscal + Atestado de garantia
CONTRA AMOSTRA - AMOSTRAGEM
LOTE
Quantidade definida de sementes identificado por letra, número, da qual cada porção é, dentro de tolerâncias permitidas, homogênea e uniforme para as informações contidas na identificação
CONTROLE DE QUALIDADE
Qualidade de sementes
Genético
Fisiológico
Físico
Sanitário
 Produtividade
 Adaptabilidade
 Precocidade
 Germinação
 Vigor
 Longevidade
 Patógenos
 Insetos 
 Formato
 Umidade
 Pureza
TECNICAS PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES
FASE DE CAMPO
FASE DE PÓS-COLHEITA
Inscrição / RT
 ESCOLHA DA REGIÃO
 ESCOLHA DA ÁREA
 ISOLAMENTO
 ESCOLHA DA CULTIVAR
 ESCOLHA DA SEMENTE
 PREPARO DA ÁREA
 SEMEADURA - 
 inspeções e ROGUING
 COLHEITA
 DEBULHA
 SECAGEM DA SEMENTE
 BENEFICIAMENTO
 EMBALAGEM
 ARMAZENAMENTO
ESCOLHA DA REGIÃO
Crescimento
vegetativo
Floração
Produção de
 sementes
Condições climáticas
 Fotoperíodo precipitação umidade relativa do ar 
CUIDADO: COM A DEFICIÊNCIA OU EXCESSO DE PRECIPITAÇÃO
DANOS À QUALIDADE DA SEMENTE 
ESCOLHA DA ÁREA
 HISTÓRICO DA ÁREA: a gleba não deve ter sido cultivada, pelo menos nas duas últimas safras, com outra cultivar de feijão caupi que não seja a pretendida.
FINALIDADE
EVITAR POSSÍVEL CONTAMINAÇÃO GENÉTICA
ESCOLHA DA ÁREA
 PLANTAS INVASORAS: produtoras de sementes de difícil separação no momento do beneficiamento.
SOLO: alta fertilidade natural, facilidade de drenagem e topografia plana.
ÁGUA: déficit hídrico em algumas fases da cultura acarretam danos irreversíveis às sementes.
SANIDADE: evitar áreas infestadas por insetos e microrganismos, que ocasionam perdas em quantidade e qualidade.
ISOLAMENTO
No espaço, 5 m de distância;
no tempo, 30 dias de intervalo de semeadura para outra cultivar;
medidas complementares, barreiras com fileiras de milho ou sorgo e/ou excluindo seis a dez fileiras da bordadura.
ESCOLHA DA CULTIVAR
	Preferência, dos consumidores, pela cultivar;
	Registrada no Registro Nacional de MAPA;
	Reconhecida pela Comissão Estadual de Sementes e Mudas (CSM)
ESCOLHA DA SEMENTE
ENTIDADES IDÔNEAS:
CLASSES DE SEMENTES: 
Básica
Certificada
1º Geração
 2º Geração 
Semente 
S1
S2
Pureza genética decrescente
SEMEADURA
MONOCULTIVO: consórcio não é permitido para obtenção de sementes 
ÉPOCA: precipitação no ínicio da fase de maturidade e colheita acarretam a deterioração da semente.
ESPAÇAMENTO: recomendado para cada cultivar considerando tipo de solo.
MÁQUINAS: limpezas das máquinas para evitar misturas. 
ROUGUING: técnica trabalhosa, cuidadosa,
 onerosa.
100 m
100 m
Caminho a percorrer
Planta doente
Outras espécies
Planta atípica
Caminho a percorrer
Caminho a percorrer
ROUGUING
 VEGETATIVA FLORAÇÃO PRÉ-COLHEITA
FASES DA CULTURA
COLHEITA
Germinação 
Peso seco
Vigor
UMIDADE
Tempo
14 a 16 % de umidade
40 a 50 % de umidade
DEBULHA
 Vagem
1 Batedura 2 Separar
1 Trilha 2 Ventilação e peneiras
Manual
Mecânica
 Semente
SECAGEM
 (Temperatura + umidade relativa do ar) = Umidade 
da semente
 Alta umidade = Maior velocidade de respiração = Fungos
Perda de vigor e no % germinação
Baixo potencial de armazenamento
SECAGEM
Tempo
14 
14 
12 
12 
16 
Rápida 
Lenta 
CUIDADO: SECAGEM RÁPIDA PODE PROVOCAR TRINCAMENTO DAS CASCAS E DANOS A SEMENTE
BENEFICIAMENTO
OBJETIVO: realçar a qualidade da semente, obtida do início do processo de produção até a comercialização. 
RECEPÇÃO
PRÉ-LIMPEZA
SECAGEM
LIMPEZA
CLASSIFICAÇÃO
TRATAMENTO
EMBALAGEM
ARMAZENAMENTO
TRANSPORTE
Figura 2- Fluxograma básico das etapas do beneficiamento de sementes.
 MESA DE GRAVIDADE
 MÁQUINA DE AR E PENEIRA
MÁQUINA PRÉ-LIMPEZA
BALANÇA ENSACADORA
Figura 3. Fluxograma para beneficiamento de sementes de feijão caupi (Vigna unguiculata (L) Walp).
máquina de pré-limpeza
 
EMBALAGEM
 Objetivos
 Resistências à ruptura
 Proteger as sementes de insetos
 Evita trocas de vapor da água com a atmosfera
ARMAZENAMENTO
 Período entre a colheita e o plantio;
 Necessidade de manter a qualidade fisiológica da semente; 
LEMBRETE: ARMAZENAMENTO NÃO MELHORA A QUALIDADE DA SEMENTE
Em geral, uma lei de sementes contempla: 
a) a inspeção obrigatória e a fiscalização do comércio de semente (CEQ); 
b) a criação da obrigatoriedade do registro para os produtores e comerciantes de sementes; 
c) conceituações específicas às sementes; 
d) procedimentos relativos à análise de sementes, bem como o credenciamento de laboratórios de sementes; 
e) identificação de sementes e 
f) definições de proibições, isenções e estabelecimento de penalidades sobre contravenções. 
 
Max
ímo
 
 
 
Maturidade fisiológica
 
Colheita manual
 
 
 
C
olheita m
ecânica
 
 
 
Umidade
 %
 
 
Semente colhida
 
Debulhada
 
Descascada
 
Seca
 
 
 Material inerte Sementes silvestres comuns
 
 
 Semen
tes 
silvestres nocivas
 
Sementes de outras espécies
 
 
 
Sementes deterioradas
 
Sementes de outras cultivares
 
 
 Sementes dan
ificadas Sementes fora do padrão
 
 
 
Sementes para comercialização
 
Limpas
 
Classificadas
 
Tratadas
 
 
Embaladas 
 
Analisadas
 
 
 
Figura 1
-
 Ilustração dos materiais removidos durante o beneficiame
nto

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