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1audrecristin@live.com 1Carla2302@hotmail.com 1Crislainesaviscki@gmail.com 1elizabete.hildebrandt@gmail.com 1Marciapinhoverdi5@hotmail.com 1vivimassagens37sc@gmail.com 2fisio.franciane@gmail.com Universitário Leonardo da Vinci –UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/meu_curso/meu_curso.php Curso de Bacharelado em Fisioterapia BIOSSEGURANÇA UROLOGIA GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA BIOSAFETY UROLOGY GYNECOLOGY OBSTETRICS Audrei Cristina Ropelato Franzoi 1 Carla Rocha Gomes 1 Crislaine Felippi 1 Elizabete Cristina Soares Hildebrandt 1 Marcia Freitas Pinho 1 Vivian Baer 1 Franciane Guiomara da Silva 2 RESUMO A Biossegurança por ser um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos capazes de eliminar ou minimizar riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos, é de fundamental importância em clinicas, hospitais e laboratórios. A informação e a conscientização do trabalhador sobre os fatores de risco presentes no seu local de trabalho e o impacto destes sobre a sua saúde e segurança, são fundamentais para que a sua participação seja efetiva e resulte em mudanças de comportamento que possam evitar a exposição desnecessária ao risco. Portanto, neste material serão abordados cuidados que devem ser tomados e medidas que reduzem ao máximo a exposição aos riscos que afetam a saúde de profissionais, que estão em contato com equipamentos, substâncias químicas, secreções, fluidos corporais nas áreas de urologia, ginecologia, obstetrícia. Palavras-chave: biossegurança: urologia; ginecologia; obstetrícia. RESUME Biosafety through a set of dangerous procedures, actions, techniques, methods, equipment and devices to eliminate or reduce dangerous risks for research, production, teaching, technological development and service provision activities, which can compromise the health of man, animals , environment or quality of the work developed, is of fundamental importance in clinics, hospitals and laboratories. Information and awareness of workers about the risk factors present in their workplace and the impact on their health and safety are essential for their participation to be effective and result in behavioral changes that can prevent harmful exposure to risk. Therefore, this material will address the care that must be taken and measures that must exceed the risks that affect the health of professionals, who are in contact with equipment, chemicals, secretions, corporate fluids in the areas of urology, gynecology, obstetrics. Keywords: biosafety: urology; gynecology; obstetrics. 2 INTRODUÇÃO A pessoa que atua nas clínicas, hospitais e laboratórios estão expostos a uma grande variedade de microrganismos provenientes das secreções, excreções, sangue e outros fluídos corporais, que podem causar doenças infecciosas como gripe, pneumonia, tuberculose, herpes, hepatite e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS). Por estas razões é essencial à padronização e manutenção pelas unidades prestadoras de assistência a saúde, de medidas de biossegurança como forma eficaz da redução do risco ocupacional, de infecção cruzada e transmissão das doenças infecciosas. Os métodos utilizados para se obter esta contenção representam as bases da biossegurança e são referenciados como primários ou secundários. A contenção primária, ou seja, a proteção do trabalhador e do ambiente de trabalho contra a exposição a agentes infecciosos é obtida através das práticas microbiológicas seguras e pelo uso adequado dos equipamentos de segurança. A contenção secundária compreende a proteção do ambiente externo contra a contaminação proveniente do laboratório e setores que manipulam agentes nocivos. Esta forma de contenção é alcançada tanto pela adequada estrutura física do local como também pelas rotinas de trabalho, tais como descartem de resíduos sólidos, limpeza e desinfecção de artigos e áreas, etc. Objetivo Identificar os ambientes de trabalho onde se promova à contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, paciente e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. Analisar os cuidados de Biossegurança nas clínicas. Garantindo processos de desinfecção e esterilização adequados e eficazes. JUSTIFICATIVA 3 O objetivo principal da biossegurança é criar um ambiente de trabalho onde se promova à contenção do risco de exposição a agentes potencialmente nocivos ao trabalhador, paciente e meio ambiente, de modo que este risco seja minimizado ou eliminado. Maioria dos acidentes ocorre nas melhores instituições e são decorrentes de uma falta de gerenciamento, sendo que 98% dos acidentes podem ser prevenidos porque eles têm causa que não é única. Normas Regulamentadoras Tem por objetivo estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à saúde e a segurança dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Portanto, cada trabalhador, seja em trabalho direta ou indiretamente ligado aos riscos biológicos e químicos, dentre outros, deve observar, cumprir e fazer cumprir a Norma Regulamentadora de forma a atender as especificações nela dispostas. NR 6 / Equipamento de Proteção Individual – estabelece a obrigação do empregador em oferecer gratuitamente a proteção completa contra os acidentes de trabalho. Está contido na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE NR – 32 / Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde – norma que cuida da saúde dos profissionais da área de saúde e tem por finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. Está contido na Portaria nº 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, para regulamentar a Lei nº 6.514, de 22 de dezembro de 1977. SETOR DE FISIOTERAPIA UROLOGIA, GINECOLOGIA OBSTETRÍCIA. Riscos: Contato com material biológico; como urina, fezes e secreção vaginal. • Uso de sapato fechado. • Uso do jaleco de mangas compridas durante exame físico e técnicas que necessitem de contato com material biológico. 4 • Luva de procedimento no manuseio dos eletrodos, sondas, cones vaginais, biofeedback, terapia manual, exame físico (vaginal e das mamas) e em casos de alterações dérmicas suspeitas. • Lençol descartável por cima das macas, trocado a cada atendimento. Após limpeza da maca com álcool a 70%. • Máscaras quando necessário em presença de odor. Resíduos gerados no setor: Luvas de procedimento, máscaras, fita adesiva, esparadrapos, hastes flexíveis (cotonetes), gazes, camisinhas ou preservativos, algodão, papel toalha, lençol de papel, absorventes e sacos plásticos. Procedimentos recomendados para o descarte • Luvas, gazes, algodão, materiais descartáveis e outros materiais que entraram em contato com material biológico devem ser recolhidos em lixeiras com tampa e pedal, com símbolo de risco biológico ou infectante. Os demais lixos sem contato com material biológico descartados em lixeira com identificação de lixo comum. A FISIOTERAPIA UROGINECOLÓGICA A fisioterapia uroginecológica é uma especialidade da fisioterapia que tem como objetivo tratar várias alterações relacionadas ao assoalho pélvico, como incontinência urinária, fecal, disfunção sexual e prolapsos genitais, por exemplo, melhorando a qualidade de vida e o desempenho sexual. Sala de Higienização,Preparo de Materiais e Equipamentos: destinada a Higienização de materiais não críticos e semicríticos. Nesta sala será permitida a entrada do funcionário responsável pela higiene dos equipamentos. Depósito de Materiais de Limpeza (DML): contém um tanque de lavar roupa, destinado a lavagem de panos de limpeza e materiais de limpeza de modo geral, armários para guardar produtos destinados à limpeza. 5 FISIOTERAPIA GINECOLÓGICA E OBSTETRÍCIA Para o tratamento de incontinência urinária ou fecal é necessário o uso de um eletrodo vaginal ou anal, sendo que os mesmo devem passar por desinfecção (Sterilife). Procedimento Periodicidade Após o uso do eletrodo a lavar com água, detergente e bucha, secá-lo com pano limpo e depois imergir apenas a parte de introdução vaginal ou anal, no ácido. Após cada procedimento, imergir por 20 minutos. Após a desinfecção, lavar com água corrente, sem bucha ou detergente, secar com pano limpo, proteger com saco plástico e armazenar em um recipiente com tampa. O uso do EPI é obrigatório durante a manipulação. Segundo o artigo de procedimento operacional padrão (pop) da clínica escola de fisioterapia – Unievangélica, direção: Profª. Dra. Viviane Lemos Silva Fernandes e coordenação: Prof. Esp. Henrique Poletti Zani: Anápolis 2019. ROTINA DE LIMPEZA DO INSTRUMENTAL Norma: Todo instrumental deverá estar limpo e seco quando encaminhado à unidade de esterilização. Todo instrumental deverá ser lavado com detergente enzimático após cada uso RESÍDUOS DE SAÚDE Descarte e Acondicionamento Lixo Comum: Deverá ser acondicionado em saco plástico comum de qualquer cor exceto branco leitoso e vermelho. Lixo Infectante Deverá ser acondicionado em saco branco leitoso com simbologia internacional de risco biológico. Coleta e Transporte 6 Todo recipiente destinado ao acolhimento de resíduos deve possuir tampa de preferência com mecanismo de pedal para sua abertura O funcionário deverá usar EPI (luva, gorro, máscara, avental e botas) Coletar os resíduos da fonte geradora em intervalos regulares, de acordo com a necessidade do setor. Recolher os sacos coletores dos pontos geradores sempre que 2/3 de sua capacidade estejam completados, amarrando bem as bordas. Colocar um saco de lixo novo na lixeira, fixando-o firmemente nas bordas; Transportar os sacos em carros fechados, dotados de tampa evitando cruzamento com alimentos, roupa limpa e pessoas. Os sacos de lixo jamais deverão ser deixados em corredores, transportados abertos ou arrastados pelo chão. Encaminhar o lixo recolhido até área específica para coleta externa (EMDURB). OBS: As lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, diariamente. PROCEDIMENTO DE HIGIENIZAÇÃO DE INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS E MÓVEIS. Sala de higienização e Preparo de Materiais e Equipamentos: Para a limpeza e a desinfecção de Materiais e Equipamentos da Clínica de Fisioterapia, foi adotada a classificação descrita por Spaulding, a qual pode auxiliar na escolha do processo de limpeza e desinfecção. Classificação de Spauding Descrição Processo. Definição Artigo crítico Artigos que são introduzidos diretamente no corpo humano e que normalmente entram em contato com a corrente sanguínea e áreas do corpo. Ocorre a Esterilização; Processo que tem como objetivo a destruição de todas as formas de vida de microrganismos, inclusive os esporos. Pode ser realizado por processos físicos ou químicos. 7 Artigo Semicrítico Artigos que entram em contato com membrana mucosa e pele íntegra. Ocorre a Desinfecção Alto nível; Destruição de todas as formas de microrganismos, com exceção de um grande número de microrganismo esporulados. Artigo não crítico Artigos que normalmente entram em contato apenas com a pele íntegra. Desinfecção nível médio: Destruição de Mycobacterium tuberculosis, bactérias vegetativas e a maioria dos fungos. Não destrói esporos. Desinfecção baixo nível Destruição da maioria das bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos. Não destrói a Mycobacterium tuberculosis e nem esporos. Procedimentos de Higienização e Desinfecção: Artigos não críticos: deverão ser lavados com sabão e água de torneira e, após mais um enxágue com álcool etílico a 70%. Médio nível dos artigos não críticos: deverão ser lavados e imersos totalmente em detergente enzimático Roizyme IV e Neutro por 5 minutos, temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguados com água corrente. Deverá ser realizada secagem e após deverão ser guardadas em saco plástico, com lacre, devidamente identificadas com data de envase e nome do paciente. Alto nível dos artigos semicríticos: o processo de limpeza adequado engloba a lavagem com detergente enzimático Roizyme IV e Neutro com imersão completa do material por 5 minutos,temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos com rotina de enxágüe abundante e a secagem. Todos os itens com múltiplas peças devem ser desmontados antes da lavagem para favorecer a completa remoção de sujeiras. Lembra-se que a ação de germicidas químicos pode diminuir na presença de matéria orgânica, logo, o uso de detergente enzimático proporciona a retirada do sangue e outros resíduos orgânicos, facilitando o processo de limpeza. O enxágue realiza a remoção dos resíduos de sujeira e do detergente, das superfícies dos artigos e, a secagem previne a diluição da solução desinfetante. 8 Após o período de imersão os artigos devem ser enxaguados com água, seguindo de secagem forçada por ar ou com material estéril. Os artigos que apresentam lumens devem ser preenchidos com o germicida químico para retirada de “bolsas de ar” e devem ser imersos durante todo o período de tempo especificado. Realizar enxágue com água corrente de torneira e, após, mais um enxágue com álcool a 70%. A solução de desinfecção deverá ser preparada no momento de utilização e descartada após o uso, não podendo ser reutilizada. Procedimento para Esterilização: este procedimento será detalhado mas não será aplicado a Clinica de Fisioterapia por serem utilizados itens dentro desta classificação. Devem ser completamente limpos antes da esterilização. O processo de limpeza adequado engloba a lavagem com detergente enzimático, o enxágue e a secagem, conforme descrito no item anterior (desinfecção de alto nível). Para a esterilização com germicida químico, utilizar-se a imersão completa no germicida químico glutoraldeído a 2%, durante 12 horas, no mínimo. Após o período de imersão os artigos devem ser enxaguados com água estéril, seguido de secagem forçada por ar ou com material estéril, conforme descrito no item anterior. Como foi citado no inicio esse item de procedimento não aplica à Clínica de Fisioterapia. Segue em separado todos os procedimentos do POP no manual de Biossegurança da Clínica de Fisioterapia. Descrição Individualizada de higienização e esterilização de materiais do Laboratório de Fisioterapia: Lavagem de sonda ginecológica e anal: a) Após a utilização, retirar e jogar no lixo o preservativo; b) Lavar e desinfetar a sonda, principalmente, a dedeira em látex, o tubo de insuflação e os botões de comando; c) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos. Temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Depositar em hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos; d) Lavar com água em abundancia; e) Realizar procedimento de secagem. Lavagem de placas de silicone: a) Lavar internamente e externamente por várias vezes, debaixo da torneira de água corrente da pia da sala de lavagem; 9 b) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1ml do produto em 1l de agua, deixe as placas agindo por ate 5 minutos. Temperaturada água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Lavagem de tubos de gel, pipetas de álcool. a) No caso de frascos reutilizáveis, lavar com água e sabão e higienizar com álcool 70%; b) Após, desprezar o conteúdo no esgoto da pia ou no vaso sanitário e dar a descarga; c) Lavar os tubos ou frascos com água e sabão ou detergente; d) No caso de tubos ou frascos descartáveis, colocar os frascos em recipiente com água sanitária diluída a água, e deixar por no mínimo 1 hora; estes são colocados em sacos de lixo branco leitoso para descarte pela limpeza urbana. Lavagem de eletrodos do Eletrocardiógrafo: São lavados com água quente e sabão neutro; b) Para desinfetar utilize apenas soluções não alcoólicas, utilize gás oxido de etileno.( Portaria nº 482 de 16 abril de 1999) c) Coloque em uma superfície limpa para secar. Lavagem de Óculos Laser: a) Devem ser lavados em água corrente e sabão neutro; b) Limpar com pano macio e álcool 70%. Lavagem da Caneta Laser a) Limpar apenas com pano seco e macio; b) Não guarde antes de limpar. Lavagem dos gabinetes dos aparelhos: a) É importante observar se todos os cabos estão desconectados; b) Use apenas um pano macio, seco e limpo. Lavagem de Ambú, Incentivadores e Exercitadores respiratórios e Flutter: a) Desconectar as peças b) Ambú (Limpar a parte externa da bolsa ventilatória com auxílio de compressa limpa e sabão evitando a entrada de água no interior da bolsa); 10 c) Lavar os componentes com água e sabão; d) Enxaguar com água em abundância; e) Diluir o detergente enzimático na proporção de 1 ml do produto em 1l de água, deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos. Temperatura da água 40ºC a 55ºC, depois enxaguar com água em abundância. Depositar em hipoclorito de sódio a 1% por 30 minutos; f) Lavar em água em abundante; g) Realizar procedimento de secagem. Lavagem de Kit de Micronebulização: a) Colocar a solução de detergente enzimático no recipiente plástico na proporção de 1ml do produto em 1l de água, temperatura da água 40ºC a 55ºC; b) Imergir totalmente os componentes do kit no recipiente; c) deixe o material agindo na solução por ate 5 minutos.; d) Lave em água em abundancia. Seque com pano limpo e macio. Lavagem e desinfecção de mobiliário a) Diluir detergente em água; b) Calçar luvas de procedimento; c) Limpar parte interna e em seguida externa; d) Esperar secar e passar álcool etílico a 70%. e) O mobiliário é limpo logo após as aulas práticas. Lavagens de pisos, vidraças, portas, luminárias e ventiladores. Executante: Auxiliar de limpeza: a) Material usado: baldes, vassoura, rodo, água, pano, pá, sabão líquido, sacos de lixo; b) Calçar luvas e botas; c) Recolher os resíduos e em seguida encaminhá-los para o deposito conforme a classificação (químicos-farmacêuticos, perfuro cortantes, comum, recicláveis); d) Lavar de cima para baixo; e) A limpeza é feita diariamente com pano úmido, semanalmente usando sabão, e água e semestralmente com auxílio de máquina, sabão e água. Para a Profa. Ma. Renata Sampaio Rodrigues Soutinho Coordenadora do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Cesmac. Docente das Disciplinas Fisioterapia Uroginecofuncional I e II e Suporte Básico de Vida no Centro Universitário Cesmac. Tem experiência na área de Fisioterapia Geral e em saúde do homem e da 11 mulher, com ênfase em disfunções dos músculos do assoalho pélvico como incontinência urinária e disfunções sexuais. No manual de biossegurança do curso de fisioterapia juntamente com a comissão organizadora de 2018 cita o seguinte: OS ACIDENTES OCORREM POR FALTA DE: Higiene pessoal incorreta. Mal uso de e.p.i. Não observar normas. Manutenção inadequada de equipamentos e ambiente. Práticas inadequadas. Instrução inadequada. Supervisão ineficiente. Fatores sociais. Planejamento falho. Jornada excessiva de trabalho. PREVENÇÃO DE ACIDENTES As atividades práticas da área de saúde envolvem uma série de riscos ocupacionais, devendo aquele que se dedica à sua realização executá-las com a máxima atenção e prudência. Sem dúvidas, a manipulação de materiais perfurantes e cortantes é entre as atividades laborais aquela que mais rotineiramente traz riscos para ocorrência de acidentes. Dessa forma, algumas recomendações devem ser seguidas com extrema atenção: Mantenha a máxima atenção durante todo o tempo de realização do procedimento Jamais utilize os dedos como anteparo durante a realização de procedimentos que envolvam esses materiais. As agulhas não devem ser reencapadas, entortadas, quebradas ou retiradas da seringa com as mãos. PREVENÇÃO DE ACIDENTES RECOMENDAÇÕES GERAIS NO MANEJO DE MATERIAIS PÉRFURO-CORTANTES. 12 Todo material perfuro cortante, mesmo que estéril, deve ser desprezado em recipientes apropriados, resistentes à perfuração e com tampa. O recipiente específico para descarte de material perfura cortante não devem ser preenchidos até o limite de 2/3 de sua capacidade total. Os recipientes para descarte de perfuro cortante devem estar acessíveis aos locais onde é realizado o procedimento. O descarte do material perfura cortante ou seu processamento de limpeza deve ocorrer logo após o uso. Caso seja imprescindível o reencape (como o da seringa carpule) use um instrumento auxiliar e uma superfície fixa. Os recipientes de descarte de perfuro cortante devem estar dispostos em suportes específicos e nunca sobre a bancada. HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS Lavar as mãos frequentemente e isoladamente, a ação mais importante para a prevenção do risco de transmissão de microrganismos para clientes, pacientes e profissionais de saúde. O método adequado para lavagem das mãos depende do tipo de procedimento a ser realizado. As mãos devem ser sempre lavadas: Ao início e término do turno de trabalho. Antes e após atividades que eventualmente possam contaminá-las, antes de calçar luvas e após a remoção das mesmas. Quando as mãos forem contaminadas por material biológico e/ou químico. O uso de luvas não exclui a lavagem das mãos. As unhas devem ser tão curtas quanto o possível. Todos os adornos (anéis, pulseiras, relógio...) devem ser removidos antes da higienização. Todas as partes devem ser limpas igualmente. A pia de higienização das mãos deve ser distinta da pia de lavagem de instrumental EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL ( EPIs) 13 São todos os elementos de uso individual utilizados para proteger o profissional do contato com agentes biológicos, químicos e físicos no ambiente de trabalho. Servem, também, para evitar a contaminação do material em experimento ou em produção. Desta forma, a utilização do Equipamento de Proteção Individual – EPI – torna-se obrigatória durante todo atendimento/procedimento, quer seja ele laboratorial ou ambulatorial. Os EPIs são considerados elementos de contenção primária ou barreiras primárias de proteção. São capazes de reduzir ou eliminar a exposição da equipe, de outras pessoas e do meio ambiente a agentes potencialmente perigosos. LUVAS Devem ser utilizadas para prevenir o contato da pele das mãos e antebraços com agentes biológicos, químicos e físicos, potencialmente perigosos, durante a prestação de cuidados ou manipulação de instrumentos e superfícies. MÁSCARAS São indicadas para a proteção das vias respiratórias e mucosa oral dos profissionais de saúde durante a realização de procedimentos com produtos químicos e naqueles em que haja possibilidade de respingos ou aspiração de agentes patógenos eventualmente presentes no sangue e/ou outros fluidos corpóreos. É indicada, também, para minimizar a contaminação do ambiente com secreções respiratórias geradas pelo próprio profissionalda saúde ou pelo paciente. A escolha adequada deve ser feita considerando-se o nível de proteção necessário ao procedimento exigido ou risco de patógeno infectante envolvido. PROTETORES OCULARES São indicados como medida de proteção da mucosa ocular em atividades que possam produzir respingo e/ou aerossóis (de sangue, fluidos corpóreos, água contaminada ou agente química) ou projeção de estilhaços ou fragmentos. Aqueles com foto proteção, também protegem contra fontes luminosas intensas e eletromagnéticas. Necessitam vedação periférica e adaptação ao rosto, inviabilizando assim o uso apenas de óculos comuns para essa finalidade. Após o uso, devem ser lavados com mãos enluvadas, com sabão degermante em água corrente. Sua desinfecção pode ser feita com solução de hipoclorito de sódio a 0,1%. GORRO DESCARTÁVEL 14 Representa uma barreira mecânica capaz de impedir a queda de cabelos no campo operatório ou no ambiente clínico/laboratorial, evitando contaminações provocadas pelos fios, bem como protege o cabelo e o couro cabeludo do profissional de respingos e aerossóis potencialmente contaminados. SAPATO FECHADO Visa a proteção dos pés do profissional contra acidentes com pérfuros cortantes ou com substâncias lesivas (ácidas, cáusticas e/ou contaminadas) em eventual queda, com uso de meias de cano longo. Deve ser confeccionado em material sintético ou natural impermeável e resistente na cor branca (o solado do calçado e eventuais detalhes, como por exemplo, algum destaque como Marca em outras cores além do branco, não devem ultrapassar uma área maior que 15 % De toda a estrutura do sapato). BATA/JALECO Representa uma peça de roupa inteiriça que deve ser vestida por cima da roupa branca de rotina antes que sejam desempenhadas atividades laboratoriais ou clínicas onde exista o risco de contato com material químico ou biológico. As batas devem ser vestidas no interior do laboratório ou clínica e retiradas antes da circulação para outros locai sem que não haja risco químico ou de contaminação. CURIOSIDADE!!!! Urologia é uma especialidade cirúrgica da medicina que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens (testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis). Para se tornar um urologista são precisos seis anos de formação em medicina, dois em cirurgia geral e mais três em urologia. Os órgãos estudados pelos urologistas incluem os rins, ureteres, bexiga urinária, uretra e os órgãos do sistema reprodutor masculino. Ginecologia literalmente significa “a ciência da mulher”, mas na medicina é a especialidade que trata de doenças do sistema reprodutor feminino, útero, vagina e ovários. Quase todos os ginecologistas atuais são também obstetras. Obstetrícia é uma ciência dedicada à reprodução humana. O termo tem origem no latim e vem do verbo obstare, que significa “ficar ao lado”. O obstetra ou obstetriz é o 15 profissional que estuda e acompanha os aspectos fisiológicos e patológicos da gestação, desde o pré-natal até o parto e o pós-parto. Algumas áreas da fisioterapia na urologia e ginecologia obstetrícia que podem se seguidas: Especialização em Fisioterapia e Urologia em Obstetrícia Fisioterapia Aplicada à Urinoginecologia e Obstetrícia Fisioterapia Gineco-Obstetrícia METODOLOGIA: Essa pesquisa tem natureza básica, gerar novos conhecimentos, qualitativa e informativa, Com objetivo de uma abordagem explicativa. Buscamos artigos científicos na internet como Google acadêmico, livros da biblioteca virtual da Faculdade Uniasselvi, livros da biblioteca municipal, esses foram nosso local de pesquisa, usando como palavras chave Biossegurança;urologia; ginecologia; obstetrícia. CONCLUSÃO: Essa norma discorre sobre as medidas de segurança a serem adotadas em hospitais, clínicas e estabelecimentos de natureza semelhantes para reduzir, controlar ou suprimir os riscos ambientais. Portanto, os equipamentos de proteção individual da saúde são empregados para atender aos padrões em vigor e, assim, manter o ambiente o mais livre possível de contaminações. REFERÊNCIAS: Costa,M.F. biossegurança. SEGURANÇA QUÍMICA BÁSICA EM BIOTECNOLOGIA E AMBIENTES HOSPITALARES. S. Paulo. Santos ed.1996.1ª ed. <acesso em 17 de maio 2020> http://blogsaude.volkdobrasil.com.br/melhorar-a-seguranca-no-trabalho/ 16 Profa. Ma. Renata Sampaio Rodrigues Soutinho Coordenadora do curso de Fisioterapia> https://cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2018/10/MANUAL- BIOSSEGURANCA-FISIOTERAPIA.pdf <acesso em 31 de maio 2020> https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/etica_ginecologia_3. pdf< CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DE SÃO PAULO 2004> <acesso em 17 de maio 2020> https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/obstetricia/. <acesso em 17 de maio 2020> https://pebmed.com.br/risco-biologico-dicas-de-cuidados-no-ambiente-hospitalar/< acesso em 17 de maio 2020> http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/4897/1/Politica%20Escola%20de%20Fisio.pdf <acesso em 17 de maio 2020> http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/3c85c88c4fc6e33.pdf <acesso em 24 de maio 2020> https://cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2018/10/MANUAL-BIOSSEGURANCA-FISIOTERAPIA.pdf https://cesmac.edu.br/admin/wp-content/uploads/2018/10/MANUAL-BIOSSEGURANCA-FISIOTERAPIA.pdf https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/etica_ginecologia_3.pdf%3c https://www.febrasgo.org.br/images/arquivos/manuais/Manuais_Novos/etica_ginecologia_3.pdf%3c https://www.guiadacarreira.com.br/cursos/obstetricia/ https://pebmed.com.br/risco-biologico-dicas-de-cuidados-no-ambiente-hospitalar/ http://repositorio.aee.edu.br/bitstream/aee/4897/1/Politica%20Escola%20de%20Fisio.pdf http://www.ufma.br/portalUFMA/arquivo/3c85c88c4fc6e33.pdf
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