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História das Politicas Publicas para Educação no Brasil

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HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO NO 
BRASIL 
 
Autor: Shaiane Passos Duarte da Costa 
Tutor externo: Dinara Schwartz da Silva1 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Pedagogia (1734) – Estágio III – Projeto de Extensão 
Julho – 2020 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente artigo trata da história das políticas públicas no Brasil, com o objetivo de 
conhecer o passado para entender o presente e planejar o futuro. Olhamos para o 
princípio de tudo na filosofia grega, passando pela idade média com a educação 
Luterana até os dias atuais. Destacamos, também, a importância dos Direitos Humanos 
normatizados para a formação das políticas publicas de educação e, para tanto, 
buscamos inspiração maioritariamente na obra de Claudino Piletti e Nelson Piletti, 
“História da Educação de Confúcio a Paulo Freire “2. 
 
 
Palavras-chave: Política, Pública, Educação, Direito 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
A educação é um direito humano inerente a todos, como garante a 
Declaração dos Direitos Humanos promulgada pela ONU e pela Constituição 
Federal Brasileira. No entanto, apesar das determinações internacionais e da 
própria Constituição Nacional, a realidade nos revela que muitas crianças em 
estado de vulnerabilidade social não têm acesso à escola e à educação formal. 
 
1 Tutor Externo do Curso de Licenciatura em Pedagogia – Polo IERGS; E-mail: 
ped1734@gmail.com 
2 PILETTI, Claudino. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire / Claudino Piletti e 
Nelson Piletti. – São Paulo: Contexto, 2012. 
Levando em consideração que os Direitos Humanos são interdependentes entre 
si, quando uma política pública – como a falta de acesso à escola - não atende 
um direito, ela nega todos os outros a essa criança. 
O papel do Estado Brasileiro como membro/Fundador da Organização 
das Nações Unidas, como legislador e executor na Constituição Federal é 
garantir que toda a população tenha acesso aos Direitos básicos que cobrem 
todos os aspectos da vida humana. 
Para que, como sociedade, possamos cobrar os deveres do Estado, 
precisamos conhecer os nossos direitos e deveres. Sem conhecimento, não 
temos como exercer nossas prerrogativas como cidadãos, aceitamos o caos e a 
violação de direitos como algo normal; só através da educação que podemos 
transformar a nossa sociedade e o mundo. 
Como seres políticos que somos aqui compreendidos lato sensu, sem viés 
partidário, educação é política, muito embora a visão distorcida de alguns 
governantes busque vinculá-la, vez ou outra, ou quase sempre, à ideologia que 
ministram mirando seus interesses. 
 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: EDUCAÇÃO, ESCOLA E POLÍTICAS 
PÚBLICAS - HISTÓRIA DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA EDUCAÇÃO NO 
BRASIL 
 
“Estuda o passado se quiseres adivinhar o futuro” 
Confúcio (551 – 479 a.c.) 
 
Neste trabalho, fica evidente a importância do estudo da política e história, 
com foco nos direitos e garantias fundamentais como também na organização 
do Estado, para formação plena do cidadão crítico, porquanto apenas no 
exercício pleno de seus conhecimentos é que a correta avaliação do que 
vivenciamos se mostra possível. 
 
 
 
Breve História da Educação da Grécia Antiga até o Brasil Atual 
 
 Na Grécia Antiga, Platão já defendia a educação como 
responsabilidade do Estado, para promoção de uma sociedade mais justa e 
democrática, além de amplamente igualitária para meninas e meninos. 
 Tal ideia só foi aceita pela sociedade ocidental muitos séculos 
depois. 
Aristóteles também defendia a escola como responsabilidade do Estado 
e, em sua obra denominada Política, assentou que: 
Ninguém contestará, pois que a educação dos jovens deve ser 
um dos principais objetos de cuidado por parte do legislador; 
porque todos os Estados que a desprezam prejudicaram-se 
grandemente por isso. [...], Mas como existe um objetivo único 
para cada cidade, segue-se que a educação também deve ser 
única para todos, administrada em comum e não entregue aos 
particulares, como se faz hoje dirigindo cada qual a educação 
dos seus filhos e dando-lhes o gênero de instruções que 
melhor parece. No entanto, aquilo que é comum a todos deve 
ser aprendido em comum. (Aristóteles, 2010: 171) 
 
Já na idade média, Martinho Lutero foi quem teve a ideia de escola como 
conhecemos hoje, organizada em fundamental, médio e superior. Defendia o 
ensino universal independente de classe social, raça ou gênero. Lutero 
acreditava que a educação era dever do Estado e que ele deveria obrigar seus 
súditos a enviar os filhos para a escola, assim como obrigá-los a prestar o serviço 
militar. 
A educação formal no Brasil chegou em meados de 1530, com a vinda 
dos padres jesuítas. Objetivando catequizar a população local ao cristianismo, 
concluíram que a forma mais fácil de converter os índios seria através das 
orações, mas, para isso, precisavam ensiná-los a ler e a escrever. Assim, 
organizaram as primeiras escolas nas aldeias. Dominaram a educação no Brasil 
colônia por 210 anos, até serem expulsos pelo Marquês de Pombal com a 
justificativa de que a educação Jesuíta não estava de acordo com os objetivos 
da Coroa Portuguesa. Durante os 210 anos que estiveram no controle da 
educação, os Jesuítas construíram notáveis instituições de Ensino nas principais 
cidades do Brasil Colônia, sendo responsáveis pela educação de todos, desde 
o filho do senhor de engenho, colonos, índios, até alguns escravos africanos, 
adaptando os ensinamentos para cada grupo e também conforme seus próprios 
interesses. 
Após a expulsão dos Jesuítas em 1759, a educação no Brasil tornou-se 
praticamente inexistente. O objetivo do Marquês de Pombal era transformar a 
escola que servia aos interesses da fé cristã em serventia da Coroa Portuguesa. 
Instituiu as aulas régias, que eram desorganizadas entre si, não seguiam 
currículos e eram ministradas por professores despreparados e mal 
remunerados. 
No período entre a vinda da Família Real Portuguesa para o Brasil, em 
1808, e a independência, em 1822, houve uma preocupação com a educação 
no país, porém não da população em geral, mas sobretudo com aquela prestada 
aos filhos da elite brasileira, futuros dirigentes da nação. 
Em 1823, já no período Imperial, foi criada, na cidade do Rio de Janeiro, 
uma escola com a metodologia de Lancaster, que consistia em um único 
professor por escola e para cada grupo de dez alunos que se chamava “decúria”. 
Um aluno destacado, chamado “decurião”, era designado para transmitir os 
ensinamentos dados pelo professor aos demais. Método considerado ineficiente 
por educadores da época3. 
 Pensando na formação superior dos filhos da corte, o governo imperial 
criou as faculdades de Direito, Medicina e escolas técnicas. 
Uma nova Constituição foi outorgada em 1824 e, em seu Artigo 179, 
estabelecia que a instrução primária deveria ser gratuita e prestada a todos, 
porém não determinava como deveria ser a implantação das escolas 
correspondentes. Uma nova Lei, editada em 1827, determinava que fossem 
criadas escolas de primeiras letras em todas as cidades e vilarejos e escolas 
para meninas nas grandes cidades. A determinação desta lei nunca foi cumprida, 
mas a data de sua outorga virou razão para a escolha do dia 15 de outubro para 
celebração do dia do professor. 
 
3 PILETTI, Claudino. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire / Claudino Piletti e 
Nelson Piletti. – São Paulo: Contexto, 2012. 
Durante o período imperial não houve esforço para formação dos 
professores, sendo muitos deles escolhidos por indicações políticas. 
A propósito, Piletti (2012), obra citada, destaca uma fala de Rui 
Barbosa em 1883: 
 
Num país onde o ensino não existe, quem disser que é 
“conservador em matéria de ensino” volteia as costas ao futuro, 
e desposa os interesses da ignorância. É preciso criar tudo; 
porquanto o que aí está, salvo raras exceções, e quase todas 
no ensino superior, constitui uma perfeita humilhação nacional. 
(1947, t. 1:143)Rui Barbosa apontava que o governo imperial se preocupava somente 
com o ensino superior, enquanto as bases da educação – primário e secundário 
– eram totalmente negligenciados. 
Com a instituição da República, pouco mudou. O governo republicano 
continuou priorizando o ensino superior elitizado e atribuiu as escolas primárias 
e secundárias aos Estados então constituídos. Assim, a educação nacional 
continuava precária e inatingível pelos mais pobres, maioria da população (a 
cada novo ministro da república uma nova lei para “reforma educacional”, mas 
na prática nada mudava e a educação continuava estagnada). 
José Verissimo, jornalista de formação, educador por vocação, fundador 
do Colégio Americano no Pará, também Diretor de Instrução Pública no Rio de 
Janeiro, criticou o sistema nacional de ensino da época. Em suas palavras: 
O nosso sistema geral de instrução pública não merece de 
modo algum o nome de educação nacional. É em todos os 
ramos – primário, secundário e superior – apenas um acervo 
de matérias, amontoadas, ao menos nos dois primeiros, sem 
nexo ou lógica, e estranho completamente a qualquer 
concepção elevada de Pátria. (José Verissimo, 1857-1916) 
 
Em 1924, foi criada a Associação Brasileira de Educação (ABE), que 
instigou debates e reformas estaduais na educação popular. 
Com a revolução de 1930 e a instituição do Estado Novo, a educação foi 
vista como prioridade. A primeira mudança foi a criação do Ministério da 
Educação e das Secretarias de Educação Estaduais. O objetivo era que o 
governo federal tivesse mais controle e as decisões na área fossem unificadas. 
 Durante a conferência sobre educação promovida pela ABE, o governo 
convidou educadores para colaborarem na formulação de uma política 
educacional nacional. Deste convite surgiu o manifesto A reconstrução 
Educacional do Brasil: manifesto dos pioneiros da educação nova. Redigido pelo 
educador Fernando de Azevedo e mais 25 colegas - entre eles, Anísio Teixeira. 
Todos estes eram defensores do ensino público gratuito e laico. 
 
 Trecho do manifesto deixa bem claro a situação então atual do país: 
 
Na hierarquia dos problemas nacionais, nenhum sobreleva em 
importância e gravidade ao da educação. Nem mesmo os de 
caráter econômico lhe podem disputar a primazia nos planos 
de reconstrução nacional. Pois, se a evolução orgânica do 
sistema cultural de um país depende de suas condições 
econômicas, é impossível desenvolver as forças econômicas 
ou de produção, sem o preparo intensivo das forças culturais e 
o desenvolvimento das aptidões à invenção e à iniciativa que 
são os fatores fundamentais do acréscimo de riqueza de uma 
sociedade. No entanto, se depois de 43 anos de regime 
republicano, se der um balanço ao estado atual da educação 
pública, no Brasil, se verificará que, dissociadas sempre as 
reformas econômicas e educacionais, que era indispensável 
entrelaçar e encadear, dirigindo-as no mesmo sentido, todos 
os nossos esforços, sem unidade de plano e sem espírito de 
continuidade, não lograram ainda criar um sistema de 
organização escolar, à altura das necessidades modernas e 
das necessidades do país. Tudo fragmentário e desarticulado. 
A situação atual, criada pela sucessão periódica de reformas 
parciais e frequentemente arbitrárias, lançadas sem solidez 
econômica e sem uma visão global do problema, em todos os 
seus aspectos, nos deixa antes a impressão desoladora de 
construções isoladas, algumas já em ruína, outras 
abandonadas em seus alicerces, e as melhores, ainda não em 
termos de serem despojadas de seus andaimes... Onde se tem 
de procurar a causa principal desse estado antes de 
inorganização do que de desorganização do aparelho escolar, 
é na falta, em quase todos os planos e iniciativas, da 
determinação dos fins de educação (aspecto filosófico e social) 
e da aplicação (aspecto técnico) dos métodos científicos aos 
problemas de educação. Ou, em poucas palavras, na falta de 
espírito filosófico e científico, na resolução dos problemas da 
administração escolar. (A reconstrução educacional do Brasil: 
manifesto dos pioneiros da educação nova) 
 
 A constituição de 1934 foi a primeira CF Brasileira a atribuir um capítulo 
especial para a educação, passando responsabilidades que antes eram dos 
Estados para o Governo Federal. A educação, que antes da Revolução de 1930 
era praticamente nula e desorganizada, tomou forma e passou a ser garantida 
constitucionalmente como gratuita em todos os níveis e fiscalizada pela União, 
que também ficou responsável pelo planejamento das diretrizes nacionais, 
restando limitadas a autonomia dos Estados e Municípios. 
 
 Toda a luta dos pioneiros da educação por um ensino público 
democrático, gratuito e de qualidade foi por água abaixo com o início da Ditatura 
do Estado Novo em 1937. O ensino mais uma vez foi elitizado. A nova 
Constituição retrocedia na garantia de educação para todos e o novo texto 
constitucional estabelecia uma contribuição módica mensal para a caixa escolar. 
O ensino continuava obrigatório, porém, as famílias que não pudessem contribuir 
precisavam provar a incapacidade financeira para tanto. O ensino pré-vocacional 
e vocacional era destinado aos mais pobres – que não poderiam pagar escolas 
particulares – e o ensino secundário e superior às elites, situação absolutamente 
criticada por diversos educadores, como discriminatório e antidemocrático. O 
Estado também controlava o conteúdo das matérias lecionadas em salas de 
aula, que pregavam a consciência patriótica e a defesa da Ditadura de Getúlio 
Vargas. 
 
 Com a queda do regime autoritário de Getúlio Vargas, em 1945, e a 
redemocratização do país, os movimentos populares e a campanha pela escola 
pública ganham força para tornar realidade o preceito constitucional: a educação 
é para todos. 
 
 Com a promulgação da Lei Orgânica do Ensino Primário e a Lei Orgânica 
do Ensino normal, a escola não tinha mais o dever de ensinar a ler e a escrever 
somente, mas também proporcionar desenvolvimento geral, para assimilação 
dos conhecimentos importantes para a vida em sociedade. 
 
 Em 1948, após o fim da segunda guerra mundial, ainda sob o impacto das 
atrocidades da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas adotam a 
Declaração Universal dos Direitos Humanos, para firmar uma consciência global 
de não repetição de atos bárbaros e perseguição de seres humanos. 
 
 A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), em seu Artigo 26º, 
estatui que: 
 
(1) Todo ser humano tem direito à educação. A educação deve 
ser gratuita, ao menos nos estágios elementares e 
fundamentais. A educação elementar deve ser obrigatória. A 
educação técnica e profissional deve ser colocada à disposição 
de todos, e a educação superior deve ser igualmente acessível 
a todos com base no mérito. 
(2) A educação deve ser orientada para o pleno 
desenvolvimento da personalidade humana e para o 
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e liberdades 
fundamentais. Deve promover a compreensão, a tolerância e 
a amizade entre todas as nações e grupos raciais e religiosos, 
e deve fomentar as atividades das Nações Unidas para a 
manutenção da paz. 
 
 Visando ao bem estar das crianças e reforçando a DUDH em 20 de 
novembro de 1959, as Nações Unidas proclamam a Declaração Universal dos 
Direitos das Crianças, com 10 princípios, definindo que toda criança 
independente de raça, gênero ou condição física e mental, tenha garantida 
proteção e cresça em um ambiente saudável que favoreça o seu pleno 
desenvolvimento. 
 
 O 7º Princípio desta Declaração dispõe: 
 
A criança terá direito a receber educação, que será gratuita e 
compulsória pelo menos no grau primário. Ser-lhe-á propiciada 
uma educação capaz de promover a sua cultura geral e 
capacitá-la a, em condições de iguais oportunidades, 
desenvolver as suas aptidões, sua capacidade de emitir juízo 
e seu senso de responsabilidade moral e social, e a tornar-se 
um membro útilda sociedade. Os melhores interesses da 
criança serão a diretriz a nortear os responsáveis pela sua 
educação e orientação; esta responsabilidade cabe, em 
primeiro lugar, aos pais. A criança terá ampla oportunidade 
para brincar e divertir-se, visando os propósitos mesmos da 
sua educação; a sociedade e as autoridades públicas 
empenhar-se-ão em promover o gozo deste direito. 
 
 O Brasil ratificou ambas declarações. 
 
 Nessa toada, a educação brasileira só conseguiu atingir novos patamares 
em 1961, com a regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional, que foi discutida no congresso durante 13 anos. A LDB regulamentou 
e padronizou todo o ensino formal do território brasileiro. 
 
 A estrutura de ensino passou a ser: educação pré-primária para menores 
de 7 anos; ensino primário com o mínimo de quatro séries com possibilidade de 
ampliação até seis séries; ensino médio divido em dois ciclos (ginasial, de quatro 
anos e o colegial de três anos); ensino superior. 
 
 A partir da LDB também houve ampliação no número de escolas públicas, 
superando em grande escala o número de escolas particulares que, até então, 
eram maioria. 
 
 Neste período também houve campanhas do Ministério da Educação com 
apoio da UNESCO para erradicação do analfabetismo, já que 50% dos 
brasileiros com idade superior a 15 anos eram analfabetos e inaptos ao voto. 
Sobreveio, então, o ensino supletivo para adultos, que alcançou grande sucesso, 
com resultados significativos no final da década de 50. 
 
 O programa nacional de alfabetização foi instituído em meados de 1963. 
Uma iniciativa do Governo e entidades não governamentais e privadas instituía 
uma grande mobilização para alfabetização de adultos utilizando o método Paulo 
Freire e coordenado por ele. Em abril de 1964, com o golpe militar, foi extinto e 
seus apoiadores presos ou exilados, como o próprio Paulo Freire. 
 
 Para substituir o programa anterior para alfabetização de adultos, o 
Governo criou o MOBRAL (Fundação Movimento Brasileiro de Alfabetização) 
que durou efetivamente de 1971 a 1985. O programa era fortemente influenciado 
pelo método Paulo Freire, ainda que tal condição fosse negada pelos 
organizadores. Utilizava o conceito de “palavra geradora” como no método de 
Paulo Freire. A diferença era que as palavras geradoras eram escolhidas a partir 
de um estudo de necessidades humanas e não a partir do cotidiano do aluno. O 
método era aplicado uniformemente em todo país. Substituído em 1985 pela 
EDUCAR (Fundação Nacional para Educação de Jovens e Adultos) extinta em 
1990. 
 
 Durante o regime militar, (1964-1985), houve mudanças consideráveis na 
educação superior, instituindo o concurso vestibular, organizando as 
universidades em departamentos. Antes da reforma, as universidades tinham 
como faculdades centrais a Filosofia, Ciências e Letras. Após, as universidades 
foram organizadas em unidades para dificultar a integração dos estudantes, 
tornando optativas as matérias que estimulavam a discussão e reflexão. Nesta 
época também houve expansão no ensino privado superior estimulado pelo 
Governo. 
 Em 1971 houve uma grande mudança na estrutura de ensino: o antigo 
primário e o curso ginasial foram unificados em um único curso de 8 anos, agora 
chamado de 1ºGrau, com objetivo de educação geral de crianças e pré-
adolescentes; o antigo colegial, agora chamado de 2º Grau, passou a ter três ou 
quatro anos de duração, obrigatoriamente profissionalizante, com objetivo de 
formação integral do adolescente. 
 
 Foram regulamentadas mais de 200 habilitações profissionais para que 
as escolas escolhessem quais oferecer. Porém, sem estrutura para ministrar os 
cursos técnicos, depois de anos de reclamações e manifestações contra a 
obrigatoriedade do ensino profissionalizante, o Governo voltou atrás na decisão 
e promulgou a Lei 7.044/82, em que desobrigava os estabelecimentos de ensino 
a oferecer habilitação profissional a partir do ano de 1983. 
 
 Houve também mudanças curriculares, com a exclusão das disciplinas de 
Filosofia e Sociologia e a introdução das disciplinas de Organização Social e 
Política do Brasil e de Moral e Cívica. Apesar do conteúdo relevante para 
promoção da cidadania, essas disciplinas eram utilizadas pela Ditadura Militar 
como ferramenta para doutrinar os alunos a favor do regime, ao mesmo tempo 
em que serviam para o exercício de fiscalização e controle nas unidades 
escolares, uma vez que as disciplinas eram ministradas em sua maioria por 
militares, ao pretexto de falta de capacitação de professores específicos. 
 
 Com o fim do Regime Militar e eleição do primeiro presidente civil, em 
1985, uma nova Constituição foi discutida e promulgada em 5 de outubro de 
1988, a chamada Constituição Cidadã. 
 
 Em seu artigo 205 mencionado Diploma determina o seguinte sobre 
educação: 
 
A educação, direito de todos e dever do Estado e da Família, 
será promovida e incentivada com a colaboração da 
sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para 
o trabalho. 
 
 
 
 Destaque para os incisos do artigo 206 sobre os princípios orientadores 
do ensino: 
 
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na 
escola; 
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o 
pensamento, a arte e o saber; 
III – pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, e 
coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; 
IV – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; 
V – valorização dos profissionais do ensino; 
VI – gestão democrática do ensino público, na forma da lei; 
VII – garantia de padrão de qualidade. 
 
 A atual constituição foi um grande avanço para a educação popular e uma 
importante vitória para os movimentos efetivados pelos defensores da educação. 
As mudanças não pararam somente nos artigos citados acima. 
 
 O artigo 208 regulamenta os deveres do Estado para com a educação, 
tais como: 
 
I – educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, 
assegurada inclusive oferta gratuita para todos que não 
tiveram acesso em idade própria. 
II – progressiva universalidade do ensino médio gratuito; 
III – atendimento educacional especializado aos deficientes 
preferencialmente em rede regular de ensino; 
IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças de 
até 5 anos de idade; 
V – acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e 
da criação artística, segundo capacidade de cada um; 
VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às condições 
do educando; 
VII – Atendimento ao educando, em todas as etapas da 
educação básica, por meio de programas suplementares de 
material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência 
à saúde. 
 
 Estabeleceu-se, ademais, o Plano Nacional de Educação, de duração 
decenal, com objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de 
colaboração e definir objetivos, diretrizes, metas e estratégias de implementação 
para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos 
níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas que conduzam à 
erradicação do analfabetismo, universalização do ensino, melhoria da qualidade 
do ensino, formação para o trabalho, promoção humanística, cientifica e 
tecnológica do país. 
 
 A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação foi sancionada em 20 de 
dezembro de 1996, de autoria do então senador Darcy Ribeiro. Dentre as 
inovações relevantes, está a nova composição dos níveis escolares em: I – 
educação básica formada pela educação infantil (0 a 6 anos), ensino 
fundamental (antigo 1º grau) e ensino médio (antigo 2º grau) e ensino superior. 
 
 Regulamentou, a educação especial oferecida preferencialmente na 
regular de ensino. Garantiu a gestão democrática e autonomia pedagógica e 
administrativa às unidades escolares públicas. A nova LDB promoveu o retornodas disciplinas de Filosofia e Sociologia para o currículo escolar. 
 
 A criação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em 1998, com o 
objetivo inicial de ser parâmetro para autoavaliação dos alunos, foi sendo 
modificado, ao longo de suas diversas edições. Algumas universidades utilizam 
a nota obtida pelo aluno para seleção de ingresso em seus cursos. 
 
 Em 2005, a nota do ENEM passou a ser utilizada pelo Governo Federal 
como critério para concessão de bolsas de estudos em instituições privadas 
através do Programa Universidade para Todos (PROUNI), e para o Sistema de 
Seleção Unificada (SISU) para ingresso em Universidades Públicas. 
 
 Com objetivo de diminuir a desigualdade social histórica e facilitar o 
acesso à educação superior, o Governo Federal publicou a Lei 12.711, em 29 de 
agosto de 2012, decretando a reserva, em todas as instituições federais, de 50% 
das suas vagas para os estudantes que cursaram o ensino médio em escola 
pública. Dentro desta porcentagem, devem ser contemplados estudantes com 
renda mensal igual ou inferior a 1,5 salário mínimo por cada individuo da família. 
Em cada faixa de renda entre os candidatos cotistas, são separadas vagas para 
os autodeclarados pretos, pardos ou indígenas. Em 2016, o Governo altera a lei 
de cotas e reserva vagas para candidatos com deficiência. 
 
 Atualmente, no Governo que há pouco assumiu, nenhuma modificação 
verificou-se, até porque há uma incessante troca de titulares na pasta da 
Educação e, neste momento, sequer indicado existe. 
 
 A par disso, a pandemia da corona vírus colocou a todos em quarentena 
e as escolas estão fechadas, sem data prevista de reabertura, desde a segunda 
quinzena de março deste ano. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
 As políticas públicas para educação no Brasil, como podemos ver, são 
muito jovens e sofreram muitas reviravoltas em sua história, o que explica as 
taxas discrepantes de distribuição de renda no país, e por que ainda temos 
adultos analfabetos e alfabetizados funcionais. 
 
 Darcy Ribeiro tem uma frase impactante sobre a educação no país: “A 
crise na educação brasileira não é um problema é um programa” 
 
 O que nos faz pensar que em pouquíssimos momentos da nossa história 
tivemos governantes verdadeiramente comprometidos com uma educação para 
todos. 
 Apesar da nossa Constituição apresentar garantias e deveres do Estado 
para com a população e as escolas, muitos desses deveres não são cumpridos 
na prática. Por falta de conhecimento da comunidade sobre estes deveres e seus 
direitos, por isso a grande importância em debater este assunto para formação 
de cidadãos engajados na luta social e não politicamente excluídos como 
acontece atualmente. 
 Nossa luta como educadores é para que não deixemos que a educação 
do nosso país seja um projeto fadado ao fracasso. Para que a educação seja um 
projeto bem sucedido e comparado com países desenvolvidos, precisamos 
disseminar o maior volume de conhecimento possível para as pessoas. 
 E que essa discussão atravesse os muros das universidades e possa 
chegar às camadas mais populares e assim começarmos um trabalho em 
conjunto de restauração da educação brasileira. 
 
 
 
PROGRAMA DE EXTENSÃO: INFÂNCIA COMO PALCO DE DIREITOS 
 
 
 O programa de extensão substituiu o último estágio obrigatório do curso 
de pedagogia que aconteceria no primeiro semestre de 2020. Mas com a 
Pandemia de Corona vírus e o fechamento das escolas e todos os 
estabelecimentos de ensino, inclusive a própria UNIASSELVI, que 
brilhantemente e em tempo recorde nos presenteou com este programa para 
que pudéssemos nos formar na data certa. 
 Escolhi o programa Infância como Palco de Direitos, pois era o que se 
encaixava dentro da minha área de concentração – Educação, Escola e Políticas 
Públicas. Foi uma árdua e recompensadora tarefa de estudar sobre direitos 
humanos, direitos das crianças e as políticas públicas educacionais brasileiras. 
Como futura professora, este projeto agregou de forma imensurável para minha 
formação acadêmica e formação como ser político e fomentou a necessidade de 
atuação como agente transformador da comunidade. 
 Após a conclusão deste trabalho com certeza tenho um novo olhar para 
a política e vejo como é indivisível da educação, apesar de muito tentar separar 
e não trazer para os meus trabalhos acadêmicos um assunto tão polêmico como 
a política. 
 Como solicitado na trilha de aprendizagem, precisávamos definir uma 
escola base para o projeto. Escolhi uma em que tenho identificação pessoal e 
convivi durante um período de um ano como estagiária remunerada (a escola 
localizada em zona de extrema vulnerabilidade na cidade de Porto Alegre – RS) 
e sofre grandes impactos com as políticas educacionais ou a falta delas. 
 O produto virtual deste paper é uma cartilha onde, de forma lúdica, 
evidenciei os principais direitos das crianças, para que os pequenos cresçam 
sabendo que não estão completamente abandonados pela sociedade e existem 
leis que os amparam. 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
ADORNO, Theodor W., 1903-1969. Educação e emancipação / Theodor W. 
Adorno; Tradução Wolfgang Leo Maar. --- Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995. 
 
BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 5 
de outubro de 1988 / obra coletiva de autoria da Editora Saraiva – 44. ed. Atual. 
E ampl. – São Paulo: Saraiva, 2010. 
 
ECA: Estatuto da Criança e do Adolescente / Equipe Eureka. 1.ed. – São 
Paulo: Eureka 2015. 
 
MÜLLER, Rosimar Bizello – Metodologia e conteúdos básicos da geografia / 
Rosimar Bizello Müller. Indaial: UNIASSELVI, 2011. 
 
ONU – Organização das Nações Unidas – Declaração Universal de Direitos 
Humanos, 1948. 
 
PILETTI, Claudino. História da Educação: de Confúcio a Paulo Freire / 
Claudino Piletti e Nelson Piletti. São Paulo: Contexto, 2012. 
 
 
OUTRAS REFERÊNCIAS 
 
 
https://vestibular.mundoeducacao.uol.com.br/cotas/lei-cotas-entenda-como-
funciona.htm#:~:text=A%20Lei%20de%20Cotas%20%C3%A9,desses%20indiv%C3%
ADduos%20no%20Ensino%20Superior.&text=Para%20os%20cursos%20superiores%2
C%20o%20ensino%20m%C3%A9dio. Acesso em 05-07-20 
 
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/constituicao-1988.htm 
Acesso em 01-07-20 
https://novaescola.org.br/conteudo/3432/educacao-pos-ditadura-qualidade-para-todos# 
Acesso em 29-06-20 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_Brasileiro_de_Alfabetiza%C3%A7%C3%A3
o Acesso em 01-07-20 
 
https://nacoesunidas.org/wp-content/uploads/2018/10/DUDH.pdf 
Acesso em 20-06-20 
http://www.crianca.mppr.mp.br/pagina-1069.html 
Acesso em 20-06-20 
 
 
 
 
 
ANEXO I 
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO VIRTUAL 
Curso: Pedagogia Turma:1734 
Disciplina: Estágio Curricular III Semestre: 7º 
Tutor Externo: Dinara S Silva 
 
INFORMAÇÕES DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE 
Nome da Instituição Concedente: 
Escola Municipal de Educação Infantil Vila Tronco 
Localização: 
Rua Doutor Idefolso Pinto, 346 – Santa Tereza – Porto Alegre/RS 
Quantidade de estudantes:120 
Área de Atuação: Educação Infantil 
Turno de atendimento: Integral 
Quadro de funcionários: 33 Funcionários 
Experiência e Formação: 7 Professores – 8 monitores – 4 faxineiras – 4 
cozinheiras – 1 Diretora – 1 Vice Diretora – 1 secretária – 1 coordenadora 
pedagógica – 6 estagiários 
IDEB da Instituição: Não se aplica 
IDEB da cidade: Porto Alegre 
3,8 IDEB 2015 – Sem nota em 2017 número de participantes insuficiente para 
divulgação de dados 
Estrutura da escola: 6 salas de aula – 1 refeitório – 1 pátio com pracinha 
Proposta Pedagógica: 
“A Proposta Pedagógica da Educação Infantil da SMED defende uma escola para as 
Infâncias, na qual a criança é o centro do planejamento curricular. O currículo das escolas 
infantis é desenvolvido por meio das interações e brincadeiras. Em todas as Escolas de 
Educação Infantil pertencentes à Rede Municipal de Ensino o espaço, o tempo e os materiais 
são planejados cuidadosamente de modo a garantir boas experiênciaspara as crianças. 
Compreende-se a criança como um sujeito de direitos, com potencialidades e 
diferentes modos de ser e a escola como um espaço de vida coletiva no qual se 
aprende na experiência, sobre si, sobre o outro e sobre o mundo. 
Na Escola Infantil, espaço de vida coletiva, a criança experimenta relações que 
vão além do contexto familiar. É nesse tempo e espaço que a criança faz suas principais 
aquisições do ponto de vista do desenvolvimento, das relações e das experiências da 
primeira vez, 
articulando seus conhecimentos e saberes cotidianos com o patrimônio histórico-
cultural construído pela humanidade, produzindo culturas infantis e vivenciando 
experiências éticas, políticas e estéticas.” 
(Fonte: Secretária Municipal da Educação de Porto Alegre) 
 
JUSTIFICATIVA 
 
- Promover a educação em Direitos Humanos na comunidade escolar; 
- Expor a escola como garantidora dos Direitos das crianças; 
- Demonstrar aos professores metodologias para trabalhar educação em 
Direitos Humanos em sala de aula, com crianças de diferentes faixas etárias; 
- Fomentar a cidadania nas crianças; 
- Estimular o pensamento crítico; 
- Apresentar a escola como espaço político de luta por direitos; 
 
MATERIAIS SOBRE A TEMÁTICA ESCOLHIDA 
Temática: Infância como Palco de Direitos 
Área de Concentração: Educação, Escola e Políticas Públicas 
Palavras-chave (Separado por ponto): 
direito.política.humanos.educação.universalidade.infância 
Nome do Programa de Extensão: Educação em Direitos Humanos 
Nome do Projeto de Extensão: A infância como Palco de Direitos 
Produto Virtual: Cartilha 
MATERIAIS ENCONTRADOS PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE 
EXTENSÃO 
Livros - 
E-books - 
Imagens - 
Vídeos- 
Curta-metragem - 
Artigos - 
Reportagens - 
Mapas - 
Folders - 
Cartilhas - 
Podcasts - 
Lives - 
Sites- http://www2.portoalegre.rs.gov.br/smed/default.php?p_secao=539 ; 
https://websmed.portoalegre.rs.gov.br/escolas/vilatronco/index.htm ; 
http://fundacaotelefonica.org.br/promenino/trabalhoinfantil/noticia/uma-breve-historia-
dos-direitos-da-crianca-e-do-adolescente-no-brasil/ 
Software Educativo - 
Outros - 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO II

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