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atividade 2 Direito Comercial e Tributário

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ – UESPI
CURSO: BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO
DISCIPLINA: – DIREITO COMERCIAL E TRIBUTÁRIO
PROFESSOR FORMADOR – ANA KARINA DE SOUSA CAMPELO
NOME DO ALUMO: CRISTIANE MABEL DE OLIVEIRA GONÇALVES
PÓLO: DEMERVAL LOBÃO
ATIVIDADE 2
1-O conceito de receita pública é o ingresso de recursos arrecadados pela entidade com o fim de ser aplicado em gastos operacionais e de administração, ou seja, todo recurso obtido pelo Estado para atender as despesas públicas. Diferencie os tipos de receitas públicas.
· Quanto à natureza: orçamentária ou extraorçamentária.
· Quanto à categoria econômica: correntes e de capital.
· Quanto ao poder de tributar: federal, estadual ou municipal.
· Quanto à afetação patrimonial: efetivas ou por mutação patrimonial.
· Quanto à regularidade: ordinária ou extraordinária.
· Quanto à coercitividade: originárias ou derivadas.
2-Podemos conceituar também o direito tributário, como sendo um ramo do direito público, onde o Estado tem posição superior à do particular. Nesse caso, há evidente desigualdade jurídica, quais as duas características do direito tributário permitem essa discrepância?
Princípio da Legalidade
Traz a ideia de que as determinações ou autorizações legais devem ser respeitadas e cumpridas pelos particulares em geral (pessoas físicas e jurídicas). Desse modo, o Estado tem o poder de tributar e cobrar impostos contínuos ( nos município, estados e União) dos cidadãos.
 Princípio da Capacidade Contributiva
Basicamente, este princípio faz a relação da cobrança de impostos de acordo com a capacidade de pagamento dos contribuintes, que são representados pelas pessoas físicas e pessoas jurídicas (empresas privadas e entes da sociedade civil).
3-A disciplina Direito Tributário versa sobre o instituto jurídico denominado Tributo.  Qual o conceito de tributo?
Tributo pode ser conceituado por uma obrigação de pagar criada por lei, na qual o indivíduo deve entregar parte de sua renda e patrimônio para a operação, manutenção e desenvolvimento do Estado, devendo o pagamento, ser realizado somente com dinheiro.
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. “Tributo é a receita derivada, instituída pelas entidades de direito público, compreendendo os impostos, as taxas e contribuições, nos termos da Constituição e das leis vigentes em matéria financeira, destinando-se o seu produto ao custeio de atividades gerais ou específicas exercidas por essas entidades”.
4-No que diz respeito as espécies tributárias o STF adota a teoria pentapartite, ou seja, no nosso Ordenamento Jurídico temos 5 espécies tributárias. Relacione as espécies tributárias.
1-Impostos: O imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (CTN, art. 16).
2-Taxa: Tributo que tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva e potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição. (CTN, art. 77).
3-Contribuição de melhoria: É o tributo cobrado pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra a valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. (CTN, art. 81).
4 - Empréstimo compulsório: Somente podem ser criados diante de situações específicas (guerra externa ou sua iminência e calamidade pública, ou investimento público de caráter relevante), e a aplicação dos recursos provenientes de sua arrecadação é vinculada à despesas correspondente, que justificou sua instituição. Trata-se de exceção, prevista em norma de superior hierarquia (CF/88, art. 148, parágrafo único).
5 - Contribuições: Os recursos obtidos com sua arrecadação devem ser necessariamente aplicados no atendimento da finalidade que justifica a sua cobrança. Podem ser sociais, de intervenção no domínio econômico, de interesse de categorias profissionais ou econômicas, de custeio da iluminação pública.
5-Os princípios constitucionais tributários estão intimamente relacionados à necessidade de existir um limite para que a União, os Estados, os Municípios e o Distrito Federal sigam de maneira correta as imposições legais necessárias ao funcionamento harmônico do Estado. Comente sobre o princípio da anterioridade e sua subdivisão.
O princípio da anterioridade tributária, também conhecido apenas como princípio da anterioridade, é o princípio de Direito Tributário que estabelece que não haverá cobrança de tributo no mesmo exercício fiscal da lei que o instituiu. Pelo princípio da anterioridade nenhum tributo poderá ser cobrado no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que instituiu ou aumentou, levando em consideração o princípio constitucional pelo qual “não há crime sem lei anterior que defina, em cena sem prévia cominação penal (CF, Art, 5° ,XXXIX).
O princípio da anterioridade é especificamente tributário, já que se projeta, apenas, no campo da tributação (federal, estadual, municipal e distrito federal).
Este princípio está contido no art. 150, III, “b”, da Constituição Federal.
“Art. 150 – Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios...
III – cobrar tributos (...)
b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.”
 O princípio da anterioridade no direito tributário está associado ao princípio da "não-surpresa tributária", evitando que os contribuintes sejam surpreendidos com as novas cobranças, sem terem tido tempo suficiente para melhor conhecer a nova legislação, e, em função dela, poderem programar-se, pois também o contribuinte, empresário ou não, necessita de planejamento para dar continuidade a suas atividades, empreendimentos, assim como para controle do orçamento familiar.
6-Taxa é a exigência financeira imposta pelo governo ou alguma organização política ou governamental a pessoa privada ou jurídica para usar certos serviços fundamentais, ou pelo exercício do poder de polícia. Quais os tipos de Taxa?
· Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais): como por exemplo, para emissão de Carta de Identidade, CPF e RG.
· Taxa de Licenciamento Anual de Veículo – art. 130 da Lei 9.503/1997: esta taxa é cobrada para gerar, anualmente, o novo documento do veículo.
· Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais): Taxa cobrada para registro do Contrato Social de uma empresa, por exemplo.
7-O Fato Gerador é revestido de cinco aspectos, comente sobre eles.
Aspectos Espacial,  
Quantitativo e Pessoal,
Progressividade,  
Seletividade,  
Proporcionalidade e Alíquota Zero.
O aspecto espacial nada mais é do o local que o fato aconteceu, e que permite a identificação da identidade.
O aspecto quantitativo simplesmente é a análise do fato gerador que enseja a identificação do valor da prestação tributária.
A progressividade nada mais é do que o momento que o fato gerador tende a evoluir.
A seletividade diz respeito a escolha da medida que levou ao fato gerador.
E a proporcionalidade zero que se faz com alíquotas fixas que deixam ensejar a graduação de tributo.
8-A relação Jurídico-tributária, em regra, envolve dois sujeitos. Diferencie sujeito passivo direto e indireto. 
O sujeito ativo é a figura que ocupa a posição de credor da obrigação tributária e é uma pessoa jurídica de Direito Público, titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação. Há duas espécies de sujeito ativo, o sujeito ativo direto e o sujeito ativo indireto. O sujeito ativo direto é o ente detentor da competência tributária, do poder de legislar e de instituir os tributos. Já o sujeito ativoindireto é o ente detentor da competência de arrecadar os tributos e de fiscalizar todo o procedimento de arrecadação tributária.
O sujeito passivo é a figura que ocupa a posição de devedor da obrigação tributária. Existem duas espécies de sujeito passivo, o sujeito passivo direto e o sujeito passivo indireto. O sujeito passivo direto é o contribuinte que possui uma relação pessoal e direta com o fato gerador. Já o sujeito passivo indireto é o responsável, terceira pessoa escolhida pela própria lei para pagar o tributo, sem ter realizado o fato gerador.
9-Crédito tributário é um direito subjetivo, onde o credor é o Fisco, uma vez constituído o crédito tributário, a autoridade não pode dispensá-lo sem expressa autorização legal sob pena de responsabilidade. Qual o objeto do Crédito Tributário?
O crédito tributário é a própria obrigação tributária já lançada, titulada, individualizada é o reflexo desta. O crédito tributário nasce da obrigação e é consequência desta, dentro de uma única relação jurídica. 
A obrigação tributária quantifica-se, valoriza-se e materializa-se pelo crédito tributário que lhe corresponde, ou seja, pelo quantum devido pelo sujeito passivo. O crédito tributário é a determinação quantitativa do tributo. 
Designa-se "Crédito Tributário" a prestação em moeda ou outro valor nela se possa exprimir, que o sujeito ativo da obrigação tributária (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) tem o direito de exigir do sujeito passivo direto ou indireto (contribuinte, responsável ou terceiro).
10-Lançamento é definido como um procedimento que declara formalmente a ocorrência do fato gerador. Quais as modalidades de lançamento previstas no Ordenamento Jurídico Brasileiro?
Três espécies de lançamento são previstas no ordenamento jurídico brasileiro: a) de ofício (direto); b) por declaração (misto); e c) por homologação (“autolançamento”).

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