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Estudo e Analise da Instituição 01 2019

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2
Daniele lopes gomes
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
Penitenciária Sul
Estudo apresentado à disciplina de Estágio I – Iniciação ao Serviço Social – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como requisito parcial para avaliação.
Nome do Tutor Externo – Orientador
Samara Correa Demetrio Bihl
CRESS 5117 12º/R
Nome do Supervisor de Campo – Orientador
Gabriela Belloli 
CRESS 3215 12º/R
 CRICIÚMA
2019
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................4
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO............................5
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO .................................................................5
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO....................................................................5
1. Histórico da instituição............................................................................................... 6
2. Área de atuação, objetivos e finalidades.....................................................................6
3. Área de abrangência...................................................................................................6
4. Demandas atendidas pela instituição..........................................................................7
5. Principais características da população atendidas pela instituição.............................7
6. Proposta de atuação ao usuário..................................................................................7
7. Estrutura e funcionamento da organização.................................................................7
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO....................................................................8
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo....................................................................9
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição..................................................................9
1.3.3 O Assistente Social..................................................................................................10
1.3.4 O Instrumental Técnico-Operativo............................................................................11
2 CONCLUSÕES...............................................................................................................12
O ESTUDO DA INSTITUIÇÃO...............................................................................13
3 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA...................................................................................14
INTRODUÇÃO
A Penitenciaria Sul, foi inaugurada em 02 de junho de 2008, com a proposta de diminuir a superlotação de outras unidades prisionais na região sul. Está localizada no Bairro Vila Maria, Município de Criciúma, teve um investimento de mais de R$ 5 milhões para disponibilizar uma ampla ala carcerária, dentro dessa estrutura há uma cela adaptada para portadores de deficiência física.
Dentro da unidade é utilizado o Sistema de Informações Penais (I-PEN), esta ferramenta serve para coletar dados, armazenar e analisar informações, e é considerada como modelo de gestão penitenciária, onde via internet é interligado dentro de todas as unidades que compõe o DEAP, assim compartilhando informações em tempo real beneficiando o sistema com eficiência.
Esta unidade, como todos os estabelecimentos penais do Estado de Santa Catarina, está diretamente subordinada ao Departamento de Administração Prisional (DEAP) e a Secretaria de Justiça e Cidadania (SJC). Conforme a LEI COMPLEMENTAR Nº 529, de janeiro de 2011, todas as unidades prisionais são classificadas como de regime fechado, semiaberto e aberto.
1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO CONCEDENTE DE ESTÁGIO
A Penitenciária Sul tem como finalidade promover e oportunizar a transformação social, é referência dentro das unidades do Estado de Santa Catarina, com sua política de transformação integral em conjunto com a assistência social.
Fica localizada dentro de uma área mais afastada da cidade, proporcionando assim, melhores condições de funcionamento.
1.1 DADOS CADASTRAIS DA INSTITUIÇÃO 
	Razão Social:Penitenciária Sul
	CNPJ: 13.586.538/0001-71
	Nome Fantasia:
	Tipo de Instituição: 
( x) Pública
( ) Privada
( ) Terceiro setor
( ) Outra (mais opções)
	Ramo de Atividade: 
( x) Serviços
( ) Indústria
( ) Outra (mais opções)
	End: Rua José Martinho Teixeira, 5005
	Bairro: Vila Maria 
	Cidade: Criciúma
	UF: SC
	Fone: (48) 3403-1478
	CEP.: 88801-970
	E-mail: penitenciariasul@deap.sc.gov.br
	Representada por: Maira Aguiar Montegutti
	Cargo: Diretora
1.2 DESCRIÇÃO GERAL DA INSTITUIÇÃO
A Penitenciaria Sul é uma Unidade Prisional de referência em Segurança máxima. Atende aproximadamente 785 reeducandos em regime fechado, atua na área de segurança pública e tem como objetivo reeducar e ressocializar os indivíduos que ali se encontram em situação de privação de liberdade, para seu retorno a sociedade.
“ Aqui entra o homem, o delito fica na porta”, esta frase está escrita na parede de acesso principal da unidade, que tem como objetivo oportunizar uma mudança na vida do reeducando através de oficinas de trabalho e projetos desenvolvidos em parceria com as empresas conveniadas.
1.2.1 Histórico da instituição: 
A Penitenciaria Sul é uma Instituição pública e está vinculada à Secretaria de Justiça e Cidadania. Localizada no Município de Criciúma foi inaugurada em junho de 2008 sob a direção de Adércio José Velter.Tem como disposição gerar novas vagas dentro do sistema prisional e inovando mm procedimentos com os reeducandos e paralelamente com a família dos mesmos.
Desde de sua inauguração ela é considerada modelo dentro do sistema prisional do Estado de Santa Catarina. Já estiveram visitando a unidade representantes de outros Estados e Países para conhecer a estrutura moderna e o sistema de segurança sofisticado que possibilita o monitoramento aos 785 reeducandos que ali se encontram.
1.2.2 Área de atuação, objetivos e finalidades
A penitenciária atende aos condenados a pena privativa de liberdade no regime fechado, os quais passam a maior parte de sua pena na unidade até a progressão de regime, conforme normas elencadas na LEI /7210/84 – Lei de Execuções Penais. Tendo assim sob custódia as pessoas condenadas por seus crimes cometidos, e conceder assistência ao reeducando, objetivando a prevenção de novos crimes e orientar o mesmo quanto ao seu retorno a sociedade.
1.2.3 Área de abrangência
A Penitenciaria Sul tem como abrangência o Estado de Santa Catarina, recebendo reeducandos em regime fechado.
 Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para harmônica integração social ao condenado e internado.
1.2.4 Demandas atendidas pela instituição
A Penitenciaria Sul recebe aqueles que foram condenados a pena restritiva de liberdade, e ali permanecem até cumprir a mesma ou obter uma progressão.
1.2.5 Principais características da população atendida pela instituição
A Penitenciaria Sul atende cerca de 785 reeducandos, que estão condenados a pena privativa de liberdade em regime fechado, onde seguem até a sua progressão. A instituição obedece às normas elencadas da Lei de Execuções Penal (LEP) e conta com multiprofissionais para suprir todas as necessidades dos reeducandos.
1.2.6 Proposta de atuação ao usuário
Os atendimentos são feitos conforme a demanda diária, a princípio solicitações judicias (CTC) têm prioridade, os demais aguardam conforme lista de espera, esse atendimento e individual visando compreender as necessidades do reeducando no momento. O DEAP (Departamento de Administração Prisional) é o órgão responsável pela administração prisional catarinense e trabalha de forma integrada a fim de contribuir para reintegração e reinserção do reeducando junto a sociedade, conforme o Art. 10º da LEP.
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado e dever do Estado, objetivandoprevenir o crime e orientar o retorno á convivência em sociedade
1.2.7 Estrutura e funcionamento da organização
A portaria nº. 001/2008 Documento interno, aprovada na Penitenciaria Sul prevê e regula as atividades laborais, por meio de uma gerência especializada, ou seja, a gerência de Atividades Laborais.
Dentre as suas atribuições, estão: implantar e operar mecanismos de trabalho objetivando a recuperação, regeneração educação ou reeducação e readaptação dos sentenciados a vida social. (SANTA CATARINA,2008, p.14)
A penitenciaria possui excelentes áreas, sendo elas: espaços de oficinas profissionais, salas de aula, área da saúde (consultórios médicos, odontológicos e atendimento psicológico, enfermarias, sala de esterilização, controle de enfermaria, sala de espera): salas para visitas; salas para encontros íntimos, cozinha, refeitório, alojamentos para agentes, área administrativa, sala de recebimento e identificação, sala de pecúlio, sala de serviço social, pátios para banho de sol, galpão para oficinas profissionais, parlatórios e 117 celas, os reeducandos contam ainda com uma equipe de profissionais nas áreas:
 – Educação, Saúde e Promoção Social - médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, psicólogos, assistentes sociais, dentistas pedagogas e professores;
 – Assistência Jurídica – Gerência de Execução Penal e Gerência de Revisões Criminais, advogado;
 – Orientação Profissional – Gerência de Apoio Operacional, Gerência de Atividades Laborais e mestres de oficinas;
 – Área de Segurança: Agentes prisionais
1.3 O SERVIÇO SOCIAL NA INSTITUIÇÃO
O Serviço Social na instituição iniciou suas atividades desde a inauguração em 02 de junho de 2008. A secretaria de Segurança pública e Defesa do Cidadão, previu a atuação desse profissional no quadro funcional, uma vez que é o responsável por todo o trabalho social dentro da instituição.
O profissional ingressa no sistema através de processo seletivo, tem por objetivo prestar assistência social aos reeducandos e seus familiares, garantindo-lhes os direitos elencados na Lei de Execuções Penais e Constituição Federal. Na estrutura física o profissional dispõe de uma sala equipada para atendimento a família e salas de apoio dentro das galerias, para atendimento dos reeducandos. A proposta do serviço social, além das instituídas pela casa, e criar espaços de discussão e reflexão sobre o antes o durante e o término da pena, e o lugar que ele ocupa na sociedade. O trabalho consiste também em atendimento e acolhida dos familiares, coordenação e agendamento das visitas sociais e íntimas encaminhamentos para confecção de documentos e suporte a quem necessita de auxílio-reclusão.
A comunicação dos reeducandos com o setor e via memorando onde fazem solicitações para atendimento individual assim como auxílio em notícia de familiares entre outros assuntos pertinentes ao setor. 
 O Serviço Social, como profissão que intervém no conjunto das relações sociais e nas expressões da questão social, enfrenta hoje no campo do sistema penitenciário, determinações tradicionais às suas atribuições, que não consideram os avanços da profissão no Brasil e o compromisso ético e político dos profissionais frente a população e as violações dos direitos humanos que são cometidas (TORRES 2001, p.91).
1.3.1 Identificação do Supervisor de Campo
	Nome da Supervisora: Gabriela Belloli
	CPF: 026.522.409-86 REGISTRO CRESS: 3215 12º/R
	Cargo: Assistente Social Função: Atendimento ao Usuário
	Carga horária semanal: 40 horas
	Tempo de atuação: 3 Anos
	E-mail: socialpsul@deap.sc.gov.br
	Fone: ( 48 ) 3403-1404
1.3.2 Origem do Serviço Social na Instituição
Serviço social inserido no sistema prisional sob o enfoque histórico, o serviço social no campo da execução penal teve sua prática, a princípio, influenciada como todos os outros campos de atuação da profissão, pela religião católica, possuindo uma natureza assistencialista. A partir de um breve histórico, de forma resumida, pode-se afirmar que a inserção serviço social nas unidades prisionais foi regulamentada a partir da Lei nº 1651 de 8 de dezembro de 1951. Portanto, vale ressaltar, que os assistentes sociais da época em questão eram cedidos pelas instituições de assistência social e de ensino para atuar no sistema penal visto que, até a década de 1980 a atuação profissional no campo sociojurídico se fazia apenas de forma destinada à manutenção do controle da ordem. 
Portanto, no decorrer dos anos o serviço social foi ganhando maturidade profissional e partir de 1986 com a reformulação da profissão e o código de ética profissional, a prática do assistente social no campo sociojurídico foi revalorizada, passando esta categoria a reconhecer o direito de acesso à justiça como parte integrante da cidadania. Reiterando que é evidente afirmar que o Projeto Ético-político do serviço social, materializa-se em outras dimensões, porém especificamente, será direcionado no contexto do campo sociojurídico objeto dessa atualidade, há um crescimento da literatura especializada na área com ênfase na dimensão investigativa e a busca pela qualificação do exercício profissional. Como ressaltado por CHUAIRI (2001):
 O Trabalho do assistente social no campo Sociojurídico se caracteriza por uma prática de operacionalização de direitos, de compreensão dos problemas sociais enfrentados pelos sujeitos no seu cotidiano e suas inter-relações com o sistema de justiça. Além disso, esse espaço profissional permite a reflexão e a análise da realidade social, da efetivação das leis e de direitos na sociedade, possibilitando desenvolvimento de ações que ampliem o alcance dos direitos humanos e a eficácia da ordem jurídica em nossa sociedade. (CHUAIRI 2001) 
Tendo em vista a trajetória do serviço social no contexto sociojurídico, conforme esclarece Varelai (2012), de acordo com o Caderno do DEPEN (2011, p. 61), contudo, a previsão legal de se instituir o profissional assistente social nas unidades penais ocorreu somente com a aprovação da Lei de Execução Penal, nº 7.210 de 11 de julho de 1984, especificamente nos artigos 22 e 23.
1.3.3 O Assistente Social
O trabalho da assistente social e relevante na instituição, é uma ponte entre os reclusos e familiares, esclarecendo sempre os direitos e deveres dos reeducandos e das famílias elencados na LEP, a prática profissional da assistente social é orientada pelos princípios e direitos firmados na Constituição de 1988 e pelas legislações complementares referente às políticas sociais e aos direitos da população. Não pode haver qualquer tipo de discriminação no atendimento profissional.
O profissional tem como diretriz, a instrução normativa nº 001/2010/DEAP/GAB/SSP, que dispõe sobre as normas e procedimentos operacionais de segurança a serem adotadas pelas unidades prisionais do Estado de Santa Catarina e destaca as seguintes atribuições ao supervisor de promoção social:
I – planejar, programar, executar, controlar e avaliar os serviços de assistência aos reeducandos; II – executar atividades técnicas relativas á Comissão Técnica de Classificação Criminológica CTC; III – prestar orientação e encaminhamento á família e pessoas amigas do reeducando relativo as visitas, encontros íntimos, relações de trabalho e recursos da comunidade; IV – providenciar a obtenção dos documentos básicos junto aos órgãos de origem e desenvolver levantamento propondo a confecção dos mesmos (INSS, cartórios, delegacias, fóruns, etc.); V – programar, controlar e avaliar a assistência religiosa na instituição; VI – programar atividades individuais e grupais para atender a curto e longo prazo as necessidades do reeducando, especialmente aquelas ligadas á adaptação a unidade prisional, á família extramuros; VII – planejar, executar e avaliar programas educativos com relação ás doenças infectocontagiosas, buscando o controle dos casos diagnosticados, orientando a população afetada pelo problema.
1.3.4 O instrumentaltécnico-operativo
Os instrumentos técnicos operativos do assistente social dentro de unidades prisionais são estabelecidos conforme a necessidade levando em conta a realidade encontrada para que assim possa ser feita a intervenção correta.
São utilizadas a observação; fichas de entrevista realizada no acolhimento; encaminhamentos; pareceres sociais; relatórios sociais, entre outros. O que define o uso desses instrumentos e técnicas são os objetivos do profissional e as técnicas de intervenção.
CAPÍTULO V DA ASSISTÊNCIA PENITENCIARIA
Seção I da assistência social Art. 25. A assistência social tem por
Finalidade amparar o preso e internado e prepará-lo para o retorno a liberdade. Art.26. A assistência social, exercida por profissionais qualificados, será prestada diretamente ao interno. Parágrafo único. E facultado o auxílio de entidades públicas ou privadas nas tarefas de atendimento social. Art. 27. Incumbe ao serviço de assistência social: I conhece, diagnosticar e traçar alternativas, juntamente com a população presa, quanto aos problemas sociais evidenciados; II – conhecer os resultados dos diagnósticos e exames; III – providenciar, na realização de curso de alfabetização, ensino profissional e outros; IV – relatar, por escrito, ao gestor do estabelecimento penal os problemas e as dificuldades enfrentadas pelo assistido e seus familiares; V – elaborar relatórios e emitir pareceres, se for o caso, em requerimentos e processos de interesse da população carcerária; VI - acompanhar o desenvolvimento das saídas para visitas a família e para o trabalho externo;...”
O trabalho do assistente social é socioeducativo e ele está qualificado e capacitado para atuar nas políticas sociais públicas e privadas tendo como trabalho, o seu planejamento, sua organização, execução, avaliação, pesquisa e gestão. O espaço de trabalho dentro a unidade exige uma postura investigativa e deve ser feita dentro das técnicas, estratégias e instrumentos da sua ação. Elas atuam formalmente desempenhando atribuições pertinentes a profissão, onde tem por objetivos prestar assistência aos reeducandos e sua família, garantindo-lhes seus direitos que são elencados pela LEP, em sua estrutura física o profissional conta com sala de apoio em cada galeria para realizar os atendimentos individuais aos reeducandos em regime fechado. Estes atendimentos são divididos em três momentos: atendimento, acompanhamento e entrevista para reunir informações para a classificação em regimes
2 CONCLUSÕES
O Serviço Social e fundamental no processo de reconhecimento da cidadania, visto que o assistente social e comprometido com uma direção social específica, seu projeto ético-político está vinculado a um projeto de transformação da sociedade. Entretanto na luta pela afirmação de direitos, os desafios são grandes e a realidade adversa, embora o Assistente Social esteja comprometido com um projeto de transformação societária.
E mesmo com sobrecargas aos familiares e aos reeducandos, a manutenção de vínculos e inerente ao convívio humano e no contexto prisional, reveste-se de tamanha importância por ser um elo com a sociedade e suas referências no mundo externo.
 “Oh, vós que entrais, perdei toda a esperança...”
 Dante Alighieri 
2.1 DO ESTUDO DA INSTITUIÇÃO
À penitenciária Sul e uma instituição referência dentro do sistema prisional em Santa Catarina, por ser uma unidade mais moderna e com sofisticados sistema de segurança. Através de ações de reinserção dos reeducandos á sociedade, à Penitenciária Sul tem como objetivo, minimizar os altos índices de reincidência e de exclusão social, após o cumprimento da pena. Por isso, fundamentados pela Constituição Federal, na Lei de Execução Penal, no Código Penal e nas demais leis esparsas, á Penitenciaria Sul objetiva ainda, alcançar a ressocialização dos reeducandos desta instituição prisional, proporcionando aos mesmos, condições reais de integração social através de cursos profissionalizantes.
.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei de Execução Penal - nº 7. 210/84. Disponível em http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/leis/L7210.htm>. Acesso em 19 de jun 2015.
______. Ética do Assistente Social da Profissão. Coletânea de Leis. 2ªEd. Maceió, 2005-2008. CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL- CFESS- 16ª Região. Código de
_________.CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL- CFESS - 16ª Região. Lei nº. 8.662, de 07 de junho de 1993. Lei da Regulamentação da Profissão. Coletânea de Leis. 2ªEd. Maceió, 2005-2008.
PIMENTEL, Luana dos Santos. Do Serviço Social no Contexto Prisional: sobre a afirmação da condição de cidadãos dos apenados. Monografia (Conclusão de Curso). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em:< http://www.ess.ufrj.br/monografias/104048857.pdf>.Acessso  em: 12 set.2015.
SIMÕES, Carlos. Curso de Direito do Serviço Social. Ed. 3ª. São Paulo: Cortez, 2009.
 SOUZA,Charles Toniolo de. Praticas punitivas e Serviço Social: reflexão sobre o cotidiano profissional no campo sociojuridico. Serviço Social  e Temas Sociojuridicos Debates e Experiências, Coletânea Nova de Serviço Social. Ed Lumen Juris. Rio de Janeiro, 2014.
TORRES, Andrea Almeida. Direitos Humanos e o Sistema Penitenciário Brasileiro: desafios éticos e político do Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade, Nº67. São Paulo: Cortez. Setembro  2001.
TORRES, Andrea Almeida. O  Serviço Social nas prisões: rompendo com a prática conservadora na perspectiva de um novo projeto profissional. Serviço Social  e Temas Sociojuridicos Debates e Experiências, Coletânea Nova de Serviço Social. Ed Lumen Juris. Rio de Janeiro, 2014.
		
Centro Universitário Leonardo Da Vinci
Curso Bacharelado em Serviço Social
DANIELE LOPES GOMES 
SES 0455
ESTUDO E ANÁLISE DA INSTITUIÇÃO:
Penitenciaria Sul
CRICIÚMA
2019

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