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Universidade Federal de Lavras Departamento de Automática Engenharia de Controle e Automação GAT118 - INFORMÁTICA INDUSTRIAL CADERNO DE ANOTAÇÕES Prof. Dimitri Campos Viana Março de 2020 Avisos Importantes Aos discentes: o estudo deste material não é suficiente para lhe preparar para as avaliações da disciplina. Para tal, consulte o arquivo“dúvidas frequentes” em http://bit.do/dimicamp. Aos docentes: sinta-se livre para utilizar este material, porém não desvincule-o de seu autor. GAT118 – Informática Industrial GAT118 – Informática Industrial Prof. Dimitri Campos Viana Universidade Federal de Lavras Março de 2020 Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 2 GAT118 – Informática Industrial SUMÁRIO Semana 01 – História da Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Semana 03 – Prog. com Diag. Ladder: Instruções Binárias e Decimais Semana 04 – Prog. com Diag. Ladder: Sub-Rotinas e Funções Semana 06 – Prog. com Diag. Ladder: Contadores e Temporizadores Semana 07 – Desenv. de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Semana 08 – Desenv. de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Semana 12 – Programação com Lista de Instruções Semana 13 – Programação com Texto Estruturado Semana 14 – Programação com Diagrama de Fluxo Sequencial Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 3 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Semana 1 História da Informática Industrial Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 4 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Primeiros Sistemas de Automação Industrial ⇒ Evolúıram durante a Revolução Industrial (fim do século XIX). ⇒ Implementados por dispositivos puramente mecânicos. ⇒ Automatizavam algumas tarefas cŕıticas e repetitivas. ⇒ Os dispositivos precisavam ser desenvolvidos para cada tarefa. · Possúıam uma pequena vida útil. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 5 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Sistemas Eletromecânicos (com Relés) ⇒ Começaram a substituir sistemas mecânicos (década de 1920). ⇒ Foram vastamente empregados em todo o mundo. · Funções de controle mais complexas e sofisticadas; · Custo viável, especialmente em pequenas máquinas; · Fácil projeto e manutenção (em relação aos anteriores); ⇒ Ainda existem em um grande número de processos antigos. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 6 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Primeiros Computadores Comerciais ⇒ Utilização em sistemas de automação (década de 1970). ⇒ Programáveis, logo: · Mais flex́ıveis do que as lógicas por interligação elétrica. ⇒ No entanto, eram: · Grandes, caros, dif́ıceis de programar e muito senśıveis ao uso em ambientes agressivos, como os industriais. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 7 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Surgimento dos Controladores Lógico–Programáveis (CLPs) ⇒ Demanda existente na indústria automobiĺıstica dos EUA. · Mudança na linha de montagem → Mudança nos relés. · Gastos elevados de tempo (e dinheiro). · Além disso, computadores comerciais não eram a solução. ⇒ Especificou-se as necessidades de muitos usuários de circuitos a relés (não só da indústria automobiĺıstica), dentre elas: · Facilidade de programação e reprogramação; · Confiabilidade apropriada para ambientes industriais; · Possibilidade de reparo com componentes modulares; · Possibilidade de expansões sem grandes alterações; · Redução de tamanho em relação aos sistemas com relés; · Custo competitivo em relação aos sistemas com relés. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 8 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Primeiros Controladores Lógico–Programáveis (CLPs) ⇒ Eram grandes e relativamente caros. · Competitivos apenas para substituir pelo menos 150 relés. ⇒ Atualmente, com melhorias de projeto, pode-se utilizar um CLP para circuitos equivalentes a 15 relés (ou menos). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 9 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Linha do Tempo • Resumo (extráıdo de Franchi e Camargo (2008)) ⇒ Evolução da automação industrial desde o final do século XIX: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 10 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Subtópico Relés Eletromecânicos Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 11 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Surgimento (adaptado de Rehg e Sartori (2009)) ⇒ O 1o modelo foi desenvolvido por Joseph Henry, em 1836. ⇒ Mais de 180 anos depois, ainda possuem 3 elementos básicos: · O eletróımã, que cria o campo magnético com a passagem da corrente pela bobina; · A armadura, que é puxada para perto da bobina durante sua ativação e afastada pela mola na ausência de corrente; · Os contatos, que criam os caminhos elétricos entre os terminais “Comum”, “NA” e “NF”. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 12 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Pergunta ⇒ Imagine esse mecanismo encapsulado em uma caixa plástica. · Quantos terminais elétricos essa caixa possui? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 13 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Representações Esquemáticas ⇒ Nos projetos de sistemas elétricos, duas formas são usadas: Circuitos de Potência Diagramas para Lógicas e Comando Manual de Controle Automático Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 14 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Circuitos de Potência e Comando Manual ⇒ Exemplo: ⇒ Pergunta: os contatos NA dos relés R1 e R2 aparecem em dois pontos distintos do projeto. Como isso é posśıvel? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 15 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Resposta ⇒ Existe uma grande variedade de relés no mercado. · De diversos tamanhos e com diversas configurações de contatos. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 16 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Diagramas para Lógicas de Controle Automático ⇒ Śımbolos padronizados são usados para representar diferentes elementos, como: · Bobinas e contatos dos relés; · Chaves seletoras e botoeiras; · Pressostatos, termostatos etc; · Motores e válvulas; · Lâmpadas e sirenes; ⇒ Pergunta: quantos contatos de um mesmo relé posso usar em meu diagrama? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 17 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Diagramas para Lógicas de Controle Automático ⇒ Note as linhas verticais: · A linha da esquerda representa a fase ou o pólo positivo do circuito; · A linha da direita representa o neutro ou o pólo negativo; ⇒ Também são conhecidos como “DiagramaLadder”, pois seu formato é muito semelhante ao de uma escada. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 18 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Exemplo ⇒ Para obter um sistema de controle On/Off a partir de relés, considere o diagrama esquemático, as informações e a lista de material mostrados a seguir: · A vazão de entrada é constante; · Quando a válvula está aberta, a vazão de sáıda é maior do que a vazão de entrada. · LSH-101 – Chave de ńıvel alto (NF); · LSL-101 – Chave de ńıvel baixo (NA); · SS-101 – Chave seletora; · VS-101 – Válvula (127VCA, NF); · CR1 – Relé (bobina 24VCC , um contato NA e um contado NF); · CR2 – Relé (bobina 24VCC , um contato NA e um contado NF); · CR3 – Relé (bobina 24VCC , um contato NA e um contado NF). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 19 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Solucionando... ⇒ Tabela verdade com as ações que serão tomadas pelo sistema em cada uma das posśıveis combinações das chaves de ńıvel. Presença Presença ĺıquido ĺıquido Ação embaixo em cima Sim Sim Abrir Manter Sim Não último estado Considerar Não Sim como sendo imposśıvel Não Não Fechar Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 20 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Solucionando... ⇒ Se a chave de ńıvel LSH–101 é do tipo NF, a chave LSL–101 é do tipo NA e a válvula VS-101 é NF, temos: Presença Presença ĺıquido ĺıquido Ação embaixo em cima Sim Sim Abrir (conduz corrente) (corta corrente) (energizar) Manter Sim Não último (conduz corrente) (conduz corrente) estado Considerar Não Sim como sendo (corta corrente) (corta corrente) imposśıvel Não Não Fechar (corta corrente) (conduz corrente) (não energizar) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 21 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Resposta ⇒ De acordo com a lista de materiais e a descrição funcional dadas no enunciado, o controle On/Off do reservatório pode ser feito por meio dos seguintes circuitos: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 22 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Considerações Finais ⇒ Os relés eletromecânicos são utilizados a bastante tempo na implementação de sistemas industriais de controle On/Off. ⇒ Entretanto, alguns pontos negativos sempre existiram: · Grande complexidade da fiação em sistemas com muitos relés (tanto para o projeto como para manutenção); · Pouca flexibilidade para mudanças (qualquer modificação implica refazer projetos, testes e documentação); · Ocupam um grande espaço dentro dos painéis. ⇒ Assim, a partir de 1970, os relés vêm perdendo cada vez mais espaço para os CLPs e outros tipos de controladores microprocessados. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 23 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Relés Eletromecânicos • Considerações Finais ⇒ No entanto, CLPs substituem apenas os Circuitos de Controle. ⇒ Os relés continuam sendo utilizados nos Circuitos de Potência. · Se pensarmos no último cenário mostrado: ⇒ Além disso, devido ao baixo custo, relés ainda são usados em alguns Circuitos de Controle simples, como controle de ńıvel. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 24 GAT118 – Informática Industrial Semana 01 – História da Informática Industrial Referências • Referências dessa aula: FRANCHI, C.M.; CAMARGO, V.L.A. de. Controladores Lógicos Programáveis: Sistemas Discretos. [S.l.]: Érica, 2008. 352 p. ISBN 9788536501994. REHG, J.A.; SARTORI, G.J. Programmable Logic Controllers. 2. ed. [S.l.]: Pearson Prentice Hall, 2009. 600 p. ISBN 9780135048818. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 25 Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Semana 2 Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 26 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Caracteŕısticas Básicas ⇒ São dispositivos microprocessados e programáveis. ⇒ Permitem a conexão de múltiplos sensores e atuadores. · Ou seja, possibilitam monitorar e interferir no mundo real. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 27 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Hardware ⇒ A maioria dos CLPs possui hardware modular. · Mais comuns: fonte, CPU e cartões de entradas e sáıdas. ⇒ Além disso, existem módulos mais especializados, por exemplo: · Módulos que permitem a comunicação por protocolos não previstos originalmente (incluindo SMS e GPRS). ⇒ Isso acarreta em flexibilidade de configuração. · Expansão do processo → Expansão do CLP (há limites). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 28 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Entradas e Sáıdas (Input e Output, ou simplesmente I/O) ⇒ Os sinais de I/O podem ser binários ou decimais. ⇒ As denominações a seguir são bastante comuns: · Entradas Digitais – Para sensores como chaves de ńıvel e fluxostatos ou interfaces como botoeiras e seletores; · Sáıdas Digitais – Para atuadores como solenóides e contatores ou interfaces como lâmpadas e sirenes; · Entradas Analógicas – Para medidores cont́ınuos como de ńıvel e vazão ou interfaces como potenciômetros; · Sáıdas Analógicas – Para atuadores como válvulas proporcionais e inversores de frequência ou interfaces como displays do tipo bargraph; Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 29 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Programação e Configuração de Hardware ⇒ Em geral, para se programar e configurar um CLP, utiliza-se um PC, no qual se instala uma plataforma de desenvolvimento. · Cada faḿılia de CLP tem a sua (gratuita ou não); · Com ela, é posśıvel desenvolver programas e configurações e descarregá-los no CLP (procedimento de download); · Também permitem monitorar valores na memória do CLP; · Além de mostrar, online, a execução do programa. ⇒ Exemplos: · Pode-se ver que o valor dado por um sensor é 83 [oC]. · Pode-se monitorar uma lógica, em que um equipamento é acionado somente se a condição “A” e a condição “B” estiverem satisfeitas (e verificar qual dessas condições é a responsável pelo equipamento estar parado). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 30 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Prinćıpio de Funcionamento ⇒ Basicamente, após alguns procedimentos de inicialização, como testes de memória e de hardware, inicia-se o seguinte ciclo: ⇒ 1a Etapa: os valores fornecidos pela eletrônica das entradas são coletados e transferidos para uma área de memória. ⇒ 2a Etapa: consiste na interpretação das diversas instruções do referido programa. · Algumas instruções usam valores das entradas, já dispońıveis na memória. · Outras instruções produzem valores a serem aplicados aos circuitos de sáıda. · Porém, aqui, tais valores são apenas armazenados em uma área de memória. ⇒ 3a Etapa: atualiza-se os circuitos de sáıda com os valores produzidos na 2a etapa. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 31 GAT118– Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Exemplo ⇒ Considere o programa a seguir e responda: quando tivermos a situação INP1 = INP2 = 1, qual será o comportamento do sinal elétrico na sáıda OUT1? · Trecho 1 (8ms) · Se (INP1 = 1) → Set(OUT1) · Trecho 2 (4ms) · Se (INP2 = 1) → Reset(OUT1) · Trecho 3 (8ms) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 32 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Aplicações ⇒ Atualmente, pode-se dizer que os CLPs “movem” os processos produtivos na maioria das indústrias do planeta. ⇒ Pode-se encontrá-los em plantas de pequeno à grande porte e em diversos tipos de indústria, como: · Têxtil · Aliment́ıcia · Celulose · Vidreira · Farmacêutica · Metalúrgica e Siderúrgica · Qúımica e Petroqúımica · etc ⇒ Quais os principais motivos para essa realidade? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 33 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Introdução • Vantagens ⇒ O vasto uso dos CLPs pode ser explicado pelas diversas vantagens oferecidas por esses equipamentos, dentre elas: · São relativamente pequenos e consomem pouca energia; · Ótima confiabilidade (poucos defeitos); · São expanśıveis, permitindo a inclusão de novos módulos; · Fácil reprogramação (reaproveitamento de hardware); · Comunicam via rede com diversos outros dispositivos; · Pode-se fazer alterações no programa sem interromper o processo produtivo; · Desenvolvedores podem acumular trechos de programas e formar uma biblioteca. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 34 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Subtópico Acesso à Memória Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 35 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Tipos Básicos de Memória ⇒ Memória não volátil. · Capaz de manter informações mesmo na ausência de alimentação elétrica. · Armazena alguns blocos funcionais do S.O. do CLP. · Armazena o programa desenvolvido pelo usuário. ⇒ Memória volátil (RAM); · Também é compartilhada entre o S.O. e o usuário, conforme mostrado mais adiante. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 36 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Curiosidades sobre a Memória Não Volátil ⇒ Os primeiros CLPs usavam EPROMs. · Erasable Programmable Read-Only Memory. · Podiam ser apagadas apenas com radiação ultravioleta. ⇒ Uma evolução foram as EEPROMs. · Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory. ⇒ Atualmente, usa-se cartões de memória FLASH, similares aos que usamos em nossos smartphones. · Entre outras vantagens, esses cartões facilitam a atualização do firmware do CLP. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 37 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Memória RAM ⇒ Como mencionado anteriormente, o uso é compartilhado: · Algumas áreas são exclusivamente utilizadas pelo S.O. · Outras são exclusivas para o armazenamento de valores produzidos e consultados pelo programa do usuário. ⇒ Existem ainda áreas de interação entre os dois: · O S.O. disponibiliza valores para o programa do usuário. · Vice–versa. ⇒ Veja o exemplo a seguir... Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 38 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Exemplo ⇒ Algumas subdivisões da memória RAM dos CLPs S7–1200, fabricados pela Siemens, são identificadas como: · I – Entradas (digitais e analógicas); · Q – Sáıdas (digitais e analógicas); · M – Exclusiva do usuário. ⇒ Pergunta: em quais áreas de memória (e como) ocorrem as mencionadas interações entre S.O. e programa do usuário? ⇒ Dica: lembre-se do ciclo de funcionamento dos CLPs. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 39 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Declaração de Variáveis (Conceito Geral) ⇒ Assim como na informática convencional, a declaração de variáveis para um programa de CLP se baseia nas definições do Nome e do Tipo de dado de cada uma. ⇒ Por exemplo, para um CLP S7-1200, pode-se ter: Śımbolo Tipo de dado Comentário Ligado Bool binário (0 ou 1) Position SInt 8 bits c/ sinal (−128 a 127) Secs USInt 8 bits s/ sinal (0 a 255) Saldo Int 16 bits c/ sinal (−32.768 a 32.767) Horas UInt 16 bits s/ sinal (0 a 65.535) RawVal DInt 32 bits c/ sinal (−2.147.483.648 a 2.147.483.647) Pulsos UDInt 32 bits s/ sinal (0 a 4.294.967.295) Pressure Real 32 bits (−3, 402823 · 1038 a −1, 175495 · 10−38 e também +1, 175495 · 10−38 a +3, 402823 · 1038) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 40 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Declaração de Variáveis (Para Qualquer CLP) ⇒ Se estivéssemos desenvolvendo um programa em C, o quadro anterior seria suficiente. ⇒ No entanto, ao se declarar uma variável em um CLP, o que mais é necessário? · Definir a área de memória a qual essa variável pertence! ⇒ A forma como esta definição é feita depende da plataforma de desenvolvimento que você está utilizando. · Algumas usam diferentes locais de declaração (uma tabela para entradas, outra para sáıdas, uma terceira para as variáveis do usuário e assim por diante); · Outras usam endereçamento, como no exemplo a seguir. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 41 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Declaração de Variáveis (Exemplo para o CLP S7-1200) Śımbolo Tipo de dado Endereço Comentário EQP004 BotLig Bool I0.0 Botão liga EQP088 Abre Bool Q1.6 Abre (energiza) EQP088 AuxLoc Bool M102.5 Auxiliar modo local EQP022 Pulsos USInt IB65 Pulsos recebidos EQP088 VelRaw UInt QW88 Referência velocidade (bruto) EQP088 VelEng Real MD72 Referência velocidade (%) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 42 GAT118 – Informática Industrial Semana 02 – Conceitos Fundamentais Sobre CLPs Acesso à Memória • Sobreposição de Endereços ⇒ A menos que seja um caso muito espećıfico, endereços sobrepostos terão efeitos catastróficos em seu programa. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 43 Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Semana 3 Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 44 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Revisão • Relés Eletromecânicos (e uma Posśıvel Forma de Representação) ⇒ O śımbolo para a bobina é um ćırculo. · A letra “c” (de coil) pode estar presente ou não. ⇒ O śımbolo para o contato NA são duas linhas paralelas. · Indicando um circuito aberto. ⇒ Para o contato NF, acrescenta-se a linha transversal. · Indicando o fechamento dos terminais. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 45 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Revisão • Diagrama Ladder (de Componentes Elétricos) ⇒ Śımbolos padronizados são usados para representar diferentes elementos, como: · Bobinas e contatos dos relés; · Chaves seletoras e botoeiras; · Pressostatos, termostatos etc; · Motores eválvulas; · Lâmpadas e sirenes; ⇒ Note as linhas verticais: · A linha da esquerda representa a fase ou o pólo positivo do circuito; · A linha da direita representa o neutro ou o pólo negativo; ⇒ O diagrama é chamado “Ladder” pois sua forma lembra uma escada. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 46 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Revisão • Desvantagens (Motivações para o Uso de CLPs) ⇒ Sistemas de automação baseados em relés estão sujeitos a: · Número reduzido de contatos por relé; · Ocupação de um grande espaço f́ısico; · Grande quantidade de cabos elétricos; · Dif́ıcil manutenção (apenas monitorações pontuais); · Documentação trabalhosa (atualização dos diagramas). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 47 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Subtópico Introdução Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 48 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Introdução • Diagrama Ladder como Linguagem de Programação ⇒ Os CLPs foram criados para substituir lógicas implementadas com relés. ⇒ Desejava-se que a experiência dos técnicos fosse aproveitada. ⇒ O Diagrama Ladder foi adaptado para o mundo virtual. · Ou seja, baseia-se na representação virtual dos relés. · Assim, os elementos básicos são contatos e bobinas. ⇒ Foi a primeira linguagem disponibilizada pelos fabricantes. · Difundiu-se bastante; · É uma das mais utilizadas atualmente. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 49 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Introdução • Elementos Básicos da Linguagem ⇒ Um contato testa o ńıvel lógico de uma posição de memória. · A condição imposta por um contato NA é satisfeita se a endereço associado ao contato está em ńıvel lógico 1. · A condição imposta por um contato NF é verdadeira se o endereço associado ao contato está em ńıvel lógico 0. ⇒ Uma bobina simples modifica o ńıvel lógico de uma posição de memória, transferindo o resultado da lógica que a precede para o endereço associado a ela. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 50 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Introdução • Vantagens ⇒ O uso de um Diagrama Ladder virtual possibilita: · Número praticamente irrestrito de contatos por relé; · Ocupação de um pequeno espaço f́ısico; · Diminuição dos cabos elétricos (as lógicas são virtuais); · Fácil manutenção (monitorações amplas); · Documentação simplificada (imprime-se o programa); · Uso de outros elementos, além de contatos e bobinas. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 51 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Subtópico Instruções Binárias Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 52 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Bobinas de Set e Reset ⇒ Além da bobina simples e dos contatos (vistos na introdução), as bobinas de Set e Reset também são amplamente utilizadas. · Uma bobina de Set leva o bit associado a 1, sempre que a lógica que a precede for verdadeira (e nada mais). · Uma bobina de Reset leva o bit associado a 0, sempre que a lógica que a precede for verdadeira (e nada mais). ⇒ Os śımbolos dessas instruções podem ser observados a seguir, nas comparações entre Linguagem Ladder × Linguagem textual: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 53 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Exemplo (acionamento de um motor por meio de duas botoeiras) ⇒ Supondo que as seguintes variáveis já foram cadastradas: Śımbolo Tipo de dado Endereço Comentário BotLig Bool I2.3 Botão liga (não retentivo) BotDsg Bool I2.4 Botão desliga (não retentivo) LigEqp Bool Q10.5 Liga atuador (energiza) ⇒ Algumas posśıveis soluções são: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 54 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Instruções de Detecção de Borda ⇒ Muitas vezes é importante executar uma ação quando uma condição se altera (mas não enquanto ela permanece em determinado estado). · Borda de subida: ocorre quando uma condição comuta de ńıvel baixo para ńıvel alto. · Borda de descida: ocorre quando uma condição comuta de ńıvel alto para ńıvel baixo. ⇒ Os eventos gerados são impulsos, ou seja, estão dispońıveis por um único ciclo do CLP. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 55 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Detecção de Borda de Subida ⇒ Sem uso de uma instrução espećıfica: ⇒ Usando a instrução espećıfica do CLP S7-1200: ⇒ Usando a instrução espećıfica do CLP S7-300: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 56 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Detecção de Borda de Descida ⇒ Sem uso de uma instrução espećıfica: ⇒ Usando a instrução espećıfica do CLP S7-1200: ⇒ Usando a instrução espećıfica do CLP S7-300: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 57 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Binárias • Exemplo (acionamento de um motor por meio de uma única botoeira) ⇒ Supondo que as seguintes variáveis já foram cadastradas: Śımbolo Tipo de dado Endereço Comentário BotTog Bool I4.6 Botão liga/desliga (não retentivo) AuxEdg Bool M100.6 Auxiliar para detectar borda AuxTog Bool M100.7 Auxiliar para inverter estado LigEqp Bool Q12.0 Liga atuador (energiza) ⇒ Uma posśıvel solução é (usando o CLP S7-1200): Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 58 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Subtópico Instruções Decimais e Instruções Mistas Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 59 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Instrução “Move” ⇒ Apenas transfere o valor contido em sua entrada para a posição de memória indicada no endereço associado à sua sáıda. · O valor em sua entrada pode ser uma constante ou determinado por um endereço de memória. ⇒ Em alguns CLPs, existe uma instrução para cada tipo de dado: ⇒ Em outros, existe uma instrução genérica: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 60 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Comparadores ⇒ Dois valores são parametrizados na entrada. · Esses valores podem estar contidos em duas posições de memória ou um deles pode ser apenas uma constante. ⇒ Se o resultado da comparação for verdadeiro, a sáıda é ativada. ⇒ Em geral, existe um conjuntode instruções para cada tipo de dado (e suas representações gráficas podem variar): Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 61 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Reflexão sobre Comparadores e Diagrama Ladder ⇒ Normalmente, os 6 tipos usuais de comparação estão dispońıveis: A == B A <> B A > B A < B A >= B A <= B ⇒ Mas o que você faria, se em um determinado modelo de CLP, a instrução para verificar se um valor é diferente de outro não estiver dispońıvel? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 62 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Conversores de Tipos de Dados ⇒ O bloco mostrado abaixo é o B I (Byte–To–Integer). · O valor contido no byte especificado na entrada é transferido para a word especificada na sáıda. ⇒ Existem diversos blocos similares, por exemplo: Byte–To–Integer Integer–To–Double Double–To–Real Integer–To–Byte Double–To–Integer Real–To–Double (ROUND) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 63 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Operações Matemáticas Fundamentais ⇒ Os 2 valores (constantes ou contidos em memória) nas entradas do bloco são operados. ⇒ A posição de memória associada à sáıda recebe o resultado. ⇒ Para cada tipo de dado, há um conjunto de instruções. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 64 GAT118 – Informática Industrial Semana 03 – Programação com Diagrama Ladder: Instruções Binárias e Decimais Instruções Decimais e Instruções Mistas • Operações Matemáticas com Números Reais ⇒ Além das operações fundamentais, outras funções estão dispońıveis, por exemplo: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 65 Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Semana 4 Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 66 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Revisão • Na Aula Passada... ⇒ Instruções binárias: · Bobinas; · Contatos; · Instruções “Set” e “Reset”; · Detecção de borda. ⇒ Instruções para manipulação de valores decimais; · Move; · Comparadores; · Conversores de tipos de dados; · Operações matemáticas. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 67 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Subtópico Introdução Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 68 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Introdução • Na Aula de Hoje... ⇒ Técnicas para estruturação de programas: · Subrotinas; · Funções. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 69 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Subtópico Estruturação do Programa Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 70 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Bloco Principal ⇒ Um programa de CLP baseia-se em um bloco principal. · O sistema operacional executa-o ciclicamente. ⇒ Usuário pode usar apenas esse bloco. · Todas as linhas concentradas em um só lugar. · Mas, se o programa cresce, os inconvenientes aumentam. ⇒ O ideal é estruturar o programa com subrotinas e funções. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 71 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Subrotinas ⇒ Destinam-se à organização do programa. ⇒ Podem ser chamadas: · A partir do programa do usuário (hierarquicamente); · A partir de eventos (ćıclicos ou aćıclicos). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 72 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Subrotinas (chamadas a partir do programa do usuário) ⇒ Essas chamadas podem ser condicionais ou incondicionais. ⇒ Esse é um dos motivos que alteram o tempo de ciclo do CLP. · Isso prejudica, por exemplo, os blocos PID. p(k) = KP · e(k) i(k) = i(k − 1) +KI · ( e(k)+e(k−1) 2 · Ts ) d(k) = TD · e(k)−e(k−1)Ts Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 73 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Subrotinas (chamadas a partir de eventos) ⇒ Esses eventos podem ser: · Ćıclico (com peŕıodo configurável e fixo); · Inicialização do CLP; · Ativação de entradas digitais; · Limite para o tempo de ciclo do CLP excedido; · Falha em um módulo de hardware; · Outro... ⇒ Reflexão: para tipo de evento acima, cite uma situação em que é útil disparar a execução de uma subrotina. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 74 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Subrotinas (memória interna) ⇒ Além das áreas de memória convencionais (I, Q, M etc), o programador pode contar com as áreas temporárias de cada subrotina. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 75 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Funções ⇒ Destinam-se à organização e encapsulamento de código. ⇒ A principal diferença em relação às subrotinas é que, além das variáveis temporárias, pode-se declarar variáveis: · De entrada; · De sáıda; · De entrada/sáıda. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 76 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Funções ⇒ Podem ser chamadas a partir: · Do bloco principal; · De subrotinas; · De outras funções. ⇒ Devido aos parâmetros de entrada e sáıda, não podem ser chamadas diretamente a partir de eventos. · Mas um evento pode disparar uma subrotina que, por sua vez, pode chamar uma ou mais funções. ⇒ Geralmente, a principal classificação é quanto a origem: · Criadas pelo fabricante do CLP; · Criadas pelo usuário. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 77 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Funções do Fabricante ⇒ As plataformas de desenvolvimento de muitos CLPs incluem bibliotecas de blocos pré–programados que executam tarefas mais complexas, por exemplo: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 78 GAT118 – Informática Industrial Semana 04 – Programação com Diagrama Ladder: Sub-Rotinas e Funções Estruturação do Programa • Funções do Usuário ⇒ Outro recurso interessante é que o usuário também pode criar suas funções. Ou seja, é posśıvel encapsular funções como: ⇒ Essas funções podem ser codificadas em qualquer linguagem e chamadas em qualquer linguagem. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 79 Anotações: Anotações: GAT118 – InformáticaIndustrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Semana 6 Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 80 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Contadores • Conceitos ⇒ Contam os pulsos que ocorrem em suas respectivas entradas. ⇒ Podem ser dos seguintes tipos: · Crescente. · Decrescente. · Crescente/Decrescente. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 81 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Contadores • Contador Crescente (CTU – Count Up) ⇒ Incrementa seu registro a cada transição positiva na entrada. ⇒ Quando o valor do registro (CV) for maior ou igual ao valor de preset (PV), o sinal de sáıda associado ao contador torna-se 1. ⇒ A entrada reset (R) leva o registro (CV) à 0. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 82 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Contadores • Contador Decrescente (CTD – Count Down) ⇒ Decrementa seu registro a cada transição positiva na entrada. ⇒ Quando o valor do registro (CV) for igual a zero, o sinal de sáıda associado ao contador torna-se 1. ⇒ A entrada load (LD) leva o registro ao valor de preset (PV). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 83 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Contadores • Contador Crescente/Decrescente (CTUD – Count Up Down) ⇒ Incrementa o registro em transições positivas na entrada CU. ⇒ Decrementa o registro em transições positivas na entrada CD. ⇒ Quando CV > PV, a sáıda “QU” torna-se 1. ⇒ Quando CV = 0, a sáıda “QD” torna-se 1. ⇒ A entrada reset (R) leva o registro (CV) à 0. ⇒ A entrada load (LD) leva o registro ao valor de preset (PV). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 84 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Contadores • Exemplo ⇒ Uma bobinadeira deve preencher carretéis com 150 voltas. · O operador inicia o processo por meio da botoeira “Liga”; · O sensor emite um pulso elétrico quando detecta a haste; · Ao final, o motor deve desligar automaticamente. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 85 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Subtópico Temporizadores Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 86 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Conceitos ⇒ Surgiram para substituir os temporizadores eletromecânicos. ⇒ Cada instrução possui dois registros principais: · Tempo pré-selecionado (PT): a ser definido pelo usuário. · Tempo decorrido (ET): inicia-se após a habilitação. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 87 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Temporizador com Retardo na Energização (TON) ⇒ Quando a entrada é ativada, nada acontece na sáıda, mas inicia-se a contagem de tempo. ⇒ Quando o tempo decorrido (ET) for superior ao tempo pré-selecionado (PT), a sáıda é ativada. ⇒ Após esse momento, a sáıda continuará ativada até que a entrada seja desativada. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 88 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Exemplo de Aplicação do TON ⇒ Partida Y ∆ de motores. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 89 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Temporizador com Retardo no Desligamento (TOFF) ⇒ Enquanto a entrada estiver ativada, a sáıda também estará. ⇒ Quando a entrada é desativada, nada acontece na sáıda, mas inicia-se a contagem de tempo. ⇒ Quando o tempo decorrido (ET) for superior ao tempo pré-selecionado (PT), a sáıda é desativada. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 90 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Exemplo de Aplicação ⇒ Desligamento sequencial de motores. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 91 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Exerćıcio ⇒ Implemente uma lógica com as seguintes caracteŕısticas: · Uma chave seletora conectada à entrada I0.0 ativa e desativa a lógica; · Quando a lógica está desativada, a posição de memória M0.0 deve permanecer em ńıvel lógico 0; · Quando a lógica está ativada, M0.0 deve ser um sinal ćıclico, permanecendo 3s em 0 e 6s em 1. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 92 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Resposta ⇒ Uma posśıvel solução é: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 93 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Exerćıcio ⇒ Projete um Diagrama Ladder para a automação de um motor: · Botões conectados às entradas I0.0 e I0.1 ligam e desligam o motor, respectivamente; · A entrada I0.2 está conectada a um termostato e o motor é acionado por um contator conectado à sáıda Q0.0; · Se aquecido, o motor deverá ser desligado e permanecer assim por 3 minutos. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 94 GAT118 – Informática Industrial Semana 06 – Programação com Diagrama Ladder: Contadores e Temporizadores Temporizadores • Resposta ⇒ Duas posśıveis soluções são: ⇒ Pergunta: qual é a diferença entre elas? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 95 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Semana 7 Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 96 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Histórico e Evolução Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 97 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Contextualização e Observações ⇒ Os CLPs substitúıram os relés/contatores (mas não todos). ⇒ Os SSCs substitúıram as interfaces elétricas (mas não todas). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 98 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Motivações para Uso de Interfaces Modernas ⇒ Em condições ideais, os sistemas de automação poderiam funcionar sem interfaces. Na prática, elas são indispensáveis. ⇒ Um exemplo simples: tanque vazio e bomba parada... · Falha na bomba? · Falha na operação? ⇒ Se os mantenedores tiverem que que diagnosticar problemas via CLP, o tempo de parada será maior. ⇒ Em plantas maiores, a falha de um elemento possivelmente irá parar todo o processo produtivo, visto que: · Vários equipamentos dependem uns dos outros. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 99 Anotações:Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Algumas das Principais Plataformas de Desenvolvimento Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 100 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Caracteŕısticas Comuns à Maioria das Plataformas ⇒ Estrutura Modular: ⇒ Dois ambientes: desenvolvimento e operação (runtime); ⇒ Linguagem dispońıvel p/ o usuário: Visual Basic Script (VBS); ⇒ Sistema Operacional: Microsoft Windows; ⇒ Hardware: PC convencional (muitas vezes). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 101 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Funcionalidades Básicas (as avançadas, veremos na próxima aula) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 102 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Ińıcio do Desenvolvimento de um Sistema de Supervisão ⇒ Objetivo básico: · Criar uma interface de operação para o que foi programado no(s) CLP(s). ⇒ Requisitos Mı́nimos para começar: ·“Mapa de memória” do(s) CLP(s) (estrutura de dados); · Conhecimento básico do processo a ser supervisionado; · Conhecimento básico da plataforma de desenvolvimento (no nosso caso, será adotado o WinCC, da Siemens). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 103 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Introdução • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Crie um projeto no WinCC e desenvolva uma interface de operação para o seguinte sistema: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 104 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Subtópico Módulo de Gerenciamento de Tags Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 105 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Gerenciamento de Tags • Estrutura Hierárquica Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 106 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Gerenciamento de Tags • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Configure a comunicação com o CLP S7-300 do projeto: · Driver: SIMATIC S7 Protocol Suite · Channel: TCP/IP · Endereço da conexão: 192.168.0.53 ⇒ Sabendo que o CLP já foi programado, cadastre os tags correspondentes ao seu “mapa de memória”: Śımbolo Tipo de dado Endereço Comentário Cmd MIT-02 Liga Bool M110.0 Motor 02 - Liga Cmd MIT-02 Desliga Bool M110.1 Motor 02 - Desliga Cmd MIT-02 Rearma Bool M110.2 Motor 02 - Rearma Stt MIT-02 Ligado Bool M120.0 Motor 02 - Ligado Stt MIT-02 Defeito Bool M120.1 Motor 02 - Defeito Ana MIT-02 VelEst Real MD208 Motor 02 - Velocidade estimada Par MIT-02 RefVel Real MD252 Motor 02 - Referência velocidade Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 107 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Gerenciamento de Tags • Uma Consideração Importante Sobre o Cadastro de Tags ⇒ Após cadastrados, os tags podem ser usados indistintamente nos demais módulos do WinCC, isto é: · Da mesma forma que um campo para entrada de valores pode ser associado a um tag de comunicação para envio de um setpoint a um CLP, ele também pode ser associado a um tag interno para que o usuário determine o horizonte de tempo de uma curva de tendência. · Da mesma forma que um script que roda em segundo plano monitora o ńıvel lógico de um tag associado a um CLP da Siemens, ele também pode monitorar um tag associado a um CLP da Rockwell. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 108 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Subtópico Módulo de Desenvolvimento de Telas Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 109 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Objetos Gráficos (1a parte) ⇒ Tipos: linha, poĺıgono, botões, campos de texto, campos de entrada e sáıda de dados, container para figuras importadas, janela de alarmes, janela de plotagem de gráficos, etc. ⇒ Conjunto de Atributos: · Categorias: geometria, cor, fonte, estilo, etc; · Valores Estáticos (obs: existem “atalhos” para alterá-los); · Valores Dinâmicos: tag, VBS, C e dynamic dialog. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 110 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Crie uma tela e insira nela um objeto que permita ao operador verificar a velocidade atual do motor: · Tipo de objeto: I/O Field (configurado como sáıda); · Atributo a ser tornado dinâmico: Output value · Técnica: associação a um tag (Ana MIT-02 VelEst); ⇒ Adicione outro objeto na tela, permitindo que o operador determine a velocidade do motor: · Tipo de objeto: I/O Field (configurado como ent./sáıda); · Atributo a ser tornado dinâmico: Output value · Técnica: associação a um tag (Par MIT-02 RefVel); ⇒ Insira também campos de texto que os objetos anteriores possam ser facilmente distinguidos. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 111 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Objetos Gráficos (2a parte) ⇒ Eventos: além de ser formado por um conjunto de atributos, cada objeto gráfico pode gerar diferentes eventos; · Categorias: mouse, keyboard, foco e outros; · Como usar esses eventos: VBS, C e Direct connection. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 112 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Inclua três objetos do tipo button e configure-os conforme solicitado a seguir: T́ıtulo Objetivo Técnica Liga escrever 1 no tag Cmd MIT-02 Liga VBS Desliga escrever 1 no tag Cmd MIT-02 Desliga C Rearma escrever 1 no tag Cmd MIT-02 Rearma Direct connection ⇒ Observação importante: as principais instruções para manipular tags no WinCC são: VBS C Leitura HMIRuntime.Tags(“NomeTag”).Read GetTagTipo(“NomeTag”); Escrita HMIRuntime.Tags(“NomeTag”).Write # SetTagTipo(“NomeTag”,#); Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 113 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Técnicas para Representações de atuadores e seus estados (1a parte) ⇒ A técnica mais rudimentar para a representação de atuadores é por meio da sobreposição de objetos: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 114 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Técnicas para Representações de atuadores e seus estados (2a parte) ⇒ Algumas plataformas (como o WinCC) permitemsoluções mais elegantes, sendo que várias figuras podem ser associadas a um único objeto (status display): Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 115 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Técnicas para Representações de atuadores e seus estados (3a parte) ⇒ Outra opção, oferecida por plataformas como o WinCC, são as animações por meio de objetos com pixels transparentes: Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 116 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Módulo de Desenvolvimento de Telas • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Implemente uma animação por meio de sobreposição: · Motor Azul → Estático; · Motor Verde → Tag (conexão direta); · Motor Vermelho → Tag (conexão direta). ⇒ Implemente uma animação por meio do objeto Status Display: · Script: VBS. ⇒ Implemente uma animação por meio de transparência: · Cor para transparência: laranja (poderia ser outra); · Script: C. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 117 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Subtópico Administração de Usuários, Senhas e Permissões Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 118 GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Administração de Usuários, Senhas e Permissões • Módulo User Administrator Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 119 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 07 – Desenvolvimento de SSCs: Tags, Telas e Administração de Usuários Administração de Usuários, Senhas e Permissões • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Primeiramente, configure o módulo de administração de usuários conforme mostrado no slide anterior, incluindo um usuário com seu nome (além de “João” e ”Maria”); ⇒ Em seguida: · Crie um botão para que o usuário possa fazer login; · Mostre o nome do usuário que fez login em um “IOField”. ⇒ Posteriormente, restrinja: · Botão “Desliga” com o ńıvel “Iniciante”; · Botão “Liga” com o ńıvel “Intermediário”; · Campo “Referência Velocidade” com o ńıvel “Avançado”. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 120 Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Semana 8 Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 121 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Introdução • Relembrando a Última Aula (funcionalidades básicas dos SSCs) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 122 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Introdução • Funcionalidades Avançadas (assunto desta aula) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 123 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Introdução • Observações Importantes ⇒ Qual critério foi utilizado para classificar funcionalidades como básicas ou avançadas? ⇒ Uma funcionalidade é considerada avançada se ela lida com históricos (armazena ou recupera dados em um banco): · Apresentar os alarmes que estão presentes na planta em um dado momento não é uma funcionalidade avançada (mostrar os alarmes ocorridos na semana anterior sim). · Apresentar uma curva formada por amostras coletadas nos últimos 5 minutos não é uma funcionalidade avançada (mostrar o ńıvel de um tanque no mês passado sim). ⇒ Além disso, outras funcionalidades, como os Scripts globais, também são consideradas avançadas (veja os motivos a seguir). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 124 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Introdução • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Antes da utilização dos módulos vistos na aula de hoje, retome o projeto da última aula, acrescentando tags referentes as seguintes declarações existentes no CLP: Śımbolo Tipo de dado Endereço Comentário Alr MIT-02 CrnExd Bool M130.0 Motor 02 - Corrente alta Alr MIT-02 TmpExd Bool M130.1 Motor 02 - Temperatura alta Alr MIT-02 LigFal Bool M130.2 Motor 02 - Falha na partida Alr MIT-02 DrvFal Bool M130.3 Motor 02 - Falha no inversor Ana MIT-02 CrnRaw Real MD204 Motor 02 - Corrente (bruto) Ana GERAL Cnt0a9 Real MD200 Geral - Contador 0 a 9 ⇒ E também os tags internos (note a ausência de endereços): Name Type Parameters Itn MIT-02 CrnEng Floating-point number 32-bit IEEE 754 vazio Itn GERAL CLPFal Binary Tag vazio Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 125 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Subtópico Módulo de Scripts Globais Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 126 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Módulo de Scripts Globais • Scripts Globais ⇒ Além dos módulos que gerenciam alarmes e curvas de tendência, outra funcionalidade avançada dispońıvel na maioria das plataformas de SSCs é o módulo de Scripts Globais, assim considerado por permitir ao usuário (entre outras coisas): · Amostrar os tags desejados e armazenar seus valores um banco de dados criado por ele (por exemplo, para a futura geração de relatórios); · Implementar algoritmos de controle baseados em técnicas de inteligência computacional (RNA, Fuzzy etc), escrevendo resultados na memória de um ou mais CLPs; · Planejar soluções que utilizam, de forma integrada, os demais módulos da plataforma (veja o próximo exemplo). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 127 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Módulo de Scripts Globais • Estruturação do WinCC Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 128 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Módulo de Scripts Globais • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Usando a linguagem C, faça o escalonamento dos valores de corrente do motor, desenvolvendo: · Uma função genérica para qualquer escalonamento linear; · Uma sub-rotina, que usa esta função para converter valores brutos (entre 0 e 16384) para valores em amperes (entre 0 e 3,6). ⇒ Observação: sim, isto deveria ter sido feito no CLP, mas como não foi, temos o recurso de fazer aqui no SSC! Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 129 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Módulo de Scripts Globais • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Por meio de uma sub-rotina em C e do tag de comunicação Ana GERAL Cnt0a9, monitore se a CPU do CLP está ativa: · Se o contador permanecer “congelado” por mais de 5s, leve o tag Itn GERAL CLPFal a ńıvel lógico 1; · Caso contrário, leve este tag interno a ńıvel lógico 0; · Mostre o resultado em tela (depois, inclua em histórico). ⇒ Observe a integração que ocorre entre os 4 módulosa seguir: · Gerenciamento de tags (uso do tag interno); · Desenvolvimento de telas (apresentação do resultado); · Scripts globais (“amarrando” todos os outros); · Gerenciamento de alarmes (será usado no próximo tópico); Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 130 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Subtópico Registro e Apresentação de Alarmes Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 131 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Alarmes • Cadastro de Mensagens (Módulo Alarm Logging) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 132 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Alarmes • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Faça o cadastro das seguintes mensagens de alarme: Tag Message Text Point of Error Itn GERAL CLPFal CLP invativo CLP-053 Alr MIT-02 CrnExd Corrente alta Motor MIT-02 Alr MIT-02 TmpExd Temperatura alta Motor MIT-02 Alr MIT-02 LigFal Falha na partida Motor MIT-02 Alr MIT-02 DrvFal Falha no inversor Motor MIT-02 ⇒ Configure as cores de cada tipo de mensagem: · Mensagem disparada → Vermelho · Mensagem reconhecida → Verde · Mensagem encerrada → Azul Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 133 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Alarmes • Apresentação de Mensagens (Módulo Graphics Designer) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 134 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Alarmes • Entendendo o Fluxo de uma Mensagem de Alarme Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 135 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Alarmes • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Insira em sua tela um quadro de apresentação de mensagens de alarme, com as seguintes caracteŕısticas: · Botões para alterar entre mensagens momentâneas e mensagens em histórico; · Botão para reconhecimento de mensagens; · Colunas para mostrar a data e o horário da ocorrência; · Colunas para mostrar a descrição da mensagem e o elemento que a originou. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 136 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Subtópico Registro e Apresentação de Valores Decimais Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 137 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Valores Decimais • Configuração de Armazenamento (Módulo Tag Logging) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 138 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Valores Decimais • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Configure a amostragem dos seguintes tags decimais: Tag Aquisição Peŕıodo Ana MIT-02 RefVel Ćıclica 2s Ana MIT-02 VelEst Ćıclica 1s Itn MIT-02 CrnEng Ćıclica 1s Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 139 GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Valores Decimais • Apresentação de Curvas de Tendência (Módulo Graphics Designer) Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 140 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 08 – Desenvolvimento de SSCs: Scripts, Alarmes e Gráficos de Tendência Registro e Apresentação de Valores Decimais • Exemplo Prático (implementado durante a aula, pelo professor) ⇒ Insira em sua tela um quadro de apresentação de curvas de tendência, com as seguintes caracteŕısticas: · Botões para alterar entre curvas momentâneas e baseadas em histórico; · Eixo X para um intervalo de 5 minutos; · Eixo Y1 para valores entre 0 e 100 %; · Eixo Y2 para valores entre 0 e 5 A; · Curva da Referência do motor (amarelo); · Curva da Velocidade do motor (verde); · Curva da Corrente do motor (roxo); Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 141 Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Semana 9 Conceitos Fundamentais sobre OPC Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 142 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Curiosidade • Esperanto ⇒ Idioma artificial, cuja versão inicial foi publicada em 1887. ⇒ Projetado para ser: · Uma ĺıngua de fácil aprendizagem; · O 2o idioma de todas as nações (a ideia não era substituir); ⇒ O idealizador foi o médico judeu Ludwik Lejzer Zamenhof: · Bialystok (hoje na Polônia, na época Império Russo); · Região de muitos povos e muitas ĺınguas. ⇒ Dentre as ĺınguas planejadas, é a mais popular. ⇒ Porém, estima-se no máximo 2 milhões de pessoas fluentes. · Belo Horizonte possui 2,5 milhões de habitantes. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 143 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Introdução • Interfaces de Operação ⇒ Não é comum, mas pode-se encontrar Sistemas de Automação sem Sistemas Supervisórios. ⇒ A interface de operação pode se dar por elementos elétricos ou por painéis eletrônicos. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 144 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Introdução • Sistemas Supervisórios ⇒ No entanto, é dif́ıcil pensar em um Sistema Supervisório que não se comunique com um ou mais CLPs. ⇒ Geralmente, o Sistema Supervisório inicia a comunicação, com requisições do tipo: · Me envie o valor contido na posição de memória X; · Escreva o valor W na posição de memória Y . ⇒ O CLP apenas responde à essas requisições. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 145 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Subtópico Comunicação Direta Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 146 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Comunicação Direta • Fundamentos ⇒ A comunicação entre Sistemas Supervisórios e CLPs pode ser exemplificada por meio da seguinte analogia: ⇒ Pergunta: se um Sistema Supervisório e um CLP possuem capacidade de comunicação via TCP/IP, eles irão se comunicar? Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 147 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Comunicação Direta • Implicações ⇒ Até o prinćıpio da década de 1990, o cenário era o seguinte: ⇒ E o dilema dos fabricantes era: incluo um driver no meu Supervisório para comunicação com CLP de outro fabricante? · Meu Sistema Supervisório ficará mais flex́ıvel; · O CLP do outro fabricante ficará mais popular. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 148 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Subtópico Comunicação via OPC Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 149 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118– Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Comunicação via OPC • Surgimento do OPC (Open Platform Communications) ⇒ Nos meados da década de 1990, a tecnologia OPC começou a se difundir (e também podemos estudá-la com uma analogia). Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 150 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Comunicação via OPC • Dois Novos Dilemas para os Fabricantes ⇒ Incluo a capacidade de ser OPC–Client no meu Supervisório? · Meu Sistema Supervisório ficará mais flex́ıvel; · As vendas do meu CLP podem cair, pois CLPs de outros fabricantes poderão ser usados com meu Supervisório. ⇒ Disponibilizo no mercado um OPC–Server para o meu CLP? · Meu CLP ficará mais popular; · As vendas do meu Supervisório podem cair, pois Sistemas de outros fabricantes poderão ser usados com meu CLP. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 151 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Comunicação via OPC • Cenário Atual ⇒ Ao contrário do esperanto, o OPC tornou-se bastante popular. ⇒ Atualmente, a maioria dos fabricantes: · Comercializa OPC–Servers para os seus CLPs; · Inclui drivers em seus Sistemas Supervisórios para que eles possam ser OPC–Clients. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 152 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Subtópico Considerações Finais Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 153 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Considerações Finais • Um OPC–Server para Vários CLPs ⇒ Existem empresas que se especializaram em desenvolver OPC–Servers “Poliglotas”. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 154 GAT118 – Informática Industrial Semana 09 – Conceitos Fundamentais sobre OPC Considerações Finais • Outros Tipos de Cliente ⇒ Nem todo OPC–Client precisa ser um Supervisório comercial. ⇒ Pode-se desenvolver aplicações em VB, Delphi, Java etc (ou mesmo em Excel) que, utilizando a capacidade de ser OPC–Client, troquem dados com CLPs. ⇒ As principais utilidades são: · Apresentação e armazenamento de dados gerenciais; · Supervisão e Controle de plantas simples, nas quais não compensa investir em um Sistema Supervisório comercial. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 155 Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Semana 11 Programação com Diagrama de Blocos de Funções Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 156 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Norma IEC 61131–3 (International Electrotechnical Commission) ⇒ Adotada pela maioria dos fabricantes. ⇒ Estabelece 5 linguagens de programação para CLPs. · Duas dessas linguagens são textuais e três são gráficas. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 157 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Linguagens Textuais × Linguagens Gráficas ⇒ Linguagens textuais são uma boa opção para a criação de códigos que, uma vez depurados, dispensem a monitoração do seu funcionamento. · Exemplo: uma função que converte o valor bruto, fornecido por uma entrada analógica, para o seu respectivo valor em Unidade de Engenharia. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 158 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Linguagens Textuais × Linguagens Gráficas ⇒ No entanto, caso o código dependa de estados da planta, as linguagens textuais não são ideais, pois é mais dif́ıcil monitorar a lógica. · Exemplo: o acionamento de uma esteira depende de 2 sensores, Liga = A · B̄. Caso as condições estejam satisfeitas, mas a esteira não funcione, deve-se identificar qual sensor está com problema. ⇒ O uso de linguagens gráficas pode facilitar bastante tarefas como essa. · Tal vantagem torna-se mais evidente a medida em que a complexidade das lógicas a serem monitoradas aumenta. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 159 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Resumo para Escolha da Linguagem Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 160 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Observações sobre as Linguagens da Norma IEC 61131–3 ⇒ Por serem mais especializadas, as linguagens Texto Estruturado e Diagrama de Fluxo Sequencial nem sempre estão presentes nas plataformas de desenvolvimento. · Alguns CLPs, especialmente os de pequeno porte, simplesmente não dão suporte para essas linguagens. · Em outros sistemas, são vendidas separadamente, como pacotes de expansão da plataforma de programação. ⇒ Já as linguagens IL, FBD e LD são mais comuns e podem ser escolhidas para o desenvolvimento de programas para maioria dos CLPs. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 161 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Principais Caracteŕısticas ⇒ O FBD baseia-se na representação virtual dos diagramas utilizados pelos técnicos em eletrônica, em seus circuitos de portas lógicas. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 162 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Introdução • Principais Caracteŕısticas ⇒ Assim como o LD, que se baseia na representação virtual de relés, o FBD é uma linguagem gráfica. · Essas duas linguagens são as mais parecidas entre si. · Um código desenvolvido em FBD quase sempre pode ser convertido em LD e vice–versa. · Geralmente, o usuário pode alterar a forma de trabalho por meio de seleções em menus como “View → Ladder” ou “View → FBD”. ⇒ Por serem facilmente assimiladas por estudantes de Engenharia de Controle e Automação, as principais instruções da linguagem FBD serão apresentadas por meio de comparações com a linguagem LD. Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 163 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Subtópico Principais Instruções Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 164 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Principais Instruções • Elementos Básicos da Linguagem Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 165 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Principais Instruções • Bobinas de Set e Reset Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 166 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Principais Instruções • Detecção de Borda Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 167 Anotações: Anotações: Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Principais Instruções • Instruções Decimais Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 168 GAT118 – Informática Industrial Semana 11 – Programação com Diagrama de Blocos de Funções Principais Instruções • Temporizadores e Contadores Universidade Federal de Lavras Prof. Dimitri Campos Viana 169 Anotações: Anotações: GAT118 – Informática Industrial Semana 12 – Programação
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