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Anatomia dos vasos sanguíneos

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Qual a diferença entre veia, artéria e capilar?
As veias, artérias e capilares são vasos sanguíneos do sistema circulatório humano.
Apesar de estarem estritamente ligadas ao sangue, os três tipos de vasos são distintos e possuem funções diferentes, sendo parte de uma rede complexa para o pleno funcionamento do corpo.
	
	Veia
	Artéria
	Capilar
	 (
 
Definição
) 
	Vasos sanguíneos em forma de tubos que levam o sangue de volta ao coração, através dos átrios.
	Vasos sanguíneos em forma de tubos que levam o sangue do coração ao resto do corpo a partir dos ventrículos.
	Vasos sanguíneos em forma de tubos extremamente pequenos para levar o sangue das artérias aos órgãos.
	 (
 
Função
)
	Transportar o sangue venoso (pobre em oxigênio) de volta ao coração, onde será bombeado para as artérias pulmonares a fim de ser feita a oxigenação. Isto serve para a maioria das veias, mas há exceções, como as veias pulmonares, que levam o sangue oxigenado de volta ao coração.
	Transportar o sangue arterial (rico em oxigênio e nutrientes) do coração para as outras partes do organismo. Também há exceções, como as artérias pulmonares, que levam sangue pobre em oxigênio aos pulmões.
	Transportar o sangue arterial aos tecidos, levar oxigênio e nutrientes para as células. Também são responsáveis pelas trocas de gases, levando o sangue de volta ao coração (pelas veias), para então seguir ao processo pulmonar.
	 (
 
Exemplo
)
	· Pulmonares;
· Cavas;
· Jugular.
	· Aorta;
· Musculares;
· Arteríola.
	Presentes por quase todo o corpo humano, sendo minúsculos e cruciais para a troca de elementos químicos nas células.
Vasos sanguíneos
Apesar de as três palavras estarem envolvidas no sistema circulatório e ligadas ao sangue humano, cada uma delas possui uma função a desempenhar para o bom funcionamento do corpo.
A veia transporta o sangue pobre em oxigênio até o coração pelo átrio direito, uma pequena cavidade localizada ao lado do ventrículo direito, para então ser enviado ao processo pulmonar. Este é chamado de sangue venoso.
As artérias transportam, através dos ventrículos, o sangue do coração para o resto do corpo humano. O sangue nas artérias passou pelas veias pulmonares e foi oxigenado, levando então os nutrientes necessários para o funcionamento dos órgãos. Este sangue é chamado de sangue arterial.
No entanto, atualmente, as definições acima não são totalmente aceitas. Isto porque a artéria pulmonar transporta o sangue do coração para os pulmões, sangue pobre em oxigênio. Na contramão, as veias pulmonares levam o sangue oxigenado de volta ao coração.
Os capilares são tubos extremamente pequenos para levar o sangue entre os órgãos, até as células. Neste sentido, transportam o sangue arterial (com nutrientes e elementos químicos necessários para o organismo humano) através das arteríolas.
Para fazer o descarte de produtos nocivos gerados pelo metabolismo, os capilares lançam o sangue venoso de volta ao coração através das vênulas, que fazem ligação com as veias.
Exemplo do sistema circulatório humano, destaque em vermelho para as artérias e em azul para as veias
O que é veia?
As veias são vasos sanguíneos que possibilitam a circulação do sangue até o coração através dos átrios, pequenas cavidades que se encontram acima dos ventrículos (destinados às artérias). Elas têm como função garantir a oxigenação do sangue e transportar os produtos nocivos gerados no organismo, resultado do metabolismo humano.
Depois de passar pelo átrio direito, o sangue é transferido para a artéria pulmonar, chegando aos pulmões para que haja a oxigenação.
Depois deste processo, o sangue oxigenado volta ao coração através das veias pulmonares. Ao entrar no órgão pelo átrio esquerdo, o sangue então é bombeado e transferido para o ventrículo esquerdo, completando o ciclo e reiniciando o processo da circulação sanguínea.
Tipos de veias
Entre as principais veias do sistema circulatório, estão:
· Veias pulmonares, que transportam o sangue oxigenado para o átrio esquerdo do coração.
· Veias cavas, que levam o sangue pobre em oxigênio ao átrio direito do coração.
· Veia jugular, localizada no pescoço, tem a função de levar o sangue rico em gás carbônico do crânio para outras partes do corpo.
O que é artéria?
Ao sair dos ventrículos do coração, as artérias são vasos sanguíneos que passam por todo o corpo, levando o sangue oxigenado para as mais diversas partes do ser humano. Essa é a principal diferença entre a artéria e a veia, já que esta leva o sangue de volta ao coração.
A pressão arterial é a pressão causada pelo sangue nas paredes das artérias. Essa força é medida e, caso seja muito alta (trazendo riscos para o funcionamento das vias do sistema sanguíneo), é caracterizada como hipertensão, sendo uma das condições que afetam milhares de pessoas no mundo inteiro.
Apesar de as artérias serem semelhantes na composição, sendo formadas por um tecido muscular elástico, elas são distintas entre si. As artérias mais finas são chamadas de arteríolas, sendo vasos sanguíneos ramificados das artérias principais.
A principal artéria humana se chama aorta e recebe o sangue oxigenado do pulmão. Ela o leva ao ventrículo esquerdo do coração, onde será bombeado e então distribuído por todo o corpo através do sistema.
Coração humano, com as artérias em vermelho e as veias em azul
As artérias são aliadas das veias e vasos capilares. Os três tipos de vasos sanguíneos dependem um do outro para o bom funcionamento do sistema circulatório.
Tipos de artérias
Há vários tipos de artérias, sendo de grande, médio e pequeno calibre.
· Arteríolas, de pequeno calibre, que transferem o sangue para os vasos capilares. Muito pequenas, são responsáveis por transferir sangue rico em oxigênio para quase todos os tecidos do corpo.
· Artérias musculares, de médio calibre, elas contam com paredes mais grossas, com células musculares lisas que facilitam a contração, controlando o fluxo.
· Artérias elásticas, de grande calibre, são cruciais para que a pressão arterial e a velocidade do sangue estejam estabilizados.
O que é capilar?
Os tubos mais finos do sistema circulatório, os capilares são vasos sanguíneos de extrema importância no funcionamento das células, pois fazem o contato “mais íntimo” com elas, fornecendo oxigênio e nutrientes.
Os capilares e suas ligações com o resto do sistema circulatório
Por serem muito pequenos, os capilares podem sofrer deformações facilmente. Isto pode ser perigoso porque os capilares fazem as trocas de gases, mesmo sendo os tubos mais frágeis do sistema circulatório.
Por um lado, os capilares são ligados às veias a partir das vênulas, que levam o sangue de volta ao coração para ser oxigenado no processo pulmonar. Por outro lado, são conectados às artérias através das arteríolas, que levam o sangue oxigenado e rico em nutrientes para os órgãos e tecidos do ser humano.
A Aorta
A aorta se estende desde a base do coração (ventrículo esquerdo) até o nível da quarta vértebra lombar. Onde  se divide em artéria ilíaca esquerda e direita. A aorta é dividida em: Porção Ascendente, Crossa (ou cajado), Porção Descendente; essa última subdividida em porção torácica e porção abdominal.
No seu trajeto princípio a aorta se dirige obliquamente para cima, anteriormente e à esquerda num seguimento de aproximadamente 5cm. Depois, inclina-se ao nível da 3ª vértebra torácica, formando um cajado.
Após dar o último ramo da crossa (artéria subclávia esquerda) ela inicia um trajeto descendente em intimo contato com a coluna vertebral, mais à esquerda, atravessa o diafragma através do hiato aórtico, e termina ao nível da quarta vértebra lombar.
Seu formato é cilíndrico em quase todo seu trajeto. Porém, logo em sua origem ela possui três dilatações que estão relacionadas com folhetos semilunares da valva aórtica cada e com os seios aórticos ou seios de Valsalva. É nos seios onde encontram-se os primeiros ramos da aorta, as artérias coronárias.
Aorta em todo sua extensão
Aorta Ascendente
Em sua origem, proximal ao anel da aorta, o perfil transversal é maior e não é circularpor causa de três saliências hemisféricas para fora (seios da aorta): uma posterior (não coronária), uma esquerda e uma direita, as quais correspondem às três válvulas da valva da aorta (veja anteriormente).
Distalmente ao anel da aorta, existem três seios da aorta, abaixo dos quais o calibre do vaso é ligeiramente aumentado por uma saliência de sua parede direita. Este bulbo aórtico dá ao vaso um corte transversal oval.
Relações
Superiormente, ela está separada do esterno pelo pericárdio, pela pleura direita, pela margem anterior do pulmão direito, por tecido conjuntivo frouxo e pelos restos do timo. Posteriormente encontram-se o átrio esquerdo, a artéria pulmonar direita e o brônquio principal direito. Lateralmente à direita estão a veia cava superior e o átrio direito e, em um nível mais alto, o tronco pulmonar. Pelo menos duas estruturas, os corpos aorticopulmonares (reminiscentes dos quimiorreceptores e barorreceptores arteriais caróticos), encontram-se entre a parte ascendente da aorta e o tronco pulmonar. O corpo aorticopulmonar inferior encontra-se próximo ao coração e anterior à aorta, e o corpo aorticopulmonar médio encontra-se próximo ao lado direito da parte ascendente da aorta.
Coração – Vista Superior após remoção dos átrios.
Coração – Vista Inferior.
Coração – Vista Anterior
Arco da Aorta
O arco da aorta continua a partir da parte ascendente da aorta. Sua origem, ligeiramente à direita, está no nível da borda superior da segunda articulação esternocostal direita.
Crossa da aorta.
O arco primeiro ascende diagonalmente para trás e para a esquerda por sobre a superfície anterior da traqueia, em seguida por trás através de seu lado esquerdo e finalmente desce à esquerda do corpo da quarta vértebra torácica, continuando como a parte torácica da parte descendente da aorta. Ele termina ao nível da extremidade esternal da segunda cartilagem costal esquerda.
Deste modo, o arco da aorta se encontra totalmente no mediastino superior. Ele se curva ao redor do hilo do pulmão esquerdo, e se estende para cima ao nível médio do manúbrio do esterno. A sombra do arco é facilmente identificada em radiografias do tórax e seu perfil esquerdo é, às vezes, denominado de “nó aórtico”.
O arco pode também ser visível em vistas oblíquas anteriores esquerda envolvendo um espaço pálido, a “janela aórtica”, na qual sombras do tronco pulmonar e de seu ramo esquerdo podem ser discernidas. Seu diâmetro na origem é o mesmo que na parte ascendente da aorta, 28 mm, mas é reduzido para 20 mm ao final, após a emissão de seus grandes ramos colaterais.
Na borda com a parte torácica da aorta, um pequeno estreitamento (istmo aórtico), seguido por uma dilatação, pode ser reconhecido. Na vida fetal, o istmo se encontra entre a origem da artéria subclávia esquerda e a abertura do ducto arterial.
Relações
Anteriormente e à esquerda do arco da aorta está a pleura mediastinal esquerda. Abaixo da pleura, ele é cruzado em ordem anteroposterior pelas seguintes estruturas: nervo frênico esquerdo, ramo cardíaco cervical inferior esquerdo do nervo vago, ramo cardíaco cervical superior esquerdo do tronco simpático e do nervo vago esquerdo.
À medida que o nervo vago esquerdo  cruza o arco, seu ramo laríngeo recorrente se engancha abaixo do vaso à esquerda e atrás do ligamento arterial (sob o ponto de vista do desenvolvimento, caudalmente a este ligamento), e em seguida ascende à direita do arco. A veia intercostal superior esquerda ascende obliquamente à frente do arco, superficialmente ao nervo vago esquerdo, abaixo do nervo frênico esquerdo.
O pulmão e a pleura esquerdos separam todas estas estruturas da parede torácica. Posteriormente e à direita encontram-se a traqueia e o plexo cardíaco profundo, o nervo laríngeo recorrente esquerdo, o esôfago, o ducto torácico e a coluna vertebral.
Acima, o tronco braquiocefálico, as artérias carótida comum esquerda e subclávia esquerda surgem a partir de sua convexidade, e são cruzadas anteriormente próximo às suas origens pela veia braquiocefálica esquerda. Abaixo estão a bifurcação pulmonar, o brônquio principal esquerdo, o ligamento arterial, o plexo cardíaco superficial e o nervo laríngeo recorrente esquerdo.
Mais bem visualizada pelo lado esquerdo, a concavidade do arco da aorta é o limite curvo superior através do qual as estruturas ganham acesso ou saem do hilo do pulmão esquerdo. Variações do arco e de seus ramos.
O ápice do arco está normalmente a 2,5 cm abaixo da borda superior do esterno, mas pode divergir desta. No bebê, ele está mais próximo à borda superior do esterno; o mesmo é frequente no caso da idade avançada, por causa da dilatação do vaso. Às vezes, a aorta se curva por sobre o hilo do pulmão direito e desce à direita da coluna vertebral. Isto é usualmente acompanhado pela transposição das vísceras torácicas e abdominais. Menos frequentemente, após se arquear sobre o hilo direito, ela passa atrás do esôfago para assumir sua posição normal (isto não é acompanhado pela transposição visceral).
Os Primeiros Ramos da Aórta
1º Ramo: Arterias coranárias
2º Ramo: Tronco braquiocefálico direito
3º Ramo: Artéria carótida comum esquerda
4º Ramo: Artéria subclávia esquerda
Desenho esquemático da Aorta e seus ramos.
Porção Descendente
É melhor detalhada no sessão Artérias do Tronco
A aorta é a principal artéria do nosso corpo e também a maior delas. Esse vaso sanguíneo surge do ventrículo esquerdo do coração e ramifica-se em várias outras artérias. A principal função dela é garantir que o sangue oxigenado bombeado pelo coração seja levado a todas as partes do corpo. A seguir falaremos mais sobre a aorta, conheceremos suas características, suas partes e descobriremos alguns problemas que podem atingi-la.
Leia mais: Artéria – caracterísiticas, classificação e principais artérias do corpo
Características da artéria aorta
A artéria aorta é a maior artéria do corpo humano e é classificada como uma grande artéria elástica — classificação que leva em conta o diâmetro das artérias e sua quantidade de fibras elásticas. Nos adultos, em sua origem no ventrículo esquerdo, ela apresenta, em média, 2,8 cm de diâmetro.
Assim como todas as artérias, a aorta destaca-se por apresentar paredes resistentes que suportam a alta pressão do sangue no seu interior. Essas paredes são formadas por três camadas: túnica íntima, túnica média e túnica adventícia.
A túnica íntima é uma parte da parede das artérias formada por uma camada de células endoteliais que se apoiam em uma camada de tecido conjuntivo frouxo. Trata-se da camada mais interna da parede das artérias, estando, portanto, em contato com o fluxo sanguíneo.
A túnica média, por sua vez, é formada principalmente por células musculares lisas, que estão dispostas formando camadas concêntricas, e tecido elástico. Trata-se da camada mediana e apresenta-se bem desenvolvida.
Por fim temos a túnica adventícia, que é formada basicamente por colágeno e fibras elásticas. Trata-se da camada mais externa da artéria.
Partes da artéria aorta
A artéria aorta é dividida em três porções: ascendente, arco aórtico e descendente. Veja, a seguir, mais sobre elas:
Observe as principais partes da aorta.
· Aorta ascendente: apresenta um trajeto que passa pela parte superior do coração. Essa parte apresenta, aproximadamente, 5 cm e ramifica-se em duas artérias: a artéria coronária direita e a artéria coronária esquerda, sendo ambas responsáveis por garantir a irrigação do músculo cardíaco.
· Arco aórtico: está localizado logo após a parte ascendente da aorta e apresenta um diâmetro de cerca de 25 ml a 30 ml. O arco aórtico apresenta três ramificações: a primeira e maior delas é a artéria tronco braquiocefálico, a qual se divide formando a artéria subclávia direita, que irriga o membro superior direito, e a artéria carótida comum direita, que irriga estruturas na cabeça; a segunda é a artéria carótida comum esquerda, que também suprirá as necessidades da cabeça; e a terceira é a artéria subclávia esquerda, que levará sangue para a artéria vertebral esquerda e para os vasos domembro superior esquerdo.
· Aorta descendente: é divida em torácica e abdominal e representa a parte mais longa da artéria aorta. Essa porção estende-se pelo tórax no lado esquerdo do mediastino e pelo abdome até a região superior da pelve. A aorta torácica apresenta ramificações que garantem a irrigação de estruturas presentes na região entre o arco aórtico e o diafragma. A aorta abdominal, por sua vez, possui ramificações que irrigam as estruturas presentes entre o diafragma e o ponto de ramificação da aorta nas duas artérias ilíacas comuns. Essas últimas artérias, que são os ramos terminais da porção abdominal, são responsáveis por garantir que o sangue chegue à pelve e aos membros inferiores.
Leia também: Diferenças entre artérias, veias e capilares
Doenças da aorta
Essas doenças são bastante preocupantes e responsáveis por um significativo número de mortes. Muitas delas podem ser silenciosas ou causar poucos sintomas, daí a necessidade de realização de exames periódicos. Diagnósticos precoces são essenciais para evitar agravamento e complicações de problemas de saúde. A seguir conheceremos mais sobre três importantes problemas de saúde que podem acometer a aorta:
· Aterosclerose: é um grave problema cardiovascular que ocorre em resposta a alguma agressão ao endotélio das artérias e desencadeia um processo inflamatório crônico. Na aterosclerose observa-se a formação de lesões que apresentam o aspecto de placas. Essas placas, conhecidas como ateromas, são formadas por gordura, cálcio e outros elementos. A aterosclerose promove a redução do fluxo sanguíneo, devido ao estreitamento, e o enrijecimento das artérias, o que pode levar ao comprometimento das funções da região que teve sua irrigação reduzida. Sedentarismo, obesidade, alimentação inadequada e pressão alta são alguns dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose.
Observe no esquema como ocorre o aneurisma.
· Aneurisma aórtico: caracteriza-se como uma dilatação na artéria que forma uma espécie de saco cheio de sangue. Esse aumento é de, pelo menos, 50% do diâmetro normal do vaso. Sua frequência é maior na aorta descendente, podendo causar o rompimento da artéria e, consequentemente, hemorragia e morte. Normalmente essa dilatação ocorre como resultado de uma degeneração da túnica média que, ao longo do tempo, vai aumentando o lúmen do vaso. Essa degeneração pode ser consequência de doença aterosclerótica, infecções, trauma, entre outros. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento do aneurisma aórtico estão a idade avançada, o gênero masculino, o consumo de cigarro e o histórico familiar.
Observe no esquema a separação das camadas da parede da aorta.
· Dissecção aórtica: caracteriza-se pela ruptura da camada íntima da aorta, ruptura essa que faz com que o sangue penetre entre as camadas da artéria, criando um espaço, que é chamado de falsa luz. Se na falsa luz a pressão arterial for elevada, a luz verdadeira é comprimida, prejudicando o fornecimento de sangue para os órgãos. Dentre as manifestações clínicas mais comuns desse problema, destaca-se a dor torácica, que pode ser observada em até 96% dos casos.
 Artérias do Tronco – Aorta Descendente
A vascularização do tronco é feita por ramos diretos ou indiretos da aorta descendente.
A aorta descendente é dividida em duas porções, a torácica e a abdominal, em correspondência com as duas grandes cavidades do tronco onde se situam.
Artérias do Tronco – Aorta Descendente
A Aorta Torácica ou Descendente
A aorta torácica ou descendente está localizada no mediastino posterior. Começa no limite inferior da quarta vértebra torácica onde é contínua com o arco aórtico e termina na frente do limite inferior do décimo segundo no hiato aórtico no diafragma.
No seu início, está situada à esquerda da coluna vertebral; aproxima-se da linha mediana à medida que desce em direção ao abdome; e, no seu término, fica diretamente à frente da coluna vertebral. Ela descreve uma curva que é côncava para a frente, e como os ramos que se originam dela são pequenos, a diminuição do seu tamanho a medida que desce é insignificante.
Está relacionada, anteriormente e de cima para baixo, com o hilo do pulmão esquerdo, o pericárdio, o esôfago e o diafragma; posteriormente, com a coluna vertebral e a veia hemiazigos e ducto torácico no lado direito; no lado esquerdo, com pleura esquerda e pulmão. O esôfago está localizado ao lado direito da aorta na porção superior do mediastino. Porém, na parte inferior do tórax fica localizado à frente da aorta e quando chega perto do diafragma, o esôfago está situado no lado esquerdo da aorta.
Os Ramos da Aorta Torácica
	Ramos Viscerais
	Ramos Parietais
	Artérias Pericádicas
	Artérias Intercostais
	Artérias Brônquicas
	Artérias Subcostais
	Artérias Esofagianas
	Artérias Frênicas Superiores
	Artérias Mediastinais
	
Artérias do Tronco – Aorta Descendente
Os ramos pericárdicos consistem em alguns vasos pequenos que são distribuídos na superfície posterior do pericárdio.
As Artérias Brônquicas
As artérias brônquicas variam em número, tamanho e origem. Há, em regra geral, apenas uma artéria brônquica direita, que surge da primeira intercostal aórtica, ou da artéria brônquica superior esquerda. As artérias brônquicas do lado esquerdo geralmente são duas em número e surgem da aorta torácica. O brônquico superior esquerdo surge em frente à quinta vértebra torácica, o inferior logo abaixo do nível do brônquio esquerdo. Cada vaso corre na parte posterior do brônquio, dividindo-se e subdividindo ao longo dos tubos brônquicos, vascularizando o tecido areolar dos pulmões, os linfonodos brônquicos e o esôfago.
As Artérias Esofágicas
As artérias esofágicas, quatro ou cinco em número, surgem da face anterior da aorta e passam obliquamente para baixo do esôfago, formando uma cadeia de anastomoses ao longo desse tubo, anastomosando com os ramos esofágicos das artérias tireoidianas inferiores acima, e com ramos ascendentes das artérias frênicas esquerda e com a artéria gástrica esquerda abaixo.
Os ramos mediastinais são numerosos pequenos vasos que vascularizam os linfonodos mediastinais e tecido areolar do mediastino posterior.
As Artérias Intercostais
As artérias intercostais existem, geralmente, em nove pares. Eles surgem da face posterior da aorta descendente, e são distribuídos para os nove espaços intercostais, sendo os dois primeiros espaços fornecidos pela maior artéria intercostal,  ramo do tronco costocervical da subclávia.
As intercostais da aorta à direita são mais longos do que a esquerda, em função da posição da aorta no lado esquerdo da coluna vertebral. Eles atravessam a face anterior dos corpos das vértebras por trás do esôfago, ducto torácico e veia ázigos, e são cobertos pelo pulmão direito e pleura.
As intercostais da aorta à esquerda correm para trás nos lados das vértebras e são cobertos pelo pulmão esquerdo e pleura. Os dois ramos superiores são atravessados ​​pela veia intercostal esquerda e os ramos inferiores pelas veias hemiazigos. O curso posterior das artérias intercostais é praticamente o mesmo em ambos os lados. Em frente às cabeças das costelas, o tronco simpático passa para baixo em frente a eles, e os nervos esplâncnicos também descem pela frente pelas artérias inferiores. Cada uma das artérias intercostais se divide em um ramo anterior e posterior.
As Artérias Subcostais
As artérias subcostais, assim chamadas porque se encontram abaixo das últimas costelas, constituem o menor par de ramos derivados da aorta torácica e estão em série com as artérias intercostais.
Cada uma delas passa ao longo do limite inferior da décima segunda costela, posteriormente ao rim e anteriormente ao músculo quadrado lombar, estando acompanhada pelo duodécimo nervo torácico. Em seguida, perfura a aponeurose posterior do múscumo transverso do abdome e passa para a frente entre este músculo e o músculo oblíquo interno.
Fazem anastomoses com as artérias epigástricas superiores, intercostais inferiores e lombares.
Cada artéria subcostal emite um ramo posteriorque tem uma distribuição semelhante ao ramo posterior de uma artéria intercostal.
As Artérias Frênicas Superiores
As artérias frênicas superiores são pequenas e surgem da parte inferior da aorta torácica ou aorta descendente.
Elas vascularizam a porção posterior da superfície superior do diafragma e fazem anastomose com as artérias musculofrênicas e pericardiacofrênicas.
A Aorta Abdominal
A aorta abdominal tem início no hiato aórtico do diafragma, no limite inferior do corpo da última vértebra torácica.
Em sua trajetória no abdome, desce anteriormente à coluna vertebral, terminando no nível da quarta vértebra lombar, discretamente à esquerda da linha média, dividindo-se nas duas artérias ilíacas comuns. Durante essa trajetória no abdome, a aorta diminui rapidamente em tamanho, em consequência dos muitos ramos calibrosos que dela se originam, ao contrário do que ocorre com a porção torácica da aorta.
A porção abdominal da aorta possui uma curva levemente ​​convexa para a frente, com o ápice dessa convexidade localizado no nível da terceira vértebra lombar.
Aorta Abdominal
A aorta abdominal está coberta, anteriormente, pelo omento menor e pelo estômago na altura do tronco celíaco. Abaixo deste ponto, está coberta pela veia esplênica, pâncreas, veia renal esquerda, terceira porção do duodeno, mesentério e o plexo nervoso aórtico.
Posteriormente, a aorta abdominal está separada das vértebras lombares pelo ligamento longitudinal anterior e pelas veias lombares esquerdas. No lado direito tem relação com a cisterna do quilo, ducto torácico e pilar diafragmático direito. Ainda do lado esquerdo, a aorta abdominal está separada da veia cava inferior, em sua porção proximal, pelo gânglio celíaco direito e pilar diafragmático direito. Já em sua porção distal, a veia cava inferior está em intimo contato com a face direita da aorta.
No lado esquerdo da aorta estão o pilar diafragmático esquerdo, o gânglio celíaco esquerdo, a porção ascendente do duodeno e algumas alças do intestino delgado.
Os Ramos da Aorta Abdominal
Os ramos da aorta abdominal podem ser divididos em três tipos: viscerais, parietais e terminais.
	Ramos Viscerais
	Ramos Parietais
	Tronco Celíaco
	Artérias Frênicas Inferiores
	Artéria Mesentérica Superior
	Artérias Lombares
	Artérias Suprarrenais Médias
	Artéria Sacral Média
	Artérias Renais
	
	Artérias Gonadais
	Ramos Terminais
	Artéria Mesentérica Inferior
	Artérias Ilíacas Comuns
Dos ramos viscerais, o tronco celíaco e as artérias mesentéricas superior e inferior são impares e emergem da face anterior da aorta, enquanto os suprarenais, renais e gonadais são pares e emergem das faces laterais da aorta. Dos ramos parietais, as artérias frênicas inferiores e lombares são pares, enquanto a artéria sacral média é impar. Os ramos terminais (artérias ilíacas) são pares.
As Artérias Frênicas Inferiores
As artérias frênicas inferiores são dois vasos pequenos, que vascularizam o diafragma, porém apresentam muita variedade em sua origem. Eles podem surgir separadamente da frente da aorta, imediatamente acima da tronco celíaco, ou por um tronco comum, que pode surgir da aorta ou da artéria celíaca.
O Tronco Celíaco
O tronco celíaco seus ramos suprem o trato gastrointestinal desde o terço distal do esôfago até a parte média do duodeno e todos os anexos derivados (fígado, árvore biliar, baço, pâncreas dorsal, omento maior e omento menor).
O tronco celíaco é um ramo curto e grosso da face anterior da aorta abdominal, com cerca de 1,25 cm de comprimento, que surge na face anterior da aorta, logo abaixo do hiato aórtico do diafragma.
Se divide em três grandes ramos: a artéria gástrica esquerda, a artéria hepática e a artéria esplênica.
Tronco Celíaco e Artéria Mesentérica Superior
A artéria gástrica esquerda
A artéria gástrica esquerda, o menor dos três ramos do tronco celíaco, passa para cima e para a esquerda, posterior à bursa omental, para o orifício cardíaco do estômago. Aqui distribui ramos para o esôfago, que anastomose com as artérias esofágicas da aorta.
Outros ramos vascularizam a cárdia do estômago, anastomosando com ramos da artéria esplênica. Em seguida, corre da esquerda para a direita, ao longo da curvatura menor do estômago até o piloro, entre as camadas do omento menor.
Ela fornece ramos para a superfície anterior e posterior do estômago fazendo anastomoses com a artéria gástrica direita e artérias gastroepiplóicas.
A artéria hepática
A artéria hepática no adulto é intermediária em tamanho entre a gástrica esquerda e o esplênica. No feto, é o maior dos três ramos do tronco celíaca.
Em sua origem a artéria hepática está direcionada para a frente e para a direita, para a margem superior da parte superior do duodeno, formando o limite inferior do forame epiploico (forame de Winslow). Em seguida, cruza a veia porta anteriormente e ascende entre as camadas do omento menor em direção ao hilo hepático. Neste ponto ela se divide em dois ramos, direito e esquerdo, que vascularizam os lóbulos correspondentes do fígado, acompanhando as ramificações da veia porta e dos ductos hepáticos.
Seus ramos são: artéria gástrica direita, artéria gastroduodenal, artéria hepática direita e artéria hepática esquerda
A artéria esplênica
A artéria esplênica é o maior ramo do tronco celíaco. É notável pela tortuosidade de seu curso. Ela passa horizontalmente para o lado esquerdo ao longo da borda superior do pâncreas e posterior ao estômago e a bursa omental.
Nesse trajeto a artéria esplênica é acompanhada pela veia esplênica que fica abaixo dela e cruza a parte superior do rim esquerdo. Ao chegar perto do baço, divide-se em ramos, alguns dos quais entram no hilo desse órgão entre as duas camadas do ligamento freno-lienal.
A artéria esplênica emite alguns ramos para o pâncreas enquanto corre próximo a ele.
Tronco Celíaco e Artéria Mesentérica Superior
A Artéria Mesentérica Superior
A artéria mesentérica superior é um vaso grande que vasculariza todo o intestino delgado, exceto a parte superior do duodeno. Também vasculariza o ceco e a parte ascendente do cólon e cerca de metade do cólon transverso.
Surge da face anterior da aorta, cerca de 1,25 cm abaixo do tronco celíaco, e é atravessada na sua origem pela veia esplênica e colo do pâncreas. Ela passa para baixo e para a frente, anterior ao processo uncinado do pâncreas e 3ª porção do duodeno. Depois desce entre as camadas do mesentério em direção à fossa ilíaca direita, onde, diminuindo consideravelmente em tamanho, anastomosa-se com um dos seus próprios ramos, o ileocólico.
No seu curso, cruza anteriormente a veia cava inferior, o ureter direito e o músculo psoas maior. Está intimamente acompanhada pela veia mesentérica superior, que fica a seu lado direito.
As Artérias Suprarrenais Médias
As artérias suprarrenais médias são dois vasos pequenos que surgem, um de cada lado da aorta, oposto à artéria mesentérica superior. Eles passam lateralmente e ligeiramente para cima, sobre os pilares diafragmáticos, para as glândulas suprarrenais, onde fazem anastomose com os ramos suprarrenais das artérias frênicas e renais.
As Artérias Renais
As artérias renais são dois grandes ramos, que surgem do lado da aorta, imediatamente abaixo da artéria mesentérica superior.
Sua origem forma um ângulo reto quase com a aorta e está localizada ao nível do pilar diafragmático.
A artéria renal direita é mais longa do que a esquerda, em função da posição da aorta; ela passa posteriormente à veia cava inferior, veia renal direita, cabeça do pâncreas e a 2ªporção do duodeno.
A artéria renal esquerda é um pouco maior que a direita; está situada atrás da veia renal esquerda, do corpo do pâncreas e da veia de esplênica, e é atravessada anteriormente pela veia mesentérica inferior.
Antes de entrar no hilo do renal, cada artéria se divide em quatro ou cinco ramos. Cada vaso dá alguns ramos suprarrenais inferiores pequenos para a glândula suprarrenal, para o ureter e também para os tecidos celulares e músculos circunjacentes.
Uma ou duas artérias renais acessórias são frequentemente encontradas,mais especialmente no lado esquerdo, essas artérias acessórias geralmente surgem da aorta e podem vir acima ou abaixo da artéria renal principal.
Arteria Renal e Artéria Gonadal
As Artérias Gonadais
As artérias gonadais vascularizam as gonadas sexuais. Recebem o nome de artérias espermáticas no homem e artérias ovarianas nas mulheres.
Elas são dois vasos delgados de comprimento considerável (mais longos no homem do que na mulher), e surgem da face lateral da aorta um pouco abaixo das artérias renais. Cada um passa obliquamente para baixo e lateral no retroperitoneo, apoiado no músculo psoas maior.
A artéria gonadal direita repousa sobre a face anterior da veia cava inferior e está situada posteriormente às artérias cólica e ileocólica e a parte terminal do íleo.
A artéria gonadal esquerda está situada atrás da artéria cólica esquerda e artérias sigmóideanas e o cólon sigmoide. Cada uma cruza obliquamente o ureter e a parte inferior da artéria ilíaca externa.
Nas mulheres elas terminam nessa altura onde chegam aos ovários. No homem, as artérias espermáticas seguem em direção ao anel inguinal, através do qual ele passa, e acompanha os outros constituintes do cordão espermático ao longo do canal inguinal até o escroto, onde torna-se tortuosa e divide-se em vários ramos.
Arteria Renal e Artéria Gonadal
As Artérias Lombares
As artérias lombares seguem a mesma distribuição das artérias intercostais. São geralmente quatro em cada lado e surgem da parte posterior da aorta, opostos aos corpos das quatro vértebras lombares superiores. Um quinto par, de tamanho pequeno, está ocasionalmente presente: eles surgem da artéria sacral média.
A Artéria Mesentérica Inferior
A artéria mesentérica inferior vasculariza a metade esquerda do colon transverso, a totalidade do colon descendente, o cólon sigmoide e a maior parte do reto.
É menor que a artéria mesentérica superior, e surge da aorta, cerca de 3 ou 4 cm acima da bifurcação da aorta em artérias ilíacas comuns, próximo ao limite inferior da parte inferior do duodeno. Ela passa para baixo e posteriormente ao peritoneo, repousando em seu início anteriormente a aorta e durante seu trajeto tem sentido lateral esquerdo da aorta. Ela cruza a artéria ilíaca comum esquerda e continua na pelve sob o nome da artéria retal superior, que desce entre as duas camadas do mesocolon sigmoide e termina na parte superior do reto.
Seus ramos são: artéria cólica esquerda, artéria sigmóidea e artéria retal superior.
A Artéria Sacral Média
A artéria sacral média é um pequeno vaso, que surge da porção posterior da extremidade dorsal  da aorta, um pouco acima da sua bifurcação. Desce na linha média, na frente da quarta e quinta vértebras lombares, do sacro e do cóccix, e termina na glândula coccígea. A partir dela, ramificações minúsculas passam para a superfície posterior do reto.
As Artérias Ilíacas
Artéria Ilíaca
A Artéria Ilíaca Comum
A aorta abdominal divide-se, no lado esquerdo do corpo da 4ª vértebra lombar, nas duas artérias ilíacas comuns. Cada uma tem cerca de 5 cm de comprimento. Elas divergem ao término da aorta, passam para baixo e lateralmente, e dividem-se, na altura 5ª vértebra lombar, em dois ramos, as artérias ilíacas externas e internas (hipogástrica).
A artéria ilíaca externa vasculariza o membro inferior e a artéria ilíaca interna vasculariza as vísceras e a parede (ossos e músculos)da pelve.
 A Artéria Ilíaca Comum Direita
 A artéria ilíaca comum direita é um pouco maior do que a esquerda e passa mais obliquamente pelo corpo da última vértebra lombar. Está situada posteriormente ao peritônio, ao intestino delgado, aos ramos dos nervos simpáticos e a na altura de sua divisão, o ureter a cruza. Atrás, está separada dos corpos da quarta e quinta vértebras lombares, pelas das duas veias ilíacas comuns e pelo início da veia cava inferior. Lateralmente, tem relação com a veia cava inferior e a veia ilíaca comum direita; e, abaixo, com músculo psoas maior direito.
 A Artéria Ilíaca Comum Esquerda
A artéria ilíaca comum esquerda tem em relação, está situada posteriormente ao peritônio, o intestino delgado, os ramos dos nervos simpáticos e a artéria retal superior; e é atravessada, na altura de sua bifurcação pelo, ureter. Ela repousa sobre os corpos da quarta e quinta vértebras lombares. A veia ilíaca comum esquerda está situada medial e posteriormente a artéria ilíaca comum esquerda.
Ramos: diminutos ramos vascularizam o músculo psoas maior, os uréteres e os tecidos areolares circunjacentes. Ocasionalmente elas dão origem às artérias iliolombares acessórias.
Artéria Ilíaca Interna
A Artéria Ilíaca Externa
A artéria ilíaca externa é maior do que a ilíaca interna e passa obliquamente para baixo e lateral ao longo da borda medial do músculo psoas maior, desde a bifurcação da artéria ilíaca comum até um ponto abaixo do ligamento inguinal, onde entra na coxa e torna-se a artéria femoral.
Ramos: Além de vários ramos pequenos para o músculo psoas maior e os linfonodos vizinhos, a artéria ilíaca externa emite dois ramos de tamanho considerável, a artéria epigástrica inferior e a artéria circunflexa.
A Artéria Ilíaca Interna
Também conhecida como artéria hipogástrica, vasculariza a paredes e as vísceras da pelve, o glúteo nádega, os órgãos genitais e o lado medial da coxa. É um vaso curto e grosso, menor do que o ilíaco externo, e cerca de 4 cm em comprimento.
Surge na bifurcação da artéria ilíaca comum, oposto à articulação lombossacra, e, passando para a margem superior do forame isquiático maior, divide-se em dois grandes troncos, um anterior e um posterior.
Tem relação anteriormente com o ureter; posteriormente, com a veia ilíaca interna, o tronco lombossacral e o músculo piriforme. Lateralmente, perto de sua origem, tem relação com a veia ilíaca externa, que fica entre ela e o músculo psoas maior. Distalmente, tem contato com o nervo obturador.
Os ramos da artéria hipogástrica são:
Do Tronco Anterior: artéria vesical superior, média e inferior; artéria retal média, artéria obturatória, artéria pudenda interna, artéria glútea inferior e na mulher artéria uterina e vaginal
Do Tronco Posterior: artéria ileolombar, artéria sacral lateral e artéria glútea superior

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